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Ministério do Interior 

Direcção dos Serviços Prisionais 
Pela melhoria dos serviços de reeducação com integridade, 
confiança e excelência

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NOÇÃO 

O Serviço Prisional é o Órgão Especializado do Ministério do Interior, encarregue 
do controlo e execução das penas e medidas privativas de liberdade impostas pelas 
autoridades  competentes,  a  reeducação  e  acompanhamento  dos  Prazos  de  prisão 
preventiva a  que estão  sujeitos  os indivíduos  privados  de liberdade  tendo  o  estatuto 
de Direcção Nacional. 

QUAL É O SEU OBJECTIVO 

A Direcção Nacional dos Serviços Prisionais, tem como objectivos principais: 

­ A reeducação e enquadramento no processo de ensino e aprendizagem de artes e 
ofícios tendo em vista a reconversão do recluso após o cumprimento da pena; 

­  Proor  A  construção  e  reabilitação  de  novos  Estabelecimentos  Prisionais  a nível  do 


País; 

­  Diversificar  e  aumentar  a  capacidade  produtiva  nos  domínios  da  agro­pecuária  e 


Pesca, nos estabelecimentos prisionais a nível do País; 

­  Melhorar  as  condições  de  habitabilidade  dos  reclusos  com  principal  incidência  na 
rede de água e saneamento básico;. 

­  Programar  seminário  de  capacitação  profissional,  a  nível  dos  estabelecimentos 


Prisionais dos pais. 

QUEM SOMOS 

Criado em 1955 a DNSP é um órgão do Ministério do Interior responsável pelo 
Sistema    Correccional  de  Angola  conheça  mais  sobre  este  Órgãos  que  há  52  anos 
trabalha junto da sociedade, reeducando os cidadãos. 

Os  Serviços  Prisionais  em  Angola  surgiram  e  evoluíram  em  paralelo  com  o 
sistema jurídico, inspirado na reforma prisional de 1936 e passou a vigorar a partir de 
1955,  com  a  força  do  decreto  lei  n.º39.997/54,  de  29  de  Dezembro,  os  Serviços 
Prisionais  tiveram  inicialmente  a  sua  dependência  dos  Serviços  Militares  ate  1951, 
ano  que  transferiu­se para a  Procuradoria  da  Republica  de  Angola,  posteriormente, 
ao  Ministério  da  Justiça  e  mais  tarde  para  a  Secretaria  de  Estado  para  a  Ordem 
Interna,  por  força  da  lei  n.º  12/78,  de  26  de  Maio,  cujo  protocolo  de  transição  teve 
lugar a 17 de Fevereiro de 1979, com a criação do Ministério do Interior por força da

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lei  n.º  5/80,  de  Julho  de  1981,  é  instituída  a  Direcção  Nacional  dos  Serviços 
Prisionais através do decreto lei n.º 54/82, cuja instituição mantêm­se até aos nossos 
dias. Foi deste instrumento jurídico que deu origem a construção da Cadeia Central 
de Luanda, com a administração e quadro próprio, para dar resposta aos índices de 
criminalidade que assolava a cidade de Luanda. 

O QUE FAZEMOS 

A Direcção Nacional dos Serviços Prisionais é o órgão do Ministério do Interior 
especializado e encarregue de proceder a reeducação e reintegração na sociedade 
os cidadãos afastados temporariamente da convivência social, por consequência da 
execução das penas e medidas de segurança privativa de liberdade impostas pelos 
tribunais e demais órgãos. 

Desde  o  internamento  do  recluso  a  sua  readaptação  e  recuperação  são 


chamado  os  Serviço  Prisionais  a  uma  árdua  missão  no  sentido  da  criação  de 
mecanismos  que  visem  alcançar  este  desiderato.  É  ambição  deste  órgão  a 
materialização de um conjunto de programas sobretudo virado para a reeducação e 
reinserção social dos reclusos, idealizados e elaborados, como fruto dos longos anos 
de experiência que é fundamentalmente incutir novos hábitos dando aos mesmos a 
possibilidade de seguirem a vida de forma honesta uma vez restituídos a liberdade. 

COMO ACTUAMOS 

No Domínio da Reeducação 

Os  Serviços  Prisionais  contemplam  no  seu  sistema  organizativo,  uma  área 
especializada para a Reeducação e Reinserção Social dos Reclusos. A referida área 
possui  um  corpo  de  Técnicos  de  Reeducação  encarregue  de  implementarem  as 
técnicas  e  metodologias  de  reeducação  com  vista  a  alcançar  o  êxito  da  referida 
actividade. O tratamento reeducativo é essencialmente efectuado através da atenção 
individual aos reclusos (Individualização do Tratamento Reeducativo), bem como 
pela  ligação  com  os  seus  familiares,  sendo  estes  os  últimos  chamados  a 
desempenhar um papel importante no processo de recuperação dos mesmos. 
Inclui­se  uma  série  de  procedimentos  que  se  resumem essencialmente  na inserção 
dos reclusos nas seguintes actividades:

- Trabalho Socialmente Útil (actividades laborais);
- Escolarização, alfabetização;
- Aprendizagem de Artes e Ofícios;
- Desporto e Recreação;

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- Educação Cívico­Moral e actividade religiosa;
- Assistência Psicológica;
- Inclusão em programas específicos de intervenção. 

