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ano
Biologia
Biologia
LIVRO DO PROFESSOR
12
ano
ano
BIOLOGIA
LIVRO DO PROFESSOR
Biologia
Cristina Carrajola, Maria José Castro e Teresa Hilário
APRESENTAÇÃO 4
PARTE 1
DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR
Legislação 10
PLANIFICAÇÃO ANUAL
Unidade 1 12
Unidade 2 14
Unidade 3 16
Unidade 4 18
Unidade 5 20
Sugestões metodológicas 22
PARTE 2
guião do professor
UNIDADE 1 — reprodução e manipulação da fertilidade
Actividades de ampliação 32
Protocolo experimental 36
Teste de avaliação 1 40
Critérios de correcção 45
Mapas de conceitos 48
Soluções 52
PARTE 3
Registos do professor
Ficha de identificação do aluno 148
Avaliação do jogo de simulação 149
Avaliação de trabalho laboratorial 150
Avaliação de pesquisar e divulgar 151
Constituição do projecto
Para tanto, reunimos uma equipa de autores experientes e qualificados para a elaboração dos materiais
didácticos que integram este projecto:
• o manual do aluno;
• o Caderno de Actividades;
• o Livro do Professor;
• um CD-ROM com recursos variados.
Todos estes materiais constituem um projecto suficiente e autónomo que responde às necessidades
reais dos docentes na preparação e no decurso das aulas de Biologia, assente num critério pedagógico e
didáctico próprio para a disciplina, pelo qual se introduzem e desenvolvem os conceitos, os conteúdos e as
competências definidos pelo programa.
Os diferentes materiais encontram-se organizados de forma a:
• fomentar uma participação crítica e interventiva na resolução de problemas, utilizando informação
e métodos científicos;
• permitir a construção activa do saber e do saber fazer;
• desenvolver raciocínios integradores e globalizantes;
• promover o exercício da cidadania por parte do aluno.
Utilizando uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos, cientificamente correcta e rigorosa,
e recursos variados facilitadores da compreensão, estes materiais exploram os conteúdos de forma a permitir
uma progressão sólida na aprendizagem.
O manual, desenvolvido a pensar no aluno, caracteriza-se por apresentar:
• um texto expositivo claro, organizado e desenvolvido de forma objectiva;
• imagens informativas e rigorosas cientificamente, elementos apelativos e facilitadores da capacidade
de abstracção;
• recursos diversificados na apresentação de informação (tabelas, esquemas, gráficos, etc.);
• propostas diversificadas de actividades, pensadas para trabalhar diferentes competências;
• reforço dos conhecimentos essenciais;
• elementos de suporte ou ampliação de conhecimentos;
• um estímulo à pesquisa de informação noutras fontes;
• a interligação ao quotidiano;
• o papel relevante da Ciência e da Tecnologia na Sociedade e no Ambiente;
• um aspecto gráfico atraente.
O Caderno de Actividades, que complementa o manual, foi desenvolvido para constituir uma ferramenta
de trabalho para o aluno, permitindo consolidar e verificar os seus conhecimentos.
Contém sínteses dos diversos conteúdos e exercícios vários, com graus de dificuldade diferenciados,
que visam desenvolver as capacidades de:
• análise e interpretação de textos, gráficos, tabelas e imagens;
• interligação de conhecimentos;
• utilização de linguagem científica, assim como a expressão escrita.
Caderno de Actividades
Os materiais apresentam graus de dificuldade diferenciados, para que possam ser adaptados à
heterogeneidade das turmas, permitindo desenvolver e avaliar diferentes competências.
O CD-ROM inclui todos os materiais fotocopiáveis do Livro do Professor, o programa da disciplina,
as transparências e a legislação com relevância para os conteúdos.
O CD-ROM contém, ainda, vários materiais para exploração dos conteúdos, como, por exemplo, Webquests
e aulas em PowerPoint.
LEgislação 10
Planificação anual 12
Legislação
10 P A R T E 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R
P A R TE 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R 11
12
P A R T E
Unidade 1 — REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE
Como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos? O que pode ser feito ao nível dos processos reprodutivos?
1 D E S E N V OL V I M E N T O
1.1 Reprodução • Interpretação de aspectos • Valorização dos • A morfofisiologia dos • E studo • ametogénese
G 14
Unidade 1
humana relativos à morfologia e à fisiologia conhecimentos sobre sistemas reprodutores pormenorizado • Espermatogénese
1.1.1 Gametogénese dos sistemas reprodutores. a reprodução para feminino e masculino. das variações • Oogénese
e fecundação • Observação e interpretação compreender o • As fases da e das interacções • Testículo
1.1.2 Controlo de imagens microscópicas funcionamento do gametogénese hormonais para • Túbulos
CU R R ICULA R
hormonal relativas à histologia de gónadas próprio corpo e adoptar (multiplicação, além das que seminíferos
1.1.3 Desenvolvimento e estrutura de gâmetas. comportamentos crescimento, maturação expliquem as • Espermatogónia
embrionário • Integração de conhecimentos promotores de saúde. e diferenciação) no ciclo diferentes fases • Espermatídio
e gestação relativos a processos de • Disponibilidade para de vida dos indivíduos, dos ciclos ovárico • Espermatozóide
divisão celular e gametogénese. analisar criticamente com destaque para a e uterino. • Células de Sertoli
• Análise e interpretação de os mitos e/ou as divisão meiótica e a • Estudo e de Leydig
dados em formatos diversos concepções pessoais conclusão da oogénese pormenorizado do • Ovário
relativos à regulação hormonal relacionados com os no momento da desenvolvimento • Folículos
da reprodução, estados aspectos da reprodução fecundação. embrionário primordiais
iniciais do desenvolvimento humana. • A importância da humano. • Folículos de Graaf
embrionário, nidação e fenómenos • Reconhecimento reacção acrossómica. • Corpo amarelo
fisiológicos associados. da importância e • A regulação hormonal • Ovulação
• Avaliação das condições interdependência das no funcionamento das • Testosterona
necessárias ao encontro dos dimensões biológica, gónadas e nos • Estrogénio
gâmetas. psicológica e ética da processos de nidação • Progesterona
• Problematização e análise sexualidade humana. e gestação. • Hormonas
crítica de situações que envolvam • Os processos de hipofisárias
a possibilidade de factores retroalimentação que • Hormonas
pessoais e/ou ambientais envolvam o hipotalâmicas
afectarem os processos funcionamento do • Retroalimentação
reprodutivos. hipotálamo, da hipófise • Ciclos ovárico
• Interpretação de dados de e das gónadas. e uterino
natureza diversa que permitam • A função e a importância • Reacção
a compreensão das funções dos diferentes anexos acrossómica
dos anexos embrionários. embrionários. • Fecundação
• Nidação
• Embrião
• Feto
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Unidade 1 — REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE
• D
iscussão dos contributos • A nexos
da gametogénese e da embrionários
fecundação na transmissão de • Desenvolvimento
características entre as gerações embrionário
e na diversidade das populações • Crescimento
humanas. • Morfogénese
• Diferenciação
celular
• Oxitocina
• Prolactina
P A R TE
são marcos importantes fecundação, assistida.
no controlo e na indução microinjecção
da fertilidade. e implantação
• Reflexão sobre as de embriões, etc.).
implicações biológicas
e socioéticas que
decorrem da utilização
de processos de
manipulação da
1 D E S E N V O L V I M E N T O
reprodução humana, no
que respeita a indivíduos
e ao desenvolvimento
das populações.
CU R R ICU L A R
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PLANIFICAÇÃO ANUAL
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planificação anual
14
P A R T E
Unidade 2 — PATRIMÓNIO GENÉTICO
Como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos? Que desafios se colocam à Genética?
1 D E S E N V O L V I M E N T O
2.1 Património • Integração
de conhecimentos • Consciencialização
• A
pertinência das leis • A descrição •
Fenótipo 22
Unidade 2
genético sobre meiose, gametogénese da importância dos contextos de Mendel e as suas pormenorizada • Genótipo
e hereditariedade. (sociais, tecnológicos, etc.) limitações. dos trabalhos • Homozigótico
2.1.1 Transmissão de • Comparação dos contributos na construção do • O estudo de alguns de Mendel. • Heterozigótico
características dos trabalhos de Mendel e conhecimento científico. casos de mono • A resolução de • Alelo recessivo,
CU R R ICU L A R
hereditárias Morgan. • Reconhecimento da e diibridismo. exercícios que dominante e
• Resolução de exercícios sobre importância das teorias • A importância dos dados envolvam três co-dominante
a transmissão hereditária de e dos modelos na construção fornecidos por ou mais pares • Alelos múltiplos
caracteres. do conhecimento científico. retrocruzamentos. de alelos. e letais
• Construção e interpretação • Desenvolvimento de atitudes • A ligação de algumas • A resolução de • Árvore
de árvores genealógicas. que promovam o respeito características ao sexo. exercícios sobre a genealógica
• Problematização e organização pela diversidade fenotípica • A previsão de epistasia, o cálculo
de dados relativos a casos dos indivíduos. proporções fenotípicas de distância entre
cuja expressão fenotípica • Valorização dos conhecimentos e genotípicas numa genes e o mapa
resulte de interacção génica. sobre Genética no sentido descendência. cromossómico.
• Análise de evidências que de desenvolver uma atitude • O carácter hereditário
permitam inferir a localização responsável face ao seu papel de algumas patologias
de dois genes num mesmo no melhoramento da humanas (por exemplo,
cromossoma. qualidade de vida do daltonismo, fenilcetonúria,
indivíduo. hemofilia, surdez, etc.).
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Unidade 2 — PATRIMÓNIO GENÉTICO
P A R TE
envolvidos. biológicas e socioéticas que obter cadeias de DNA recombinante • Plasmídio/vector
• Interpretação de esquemas decorrem da obtenção de partindo de um molde (rDNA). • rDNA
e de modelos explicativos para organismos geneticamente de RNA. • A exploração dos • cDNA
a obtenção de cópias de modificados. • A importância das sistemas restrição/ • OGM
genes (cDNA) a partir do enzimas de restrição /modificação.
mRNA correspondente. e das ligases como
• Avaliação da importância ferramentas de
biológica das endonucleases Engenharia Genética.
de restrição. • A obtenção
1 D E S E N V O L V I M E N T O
de organismos
geneticamente
modificados (OGM)
por manipulação
de DNA.
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PLANIFICAÇÃO ANUAL
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planificação anual
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P A R T E
Unidade 3 — IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS
Como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos? Que desafios se colocam ao controlo de doenças?
1 D E S E N V O L V I M E N T O
3.1 Sistema Imunitário • Integração de conhecimentos • Valorização dos • O s processos de defesa • A exploração • D efesas 14
Unidade 3
3.1.1 Defesas relacionados com os processos conhecimentos relativos específica e não- da estrutura específicas
específicas e as estruturas biológicas que a infecções e imunidade - específica do química das e não-específicas
e não asseguram os mecanismos de como meio de organismo. imunoglobulinas. • Reacção
específicas defesa específica e não-específica promoção da saúde • As diferenças • O estudo dos inflamatória
CU R R ICU L A R
3.1.2 Desequilíbrios do organismo. individual, escolar morfológicas e funcionais processos • Quimiotaxia
e doenças • Interpretação de acontecimentos e pública, em geral. dos diversos tipos que regulam • Diapedese
biológicos que caracterizem os • Consciencialização da de leucócitos. a produção dos • Fagocitose
processos de infecção e necessidade de divulgar • As diferenças biológicas diferentes tipos • Linfócitos (B e T)
inflamação de tecidos. conhecimentos e entre vírus e bactérias de leucócitos. • Monócitos/
• Análise de dados laboratoriais mobilizar a comunidade e respectivos processos • A exploração /macrófagos
relacionados com o sistema educativa na adopção de proliferação exaustiva das • Eosinófilos
imunitário. de comportamentos no organismo. interacções • Basófilos
• Distinção de processos de mais saudáveis. • Os principais existentes entre • Neutrófilos
imunidade humoral e imunidade • Reconhecimento acontecimentos que linfócitos B e T • Célula-memória
mediada por células. e aceitação das caracterizam um • O estudo das • Imunidade inata
• Interpretação de acontecimentos possibilidades e processo inflamatório. diferentes classes • Imunidade
imunitários envolvidos nas limitações dos • A especificidade da de linfócitos T. adquirida
reacções de hipersensibilidade mecanismos de defesa resposta imunológica. • A descrição • Antigénio
e dano tecidular (alergias do corpo humano. • A existência de pormenorizada • Anticorpo
e doenças autoimunes). diferentes classes dos mecanismos • Imunoglobulina
• Análise de situações causadoras de imunoglobulinas. de infecção • Interferão
de imunodeficiência e suas • Os conceitos de e rejeição. • Imunodeficiência
consequências. imunidade inata • Vacina
• Aplicação de conhecimentos para e adquirida. • Hipersensibilidade
interpretar acontecimentos do • A memória imunitária. • Alergia
dia-a-dia. • A interpretação biológica • Histaminas
dos processos • Autoimunidade
de vacinação,
incompatibilidades
sanguíneas e rejeição de
tecidos transplantados.
• As causas e os efeitos
dos estados de
imunodeficiência.
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Unidade 3 — IMUNIDADE E CONTROLO DE DOENÇAS
P A R TE
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PLANIFICAÇÃO ANUAL
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planificação anual
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P A R T E
Unidade 4 — PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E SUSTENTABILIDADE
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4.1 Microrganismos • Organização
e interpretação • Valorização
dos • A
importância biológica • As abordagens • F ermentação 24
Unidade 4
e indústria de dados de natureza diversa conhecimentos sobre das enzimas. que incluam láctea, alcoólica
alimentar (laboratoriais, bibliográficos, os processos • Os factores que afectam estruturas químicas e acética
4.1.1 Fermentação Internet, etc.) sobre a utilização metabólicos de alguns a actividade enzimática. complexas. • Via metabólica
e actividade de microrganismos na produção organismos, • A especificidade • O estudo • Catalisador
CU R R ICU L A R
enzimática de alimentos (por exemplo, na perspectiva da sua enzima-substrato. pormenorizado • Biocatalisador
4.1.2 Conservação, iogurte, queijo, vinagre, pickles, utilização no fabrico, • O conceito de via de procedimentos • Enzima
melhoramento etc.) no processamento metabólica e controlo biotecnológicos. • Centro activo
e produção • Concepção e realização e na conservação pelo produto final. • Apoenzima
de novos de actividades laboratoriais de alimentos. • Os fundamentos • Holoenzima
alimentos e/ou experimentais para estudo • Construção de opiniões biológicos subjacentes • Substrato
de factores que condicionem informadas sobre a métodos • Complexo
a actividade enzimática. a utilização de alimentos de conservação enzima–substrato
• Execução de trabalhos práticos obtidos/modificados de alimentos (por • Especificidade
relativos a processos envolvidos por processos exemplo, pasteurização, relativa e absoluta
na produção e conservação biotecnológicos. crioconservação, • Inactivação
de alimentos. • Desenvolvimento irradiação, liofilização, • Desnaturação
• Redacção de memórias da capacidade aditivos, etc.) • Inibidor
descritivas e interpretativas de analisar criticamente • Alguns exemplos • Inibição
de trabalhos laboratoriais novas informações ilustrativos competitiva
e/ou experimentais. e ponderar argumentos das potencialidades • Inibição alostérica
• Discussão dos fundamentos contraditórios. da biotecnologia • Cofactor
biológicos subjacentes na produção, • Coenzima
a diferentes técnicas no melhoramento • Aditivos
de conservação de alimentos. e na conservação alimentares
• Interpretação de exemplos de alimentos.
de aplicações biotecnológicas • A interdependência das
na indústria alimentar, dimensões conceptual
nomeadamente, imobilização e procedimental nas
de enzimas, aditivos e novas actividades laboratoriais/
fontes de nutrientes. /experimentais.
• A importância
do controlo de variáveis
e da utilização de réplicas
nos trabalhos de
natureza experimental.
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Unidade 4 — PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E SUSTENTABILIDADE
P A R TE
de plantas e animais.
• Discussão sobre a problemática
do uso de biocidas e de métodos
alternativos no controlo de pragas.
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planificação anual
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P A R T E
Unidade 5 — PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE
1 D E S E N V O L V I M E N T O
5.1 Poluição • D iscussão de consequências • R eflexão e • O s principais • A referência a um • Poluição/poluente 16
Unidade 5
CU R R ICU L A R
do solo sobre sistemas utilizados para fundamentadas, sobre • Os contaminantes pormenorizado • Sinergismo
e da água diminuir as emissões para problemas ambientais acarretam riscos dos processos • Chuvas ácidas
e seus efeitos a atmosfera e tratamento causados pela para a saúde (efeitos químicos • Efeito de estufa
fisiológicos de resíduos. actividade humana. crónicos, agudos, envolvidos no • Ozono
5.1.2 Tratamento • Análise do papel dos seres vivos • Consciencialização cancerígenos, etc.) tratamento de atmosférico
de resíduos decompositores e saprófitas das vantagens da e degradam o Ambiente. resíduos. • Carência
na reciclagem de materiais. reciclagem e reutilização • A importância da bioquímica de
• Discussão de impedimentos de materiais como reciclagem de materiais oxigénio (CBO)
e alternativas possíveis à modo de evitar a e do tratamento • Toxicidade
reciclagem de produtos residuais contaminação (do ar, de resíduos. • Dose letal
(contaminação com materiais do solo e da água) • A utilização de • Efeito agudo/
tóxicos). e o esgotamento microrganismos para /crónico
• Apreciação crítica da informação dos recursos naturais. a diminuição da matéria • Agente
veiculada pela comunicação • Valorização dos avanços orgânica presente nos mutagénico,
social e aplicação de científico-tecnológicos resíduos. teratogénico
conhecimentos para interpretar na preservação • A integração das visitas ou cancerígeno
problemáticas com impacto do Ambiente. de estudo no currículo, • Estação de
social. • Desenvolvimento de articulando as Tratamento de
• Concepção e execução de atitudes interventivas actividades de Águas Residuais
trabalhos experimentais sobre e responsáveis, visando preparação e síntese (ETAR)
contaminação de recursos contribuir para a (laboratoriais, pesquisa, • Incineração
naturais. alfabetização científica etc.) com as desenvolvidas • Aterro sanitário
dos membros da durante a saída. • Compostagem
comunidade educativa • Biogás
sobre questões de • Biossólidos
impacto social para (lodos tratados)
a comunidade local • Biodegradável
e/ou nacional. • Reciclável
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Unidade 5 — PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE
5.2 Crescimento • A nálise e interpretação de dados • Reconhecimento • Os factores que • Demografia
da população em diferentes formatos (gráficos, de que o crescimento condicionam • Mortalidade
humana e tabelas, etc.), relativos à evolução demográfico, o desenvolvimento • Natalidade
sustentabilidade da população ao longo do tempo. a degradação ambiental da população humana • Sustentabilidade
• Discussão de causas e os avanços científicos (reprodução e fertilidade,
e consequências da explosão e tecnológicos Genética, imunidade
demográfica, nomeadamente os condicionam e doenças, alimentação,
seus efeitos ambientais e sociais. a qualidade de vida etc.).
