A origem de Lúcifer condiciona que só pode aproximar-se dele e enfrentá-lo pessoalmente, quem tiver origem idêntica ou mais alta, pois somente este é capaz de chegar até ele. Terá de ser, portanto, um emissário de Deus, munido da sacrossanta seriedade de sua missão e confiante na origem de todas as forças, no próprio Deus-Pai.
Essa missão está entregue ao anunciado Filho do Homem.
Espiritualista - Apenas para fins de leitura - Proibida reprodução sem autorização do autor.
A origem de Lúcifer condiciona que só pode aproximar-se dele e enfrentá-lo pessoalmente, quem tiver origem idêntica ou mais alta, pois somente este é capaz de chegar até ele. Terá de ser, portanto, um emissário de Deus, munido da sacrossanta seriedade de sua missão e confiante na origem de todas as forças, no próprio Deus-Pai.
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A origem de Lúcifer condiciona que só pode aproximar-se dele e enfrentá-lo pessoalmente, quem tiver origem idêntica ou mais alta, pois somente este é capaz de chegar até ele. Terá de ser, portanto, um emissário de Deus, munido da sacrossanta seriedade de sua missão e confiante na origem de todas as forças, no próprio Deus-Pai.
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Os trechos abaixo foram extraídos da Mensagem do graal na Luz da verdade,
dissertação: “o mistério Lúcifer”. Disse Abdruschin: Da verdadeira natureza de Lúcifer nada se compreende, não obstante o espírito humano ser atingido por ele e, por isso, muitas vezes lançado no meio de um conflito enorme, que pode ser denominado de luta. Impossível é que um espírito humano possa travar uma luta com o próprio Lúcifer, pela simples razão de não poder chegar até ele, devido à diferente constituição. O espírito humano só pode entrar em contato com os que sucumbiram ao princípio errado, que no fundo tenham a mesma espécie. A origem de Lúcifer condiciona que só pode aproximar-se dele e enfrentá-lo pessoalmente, quem tiver origem idêntica ou mais alta, pois somente este é capaz de chegar até ele. Terá de ser, portanto, um emissário de Deus, munido da sacrossanta seriedade de sua missão e confiante na origem de todas as forças, no próprio Deus-Pai. Essa missão está entregue ao anunciado Filho do Homem. A luta é pessoal, frente a frente, e não apenas simbólica de modo geral, conforme muitos pesquisadores pretendem depreender de profecias. É a realização da promessa de Parsival. Lúcifer aplicou mal a “lança sagrada”, o poder, tendo aberto com seu princípio um dolorido ferimento no espírito-Enteal-Criado, e com isso na humanidade. Mas nessa luta ela lhe será tomada. Depois, já na “mão certa”, isto é, na realização do legítimo princípio do Graal, no puro e severo amor, ela curará a ferida que abriu antes pela mão imprópria, isto é, pela aplicação errada. Por causa do princípio de Lúcifer, isto é, por causa da utilização errada do poder divino, equivalente à “lança sagrada” na mão imprópria, foi feito um ferimento no espírito-Enteal-criado, que não pode sarar! Com esse pensamento, isso é reproduzido figuradamente na lenda de modo acertado, pois esse fenômeno se assemelha realmente a uma ferida aberta que não se fecha. Considere-se que os espíritos humanos, como sementes espirituais inconscientes ou centelhas, fluem ou saltam da extremidade mais baixa do espírito-enteal-Criado para a Criação de matéria, na esperança de que essas partículas efluentes, após seu percurso através da matéria, voltem despertadas e desenvolvidas na consciência pessoal para o espírito-enteal- criado novamente, na conclusão do ciclo. Semelhante à circulação do sangue no corpo de matéria grosseira! Contudo, o princípio de Lúcifer desvia uma grande parte dessa corrente circulatória espiritual. Por esse motivo o necessário ciclo não pode ser fechado e efetiva-se como derrame constante e enfraquecedor duma ferida aberta. Passa, porém, a “lança sagrada”, isto é, o poder divino para a mão certa, que se encontra dentro da vontade do Criador, apontando o caminho certo ao espírito-enteal- criado que percorre a matéria como um fator vivificante, caminho esse que o conduz para cima, ao ponto de partida, ao luminoso reino de Deus-Pai, assim ele não se perderá mais, fluindo de retorno à sua origem, como o sangue ao coração, com o que será fechada a ferida que até agora vertia