Para que o leitor possa compreender a origem do conceito sobre encarnação e
reencarnação, será necessário voltar ao tempo em que o germe espiritual veio pela primeira vez do paraíso para a terra de matéria grosseira. Os escritores Abdruschin e Roselis Von Sass em seus livros intitulados a “Mensagem do Graal Na luz da verdade” e os “Os primeiros seres humanos”, descreveram como ocorrera na terra às primeiras encarnações do germe espiritual, encarnações essas que deram origem as sete principais raças humanas na terra. Os relatos que aqui serão descritos datam ainda do inicio da fase inicial de desenvolvimento do germe espiritual humano na terra, quando ele ainda encontrava-se na fase infantil de seu processo de desenvolvimento, portanto ainda espiritualmente imaturo. De acordo com a escritora Roselis Von Sass em seu Livro “Os primeiros seres humanos”, inicialmente estava previsto para o projeto de desenvolvimento do germe espiritual humano, um período de três milhões de anos, período esse ainda dividido em cinco ciclos, os quais eram divididos em ciclos de seiscentos mil anos cada um. Esse era inicialmente o tempo destinado como tempo de aprendizado e desenvolvimento completo dos germes espirituais provenientes do Paraíso, para que durante esse período de tempo, os espíritos humanos pudessem atingir seu mais alto nível de desenvolvimento espiritual e retornar ao Paraíso pleno e espiritualizado. Segundo Roselis Von Sass, o nascimento de um corpo celeste realiza-se na hora determinada para isso. Nem mais cedo nem mais tarde, assim como no que diz respeito a todas as alterações e aos fenômenos ligados ao respetivo corpo celeste. Como o corpo celeste da terra em virtude de se encontrar numa parte da criação onde o ritmo de desenvolvimento é mais lento (o corpo celeste da terra encontra-se em uma das sete partes materiais, na parte material de Èfeso) do que em outras partes da criação, fora determinado para esse corpo celeste da terra um prazo para que o germe espiritual pudesse completar o seu ciclo de desenvolvimento e retornar ao paraíso autoconsciente e esse prazo fora definido em aproximadamente três milhões de anos para que no final desse período o espirito humano que viera do paraíso para desenvolver-se nas matérias da Criação-Posterior, “vide livro a Mensagem do Graal” pudesse estar plenamente maduro ou autoconsciente para a colheita. Os três milhões de anos foram ainda divididos em cinco períodos de desenvolvimento, cada período foi dividido em aproximadamente seiscentos mil anos cada um. Segundo Roselis Von Sass, há mais ou menos três milhões de anos a Terra parecia um paraíso de beleza tropical, com clima quente e uniforme, e reinava naquele tempo por toda a parte, favorecendo o crescimento de todas as espécies de maneira inimaginável. A multiplicidade da riqueza animal e vegetal era quase indescritível. Segundo ela, bem ao norte, onde hoje se encontram as regiões cobertas de gelo, cresciam palmeiras, louros, baobás, coníferas, carvalhos, álamos, etc. E lá onde hoje, no Polo Sul, se estendem lençóis de gelo, vicejavam samambaias gigantes e floresciam magnólias e jasmins. Também os polos não se encontravam naquele tempo nos mesmos pontos onde hoje se encontram, pois, tudo no Universo é móvel. Movimento eterno, eterna mutação e transformação são a lei básica da vida! Continuamente trabalham forças gigantescas, promovendo o desenvolvimento de tudo o que foi criado, de acordo com o ritmo vibrante e uniforme delas. Trecho extraído do livro “os Primeiros seres humanos” de Roselis Von Sass
Antes de falarmos sobre a espécie animal que fornecera o receptáculo terreno
