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A ORIGEM DE LÚCIFER

Os trechos abaixo foram extraídos da Mensagem do graal na Luz da verdade,


dissertação: “o mistério Lúcifer”.
Disse Abdruschin:
Da verdadeira natureza de Lúcifer nada se compreende, não obstante o
espírito humano ser atingido por ele e, por isso, muitas vezes lançado no meio
de um conflito enorme, que pode ser denominado de luta.
Impossível é que um espírito humano possa travar uma luta com o próprio
Lúcifer, pela simples razão de não poder chegar até ele, devido à diferente
constituição. O espírito humano só pode entrar em contato com os que
sucumbiram ao princípio errado, que no fundo tenham a mesma espécie.
A origem de Lúcifer condiciona que só pode aproximar-se dele e enfrentá-lo
pessoalmente, quem tiver origem idêntica ou mais alta, pois somente este é
capaz de chegar até ele. Terá de ser, portanto, um emissário de Deus,
munido da sacrossanta seriedade de sua missão e confiante na origem de
todas as forças, no próprio Deus-Pai.
Essa missão está entregue ao anunciado Filho do Homem.
A luta é pessoal, frente a frente, e não apenas simbólica de modo geral,
conforme muitos pesquisadores pretendem depreender de profecias. É a
realização da promessa de Parsival. Lúcifer aplicou mal a “lança sagrada”,
o poder, tendo aberto com seu princípio um dolorido ferimento no
espírito-Enteal-Criado, e com isso na humanidade. Mas nessa luta ela lhe
será tomada. Depois, já na “mão certa”, isto é, na realização do legítimo
princípio do Graal, no puro e severo amor, ela curará a ferida que
abriu antes pela mão imprópria, isto é, pela aplicação errada.
Por causa do princípio de Lúcifer, isto é, por causa da utilização
errada do poder divino, equivalente à “lança sagrada” na mão
imprópria, foi feito um ferimento no espírito-Enteal-criado, que não
pode sarar! Com esse pensamento, isso é reproduzido figuradamente na
lenda de modo acertado, pois esse fenômeno se assemelha realmente a uma
ferida aberta que não se fecha.
Considere-se que os espíritos humanos, como sementes espirituais
inconscientes ou centelhas, fluem ou saltam da extremidade mais baixa do
espírito-enteal-Criado para a Criação de matéria, na esperança de que
essas partículas efluentes, após seu percurso através da matéria, voltem
despertadas e desenvolvidas na consciência pessoal para o espírito-enteal-
criado novamente, na conclusão do ciclo. Semelhante à circulação do sangue
no corpo de matéria grosseira!
Contudo, o princípio de Lúcifer desvia uma grande parte dessa
corrente circulatória espiritual. Por esse motivo o necessário ciclo
não pode ser fechado e efetiva-se como derrame constante e
enfraquecedor duma ferida aberta. Passa, porém, a “lança sagrada”,
isto é, o poder divino para a mão certa, que se encontra dentro da
vontade do Criador, apontando o caminho certo ao espírito-enteal-
criado que percorre a matéria como um fator vivificante, caminho esse que o
conduz para cima, ao ponto de partida, ao luminoso reino de Deus-Pai, assim
ele não se perderá mais, fluindo de retorno à sua origem, como o
sangue ao coração, com o que será fechada a ferida que até agora vertia
enriquecedoramente no espírito-enteal-Criado. A cura, pois, só pode dar-
se por intermédio da mesma lança que ocasionou a ferida.
Para tanto, porém, tem de ser arrancada antes a lança de Lúcifer,
passando para a mão certa, o que se realiza na luta pessoal de
Parsival/Filho do Homem com Lúcifer!
As lutas seguintes, que se travam ainda na matéria fina e na matéria
grosseira, são apenas repercussões dessa grande luta, que deverá
trazer o prometido manietamento de Lúcifer, anunciando o começo
do reino do Milênio. Significam a extirpação das consequências do
princípio de Lúcifer.
Ao contrário de todas as concepções, pode-se chamar Lúcifer de altivo e
belo, duma beleza sobrenatural, de majestade sombria, com olhos
claros, grandes, azuis, mas que refletem a gélida expressão da falta
de amor. Ele não é apenas um conceito como geralmente se tenta apresentá-
lo após outras frustradas interpretações, mas existe em pessoa.