enriquecedoramente no espírito-enteal-Criado. A cura, pois, só pode dar- se por intermédio da mesma lança que ocasionou a ferida. Para tanto, porém, tem de ser arrancada antes a lança de Lúcifer, passando para a mão certa, o que se realiza na luta pessoal de Parsival/Filho do Homem com Lúcifer! As lutas seguintes, que se travam ainda na matéria fina e na matéria grosseira, são apenas repercussões dessa grande luta, que deverá trazer o prometido manietamento de Lúcifer, anunciando o começo do reino do Milênio. Significam a extirpação das consequências do princípio de Lúcifer. Ao contrário de todas as concepções, pode-se chamar Lúcifer de altivo e belo, duma beleza sobrenatural, de majestade sombria, com olhos claros, grandes, azuis, mas que refletem a gélida expressão da falta de amor. Ele não é apenas um conceito como geralmente se tenta apresentá- lo após outras frustradas interpretações, mas existe em pessoa. A humanidade deve aprender a compreender que são traçados limites também para ela, devido à sua própria espécie, os quais jamais poderá evidentemente transpor nem mesmo em pensamentos e que, além desses limites, mensagens somente poderão advir pelo caminho da graça. Todavia, não através de médiuns, que também não podem alterar sua espécie através de condições extraterrenas, tampouco pela ciência. Justamente esta tem, sim, através da química, a oportunidade de verificar que a diferenciação das espécies pode estabelecer barreiras intransponíveis. Essas leis, no entanto, partem da origem e não são encontráveis somente na obra da Criação. Palavras de Abdruschin – Extraído da dissertação “O mistério Lucífer” Abdruschin disse que da natureza de Lúcifer nada se compreende, portanto ainda não foi compreendida pelo espirito humano em desenvolvimento nas matérias e talvez nunca seja compreendida por um espirito humano na criação posterior, por que a origem de Lúcifer se encontra acima das criações espirituais, tanto dos Criados como dos primordialmente Criados. Ele também foi o único que apresentou alguns quadros sobre Lúcifer, sobre sua natureza assim como sobre sua característica pessoal, ou seja, como ele se apresenta na forma. Sobre a origem de Lúcifer Abdruschin também mostrou quadros da criação onde hoje é possível compreender em imagens, sobre sua verdadeira origem, porém somente compreender em simples imagens, pois, uma aproximação ou uma compreensão exata sobre o arcanjo Lúcifer, torna-se impossível a um espirito humano, mesmo em seu mais alto grau de desenvolvimento, por isso Abdruschin disse que uma aproximação jamais seria possível, a não ser através de alguém que tenha origem igual ou superior à de Lúcifer e o único que tem origem superior à dele, é Imanuel o Filho de Deus que, apesar de se encontrar no Reino Enteal Divino, foi ligado à parte Divino Enteal por um raio de irradiação Inenteal, portanto, sua origem é no Inenteal Divino o único que está em ligação direta com a parte do Espirito Santo Criador e ao mesmo tempo está também ligado as criações abaixo através das pontes de ancoragem em Parsival e no Filho do homem, os quais portam em direção descendente uma centelha Inenteal Divina de Imanuel que os coloca na criação como superiores a Lúcifer. Mas onde é a origem do arcanjo Lúcifer, para que ele seja tão superior às demais criaturas espirituais criadas por Deus? Abdruschin em sua Mensagem do Graal apresentou todos os quadros básicos das criações, tanto dos sete planos do Espirito-primordialmente-Criado, como do Espirito-Posteriormente-Criado e da Criação- Posteriormente-Desenvolvida, assim como das imagens básicas de todos àqueles espíritos que compõe todas essas grandes criações. Essas imagens foram mostradas em quadros espirituais tanto de baixo para cima como de cima para baixo, através de imagens mostradas na “Mensagem do graal, na Luz da Verdade” através das quais, hoje é possível enxergar todas essas partes das Criações e suas respectivas divisões, assim como de todo o processo de ligações para compreensão da forma como elas foram compostas. Abaixo vamos esbolsar alguns desses quadros extraídos da “Mensagem do Graal” tendo como ponto de partida, a Criação posterior, ou seja, de baixo para cima, para só depois mostrar em imagens a parte da criação onde tem origem o arcanjo Lúcifer. Esses esclarecimentos são