para as primeiras encarnações do germe espiritual humano, Roselis Von Sass descreveu como são esses germes espirituais e suas diferentes características raciais na origem, ou seja, no Paraíso, dessa forma foi possível também compreender as diferentes características raciais que existiram na terra no inicio do desenvolvimento humano, hoje essas características não são mais perceptíveis nos corpo físicos dos seres humanos, em virtude das misturas raciais que ocorreram nesse longo período de desenvolvimento que já beiram aos três milhões de anos. Segundo Roselis Von Sass: “Os germes espirituais apresentam diferentes características raciais, visto descenderem de várias raças que vivem nos luminosos reinos espirituais. As diferenças de espécie manifestam-se ao começar o processo de desenvolvimento nos mundos de matéria fina ”região de matéria Etérea, não visível aos olhos terrenos, essa região não pertence à terra”. Também nesses reinos não existem mistura de raças. Cada raça vivia e desenvolvia-se em seu respectivo mundo”. “Em virtude da separação condicionada pelas leis, podia cada raça individualmente levar sua própria espécie á máxima florescência... Livre de outras influencias...”. Extraído do livro “Os primeiros seres humanos” de Roselis Von Sass
Agora falaremos especificamente dos animais que se desenvolveram na
terra ainda antes do inicio da primeira encarnação do germe espiritual nessa parte da matéria. Antes da vinda do germe espiritual ao seu campo de desenvolvimento na terra de matéria grosseira, fora necessário o desenvolvimento de uma espécie animal única, espécie de animal essa, que fora necessária para servir como receptáculo terreno (corpo físico) ao futuro germe espiritual, o qual viria para a encarnação na terra quando chegasse à época para isso, isso só ocorreria depois que essa espécie animal atingisse seu mais alto nível de desenvolvimento na terra. Essa primeira espécie de animais que se desenvolvera na terra com essa única finalidade, foram denominados erroneamente nos escritos históricos dos historiadores e de muitos arqueólogos, de “homens primitivos” por se tratar dos primeiros animais que caminhavam de forma ereta pela terra, porém, chamar esses animais de “antepassados dos seres humanos”, não condiz com a verdade, porque, o espirito humano proveniente do germe espiritual do Paraíso, só desceu para sua “primeira encarnação” na matéria grosseira da terra, muitos milênios depois que essa espécie de animal já havia atingido seu mais alto nível de desenvolvimento. De acordo com o saber trazido pela escritora Roselis Von Sass, nos livros “o Nascimento da terra” e “os primeiros seres humanos”, essa espécie animal era especifica e só permaneceu o tempo necessário ao seu autodesenvolvimento na terra, quando houve a necessidade de preparar o receptáculo terreno para o germe espiritual humano, depois que os primeiros espíritos humanos “encarnaram” na terra, essa espécie de animal fora gradativamente se extinguindo e por fim desaparecera completamente da terra. De acordo com Roselis Von Sass, os nomes pelos quais essa primeira espécie de animais eram chamados e que serviram como receptáculos terrenos aos primeiros espíritos humanos na terra eram, “Babais” esse nome significa, “ser humano com coração de animal”. Essa espécie animal já possuía em seus reinos de origem, “o Enteal” ou “a forma Enteal”, que tinha características bem próximas com a forma humana, a diferença está apenas em relação ao núcleo dessa espécie de animal, pois, o seu núcleo antes da encarnação do ser humano, era incandescido apenas pelo Enteal. “Enteal é uma outra espécie de irradiação que difere da irradiação espiritual” Foi somente quando os primeiros “germes espirituais” encarnaram nos primeiros “receptáculos animais” dessa espécie Enteal, é que esse processo foi gradativamente sendo alterado no receptáculo terreno desses primeiros espíritos humanos que foram “encarnados” nessa espécie animal, portanto, o receptáculo terreno dessa espécie animal, só gradativamente fora sendo modificada para a forma hoje conhecida como “corpo humano de matéria”, hoje necessário nas “encarnações do espirito na terra” de matéria grosseira. Roselis Von Sass em seu livro intitulado “os primeiros seres humanos”, pode descrever como foi o início desse processo, quando os primeiros germes espirituais provenientes do Paraíso, desceram para a matéria mais fina ”região de matéria etérea, não visível aos olhos terrenos” e ali desenvolveram os seus receptáculos materiais para tomada de consciência para só depois encarnarem-se como filhos desses animais humanos. O inicio desse período ficou conhecido como; o período de nascimento do espirito humano na terra. De acordo com Roselis Von Sass; Quando os “babais” tinham alcançado seu mais alto grau de amadurecimento, encarnaram-se neles as “almas humanas de beleza