Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
sumocuu'unA
EM AÇÃO
Q…!
Médica Veterinaria UFRGS
Professora Faculdade de Agronomia - UFRGS
Doutorado no Institut Agronomíque
UFRGS
UNIVERSIDADE FEDERAL
Fªarls—Grlgnon - França DO RIO GRANDE DO SUL
IV E m
Ü
CC
LL
=
.|..)
ll
>
FG
¡".-"|r.'?díco Veterínárío UFRGS LI..
Professor da Faculdade de Veterinaria UFRGS
Doutorado na UHU—Hannover - Alemanha
FERNANDO E BDRTDLDZZDI
}
Médico Veterinário UFRGS
Professor da Faculdade de Veterinária UFRGS
Doutorado na WHO-Hannover - Alemanha
Os melhores resultados com a mais moderna
e completa linha de produtos do mercado.
"* n
"wª—= —
ª ,
l h , ___ ., '
Enradinº Fill
Aditivo rrielhorador duda…… para aumenta dalaxade gaúndapem
& melhoria da elicíânoia alimentar para suínos. a base de Enramioina.
Poreilisª Bali
vacina ideal para o oontrole da Colibacilosa neonatal causada pela ¿Cari
Alta tecmlogia com o melhor custo beneficio.
Pomilis" r m
A melhor e mais completa vacina do mercado na prevenção da diarreia
neonatal. causada pela Rotavirosa (Rotavirus suíno). Colibacilose [EGM]
e Clostridium lEnterotoxemia por Ciosmb'imnpel-friagem tipo Cl.
¡ m m m … r m u m u m m u m
“ S U … …
m…… e MSD
Saúde Animal
m m m n m m w m u w m n m n mK
u
…l,
i ‘ mals muderno e confiável controle em ?incronizagao estral
¡___
i'
‘ Regumate®
[It
Composto de um progestágeno -
sintético,. o Altrenogest. que t ." “¿_
urna ação fisiulégica análoga“
da progesterona.
, .
I|
Tª
L':
!
INTERVALO DESMAME-ESTRO E,
ANESTRO POS-LACTACIONAL EM sumos
Djane Dallanora
Marí Lourdes Bernardi
Ivo Wentz
Fernando Pandalfa Bortolazzo
SUINOCULTURA EM A O
Copyright © 2004
Nº de ISBN: 978-85-907590-2—7
CDD 63.6.0809
SUINOCULTURA EM A O
MEW
mmm UFSM
Mesaadopabfingarmdeflß-gmdmgäoanüäfiaswaiääsdaumö
[W:áanecãmawg]
WLOURDESBERMRDÍ
Mécficahétenrärä UFRGS
HmmDepam'moàmdaUFRCõ
W M W W m W W W - W
[E'-”Ú"…WW1
1mm
m m … UFRGS
mmmmdemmamdaumcs
W W W W M T W E H W W - W
[WMM]
Ewmwªªªzm
Mécficowm'la’rb UHFKJS
m m m m m e m m m UFRGS
W m W W m W W - W
[BM-'……
INTERUALD DESMAME—ESTRO E MESTRE! PÓS—MCTACIDNAL EM SUÍNDS
Editorial
Os editores.
INTERUALD DESMAME—ESTRO E MESTRE! PÓS—MCTACIDNAL EM SUÍHDS
“As verdadeiras ciências san aquelas que penetram pelos sentidos como resuitade da experiência.
e assim siiencianda as línguas dos que discutem, não alimentando investigadores em sonhos,
mas sempre caminhando sucessivamente de verdades básicas & principios estabelecidos, numa
ordem apropriada, para a conciusão. "
SIGLAS 11
1. INTERVALO DESMAME-ESTRO e ANESTRO PÓS-MCTACIONAL 13
1.1 introdução 13
1.2 Evolução histórica dos dados de ¡DE 14
5. CONCLUSÃO GERAL 64
6. SUINOCULTURA EM FOTOS 65
?. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 69
INTERUALD DESMAME—ESTRO E MESTRE! PÓS—MCTACIDNAL EM SUÍHDS
k g Í I Í I i i - I I I ' I I ' - I I I . _ . . . - . . . . . . . I ' . . . . - * Í Í Ú Í Í Ú I I Ú Í Í . Í Í - Í Í - I I I I - Ú ' . . . . - . " . " . . . . . . ' U ' — I " . . . ' U ' - " . " Í I Í - I I - Í f I f i - Ú I ' I I I Í I I I I Í I l K í l º g r a m a s
L t r a s
LH.……….… ...... … …...... … Hormómo luteinizante
m g m i l l g r a m a s
p l m l c r o l l t r o s
" g l - I I I I I I I I I I ' I I I O I Í I I I I I I I Í ' I I I I I I I I I I I I ' I I I I I — I I I I ' I I I I - I I I . . . . . . - I I . - . . . | I I I . . . - I D I I I I I I I I I Í I U I I I I - I I I I I I . - l l i l l i i l l l n ª n º g r ª m ª
fl
12
SUINDCULTURA EM A O
L I introdução
O anestro em suinos é definido como a não manifestação do estro e pode ser classificado como
fisiológico ou patológico. A ausência dos sinais de estro durante a lactação é considerada como anestro
lactacional fisiológico. Por outro lado, fêmeas que não manifestam estro até 10 dias apos o desmame,
bem como as leitoas que não manifestam estro até 180—190 dias de idade, são consideradas em anestro
patológico. A fase lactacionai de silêncio sexual ocorre devido ao bloqueio neuro-hormonal sobre a
liberação das gonadotrofinas. Logo após o desmame. com a retirada do estimuio da amamentação,
começa a secreção gradual dos fatores iiberadores de gonadotrofinas pelo hipotálamo &
consequentemente. o reinicio da ciciicidade. Cabe salientar que, em alguns casos, que dependem
principalmente do grau de estimulação com a amamentação, da duração da lactação e do estado
nutricional da fêmea, pode haver manifestação de estro durante o periodo de amamentação (Kemp,
1998).
O periodo compreendido entre o dia do desmame e a nova manifestação de sinais de estro e
chamado de intervalo desmame—estro (IDE). Em granjas tecnificadas. com plantel estabilizado. há a
expectativa de que 85-90% das fêmeas manifestem estro até 7 dias após o desmame. Vários fatores
estão envolvidos no retorno à ciclicidade como a duração da lactação. ordem de parto, estação do ano,
ingestão de nutrientes durante a lactação, exposição ao macho após o desmame, tamanho da ieitegada
lactente e genética, entre outros (Dial et al., 1992).
Todos os periodos em que a fêmea está vazia, excluindo o periodo gestacional e lactacional,
são considerados dias não produtivos (DNP), os quais comprometem a produção numerica da granja.
Na Figura 1.1 é apresentada a composição dos DNP segundo Dial et al. (1992), considerando os
periodos prê— e pós—cobertura e remoção das fêmeas.
13
mrenvaco Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
Figura 1.1: Representação esquemática dos componentes dos dias não—produtivos (Dial et al., 1992).
Os principais fatores que influenciam os DNP são o 1DE, o anestro pos-desmame, o intervalo
entre desmame e remoção das descartadas. o intervalo entre a entrada na granja e ¿¡ primeira cobertura,
o periodo até descarte de leitoas que não ciclaram ou não foram cobertas, entre outros (Dial et al,,
1992). Variações no ¡DE podem ser observadas entre granjas e dentro da mesma granja, sendo
considerado um dos principais problemas no manejo do plantei de fêmeas de reprodução. Essas
variações, principalmente quando ocorrem atrasos na manifestação do estro após o desmame, além de
aumentar os DNP, podem prejudicar a formação dos grupos de cobertura e desorganizar o manejo
subsequente do rebanho de matrizes nas diferentes fases, dificultando o cumprimento de metas de
produção para periodos definidos, como por exemplo, a produção semanal, comprometendo a
produtividade do rebanho.
Com a evolução da suinocultura e a intensificação da atividade, o lDE, que era de 11,5 a 20.5
dias até os anos 80 (Vesseur, 1997), foi reduzido para uma duração média próxima de 5 a 7 dias.
Avaliando dados da Holanda nos anos 70, Fahmy et al. (1979) observaram ¡DE médio de 18,7 dias e
12,9% das fêmeas sendo descartadas por não terem entrado em estro até 50 dias após o desmame. Duas
décadas mais tarde (Vesseur, 1997), b i DE havia sido reduzido para 8, 1 dias nas primiparas e 5, 1 dias nas
muitiparas e apenas 1,4% das fêmeas sendo descartadas por anestro até 40 dias apos o desmame.