necessários, porque muitos espíritos humanos ainda não tem a mínima noção sobre a sua origem e nem sobre as verdadeiras razões pelas quais ele desceu para as criações, nem tão pouco sobre quem realmente é o arcanjo Lúcifer. Portanto, de baixo para cima teremos como ponto de partida, os quadros da criação, os quais serão mostrados a partir da Criação-Posterior, onde se encontra as sete partes universais Materiais e onde também se desenvolve o espirito humano proveniente do paraíso, partes essas as quais foram denominadas de forma figurada na Bíblia de igrejas, são elas: Filadélfia, Tiatira, Sardes, Smirna, Laodicéa, Éfeso e Pérgamo. Cada uma dessas sete partes do Universo Material tem seus movimentos próprios compostas com seus bilhões de corpos celestes e ainda mantém-se exatamente em um ritmo universal prescrito, porém se encontram muito abaixo do Paraíso da criação Espiritual dos Criados, ou seja da origem do espirito humano que se desenvolvem nessas partes das matérias. Cada uma dessas partes possuem características diferentes em relação aos seus respectivos limites de espaço e tempo, pois quanto mais próximo da luz espiritual, mais rápido se torna o movimento e quanto mais distante, mais lento se torna o movimento dentro desses limites de espaço e tempo. A matéria ou Criação posterior com as sete partes universais é de cima para baixo à última das Criações, assim como a única que não está ligada de forma direta a irradiação espiritual do espirito Santo Criador, por que teve que ser primeiro desenvolvida, para só depois cumprir com a função que fora prevista dentro do grande processo criador, cuja finalidade foi desenvolver o germe espiritual, germe esse que jazia como semente espiritual no último sedimento da Criação do espirito-Enteal-Criada, ou do Paraíso. “Nesse limite de saída da criação espiritual dos criados é onde fica o chamado Paraíso, lá era onde jaziam as sementes do germe espiritual, ainda sem forma e sem consciência, conforme descrito na “Mensagem do Graal, na luz da verdade” na dissertação “germes espirituais”. Como já havia latente nesse germe, o impulso para o despertar da consciência da existência ou do estado inconsciente para o estado de consciência, o Criador por mais um ato de sua vontade, possibilitou a formação e o desenvolvimento de mais uma parte da Criação para ulterior desenvolvimento dessa centelha espiritual e essa criação desenvolvida cuja finalidade era desenvolver o germe espiritual, é a Criação posterior. Fora dos limites da Criação-Posterior em direção ascendente, é onde tem origem o Circulo do Enteal, essa é a última parte ainda móvel por si, ou seja, que possui movimento próprio, a qual antecedeu a formação da criação posterior, é a parte mediadora das irradiações pra formação da Criação- Posterior desenvolvida. Esse circulo do puro Enteal ficou conhecido na Mensagem do Graal como o remate final de todas as sobras das irradiações Enteais, ou seja, daquela irradiação que de cima para baixo desenvolve tudo o que é visível na forma, seja ela de forma imediata ou em processos de desenvolvimento. No limite superior do circulo do Enteal, tem inicio a “Criação espiritual” dos Criados, essa criação é onde tem origem os espíritos humanos que nunca estiveram nos planos da matéria porque já são espíritos conscientes, ou seja, foram desenvolvidos lá mesmo, e só descem para ulterior desenvolvimento nas matérias, o germe espiritual humano que não pôde mais despertar para o estado de consciência no limite de saída do paraíso e se mantiveram lá por algum tempo como sobras de irradiações espirituais, até que uma decisão fosse tomada para que essas centelhas espirituais pudessem descer desse limite do Paraíso, para a tomada de consciência nas partes da matéria descritas acima. A Criação dos espíritos criados é de cima para baixo, a segunda e última criação do espiritual, criação essa que apesar de pertencer a grande obra de Deus, não é da mesma espécie da primeira criação, a Primordial, por isso essa última criação espiritual apesar de estar muito distante da origem Inenteal de Deus, mesmo assim ainda pertence a sua obra criadora que é eterna. Como todo movimento dentro do processo do criar na lei do eterno movimento vem de cima para baixo, a criação do espirito-Enteal-Criado, foi à última a ser criada dentro