A humanidade deve aprender a compreender que são traçados
limites também para ela, devido à sua própria espécie, os quais
jamais poderá evidentemente transpor nem mesmo em
pensamentos e que, além desses limites, mensagens somente
poderão advir pelo caminho da graça. Todavia, não através de médiuns,
que também não podem alterar sua espécie através de condições
extraterrenas, tampouco pela ciência. Justamente esta tem, sim, através da
química, a oportunidade de verificar que a diferenciação das
espécies pode estabelecer barreiras intransponíveis.
Essas leis, no entanto, partem da origem e não são encontráveis somente
na obra da Criação.
Palavras de Abdruschin – Extraído da dissertação “O mistério Lucífer”
Abdruschin disse que da natureza de Lúcifer nada se compreende, portanto
ainda não foi compreendida pelo espirito humano em desenvolvimento nas
matérias e talvez nunca seja compreendida por um espirito humano na criação
posterior, por que a origem de Lúcifer se encontra acima das criações
espirituais, tanto dos Criados como dos primordialmente Criados.
Ele também foi o único que apresentou alguns quadros sobre Lúcifer, sobre
sua natureza assim como sobre sua característica pessoal, ou seja, como ele se
apresenta na forma.
Sobre a origem de Lúcifer Abdruschin também mostrou quadros da criação
onde hoje é possível compreender em imagens, sobre sua verdadeira origem,
porém somente compreender em simples imagens, pois, uma aproximação ou
uma compreensão exata sobre o arcanjo Lúcifer, torna-se impossível a um
espirito humano, mesmo em seu mais alto grau de desenvolvimento, por isso
Abdruschin disse que uma aproximação jamais seria possível, a não ser através
de alguém que tenha origem igual ou superior à de Lúcifer e o único que tem
origem superior à dele, é Imanuel o Filho de Deus que, apesar de se
encontrar no Reino Enteal Divino, foi ligado à parte Divino Enteal por um
raio de irradiação Inenteal, portanto, sua origem é no Inenteal Divino o único
que está em ligação direta com a parte do Espirito Santo Criador e ao
mesmo tempo está também ligado as criações abaixo através das pontes de
ancoragem em Parsival e no Filho do homem, os quais portam em
direção descendente uma centelha Inenteal Divina de Imanuel que os
coloca na criação como superiores a Lúcifer.
Mas onde é a origem do arcanjo Lúcifer, para que ele seja tão superior às
demais criaturas espirituais criadas por Deus?
Abdruschin em sua Mensagem do Graal apresentou todos os quadros básicos
das criações, tanto dos sete planos do Espirito-primordialmente-Criado,
como do Espirito-Posteriormente-Criado e da Criação-
Posteriormente-Desenvolvida, assim como das imagens básicas de todos
àqueles espíritos que compõe todas essas grandes criações.
Essas imagens foram mostradas em quadros espirituais tanto de baixo para
cima como de cima para baixo, através de imagens mostradas na “Mensagem
do graal, na Luz da Verdade” através das quais, hoje é possível enxergar
todas essas partes das Criações e suas respectivas divisões, assim como de todo
o processo de ligações para compreensão da forma como elas foram compostas.
Abaixo vamos esbolsar alguns desses quadros extraídos da “Mensagem do
Graal” tendo como ponto de partida, a Criação posterior, ou seja, de baixo
para cima, para só depois mostrar em imagens a parte da criação onde tem
origem o arcanjo Lúcifer. Esses esclarecimentos são necessários, porque
muitos espíritos humanos ainda não tem a mínima noção sobre a sua origem
e nem sobre as verdadeiras razões pelas quais ele desceu para as
criações, nem tão pouco sobre quem realmente é o arcanjo Lúcifer.