• Interpretação de padrões do Homem.
de crescimento demográfico
de sociedades com diferentes
níveis de desenvolvimento.
• Avaliação de medidas a adoptar
para solucionar os problemas
associados à explosão
demográfica e degradação
ambiental.
P A R TE
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CU R R ICU L A R
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PLANIFICAÇÃO ANUAL
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planificação anual
Sugestões metodológicas
Unidade 1
Os conceitos básicos relativos aos sistemas reprodutores feminino e masculino foram já abordados em
anos anteriores; como tal, as actividades de ensino-aprendizagem devem ser desenvolvidas no sentido de
o aluno clarificar, enriquecer e aprofundar os conteúdos desta unidade.
De que modo os processos reprodutivos interferem na qualidade de vida dos seres humanos?
Em que difere a morfofisiologia dos sistemas reprodutores feminino e masculino?
Que mecanismos regulam o seu funcionamento?
Que procedimentos tecnológicos permitem, actualmente, controlar a gametogénese, a fecundação
e a gestação?
Quais são as possíveis causas da infertilidade humana?
Questões como estas poderão orientar actividades como as que seguidamente se sugerem:
• A
nálise de imagens (esquemas, fotografias, vídeo, etc.) relativas à histologia das gónadas, à estrutura
dos gâmetas, a estádios de gestação e a diferentes anexos embrionários, no sentido de inter-relacionar
aspectos morfológicos e fisiológicos.
• O
bservação e interpretação de preparações definitivas de gâmetas e/ou cortes de testículos e ovários
de mamíferos.
• P lanificação e realização de actividades laboratoriais que permitam observar gâmetas e processos de
fecundação e, eventualmente, fases iniciais do desenvolvimento embrionário de seres com fecundação
externa (por exemplo, ouriço-do-mar).
• A
nálise e síntese de informação sobre situações que envolvam aspectos de regulação hormonal da
reprodução, por exemplo, o uso de contraceptivos orais, a terapia hormonal de substituição ou a estimulação
da ovulação em casos de esterilidade; a interpretação destes casos exige que os alunos mobilizem
conhecimentos de retroalimentação hormonal (estudados no 10.º ano) e compreendam as interacções
que se estabelecem entre hipotálamo, hipófise e gónadas.
• O
rganização de trabalhos de pesquisa, por parte de pequenos grupos de alunos, sobre métodos contra-
ceptivos, causas de infertilidade e técnicas de reprodução assistida; posteriormente sugere-se a realização
de debate, alargado à turma, mobilizando não só os aspectos biológicos que permitem compreender os
processos em estudo, mas também as suas implicações sociais, nomeadamente os possíveis contributos
para a melhoria da qualidade de vida das populações humanas. Estes trabalhos podem ser enriquecidos
com a análise e discussão de documentários gravados, bem como com a organização de sessões onde
possam estar presentes especialistas.
22 P A R T E 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R
Unidade 2
De que modo os conhecimentos de Genética podem ser utilizados para melhorar a qualidade de
vida das pessoas?
Que meios são utilizados para estudar o património genético dos organismos?
Como prever o aparecimento de uma determinada característica na geração seguinte?
Poder-se-á saber se uma determinada doença possui ou não um carácter hereditário?
Até que ponto os genes determinam o nosso fenótipo?
Questões como estas poderão ser o ponto de partida para as actividades de aprendizagem sobre
hereditariedade e Genética. Sugere-se que as referências aos trabalhos de Mendel e Morgan sejam
contextualizadas em termos históricos, sociais e tecnológicos, pois tal é indispensável à compreensão da sua
importância; nesse sentido, será pertinente reflectir também sobre as dificuldades e as expectativas que
actualmente desafiam e orientam a investigação em Genética (opinião pública, interesses económicos,
posições políticas e religiosas, meios tecnológicos, entre outros).
Salienta-se que a resolução de exercícios de papel e lápis não deverá ser tomada como um fim em si
mesmo, mas antes um meio para que os alunos compreendam como é possível interpretar e prever a
transmissão de algumas características.
Importa diagnosticar e modificar eventuais concepções fixistas de gene e alelo, pelo que poderá ser útil
ajudar os alunos a revisitarem alguns dos seus conhecimentos de evolução (relativos ao 11.º ano). Cuidado
semelhante deverá ser tido com concepções relativas à unidade do genoma das diversas células de um
mesmo organismo. O tratamento destes aspectos poderá levar ao levantamento de novas questões relativas
aos demais conteúdos desta unidade:
Em que medida é que os genes explicam a ontogenia e a filogenia dos indivíduos?
Por que razão os genes não possuem todos um mesmo número de alelos? Como podem ser alterados
os alelos que herdamos? Com que consequências?
De que forma se explica que células com um mesmo genoma sejam diferentes?
Como se pode manipular a regulação dos genes? Poder-se-á corrigir um defeito genético?
Relativamente ao estudo da organização, regulação e alteração do material genético, é indispensável
que os alunos mobilizem e integrem, de forma responsável e crítica, os seus conhecimentos sobre ácidos
nucleicos, a sua localização e organização nos seres procariontes e eucariontes, os processos de replicação
e tradução, bem como os conhecimentos sobre a divisão celular; tal poderá supor tarefas, mais ou menos
orientadas, de pesquisa para revisão e aprofundamento. Sugere-se, também, que as abordagens sejam
feitas de forma integrada e contextualizada, pelo que se apresentam algumas sugestões:
• A
nálise, interpretação e comparação de imagens de cariótipos humanos normais e com mutações
cromossómicas (por exemplo, síndromes de Down, Turner, grito do gato, etc.);
• E xploração de aspectos relativos à regulação génica e activação de oncogenes por mutações e de casos
relativos ao efeito mutagénico de radiações e substâncias químicas.
• Interpretação de procedimentos laboratoriais de manipulação de DNA e respectivos resultados (disponíveis
em recursos multimédia e/ou bibliográficos); neste contexto, poderá ser pertinente organizar uma visita
a laboratórios ou centros de investigação, desde que devidamente articuladas com as aulas de preparação
e síntese a desenvolver antes e depois da visita.
• A
valiação das potencialidades da tecnologia do DNA recombinante para estudar a expressão de genes
humanos em laboratório.
• Interpretação de documentos/documentários sobre a utilização de técnicas de PCR (reacções de
polimerização em cadeia), seus fundamentos biológicos e requisitos tecnológicos; análise das suas
potencialidades (por exemplo, aplicações às ciências forenses), limitações e questões éticas associadas.
• Discussão de casos com impacto social sobre a produção de OGM.
P A R TE 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R 23
Unidade 3
Em que medida a qualidade de vida dos seres humanos depende da capacidade que possuem
para controlar as doenças?
De que forma poderá o organismo humano defender-se das agressões externas?
Que situações podem comprometer o funcionamento eficaz do sistema imunitário? Que implicações
advêm para a saúde?
Estes são exemplos de questões susceptíveis de orientar actividades que permitam aos alunos a construção
de uma visão integrada do funcionamento do sistema imunitário e dos problemas associados ao seu
desequilíbrio. Entre outras actividades, sugerem-se as seguintes:
• O
bservação e interpretação de esquemas e/ou fotografias (ou de preparações definitivas) de diferentes
agentes patogénicos e tecidos danificados por esses agentes (importa salientar aspectos que se relacionam
com a escala e com os meios tecnológicos utilizados para a obtenção das imagens).
• E xploração de resultados de análises clínicas ao sangue que contenham contagem de leucócitos e pesquisa
de imunoglobulinas.
• P esquisa e sistematização de informação relativa a reacções de hipersensibilidade (por exemplo, provocada
por ácaros, látex, alimentos, etc.), auto-imunidade (por exemplo, glomerulonefrite, febre reumática, etc.)
e imunodeficiências (por exemplo, SIDA, deficiência de desaminase de adenosina — ADA), vacinação e
incompatibilidades de transplantes.
Relativamente aos aspectos da biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica, sugere-se a organização
de trabalhos de pesquisa e discussão orientados por questões do tipo:
De que modo a Ciência e a tecnologia podem contribuir para prevenir, detectar ou resolver
desequilíbrios imunológicos?
Sistematização da informação recolhida, por aluno ou grupo de alunos, seguida de debate alargado à
turma dos seguintes tópicos:
• U
tilização de anticorpos monoclonais (por exemplo, na localização e no diagnóstico de tumores,
no tratamento de doenças auto-imunes, nos testes de gravidez, nos antídotos para drogas e venenos,
etc.).
• U
tilização da Engenharia Genética na produção de substâncias com valor terapêutico (por exemplo,
insulina, hormona de crescimento, factor VIII anti-hemofílico, interferão, etc.), no diagnóstico pré-natal
de doenças, na avaliação da compatibilidade de órgãos para transplante, em testes de paternidade, etc.
• R
ecurso à bioconversão para produção de antibióticos (vantagens relativas à via de administração, ao
espectro de acção e à redução de reacções alérgicas) e produção de esteróides (contraceptivos orais e
anabolizantes).
24 P A R T E 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R
Unidade 4
Organização de actividades de pesquisa e discussão orientadas por questões do tipo:
Como produzir maior quantidade de alimentos? Qual é o contributo da indústria na produção,
processamento e na conservação de alimentos?
Em que medida as novas variedades de alimentos obtidas por Engenharia Genética podem ser
uma solução?
Quais são os efeitos ambientais da produção intensiva de alimentos?
A pesquisa de aspectos relativos à indústria alimentar deve permitir ao aluno o planeamento e a execução
de actividades laboratoriais, de cariz experimental, que evidenciem processos utilizados na produção e
conservação de alimentos (por exemplo, produção de vinagre, iogurte, etc.), bem como factores que
condicionem a actividade metabólica dos microrganismos nela envolvidos, nomeadamente variações de
temperatura, pH, ou concentração de substrato/enzimas. Sugere-se que estes processos de experimentação
envolvam a utilização de sensores e posterior tratamento informatizado de dados. Propõe-se a realização
de sessões plenárias, nas quais os alunos apresentem e discutam as montagens experimentais realizadas,
assim como os resultados obtidos. Recomenda-se, também, a análise e interpretação de dados experimentais
(gráficos e/ou tabelas) existentes na bibliografia.
Sugere-se o diagnóstico e a mobilização dos saberes que os alunos possuam sobre a conservação de
alimentos por métodos tradicionais, processos de distribuição de alimentos e a introdução de algumas aplicações
da biotecnologia nesta área. Esta abordagem permitirá, por um lado, a análise, discussão e compreensão
de processos biológicos envolvidos e, por outro, perspectivar a evolução das técnicas usadas na conservação
de alimentos ao longo do tempo.
Relativamente à intervenção do Homem na ecosfera, a informação disponibilizada e/ou recolhida pelos
alunos deve ser sistematizada, interpretada e discutida (em pequenos grupos seguida de debate plenário)
tendo em conta os aspectos que seguidamente se apresentam.
• Desflorestação, agricultura (cultivo excessivo, etc.) e desertificação:
— comparar a agricultura familiar com a realizada por grandes empresas especializadas em monoculturas;
— reflectir sobre a importância da agricultura sustentável na preservação dos ecossistemas;
— analisar tabelas, gráficos, textos e vídeos ou outros documentos multimédia.
• Cultura de tecidos vegetais, criação de animais e biodiversidade:
— visitar uma exploração ou laboratório, pois considera-se que estes são espaços privilegiados para o
aluno compreender os princípios biológicos subjacentes à utilização de algumas técnicas usadas na
agricultura, pecuária e aquacultura, reconhecer as potencialidades desses processos e recolher
dados para avaliar os seus impactos no meio ambiente.
• Controlo de pragas, equilíbrio dos ecossistemas e saúde do indivíduo:
— estudar casos que permitam conhecer os efeitos de algumas pragas sobre as culturas (por exemplo,
piolho do arroz, etc.) e de diferentes soluções encontradas pelo Homem para as combater (biocidas,
controlo por inimigos naturais, controlo genético, etc.);
— interpretar os dados contidos na literatura relativos à toxicidade, efeitos e persistência de alguns bioci-
das, permitindo aos alunos problematizar situações do dia-a-dia que envolvam o uso deste tipo de
substâncias.
Recomenda-se que, na organização das actividades de ensino-aprendizagem a desenvolver nesta unidade,
sejam levantadas questões que sirvam de fio condutor para a unidade seguinte. Os aspectos relacionados
com a toxicidade de biocidas são facilmente articuláveis com o estudo dos efeitos dos poluentes e tratamento
de resíduos, temas que integram a próxima unidade.
P A R TE 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R 25
Unidade 5
Partindo da questão central do programa «Que soluções há para os efeitos da actividade humana
sobre o Ambiente?» e de tópicos abordados na unidade anterior (por exemplo, problemática da utilização
de biocidas), formular novas questões orientadoras das actividades de ensino-aprendizagem, como as
seguintes:
Que actividades humanas têm contribuído para a contaminação da atmosfera, do solo e da água?
Quais são os principais contaminantes ambientais? Que efeitos provocam nos ecossistemas?
E na saúde das pessoas?
Por que razão as águas residuais são um dos factores de contaminação ambiental com maior
risco para a saúde pública?
De que modo se podem controlar as emissões para a atmosfera?
Como tratar os resíduos convertendo-os em produtos úteis? Quais são as medidas mais adequadas
para o caso de materiais tóxicos?
A identificação e análise de situações de desequilíbrio ambiental de âmbito local ou regional, veiculadas
pela comunicação social ou retiradas da bibliografia permitirão um estudo contextualizado dos principais
poluentes ambientais, as suas fontes, os efeitos para o Ambiente e os riscos para a saúde. Sugerem-se os
seguintes exemplos de actividades:
• Interpretação de quadros, gráficos e/ou tabelas sobre contaminantes (fontes e efeitos).
• A
nálise de informação relativa ao funcionamento de estações de tratamento de resíduos; recomen-
da-se a organização de uma visita a uma ETAR, ou a outro tipo de estação de tratamento de resíduos,
para que os alunos recolham informação, junto de técnicos especializados, relativa a diferentes
processos envolvidos no tratamento de resíduos, compreendam a importância dos seres vivos na
reciclagem de materiais e tomem consciência da quantidade de «lixos» urbanos que são produzidos
diariamente; será importante equacionar, também, a possibilidade de efectuar recolhas de amostras
para tratamento posterior.
• E studo de casos, suas causas, extensão espacial e temporal, consequências ambientais e humanas e
soluções que foram ou não encontradas.
• P roblematização de situações que lhes são próximas e envolvam a contaminação de recursos naturais e
do Ambiente (por exemplo, derrame de detergentes ou hidrocarbonetos em jardins, campos, lagos, rios
ou oceanos).
• C
oncepção e realização de desenhos experimentais, como, por exemplo, os que permitam: a simulação
de contaminação de aquíferos; a avaliação da qualidade da água de um rio/ribeiro/poço/etc., próximo da
escola (avaliação de CBO, recorrendo à utilização de sensores, identificação de seres indicadores biológicos
utilizando chaves simples, etc.).
Sugere-se que os alunos dinamizem actividades (colóquios, workshops, exposições, redacção de
artigos para a comunicação social, etc.) que promovam, por um lado, a divulgação das suas aprendi-
zagens junto da comunidade — educativa ou local — mas, principalmente, que lhes proporcionem
espaços de argumentação e fundamentação de opiniões. Na organização destas actividades, será
importante reforçar a necessidade de promover a gestão equilibrada dos recursos (renováveis e não-
-renováveis) e levar produtores e consumidores a adoptarem padrões de produção e de consumo
ecologicamente sustentáveis. Tratando-se de um exercício de cidadania responsável, recomenda-se
especial cuidado de modo a excluir intervenções sensacionalistas.
Que factores têm condicionado o desenvolvimento da população humana ao longo do tempo?
O nível de desenvolvimento de uma sociedade condicionará o seu crescimento demográfico?
Em que medida a Ciência e a tecnologia têm influenciado esse crescimento?
Quais são as consequências para o meio ambiente da explosão demográfica? E para a qualidade
de vida dos indivíduos?
26 P A R T E 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R
Este tipo de questões pode enquadrar abordagens que visem a integração dos diversos temas estudados,
nomeadamente no que diz respeito aos contributos da biotecnologia ao nível da manipulação da fertilidade,
das alterações do material genético, da imunidade e controlo de doenças e da alimentação, de modo a
clarificar o seu contributo para a resolução da situação–problema, «Como melhorar a qualidade de vida dos
seres humanos?», que serve de contexto ao programa.