desse eterno movimento. De baixo para cima, já fora dos limites da Criação espiritual dos criados, é onde tem inicio a Criação espiritual dos Primordialmente-Criados, ou dos Primeiros espíritos primordiais Criados. Essa criação é onde tem origem as primeiras imagens de Deus, os Espíritos-Primordialmente-Criados, os quais surgiram da irradiação de Parsival no Faça-se-a-Luz e essa é composta por espíritos Primordiais de maturação completa, aqueles que não têm necessidade de desenvolvimento, assim como também de germes espirituais primordiais que se desenvolveram lá mesmo, pra formação do grande reino espirito-Primordial. O que sobrou no final desse reino foram àqueles germes que já não tinham mais capacidade de despertar para tomada de consciência para se desenvolveram lá mesmo, por isso foram expelidos em direção descendente e formaram uma nova espécie espiritual, os espíritos-Enteais-Criados. É nessa parte onde tem origem as primeiras imagens de Deus ou as primeiras criaturas criadas por um ato de vontade de Imanuel- Parsival depois do Faça-se-a-luz. Os espíritos que pertencem a essa criação, nunca estiveram nos planos das matérias e nunca descerão para esses planos, com exceção daqueles espíritos que em auxilio puderam ser ligados temporariamente a outros espíritos no reino dos criados abaixo, com o objetivo de auxiliar aqueles espíritos que se encontram em desenvolvimento na Criação-Posterior ou nos planos da matéria, mas esses só podem proporcionar ligações temporárias e nunca ligações eternas, pois são de espécie superior a dos Criados, não podendo se misturar por ser de espécie diferente dessa. A Criação dos Espíritos-Primordialmente-Criados surgiu, portanto, como a primeira criação de cima para baixo como obra de Deus. Como todo movimento dentro do processo do criar na lei do eterno movimento vem de cima para baixo, a criação dos Primordialmente-Criados foi a primeira a ser criada dentro desse eterno movimento. Essa Criação dos Primordialmente-Criados é também composta por sete planos, ou dimensões, com os seus respectivos limites de espaço e tempo, porém, completamente diferente da Criação dos Criados, pois essa Criação como a primeira criação que surgira através do raio Criador emitida na primeira sentença inicial no faça-se-a-luz, através das irradiações de Parsival. Fora dos limites da Criação dos Primordialmente-Criados em direção ascendente, foi onde surgiu das irradiações dos raios Inenteais de Jesus e Imanuel, o Reino do Divino Enteal, esse reino não pertence mais as Criações espirituais como obra da vontade de Deus que é Parsival, por essa se encontrar fora desses limites e por essa ser de espécie completamente diferente do espiritual, ela foi denominada de Divino-Enteal por ter surgido diretamente da irradiação de Deus, ou do raio criador, o espirito Santo criador Inenteal, sendo essa a primeira Criação Criada diretamente do raio Criador de forma direta, sem necessidade de desenvolvimento. Essa Criação é também a base essencial para tudo o que passou a existir, ou seja, é onde contempla todas as virtudes e predicados para elaboração da obra de Deus-Pai. Essa Criação como a primeira é composta apenas por seres que compõe tudo aquilo que se desenvolveu na forma, a qual ficou conhecida no livro a Mensagem do Graal como forma Enteal ou irradiação de Deus, seja essa forma para corpos siderais ou corpos físicos. Abdruschin esclareceu: Sabeis que tudo, o que pode se formar nos Universos, se encontra na irradiação da sacrossanta Luz. A irradiação da Luz contém tudo, o que era necessário para a criação de todos os Universos, tudo o que não pode ser dispensado para sua conservação. Se quiserdes seguir-me acertadamente, então fazei desde o princípio uma nítida diferença entre Deus, a própria Luz sacrossanta, e a irradiação de Deus. Não deveis cometer o erro de pensar que a Luz e sua irradiação sejam uma só coisa, porque a irradiação emana da Luz. Uma tal fundamentação se originaria do pensar humano, que não é capaz de chegar a tais alturas e, por isso, não pode encontrar um conceito para isso. Contentai-vos, pois, quando digo que a irradiação imediata de Deus, embora divina, não é o próprio Deus. Portanto, trata-se de duas coisas, não devendo ser consideradas como uma só. A irradiação imediata de Deus, porém, por sua vez, tem