Recentemente, Kummer et al. (2003) avaliaram dados de 7223 coberturas de fêmeas com ordem de
parto de 1 a 5 e verificaram ¡DE médio de 4,9 dias, em fêmeas com lactação média de 18,3 dias.
14
SUINDCULTURA EM A 0
Tem sido sugerido, ao iongo dos últimos anos, que há diferenças no desempenho reprodutivo
(taxa de parto e tamanho da !eitegada) de acordo com a duração do iDE. Aparentemente. as fêmeas com
iDE entre 7 e 12 dias apresentam redução na taxa de parição e tamanho da ieitegada (Wilson e Dewey,
1993; Vesseur. 1997).
Wilson e Dewey (1993) utilizaram um banco de dados de 2800 fêmeas com ordem de parto >
2 e classificaram as fêmeas em categorias de IDE mais eficiente (3-6 dias e I 1-14 dias) e menos eficiente
(7-10 dias). Os autores observaram redução da eficiência reprodutiva das fêmeas com IDE de 7-10 dias.
onde se concentraram 12.6% das coberturas. O número de leitões nascidos vivos e a taxa de parto das
fêmeas dessa categoria de IDE foi menor (Pr—10,000 I) do que nas categorias 3-6 dias ou 11-14 dias
(Figura 1.2). Pela observação dos autores. o tamanho da ieitegada reduz nas fêmeas com IDE dos 7 aos
IO dias. aumentando gradativamente a partir das coberturas realizadas na categoria de IDE > 12 dias.
H " " 30
IO " " ya
9 ..- ..
ª 8 __ __ 60 El
: É 5º : Leitões nascidos vivos
a 4O m
:º 5 „_ -—— 1: —o— Taxa de parto
u 4… „so an
% g;: :: ºº a
Í __ __ ¡º
O } O
I 2
Figura 1.2: Taxa de parto e número de leitões nascidos vivos em fêmeas mais (IDE= 3 a 6 dias e
H a M dias) e menos eficientes (IDE: ? a 10 dias) (Wilson e Dewey, 1993).
15
' INTERVAL!) Desmame-esmo E mesmo res-mcmaemt EM sumas
mo 'r - - 14,5
90 - - _
F -
?, h ‘) i: 't % {» .? „%
or Q" {5.- “'1
Figura 1.3: Efeito da duração de IDE sobre e tamanho da leitegada (independentemente da erdem de
parte) e sebre e taxa de parte de fêmeas em categerias de ordern de parte (OP) le superior a ¡
(Vesseun I997).
o
' 0 0 -
”
—|-
¡4 '
ºº"
ãm go.. __…
e 7e-- "to
ª se 3
a ' ª ze
ªº"
äe 4 D" 6
%ã
2 son — 4 ;
% zen 2
lu -..
:; r o u I I
h - : I :I : : : :I :I º
5 s 7 a 9:12 mrs m2:
Figura 1.4: Percentual de retorno ee estro, taxa de parto e tamanho de Ieitegade de acorde cem e
Intervalo desmame-estro de fêmeas seines com ordem de parte de l' a 5 (Poleze et al., 2003).
16
SUINDCULTURA EM A O
Soede, Hazelegere Kemp (200 i ) citam dois possiveis mecanismos que podem explicare efeito
do IDE sobre o desempenho reprodutivo. lnicialmente, o grau de catabolismo durante a lactação pode
resultar em pequeno aumento na duração do IDE, com maior influência sobre a taxa de ovulação e
sobrevivência embrionária. Um segundo aspecto é o protocolo empregado com relação ao momento da
inseminação. Para Suede e Kemp (1997), o aumento do lDE entre 3 e 8 dias está associado com a
diminuição do intervalo inicio do estro-ovulação. Assim, as fêmeas com lDE maior teriam um menor
intervalo entre o inicio do estro e a ovulação, Com isso, aumentaria a chance de que a primeira IA seja
pós-ovulatória, nessa categoria. Posteriormente, foi observado que essa associação entre 0 ¡DE e o
intervalo inicio do estro-ovulação não ocorre em algumas situações (Steven'nk et al,. 1999 e Castagna et
al., 2001). Ou seja, em algumas granjas, ou até mesmo na mesma granja em diferentes momentos, não
foi observada uma associação entre o l DE e o intervalo inicio do estro-ovulação.
Outro ponto a ser considerado é que as fêmeas que apresentam l DE de ? a 10 dias, nas granjas
com desmame semanal realizado na quinta ou sexta—feira, apresentarão estro e serão inseminadas no
Final de semana subsequente. Ou seja, esses dias são sabidamente problemáticos para o setor de
inseminação das unidades, devido ao menor número de funcionários em atividade e com possibilidade
das atividades referentes ao diagnóstico de estro e inseminação artificial serem realizadas com menor
precisão. Além disso, nas inseminações realizadas nos finais de semana, é muito comum o emprego de
doses armazenadas, na média, por um periodo de tempo superior àquelas empregadas nas
inseminações durante a semana.
Os dados de Wilson e Dewey (1993) indicam que a maioria das fêmeas que apresentam ! DE de
7— l 0 dias, e consideradas menos produtivas, são de ordem de parto ? (23% dos animais avaliados), uma
categoria com tendência a desenvolver catabolismo mais acentuado durante a lactação, e com isso sérias
candidatas a maiores prejuizos no desempenho reprodutivo. As primiparas também foram a categoria
de maior incidência de fêmeas com lDE entre 6 e ¡8 dias (31, 7%; Figura 1.5), no estudo de Kummer et
al. (2003),
139,9
80 - — 76 77,3
70 72. l'
-Oaídia
—2a5dias
¡:lóa IBdlas
_ 195121 dias
¡9,4
10,6
5,5
O.,-'!
3 4 5
Ordem do Parto
Figura 1.5: Distribuição das fêmeas com ordem de parto de l a 5 em diferentes categorias
(o a l dia: 2 a 5 dias; 6 a 13 dias e 19 a ZI dias) de duração de IDE (Kummer et al., 2003).
I7
mremmo Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suínos
18
SUINDCULTURA EM A O
2.1.1 Gonadotrofinas
Fase de transição: apos a fase hipergonadotrõâca. surge uma fase de transição onde a
liberação de FSH e LH e suprimida basicamente pela liberação de peptídeos opióides endógenos (POE)
do hipotálamo. principalmente em resposta ao estimulo da mamada (Foxcroft, 1992). Durante esse
periodo, os folículos sofrem atresia e os niveis de gonadotrofinas permanecem em concentrações séricas
basais (periodo hipogonadotrófico). Em geral, e uma fase de anestro e aciclia devido aos efeitos
combinados de amamentação e estado catabõlico da porca.
19
' tomavam Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
=E'
a 3 1D
ª 0.5
l’ .
42 D II H
III -
1.5 "
b s ….
fi
B.!- F
D L. r r I I _“-
42 |) 12 14 ¡IE 48
_1.5
c Em .
JJ
4? õ fe is ao is
Figura 2.1.- Padrão de pulsos de LH plasmático em fêmeas desmamados aos 21 días pós-parto e com
intervalo desmame—estro de 4 (a), 6 (b) e > H dias (c) (Shaw e Foxcroft, 1985).
20
E SUINDCULTURA EM ago
1 , 2 -..
Anestru
“ . . . "nu...“- Médiª
. . .. ¡¡¡¡¡¡¡¡ "'
n u . - " u . . . . . . u i i ". .
nun-uuu.u-uuu
Figura 2.2: Média e niveis basais de LH, medido a cada 15 minutos, próximo ao desmame (dia a),.em
porcas cíclicas (n=5) e em anestro (n =4) (Tsume et al., 1995).
2.1.2 Estradioi
21
! ¡mauro Desmame-esmo e mesmo Pós-LacraooNAt EM suinos
Tabela 2.1: Concentração de estradiol (panel/l.) em fêmeas cíclicas e em anestro no periodo de três
dias antes (-) até três dias após (+) o desmame (O).