Mais do que aprender novos conceitos, importa articular e integrar conhecimentos. Este tipo de abordagem
deve, no entanto, ser apoiado por actividades de pesquisa, sistematização e interpretação de informação,
por aluno ou grupos de alunos, e promover o debate na turma.
Notas do professor
P A R TE 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R 27
Notas do professor
28 P A R T E 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R
Notas do professor
P A R TE 1 D E S E N V O L V I M E N T O CU R R ICU L A R 29
31
Actividade de ampliação
Infecções sexualmente transmissíveis
1 obtenção
e manipulação
Existe um conjunto de doenças que podem usar como veículo de transmissão o contacto sexual. São
provocadas por agentes patogénicos diversos (vírus, bactérias, fungos, entre outros) e a maior parte destas
doenças, além do contacto sexual, também apresenta outras formas de transmissão. Pela associação que
delas é feita com o sexo, pelos tabus a ele inerentes, porque são doenças que contemplam, além da
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
vertente biológica, uma vertente comportamental e social, são por vezes de difícil aceitação, acompanhadas
da vergonha que dificulta o acesso aos tratamentos. Algumas são de fácil terapia, outras não têm cura,
algumas provocam efeitos mais ou menos controláveis, outras podem alterar completamente o futuro dos
pacientes.
Segundo o Professor Doutor Martinez de Oliveira, «em Portugal ninguém tem o hábito de diagnosticar e
rastrear estas doenças, o que conduz a que diagnósticos e tratamentos sejam realizados de forma empírica,
sem recurso à imprescindível confirmação laboratorial».
Todas estas patologias podem ser minoradas, ou mesmo controladas, se os hábitos de higiene forem
saudáveis e se a sexualidade for vivenciada de forma responsável. A abstinência sexual, a partilha do menor
número possível de parceiros sexuais e o uso de preservativo continuam ainda a ser as melhores formas de
evitar estas infecções.
As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são, de uma forma geral, doenças crónicas que afectam
várias partes do organismo, incluindo o aparelho reprodutor, sendo, portanto, uma causa de infertilidade.
A incidência mundial das IST curáveis era, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de
250 milhões de casos em 1990, 333 milhões em 1995 e 340 milhões em 1999, o que indica que o número
das mesmas está a aumentar. Ainda segundo a OMS, as IST atingem valores superiores nas zonas urbanas,
afectam maioritariamente indivíduos não casados e com idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos.
As causas que justificam o aumento destes valores e a sua incidência social parecem estar relacionados
com o facto de cada vez mais cedo se iniciar a vida sexual e cada vez mais se adiarem os projectos de
paternidade. Estes factos podem estar associados a um aumento do número de parceiros sexuais e, conse-
quentemente, a comportamentos de risco. Dados divulgados pelo INE, em 1998, decorrentes do Inquérito,
Fecundidade e Família aplicado à população portuguesa, vieram confirmar que também em Portugal as
mulheres iniciam cada vez mais cedo as relações sexuais.
Desenvolvimento
1. Analise a tabela seguinte, na qual estão descritas algumas dessas infecções, analise-as e
responda às questões.
Corrimentos da vagina
e do pénis, infecções
urinárias. Podem aparecer
Bactéria Contacto entre
Gonorreia também infecções na faringe Antibióticos
Neisseria gonorrhoeae mucosas.
e no recto. Pode provocar
esterilidade masculina
e feminina.
32 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Sintomas semelhantes às da
gonorreia, podendo também
Bactéria Contacto entre
Chlamydia ser assintomática. Antibióticos
Chlamydia trachomatis mucosas.
Pode provocar esterilidade
masculina e feminina.
1.2 Apresente argumentos que expliquem o aumento da incidência de IST, nomeadamente algumas,
como a sífilis, que se consideravam controladas.
1.3 Proponha estratégias que, na sua opinião, poderiam contribuir para controlar a transmissão das
infecções sexualmente transmissíveis.
Actividade de ampliação
Circulação fetal
1 obtenção
e manipulação
Introdução
A circulação fetal não é exactamente igual à circulação após o nascimento. É a placenta que fornece
oxigénio e nutrientes, o que implica a existência de algumas variações anatómicas que desviam o sangue
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
do fígado e dos pulmões, órgãos que ainda não funcionam. Grande parte da circulação fetal é uma mistura
de sangue oxigenado e desoxigenado (Fig. 1).
Desenvolvimento
1. Analise as imagens seguintes e responda à questão.
Fig. 1 C
irculação fetal: sangue oxigenado (cinzento-claro); sangue desoxigenado (cinzento-escuro); sangue oxigenado
e desoxigenado (cinzento).
34 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
4. A oxigenação do sangue nos pulmões só se verifica após o nascimento. Justifique este facto.
5. O ducto arterioso pode levar vários meses a fechar após o nascimento. Que consequências há para
o bebé do facto de essa ligação não fechar completamente?
Protocolo experimental
Desenvolvimento embrionário
do ouriço-do-mar e da ave
1 obtenção
e manipulação
Material
Não se esqueça de:
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
Procedimento
1. Observe cada uma das preparações ao microscópio óptico.
2. Elabore esquemas das fases embrionárias observadas.
3. Legende os esquemas com a ajuda das imagens fornecidas.
4. Elabore o relatório desta actividade.
Discussão
1. Compare o aspecto dos diversos embriões de ouriço-do-mar, ordenando as fases observadas do desen-
volvimento embrionário.
2. Identifique as fases observadas nos embriões de ouriço-do-mar.
3. Compare o aspecto dos diversos embriões de pinto, ordenando as fases observadas do desenvolvimento
embrionário.
4. Identifique as fases observadas nos embriões de pinto.
Fig. 1 D
esenvolvimento embrionário do
ouriço-do-mar Lytechinus variegatus:
segmentação (mórula).
36 P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Durante o estádio de blástula, o embrião adquire cílios, passando a ter movimentos de rotação dentro da
membrana de fecundação. Em seguida, essa membrana rompe-se, libertando o embrião, que passa a nadar
livremente. Inicia-se o processo de gastrulação, através de invaginação, formando o arquêntero (intestino
primitivo). Formam, lateralmente ao arquêntero, espículas trirradiais, que darão origem ao esqueleto da larva.
A larva nada livremente e alimenta-se por meio de cílios.
B C
Blastoderme
Anterior Epiblasto
Posterior
1 obtenção
Área
opaca Gema
e manipulação
Cavidade
extra-embrionária Hipoblasto formado por
delaminação do epiblasto
Zona pelúdica
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
Área
opaca Área
opaca
Epiblasto Blastocélio
Hipoblasto formado
por migração de células
da região posterior
Nódulo de Hensen
Linha primitiva
Ectoderme
Blastocélio
Endoderme
Sulco neural
Linha primitiva
Sómitos
B C
Corda dorsal
Celoma
Tubo neural
Mesoderme
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
1. A figura seguinte representa um processo que contribui para a formação dos espermatozóides.
A — … na fase menstrual.
e manipulação
B — … na fase proliferativa.
C — … na fase secretora.
D — Não é possível estabelecer essa relação.
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
3. Observe o gráfico, que mostra a evolução do diâmetro dos folículos e do corpo lúteo ao longo do
ciclo ovárico.
Folículo Folículo
X
Corpo lúteo Corpo lúteo
Diâmetro
0 Diâmetro 0
0 7 14 21 28 0 7
Tempo (dias)
3.2 Explique as influências hormonais que levam ao desenvolvimento do folículo entre o dia 0 e o
momento X.
5.4.2 Dos fenómenos seguintes, assinale aquele que não está a ocorrer na etapa referida.
A — Replicação do DNA.
B — Mitose.
C — Intensa síntese proteica.
D — Citocinese.
5.4.3 Qual é a consequência, visível na figura, do fenómeno assinalado na questão anterior
(5.4.2)?
A — … X, Y e Z.
e manipulação
B — … X, Z e Y.
C — … Z, Y e Y.
D — … Y, Y e X.
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
6. Considere as afirmações seguintes, que se referem à GIFT. Analise-as e seleccione a opção que melhor
as define.
I. A fecundação ocorre in vivo.
II. O zigoto é transferido para as trompas de Falópio.
III. O oócito e o espermatozóide são transferidos para as trompas de Falópio.
A — As afirmações I e II são verdadeiras e a afirmação III é falsa.
B — As afirmações I e III são verdadeiras e a afirmação II é falsa.
C — Todas as afirmações são verdadeiras.
D — Todas as afirmações são falsas.
DOC. A
A — Animais sujeitos a breves períodos de calor escrotal reduzem a produção de esperma
e a fertilidade de forma acentuada.
B — Há registos de diminuição da densidade do esperma nos meses de Verão em homens
que trabalham no exterior.
C — Em 1941, McLeod e Hotchkiss verificaram que a hiperpirexia (aumento de temperatura
corporal) em seis homens saudáveis levava a uma queda significativa da contagem de
espermatozóides.
DOC. B
Estudos realizados em prisioneiros americanos, voluntários, nos anos 50 e 60 do século xx,
incluindo espermogramas seriados e biopsias testiculares, demonstraram a lesão reversível e
dependente da dose, das espermatogónias proliferativas, causando oligozoospermia (baixa
contagem de espermatozóides) e azoospermia (ausência de espermatozóides), quando se
utilizavam radiações respectivamente de 20 e 75 cGy. As células de Leydig e de Sertoli só são
lesadas com doses superiores.
Acta Urológica 2004, 21; 4: 9-15 (adaptado)
7.2 O DOC. B faz referência ao efeito de um determinado factor ambiental sobre as espermatogó-
nias, células de Leydig e as células de Sertoli.
7.2.1 Classifique as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).
A — Todas as células referidas são diplóides.
B — As células de Leydig produzem testosterona.
C — As células de Sertoli situam-se nas regiões entre os tubos seminíferos.
D — A FSH induz as células de Leydig na produção de testosterona.
E — As espermatogónias são as células germinativas que se situam na zona do lúmen
do tubo seminífero.
F — Só as células de Sertoli sofrem meiose.
G — As células de Sertoli produzem testosterona.
H — Os espermatozóides derivam directamente de um espermatídio que sofra processo
de diferenciação.
7.3 Estabeleça a relação entre os dados do DOC. A e a localização dos testículos no corpo do homem.
8. A figura seguinte representa uma das etapas finais de uma das técnicas aplicadas em PMA.
Analise-a e responda às questões.
8.1 Identifique a técnica com base em dois dados visíveis na
figura, explicitando-os.
Critérios de correcção
1 obtenção
Actividade laboratorial
Observação de cortes histológicos de testículos e ovários de mamíferos
e manipulação
Pág. 26
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
REGISTA RESULTADOS
— As duas camadas do parênquima ovárico são o córtex e a medula, que se distinguem pelo facto de a primeira se
encontrar à periferia do ovário e apresentar folículos, enquanto a segunda preenche o espaço central deste órgão.
— O folículo de Graaf encontra-se junto à parede do ovário e é o que apresenta maiores dimensões e uma maior
cavidade folicular.
— Os folículos observados têm uma origem e evolução comuns, partindo todos de uma estrutura inicial — células
foliculares rodeando uma oogónia — que sofre maturação e passa por vários estádios.
a) Espermatozóides.
b) Estas células já passaram por: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação.
c) Estas células localizam-se no lúmen porque a espermatogénese é centrípeta.
44 P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
Notas do professor
P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR 45
Actividade laboratorial
Simulação da transmissão de uma IST
Pág. 61
1 obtenção
REGISTA RESULTADOS
e manipulação
1 — A solução de hidróxido de sódio pretende simular o agente de uma infecção sexualmente transmissível.
2 — O que se pretende simular com a partilha de líquidos entre os copos é o processo de relações sexuais não
protegidas, em que pode haver transmissão de uma IST.
3 — A fenolftaleína é um indicador da presença de hidróxido de sódio.
4 — São copos que contactaram com o hidróxido de sódio.
5 — As IST transmitem-se muitas vezes sem o conhecimento dos parceiros, pois, por vezes, nem o próprio sabe que está
infectado e infecta outros em relações não protegidas, o que aconteceu no processo de troca de líquidos entre os
copos dos vários alunos.
6 — Para se evitar o aparecimento de copos com líquido cor-de-rosa, devia ter-se detectado previamente o hidróxido de
sódio numa pequena gota de cada copo e o detentor desse copo não deveria ter partilhado o seu líquido.
7 — As IST podem ter um modo de transmissão rápido através de relações sexuais não protegidas, em que o infectado
contacta com muitos parceiros.
Notas do professor
46 P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR
Gametogénese Fecundação
em que há fusão
Espermatozóide Óvulo
Ovo ou zigoto
Mapa de conceitos
1.1.1 — Reprodução humana
P A R TE
2
Aparelho reprodutor Multiplicação Aparelho reprodutor Multiplicação
masculino e crescimento feminino e crescimento
GUIÃO
DO
Diferenciação Maturação
Oócitos II
Espermatozóides
Órgãos externos Órgãos internos Órgãos externos Órgãos internos
Pénis Vulva
Gónadas Testículos Gónadas Ovários
PROFESSOR M a t e r i a l
Escroto
Vias genitais Vias genitais
F o t o co p i ável
©
Glândulas anexas
Sant i l l ana
47
MAPA DE CONCEITOS
09/03/09 9:21:33
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
e manipulação
1 obtenção
da fertilidade
de matéria
48
P A R TE
2
CONTROLO HORMONAL
118509 030-057_Unid1.indd 48
GUIÃO
participam
DO
Hipotálamo Hipófise Glândulas sexuais
PROFESSOR
produz produz podem ser
M a t e r i a l
GnRH LH FSH Testículo Ovário
controla
tem funcionamento
1.1.2 — Controlo hormonal
Mapa de conceitos
F otoc o p i á v el
possui
cíclico
©
influencia
S a nt i l l a na
produz estimula produz produzem produz
09/03/09 9:21:34
MAPA DE CONCEITOS
Mapa de conceitos
1.2.1— Métodos contraceptivos
impedem
Implantes Esterilização
Injecções
Laqueação
Vasectomia das trompas
Anel vaginal de Falópio
Naturais De barreira
Método Preservativo
do calendário masculino
Método Preservativo
da temperatura feminino
Método
Diafragma
do muco cervical
Método
Espermicidas
sintotérmico
Mapa de conceitos
1.2.2 — Manipulação da fertilidade
1 obtenção
e manipulação
Esterilização
compreende
Vasectomia
Laqueação de trompas
A gametogénese
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
Oral
Pílula
Implantes
Ritmo
actua impedindo
Calendário
de gâmetas
O encontro
Diafragma
Métodos de barreira
Preservativo
Manipulação da Fertilidade
Espermicidas
Nidação
abrange
Masculinos
Factores
Femininos
Mistos/desconhecidos
Inseminação artificial
Técnicas de PMA
medicamente
Procriação
compreende
por exemplo
Fertilização in vitro
assistida
Injecção intracitoplasmática
Crioconservação de gâmetas
Crioconservação de embriões
Soluções
D — IV
Pág. 33 E — II
e manipulação
52 P A R TE 2 G UIÃO DO PROFE S S OR
P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR 53
Pág. 74 8. A — V
1. 1.1 Resposta livre. B — F
C — F
1.2 Resposta livre.
1 obtenção
D — F
2. Resposta livre. E — V
e manipulação
3. Resposta livre. F — V
G — V
H — V
Pág. 76
9. 9.1 B
UNIDADE 1 reprodução UNIDADE
12.2 Dado que nestes homens é possível 2. A aplicação desta técnica permite levantar
encontrar alguns focos de algumas questões de natureza ética,
espermatogénese normal, é viável retirar, nomeadamente: que o verdadeiro estatuto
por biopsia, alguns espermatozóides, do embrião; o respeito pela vida humana
que serão usados na técnica de ICSI, (o que implica definir a partir de que
possibilitando a sua reprodução. momento consideramos o embrião ser
humano de total direito); a possibilidade
CTSA de cura para muitas doenças, …
Pág. 80
1. Ainda que não haja consenso científico TESTE de avaliação 1
quanto à intensidade e frequência a partir
da qual causam afecções, parece provado 1. 1.1 D
que a exposição a radiações não-ionizantes 1.2 1 — Z — D
reduz a espermatogénese. 2—X—A
2. O uso abusivo do telemóvel e a utilização 3—Y—C
frequente de aparelhos como rádios 4—W—B
e televisores podem contribuir para baixar 2. A — Tecas;
a taxa de fertilidade. B — Células da granulosa;
3. A exposição a fármacos citotóxicos faz C — Cavidade folicular;
baixar a fertilidade, dado que os mesmos D — Oócito.
destroem as células germinativas. 2.2 A
4. Se um homem se sujeitar a tratamentos 2.3 B
de quimioterapia, como a mesma destrói as
2.4 C
células germinativas, as probabilidades de
se manter fértil são baixas. Nestas situações, 3. 3.1 No momento X, deve ter ocorrido
se o homem quer ter presente um projecto a ovulação. Com a expulsão do oócito,
de paternidade, é possível recolher o esperma o folículo maduro altera-se, e, porque
antes de iniciar o tratamento com quimioterapia, começa a segregar progesterona,
e criopreservá-lo. Mais tarde, poderá usar o transforma-se em corpo lúteo.
seu próprio esperma para a sua reprodução. No momento X, é possível observar
o rápido desaparecimento do folículo
5. Os estudos actuais indicam que o tabaco
e o aparecimento do corpo lúteo.
contribui para a diminuição da fertilidade
masculina, dado que faz baixar a motilidade 3.2 Entre o momento 0 e X, ocorre
dos espermatozóides. desenvolvimento do folículo, que é
controlado pelo aumento crescente de
6. Os hábitos de vida modernos,
FSH (hormona estimulante dos folículos)
nomeadamente o consumo de tabaco, bem
produzida pela hipófise.
como o uso excessivo de aparelhos que
emitem radiações não-ionizantes, parecem 3.3 A afirmação não é correcta. Se tivesse
estar a contribuir para baixar a nossa ocorrido fecundação, o corpo lúteo não
capacidade reprodutiva. teria degenerado neste espaço de
tempo, e, pelo contrário, teria evoluído.