Portanto, de baixo para cima teremos como ponto de partida, os quadros da
criação, os quais serão mostrados a partir da Criação-Posterior, onde se
encontra as sete partes universais Materiais e onde também se desenvolve o
espirito humano proveniente do paraíso, partes essas as quais foram
denominadas de forma figurada na Bíblia de igrejas, são elas: Filadélfia,
Tiatira, Sardes, Smirna, Laodicéa, Éfeso e Pérgamo. Cada uma dessas
sete partes do Universo Material tem seus movimentos próprios
compostas com seus bilhões de corpos celestes e ainda mantém-se exatamente
em um ritmo universal prescrito, porém se encontram muito abaixo do Paraíso
da criação Espiritual dos Criados, ou seja da origem do espirito humano que se
desenvolvem nessas partes das matérias. Cada uma dessas partes possuem
características diferentes em relação aos seus respectivos limites de espaço e
tempo, pois quanto mais próximo da luz espiritual, mais rápido se torna o
movimento e quanto mais distante, mais lento se torna o movimento dentro
desses limites de espaço e tempo.
A matéria ou Criação posterior com as sete partes universais é de cima
para baixo à última das Criações, assim como a única que não está ligada de
forma direta a irradiação espiritual do espirito Santo Criador, por que
teve que ser primeiro desenvolvida, para só depois cumprir com a função que
fora prevista dentro do grande processo criador, cuja finalidade foi
desenvolver o germe espiritual, germe esse que jazia como semente
espiritual no último sedimento da Criação do espirito-Enteal-Criada,
ou do Paraíso. “Nesse limite de saída da criação espiritual dos criados é onde
fica o chamado Paraíso, lá era onde jaziam as sementes do germe espiritual,
ainda sem forma e sem consciência, conforme descrito na “Mensagem do
Graal, na luz da verdade” na dissertação “germes espirituais”. Como já
havia latente nesse germe, o impulso para o despertar da consciência da
existência ou do estado inconsciente para o estado de consciência, o Criador por
mais um ato de sua vontade, possibilitou a formação e o desenvolvimento de
mais uma parte da Criação para ulterior desenvolvimento dessa centelha
espiritual e essa criação desenvolvida cuja finalidade era desenvolver o germe
espiritual, é a Criação posterior.
Fora dos limites da Criação-Posterior em direção ascendente, é onde tem
origem o Circulo do Enteal, essa é a última parte ainda móvel por si, ou seja,
que possui movimento próprio, a qual antecedeu a formação da criação
posterior, é a parte mediadora das irradiações pra formação da Criação-
Posterior desenvolvida. Esse circulo do puro Enteal ficou conhecido na
Mensagem do Graal como o remate final de todas as sobras das irradiações
Enteais, ou seja, daquela irradiação que de cima para baixo desenvolve tudo o
que é visível na forma, seja ela de forma imediata ou em processos de
desenvolvimento.
No limite superior do circulo do Enteal, tem inicio a “Criação espiritual”
dos Criados, essa criação é onde tem origem os espíritos humanos que nunca
estiveram nos planos da matéria porque já são espíritos conscientes, ou
seja, foram desenvolvidos lá mesmo, e só descem para ulterior desenvolvimento
nas matérias, o germe espiritual humano que não pôde mais despertar para
o estado de consciência no limite de saída do paraíso e se mantiveram lá por
algum tempo como sobras de irradiações espirituais, até que uma decisão
fosse tomada para que essas centelhas espirituais pudessem descer desse limite
do Paraíso, para a tomada de consciência nas partes da matéria descritas acima.
A Criação dos espíritos criados é de cima para baixo, a segunda e última
criação do espiritual, criação essa que apesar de pertencer a grande obra de
Deus, não é da mesma espécie da primeira criação, a Primordial, por isso essa
última criação espiritual apesar de estar muito distante da origem Inenteal
de Deus, mesmo assim ainda pertence a sua obra criadora que é eterna.
Como todo movimento dentro do processo do criar na lei do eterno
movimento vem de cima para baixo, a criação do espirito-Enteal-Criado, foi
à última a ser criada dentro desse eterno movimento.
De baixo para cima, já fora dos limites da Criação espiritual dos criados, é
onde tem inicio a Criação espiritual dos Primordialmente-Criados, ou
dos Primeiros espíritos primordiais Criados. Essa criação é onde tem origem as
primeiras imagens de Deus, os Espíritos-Primordialmente-Criados,
os quais surgiram da irradiação de Parsival no Faça-se-a-Luz e essa é
composta por espíritos Primordiais de maturação completa, aqueles que não
têm necessidade de desenvolvimento, assim como também de germes
espirituais primordiais que se desenvolveram lá mesmo, pra formação do
grande reino espirito-Primordial. O que sobrou no final desse reino foram
àqueles germes que já não tinham mais capacidade de despertar para tomada de
consciência para se desenvolveram lá mesmo, por isso foram expelidos em
direção descendente e formaram uma nova espécie espiritual, os
espíritos-Enteais-Criados.