Ciclicas Em anestro
% .25.7-+ 1,6 aß“ _ 19:1 a 1,3 %
25,1 _1,6ab 18,631,8
… º …: 1 1 6 3 1 5 3 1 1 5 == “ l , - s i ;
0 24,7 31,6a 20,5 'I.- 1,8
H 3a +: sab ' 3.1- 5:18 É
2 29,3 _ i õ b c 21,6: L8
22
SUINDCULTURA EM A 0
Estudos in vitro têm mostrado que o lGF—l estimula a mitogênese e amplifica os efeitos do FSH
na indução de receptores de LH e na esteroidogênese pelas células da granulosa. Pettigrew e Tokach
(1993) concluiram que a insulina e o ICF-1são os principais conectores entre a ingestão de nutrientes e a
reprodução, baseando-se na correlação existente entre a concentração plasmática dos hormônios e o
número de pulsos de LH. Britt et al. (1988) observaram aumento da frequência de pulsos de LH,
aumento de estrógenos no fluido folicular e aumento na taxa de ovulação em leitoas nas quais foi
administrada glicose (injeção ou infusão), enquanto que a atresia de folículos de tamanho médio
diminuiu.
2.1.4 Prolactina
2.1.5 Beta-endorfinas
24
SUINDCULTURA EM A O
2.1.6 Cortisol
+ Fêmeas cíclicas
Cortisol(nmol/L)
Figura 2.4: Concentrações de cortisol ("mol/L) em fêmeas cíclicas e em nuestro, nos dias antes e após
o desmame (Tsuma et al.,1995).
25
' INTERUALD Desmame-esmo E mesmo PÓS-LACTACIDNAL EM suinos
Os corpos lúteos gestacionais entram em regressão próximo ao parto e nas primeiras semanas
de lactação existe a presença dos corpos albicans. Associados a essas mudanças morfológicas. ocorre a
diminuição dos niveis de progesterona próximo ao parto, os quais permanecem baixos durante toda a
lactação (Edwards. 1982).
0k (1983) avaiiou as alterações morfoiógicas pós-desmame no trato genital da fêmea suina.
As variações de tamanho e morfología do sistema reprodutivo são determinadas por estimulos
hormonais, sendo que a presença ou a ausência desses estimulos promove a evolução ou regressão das
alterações. Nesse trabalho. 98 primiparas foram abatidas do 2° ao 16° dia pós—desmame de uma
lactação de 42 dias. O IDE medio do rebanho era de 5.5 dias e o trato genital feminino foi pesado em
partes (Figura 2.5 e 2.6). Foi obsewada diminuição do peso do ovário entre o dia 6 e 8 pos-desmame
resultante da perda de liquido folicular (ovulação), aumento do peso do ovário até o dia 16 devido ao
aumento de peso dos corpos íúteos e aumento do peso do ovíduto. útero e cérvix até dia 6 promovido
pelo crescimento folicular, aumento da concentração plasmática de estrógenos (edema) e aumento do
”tamanho das células epiteliais (hipertrofia ceiular).
14 -
12 -
Io -
a ª - .
E 5 __ Figura 2.5:
â- 4 . Peso do útero (em gramas)
2 - no periodo pós-desmame
o . . . . . . . . . (Dyck, 1983).
O 2 4 6 8 10 ¡2 l4 ¡5
Dias
14 _
12 -
lo _
8 _ .
É 6 _ Figura 2.6.-
5 4 _ Peso dos ovários (em gramas)
“ 2 _ no periodo pós-desmame
a , , , , , , , , , (Dyck, 1983).
26
SUINDCULTURA EM A O
Desmame com folículos em regressão ¡DE longo. porém dentro da normalidade (até ?dias)
27
E tomavam Desmame-estao e mesmo Pos-Lacraaouar. EM suínos
& I I
ã I . .
£ .. .
H I I
% I I
â I I I
ã I I I
ã . : :
I : :
I I I I
Estro e Estro e
ovulação ovulação
Figura 2.7: Representação esquemática da onda ( _ ) de crescimento e regressão foliculares e da
influência do momento do desmame ( I = com a população de folículos em crescimento o IDE tende
a ser curto; 2 = com a regressão da população de folículos o IDE tende a ser mais prolongado)
sobre a duração do lDE.
Nas fêmeas em anestro. o crescimento folicular pode obedecer a dois padrões: os ovarios
apresentam folículos de 1—2 mm que não aumentam de tamanho, mesmo após o desmame, ou um
segundo padrão, onde os folículos atingem até 5 mm após o desmame. porem falham em atingir o
crescimento pré-ovulatorio (Lucy et al., 2000).
Dentre os padrões de desenvolvimento folicular para esse período. Lucy et al. (2000)
descrevem a possibilidade de formação de cistos foliculares. Nesse sentido, Castagna et al. (2004)
avaliaram possiveis fatores de risco de fêmeas desmamadas que apresentaram cistos ovarianos. Um total
de i990 matrizes foram submetidas à ultra-sonogralia em tempo real a partir do desmame e 2,4% delas
apresentaram ovários cisticos. A incidência de cistos foi maior em fêmeas com !DE <3 dias e duração de
lactação «: l4 dias (Tabela 2.3). Ou seja, a chance de uma matriz apresentar ovários císticos foi ¡5.2 vezes
maior, quando o l DE foi «4:3 dias, se comparado à categoria de l DE 3 a 6 dias. Nas fêmeas com lactação
«: 14 dias a chance de ovários císticos foi 5,9 vezes maior quando comparadas à categoria com lactação
de l? a l9 dias. Segundo os autores. essas matrizes têm maior chance de desenvolver cistos ovarianos
pois teriam desenvolvimento folicular que permitiria o crescimento ate o tamanho pré-ovulatorio,
produzindo estrógeno suficiente para expressar a sintomatologia de estro, mas insuficiente para
estimular o pico prê-ovulatório de LH. com isso os folículos falham em ovular e tornam-se císticos.
28
SUINDCULTURA EM A O
Tabela 2.3: Distribuição e razão de chance de cistos ovarianos em fêmeas minas, de acordo com a
categoria de duração da lactação. categoria de ordem de parto e com a categoria de intervalo
desmame-estro (IDE).
Categorias N Porcas com cistos % de animais Razão de Chance
com Cªtª! (ODDS RATIO)
Duração de lactação ª.
3-12 dias 13-21 dias P
_.Nümera de matrizes 7-2 52 '
- Comprimento uterino (corno dil: +eqem mm.). 324,71 343,58 0,059
[DE (dias) 6, 97 5,21 0,000!
“¡Ma de concepção (%) 53 37 0,0001
' Número de ovulações 2o.32 20,57 0,6461
.,.Número de embriões 12.12 15,00
" ' nciª embriºnáriam) 53 er
Man-taller et al. (1997),
2-9
' ¡mmm… Desmame-esmo e mesmo Pós-Lacraaonar. EM suinos
Com isso, ponderando os intervalos considerados na Figura 2.8, as fêmeas desmamadas com
8—12 dias teriam tido um periodo total médio de recuperação uterina, até a chegada dos embriões,
estimado entre 19 e 25 dias. Por outro lado, para as fêmeas com duração de lactação de 18-21 dias, esse
intervalo seria estimado em 27 a 32 dias. Cabe salientar que nas fêmeas com desmame precoce, foi
observada redução na taxa de concepção, no número total de embriões e na sobrevivência embrionária,
Esses resultados indicam que as fêmeas com desmame de 8 a I2 dias, possiveimente não tenham tido
tempo suficiente para recuperação pós—parto. Na mesma iinha, Santos et al. (2004) avaliaram fêmeas
submetidas ao desmame precoce, efetuado aos 9-10 dias pos-parto, e submetidas a 3 tratamentos:
inseminadas no primeiro estro pós-desmame, inseminadas no segundo estro pos-desmame e
inseminadas no primeiro estro após o tratamento com progestâgenos (aitrenogest), fornecido por 5-8
dias após o desmame. Os 3 tratamentos geraram diferentes intervalos entre o parto e a inseminação, o
que permitiu estimar3 intervalos entre o parto e a chegada dos embriões no útero, conforme descrito na
Tabela 2.5. Quando o intervalo estimado entre o parto e a chegada dos embriões ao útero foi de 39-42
dias, o número total de leitões nascidos foi superior aos obtidos nos intervalos 18-21 e 25-28, os quais
não diferiram entre si. No entanto, ao contrário do trabalho de Marsteller et ai. ( I997), não foi
observada diferença na taxa de parto entre os 3 intervalos.
Figura 2.8: Periodo estimado, em dias, desde o parte até a chegada dos embriões ao útero na
próxima gestação, de acordo com a duração da lactação (14 ou 21 dias).