Pág. 81 4. A — F
B — V
1. A investigação em embriões permite C — F
possíveis curas que envolvam transplante D — V
de tecidos, terapia do cancro, doenças E — F
neuromusculares, doenças ósseas, F — F
anomalias sanguíneas, testes de toxicidade
de medicamentos e transplante de órgãos.
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 55
Notas do professor
56 P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR
Notas do professor
P A R TE 2 GUIÃO DO PROFESSOR 57
Actividade de ampliação
Engenharia Genética
património
na Medicina Legal
UNIDADE12obtenção
Introdução
UNIDADE
A Medicina Legal é uma área da medicina que se dedica à recolha e utilização de conhecimentos médicos,
biológicos e físico-químicos aplicando-os em questões de justiça penal ou civil, com o objectivo de esclarecer
as causas das doenças e da morte. Assim, é hoje comum ouvir-se falar, como sinónimo, em Medicina
Forense, significando que é relativa ao foro judicial, aos tribunais.
No âmbito desta ciência está a determinação indubitável e individualizada da identidade de um esqueleto,
estudo das lesões e suas causas, análise das formas acidentais ou criminosas (homicídios), das asfixias,
sob o prisma médico e jurídico (estrangulamento, afogamento, soterramento, etc.), estudo da génese e
desenvolvimento do crime, entre outros.
A Engenharia Genética tem fornecido muitos instrumentos de trabalho para o desenvolvimento da ciência
forense. As técnicas do DNA fingerprint e do PCR, entre outras, têm permitido resolver situações que
permaneciam sem resposta durante anos. Por tudo isto, é cada vez mais frequente depararmos com
notícias como as que se seguem.
Desenvolvimento
1. Leia os textos seguintes e responda às questões.
Uma nova técnica forense desenvolvida na Grã-Bretanha poderá ajudar a desvendar dezenas de milhares
de crimes através da análise de amostras de DNA impossíveis de interpretar anteriormente. Segundo os
cientistas, o sistema de computador consegue identificar o material genético encontrado em superfícies
tocadas por mais de uma pessoa, além de decifrar amostras de DNA de pouca qualidade ou encontradas
em quantidades mínimas.
De acordo com o Serviço de Ciência Forense, o método — que já está a ser testado pela polícia em diversas
regiões da Grã-Bretanha — poderá aumentar as taxas de resolução de crimes em mais de 15 por cento.
Os especialistas do Serviço de Ciência Forense acreditam que o software, chamado DNABoost, pode ser a
chave para vários casos antigos, esquecidos nos arquivos policiais.
Ainda segundo os especialistas, o programa-piloto irá funcionar por três meses, devendo depois ser
estendido às demais forças policiais da Grã-Bretanha.
http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=18055&Itemid=235
(6 de Novembro de 2006)
Um homem de Detroit que esteve 12 anos preso por alegadamente ter cometido uma violação foi agora
ilibado das acusações, após testes de DNA provarem a sua inocência.
As autoridades retiraram as acusações e devolveram à liberdade Nathaniel Hatchett, de 29 anos, que
estava encarcerado sob a acusação de ter roubado o automóvel, sequestrado, roubado e violado uma
mulher em 1996.
A polícia de Detroit encontrou Hatchett a conduzir o automóvel da vítima e deteve-o. […]
A inocência do detido ficou comprovada após testes de DNA realizados por iniciativa do Projecto Inocência
da Faculdade de Direito de Cooley, em Lansing, Michigan.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26055&op=all
(16 de Abril de 2008)
58 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
[…] James Lee Woodard, um cidadão norte-americano condenado a prisão perpétua sob a acusação
de ter violado e morto uma jovem, foi ilibado por um teste de DNA que provou a sua inocência, anunciaram
ontem autoridades judiciais de Dallas. É o segundo caso idêntico nos EUA em duas semanas.
[…] O homem, actualmente com 55 anos, foi condenado com base em dois testemunhos em Julho de
1981, por alegadamente ter violado e estrangulado uma amiga de 21 anos, cujo corpo foi encontrado nas
margens do Rio Trinity, no Texas. […]
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26154&op=all
http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_forense
(30 de Abril de 2008)
1.1 Indique as vantagens sociais resultantes da aplicação da Engenharia Genética na Medicina Legal.
1.2 Apresente exemplos de outras situações sociais problemáticas que possam ser resolvidas com a
utilização destas técnicas.
Actividade de ampliação
Mutações pequenas
património
em genes pequenos
UNIDADE12obtenção
1.1 Estabeleça uma relação entre o incorrecto funcionamento do cérebro e as mutações sofridas a nível
dos genes.
1.2 Em que tipo de células (somáticas ou da linha germinativa) ocorrem as mutações referidas no
texto? Justifique com dados do texto.
1.3 Poder-se-á afirmar que esta é uma doença genética? Justifique a sua resposta.
1.4 Comente a afirmação.
Os pais destes doentes serão, certamente, esquizofrénicos.
60 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Informação complementar
Drosophila melanogaster
Introdução
Drosophila melanogaster é um insecto com cerca de 3 mm de comprimento, conhecido por mosca-da-
-fruta. O seu alimento são as leveduras que se encontram nos frutos caídos em início de decomposição. Esta
mosca é muito utilizada em estudos de Genética, é estudada há cerca de um século e o seu genoma foi com-
pletamente sequenciado no ano 2000. Estes insectos são facilmente criados em laboratório, são férteis todo o
ano, produzindo uma nova geração cada 12 dias, ou seja, cerca de 30 gerações por ano, e têm só quatro
pares de cromossomas.
Os machos e as fêmeas distinguem-se bem, pois apresentam dimorfismo sexual.
Os machos apresentam geralmente menor tamanho do que as fêmeas, têm a extremidade do abdómen
negra e possuem, no primeiro par de patas, o pente sexual, uma estrutura pilosa na base do metatarso, que as
fêmeas não possuem.
• •
Fig. 1 Dimorfismo sexual em Drosophila melanogaster. Fig. 2 Drosophila melanogaster.
Ciclo de vida
de Drosophila melanogaster
As fêmeas podem pôr, numa semana,
várias dezenas de descendentes resultantes
de uma única fecundação. Os ovos medem
cerca de 1 mm, eclodindo a larva cerca de Adultos
1 dia depois. As larvas passam por vários
estádios, como se pode ver na figura 3.
Quando o insecto adulto eclode, só ao fim Embrião
Os animais devem ser observados à lupa. Para que esta tarefa possa ser realizada, as moscas devem
estar imóveis durante algum tempo, sendo anestesiadas com vapores de éter sulfúrico (durante 30 a 40
segundos).
Para anestesiar os animais, pode ser utilizado um eterizador feito com um frasco de vidro, contendo no
fundo um pedaço de algodão embebido em éter sulfúrico. O frasco deve estar sempre bem fechado para
que conserve uma atmosfera saturante, abrindo-o apenas na altura da anestesia. Uma vez que os insectos
não podem contactar directamente com o éter, o que lhes seria fatal, deve construir-se um funil fechado na
extremidade fina com um pouco de gaze, de forma a permitir a passagem dos vapores do éter, mas a impedir
que os animais caiam no frasco.
O frasco de cultura que tem os animais que vão ser observados deve ser sacudido de modo que todas
as moscas se desloquem para a sua parte inferior. Quando se retira a rolha de algodão do frasco, coloca-se
o funil sobre o seu bucal e sacode-se o frasco para que as moscas passem para o funil, que deve ser
colocado sobre o frasco eterizador. As moscas vão ficando anestesiadas e são depois transferidas para
uma caixa de Petri a fim de serem contadas.
As moscas devem ser manipuladas com um pincel fino para que não sofram danos na sua integridade
física, e quando são reintroduzidas no frasco de cultura deve evitar-se que elas fiquem coladas ao meio de
cultura, por isso, os insectos são depositados nas paredes do tubo deitado, até recuperarem da anestesia.
Fontes:
http://www.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/Droshort%20-%2001Jan01.pdf
http://www.columbia.edu/cu/alumni/Magazine/Morgan/morgan.html
http://www.sc.didaxis.pt/hereditariedade/drosophila.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Drosophila_melanogaster
http://ceolas.org/VL/fly/intro.html
62 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Tabela I
Machos Fêmeas
1.º Cruzamento
Fenótipo N.º indivíduos Fenótipo N.º indivíduos
Frasco A
Frasco B
Frasco C
Frasco D
Tabela II
Machos Fêmeas
2.º Cruzamento
Fenótipo N.º indivíduos Fenótipo N.º indivíduos
Frasco E
Frasco F
Frasco G
Frasco H
Protocolo experimental
Preparação da transformação
património
Introdução
UNIDADE
A bactéria que vai ser transformada, neste trabalho, é a E. coli, estirpe HB101, ser procarionte, unicelular,
com ciclos de vida de 20 minutos, não patogénico e que não sobrevive fora dos laboratórios.
Precauções
• É de notar que durante a realização deste trabalho as bancadas de trabalho devem ser descontaminadas
antes do início do mesmo e podem ser mantidas limpas trabalhando à chama, se for possível.
• Todos os desperdícios devem ser descontaminados antes de serem colocados no lixo.
• O
s participantes devem lavar as mãos depois de manipularem os organismos com DNA transformado e
antes de deixarem o laboratório.
• Deve pipetar-se utilizando pipetas e nunca com a boca.
• É proibido comer, beber ou aplicar cosméticos na área de trabalho.
• É recomendado usar óculos protectores.
• S
e não existir um autoclave, todas as soluções e o material manipulado, que esteve em contacto com
as bactérias, devem ser colocados em solução de lixívia a 10%, pelo menos durante 20 minutos, para
serem esterilizados. Esta solução deve ser colocada em todas as bancadas de trabalho.
• Todas as ansas e pipetas devem ser colocadas na solução de esterilização.
• As caixas de Petri devem ser também colocadas em solução de lixívia pelo menos durante uma hora.
• Depois de esterilizado, o material pode ser tratado como lixo.
• Devem usar-se óculos protectores quando se manipula a solução de lixívia.
• D
eve ter-se cuidado quando se manipula a lâmpada ultravioleta, pois pode causar danos nos olhos e na
pele. A lâmpada recomendada é de ondas longas. Se possível, usar óculos protectores contra radiação
ultravioleta.
Material
• Agar. • Água destilada e esterilizada.
• Ampicilina. • Solução de transformação: 50 mM CaCl2, pH 6,1.
• Erlenmeyer de 1 L. • Arabinose.
• Caixas de Petri. • Câmara de incubação a 37 ºC.
Procedimento
1. Identifique as caixas de Petri da seguinte forma: 16 caixas LB, 16 caixas LB/amp e 8 caixas LB/amp/ara.
2. Prepare o agar deitando 500 mL de água destilada e esterilizada no erlenmeyer de 1L. Adicione depois
o agar nutritivo.
64 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
3. Aqueça em microondas até ferver, espere um pouco e agite. Repita este procedimento mais três vezes
até o agar estar dissolvido.
4. Deixe arrefecer até aos 50 ºC. Enquanto o agar arrefece prepare a arabinose e a ampicilina.1
5. Com uma pipeta estéril, pipete 3 mL de solução de transformação directamente para o frasco para
reidratar o açúcar. Homogeneíze em vórtex (a arabinose necessita de pelo menos 10 minutos para
dissolver-se).
6. Com uma pipeta estéril, pipete 3 mL de solução de transformação directamente para o frasco para
reidratar o antibiótico.
7. Inicialmente, deite o agar nas 16 caixas identificadas com LB. As caixas devem estar sobrepostas em
pilhas de 4 a 8. Comece com a caixa inferior, retirando com uma mão a tampa e as restantes caixas
sobrepostas, enquanto com a outra mão verte o agar até um terço a um meio da capacidade da caixa.
Recoloque a tampa e continue este procedimento. Deixe arrefecer as placas empilhadas.
8. Adicione a ampicilina ao restante agar que se encontra no erlenmeyer e agite para misturar. Verta
seguidamente nas 16 caixas identificadas com LB/amp, utilizando a mesma técnica do ponto anterior.
9. Adicione a arabinose ao restante agar nutritivo que se encontra no erlenmeyer e que contém a ampici-
lina. Agite para misturar e verta nas 8 caixas de Petri identificadas com LB/amp/ara, utilizando a técnica
já descrita anteriormente.
10. As caixas permanecem durante dois dias à temperatura ambiente, sendo depois armazenadas invertidas
em frigorífico até à utilização.
1
calor excessivo (. 50 ºC) destrói a arabinose e o antibiótico, mas o agar com solução de nutrição solidifica a 27 ºC, pelo que é
O
necessário monitorizar o arrefecimento do agar.
Reidratação
do plasmídeo pGLO
250 mL
1. Com uma pipeta esterilizada, adicione
250 μL da solução de transformação
no frasco que contém o plasmídeo
liofilizado.
2. Conserve no frigorífico.
1pGLO
2pGLO
Análise e discussão
(Questões prévias)
património
2. Quais são as características dos seres vivos, que são utilizados em laboratório, para estudos
de manipulação genética?
3.1 Registe a cor das colónias, o seu número e a disposição que apresentam na caixa de Petri.
3.2 Poderá dizer apenas por observação se as bactérias que existem nesta caixa são resistentes
à ampicilina? Justifique a sua resposta.
3.3 Planifique uma experiência onde possa determinar se estas bactérias apresentam resistência
à ampicilina.
4. Quais são as caixas de Petri que são utilizadas como controlo? Qual é o interesse da existência
destas placas?
5. Indique em qual das caixas esperará encontrar bactérias geneticamente transformadas?
6. Quais são as placas que deverão ser comparadas para verificar se ocorreu transformação
genética?
Fontes:
http://docentes.esa.ipcb.pt/lab.biologia/disciplinas/bcm/transforma.pdf
http://www.caam.rice.edu/~cox/lab1.pdf
http://biotecnologia-na-escola.up.pt/index.html
Tabela I
1 pGLO
LB/amp
1 pGLO
LB/amp/ara
2 pGLO
LB/amp
2 pGLO
LB
Nota: A descrição deste protocolo está disponível no Manual do aluno, no Anexo IV.
66 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Informação complementar
Transformação bacteriana
com o plasmídeo pGLO
Introdução
As bactérias, além de possuírem um cromossoma circular, grande, que contém toda a informação necessária
à sua vida, contêm naturalmente uma ou mais pequenas moléculas circulares de DNA em cadeia dupla,
com capacidade de auto-replicação e que se designam por plasmídeos. Os plasmídeos contêm genes que
em algumas situações melhoram a sobrevivência da bactéria, proporcionando, por exemplo, resistência aos
antibióticos. Na Natureza, as bactérias podem transferir plasmídeos entre si, o que permite a adaptação a
novas condições ambientais.
Os plasmídeos são fáceis de extrair e manipular em laboratório, podendo introduzir-se em plasmídeos,
fragmentos de DNA de outros organismos, desde que sejam cortados com a mesma enzima de restrição.
O plasmídeo recombinante é designado por vector e pode replicar-se se for introduzido em bactérias.
Estas irão expressar a informação contida no novo gene.
Desenvolvimento
O trabalho que lhe propomos é a transformação da bac-
téria Escherichia coli, utilizando um plasmídeo chamado
pGLO. Este plasmídeo permitirá às bactérias sobreviverem
araC
num meio de cultura com o antibiótico ampicilina e a possi-
bilidade de produzir uma proteína fluorescente, a proteína
GFP (uma proteína verde fluorescente — proveniente da
medusa Aequora victoria). O gene GFP produz uma proteína ori
fluorescente, visível à luz ultravioleta. As bactérias que irão pGLO
ser utilizadas nesta transformação não são resistentes ao
antibiótico ampicilina, mas o plasmídeo contém o gene de
resistência à ampicilina, permitindo às bactérias transforma- GFO
das a sua sobrevivência em meios com este antibiótico.
bla
O plasmídeo possui ainda um sistema de regulação que
permite controlar a expressão do gene GFP nas células
transformadas. Este gene só é expresso (transcrito e tra-
Fig. 1 pGLO, plasmídeo recombinante.
duzido) quando é adicionada arabinose ao meio.
A arabinose é um glícido que pode ser usado pela bactéria como fonte de energia e de carbono.
A regulação da expressão génica, que permite a utilização da arabinose pela célula bacteriana, é feita por
um operão onde se encontram o gene promotor, o operador e três genes estruturais. Na presença de arabinose,
as bactérias produzem as três enzimas que participam na degradação do glícido. Na ausência de arabinose,
os genes estruturais não são transcritos. O DNA do plasmídeo pGLO foi modificado geneticamente para
incorporar o gene promotor e operador do operão da arabinose, tendo os genes estruturais sido substituídos
pelo gene GFP. A consequência desta alteração é a expressão do gene GFP na presença da arabinose.
A transcrição dos genes estruturais depende da ligação da RNA polimerase ao promotor e da acção de
uma proteína alostérica de ligação designada araC. Na ausência de arabinose no meio de cultura bacteriano,
a proteína araC liga-se ao operador e impede a ligação da RNA polimerase ao promotor; consequentemente
não ocorre a transcrição dos genes estruturais. Contudo, se no meio de cultura existir arabinose, esta interage
com a proteína araC, originando uma alteração na forma desta proteína alostérica. Como consequência, a
proteína araC não se liga ao operador, sendo assim possível a ligação da RNA polimerase ao promotor, resultando
na transcrição dos genes estruturais (Fig. 2).