o seu limite no Supremo Burgo do Graal. Mais além, ela é modificada e, por isso, não mais pode ser denominada de divina. Quanto mais ela desce, tanto mais transformações vai sofrendo nos resfriamentos e nas modificações em si mesma a isso ligadas. Apesar disso, deve sempre ser denominada de irradiação da Luz, que continua sendo, mesmo nas modificações, apenas encontra-se nisso uma diferença. Abdruschin - Dissertação “O ser humano e a terra” Abdruschin em sua palavra expressou que, a irradiação da luz de efeito inconcebível, sempre existiu desde a eternidade, mas que o Criador, no entanto, não havia permitido que até então, sua irradiação pudesse se expandir para além do limite final dessa irradiação, e que a corrente impulsionadora dessa irradiação, ainda formava uma linha reta para baixo de tal maneira, que a pura irradiação divina, sem resfriamento e sem os sedimentos daí decorrentes, ainda permanecesse resplandecente em toda clareza. Isso constituía, na fonte da origem criadora, a esfera eterna do Reino-Divino-Enteal. Abdruschin esclareceu, que, nessa fonte de origem, jamais pôde surgir turvação, por conseguinte também nenhum desvio e nenhuma alteração. Tão-só completa harmonia era possível com a fonte de origem e a própria Luz. E que ela se encontrava inseparavelmente ligada à fonte criadora, porque a irradiação da força viva, como efeito natural, não era possível de ser evitada. Essa esfera divina que se encontra sob a maior pressão da luz e inconcebível a uma proximidade do Espirito-Enteal-Primordial pertence, como extremo ponto de delimitação e ancoragem, o supremo Templo do Graal e, portanto, podemos imagina-lo aí, também como o extremo polo oposto e terminal, pois, ele se encontra, por conseguinte, ainda no círculo do Reino-Divino-Enteal e existe por isso desde a eternidade e permanecerá inalterado para sempre, mesmo que a Criação um dia tivesse de reduzir-se a escombros. Abdruschin também expressou em sua palavra que, a Luz ou a origem da vida, é somente o próprio Deus em sua Inentealidade, mas que de sua irradiação se formou o circulo imensurável da região do Reino-Divino-Enteal, em cujo extremo limite se encontra desde a eternidade, o supremo Templo do Graal. Continuando nessa visão, Abdruschin expressou também em sua palavra que, na esfera Divina, só os Divinos-Enteais podem usufruir das alegrias da existência consciente, sendo esses, os mais puros do puro na irradiação que puderam se formar, entre esses estão os Arcanjos e numa distancia maior da luz, no extremo limite de alcance da irradiação, formaram-se também os Anciãos, “Os Eternos Guardiões do Supremo Templo do Graal na esfera Divina” “O leão, o Carneiro, a Águia e o Touro”. Esses compõe a parte mais forte e mais poderosa da irradiação Divino-Enteal, o que sobrou dessas irradiações formaram também no Reino-Divino-Enteal, animais, paisagens e construções. Através das explanações acima sobre o reino Divino-Enteal, já é possível formar um quadro sobre a origem de Lúcifer. Lúcifer antes de sua descida para a Criação, era da espécie dos chamados Arcanjos, uma das primeiras espécies criadas da irradiação de Deus, sendo a espécie dos Arcanjos superior na irradiação a tudo o que foi criado para baixo como efeito da irradiação de Deus. Eis a razão pela qual no inicio desse escrito, fora dito que um espirito humano, mesmo em seu mais alto grau de desenvolvimento, jamais poderá se encontrar nas proximidades de Lúcifer, por isso Abdruschin disse que uma aproximação jamais seria possível, a não ser através de um que tenha origem igual ou superior à dele e o único que tem essa origem superior à dele, é Imanuel que atua nas criações através de Parsival e do Filho do homem. Por isso disse Abdruschin que; O Filho do Homem descende igualmente do divino-Inenteal. Devido à ligação com o espírito-enteal-consciente, sua apartação cumpriu-se como necessidade de permanecer separado e também ao mesmo tempo estar imediatamente ligado com o Divino- Inenteal, a fim de que possa ficar eternamente como mediador entre Deus e Sua obra. Depois que Lúcifer, procedente do Divino-Enteal, falhou em sua atuação, teve de ser enviado em seu lugar um mais forte, que o algemasse e auxiliasse a Criação. Por isso descende o Filho do Homem, a isso destinado, do Divino-Inenteal. Dissertação – Desenvolvimento