30
SUINDCULTURA EM A 0
31
SUINDCULTURA EM A O
Vários fatores influenciam diretamente o l DE. Esses fatores estão principalmente associados à
duração da lactação, ao manejo nutricional, ao grau de estimulação com o macho. ã genética, a ordem
de parto, ao tipo de alojamento, ao tamanho da ieitegada no desmame e ao grau de estimulação durante
a amamentação.
Dentro de uma semana após o desmame. 80-85% das primiparas e 90-95% das multiparas
são esperadas em estro. contanto que a lactação tenha duração minima de 15 dias. Em geral, as fêmeas
que falham em retornar ao estro nesse periodo são aquelas que falham na resposta aos estimulos do
desmame ou que não estão produzindo os hormônios em quantidades necessárias. Entretanto. não
podem ser descartadas as falhas na detecção de estro pos-desmame e a ocorrência de estro no final da
lactação, ainda na maternidade. Segundo Cole et al. (1975) e Aumaitre (1976). a duração da lactação
relaciona—se negativamente com o ! DE e esse efeito está claramente presente em periodos de lactação
menores que uma ou duas semanas.
O periodo de iactação utilizado na suinocultura foi reduzido, nas últimas 3 décadas, de 40-50
para 16—24 dias, com o objetivo de reduzir o intervalo entre partos e aumentar o número de
partos/fãmea/ano (Vesseur, l 99.7). Por razões sanitárias, o periodo de lactação pode ser reduzido para 9
a 10 dias ou menos. Fahmy et al. (1981) avaliaram o efeito da redução no periodo de lactação sobre o
número de partos/fêmea,!ano e observaram significativo aumento nesse parâmetro nos diferentes
períodos de l DE estudados (tabela 3. l ).
32
E INTERVALO Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
IDE (dias)
Na Tabela 3.2 são apresentados os dados de alguns trabalhos que comprovam esses
resultados. Em sua revisão, Santos (1999) relata que vários autores (Self e Grummer. 1958: Aumaítre e
Rettagliari, 1972: Svajgr et al., 1974; Varley et al., I984: Marsteller et al.. 1997) observaram aumento no
lDE quando o periodo de lactação foi reduzido, ao contrário do que foi encontrado por Pay ( 1973).
35—56 para 2-10 dias médía de 2-3 dias Self & Grammar; 1953;
âumaitre e Rettagliari, 19íl'2;
Svajgr et al., 1974; Farley et al., 1984
-._‘.__..
. ._ . 1: EE.!" 'ª'"... .
I
- _.
-.-'_‚.-_-.' _-.:-.1‚!r'.'-5.-:s',-;«=:_ :.-'‚"r.a.'-" .=._ '-.'-:.- :.; „ff |__
- .' ___. ¡ _... . . . . „',-h.“: :-1_.' ._:-.' _ " .
Koketsu e Dial (1997) não observaram diferenças significativas no lDE com duração da
lactação de 8 a 19 dias, mas o lDE foi menor (P-c:0,05) em fêmeas desmamadas aos 20 dias de lactação,
com uma redução mais acentuada a partir dos 26 dias. As fêmeas com duração de lactação inferiora 7
dias tiveram um lDE maior do que as demais categorias de duração de lactação (Pc:O,05: Tabela 3.3).
Kummer et al. (2003) avaliaram o efeito da duração da lactação de l i a 36 dias e observaram
que havia maior número de fêmeas com l DE entre 9 e 18 dias quando a lactação foi de 27 a 36 dias. Essas
fêmeas provavelmente foram utilizadas para amamentar grupos de leitões refugos após o desmame da
leitegada original, aumentando sensivelmente a duração da lactação, o que pode ter levado à
manifestação de estro na maternidade ou. mesmo. logo apos o desmame. Quando esse estro não e
identificado. o estro detectado entre 9 e 18 dias após o desmame seria o segundo estro apos o parto
dessas fêmeas.
33
SUINDCULTURA EM A 0
Tabela 3.3: Duração da lactação (dias) e subseqiiente duração média n'a IDE em fêmeas suinas.
Ao avaliar a influência da duração da lactação sobre o IDE, deve—se estar atento à ordem de
parto das fêmeas. Mabry et al. ( 1996) descreveram uma interação entre a ordem de parto e duração da
lactação e seus efeitos sobre o ¡DE. Quanto mais avançada fora ordem de parto, menores são os efeitos
da redução da duração da lactação sobre o prolongamento do IDE (tabela 3.4).
No trabalho realizado por Santos (1999), o !DE médio de fêmeas desmamadas aos 9— IO dias
foi mais prolongado nas fêmeas primiparas (6,6 dias) quando comparadas às multiparas (4.6 dias),
embora estejam dentro de niveis considerados satisfatórios, em ambas as categorias.
Tabela 3.4: Efeito da variação na duração da lactação sobre o IDE de acordo com a ordem de parto
de fêmeas suinas.
34
' INTERVALO Desmame-estao E mesmo PáS-LACTACIDNAL EM suinos
De acordo com o NRC (1998), uma fêmea com peso de 175 kg apos o parto, alimentando
leitões com ganho de 200 a 250 g por dia. deveria ingerir de 18,2 a 21,8 Mcal de energia digestível/dia.
para evitar a perda de peso, o que significa um consumo de 5,3 a 6.4 kg de ração com 3,4 Mcal de
energia digestivel/kg. A ingestão de quantidades recomendadas de ração pelos animais em lactação em
geral é limitada pelo consumo voluntário. As consequências de um balanço energético negativo
implicam na mobilização das reservas corporais para atender as necessidades de crescimento. mantença
e produção de leite. Em fêmeas jovens, as necessidades de nutrientes direcionados para o crescimento
corporal, podem se estenderate' o quarto parto ( Whittemore, 1998)…
Durante a lactação. o consumo voluntário de alimento geralmente é insuficiente para supn'r as
exigências nutricionais. O risco de deficiente aporte de nutrientes é particularmente mais agudo em
fêmeas jovens, as quais apresentam menor capacidade de ingestão e produção de leite similar ás fêmeas
mais velhas (Prunier e Quesnel. 2000). Os mesmos autores ainda citam que o inadequado aporte
nutricional pode prolongar o ¡DE, diminuir a taxa de ovulação e/ou a sobrevivência embrionária. Esses
efeitos podem ser relacionados com mecanismos fisiológicos agindo em vários pontos no eixo
hipotãlamo-hipófise-ovãrio-útero. Eles podem ser mediados por nutrientes, hormônios ou
neuropeptideos primariamente envolvidos com a função nutricional. A restrição alimentar suprime a
secreção pulsãtil de LH. principalmente por comprometero pulso gerador de hormônio liberador de LH.
resultando em inatividade ovariana.
Hardy e Lodge (1969) avaliaram as variações de peso durante & lactação e ¡DE. retorno ao
estro e número de corpos lúteos em 24 fêmeas com três diferentes pianos nutricionais (Tabela 3.5). A
perda de peso ocorreu na maioria das fêmeas durante a lactação e o lDE. A perda de peso foi maior nas
fêmeas com baixo nivel (P-=:0‚01)‚ não existindo diferença entre as fêmeas com médio e alto niveis
nutricionais, durante a lactação e durante o lDE. Os Cl. foram contados, em fêmeas submetidas ã
laparotomia. 4-6 dias apos a cobertura, e não existiram diferenças entre os tratamentos.
35
SUINDCULTURA EM A 0
Tabela 3.5: influência do plano nutricional (baixo, médio e alto) durante a lactação sobre a variação de
peso na lactação e IDE, retorno ao estro e número de corpos lúteos em fêmeas suinas de ordem de parto 3.
Tabela 3.6: Efeito do consumo de energia durante a lactação sobre as variações de peso vivo e espessura
de toucinho durante a lactação e percentual de fêmeas entrando em estro até ? dias após o desmame.
ll. Nivel de Energia
,. Bairro Alto
:fjfioorgia digestível (Kcaildia) _. 8365 16.969
Experimento ¡'
“¡ranma na lactação
“ Peso Corporal (kg) «20.8 -0‚6
Espessura dci toucmhu (mm) -7.5 — i.6
Eãtro em 7 dias (%) 50 94
l!àrperimento 22
| : ªç㺠na ¡adagio
… Peso Corporal (kg) .. . - 73.0 0.6
Espessura do toucinho.(mm). "4.4 '05
Estio em ? dias (%) 7: 96
ªperimento 3ª
)….agáo na lactação
Peso Corporal (kg) -33
“ Espessura do toucinho (mm), - 1.8
Estro em ? dias (%) 96
' 7 Iprimiparas. Reese et al. (1982).