perfeita” e que continham a “fagulha espiritual”. Enquanto os “babais” se desenvolviam em direção “à máxima perfeição na matéria grosseira”, as almas escolhidas que viviam na matéria fina eram preparadas para a “encarnação” terrena. É perfeitamente compreensível a cada leitor, sem maiores dificuldades, que os seres humanos, “as imagens de Deus”, não poderiam ter se encarnado em disformes e peludos macacos. Uma ligação com esses animais teria sido de todo impossível. O macaco, como qualquer animal, é perfeito em sua espécie. Contudo, a diferença entre esses animais e as belas e imaculadas almas humanas não poderia ter sido transposta. A coroa da Criação! O ser humano apenas podia encarnar-se num corpo já possuidor da forma humana e assim digno de cumprir sua missão na Criação. Os babais pertencem a uma espécie da Criação que, tal como outras espécies existentes, pode ser classificada como entre animal e ser humano. Eles cumprem sua missão em todas as estrelas de seres humanos nas sete partes do Universo. Sempre foram e são essas criaturas, as que possibilitam a encarnação de seres espirituais na matéria grosseira. Em lugar de almas animais encarnaram-se nos babais, a partir de um determinado momento, almas humanas com seus espíritos. Disso se depreende claramente que o ser humano não descende do animal. O ser humano é espírito proveniente do reino espiritual! Os corpos animais eram somente recipientes que o espírito precisava para poder atuar na matéria grosseira. Os recipientes eram necessários e ainda hoje são! Nisso pouca coisa se alterou. Basta pensar no ato procriador! Também hoje ele não difere em nada dos animais!… Trecho extraído do livro “os Primeiros seres humanos” de Roselis Von Sass
De acordo com Roselis Von Sass, essa espécie de animais, já tinham
naquela época longínqua uma certa capacidade de se organizarem em determinadas regiões da terra, passando sua existência em regiões adequadas as suas condições de vida, regiões essas que ficaram conhecidas como “Berços dos seres humanos”, trazem essa denominação porque foram esses os lugares onde nasceram os primeiros seres humanos proveniente do germe espiritual do Paraíso quando desceram para suas primeiras encarnações na terra. Segue abaixo um trecho de Roselis Von Sass, sobre os Babais: “Os babais não viviam espalhados indiscriminadamente na Terra. Eles passavam sua existência em regiões adequadas às suas condições de vida. Essas regiões eram denominadas “berços da humanidade”, já que foram os lugares de nascimento dos primeiros seres humanos na Terra”. Havia ao todo sete diferentes berços da humanidade, destinados a sete diferentes raças. As regiões eram de uma beleza paradisíaca, e tudo que os babais e posteriormente os seres humanos necessitavam para o seu sustento existia em abundância. Água cristalina, frutas, nozes, folhas nutritivas e bagos. Os riachos estavam cheios de peixes, e caça havia em quantidade inimaginável. Até mesmo as árvores de mel e as de leite não faltavam em parte alguma… Era visível que os enteais haviam cuidado com grande amor e zelo daquelas regiões, pois os seres humanos, os elevados seres do espírito, deveriam sentir-se bem em sua pátria terrena… Os mitos e lendas nos quais se descreve uma terra de onde fluíam leite e mel correspondem à verdade no que se refere aos “sete berços dos seres humanos”. Não havia apenas um país assim, mas vários!… De acordo com Roselis Von Sass; As regiões paradisíacas, onde os seres humanos vivenciaram seu nascimento primitivo, tinham os seguintes nomes: Marae, Thule, Arzawa, Yoni, Avari, Tholo e Ophir. Hoje apenas se pode indicar as suas posições aproximadamente, pois essas regiões que brilhavam na mais maravilhosa beleza da natureza já há muito tempo não existem mais. Em parte se acham sob as águas, ou estão cobertas por gigantescas camadas de gelo; algumas se encontram soterradas sob a areia de desertos. Também erupções vulcânicas contribuíram para sua destruição. Essas transformações processaram-se no decorrer do tempo. Contudo, nunca aconteceu que seres humanos ou animais tivessem sofrido com isso. Os enteais cuidavam para que todos abandonassem a tempo os lugares em perigo, domiciliando-se em regiões seguras… Trecho extraído do livro “os Primeiros seres humanos”