Após a análise de uma série de aspectos do processo do recluso condenado é 
elaborado  um Plano  Individual  de  Reeducação  e  Readaptação  (P.I.R),  no  qual  os 
técnicos definem a estratégia a seguir para a recuperação de cada recluso, contendo 
no  mesmo  as  prioridades  das  actividades  em  que  o  mesmo  deverá  ser  incluído  em 
função das suas potencialidades, deficiência ou carências, sempre com o objectivo de 
reinserir os reclusos na sociedade uma vez posto em liberdade. 

No  Domínio do Controlo Penal 

Os  Serviços  Prisionais  contemplam  no  seu  sistema  organizativo,  uma  área 
especializada  para  o  controlo  processual  dos  reclusos  e  que  tem  como  objectivo 
garantir  o  controlo  administrativo  da  população  penal,  organizar  os  ficheiros 
actualização  dos  registos  penais  bem  como  os  processos  individuas  dos  reclusos, 
observar  e  fazer  cumprir  a  legalidade  em  relação  ao  cumprimento  das  penas  e 
medidas privativa de liberdade. 
O  Departamento  do  Controlo  Penal  é  composto  por  três  secções  nomeadamente 
SECÇÃO DE CONTROLO DE RECLUSO, SECÇÃO DE ANÁLISE E ESTATÍSTICA 
E A SECÇÃO DE REGISTO FOTOGRÁFICO E DACTILOSCÓPICO. 

SECÇÃO DE CONTROLO DE RECLUSOS: Executa e promove as políticas de 
controlo  administrativo  dos  reclusos  existentes  no  País.  Cuidar  do  controlo 
administrativo  da  população  penal  do  País  consubstanciado  no  acompanhamento  e 
actualização dos internamentos, e das saídas, transferência, evasões e capturas bem 
como  as  conversões  de  regimes  durante  o  tempo  de  reclusão.  Organizar  e  manter 
constantemente actualizado o ficheiro central de existência e saídas de reclusos bem 
como  proceder  as  dívidas  anotações  visando  a  classificação  dos  internamentos  nos 
Estabelecimentos Prisionais de modo a separar os reinternados dos que entram pela 
primeira vez,etc. 

SECÇÃO  DE  ANÁLISE  E  ESTATÍSTICA:  executa  e  promove  as  políticas 


relacionados com a elaboração de informações estatística sobre a movimentação da 
população  prisional  e  prisão  preventiva,  garantir  o  cumprimento  rigoroso  no  controlo 
do  excesso  de  prisão  preventiva  referente  aos  casos  que  aguardam  decisão  judicial 
observando  o  expresso  na  legislação  penal,  visando  a  análise  do  cumprimento  dos 
prazos da prisão até à notificação da acusação da pronúncia ou do julgamento, bem 
como o controlo dos arquivos do controlo penal, etc.

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A  SECÇÃO  DE  REGISTO  FOTOGRÁFICO  E  DACTILOSCÓPICO:  executa  e 
promove  as  politicas  de  recolha,  tratamento  e  arquivo  de  fotografia  e  impressões 
digitais  dos  reclusos  nacionais  ou  estrangeiros,  organizar  o  expediente  das 
impressões  decadactilares,  para  seu  envio  conforme  for  determinado  aos  órgãos 
relacionados  com  a  administração  da  justiça  e  processo  policial,  em  relação  aos 
reclusos em via de cumprimento depenas nos Estabelecimentos Prisionais, libertados, 
evadidos, transferidos ou falecidos, etc. 

No Domínio da Segurança Prisional 

Os  Serviços  Prisionais  contemplam  no  seu  sistema  organizativo,  uma  área 
especializada para o controlo das Unidades Prisionais a nível do País, designada por 
Departamento de Segurança Prisional e tem as seguintes atribuições:

· Garantir a aplicação das normas e procedimentos na execução das penas e 
demais medidas privativas de liberdade

· Orientar  e  dirigir  o  internamento  de  reclusos  de  difícil  correcção  nos 


Estabelecimentos Prisionais adequados.

· Garantir  a  execução  das  políticas  de  trabalho  operativo  secreto  nos 


Estabelecimentos Prisionais.

· Garantir a execução das políticas de comunicação e transmissão, politicas de 
técnicas  operativa  nomeadamente  sistema  de  segurança  e  armamento  nos 
Estabelecimentos Prisionais.

· Garantir  a  execução  da  política  de  condução  e  transferências  dos  reclusos 


dum Estabelecimento ao outro.

· O  Departamento  de  Segurança  Prisional  contempla  no  seu  sistema  interno 


cinco  secções  nomeadamente  secção  de  segurança,  secção  de  ordem 
interna,  secção  de  armamento,  secção  de  busca  e  captura,  secção  de 
comunicações.