ª s i fêmeas do ordem de parto 2.
ª 69 primiparas.
36
37
' mrtnvaw Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
Fãmeas que apresentam baixo consume de alimento durante a lactação não conseguem suprir
suas necessidades nutricionais (crescimento, mantença e produção de leite) e isso pode se refletir
negativamente sobre a duração do ¡DE (“Tabela 3.7), principalmente nas leitoas e primiparas (Hughes,
1989 apud van der Peet-Schwering et al.. I998).
16-
”- leançanr Ira-¡gane Immo“
¡2-
ros(dias)
os na ES
.|:-
|
2..
3-8
SUINDCULTURA EM A O
Paterson e Pearce (1994). analisando pdmiparas com diferentes periodos de ¡DE, observaram
que todas as fêmeas perderam peso e ET (espessura de toucinho) durante a lactação de 28 dias. Houve
correlação negativa entre o nivel de consumo alimentar e a perda de peso durante a lactação (Pr: 0,001:
= -0. 73). ou seja. quanto menor o consumo alimentar. maior a perda de peso. Nas iactações mais
longas ( 328 dias). o desgaste das fêmeas torna-se maior. pois existe uma aproximação do pico de
produção de leite. o que demanda maior aporte de nutrientes para essa função. além do desgaste já
existente para mantença e crescimento.
Durante o periodo gestacional, a matriz suína é submetida a um regime de alimentação
controlada, objetivando atender as necessidades de mantença, crescimento (dependendo da idade da
fêmea) e desenvolvimento dos conceptos. Dependendo do nivel. o catabolismo dos tecidos animais
frequentemente inicia aos 90 a ¡00 dias de gestação e não somente após o parto (Close e Cole. 200 ia).
Portanto. a fase final da gestação. e não somente a fase de lactação. pode ter in fluência sobre o !DE.
Quando as fêmeas são submetidas a restrição excessiva durante a gestação. elas chegam ao
parto em estado corporal debiiitado. A fêmea que chega ao parto com escore corporal baixo ( <:3), tende
a não se recuperar na lactação. e desmamada magra e consequentemente apresenta efeitos negativos
dessa condição sobre o desempenho reprodutivo subsequente. As fêmeas que são desmamadas com
escore corporai visuai 2 apresentam ¡DE maior, sendo mais susceptíveis ao anestro pós—lactacional em
relação às fêmeas com escore 3 e 4 (Borchardt Neto, 1995).
Portanto, é importante que o fornecimento de ração durante a gestação seja adequado à
condição corporal da fêmea, existindo um ajuste periódico durante toda a fase gestacional. Não são
desejáveis fêmeas muito gordas, nem muito magras. O estado corporal visual ideal ao parto, é próximo a
4, numa classificação variando de i a 5.
39
mremmto Desmame-esmo e mesmo Pos-LacraaoNAt em suinos
|_
A lactação é um periodo critico para manutenção do estado corporal. havendo normalmente
perda de peso e sendo rara a situação de ganho de peso nesse periodo. Portanto, as fêmeas que chegam
a lactação com escore corporal visual muito baixo. provavelmente serão desmamadas em condição
ainda pior. podendo haver efeitos negativos sobre o desempenho reprodutivo subsequente.
Quando as fêmeas recebem ração em quantidades superiores às necessidades fisiológicas, elas
tendem a chegar ao parto obesas, o que pode predispor ã ocorrência de distocias. Aiem disso, essas
fêmeas podem apresentar redução no consumo voluntário de ração durante a lactação, havendo, com
isso. risco de chegarem magras ao desmame, caracterizando o efeito "sanfona" (ganho de peso na
gestação e emagrecimento na lactação). Williams (1998) constatou uma relação negativa entre o
percentual de gordura corporal e o consumo durante a lactação (Figura 3.2) e entre a ingestão alimentar
na gestação e na lactação posterior (Figura 3.3). Á medida em que o animal como mais na gestação, ele
tende a acumuiar mais gordura corporalao parto e. consequentemente, diminui o consumo alimentar na
lactação.
4.5
4 5
%
I!
II
3.5
"i
J!
fl
4.5
I: I:
ea
q u_u.
I: ""'—
3 sa 4
sa.
2
se
E
É 2.5 E 3.5
E 2
ã 3
25 30 35 40 1,5 2 2.5
Gordura corporal (kg/dia) Consumo na gestação (kg/dia)
4o
SUINDCULTURA EM A O
Ainda não estão bem explicadas as causas, mas existem várias possibilidades que podem
justificar o mecanismo pelo quai a quantidade de gordura corporal influencia o consumo voluntário de
alimento (Williams, l998). Primeiramente, a porca pode usar a taxa de metabolismo da gordura para
monitorar e regular seu “status" energético e. então, seu consumo voluntário pela quantidade de ácidos
graxos e glicerol na corrente circulatória. A concentração desses substratos ou o resultado de sua
oxidação podem agir como sinal para o fígado ou para o sistema nervoso central. inibindo a ingestão
voluntária. Outro mecanismo que pode estar envolvido na identiticação do “status" energético é a
insulina. Sugere-se que um animal com alto consumo de alimento tem altos niveis médios de insulina
plasmática e no fluido cerebro-espinhal. agindo como sinalizador de energia acumulada, mais uma vez.
inibindo a ingestão de alimento. A descoberta da leptina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo
envolvido com a regulação do consumo voluntário em roedores e humanos sugere outro possivel
mecanismo ( Williams, 1998). O hipotálamo parece ser um local primário da ação da leptina, pois
existem receptores para o hormônio nas áreas associadas com controle do apetite. reprodução e
crescimento. Portanto, o excesso de gordura poderia promover alta produção de leptina e inibição do
consumo voluntario (Williams, 1998). Apesar de não se conhecer o mecanismo exato pelo qual a
quantidade de gordura corporal influencia o consumo voluntário do alimento, sabe-se que, qualquer
situação extrema de condição corporal, tanto fêmeas caquêticas quanto femeas obesas. não são
desejáveis para a maximização do desempenho reprodutivo e produtivo do plantel.
Muitos fatores podem influenciar o consumo voluntário de alimento durante a lactação.
Williams (1998) dividiu esses fatores em três grupos principais (Tabela 3.8) enfatizando a interação entre
eles e o fato de que todos regulam o consumo voluntário através de mecanismos semelhantes.
Tabela 3.3: Principais fatores que influenciam o consumo voluntário de alimento na espécie suína.
41
42
mreavaco Desmame-esmo e mesmo Pos-Lacraaonar. EM suinos
Temperaturaºc
Figura 3.4: Efeito da temperatura no consumo voluntário na lactação copilado de vários
experimentos (Close e Cole, 2001b).
43
SUINDCULTURA EM A 0
Tabela 3.9: Efeito da temperatura ambiente sobre o consumo voluntário diário de energia digestível
e sobre a perda de peso durante a lactação.
Redução no consuma—
(Kcal ISO/dia) para cada. liª-C
Heaumento da temperatura
A l l II
Tabela 3.10: Efeitos do aumento da temperatura ambiental sobre o consumo voluntário de ração
pelas fêmeas suínas em lactação.
“aduç㺠na.ingesta“" 59
kg ração/draft °c Kcal iso/dia““ ¡y
Ha aumento
16 para 27 5,5 para 4,1 0,12 kg 372,8 Lynch, 1989
21 para 27 5,2 para 4,6 0,10 kg 310,7 Lynch, 1989
18 para 25 5,5 para 5,1 0,05 kg 155,4 Stansbury et al., 1987
25 para 30 6,1 para 4,2 0,39 kg 1211,7 Stansbury et al., 1937
IG para 32 . 0,17 kg - Black et al. ¡993
Tabela 3.11: Efeito do nivel de alimentação durante a lactação sobre a sobrevivência embrionária
subseqiiente.
_ énciaEmbrionériaM
_ E MN“ Ba…-¡ve!— I
Hughes et al., ¡984 26 70 58
Kirkwood et al., 19873 24 80 6?