da Criação O núcleo de Lúcifer é Divino-Enteal por esse pertencer à espécie Divina e não a espécie espiritual, e por também ser de uma espécie superior a qualquer outra espécie criada por Deus-Pai. Por isso fora feito essa declaração por Abdruschin, pelo fato de que a origem de Lúcifer é no Divino-Enteal, o qual pertence a uma das primeiras criaturas criadas. Apesar de Lúcifer ser de espécie Divino-Enteal, para que ele pudesse descer através das partes das criações abaixo, ele necessitou ancorar um raio de sua própria irradiação, “um raio do amor” em cada uma dessas partes da Criação espiritual como núcleo, pois Lúcifer jamais poderia descer para essas partes da criação sem que um raio de sua irradiação fosse ancorado nesses reinos espirituais. Portanto Lúcifer para descer e auxiliar os espíritos humanos nos planos das matérias, ele necessitava ancorar em cada uma dessas partes das criações, um raio compactado de sua irradiação Divino Enteal, somente dessa forma era possível a um arcanjo do reino Divino Enteal descer para essas partes da criação-Espiritual abaixo. Lúcifer foi enviado do divino-enteal, a fim de ser um apoio direto à Criação em seu desenvolvimento autônomo progressivo. Dissertação – Desenvolvimento da Criação Quando é dito que sua falha só correra quando ele ultrapassou os limites do espirito Primordial, já no templo onde se encontrava o Guardião do Graal Amfortas, isso significa que ele começou a incutir o principio da tentação ainda nos limites do reino espiritual dos Criados, pois Amfortas apesar de ter origem no Primordialmente-Criado, ele pertence à origem dos Espíritos-Criados, sendo ele o primeiro dos Criados. Por isso Amfortas foi o primeiro a aderir ao principio da tentação e em virtude disso fora deposto da função de guardião mediador, provocando com isso uma ferida no espiritual Criado, o que culminou na promessa de Lohengrin a Parsival, conforme fora descrito na Mensagem do Graal nas dissertações dos planos Espiritos-Primordiais. Somente depois da queda de Amfortas é que Lúcifer chegou aos limites da matéria abaixo do paraíso, incutindo também seus princípios através de espíritos humanos que ele já havia desviado. Esses Espiritos humanos foram aqueles que conforme descrições foram os primeiros a se desviarem através desse falso principio. Esses foram também aqueles que posteriormente desceram para os planos da matéria e auxiliaram Lúcifer no processo de desvio de outros Espiritos através de seu falso principio, quando esse principio começou a penetrar nas regiões das matérias fina, para só depois também chegar à matéria grosseira da terra, conforme fora descrito de forma figurada no Gênesis da Bíblia como o jardim do Éden e as duas árvores, a arvore do conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida, onde o espirito humano proveniente do paraíso como germe, já se desenvolvia. O que ocorrera já dentro dos limites da matéria, a discípula Roselis Von Sass em seus livros intitulados “os primeiros seres humanos e o Livro do juízo final”, descrevera como se deu todo o processo, portanto não necessitaremos mais descrever aqui como forma de elucidação, bastando realizar a leitura desses livros. Lúcifer quando se aproximou dos limites onde se encontrava a região das matérias, não pode seguir adiante por lhe faltar um elo de ligação entre o espiritual e a matéria, por isso ele utilizava-se para desviar os espíritos humanos somente de Espiritos que ele havia incutido o seu principio e que haviam decaído para as regiões inferiores da matéria. Diante dessa impossibilidade de descer para os mundos de matéria da criação Posterior, Lúcifer não pode também permanecer nos limites do espiritual-criado e nem na matéria, portanto sua queda foi inevitável e já fora dos limites da criação Espiritual, Lúcifer criou seu próprio reino, ou seja, de sua própria irradiação, dessa forma constitui-se o reinado onde ele permanece até hoje, pois, depois de sua queda ele jamais pôde retornar sua origem no Divino-Enteal. Eis a razão do Filho do Homem ter que também combate-lo diretamente em seu reino, munido da sacrossanta vontade de Deus na irradiação de Parsival, pois Parsival e o Filho do Homem são um só na origem. Para finalizar, Lúcifer portanto, tem sua origem no Reino Divino-Enteal, como um dos Arcanjos de Deus.