Abdruschin, autor do livro a Mensagem do Graal na Luz da Verdade,
descreveu como foi no inicio a descida do germe espiritual para as regiões da matéria quando esse germe espiritual estava preparado, ou seja, “desenvolvido na forma humana” para sua primeira encarnação na terra, disse Abdruschin em sua mensagem do Graal: Depois de atingido o ponto culminante no mundo de matéria grosseira com o animal mais perfeito, “os babais” tinha de processar-se uma alteração em prol do desenvolvimento contínuo, se nenhuma estagnação devesse ocorrer, a qual, com seus perigos, poderia tornar-se um retrocesso. E essa alteração fora prevista e sobreveio: Saído como centelha espiritual, peregrinando através do mundo de matéria fina, renovando e soerguendo tudo, encontrava-se em seu limite, “Limite entre a matéria fina e a matéria grosseira” no momento em que o receptáculo de matéria grosseira terrenal atingira o ponto culminante de seu desenvolvimento, “os Babais” o ser humano de matéria fina e espiritual, “o germe espiritual que já havia desenvolvido a forma humana” igualmente aparelhado a se ligar “ Encarnar” com a matéria grosseira para beneficiá-la e soerguê-la. Assim, enquanto o receptáculo “os babais” amadurecido na matéria grosseira, havia sido criado, a alma tinha se desenvolvido de tal forma na matéria fina, “o germe espiritual” que possuía a força necessária para conservar sua autonomia, ao ingressar no receptáculo grosso-material. A ligação “encarnação” dessas duas partes significou, então, uma união mais íntima do mundo de matéria grosseira com o mundo de matéria fina, até em cima no espiritual. Somente este processo constituiu o nascimento do ser humano! Chegara, pois, o grande período no desenvolvimento da Criação: de um lado, no mundo de matéria grosseira, estava o animal desenvolvido ao máximo, “os babais” que devia fornecer o corpo de matéria grosseira como receptáculo para o futuro ser humano, de outro lado, no mundo de matéria fina, estava a alma humana desenvolvida, “o germe espiritual em seu estágio inicial” que aguardava a ligação “encarnação” com o receptáculo de matéria grosseira, a fim de assim dar a tudo quanto é matéria grosseira um impulso mais amplo para a espiritualização. Quando se realizou um ato gerador “fecundação” entre o mais nobre par desses animais altamente desenvolvidos, “Feminino e masculino” não surgiu no momento da encarnação, “não encarnou” como até então, uma alma animal, *(Dissertação A diferença na origem entre o ser humano e o animal) encarnando-se, contudo, em seu lugar, a alma humana “O primeiro germe espiritual” já preparada para isso e que trazia em si a imortal centelha espiritual. As almas humanas de matéria fina com aptidões desenvolvidas de modo predominantemente positivo “masculino” encarnaram-se de acordo com a igual espécie em corpos animais masculinos, “homens” aquelas com aptidões predominantemente negativas, “feminino” mais delicadas, em corpos femininos “mulheres” mais próximos à sua espécie. * Leia mais sobre isso na Dissertação – Sexo – Mensagem do Graal - Abdruschin Esse processo não oferece o menor ponto de apoio para a afirmação que o ser humano, cuja verdadeira origem está no espiritual, descende do animal “ser humano primitivo ou dos Babais”, que apenas pôde fornecer o receptáculo grosso-material de transição. Também hoje aos mais obstinados materialistas não viria à mente considerar-se diretamente aparentado com um animal e, entretanto, hoje como outrora, há um estreito parentesco corporal, portanto, existe uma igual espécie grosso-material, ao passo que o ser humano realmente “vivo”, isto é, o “eu” propriamente espiritual do ser humano, não possui nenhuma igual espécie ou derivação do animal. Após o nascimento do primeiro ser humano terreno, encontrava-se este então sozinho na realidade, sem pais, visto que, apesar do elevado desenvolvimento dos mesmos, não podia reconhecer os animais “os Babais” como seus pais e nem ser capaz de ter com eles uma vida em comum. Leia sobre isso na dissertação: “A criação do ser humano” - Mensagem do Graal – Abdruschin. O desenvolvimento seguiu então seu curso nessa espécie de criações suspensa nas modificações das irradiações de acordo com a lei, subindo de degrau em