P A R TE 2 G U I Ã O D O P R O F E S S O R M a t e r i a l F o t o co p i ável © Sant i l l ana 67
arabinose
PBAD
UNIDADE
RNA Pol
RNA Pol
araB araA araD
araC
mRNA
PBAD
araB RNA Pol araD
araC
Quando os genes estruturais são substituídos pelo gene GFP, o sistema funciona da mesma forma mas
com a expressão do gene GFP, permitindo, na presença de arabinose, o fabrico da proteína verde fluorescente,
o que tem como consequência o facto de as bactérias emitirem fluorescência na presença de luz ultravioleta.
Na ausência de arabinose, a proteína araC liga-se ao operador e impede a ligação da RNA polimerase
ao promotor, pelo que o gene para a proteína GFP não é transcrito. Nesta última situação, as bactérias têm
um aspecto esbranquiçado e não emitem fluorescência.
araC GFP
arabinose
PBAD
GFP
araC
RNA Pol
RNA Pol
GFP
araC
mRNA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
2. Existem cavalos com pêlo vermelho e outros cuja cor do pêlo é branca. Um cruzamento entre
dois homozigóticos com diferente cor do pêlo origina uma descendência de animais cuja pelagem
é ruão (pêlos vermelhos e pêlos brancos alternados).
2.1 Classifique esta situação quanto à dominância/recessividade dos alelos.
2.2 Indique o genótipo dos animais de pêlo vermelho, de pêlo branco e de pêlo ruão.
2.4 Refira as percentagens genotípicas e fenotípicas de um cruzamento entre dois animais de pêlo
ruão, apresentando o quadro de cruzamento.
3. Um insecto A de corpo redondo e antenas longas foi cruzado com um insecto B de corpo oval e
antenas curtas. Da sua descendência faziam parte 153 animais de corpo redondo e antenas curtas.
património
Dois destes insectos cruzados entre si deram origem a 462 animais: 28 ovais de antenas longas, 90
UNIDADE12obtenção
redondos de antenas longas, 88 ovais de antenas curtas e 256 redondos de antenas curtas.
3.1 Qual é o genótipo dos indivíduos parentais e dos indivíduos da geração F1?
UNIDADE
3.2 Faça a previsão dos resultados, apresentando o respectivo quadro do cruzamento de um indivíduo
da geração F1 com um animal de corpo oval e antenas longas. Como se designa esse cruzamento?
3.3 Explicite a razão de os animais da geração F1 não serem exactamente iguais a um dos progenitores.
I
1 2
II
1 2 3 4 5 6 7 8
III
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4.1 Qual é o tipo de hereditariedade que lhe parece ser responsável pela transmissão desta característica?
Justifique a sua resposta.
C
A B
DNA
1 2 3 4 5
bacteriano
70 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
A B C D E F G H I J
K L M N
A B C D E F G N
K L M H I J
6.1 Considerando que as letras representam genes, indique o(s) tipo(s) de mutação(ões) ocorrido(s).
6.2 Que acontecimento ocorrido na prófase I poderia ter originado tal anomalia?
6.3 Qual é a informação fornecida que nos permite afirmar que não se trata de uma mutação somática?
6.4 Tendo em conta que não houve perda de genes no par de homólogos, explique por que razão esta
alteração pode ser problemática.
8. As afirmações seguintes referem etapas que acontecem num organismo durante a formação
de metástases de um cancro. Ordene-as correctamente.
património
1 2 4 8
Número de moléculas de DNA
72 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Critérios de correcção
Actividade laboratorial
Drosophila melanogaster — alguns cruzamentos
Pág. 117
Competências Comunicativas
Competências Conceptuais
Competências Processuais
1 a) O alelo dominante para a cor dos olhos é o vermelho, porque todos 1 — Tira conclusões sobre a localiza-
os descendentes têm olhos de cor vermelha. ção dos genes alelos para a cor
b) O gene envolvido na cor dos olhos das moscas está localizado no cro- dos olhos das moscas.
mossoma X, pois os resultados do cruzamento recíproco são diferentes 2 — Tira conclusões sobre a ligação
dos do primeiro cruzamento. factorial dos genes para a cor do
2 a) Os genes envolvidos na cor do corpo das moscas e do aspecto das asas corpo das moscas e do aspecto
encontram-se ligados factorialmente, uma vez que na geração F2 das asas das moscas.
se obtiveram resultados fenotípicos característicos de monoibridismo
e não de diibridismo.
b) Os resultados obtidos são compatíveis com autossomas, uma vez que
ambos os cruzamentos (primeiro e recíproco) têm resultados semelhantes.
Actividade laboratorial
Simulação da actuação das enzimas de restrição
Pág. 169
Identifica a teoria
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 73
— As enzimas de restrição cortam ligações entre a primeira e a segunda base da sequência reconhecida.
UNIDADE12obtenção
— Dois fragmentos de DNA sujeitos à mesma enzima de restrição apresentam extremidades coesivas,
podendo unir-se, formando DNA recombinante.
REGISTA RESULTADOS
— Com os procedimentos de 1.1 a 1.4 vão obter-se «fragmentos de DNA» com extremidades coesivas, podendo
obter-se DNA recombinante, porque se trabalha com «moléculas de DNA» com sequências reconhecidas pela
enzima de restrição e ambas as moléculas são sujeitas à mesma enzima de restrição.
— Com os procedimentos de 2.1 a 2.3 não vão obter-se «fragmentos de DNA» com extremidades coesivas, não se
podendo obter DNA recombinante, porque as «2 moléculas de DNA» não são sujeitas à mesma enzima de
restrição.
— Com os procedimentos de 3.1 a 3.4 podem obter-se ou não «fragmentos de DNA» com extremidades coesivas,
podendo obter-se ou não DNA recombinante, dado que apesar de ambas as moléculas serem sujeitas à mesma
enzima de restrição podem possuir ou não sequências reconhecidas por estas.
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
74 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
Actividade laboratorial
Transformação bacteriana com o plasmídeo pGLO
Pág. 179
Competências Comunicativas
Competências Conceptuais
Competências Processuais
Não há
2 pGLO
crescimento
LB/amp
bacteriano
Colónias não
2 pGLO
transformadas Brancas
LB
(controlo)
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 75
Mapa de conceitos
2.1.1 — Transmissão dos caracteres hereditários
património
UNIDADE12obtenção
TRANSMISSÃO
DE CARACTERÍSTICAS HEREDITÁRIAS
podem ser
UNIDADE
Dominância
incompleta
Alelos múltiplos
Alelos letais
Poligenia
76 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Mapa de conceitos
2.2.1— Mutações
mutações
são
Alterações no material
genético de um indivíduo
podem
ser
existem dois tipos
Induzidas Espontâneas
podendo ser
Substituição
Deleção
Estruturais Numéricas
podendo afectar
Inversão que podem ser
Autossomas
Deleção
Polissomias Monossomias Nulissomias
Cromossmas
Translocação sexuais
por exemplo,
Trissomias
Mapa de conceitos
2.2.2 — Fundamentos da Engenharia Genética
património
UNIDADE12obtenção
ENGENHARIA GENÉTICA
consiste num
UNIDADE
como, por exemplo, como, por exemplo, como, por exemplo, como, por exemplo,
Testes
de paternidade
Identificação
de vítimas
de acidentes
Obtenção
de OGM
(organismos
geneticamente
modificados)
Terapia
génica
78 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Soluções
MANUAL Pág. 97
1. a)1 C
ruzamento inicial: planta com flor axial
Unidade 2 (AA) 3 planta com flor terminal (aa).
Pág. 84 b)1 AA 3 aa (cruzamento parental)
A — F; B — F; C — V; D — F; E — V; F — V; G — V; A A
H — F; I — F; J — V. a Aa Aa
a Aa Aa
Pág. 86
Autopolinização de F1 — Aa 3 Aa.
1. 1.1 A informação genética nos seres
eucariontes encontra-se no núcleo, A a
organizada em cromatina/cromossomas, A AA Aa
que são constituídos por segmentos de a Aa aa
DNA, os genes. Cada gene codifica uma
determinada característica. c) F1 é constituída por 100% de plantas
1.2 O DNA é uma molécula constituída por com flor axial. F2 é constituída pelos
uma dupla cadeia polinucleotídica seguintes genótipos: 25% AA; 50% Aa
enrolada em hélice. Cada cadeia é uma e 25% aa.
sequência de nucleótidos, cada um
deles constituído por um açúcar Pág. 98
(desoxirribose), um fosfato e uma base
1. 1.1 a) Pp
azotada. As bases azotadas podem ser
a timina, a adenina, a guanina e a 1.1.2 As plantas obtidas têm o seguinte
citosina. As duas cadeias encontram-se genótipo: brancas pp e púrpuras
orientadas em sentidos diferentes e Pp.
ligadas entre si por ligações por pontes 1.2 Situação A. Uma descendência
de hidrogénio, que se estabelecem constituída por 100% de plantas de cor
entre bases complementares das duas púrpura (Pp).
cadeias (A–T e C-G).
1.3 Cada porção de DNA equivalente a um Pág. 102
gene começa por separar as duas
1. 1.1 1.1.1 AL e al.
cadeias (1), de seguida uma delas é
copiada pelo mRNA (transcrição) (2). 1.1.2
O mRNA ainda no núcleo sofre o AL al
processamento, extraindo-se os intrões AL AA LL Aa Ll
e ligando-se os exões (3). De seguida, al Aa Ll aa ll
o mRNA maturado desloca-se para o
citoplasma, liga-se a um ribossoma e Genótipos: 1 AA LL : 2 Aa LL : 1 aa ll
inicia-se a transcrição (3). Nesta fase,
Fenótipos: 3 amarelas lisas : 1 verde rugosa
de acordo com a sequência de bases
do mRNA, este é lido em conjuntos de 1.2 1.2.1 AL, Al, aL e al.
três nucleótidos (codão), o que leva a Genótipos: 1 AA LL : 3 AA Ll : 1
que um determinado tRNA transporte AA ll : 1 Aa LL : 4 Aa Ll : 2 Aa ll : 1
um dado aminoácido. O processo aa LL : 2 aa Ll : 1 aa ll
prolonga-se até se atingir um codão de Fenótipos: 9 amarelas lisas : 3
terminação, formando-se uma proteína, verdes lisas : 3 amarelas rugosas :
a qual será responsável por uma 1 verde rugosa.
determinada característica.
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 79
nos cruzamentos, como eles são duplos 1.2 O grupo sanguíneo do Daniel é AB (I AI B),
homozigóticos recessivos, produzirem só assim se justifica que da sua união
uma descendência uniforme de com Ana, de sangue O (ii), tenha nascido
pimentos verdes. um filho com sangue do tipo A (I Ai)
e uma filha com sangue do tipo B (I Bi).
Pág. 112 1.3 O Francisco é adoptado. Sendo filho de
uma mãe com sangue do tipo O (ii) e de
1. 1.1 A fêmea da Drosophila é maior e
um pai com sangue do tipo A (I Ai), não
apresenta um abdómen bicudo e listado,
tinha de quem herdar o alelo I B.
enquanto o macho é de menores
dimensões e o seu abdómen é
arredondado e com terminação escura. Pág. 133
1.2 Algumas das características 1. 1.1 a) 23
contrastantes da Drosophila são: cor do b) 44
corpo, cor dos olhos, tamanho das asas.
c) Na mulher, além dos autossomas,
1.3 Quatro pares de cromossomas. existem dois cromossomas XX,
1.4 A fêmea tem dois cromossomas X e o enquanto no homem, além dos
macho tem um cromossoma X e um Y. mesmos autossomas, existe um
cromossoma X e um Y.
Pág. 120 d) 23
1. 1.1 O alelo responsável pela característica 1.2 a) O cariótipo com um número
em estudo é recessivo, pois II-3 apresenta de cromossomas mais semelhante
a doença, sendo filho de pais saudáveis. ao da espécie humana é o da batata.
1.2 I-1 — Aa; I-2 — Aa e II-1 — aa. b) Todos os cariótipos referidos
apresentam número par de
1.3 1.3.1 O genótipo do pai é Aa, o genótipo
cromossomas, dado que todas as
da mãe é Aa e o do filho é aa.
espécies referidas se reproduzem
1.3.2 sexuadamente, pelo que têm
de possuir células diplóides,
I
que possam sofrer meiose.
1 2
Pág. 136
II
1 2 3 4 5 6 7 1. 1.1 Se as mães são afectadas, transmitem
a doença a todos os seus descendentes.
III Se a mãe não é afectada, então toda
1 2 a sua descendência é saudável. O facto
de o pai ser ou não afectado não
Pág. 127 influencia a descendência.
1. 1.1 1.2 Não. Nenhum dos mecanismos até
agora estudados permite explicar este
I modo de transmissão.
1.3 Se a responsabilidade da transmissão
da característica é exclusivamente
II
materna, teremos de concluir que os
Daniel Ana Francisco Joana
genes responsáveis por esta doença se
situam em algo com que só a mãe
III contribui. Remetendo-nos para o
João Maria momento da fecundação — verificamos
que a única célula a participar com
citoplasma é a feminina. Sabendo que
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 81
no citoplasma existem mitocôndrias 1.6 Este fenómeno parece dar uma resposta
e que as mesmas possuem DNA — rápida de regulação da expressão dos
o DNA mitocondrial, é de concluir que genes às bactérias. Não esquecer que
património
UNIDADE12obtenção
os genes responsáveis por esta doença o ciclo de vida das bactérias é muito
se situam neste DNA. rápido e estas sofrem variações muito
bruscas do meio, tendo de responder
Pág. 137 de forma eficaz a essas mesmas
variações.
1. 1.1 750 e 1000.
UNIDADE
11. 11.1 O alelo recessivo é o que codifica 12.1.2 P lanta amarela (aa bb) 3 planta
a cor escura, dado que esta laranja heterozigótica (aa Bb).
característica aparece na
património
UNIDADE12obtenção
84 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
II Pág. 160
1 2
1. 1.1 Dois cromossomas.
III 1.2 O ovo possuiria 5 cromossomas:
1 3 homólogos 1 2 homólogos de outro
par.
14.2 a) 50%.
1.3 Trissomia.
b) 0%.
1.4 Formar-se-ia um ovo com
c) 50%. 3 cromossomas: 1 par de homólogos
d) 0%. e um único representante de outro
15. 15.1 C suposto par.
Pág. 183
17. 17.1 X
— gene promotor; Y — gene
operador; Z — genes estruturais; 1. Ver mapa de conceitos da subunidade.
R — repressor e I — indutor. 2. 2.1 IV
17.2 C 2.2 B
17.3 A
alternativa correcta é a B. I é uma 3. A — V; B — V; C — F; D — V; E — F; F — F;
molécula que induz a expressão do G — F; H — F; I — V.
operão. Na sua presença, o operão
4. Quando a mutação é silenciosa,
transcreve os genes que irão produzir
o aminoácido, codificado pelo codão inicial
enzimas envolvidas na degradação de I.
e pelo novo, é o mesmo; por isso, não existe
17.4 D expressão fenotípica da mutação.
5. 5.1 A
Pág. 153
5.2 C
1. 1.1 Exemplo: NU MCÉ USE MSO LNE
6. 6.1 B
MLU ANÃ OVÊ SCO R
6.2 Esta afirmação é falsa. Ao produzir DNA
1.2 A única frase que tem sentido é a
a partir de mRNA, como este já sofreu
original.
maturação, não transcreve alguns
genes, os relativos aos intrões, não
ficando estes disponíveis para estudar.
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 85
7. A — P romove a ligação entre os nucleótidos 3. Os OGM, não conseguindo criar genes
de duas moléculas de DNA. novos, conseguem criar novas misturas;
património
B — Promove a formação de DNAc a partir isto é, criar indivíduos que nunca existiram
UNIDADE12obtenção
86 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
3.3 Os animais não são exactamente iguais mesmos genes nas mesmas posições.
a nenhum dos progenitores, porque A expressão de algumas características
os alelos dominantes não se encontram tornar-se-á impossível.
em conjunto no mesmo progenitor, 7. D
o insecto A apresenta os alelos
dominantes para a forma do corpo, 8. A — C — B — D.
enquanto o insecto B apresenta os 9. 9.1 Técnica do PCR.
alelos dominantes para o tamanho das 9.2 Esta técnica pode ser aplicada para
antenas. determinação da paternidade, ou em
4. 4.1 Hereditariedade ligada ao cromossoma casos de Medicina Forense.
sexual Y, pois todos os filhos de homens 9.3 A — F; B — V; C — V; D — F; E — F;
afectados apresentam o mesmo fenótipo. F — F; G — F; H — V.
5. 5.1 A — V; B — F; C — F; D — F; E — V; 9.4 Um dos problemas iniciais, quando se
F — V; G — V; H — V. começou a usar esta técnica, tinha que
6. 6.1 Translocação. ver com a destruição da DNA
6.2 Crossing-over. polimerase em todos os ciclos.
A desnaturação do DNA exige
6.3 O enunciado refere a metáfase I temperaturas que desnaturam
e a prófase I, que são fenómenos irreversivelmente a maior parte das
que ocorrem na meiose (durante enzimas. Desta forma, após cada ciclo
a formação de gâmetas). Além disso, tinha de se recolocar nova DNA
as translocações ocorrem durante polimerase. Isto fazia com que o
o crossing-over, fenómeno da meiose. processo fosse mais moroso, mais caro
A meiose é um processo envolvido e pudesse levar a contaminações.
na produção de gâmetas e, como tal, A taq polimerase, extraída de bactérias,
as alterações nas suas células finais, termófilas tem temperaturas óptimas
a revelarem-se, irão causar mutações muito elevadas e não desnatura durante
ao nível dos gâmetas. os ciclos de PCR. Desta forma, os ciclos
6.4 Os cromossomas «homólogos» deixam podem repetir-se sem haver
de o ser verdadeiramente, dado que necessidade de os interromper.
deixam de ser constituídos pelos
Notas do professor
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 87
Actividade de ampliação
ELISA — um exemplo
obtençãode
de imunoensaio
UNIDADEe1controlo
Introdução
UNIDADE 3 imunidade
Discussão
1. Por que razão a detecção do vírus VIH não pode ser feita de maneira simples por observação
de amostra de sangue ao microscópio?