É nessa parte onde tem origem as primeiras imagens de Deus ou as
primeiras criaturas criadas por um ato de vontade de Imanuel-
Parsival depois do Faça-se-a-luz. Os espíritos que pertencem a essa
criação, nunca estiveram nos planos das matérias e nunca descerão
para esses planos, com exceção daqueles espíritos que em auxilio puderam
ser ligados temporariamente a outros espíritos no reino dos criados
abaixo, com o objetivo de auxiliar aqueles espíritos que se encontram em
desenvolvimento na Criação-Posterior ou nos planos da matéria, mas
esses só podem proporcionar ligações temporárias e nunca ligações
eternas, pois são de espécie superior a dos Criados, não podendo se
misturar por ser de espécie diferente dessa.
A Criação dos Espíritos-Primordialmente-Criados surgiu, portanto,
como a primeira criação de cima para baixo como obra de Deus. Como todo
movimento dentro do processo do criar na lei do eterno movimento vem de
cima para baixo, a criação dos Primordialmente-Criados foi a primeira a ser
criada dentro desse eterno movimento.
Essa Criação dos Primordialmente-Criados é também composta por sete
planos, ou dimensões, com os seus respectivos limites de espaço e tempo,
porém, completamente diferente da Criação dos Criados, pois essa Criação
como a primeira criação que surgira através do raio Criador emitida na primeira
sentença inicial no faça-se-a-luz, através das irradiações de Parsival.
Fora dos limites da Criação dos Primordialmente-Criados em direção
ascendente, foi onde surgiu das irradiações dos raios Inenteais de Jesus
e Imanuel, o Reino do Divino Enteal, esse reino não pertence mais as
Criações espirituais como obra da vontade de Deus que é Parsival, por
essa se encontrar fora desses limites e por essa ser de espécie completamente
diferente do espiritual, ela foi denominada de Divino-Enteal por ter surgido
diretamente da irradiação de Deus, ou do raio criador, o espirito Santo
criador Inenteal, sendo essa a primeira Criação Criada diretamente do raio
Criador de forma direta, sem necessidade de desenvolvimento.
Essa Criação é também a base essencial para tudo o que passou a
existir, ou seja, é onde contempla todas as virtudes e predicados para
elaboração da obra de Deus-Pai. Essa Criação como a primeira é composta
apenas por seres que compõe tudo aquilo que se desenvolveu na
forma, a qual ficou conhecida no livro a Mensagem do Graal como forma
Enteal ou irradiação de Deus, seja essa forma para corpos siderais ou
corpos físicos.
Abdruschin esclareceu:
Sabeis que tudo, o que pode se formar nos Universos, se encontra
na irradiação da sacrossanta Luz. A irradiação da Luz contém tudo, o que era
necessário para a criação de todos os Universos, tudo o que não pode ser
dispensado para sua conservação. Se quiserdes seguir-me acertadamente,
então fazei desde o princípio uma nítida diferença entre Deus, a própria Luz
sacrossanta, e a irradiação de Deus.
Não deveis cometer o erro de pensar que a Luz e sua irradiação sejam uma
só coisa, porque a irradiação emana da Luz. Uma tal fundamentação se
originaria do pensar humano, que não é capaz de chegar a tais alturas e, por
isso, não pode encontrar um conceito para isso.
Contentai-vos, pois, quando digo que a irradiação imediata de Deus,
embora divina, não é o próprio Deus. Portanto, trata-se de duas coisas, não
devendo ser consideradas como uma só.
A irradiação imediata de Deus, porém, por sua vez, tem o seu limite no
Supremo Burgo do Graal. Mais além, ela é modificada e, por isso, não mais
pode ser denominada de divina.
Quanto mais ela desce, tanto mais transformações vai sofrendo nos
resfriamentos e nas modificações em si mesma a isso ligadas. Apesar disso,
deve sempre ser denominada de irradiação da Luz, que continua sendo,
mesmo nas modificações, apenas encontra-se nisso uma diferença.