degrau, até que por fim o animal de desenvolvimento máximo, “os Babais” num estado de maturidade bem determinado, adquiriu uma tal irradiação do sangue, que propiciou ao gérmen espiritual humano a possibilidade, atraindo-o pela espécie da irradiação do sangue de então até o obrigou, de se encarnar e, despertando pouco a pouco no corpo animal, “os Babais” pôde transformá-lo, a fim de moldar também exteriormente o ser humano de hoje, com os degraus crescentes da autoconscientização. Hoje quero dar somente uma indicação em traços largos a respeito da origem, a fim de formar uma imagem, que vos mostre, como tudo tem de ser propriedade de Deus, porque se originou de Sua irradiação e não poderia existir sem ela. O ser humano, contudo, não tem nenhuma participação na Terra, mas sim somente lhe é permitido habitá-la. Já estava construída, quando ele pôde despertar nela para o desenvolvimento de uma existência consciente. Se tivésseis ouvido diligentemente as leis de Deus na Criação, e humilde receber de todas as dádivas, e então, tivésseis vos adaptado a elas, o que equivale a agir de acordo, então já hoje viveríeis na Terra como no Paraíso, sem preocupações, sem brigas, nem conheceríeis inveja e ódio, avidez e cobiça de poder, em suma, seríeis seres humanos! Seres humanos felizes, que vibrando em harmonia na irradiação da Luz seguem construindo no reino, que pertence a Deus. Leia sobre isso na dissertação “O ser humano e a terra” – Abdruschin.
Esse foi um resumo da trajetória sobre o inicio do desenvolvimento do ser
humano na terra, quando iniciaram-se as primeiras encarnações dos seres humanos nas espécies animais desenvolvidas ““os Babais” especificamente pra isso. Agora depois dessa visão geral de como ocorrera às primeiras encarnações, vamos entrar uma pouco mais nos conceitos sobre o tema propriamente dito, sobre o significado da palavra “encarnação e reencarnação”. A palavra “encarnação” significa a mesma coisa que “ligar”, ou seja, ligar a alma ou o espirito a um corpo de matéria da terra, que teve inicio nos corpos animais “os Babais” quando isso ocorrera pela primeira vez no inicio do desenvolvimento humano. Já a palavra “reencarnação” significa a mesma coisa que “religar” a alma ou o espirito a um corpo de matéria da terra, depois da ocorrência da primeira encarnação, assim como em encarnações posteriores, conforme fora descrito no processo inicial acima. Em relação ao processo inicial, nada se alterou, pois o processo de fecundação através da relação sexual que ocorrera através dos primeiros pares de animais “os Babais”, em nada se alterou em relação àquela época distante, apenas os seres humanos se modificaram em relação a finalidades especificas, porém em relação ao que refere-se aos corpos físicos e a prociação, o processo é o mesmo. Para completar ainda mais o quadro acima, vamos expor aqui o que Abdruschin falou sobre esse processo das reencarnações ou religações com a matéria grosseira da terra. Abdruschin em sua Mensagem do Graal, falou que a vinda ou o retorno do ser humano a terra compõe-se de geração, encarnação e nascimento. Sendo a geração o processo natural que ocorre na matéria grosseira da terra a partir da fecundação, a encarnação só vem a ocorrer quando o espirito é ligado ao corpo infantil no útero da mãe, isso se processa a partir do 3º para o 4º mês de gestação, somente a partir da religação ou reencarnação do espirito ao corpo infantil, é que a criança apresenta os primeiros movimentos no útero da mãe, somente depois que se processam esses movimentos é que podemos considerar que o espirito já está reencarnado, ou seja, somente a partir dessa fase é que podemos considerar que o espirito foi religado ou reencarnado ao corpo infantil da criança, iniciando a partir dessa fase, a conformação do corpo físico até o nascimento, durante os nove meses de gestação. De acordo com Abdruschin em sua Mensagem do graal, cada novo nascimento terreno constitui sempre apenas o início de uma nova fase da existência inteira de um ser humano na terra, mas não o começo de tudo, ou seja, o começo de toda sua existência, portanto o espirito humano não vem uma única vez a terra, conforme interpretam os leitores da Bíblia “vide Mensagem do Graal”, N aluz da verdade.