88 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Actividade de ampliação
Genética reversa
Introdução
Na abordagem clássica, a Genética baseava-se no estudo dos fenótipos, nas características dos mutantes
e nos resultados de cruzamentos para chegar à identificação e localização dos genes. No entanto, a Engenharia
Genética permitiu aplicar a técnica do DNA recombinante e do DNA complementar, entre outras, e actualmente
existe um novo método de pesquisa em Genética: a genética reversa. Já é possível começar pelo estudo do
gene para chegar à proteína que este codifica, o que tem a vantagem de não haver necessidade de encontrar
a característica fenotípica para descobrir o gene.
Este processo de investigação tem aplicações de grande utilidade, como seja, a pesquisa de doenças
genéticas, tal como a seguir se refere.
A distrofia muscular de Duchenne é uma doença genética humana que se manifesta, geralmente, pela
primeira vez em meninos com idade entre três e sete anos. É provocada por uma mutação num gene
pertencente ao cromossoma X que é responsável pela produção da distrofina, proteína fundamental para a
manutenção do equilíbrio nas fibras musculares. O gene mutante é recessivo e não leva à síntese da proteína.
A distrofina é produzida pelo maior gene conhecido, medindo 2,5 Mb (0,1% do genoma humano). O locus
genético é Xp21 e possui 79 exões, produzindo uma proteína com mais de 3500 aminoácidos.
Sabendo qual é o gene em que pode ocorrer esta mutação e que gera a anomalia, este pode ser isolado
e, a partir daí, poder-se-á chegar ao conhecimento da proteína por este codificada.
Realmente, conhecendo a sequência nucleotídica do gene, é possível deduzir a sequência de aminoácidos
da proteína que se iria formar a partir deste. Posteriormente, podem ser sintetizados péptidos que representem
partes daquela sequência que, se forem aplicados em cobaias, irão desencadear a formação de anticorpos.
A partir da obtenção do anti-soro, há que proceder ao isolamento (por exemplo, por afinidade cromatográfica) e
purificação dos anticorpos.
Se os anticorpos forem marcados com radioactividade, é mais fácil acompanhar o seu percurso quando
estão em contacto com células e determinar nestas a presença ou ausência da distrofina.
Assim, nas células normais, em que o gene não sofreu alteração, é encontrada a proteína, pois surge
fluorescência quando o anticorpo se liga a esta. Nas células de um indivíduo doente não surge fluorescência,
pois o anticorpo não encontra a proteína que não foi fabricada por o gene ser mutante.
Criança Crianças
A doente saudáveis B C
Discussão
1. Analise a figura e refira se algum dos progenitores manifesta a doença. Justifique a sua resposta.
TESTE DE AVALIAÇÃO 3
obtençãode
UNIDADEe1controlo
1. Os macrófagos são células que desempenham funções fundamentais na defesa imunitária.
Podem apresentar movimentos amebóides usando pseudópodes (protuberâncias da membrana
plasmática) e possuem uma quantidade extraordinária de lisossomas portadores de enzimas
hidrolíticas.
1.1 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação que se segue.
Os macrófagos são células que se diferenciam a partir de (…), têm um papel activo durante a
UNIDADE 3 imunidade
2. Existe uma cooperação intensa entre os vários componentes do sistema imunitário, tal como
pode ser visto na figura seguinte.
Moléculas
Anticorpos
90 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
2.1 Sobre a célula X foram feitas três afirmações. Analise-as e seleccione a opção que melhor as define.
I. Amadureceu no timo.
II. Tem uma vida muito longa.
III. Produz anticorpos.
A — Todas as afirmações são verdadeiras.
B — Apenas a afirmação I é verdadeira.
C — Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
D — Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
E — Nenhuma das afirmações é verdadeira.
2.2 Com base na análise da figura, justifique as afirmações seguintes, que se referem aos anticorpos
representados:
A — Os anticorpos pertencem à classe IgA.
3.1 Classifique as afirmações seguintes, referentes às células NK, como verdadeiras (V) ou falsas (F).
A — São linfócitos.
obtençãode
4. Uma cobaia I (estirpe A) recebeu um transplante de rim de uma cobaia II (estirpe B).
4.1 Qual será a evolução do rim transplantado? Justifique a sua resposta.
4.2 A cobaia I foi medicada com drogas imunossupressoras. Qual terá sido a evolução provável do rim
transplantado?
4.3 Passado algum tempo foram diagnosticados à cobaia I vários tumores. Refira as causas deste facto.
92 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
5. Analise atentamente o gráfico da figura seguinte, que representa a variação de anticorpos (em
unidades hipotéticas) e responda às questões.
104
102
A C
0
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
X Dias Y Dias
Intervalo de tempo (talvez anos)
5.1 Utilize a letra do gráfico (A, B ou C) que melhor se adapta a cada uma das afirmações.
I. Produção de anticorpos após uma primeira exposição ao vírus da varicela.
II. A Maria, que o ano passado teve varicela, esteve a brincar com o primo que está com
rubéola, doença que ela nunca teve.
III. Variação do teor de anticorpos anti-rubéola no organismo da Maria.
IV. Variação da quantidade de anticorpos anti-rubéola no organismo do João, que também
esteve a brincar com a Maria e com o primo, e que há dois anos teve essa doença.
V. Variação da quantidade de anticorpos anti-rubéola no organismo da Luísa, que também
esteve a brincar com a Maria e com o primo, e que apesar de nunca ter tido a doença, o
ano passado foi vacinada contra a rubéola.
5.2 Compare as respostas representadas no gráfico pelas letras A e C e justifique o traçado do gráfico.
5.3 Compare as respostas representadas no gráfico pelas letras A e B e justifique o traçado do gráfico.
5.4 Enumere duas propriedades da imunidade específica que possam ser deduzidas a partir da
análise do gráfico.
• Antigénio.
• Anticorpo policlonal.
• Mieloma.
• Linfócito T.
• Plasmócito.
UNIDADE 3 imunidade
C
• Anticorpo monoclonal. B
• Hibridoma.
• Linfócito B.
A — D
B —
C —
D—
E—
7.2 Que tipo de relação é possível estabelecer
entre A e C?
94 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Critérios de correcção
Actividade laboratorial
Simulando a determinação do grupo sanguíneo do sistema ABO
Pág. 219
Identifica a teoria
Sistema ABO
Gene, locus, alelo, alelos múltiplos, aglutinina, aglutinogénio, antigénio, anticorpo, sangue, plasma, hemácia, soro.
REGISTA RESULTADOS
simulador A X -- -- X reacção
de aglutinação
--
simulador B X -- -- n ão ocorreu reacção
de aglutinação
simulador AB X X X
--
simulador 0 -- --
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 95
organiza a discussão
— Justifica os resultados obtidos, relacionando-os com os constituintes sanguíneos que determinam o sistema
obtençãode
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
Notas do professor
96 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
Mapa de conceitos
3.1— Sistema imunitário
sistema imunitário
Mecanismos Disfunções
de defesa
Órgãos Células
linfóides
podem ser
Linfócitos
Não-específicos Específicos
(inata) (adquirida)
Primários Alergias Hipersensibilidade
de contacto
B
Secundários
Barreiras Humoral Doenças Imunodeficiências
auto-imunes
T
podem ser
Secreções Celular por exemplo
NK
Flora normal Congénitas
Glomerulonefrite
Plasmócitos
Fagocitose Adquiridas
Diabetes
Monócitos
Resposta
inflamatória Artrite reumatóide
Macrófagos
Febre
Neutrófilos
Sistema
Células complemento
dendríticas
Interferão
Basófilos
Células NK
Eosinófilos
Mastócitos
Mapa de conceitos
3.2— Biotecnologia no diagnóstico e na terapêutica de doenças
obtençãode
UNIDADEe1controlo
Biotecnologia
Seres vivos ou
os seus produtos Agricultura,
Engenharia Ciências Naturais
pecuária
para
e alimentação
que pode ser como, por exemplo,
Obtenção Ambiente
de substâncias e poluição
úteis ao Homem
Informática Biologia Molecular
Bioenergias
Genética Biologia Celular
Medicina e saúde
Química Genética
para
Imunologia Diagnóstico
e terapêutica
de doenças
através de
utilizando
aplicados em como
aplicados em
Microrganismos
Transplantes Factor
de crescimento Vacinas
Testes
de gravidez Esteróides
Venenos Vitaminas
98 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR M a t e r i a l F otoc o p i á v el © S a nt i l l a na
Soluções
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 99
os eosinófilos, os linfócitos,
a imunoglobulina E total. o crescimento de outros que podem
ser nocivos, competindo com estes pelo
1.2 O médico pretende investigar se este alimento.
indivíduo possui alergias.
7.2 Os antibióticos, em especial os de largo
1.3 Da interpretação dos resultados, espectro, matam indiscriminadamente
podemos concluir que este indivíduo
UNIDADE 3 imunidade
100 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 101
C — F
4. As razões socioeconómicas que justifiquem D — F
a grande preocupação com as alergias são, E — F
por exemplo, o absentismo ao trabalho, F — F
o que implica que a produtividade numa G — V
empresa, em que existam vários alergénios, H — V
UNIDADE 3 imunidade
6. C
Notas do professor
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 103
Actividade de ampliação
Agricultura sustentável
1 obtenção
[…] Existe mais de uma centena de definições de agricultura sustentável, mas como se trata de um conjunto
de práticas e orientações muito complexas, não é possível dizer sobre nenhuma definição: «esta é que é a
UNIDADE 4 produção de UNIDADE
definição certa!». A dificuldade principal é que o termo «sustentável» está a ser usado para tudo, passou a ter
um significado semelhante a «bom» — ninguém se opõe ao que é «bom» ou «sustentável» —, mas todos usam
o termo para aquilo que pessoalmente acham que é bom ou para o que querem fazer passar por bom!…
A agricultura sustentável define-se em oposição à agricultura convencional/industrializada/dependente de
aditivos exógenos. O critério principal que permite identificar a agricultura sustentável é a integração dos
bens e serviços dos ecossistemas no processo de produção.
A agricultura depende de condições e de processos naturais alheios à vontade e ao controlo humano,
tal como o clima, o solo, as interacções entre cultivares e outros seres vivos. A agricultura industrializada
tenta maximizar o controlo sobre todos os factores que afectam a produção, criando um sistema uniforme,
com baixa biodiversidade, e altamente dependente de energia externa (à imagem de uma fábrica!).
Pelo contrário, a agricultura sustentável tenta fazer o melhor uso das condições existentes, adaptando as
culturas ao clima e ao solo, e beneficiando de sinergias entre os seres vivos que compõem o sistema agrícola.
Deste modo, a agricultura sustentável pode reduzir o uso de aditivos externos (factores de produção que
provêm de fora da exploração, tal como fertilizantes, pesticidas, sementes), economizando energia e afectando
os ciclos biogeoquímicos minimamente.
A agricultura sustentável não deve ser vista apenas como uma forma de produzir alimentos com um
impacto ambiental mínimo, mas as dimensões sociais e económicas são fulcrais para que uma agricultura
adaptada às condições locais (em alteração contínua, e portanto exigindo mudanças) possa ser mantida a
médio/longo prazo. A agricultura industrializada mede o seu sucesso apenas em termos de aumento da
produtividade e da rendibilidade. A agricultura sustentável pretende produzir alimentos saudáveis, por pessoas
saudáveis, num ambiente saudável. […]
C — Agricultura natural
Surge nos anos 70 como resultado de trinta anos de experiências do microbiologista japonês Masanobu
Fukuoka. A agricultura natural centra-se numa atitude oposta à da agricultura industrializada. A ideia é
reduzir o controlo e a manipulação do sistema agrícola para um mínimo necessário para ter colheitas, em
vez de controlar e manipular todo o sistema. Deixa trabalhar a Natureza e descansa à sombra da laranjeira!
Fukuoka defende práticas como a sementeira directa, a não-monda e, tal como todos os tipos de agricultura
sustentável, o não-uso de agroquímicos. A agricultura natural inspira muitos agricultores e deu origem
a diversas práticas sustentáveis, estando também na origem da permacultura.
D — Permacultura
O termo permacultura foi cunhado pelo australiano Bill Mollison, querendo significar «agricultura perma-
nente». A permacultura corresponde a uma engenharia ecológica de sistemas agrícolas, com o objectivo de
criar sistemas agrícolas que se «autoperpetuam», por serem ecologicamente estáveis com uma intervenção
humana reduzida. A permacultura é essencialmente uma estratégia de planeamento da produção (e cada
vez mais também de outras actividades humanas), que aproveita as condições e os recursos naturais locais
da melhor maneira possível.
[…] Em 2005, em Portugal existiram 1577 operadores de produção vegetal em agricultura biológica,
ocupando uma área total de 233 458 ha. […] a produção de forragens e de culturas arvenses ocupa a
maior área (84%) do total em modo de produção biológica. Estes sectores de produção vegetal são, de
facto, aqueles que exigem menores esforços de conversão para a agricultura biológica. […]
Nos sectores em que a conversão para o modo de produção biológico exige maiores alterações ao nível
da produção, tal como a horticultura, a fruticultura e a vinha, as áreas convertidas ao modo de produção
biológico foram mínimas, sendo o subsídio existente insuficiente para motivar a conversão.
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultCategoryViewOne.asp?categoryId=631 (adaptado)
Discussão
1. Refira os aspectos que distinguem a agricultura sustentável da agricultura tradicional.
2. Por que razão se pode afirmar que a agricultura sustentável é menos prejudicial para o Ambiente
do que a tradicional?
3. Indique a característica que considera mais relevante em cada tipo de agricultura sustentável.
Actividade de ampliação
Milho transgénico em Portugal
1 obtenção
O Outono trouxe consigo a época das colheitas e, pela primeira vez em Portugal, as colheitas de
UNIDADE 4 produção de UNIDADE
milho transgénico destinado a rações animais, cujo cultivo foi autorizado pelo Conselho de Ministros
no passado mês de Abril. Uma das principais diferenças entre o milho transgénico e o convencional está no
facto de o primeiro ter sofrido uma alteração no seu material genético. Recorde-se que a promulgação em
Portugal do Decreto-Lei 160/2005, de 21 de Setembro, que regula o cultivo de variedades de culturas
transgénicas, veio autorizar a cultura e comercialização de 17 variedades de milho transgénico, contendo o
gene do Bacillus Thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para as larvas conhecidas por «brocas
do milho». Numa visita realizada ontem a um campo de ensaio de cultivo de milho geneticamente modificado,
em Almograve, foi possível verificar as diferenças entre os dois tipos de culturas. «A diferença é que a
semente de milho transgénico contém um gene resistente às pragas e, por isso, não precisa de pesticidas»,
explicou Pedro Fevereiro, presidente do Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), que promoveu a
iniciativa. Apesar da semente do milho transgénico ser mais cara do que a do milho convencional, acaba
por trazer benefícios económicos, ambientais e de produção para os agricultores, já que não têm de usar
pesticidas para combater a broca.
Algumas organizações não estão convencidas destes benefícios, nomeadamente a plataforma «Transgénicos
Fora do Prato» — estrutura criada por entidades não-governamentais da área do Ambiente e agricultura —
que se tem mostrado preocupada com as aplicações agrícolas da Engenharia Genética e a introdução
comercial de plantas geneticamente modificadas.
Augusto Candeias, dedicado à agricultura há mais de trinta anos, é um dos vinte associados da Cooperativa
Agrícola do Monte Alto. Hoje, este agricultor está satisfeito com os resultados no seu campo, em Flor do
Brejo. «Tenho 33 hectares de milho transgénico e convencional. No transgénico, não tenho perdas, poupo
bastante dinheiro em pesticidas e muita da minha saúde.»
A área mundial cultivada com plantas transgénicas registou um aumento de 20 por cento em 2004,
abrangendo 81 milhões de hectares, de acordo com dados do Serviço Internacional para Aquisição de
Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA, da sigla em inglês). Aproximadamente 8,25 milhões de
agricultores de 17 países plantaram transgénicos em 2004, ou seja, mais 1,25 milhões de agricultores do
que em 2003. Noventa por cento desses agricultores estão em países em desenvolvimento.
O investigador em biotecnologia salientou ainda que nos campos de milho convencionais cerca de 20 a
40 por cento da produção mundial se perde em intempéries ou pragas. O controlo tradicional é feito por
pesticidas, pouco eficazes, garante Pedro Fevereiro, pois, na maioria dos casos, são aplicados quando a
lagarta já se encontra no interior do milho. No caso do milho Bt (MON 810), uma das variantes aprovada
para ser produzido na União Europeia, a toxina que lhe é introduzida no ADN permite combater as larvas
da broca do milho, que se instalam no interior da planta e se alimentam do caule e da maçaroca.
Discussão
1. O que se pode concluir em relação à implementação das culturas de milho transgénico em
Portugal?
4. Uma das situações apontadas como perigosas na utilização dos OGM está referida no texto.
4.1 Indique a que perigo se faz referência.
4.2 Com base nos dados fornecidos no texto, parece-lhe lícita a preocupação apresentada por alguns
sobre esse perigo?