Kirkwood et al.. 198?!) 78 83 63
45
SUINDCULTURA EM A O
Hughes ( 1989) apud van der Feet Sch wering ( 1998) sugeriu que a baixa ingestão alimentar
durante a lactação resultou em 10% de redução na sobrevivência embrionária &. posteriormente. Zak et
ai. (1997) observaram redução de 20%. quando a alimentação foi restrita na última semana de lactação.
Essa observação parece ser importante para exemplificara redução no tamanho da leitegada. resultante.
basicamente. das perdas embrionárias, quando as fêmeas são submetidas a baixos niveis de alimentação
na lactação.
Os fatores relacionados à nutrição e alimentação das matrizes compõem um ponto chave que
influencia diretamente toda vida reprodutiva da matriz e. por sua vez. o IDE. Deve ficar claro para os
profissionais que atuam nessa área que, tão importante quanto a correta formulação da ração a ser
recomendada. está o fornecimento adequado da mesma. Nesse sentido. para um bom desempenho
reprodutivo das matrizes, deve-se estar sempre atento para o manejo no arraçoamento no periodo
gestacional. lactacional e no ! DE. Sob condições práticas, arraçoar matrizes suinas na fase gestacional.
atendendo plenamente suas exigências, mesmo em animais alojados individualmente com comedouros
automatizados, não é uma tarefa simples e fácil. Obviamente, o fornecimento de alimento para fêmeas
gestantes alojadas em grupo, devido à formação de hierarquias nos lotes, torna-se uma tarefa mais dificil
e necessita atenção especial. Caso esse manejo não seja feito corretamente, com distribuição em
quantidades iguais de alimento para cada fêmea, serão encontradas, invariavelmente, fêmeas caquéticas
e obesas nos grupos de parição. Da mesma forma. o correto arraçoamento na fase lactacional e durante o
IDE, merecem um cuidado todo especial pela equipe. Todos os elos humanos que compõem a cadeia
devem receber os devidos esclarecimentos a respeito da importância na realização dessa tarefa.
46
' INTERVALO Desmame-esmo e mesmo Pos-LacrACIDNAL EM suinos
Langendijk et al. (2000) encontraram diferenças no número de fêmeas ovulando até o 9° dia
após o desmame nas fêmeas com e sem contato com o macho. indicando a importância da realização
desse manejo para a retomada da ciclicidade após o desmame (Tabela 3. 12). Os dados de percentual de
fêmeas manifestando estro e tamanho dos folículos não foram diferentes entre os dois grupos.
Tabela 3.12: Efeito do nivel de contato com a macho após a desmame sobre a expressão do estro
em fêmeas primíparas.
3.4 Genética
? 60
”É „ _ _ - _ _ 1963
ª__ sor—; - ,. - -_ ¡ess—1975
']
E
=:
%. ªº -— :jL 1933
%
'ª ___... 1937
E, so, _ -
% _ .
u ...} ¡
‚g _.
E
ª |-| .|.
20 40 60 80 I00 120
Figura 3.5: Relação entre peso vivo e ingestão voluntária de energia de suínos em crescimento.
ao longo dos anos (Cole 9 Chadd, 1989).
47
SUINDCULTURA EM A O
A seleção para baixas quantidades de gordura corporal levou a duas consequências: a primeira
foi a possibilidade de atingir maior peso corporal com menos idade e, nesse aspecto, a precocidade foi
uma das principais caracteristicas observadas nos animais híbridos: a segunda, e talvez a mais
problemática, foi a redução do consumo voluntário de alimento. Essas duas caracteristicas explicam
porque os animais híbridos apresentam maior susceptibilidade ao estresse nutricional durante a lactação,
Eles iniciam a lactação com menores reservas corporais, tem maiores exigências para mantença,
provavelmente produzem mais leite e têm menor capacidade de ingestão de alimento, Devido a essas
observações, os suinos modernos apresentam maior susceptibilidade ao prolongamento do l DE,
principalmente as fêmeas primiparas (Close e Cole, 2001b).
As fêmeas com ordem de parto mais avançada são menos predispostas aos problemas de IDE
prolongado ou anestro. A diminuição do desempenho reprodutivo de fêmeas com ordem de parto
menor, pode ser explicada, em parte, por questões nutricionais (Koketsu e Dial, l997). As primiparas são
especialmente mais susceptiveis por apresentarem maior demanda de nutrientes, pois ainda não
atingiram seu tamanho e peso adulto e por apresentarem reservas de proteina e gordura corporais
limitadas. Associado a isso, as primiparas apresentam menor capacidade digestiva, o que interfere na
quantidade de alimento ingerido durante a lactação, que é um periodo critico e dependente para o
desempenho reprodutivo posterior (Koketsu, 7994). Outro ponto importante e o fato de que as matrizes
modernas apresentam leitegadas numerosas já ao primeiro parto, tendo, portanto, um grande desgaste
gestacional e lactacional, No trabalho de Guedes e Nogueira (200 l ), o consumo diário durante e
lactação das fêmeas primiparas foi menor que o das multiparas (P<:O, 05) e o IDE foi mais prolongado
(P<z 0,05) nas primiparas. A perda de peso no periodo final da lactação até o desmame foi —20, i8% vs. —
9. 03%, para primiparas e multiparas, respectivamente (P<:0,05), embora não tenha existido relação
entre percentagem de perda de peso total ou percentagem de perda de espessura de toucinho com o
lDE. Vesseur et al, ( l 994) confirmaram o efeito da interação entre perda de peso e ordem de parto sobre
o IDE (Tabela 3.13). No mesmo trabalho, o percentual de fêmeas tratadas com hormônios, por não
manifestarem estro, foi superior nas primiparas do que nas demais ordens de parto. Na classe de perda
de peso :> 12,5%, 43,4% das primiparas, 23,9% de ordem de parto 2 e entre (“)—6% de ordem de parto 3
ou superior (P<0,00 l) permaneceram em anestro até 15 dias apos o desmame (primiparas) e 8 dias
após o desmame (demais fêmeas).
43
! ¡mmm… Desmame-esmo e mesmo Pfis-LACTACIDNAL EM suinos
Tabela 3.13: IDE (dias) de acordo com o percentual de perda de peso durante a lactação nas fêmeas
de diferentes ordens de parto.
Farição
2
6,5 3 6,1
<0 ”,4 ab
0-5 9,5 a 6,7 .3 6,0
5-7.5 10.0 a 6,7 a 6.3
7,642.4 H,?!) 8,0 a 6,5
:=- ¡2,5 14,7- c 8,5 1: 6,5
a. b e c na mesma coluna diferem (P<0,05) Vesseur et al. (1994).
No trabalho de Vesseur (1997), foram consideradas em anestro as fêmeas primiparas que não
manifestaram estro até o 15° dia e multiparas até o 8" dia após o desmame. Maior percentual de fêmeas
primiparas e secundiparas necessitaram tratamento hormonal para retornar à ciciicidade em
comparação às fêmeas com OP 3 ou mais, independentemente se estavam alojadas em baias coletivas.
celas ou presas por coleiras. Kummer et al. (2003), em um estudo envolvendo 7223 coberturas, também
verificaram iDE mais prolongado nas primiparas, quando comparadas com as de ordem de parto 2 a 5.
As fêmeas alojadas em baias podem sofrer algumas consequências do estresse crônico devido
às brigas por hierarquia social, principalmente na disputa por alimento, o que pode resultar em
subnutnição de alguns animais.
Em leitoas, o sistema de alojamento na fase prê-púbere pode influenciar a idade a puberdade
e, consequentemente, na ocorrência de anestro. Leitoas mantidas com espaço de l ¡nº/anima! têm
maiores niveis de corticóides e têm menor proporção de entrada em estro e sucesso na cobertura quando
comparadas com fêmeas alojadas com 2 a 3 mºª/animal (Hemsworth et al,. 1986), provavelmente pelo
atraso no crescimento de leitoas alojadas com espaço restrito (Pearce e Paterson, 1993). Leitoas alojadas
em pequenos grupos (3 animais) atingiram a puberdade mais tardiamente do que as alojadas em grupos
maiores (8 animais), na mesma densidade (Christensen, 1986). Afonso et al, ( 1997) verificaram menor
percentual de leitoas inseminadas entre as alojadas em baias com aita densidade e lotação (12 animais
com 1,2 ntª/animal), provavelmente pela diminuição nos indices de detecção de estro (aumento da
incidência de lestro silencioso ').