Encarnar significa, portanto, ligar o espirito humano a um corpo
físico de matéria na terra, isso se processa toda vez que ocorre uma fecundação por meio do ato sexual entre o masculino e o feminino, ou seja, entre o homem e a mulher, a única diferente é que a “fecundação” refere-se ao processo inicial do desenvolvimento da forma de um corpo físico no útero da mãe, e “a encarnação”, porém, é o religar da alma ou do espirito no corpo fecundado, para que esse corpo físico possa se desenvolver no útero da mãe, isso se processa através de um cordão umbilical mais fino, “conhecido como cordão de prata”, cordão umbilical esse que também se formará ao mesmo tempo como cópia terrena no útero da mãe durante a gravidez, mas esse processo de desenvolvimento da forma física, só ocorrerá após a encarnação, e essa encarnação só poderá ocorrer depois da fecundação e essa só se processa no meio de uma gestação, ou de uma gravidez do 3º para o quarto mês de gestação, como é hoje conhecida, os sinais visíveis de que ocorrera a encarnação são precedidos já nos primeiros movimentos da criança no útero da mãe, após esse prazo de 3 a 4 meses. Portanto para completar o quadro que fora descrito por Abdruschin acima, é preciso entender que para o espirito humano completar todas as fases necessárias ao seu desenvolvimento na terra, ele terá que sempre reencarnar várias vezes nessa mesma terra, “o que poderá mudar nessas reencarnações é apenas a região ou o povo em que o ser humano nascerá”, não só para completar o ciclo de desenvolvimento, mas principalmente para corrigir carmas e pendores referente a encarnações anteriores. Mas, porque é necessário ao espirito humano, sempre ter que reencarnar ou religar-se novamente a terra de matéria grosseira? A principal necessidade é porque o espirito humano mesmo depois de ter desenvolvido a forma espiritual hoje conhecida “isso ocorrera no inicio de seu desenvolvimento em uma parte da matéria mais fina ou em uma das partes do sistema universal, Èfeso”, necessitava ainda desenvolver todas as suas capacitações ou suas virtudes, as quais já são inerentes ao seu eu interior, o espirito, devendo ele, portanto, despertá-las através do próprio vivenciar lento e progressivo na própria terra, para aplicação dessas virtudes através de suas atividades terrenas no meio em que ele vive, somente na aplicação correta dessas virtudes no meio em que ele vive, é possível a um espirito humano se tornar completo, autoconsciente, ou seja, tornar-se um espirito de consciência completa ou com o mesmo nível de maturidade espiritual dos espíritos humanos que se desenvolveram no paraíso, ou que se encontram no Paraíso, sua origem. O paraíso aqui é uma das partes ou do último plano da criação espiritual de Deus, “vide Mensagem do Graal”, na luz da verdade. Para que o espirito humano possa cumprir com essa finalidade, ele terá que retornar sempre que necessário a sua escola de desenvolvimento, que é (a terra de matéria grosseira na parte descrita acima como, Èfeso), pois, a terra é e sempre foi o campo de desenvolvimento dos espíritos humanos desde que eles vieram do Paraíso para terra como germe espiritual e para