Abdruschin - Dissertação “O ser humano e a terra”
Abdruschin em sua palavra expressou que, a irradiação da luz de efeito
inconcebível, sempre existiu desde a eternidade, mas que o Criador, no entanto,
não havia permitido que até então, sua irradiação pudesse se expandir para
além do limite final dessa irradiação, e que a corrente impulsionadora dessa
irradiação, ainda formava uma linha reta para baixo de tal maneira, que a pura
irradiação divina, sem resfriamento e sem os sedimentos daí decorrentes, ainda
permanecesse resplandecente em toda clareza. Isso constituía, na fonte da
origem criadora, a esfera eterna do Reino-Divino-Enteal.
Abdruschin esclareceu, que, nessa fonte de origem, jamais pôde surgir
turvação, por conseguinte também nenhum desvio e nenhuma alteração. Tão-só
completa harmonia era possível com a fonte de origem e a própria Luz. E que
ela se encontrava inseparavelmente ligada à fonte criadora, porque a irradiação
da força viva, como efeito natural, não era possível de ser evitada.
Essa esfera divina que se encontra sob a maior pressão da luz e inconcebível a
uma proximidade do Espirito-Enteal-Primordial pertence, como extremo
ponto de delimitação e ancoragem, o supremo Templo do Graal e, portanto,
podemos imagina-lo aí, também como o extremo polo oposto e terminal, pois,
ele se encontra, por conseguinte, ainda no círculo do Reino-Divino-Enteal e
existe por isso desde a eternidade e permanecerá inalterado para sempre,
mesmo que a Criação um dia tivesse de reduzir-se a escombros.
Abdruschin também expressou em sua palavra que, a Luz ou a origem da vida,
é somente o próprio Deus em sua Inentealidade, mas que de sua irradiação se
formou o circulo imensurável da região do Reino-Divino-Enteal, em cujo
extremo limite se encontra desde a eternidade, o supremo Templo do Graal.
Continuando nessa visão, Abdruschin expressou também em sua palavra que,
na esfera Divina, só os Divinos-Enteais podem usufruir das alegrias da
existência consciente, sendo esses, os mais puros do puro na irradiação que
puderam se formar, entre esses estão os Arcanjos e numa distancia maior da
luz, no extremo limite de alcance da irradiação, formaram-se também os
Anciãos, “Os Eternos Guardiões do Supremo Templo do Graal na
esfera Divina” “O leão, o Carneiro, a Águia e o Touro”. Esses compõe a
parte mais forte e mais poderosa da irradiação Divino-Enteal, o que sobrou
dessas irradiações formaram também no Reino-Divino-Enteal, animais,
paisagens e construções.
Através das explanações acima sobre o reino Divino-Enteal, já é possível
formar um quadro sobre a origem de Lúcifer.
Lúcifer antes de sua descida para a Criação, era da espécie dos chamados
Arcanjos, uma das primeiras espécies criadas da irradiação de Deus,
sendo a espécie dos Arcanjos superior na irradiação a tudo o que foi
criado para baixo como efeito da irradiação de Deus. Eis a razão pela qual no
inicio desse escrito, fora dito que um espirito humano, mesmo em seu mais
alto grau de desenvolvimento, jamais poderá se encontrar nas
proximidades de Lúcifer, por isso Abdruschin disse que uma
aproximação jamais seria possível, a não ser através de um que tenha
origem igual ou superior à dele e o único que tem essa origem superior à
dele, é Imanuel que atua nas criações através de Parsival e do Filho do
homem.
Por isso disse Abdruschin que; O Filho do Homem descende igualmente do
divino-Inenteal. Devido à ligação com o espírito-enteal-consciente, sua
apartação cumpriu-se como necessidade de permanecer separado e
também ao mesmo tempo estar imediatamente ligado com o Divino-
Inenteal, a fim de que possa ficar eternamente como mediador entre
Deus e Sua obra.
Depois que Lúcifer, procedente do Divino-Enteal, falhou em sua atuação,
teve de ser enviado em seu lugar um mais forte, que o algemasse e
auxiliasse a Criação. Por isso descende o Filho do Homem, a isso
destinado, do Divino-Inenteal.