Vesseur et al. (1994) verificaram que primiparas alojadas em baias na fase final da gestação
apresentaram lDE mais prolongado do que as alojadas em celas (Pc: 0,01), embora o mesmo não tenha
sido observado em fêmeas de ordem parto 2 ou mais. Portanto, o sistema de aiojamento pode ter uma
influência maior sobre a duração do ¡DE nas fêmeas com ordem de parto inferior a 2. Quanto ao sistema
de alojamento, as fêmeas primiparas em baias apresentaram maiores indices de anestro em relação às
alojadas em gaiolas ou presas por coleiras,
4-19
SUINDCULTURA EM A 0
Nas secundiparas, os menores indices de fêmeas tratadas com hormônios foram efetuados
naquelas presas por coleiras, não existindo diferenças nas fêmeas com ordem de parto 3 ou mais.
Portanto, o sistema de alojamento em baias no final da gestação, periodo em que o estado de
catabolismo já pode ter iniciado, pode ser mais uma influência negativa sobre a duração do iDE. A
hierarquia e a disputa por alimento podem promover a menor ingestão de alimento das fêmeas
dominadas e consequente perda de estado corporal de alguns animais, que chegam ao parto com escore
corporal visual inferior a 3 e serão desmamadas magras, com maiores chances de apresentar ¡DE
prolongado. A tendência é que, quanto maior o número de fêmeas alojadas na mesma baia, mais
acentuadas sejam as deficiências nutricionais e o estresse social crônico (Vesseur. 1997).
Dias (2000) analisou o efeito do sistema de alojamento e não encontrou diferença na duração
do ¡DE entre primiparas alojadas em baias e celas, após o desmame, Porém. nas fêmeas com ordem de
parto 2, o IDE foi 12,1 h mais curto para as alojadas em baias (Tabela 3.14). É possivel que um efeito
deletério sobre a ciclicidade e sobre a saúde dos animais possa ser mais evidente quando as fêmeas com
diferentes ordens de parto, isto é com maiores diferenças de tamanho, são agrupadas em baias apos o
desmame. Ou seja, devido a formação hierárquica, as fêmeas mais velhas e mais pesadas acabam
dominando as menores.
Um dos inconvenientes do alojamento em baias pode ser a maior probabilidade de existirem
falhas no diagnóstico do estro, quando o número de animais em cada baia é maier, com consegiiente
menor estimulo da presença do macho, caso não seja dado tempo suficiente para que exista contato
direto deste com todas as fêmeas da bala.
Tabela 3.14: Intervalo desmame-estro (IDE), em horas, por categoria de ordem de parto (OP) das
fêmeas alojadas em baias e telas após o desmame.
Tratamento OF n IDHM : EP Nivel Minimo de Significância
50
' INTERVALO Desmame-esmo E mesmo Pfis-LACTACIDNAL EM sumas
Por ser uma categoria “sabidamente critica, as primiparas devem manter um número limitado
de ieitões lactentes. Em geral, recomenda-se que não sejam mantidos mais que H leitões e que o
periodo de iactaçâo não seja proiongado por mais de 21—24 dias para evitar a perda excessiva de
condição corporal. Também. deve—se evitar primiparas para uma prática muito utilizada nas granjas que
é a adoção de leitões refugos após o desmame de sua ieitegada original ( “amas-de-ieite”). Esse
proiongamento da lactação, efetuado por4 a 6 dias, pode ser prejudicial a condição corpora! do animal e
ter efeito negativo sobre o desempenho reprodutivo subsequente. Da mesma forma, as fêmeas
muitiparas mais debiiitadas. não devem amamentar ieitegadas muito grandes, e, para evitar desgastes
maiores. devem ser desmamadas mais cedo e não devem ser utilizadas para a função de "amas-de-ieite”.
51
SUINDCULTURA EM A O
Durante a lactação, & fêmea deve consumir quantidades de alimento necessárias para que. ela
possa produzir leite adequadamente, mobilizando o minimo possivel das reservas corporais. É
importante que sejam instituídas formas de estimulo ã ingestão, principalmente durante o verão.
quando as temperaturas mais elevadas interferem negativamente sobre o consumo voluntário de
alimento.
52
' INTERUALD Desmame-estao la mesma Pos-uaaciouar. EM suinos
O sistema de criação, sob o qual são mantidas as fêmeas em lactação, também influencia-na
ingestão de água. Sob condições de confinamento e alojamento em gaiolas, onde existe uma severa
restrição dos movimentos, a ingestão também pode ser prejudicada. Práticas como a de fazer as fêmeas
levantarem várias vezes durante o dia aumentam o consumo e diminuem os riscos de estabelecimento de
infecções do trato urinário, para as quais a baixa ingestão de liquidos é fator predisponente—
Burke (1998) apud Brooks (2001), medindo o consumo de água durante a lactação em
fêmeas de linhagens modernas. observou consumos de li,? L no primeiro dia da lactação e até 36,5
Udia no vigésimo dia. Foi observado também, que a ingestão de água aumenta à medida que aumenta a
ingestão de alimento e in fluencia na quantidade de alimento ingerido. Portanto. a lactação é um periodo
critico para o fornecimento hídrico, pois a maximização do consumo voluntário de alimento é
fundamentalpara a manutenção do estado corporal, produção de leite e retorno à ciclicidade.
Tabela 4.1: Fatores que aumentam a demanda de água pelas porcas e fatores que reduzem sua ingestão.
53
SUINDCULTURA EM A O
d) avaliação clínica: avaliação "clinica" diária das matrizes e dos leitões, individualmente. a
fim de identificar precocemente casos de hipertermia e febre, agalactia, reduções no consumo de
alimento, secreções vulvares anormais, entre outros, permitindo, dessa forma, a solução imediata dos
problemas diagnosticados.
54
¡mmm… Desmame-esmo e mesmo Pfis-LACTACIDNAL EM suinos
Alguns manejos alternativos podem ser adotados durante a lactação, em relação aos leitões,
reduzindo o número de mamadas durante um determinado período. principalmente no final da
lactação. As alternativas existentes são o desmame parcial da leitegada e o aleitamento interrompido,
Ambos visam a redução do estimulo da sucção pelos leitões, na fase final da lactação, e consequente
diminuição do bloqueio na liberação das gonadotrollnas, promovido pelos POE, já discutidos
anteriormente,
Apesar da maior necessidade de tempo gasto com essas práticas, principalmente com o
aleitamento interrompido, os resultados são efetivos e permitem a redução do lDE, o qual é" de
fundamental importância para aumentar o número de partos/fãmea/ano e para a produtividade.
Deve-se ter muita atenção na rotina de detecção de estro ao implementar essas técnicas. Como
são bastante eficientes, em fêmeas com bom estado corporal, corre-se o risco de aumentar o percentual
(le-animals em estro durante a lactação e nos primeiros dias após o desmame.
55
SUINDCULTURA EM A 0
É uma prática de manejo que consiste na separação da leitegada por algumas horas nos dias
que antecedem o desmame. Segundo Matte et al. ( i 992), o número de horas de afastamento dos leitões
e o tamanho das leitegadas são as variáveis mais importantes que intiuenciam o IDE. Segundo Newton et
al. ( 1987), a retirada da ieitegada por periodos minimos de 4 horas resulta na diminuição dos niveis
séricos de prolactina e aumento das concentrações de LH, estradiol e progesterona.
Silveira et al. (1986) observaram uma redução no ¡DE de primiparas de 7,5 para 5,7 dias e em
pluriparas de 5,5 para 1,4 dias, quando submetidas ao aleitamento interrompido. Os autores
observaram também um alto percentual (34,2%) de fêmeas em estro antes do desmame, Entretanto,
embora os resultados sejam positivos no aspecto reprodutivo, esse manejo tem alguns inconvenientes,
como o aumento da necessidade de mão-de-obra e a necessidade de espaço fisico nas instalações, para
abrigar os animais durante o periodo de separação das fêmeas de suas leitegadas. Com isso, a viabilidade
dessa técnica fica direcionada a granjas de pequeno porte, atendidas geraimente com mão—de—obra
familiar.
Tabela 4.2: Efeito do desmame parcial da leitegada sobre o intervalo desmame—estro (IDE).