que ele possa cumprir com a finalidade pela qual se encontra nessa parte da criação, ele têm de desenvolver todas as suas capacitações, “as virtudes do espirito”. Somente depois de cumprir com o seu dever desenvolvendo essas capacitações para tornar-se um espirito autoconsciente é que ele poderá retornar á sua pátria espiritual, o paraíso. Toda essa visão da descida do germe espiritual pelas partes da matéria até o inicio de seu desenvolvimento na terra, também fora descrito de forma figurada nas parábolas de Cristo, tanto na parábola da semente de mostarda como na parábola do filho pródigo. A previsão era que o espirito humano atingisse esse nível de desenvolvimento para autoconsciência em no máximo “dez encarnações”, “vide livro os primeiros seres humanos”, porém ele não conseguiu cumprir com essa meta e ainda ampliou em muito esse prazo, em virtude do pecado original e dos efeitos colaterais que esse pecado trouxe como consequência para o seu desenvolvimento na terra, em virtude disso esse prazo foi ainda mais ampliado e deverá encerrar-se agora com o final do ciclo do juízo. Eis porque são necessárias tantas reencarnações, ou seja, eis porque é necessário ao espirito humano religar-se sempre de novo a um corpo de matéria grosseira na terra, cujo objetivo é a correção dos repetidos erros cometidos em encarnações anteriores, e essa correção só poderá se efetivar se cada espirito humano individualmente aplicar na vida ou no vivenciar, as virtudes do espirito. Com o inicio do domínio do raciocínio, incutido por Lúcifer na Criação- Posterior, através do pecado original e hereditário, pecado esse que iniciou com o principio da tentação de Lúcifer quando ocorrera à queda de Lúcifer e Amfortas, “vide mensagem do graal na luz da verdade”, esses processos de reencarnações, aumentaram em muito, pois, eram previstas para cada espirito humano no inicio, conforme descrito acima, “somente dez encarnações”, para que cada espirito humano pudesse completar o seu ciclo máximo de desenvolvimento espiritual. “Vide Livro da Autora Roselis Von Sass, o Nascimento da terra e os Primeiros seres humanos”, porém não ocorrera conforme estava previsto, pois, em virtude do pecado e o falhar do espirito humano nas matérias, essas reencarnações foram em muito ampliadas. Para simplificar o conceito, o nascimento terreno significa “reencarnar” a morte terrena significa “desencarnar”. Em cima do conceito da palavra “reencarnação”, as religiões (Igrejas) criaram um mito completamente fora da realidade do conceito da palavra, isso culminou com um erro que perdura até hoje. Disse Abdruschin em sua palavra da mensagem do Graal: “As reencarnações não se processam tomando em consideração qualquer associação religiosa, mas sim exclusivamente pela maturidade do espírito, como também de acordo com as qualidades a ele inerentes, “aqui ele refere-se às virtudes espirituais” que ele portanto adquiriu ou conserva. O grau de madureza, como também a espécie das qualidades, desencadeiam os efeitos da força de atração da igual espécie nos acontecimentos mundiais, portanto, também nas reencarnações, não, porém, qualquer conceito ou confissão religiosa.”