Protocolo experimental
Acção da catálase sobre o peróxido
de hidrogénio
1 obtenção
Material
Não se esqueça de:
alimentos
Procedimento
1. Identifique 6 tubos de ensaio com as letras A a F e introduza em cada um deles 2 mL de H2O2.
2. Corte o material biológico em fragmentos com aproximadamente 1 grama. Esmague cada um dos fragmentos
num almofariz.
3. No tubo A, introduza um fragmento de material biológico. Observe e registe a observação.
4. No tubo B, introduza um fragmento de material biológico previamente fervido. Observe e registe
a observação.
5. No tubo C, introduza um fragmento de material biológico e 1 mL de solução de HCl. Observe e registe
a observação.
6. No tubo D, introduza um fragmento de material biológico e 1 mL de solução de NaOH. Observe e registe
a observação.
7. No tubo E, introduza um fragmento de material biológico e coloque-o no gelo. Observe e registe
a observação.
8. No tubo F, junte uma «pitada» de dióxido de manganês. Observe e registe a observação.
9. Elabore o relatório desta actividade.
Discussão
1. Quais são os factores ambientais testados nesta actividade laboratorial?
TESTE DE AVALIAÇÃO 4
1 3 3
1.4 Qual é a consequência da ligação do produto final ao local 2 da estrutura 3? Refira a sua
importância.
1.5 A ligação do produto final à estrutura 3 é reversível. Qual é a importância deste facto para a célula?
2. Observe os gráficos e classifique as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).
1 2 4
3
30 40 50 60 70 80 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Temperatura (ºC) pH
A perda da qualidade inicial nas espécies de pescado magras ou não gordas (não
conservadas), arrefecidas ou não, é provocada por alterações autolíticas, enquanto a deterioração
se deve, principalmente, à acção das bactérias.
A flora inicial do peixe é muito diversa […]. Durante o armazenamento, desenvolve-se uma
flora característica, mas apenas parte dela contribui para a deterioração. Os organismos
específicos de deterioração (OED) produzem metabolitos responsáveis pelo desenvolvimento
dos cheiros e sabores desagradáveis associados à deterioração.
A Shewanella putrefaciens é uma bactéria típica da deterioração de muitas espécies de
peixes de águas temperadas, conservadas sob refrigeração e em condições aeróbias, e produz
trimetilamina (TMA), sulfureto de hidrogénio (H2S) e outros sulfuretos voláteis, responsáveis
pelos cheiros e sabores a peixe e aos que lembram couve estragada. Metabolitos semelhantes
são produzidos por bactérias Vibrionaceae e Enterobacteriaceae durante a deterioração a
temperaturas altas. Durante o armazenamento em atmosferas modificadas (contendo CO2),
uma espécie de Photobacterium psicrófilo, que produz grandes quantidades de TMA, é uma
das principais bactérias responsáveis pela deterioração […].
A putrefacção ou deterioração ocorrem muito rapidamente desde que a carga de OED
exceda, aproximadamente, 107 UFC/g.
Pontuação
10
8
Aut Princ
ólise ipais
alt eraçõ
es de
vid
as a
6 Activi
dade
bact
eria
na
Nível de rejeição
4
2
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
0 2 4 6 8 10 12 14
Dias
Alterações na qualidade sensorial do bacalhau conservado em gelo (0 °C) (Huss, 1988).
http://www.fao.org/DOCREP/003/T1768P/T1768P04.htm (adaptado)
óptimo dos bens e serviços dos ecossistemas para os processos produtivos. Esta orientação
é comum a todas as correntes de agricultura sustentável: agricultura biológica, agricultura
biodinâmica, permacultura e agricultura natural, por exemplo. […]
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultCategoryViewOne.asp?categoryId=631 (adaptado)
4.1 Dê exemplos que permitam ilustrar as afirmações do texto relativamente ao papel destrutivo
da agricultura sobre a Natureza, no que diz respeito a:
a) « é causa da erosão e contaminação dos solos»;
b) « polui a água»;
c) « polui a atmosfera».
4.2 Seleccione as opções que indicam práticas de agricultura alternativas às convencionais.
A — Utilização de estrume.
B — Utilização exclusiva de fertilizantes químicos.
C — Prática da monocultura.
D — Prática da rotação de culturas.
E — Prática da policultura.
F — Controlo integrado de pragas.
G — Aplicação exclusiva de herbicidas para controlo das ervas daninhas.
H — Luta biológica.
4.3 Considere as afirmações que se seguem e seleccione a opção que melhor as define.
I. A monocultura empobrece o solo em determinados nutrientes.
II. A policultura incentiva o aparecimento das pragas.
III. Os sistemas agrícolas adaptados localmente ajudam a combater as pragas.
A — Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
B — Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
C — Apenas a afirmação II é verdadeira.
D — Todas as afirmações são verdadeiras.
5.1 Faça a legenda da figura, escolhendo o termo que considerar mais correcto para associar a cada
um dos algarismos.
• Corpo caloso.
• Corpo cavernoso.
• Agrobacterium.
• Célula de caule de feijoeiro.
• Célula de caule de trigo.
• Clones.
• Protoplastos.
5.2 Qual é o objectivo da etapa assinalada com a letra A?
Critérios de correcção
1 obtenção
Actividade laboratorial
Bromelaína — um dos constituintes do ananás
Pág. 266
alimentos
UNIDADE 4 produção de UNIDADE
Identifica a teoria
Actividade enzimática
— O ananás contém uma protéase — bromelaína, que quebra as ligações das proteínas.
— A gelatina é formada por proteínas. Quando ocorre destruição das proteínas da gelatina, esta liquefaz.
— A fervura desnatura a bromelaína.
regista resultados
regista discussão
— Relaciona o aspecto liquefeito da gelatina da caixa A com a presença de bromelaína activa na rodela de ananás crú.
— Relaciona o aspecto sólido da gelatina da caixa B com a ausência de uma enzima activa na rodela de ananás
cozinhada.
— Relaciona a fervura com o processo de desnaturação das enzimas.
114 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
Actividade laboratorial
As leveduras e a produção de pão
Pág. 272
Competências Comunicativas
Competências Conceptuais
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 115
Competências Processuais
1 — Justifica a utilização de farinha de trigo sem fermento, de forma a poder relacionar o crescimento da massa exclusi-
vamente com o papel das leveduras.
2 — Identifica o papel da farinha (fonte de nutrientes) e da suspensão de leveduras (microrganismos com a maquinaria
enzimática que suporta a fermentação alcoólica) durante a experiência.
3 — Identifica o papel representado pelo gobelé A como o dispositivo de controlo.
alimentos
4 — Identifica o factor responsável pelo aumento da massa nos gobelés (produção de CO2).
5 — Justifica o cheiro a álcool registado nos vários gobelés com a produção de álcool etílico durante a fermentação
alcoólica.
UNIDADE 4 produção de UNIDADE
6 — Identifica a temperatura óptima para a produção do pão, relacionando-a com a temperatura óptima de actuação das
enzimas da levedura envolvidas no processo de fermentação alcoólica.
Conclusão
1 — Tira conclusões sobre os requisitos necessários para a produção de pão e o processo envolvido nessa mesma
produção.
Actividade laboratorial
Cultura de tecidos in vitro
Pág. 302
Competências Comunicativas
Competências Conceptuais
Notas do professor
116 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
Competências Processuais
1 — O material deve ser esterilizado para ficar desprovido de microrganismos (bactérias, vírus e fungos) e/ou de outros
organismos que possam apresentar-se como vectores de pragas.
2 — O trabalho deve processar-se junto da lamparina acesa para que, devido à chama, sejam eliminados os organismos
capazes de infectar o explante.
3 — A solução de Knop garante os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta; o agar funciona como
substrato, facilitando o suporte do explante e garantindo a presença de água; a sacarose é o dissacarídeo
responsável por fornecer às células a energia de que necessitam, uma vez que este tecido ainda não apresenta
capacidade de realizar a fotossíntese; o leite de coco fornece, entre outras coisas, as auxinas, hormonas vegetais
que induzem a divisão celular e a formação de raízes.
4 — Estas plantas são clones da planta-mãe.
5 — Este processo permite a obtenção de um grande número de novas plantas com as características mais relevantes
de uma planta-mãe, em áreas reduzidas que permitem o controlo dos factores físicos, nutritivos e hormonais.
Conclusão
Notas do professor
Mapa de conceitos
4.1.1 — Fermentação e actividade enzimática
1 obtenção
enzimas
alimentos
Vias metabólicas
como a Competitivos
Fermentação
Alostéricos
pode ser
Mapa de conceitos
4.1.2 — C
onservação, melhoramento e produção
de novos alimentos
Refrigeração
Fermentação Frio
Congelação
Manipulação
da temperatura
Esterilização
Calor
Métodos Pasteurização
de conservação
Seca
Controlo
Liofilização
da humidade
Sal
Adição
de solutos
Açúcar
Controlo do pH
CONSERVAÇÃO,
MELHORAMENTO Defumação
E PRODUÇÃO
DE NOVOS ALIMENTOS
Irradiação
Uso de aditivos
Controlo
da atmosfera
Microrganismos
Métodos
de melhoramento por recurso a Enzimas
e produção de
novos alimentos
Manipulação
genética
120
P A R TE
2
Exploração das potencialidades da Biosfera
DO
Cultivo Criação Controlo
de plantas de animais de pragas
PR OFES S OR
envolve por técnicas por métodos
Recursos
Convencionais Biotecnológicas Convencionais Biotecnológicas Convencionais Alternativos
M a t e r i a l
tais como
através de através de através de através de recorrendo
Água Pesticidas
Cruzamentos Micropropagação Cruzamentos Inseminação
Mapa de conceitos
F otoc o p i á v el
naturais naturais artificial
©
que podem ser
Energia
Fusão
Cruzamentos de protoplastos Cruzamentos Animais
selectivos selectivos transgénicos
S a nt i l l a na
Fertilizantes
Técnicas Engenharia Genética Controlo integrado
Técnicas de Engenharia Clonagem
Solo artificiais de Genética produzindo
reprodução
tende a sofrer (enxertia, Fertilização
obtenção de in vitro
mergulhia, …) Plantas transgénicas
Erosão Plantas
transgénicas Manipulação Controlo biológico Alteração
em aquacultura das
4.2 — Exploração das potencialidades da biosfera
Medidas de
conservação
do solo
10/03/09 16:30:29
SOLUÇÕES
Soluções
MANUAL 1.4 C — 0 a 4;
D — 4 a 10.
Unidade 4 1.5 C — pepsina;
D — tripsina.
Pág. 254
A — F; B — V; Pág. 280
C — V; D — F;
1. 1.1 Os ensaios permitem concluir que em
E — V; F — V;
contacto com uma atmosfera controlada
G — F; H — F;
a conservação dos cogumelos é mais
I — F; J — V.
eficaz, dado que existe uma menor
proliferação de micróbios, uma menor
Pág. 258 perda de massa e uma menor alteração
1. 1.1 Os reagentes designam-se por da cor.
substratos. 1.2 Com uma atmosfera controlada
1.2 O(s) substrato(s) liga(m)-se ao centro (diminuição de O2 e aumento de CO2),
activo da enzima, formando o complexo o metabolismo microbiano é reduzido,
enzima-substrato; no final da reacção o que justifica a menor proliferação
é(são) o(s) produto(s) libertado(s). de microrganismos; as reacções de
oxidação diminuem, o que justifica
1.3 A reacção representada é de
a menor alteração na cor; há uma maior
catabolismo, pois uma molécula
retenção de moléculas, nomeadamente
de substrato sofre uma degradação.
de vitaminas, o que justifica uma menor
1.4 Complexo enzima-substrato. perda de massa.
1.5 As enzimas não se gastam nas reacções
enzimáticas; as enzimas transformam os Pág. 284
substratos em produto; as enzimas não
1. 1.1 A diminuição de bactérias lácticas
sofrem transformações permanentes
a partir do 15.º dia justifica-se pela
durante a reacção.
diminuição de fontes de carbono.
Pág. 260
1.2 A quantidade de leveduras e de
bactérias não lácticas, regra geral,
1. 1.1 1 — substrato; foi aumentando ao longo do tempo.
2 — complexo enzima-substrato;
1.3 À medida que as bactérias lácticas
3 — produto.
proliferam e realizam fermentação
1.2 Neste mecanismo, a enzima necessita láctica, permitem o aumento das
de um cofactor para se tornar funcional, bactérias não lácticas, dado que estas
o que não acontecia no modelo anterior. últimas conseguem sobreviver,
utilizando como fonte de carbono
Pág. 261 os produtos da fermentação láctica.
b) Após o 15.º dia, porque a fonte 1.5 Podem ser usadas, por exemplo,
de carbono escasseia, as bactérias na produção de queijo.
lácticas começam a morrer e cessa
1 obtenção
4. Esta afirmação é verdadeira, pois os 1.2 Em África. Em todas as zonas deste
produtos resultantes da acção de uma continente se verificam valores
enzima ou os produtos de outras reacções percentuais elevados de malnutrição.
dependentes da existência dessa via 1.3 O clima, a desertificação, as condições
metabólica podem, por feedback negativo, económicas e políticas e, por vezes,
inibir a acção dessa enzima. ainda situações de guerra.
5. 5.1 1 — ADP; 1.4 A malnutrição é um estado no qual
2 — ATP; indivíduo sofre de carências alimentares.
3 — NAD1; Essas carências podem ser a nível
4 — NADH; calórico, proteico, vitamínico e até
5 — CO2; a nível de sais minerais e, na maioria
6 — acetaldeído. das vezes, são coexistentes.
5.2 Produção de vinho e cerveja. 1.5 Na China, país muito populoso, uma
6. O consumo de glucose será bastante percentagem de 10% de malnutrição
superior, pois a produção de ATP no corresponde a cerca de 125 milhões
processo anaeróbio é bastante inferior de pessoas sofrendo de carências
ao processo aeróbio (2 ATP por molécula alimentares. Neste país, como em
de glucose). muitos outros, coexiste esta nutrição
7. 7.1 D com outra, antagónica, de excesso
de peso em muitos indivíduos, devido
7.2 7.2.1 A utilização de aditivos nos à alimentação em excesso. Existe um
alimentos pode acarretar alguns desequilíbrio social que leva a esta
perigos não estudados ou não situação: pessoas sem dinheiro
previsíveis, pelo que sempre que suficiente para comprarem alimentos
for possível recorrer a outras e outras a comer em excesso.
técnicas cujos efeitos são
conhecidamente inócuos, tal deve 1.6 A nível mundial verifica-se um enorme
ser feito, em nome da saúde desequilíbrio quanto à distribuição de
pública. riqueza e, consequentemente, quanto
ao acesso aos alimentos. No mundo,
8. 8.1 Fermentação. coexistem duas situações antagónicas,
8.2 Fermentação alcoólica. No texto está ambas nefastas para a saúde: falta de
implícito o facto de haver produção alimentos ou excesso dos mesmos.
constante de álcool, o qual é um
produto da fermentação alcoólica. Pág. 301
8.3 A
1. 1.1 O tecido caloso obteve-se devido
8.4 O armazenamento do vinho em à perda de diferenciação das células
condições de anaerobiose pretende do explante que se transformaram em
eliminar um dos factores de células indiferenciadas e totipotentes.
deterioração do alimento — as reacções
1.2 O tecido caloso é composto por células
de oxidação não enzimáticas.
que possuem o genoma da planta-mãe,
9. I — A; II — G; III — F; IV — H; V — C; VI — D; permitindo preservar as suas
VII — E; VIII — B. características, e totipotentes,
garantindo a formação de todos
Pág. 293 os tecidos que constituem a planta.
1. 1.1 Dado que a Índia é um dos países com 1.3 A técnica é designada por
mais população, uma percentagem de micropropagação já que requer
25% de malnutrição corresponde a um uma pequena parte de um tecido de
valor elevado de número de casos uma planta e decorre, pelo menos nas
(cerca de 225 milhões de pessoas). primeiras etapas, numa superfície
relativamente pequena.
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 123
1.4 Esta técnica permite a obtenção de um 1.3 A resposta deverá apontar soluções
grande número de indivíduos (plantas), alternativas ao uso de pesticidas
com as propriedades de uma planta- (como sejam o controlo biológico
1 obtenção
124 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 125
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 127
Actividade de ampliação
Pegada ecológica
o meio
1 obtenção
e recuperar
3. Responda ao questionário.
6. Em casa, faça o mesmo questionário aos seus familiares e calcule a média da pegada ecológica
da sua família.
8. Compare o valor da sua pegada e da sua família com o valor da pegada ecológica do seu país.
9. Admitindo que todos os indivíduos na Terra tinham uma pegada ecológica semelhante à sua,
quantos planetas seriam necessários para suportar de forma sustentável a actual população
humana?
10. Reflita sobre os resultados obtidos e sugira medidas que poderiam ser adoptadas a nível individual
e colectivo no sentido de fazer diminuir a pegada ecológica individual, familiar e mundial.
Actividade de ampliação
Eutrofização na lagoa
das Sete Cidades
Doc. A
Cargas de nutrientes permissíveis, de perigo e afluentes à lagoa das Sete Cidades
(São Miguel, Açores).
Azoto Fósforo
(g/N/m2 ano) (g/P/m2 ano)
Carga máxima que pode atingir A partir da área de pastagens 23,7 2,92
a lagoa (com base em estimativas
de perdas de nutrientes resultantes do A partir da área florestal 0,85 0,04
trabalho de Porteiro et al., Universidade
dos Açores,1998). Total 24,6 2,96
www.aprh.pt/congressoagua2004/PDF/R_56.PDF
Doc. B
Ponta Delgada, 29 de Setembro de 2005
O governo está determinado no combate à eutrofização da lagoa das Sete Cidades.
