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PREPARAÇÃO PGE PERNAMBUCO

SEMANA 01 – ERRATAS E ATUALIZAÇÕES

“Tenho em mim todos os sonhos do mundo.”


Fernando Pessoa
RODADA 03 – PÁGINA 144

Onde consta:

III. Tributos que NÃO se sujeitam à anterioridade:

Anterioridade anual Nonagesimal (obedecem apenas Obedecem a anterioridade


(obedecem apenas à a anual) Anual + nonagesimal
nonagesimal)
II II II
IE IE IE
IOF IOF IOF
EC GUERRA/CAL EC GUERRA/ CAL EC GUERRA/CAL
IEG IEG IEG
IPI IR
CIDE- COMBUSTÍVEL Alterações na base de cálculo do
IPTU e IPVA
ICMS - COMBUSTÍVEL

Leia-se:
ANTERIORIDADE E OS TRIBUTOS
NÃO se sujeitam à NÃO se sujeitam à Conclusão: Tributos que NÃO
anterioridade anual anterioridade Nonagesimal obedecem à anterioridade
Anual + nonagesimal
II II II
IE IE IE
IOF IOF IOF
EC GUERRA/CAL (*) EC GUERRA/ CAL (*) EC GUERRA/CAL (*)
IEG IEG IEG
IPI IR
CIDE- COMBUSTÍVEL: referente Alterações na base de cálculo do
especificamente ao IPTU e IPVA
restabelecimento de alíquota
antes reduzida sobre derivados
do petróleo, gás natural ou
álcool combustível (art. 177,
§4º, I, b, da CF/88).

ICMS – COMBUSTÍVEL: referente


especificamente à redução e ao
restabelecimento de alíquotas
(art. 155, IV, c, da CF/88).

(*) Atenção: Se o empréstimo compulsório for instituído em caso de investimento público de caráter urgente
e relevante interesse nacional está sujeito às anterioridades comum e nonagesimal.

RODADA 03 – PÁGINA 156

ERRATA – DIREITO TRIBUTÁRIO – CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS


Onde consta:
C) Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas – Contribuições
corporativas: São criadas pela União com o objetivo parafiscal de obter recursos destinados a
financiar atividades de interesses de instituições representativas ou fiscalizatórias de categorias
profissionais ou econômicas. Podem ser:
• Contribuição Sindical: É modalidade de contribuição parafiscal, na subespécie
corporativa ou profissional, também chamado de “imposto sindical”, obrigatória a todos os
trabalhadores celetistas, integrantes da categoria, sindicalizados ou não, os quais devem arcar
com o montante equivalente a um dia de trabalho.

ATENÇÃO: NÃO se confunde com a contribuição confederativa, esta de natureza não tributária.
A compulsoriedade na contribuição confederativa ofende o direito de livre associação e
sindicalização garantido pela CF.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA


- É tributo - NÃO é tributo
- Compulsória - Voluntária
- Obrigação ex lege - Obrigação ex voluntate
- Deriva de lei - Deriva de contrato
- Depende de ato do poder legislativo - Depende de ato da assembleia geral
- Exigível de todos os trabalhadores - Exigível dos trabalhadores sindicalizados
- Respeita os princípios constitucionais - NÃO respeita os princípios constitucionais
tributários tributários.

Leia-se:

C) Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas – Contribuições corporativas: São


criadas pela União com o objetivo parafiscal de obter recursos destinados a financiar atividades de interesses
de instituições representativas ou fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas. Podem ser:

• Contribuição Sindical: É modalidade de contribuição parafiscal, na subespécie corporativa ou


profissional, também chamado de “imposto sindical”, obrigatória a todos os trabalhadores celetistas,
integrantes da categoria, sindicalizados ou não, os quais devem arcar com o montante equivalente a
um dia de trabalho.

ATENÇÃO: Com a reforma trabalhista, a contribuição sindical deixa de ser obrigatória e passa a ser facultativa.
Assim, questiona-se a constitucionalidade da reforma, e se teria deixado de ser possuir a 1natureza tributária.
Nesse sentido, já foram propostas algumas ADIs, a exemplo das 5.810, 5.811, 5.813, 5.815, para discutir a
questão no STF. Vejamos o resumo de algumas ADINs:

ADI 5.810: a Central das Entidades de Servidores Públicos sustenta a necessidade de edição
de LC para alterar a regra de recolhimento da contribuição sindical, uma vez que se instituiu
regra geral de isenção ou não incidência de obrigação. Isso porque foi criada nova norma
possibilitando a definição da base de cálculo do tributo por decisão do próprio contribuinte.
Sustenta ainda que a nova regra interfere no princípio da isonomia tributária, dividindo os
contribuintes entre categorias de optantes e isentos, e alega violação aos princípios da
representatividade e da unicidade sindical.

1
Extraído de http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI269431,71043-
Fim+da+obrigacao+sindical+pela+reforma+trabalhista+e+questionada+no
ADI 5.811: Ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de
Mercadorias em Geral e Logística, defende que a contribuição sindical tem natureza tributária
e torna-se obrigatória a todos os trabalhadores da categoria, sindicalizados ou não, uma vez
que o tributo, como tal, é uma obrigação compulsória. Nesse sentido, não seria possível
estabelecer a contribuição sindical como voluntária, uma vez que a finalidade da contribuição
sindical é defender os interesses coletivos ou individuais da categoria, e essa representação
independe de autorização ou filiação.
ADIns 5.813 e 5.815: trazem ainda alegação de que as novas regras trazem renúncia fiscal
vedada nessa modalidade de reforma. Isso porque, segundo afirmam, o artigo 150, parágrafo
6º, da CF/88, veda a concessão de subsídio ou isenção a não ser por lei específica que regule
exclusivamente o tema. Sustentam ainda ofensa à Convenção 144 da OIT, segundo a qual
mudanças na legislação de natureza social necessita da ampla participação dos empregados e
empregadores.
• O tema ainda está pendente de julgamento, e recomendamos ao aluno ficar atento ao
posicionamento do STF.

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