Outro erro é acreditar que reencarnação é incorporação ou espíritos
incorporados, ou seja, espíritos que tomam posse de um corpo de outra pessoa na terra, não, reencarnar não refere-se a esse fenômeno, apesar desse tipo de fenômeno existir também na terra, fenômeno esse que foi reconhecido em seus efeitos pela Psiquiatria como “possessão” e esclarecido por Abdruschin na Mensagem do Graal, na dissertação “Possesso”. Portanto, reencarnar não é um estado de possessão, nem de algo com a mesma semelhança em seus efeitos, mas é algo completamente diferente disso, o qual significa apenas religar o espirito humano que desencarnou pela morte terrena, e que se encontrava em outra parte da matéria mais fina, a um novo corpo de matéria, a qual ocorre conforme já esclarecido acima, nesse caso, sempre em uma nova geração. Para finalizar devemos, portanto entender que reencarnar significa apenas religar a alma ou o espirito a um novo corpo de matéria grosseira da terra, através do processo descrito acima, sendo este sucessivamente composto de geração, encarnação e nascimento, sobre outros fenômenos os quais são interpretados erroneamente pela maioria dos seres humanos da terra, podem ser conhecidos através do saber contido no livro “A Mensagem do Graal de Abdruschin”. Para exemplificar o conceito sobre reencarnação descrito acima, segue abaixo um trecho de uma dissertação de Abdruschin sobre os Judeus e os Cristãos: Disse Abdruschin: “Muitas vezes um cristão, na sua próxima vida terrena, torna-se um judeu, para voltar mais tarde como cristão e vice-versa; naturalmente também pode ocorrer a mesma coisa com adeptos de outras religiões. Também o sexo é coisa secundária. Pode mudar ou ficar o mesmo, de acordo com o desenvolvimento da espécie das qualidades ou dos “pendores”. Além de toda a grandeza que repousa nisso, essa circunstância prova que um determinado conceito religioso nada tem a ver com o verdadeiro valor ou desvalor de um espírito humano. Outros sim, prova que um ódio religioso ou nacional é algo terrenamente mesquinho, inferior, até mesmo ridículo, porque absurdo, que também as noções religiosas nunca se tornam verdadeiramente vivas dentro do ser humano terreno, pois do contrário sua influência teria de ser mais forte, alcançar mais fundo, permanecendo mais eficaz! Não podem ser consideradas como exemplo as poucas exceções representadas pelos que realmente são vivos em seus conceitos, permanecendo, por isso, também mais eficazmente sujeitos a eles, de tal maneira que têm influência também nas reencarnações. Por isso, certamente será facilmente compreensível a cada leitor, quando digo que a “Palavra viva de Deus” nunca poderá surgir de uma determinada religião estabelecida, jamais trazendo em si uma religião nem o desejando! As palavras de Cristo referentes a uma “igreja” não foram assimiladas no amplo sentido puramente espiritual, mas sim, infelizmente, muito materializadas, com isso restringidas e o sentido mutilado. Por fim o ser humano morre; seu corpo terreno se decompõe. Sua alma, porém, continua vivendo, e nela estão assinaladas nitidamente todas as marcas de suas ações e intuições. Se a alma, então, depois de anos, puder encarnar-se novamente, o corpo terreno se formará exatamente de acordo com o estado dela. Assim, o recém-nascido traz consigo germes que mais cedo ou mais tarde terão de manifestar-se. E essa alma encarnada num corpo de criança nascerá exatamente naquele ambiente que oferece a ela a oportunidade de resgatar todo o fardo de pecados. É essa uma graça a que o ser humano até agora não deu nenhuma atenção, embora ela o beneficie e apoie, abrindo- lhe os caminhos para a Luz. Abdruschin - Judeus e os Cristãos.
Para finalizar, existe ainda uma infinidade de exemplos aos quais
poderíamos expor aqui para esclarecer como se processam as reencarnações desde aquele longínquo tempo, quando se iniciavam na terra as primeiras encarnações nos corpos autodesenvolvidos dos animais, “os babais”. Para aqueles que têm interesse em conhecer mais sobre os fios que se entrelaçam e que fornecem a chave e dão motivos para novas e constantes reencarnações, podemos indicar para ampliação do saber, sobre como se processam as reencarnações, aquelas reencarnações ocorridas na terra em tempos remotos sobre alguns personagens conhecidos da história da humanidade e que ainda hoje na contemporaneidade retornaram para resgatar fios ainda entrelaçados de vidas anteriores, o Livro “Fios do destino determinam a vida Humana” da escritora Roselis Von Sass, apresenta muitos quadros sobre a trajetória de vida de muitos desses personagens importantes, os quais foram escritos em forma de conto da vida real, os quais fizeram parte do passado histórico da humanidade. Autor desconhecido