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ABRANGÊNCIA 

Tendo  estatuto  de  Direcção  Nacional  a  actividade  dos  Serviços  Prisionais  do 
Ministério  do  Interior  estende­se  as  dezoito  Províncias  existentes  no  País,  por 
intermédio  das  Delegações  Províncias  do  Ministério  das  Direcções  Províncias  dos 
Serviços Prisionais e Estabelecimentos Prisionais dependentes. 
Nesta  senda  os  Estabelecimento  Prisionais  dependem  directa  e  técnica 
metodologicamente  dos  Serviços  Centrais  e  administrativamente  da  respectiva 
delegação provincial por intermédio da direcção provincial dos Serviços Prisionais. 

DIRECÇÃO NACIONAL 

A  sede  central  deste  órgão  esta  localizado  em  Luanda,  na  Rua  Major 
Canhangulo,  edifício  do  Ministério  do  Interior,  é  dirigido  por  um  Chefe  com  a 
categoria  de  Director  Nacional,  e  coadjuvado  por  um  Director  Nacional  Adjunto,  ao 
qual  cabe  o  controlo  das  áreas  que  lhe  são  atribuídas  pelo  Director  Nacional, 
substituindo­o na sua ausência ou quando indicado. 

Os Serviços Prisionais no nosso país, está constituído da seguinte forma: 

1­ Órgãos de apoio consultivo 
a)  Conselho consultivo 

2­ Órgãos de Apoio Técnico 
a)  Departamento de Inspecção; 
b)  Departamento Técnico Jurídico; 
c)  Departamento de Informação e Análise; 
d)  Departamentos Recursos Humanos; 

3­Órgãos de Apoio Instrumental 
a)  Departamento de Planeamento e Finanças; 
b)  Departamento de Logística e Infra­estrutura; 
c)  Departamento de Saúde; 
d)  Repartição Administrativa; 

4­Órgãos Executivo Centrais; 
a)  Departamento de Reeducação Penal 
b)  Departamento de Segurança Prisional 
c)  Departamento de Produção 
d)  Departamentos C. Penal 
e)  Escola Nacional de Técnica Penitenciaria

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5­Órgãos executivo Locais 
a)  Direcções Províncias 

ÓRGÃO CENTRAL 

A  Direcção  Nacional  dos  Serviços  Prisionais  estes  estruturado  por  intermédio 


de um Regulamento orgânico aprovado por decreto n.º 13/2000 de 28 de Junho que 
estabelece os seguintes órgão:

- 1 (um) Director Nacional
- 1 Director Nacional Adjunto
- Chefe de Departamento de Inspecção
- Chefe de Departamento de Informação e Análise
- Chefe de Departamento de Recursos Humanos
- Chefe de Departamento Técnico Jurídico
- Chefe de Departamento de Planeamento e Finanças
- Chefe de Repartição Administrativa
- Chefe de Departamento de Saúde
- Chefe de Departamento de Logística e Infra­Estruturas
- Chefe de Departamento de Produção
- Director da Escola Técnica Penitenciária
- Chefe de Departamento de Controlo Penal
- Chefe de Departamento de Reeducação Penal

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ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS 

A  nível  Nacional  existem  31  casas  de  correcção,  cobrindo  todo  o  território 
nacional distribuído da seguinte forma: 

Luanda com 5 Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional Masculino de Viana 
Estabelecimento Prisional de São Paulo 
Cadeia Central de Luanda 
Estabelecimento Prisional do KaKila 
Estabelecimento Prisional Feminino de Viana 

Benguela com 4 (Quatro) Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional de Benguela 
Estabelecimento Prisional do Lobito 
Estabelecimento Prisional do Cubal 
Estabelecimento Prisional da Ganda 

Kwanza­Sul com 3 (três)Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional do Sumbe 
Estabelecimento Prisional da Gabela 
Estabelecimento Prisional waqco­Kungo 

Namibe com 2 (Dois) Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional do Namibe 
Estabelecimento Prisional do Bentiaba 

Zaire com 2 (Dois) Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional de Mbanza Congo 
Estabelecimento Prisional do Soyo 

Malange com  2 (Dois) Estabelecimentos Prisionais 
Estabelecimento Prisional de Malange 
Estabelecimento prisional da Damba 

Huíla 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional do Lubango, 

Uíge 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento prisional do Uíge 

Norte1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento prisional do K. Norte

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Kwando Kubango1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional do Kwando Kubango 

Cunene 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional do Cunene 

Moxico 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional do Moxico 

Huambo 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional do Huambo 

Bié 1 (um) Estabelecimento prisional 
Estabelecimento Prisional do Bié 

Lunda Norte 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional da Lunda Norte 

Lunda Sul 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional da Lunda sul 

Cabinda 1 (um) Estabelecimento Prisional 
Estabelecimento Prisional de Cabinda

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