Dissertação – Desenvolvimento da Criação
O núcleo de Lúcifer é Divino-Enteal por esse pertencer à espécie Divina e
não a espécie espiritual, e por também ser de uma espécie superior a
qualquer outra espécie criada por Deus-Pai. Por isso fora feito essa
declaração por Abdruschin, pelo fato de que a origem de Lúcifer é no
Divino-Enteal, o qual pertence a uma das primeiras criaturas criadas.
Apesar de Lúcifer ser de espécie Divino-Enteal, para que ele pudesse
descer através das partes das criações abaixo, ele necessitou ancorar um
raio de sua própria irradiação, “um raio do amor” em cada uma dessas
partes da Criação espiritual como núcleo, pois Lúcifer jamais poderia
descer para essas partes da criação sem que um raio de sua irradiação
fosse ancorado nesses reinos espirituais.
Portanto Lúcifer para descer e auxiliar os espíritos humanos nos planos das
matérias, ele necessitava ancorar em cada uma dessas partes das criações, um
raio compactado de sua irradiação Divino Enteal, somente dessa forma
era possível a um arcanjo do reino Divino Enteal descer para essas partes
da criação-Espiritual abaixo.
Lúcifer foi enviado do divino-enteal, a fim de ser um apoio direto à Criação
em seu desenvolvimento autônomo progressivo.
Dissertação – Desenvolvimento da Criação
Quando é dito que sua falha só correra quando ele ultrapassou os limites do
espirito Primordial, já no templo onde se encontrava o Guardião do Graal
Amfortas, isso significa que ele começou a incutir o principio da tentação ainda
nos limites do reino espiritual dos Criados, pois Amfortas apesar de ter origem
no Primordialmente-Criado, ele pertence à origem dos Espíritos-Criados, sendo
ele o primeiro dos Criados. Por isso Amfortas foi o primeiro a aderir ao principio
da tentação e em virtude disso fora deposto da função de guardião mediador,
provocando com isso uma ferida no espiritual Criado, o que culminou na
promessa de Lohengrin a Parsival, conforme fora descrito na Mensagem do
Graal nas dissertações dos planos Espiritos-Primordiais.
Somente depois da queda de Amfortas é que Lúcifer chegou aos limites da
matéria abaixo do paraíso, incutindo também seus princípios através de
espíritos humanos que ele já havia desviado. Esses Espiritos humanos foram
aqueles que conforme descrições foram os primeiros a se desviarem através
desse falso principio. Esses foram também aqueles que posteriormente
desceram para os planos da matéria e auxiliaram Lúcifer no processo de desvio
de outros Espiritos através de seu falso principio, quando esse principio
começou a penetrar nas regiões das matérias fina, para só depois também
chegar à matéria grosseira da terra, conforme fora descrito de forma figurada no
Gênesis da Bíblia como o jardim do Éden e as duas árvores, a arvore do
conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida, onde o espirito humano
proveniente do paraíso como germe, já se desenvolvia.
O que ocorrera já dentro dos limites da matéria, a discípula Roselis Von Sass
em seus livros intitulados “os primeiros seres humanos e o Livro do
juízo final”, descrevera como se deu todo o processo, portanto não
necessitaremos mais descrever aqui como forma de elucidação, bastando
realizar a leitura desses livros.
Lúcifer quando se aproximou dos limites onde se encontrava a região das
matérias, não pode seguir adiante por lhe faltar um elo de ligação entre o
espiritual e a matéria, por isso ele utilizava-se para desviar os espíritos humanos
somente de Espiritos que ele havia incutido o seu principio e que haviam
decaído para as regiões inferiores da matéria.
Diante dessa impossibilidade de descer para os mundos de matéria da criação
Posterior, Lúcifer não pode também permanecer nos limites do espiritual-criado
e nem na matéria, portanto sua queda foi inevitável e já fora dos limites da
criação Espiritual, Lúcifer criou seu próprio reino, ou seja, de sua própria
irradiação, dessa forma constitui-se o reinado onde ele permanece até hoje,
pois, depois de sua queda ele jamais pôde retornar sua origem no Divino-Enteal.
Eis a razão do Filho do Homem ter que também combate-lo diretamente em seu
reino, munido da sacrossanta vontade de Deus na irradiação de Parsival, pois
Parsival e o Filho do Homem são um só na origem.
Para finalizar, Lúcifer portanto, tem sua origem no Reino Divino-Enteal, como
um dos Arcanjos de Deus.

Um servo da Luz

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