A secretária regional do Ambiente e do Mar, Ana Paula Marques, visitou esta tarde, na freguesia das
Sete Cidades, na ilha de São Miguel, as obras em curso das empreitadas de construção de um desvio parcial
dos efluentes conduzidos pela vala que atravessa a localidade e de construção de açudes na mesma vala e
na Gruta do Inferno.
Aquelas obras foram diagnosticadas como fundamentais pelo Plano de Ordenamento da bacia hidrográfica
da lagoa das Sete Cidades, porque correspondem às medidas correctivas no âmbito do combate ao
processo de eutrofização.
Trata-se de uma vala que vai conduzir a água com nitratos que provêm das pastagens circundantes,
para o túnel de descarga das Sete Cidades, impedindo-se, assim, que aqueles caudais entrem nas lagoas e
aumentem o processo de eutrofização.
http://azores.gov.pt
Doc. C
Eutrofização das lagoas: Estratégia do Governo falhou
o meio
1 obtenção
problema. Segundo o professor da Universidade dos Açores, para acabar com a eutrofrização crónica
desta lagoa de São Miguel, é necessário atacar a causa e não as consequências.
UNIDADE 5 preservarUNIDADE
No seu entender, a extensão rural é a solução para o problema e, por isso, o assunto deve ser tratado
pela Secretaria da Agricultura e não pela Secretaria do Ambiente.
Fonte: http://www.correiodosacores.net/view.php?id=13151
Discussão
1.1 Com base na análise do Doc. A indique a carga total máxima que poderá estar a atingir a Lagoa
das Sete Cidades?
1.2 Compare o valor atrás calculado com o valor máximo de azoto e fósforo que constituem perigo
de eutrofização para a mesma lagoa.
1.3 Com base na análise dos dados infira sobre o estado da lagoa citada.
1.4 Quais são as medidas propostas pelo Governo no combate à poluição da lagoa?
1.5 Comente a afirmação de Jorge Pinheiro, especialista da Universidade dos Açores na área dos
solos:
«…para acabar com a eutrofização crónica desta lagoa de São Miguel, é necessário atacar a
causa e não as consequências.»
Actividade de ampliação
Densidade populacional em Portugal
1. Analise o mapa, que mostra a densidade populacional em Portugal, por concelhos, em 2003,
e a informação apresentada de seguida.
< 21,76
≥ 21,76 e < 50,65
≥ 50,65 e < 103,37
≥ 103,37 e < 215,82
≥ 215,82
0 50 km
Em 2005, o Instituto Nacional de Estatística publicou um estudo no qual referia que 4 milhões de por-
tugueses (dos cerca de 10 milhões e meio) viviam nas cidades do País, que apenas ocupam uma pequena
percentagem do território nacional. Assim, as cidades têm uma densidade populacional média cerca de 20
vezes superior à da média do País (115,1 habitantes por km2 de acordo com dados de INE, 2006).
Fonte: www.presidencia.pt/
1.1 Quais serão as zonas preferidas pelos portugueses para viverem (litoral/interior, meio urbano/
/meio rural)?
1.2 Que razões poderão explicar a distribuição da população que antes referiu?
1.3 Relacione os dados do texto e da figura com as solicitações que são feitas aos governantes sobre
a melhoria das acessibilidades?
Actividade de ampliação
Mortalidade infantil em Portugal
o meio
1 obtenção
e recuperar
1. Leia atentamente os excertos de uma notícia publicada pelo jornal Diário de Notícias, em 15 de
Outubro de 2008, sobre a mortalidade infantil em Portugal. Responda às questões.
[…] No espaço de 38 anos, a mortalidade infantil (até cinco anos) em Portugal caiu 86% e a de
crianças diminuiu 89%. Indicadores como estes colocaram Portugal na lista dos cinco países do
mundo que mais reduziram a mortalidade, de acordo com um relatório da Organização Mundial de
Saúde (OMS), que foi divulgado ontem. O reforço do papel dos cuidados de saúde primários e do
acompanhamento especializado foram medidas que permitiram alcançar estes resultados, refere Luís
Pisco, o coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários.
O relatório divulgado ontem pela Organização Mundial de Saúde dá os exemplos de Portugal, Chile,
Malásia, Tailândia e Omã por terem conseguido consideráveis progressos na redução da mortalidade.
Se a mortalidade infantil caiu 50% de oito em oito anos (para três óbitos por mil), a mortalidade perinatal(1)
também teve reduções semelhantes, que ascenderam a 71% entre 1960 e 2008. Em termos percentuais,
a mortalidade materna foi a que registou maior diferença: 96%.
No espaço de 30 anos, a esperança de vida aumentou 9,2 anos, ao mesmo tempo que o produto
interno bruto per capita duplicou, avança a mesma fonte. A este factor juntam-se outros, como o
reforço dos cuidados hospitalares e de saúde primária. Note-se que este último foi o que mais contribuiu
para a redução da mortalidade perinatal.
[…] O relatório da OMS, intitulado «Cuidados de Saúde Primários — Agora mais do que sempre»,
foca-se na importância das estruturas de saúde menos diferenciadas. O documento frisa que os cuidados
primários têm de substituir «o hospital-centrismo», porque não são para os mais pobres.
O seu reforço está a ser considerado nas políticas de saúde nacionais. Luís Pisco deu o exemplo de
Portugal nos cuidados prestados pelos médicos de família às grávidas e crianças. «Por cada consulta
hospitalar a uma criança, nós fazemos cinco. E temos conseguido bons resultados.[…]»
(1)
termo «perinatal» foi proposto por Peller em 1940, que considerava necessário analisar, como uma «unidade estatística»,
O
a soma dos nascidos mortos e as mortes durante a primeira semana pós-natal.
In http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101984000400001
http://dn.sapo.pt/2008/10/15/sociedade/portugal_e_paises_onde_a_mortalidade.html
1.2 Qual é a taxa de mortalidade, das anteriormente referidas, que mais desceu em Portugal?
1.4 Que outros indicadores, referidos no texto, levam a deduzir que tem havido um aumento
do nível de vida em Portugal?
TESTE DE AVALIAÇÃO 5
3. O gráfico seguinte mostra a média mínima da concentração de ozono antárctico de 1980 a 2005.
Mínimo
Mínimodedeozono
ozonoAntárctico
antárctico(60∞
(60º–90º
– 90∞S)S)
o meio
1 obtenção
200
180
e recuperar
160
(DU)
140
UNIDADE 5 preservarUNIDADE
120
100
80
1980 1985 1990 1995 2000 2005 Anos
3.4 Refira uma acção que pode tomar para impedir a depleção da camada de ozono.
4. Observa-se algumas vezes em certas cidades o fenómeno designado por inversão térmica.
4.1 O que entende por inversão térmica?
4.2 A inversão térmica está directamente relacionada com um fenómeno poluidor grave. Refira as causas
e consequências deste fenómeno.
4.3 Qual dos seguintes gráficos representa a variação de temperatura num local com inversão térmica?
A B C D
Altitude
Altitude
Altitude
Altitude
5.1 Além da produção de toxinas que causam danos na saúde pública, que outros efeitos prejudiciais
ao Ambiente pode causar o crescimento acelerado do fitoplâncton?
5.2 Como explica que as toxinas produzidas pelo fitoplâncton possam causar prejuízo para a saúde
humana?
5.3 Por que razão os efeitos das mesmas toxinas podem provocar no homem consequências tão
variadas, desde simples desarranjos gástricos até à morte?
6. Leia com atenção o texto que se segue e responda às questões a ele associadas.
o meio
A poluição do solo pode ser ocasionada por resíduos lançados em lixeiras e aterros.
1 obtenção
O lançamento de resíduos sólidos de uma forma indiscriminada pode fazer com que os solos se
tornem improdutivos. Actualmente, os aterros são relativamente seguros se forem cumpridas as
e recuperar
normas de segurança, podendo mais tarde ser transformados em parques, campos de ténis etc.
É preciso, no entanto, manter a vigilância nestes locais de maneira a controlar a produção de
gases que poderão ser perigosos e isolar devidamente o local para evitar a passagem de águas
de lixiviação (água contaminada) para o solo adjacente.
UNIDADE 5 preservarUNIDADE
http://www.incineracao.online.pt/poluicao-do-solo-incineracaoonlinept
6.2 Enumere as vantagens da utilização de aterros sanitários relativamente ao uso de lixeiras, como
locais de armazenamento de lixos.
6.3 Classifique as afirmações seguintes, referentes a aterros sanitários, como verdadeiras (V)
ou falsas (F).
A — Os solos devem ser impermeabilizados com várias camadas de areia.
B — N o final do dia, após compactação do lixo, deve proceder-se à cobertura da superfície
do aterro com partículas finas.
C — A decomposição de matéria orgânica no aterro leva à formação de biogás.
D — O biogás tem na sua constituição gases com efeito de estufa, pelo que o mesmo não
deve ser utilizado para produção de energia eléctrica no aterro.
E — As águas que resultam da decomposição dos resíduos orgânicos devem circular por redes
de drenagem e serem encaminhadas para uma ETAR, depois de um pré-tratamento
das mesmas.
F — A não drenagem da água pode ser responsável pela poluição dos solos.
G — S e não houver cuidado na manutenção do aterro, este pode ser uma fonte de poluição
aquática, atmosférica e do solo.
H — O biogás é constituído essencialmente por metano e dióxido de carbono.
7. Em Portugal, até há alguns anos o lixo era depositado a céu aberto, em lixeiras. Actualmente,
os resíduos são depositados em locais controlados.
7.1 Como se designam os locais onde actualmente são depositados os resíduos sólidos em Portugal?
7.2 Refira as condições que devem estar presentes no local de instalação de um desses locais
controlados.
7.3 O vidro e os metais não devem ser depositados nestes locais. Indique dois processos de valorização
para estes materiais.
Critérios de correcção
o meio
1 obtenção
Actividade laboratorial
Efeitos de poluentes em leveduras
e recuperar
Pág. 341
UNIDADE 5 preservarUNIDADE
Competências Comunicativas
Competências Conceptuais
Competências Processuais
1 — Justifica a utilização da sacarose como fonte 1 — Tira conclusões sobre a sensibilidade das leveduras
de alimento das leveduras. aos diferentes contaminantes em jogo.
2 — Identifica as variáveis em jogo: pilhas (metais
pesados), ácido acetilsalicílico, amónia e sal
(substâncias químicas), quantidade de CO2
e constituintes do refrigerante tipo cola.
3 — Identifica o papel representado pelo dispositivo D,
como dispositivo de controlo.
4 — Identifica o diâmetro obtido nos balões com
a quantidade de CO2 produzido por fermentação
das leveduras, que será directamente proporcional
ao número das mesmas (isto é, quanto maior for
o volume do balão, maior será a facilidade de as
leveduras se reproduzirem).
5 — Justifica os resultados obtidos em cada um dos
dispositivos, relacionando, em cada um deles, o
volume obtido no balão com a sensibilidade das
leveduras ao agente poluente inserido no dispositivo.
138 P A R TE 2 G U I Ã O DO PR OFES S OR
Mapa de conceitos
5.1— Poluição e degradação de recursos
Incineradoras
Poluentes
podem ser podem apresentar
considerados De acordo com a Águas
ETAR
localização, podem originar residuais
Toxicidade
Poluição
Não recicláveis a qual depende de
aquática
Petróleo
Recicláveis Características Mares
do tóxico e oceanos
Zonas costeiras
Biodegradáveis
Persistência Rios
Natural
Solubilidade Lagos/lagoas Eutrofização
Cultural
Bioacumulação Águas
subterrâneas
Bioampliação
Poluição
Interacção dos solos
com outros
Primários
Poluição provocada por poluentes
Características Antagonismo do ar
do organismo Secundários
exposto pode
Sinergismo provocar
Sensibilidade
Chuvas ácidas
Forma de exposição
Idade/peso… a tóxico
Nevoeiro fotoquímico
Estado
de nutrição Dose Depleção do ozono
estratosférico
Tempo/frequência
de exposição Aquecimento global
e efeito de estufa
Via de acesso
Mapa de conceitos
5.2 — Crescimento da população humana e sustentabilidade
o meio
1 obtenção
depende
é estudado pela de origina diferenças na
UNIDADE 5 preservarUNIDADE
Demografia Densidade
Taxas populacional
de natalidade
é influenciado de
por
Taxas
de mortalidade
Avanços Questões sociais, Zonas urbanas
científico- religiosas
-tecnológicos e políticas Taxas
de fertilidade
Zonas rurais
na
Esperança
de vida
Saúde
(diagnóstico
e tratamento de que condicionam
doenças, métodos
contraceptivos, etc.)
Estrutura etária
Produção
de alimentos que permite concluir
sobre o tipo
de crescimento
Preservação
do ambiente
Rápido
Lento
Estável
acontece
Em declínio de modo
diferente em
Países Países
desenvolvidos em desenvolvimento
Sustentabilidade
Soluções
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 141
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 143
2.3 A região B deve corresponder à dos 3. Calcula-se que o valor da poluição das águas
países menos desenvolvidos, porque portuguesas não seja tão elevado que torne
a descida prevista para as taxas os protótipos azuis. Assim sendo, porque
o meio
1 obtenção
de natalidade não é muito acentuada, os valores não são muito elevados, não é
verificando-se oscilações em termos possível detectar, deste modo, o grau de
de valores globais. poluição das águas e ter-se-á de proceder
e recuperar
4.2 Uma inversão térmica pode ter como 7. 7.1 Aterros sanitários.
consequência o smog, mistura de fumo 7.2 Um aterro sanitário deve ter o local
e nevoeiro que contém gases tóxicos, de deposição dos resíduos bem
como o ozono. A causa principal é a impermeabilizado, deve possuir uma
grande quantidade de veículos que rede de drenagem de águas lixiviantes
circulam em grande escala nas cidades. e uma rede de drenagem de biogás.
Os veículos libertam monóxido de azoto 7.3 Reutilização e reciclagem.
e hidrocarbonetos, que entram em
reacções químicas variadas por acção 8. 8.1 B — As afirmações II e III são correctas.
da energia solar. 8.2 D
O dióxido de azoto diminui, pois através
da luz solar, existe quebra de ligações
químicas (NO 1 O). O oxigénio atómico
combina-se com O2 e produz O3, tendo
como resultado o aumento do ozono.
Os hidrocarbonetos oxidados
combinam-se com o monóxido de azoto
para aumentar a quantidade de NO2:
esta reacção causa a diminuição
de NO e permite o aumento do ozono.
4.3 C
P A R TE 2 G U I Ã O D O P RO FE S S O R 145
147
IDENTIFICAÇÃO
Profissão: Contacto:
Nome da Mãe:
Profissão: Contacto:
Morada:
Encarregado de Educação
Nome: Contacto:
INTERESSES DO ALUNO
148 P A R T E 3 R E G I S T O S DO P R O F E S S O R M a t e r i a l F oto co p i á v el © S a nt i l l a na
Nome:
Escola:
Indicadores
2. Análise do documento:
P A R TE
em relação à problemática inicial.
3 R E G I S T O S
Ano:
D O
3.2 Emite opiniões fundamentadas,
de forma pertinente e crítica.
Avaliação do jogo de simulação
P R O F E S S O R M a t e r i a l
de grelhas.
4.2 Avalia de forma criteriosa o trabalho
N.o:
F o t o co p i ável
Avaliação final da actividade laboratorial
©
NS — Não satisfatório S — Satisfatório B — Bom MB — Muito bom
Sant i l l ana
149
re g i st o s D O P R O F E S S O R
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REGISTOS DO PROFESSOR
150
P A R T E
Alunos Alunos
Critérios/
Nome:
Escola:
Indicadores
3 R E G I S T O S
DO
1. Demonstra que:
P R O F E S S O R M a t e r i a l
1.3 Executa com rigor o procedimento
proposto.
F oto co p i á v el
©
1.5 Organiza eficazmente os registos
a efectuar.
2. No decorrer da aula:
S a nt i l l a na
2.1 Cumpre regras de segurança
no laboratório.
Ano:
3. Elabora o relatório:
09/03/09 9:24:53
118509 146-152_Parte 3.indd 151
alunos/grupo de alunos
P A R TE
na comunicação em língua portuguesa.
3 — Ausência de incorrecções na comunicação
em língua portuguesa.
3 R E G I S T O S
incorrecta.
5. Utilização de linguagem científica correcta 2 — Utilização pontual de linguagem científica
D O
incorrecta.
3 — Utilização de linguagem científica correcta.
Avaliação de pesquisar e divulgar
P R O F E S S O R M a t e r i a l
7. Eficácia junto ao público-alvo o público-alvo.
3 — A apresentação motivou significativamente
o público-alvo.
F o t o co p i ável
©
TOTA L 20
Sant i l l ana
151
re g i st o s D O P R O F E S S O R
09/03/09 9:24:53
FONTES FOTOGRÁFICAS
Corbis/VMI
capa Capa sobre DNA
Paulo de Oliveira
pp. 36, 37 Desenvolvimento embrionário
do ouriço-do-mar
p. 38 Organogénese em ovos de ave
Vários
p. 61 Drosophila melanogaster,
Biol. Oregon
p. 62 Exemplares de Drosophila melanogaster,
Paula Sampaio, IBMC — Universidade
do Porto
p. 133 Estátua afectada por chuva ácida,
Adam Hart-Davis
O Livro do professor Planeta com Vida de Biologia,
destinado ao 12.o ano de escolaridade do Ensino Secundário,
é uma obra colectiva, concebida e criada pelo Departamento
de Investigações e Edições Educativas da Santillana-Constância,
sob a direcção de Sílvia Vasconcelos.
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Documentalista: Paulo Ferreira
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