56
INTERVAL!) Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
Segundo Day (2000), existem dois caminhos para o controle farmacológico do ciclo estral em
suinos. Um deles é suprimira atividade ovariana para retardaro estro, com progestãgenos sintéticos, que
suprimem o crescimento folicular durante a sua administração, e provocam o estro e ovulação, após
cessar seu fornecimento. O segundo é a administração de hormônios gonadotroficos, como a
gonadotrofina coriõnica eqiiina (eCG) associada à gonadotrofina coriônica humana (hCG) e suas
associações com estrógenos, a fim de estimular o crescimento folicular, estro e ovulação em fêmeas em
anestro pré ou pós- púberes.
57
SUINDCULTURA EM A 0
Ao identificar fêmeas em anestro após o desmame. o técnico deve certificar-se de que não
tenham existido falhas de diagnóstico de estro e de que as fêmeas estejam realmente em anestro e não na
fase progesterônica do ciclo estral. Silveira et al. (I984). utilizando a avaliação da concentração de
progesterona plasmática como indicativo de ciclicidade, observaram que 28.17% das fêmeas
consideradas em anestro pós-desmame apresentavam altas concentrações de progesterona. sendo,
portanto. consideradas cíclicas. A importância desse dado se deve ao fato de que. provavelmente, essas
fêmeas não tenham sido identificadas em estro por falhas no processo de detecção. Nesses animais. o
tratamento hormonal apresenta resultados insatisfatórios, indicando que, no emprego de hormônios
para induzir o estro, deve-se ter critérios rigidos ou conhecer o ciclo estral da fêmea a ser tratada. Silveira
et al. (1984) relata os resultados da aplicação de benzoato de estraditCG em fêmeas com altas e
baixas concentrações de progesterona plasmática. Nas fêmeas com baixo nivel de progesterona
(consideradas com ovários inativos), o tratamento hormonal resultou em maior manifestação de estro
comparado com as fêmeas com altos niveis séricos de progesterona (97,22% versus 52,63%,
respectivamente: P<:0‚05) até sete dias apos o tratamento. isso indica a menor eficiência da
hormonioterapia em matrizes que estejam ciclando (Tabela 4.3). Além disso. a utilização de tratamento
hormonal na fase iutealpode induzira formação de cistos foliculares (Wentz. 1987).
Tabela 4.3: Resultados de indução de estro em porcas anéstricas com diferentes níveis séricos de
progesterona tratadas com estradiolj'hCG (2 mg de benzoato de estradiol + 200 Ui hCG).
Ocorrência intervalo
de estro (%) tratamento-estro
Níveis séricos Porcas . - dias
| de progesterona tratadas 7 dm 24 dªs ( )
L
A hormonioterapia é eficiente no
tratamento do anestro, desde que
&! fêmeas realmente não tenham cidades;;
58
' mrsnvAto Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
A utilização combinada de eCG e hCG é indicada para indução da puberdade em leitoas (Wentz
et al., 1992) e indução do estro em porcas aciclicas (Wentz et al., 1986). e a aplicação do hCG pode ser
utilizada para a sincronização do momento da ovulação na fase final de pró-estro tardio. Da mesma
forma, pode ser usada como ferramenta para redução do IDE e concentração da manifestação de estro
em poucos dias, principalmente em primiparas (Vargas, 2002).
Em porcas anestricas, Wentz et al. (1936) observaram um pronto retomo ao estro em 81% das
fêmeas tratadas com eCG/hCG contra 35% das fêmeas não tratadas em um periodo de 10 dias com um
IDE de 4,2 e 9.0 dias, respectivamente. A taxa de parição, sobre o total de fêmeas tratadas, foi de 76,9%
frente a 26, 9% do grupo testemunha. Os autores não observaram diferenças no total de leitões nascidos.
Primiparas apresentam, classicamente, IDE mais prolongado que as demais categorias de
fêmeas, merecendo, portanto, maior atenção dentro do plantel de matrizes. Os efeitos da utilização
desses hormônios nessa categoria, no dia do desmame, são a indução de estro e consequente redução do
IDE e redução da taxa de fêmeas em anestro até dez dias após o desmame. Contudo, quanto ao
desempenho reprodutivo no parto subseqtiente à aplicação, os resultados são contraditórios. Segundo
Kirkwood et al. (1998), houve redução significativa no tamanho da leitegada (P< 0.02) nas fêmeas
tratadas com hormônios. Em outros trabalhos, no entanto, foram observados, além do aumento no
tamanho da leitegada das fêmeas tratadas, menor IDE e maior taxa de detecção de estro (Hughes et al.,
2000; Vargas, 2002).
Bates et al. (1991), trabalhando com pn'miparas tratadas com hormônios, obtiveram redução
de 1,8 dias no IDE (Pr-tO,02) em comparação ao grupo controle. Para maximizara eficiência reprodutiva
das primiparas, Kirkwood et al. ( l998) aplicaram 400 UI de ECG e 200 UI de hCG no dia do desmame e
obtiveram 72,5% das fêmeas cobertas até 7 dias apos comparadas a 50,8% no grupo controle,
observando um IDE mais curto e estro mais sincronizado nas fêmeas tratadas. Lucia Jr et al. (1999)
compararam o IDE de primiparas desmamadas entre I4 a 23 dias apos o parto, tratadas ou não com ?50
UI de eCG no dia seguinte ao desmame. O IDE das fêmeas do grupo tratado foi significativamente menor
que o do grupo controle (98,7=2,7 h e 121.5133 h. respectivamente; P=0.0001). Hughes et al.
(2000) aplicaram a mesma associação de eCG e hCG na data do desmame e obtiveram IDE médio de 5,4
dias no grupo controle e 4,7 dias no grupo tratado (P:: 0.05) com 9.7 leitões nascidos para o grupo
controle e I i ‚6 no parto subsequente ao tratamento hormonal (P:: 0. 0 i ).
59
SUINDCULTURA EM A 0
Vargas (2002) utilizou 84.9 fêmeas primiparas, das quais 427 receberam 400 U! de ECG e 200
UI de hCG e 422 receberam solução salina, ambas no dia seguinte ao desmame. As fêmeas que
receberam hormônios apresentaram. em média, aumento de 0,9 leitão nascido total em relação ao
grupo controle (P<0.00 l ). As taxas de retorno ao estro, prenhez aos 21—23 dias após a ¡A e de parto
ajustada. não apresentaram diferenças entre o grupo controle e tratado (P:- 0.05). As fêmeas tratadas
tiveram redução de 14,4 horas em média no ¡DE (P-=:0_0001) (Tabela 4.4).
Tabela 4.4: Desempenho de primiparas submetidas ao tratamento hormonal com 400 UI de eCG e
200 UI de MG um dia após o desmame.
60
' mrenvaco Desmame-esmo E mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
100—
% 8 0 .
É
ª 60-
E
"€ 40—
E,
ÉÉ 20-
ªº e e ª ºs
mnh)
Figura 4.1: Percentual acumulado de fêmeas tratadas com associação de eCG e hCG (T I ) e não
tratadas (T2) em estro até 10 dias após o desmame. (Vargas, 2002).
Os dados disponiveis indicam que a combinação de benzoato de estradioi com hCG pode ser
uma aiternativa viável para o tratamento do anestro pos-desmame. Entretanto, deve-se estaratento para
que sejam tomados cuidados quanto ao passive! surgimento de cistos foiiculares, caso as fêmeas tratadas
sejam cíclicas e possam ter tido a manifestação prévia de estro sem manifestação clínica ou sem terem
sido detectadas.
Entretanto, o emprego isolado de estrógenos em fêmeas anéstricas não e' recomendado, pois
pode produzir sintomas de estro com um alto percentual de fêmeas sem ovulação, Assim, as fêmeas
tratadas apresentam receptividade ao macho, permitem a cobertura, porém sem concepção, Além disso,
o uso sem critérios também pode causar falsa gestação.
6.1
SUINDCULTURA EM A 0
Na Tabela 4.5. são apresentados dados de experimentos nos quais foram usados diferentes
doses de benzoato de estradiol e hCG. As três combinações empregadas mostraram—se satisfatórias na
indução de estro em até 7 dias após o tratamento das matrizes em anestro.
Tabela 4.5: indução de estro e parição de porcas anéstdcas tratadas com diferentes doses de benzoato
de estradiol corn hCG.
femeasem "' Frequência de partos (%)
. ”Tratados e Total de
"£“? (has 30 dias.; Cabanas Tratados-fâ
Wentz et al. ( i 995) utilizaram diferentes associações hormonais em fêmeas que estavam em
anestro até o décimo dia após o desmame (Tabela 4.6). Até o quinto dia após o tratamento, 66,35%.
93. 75% e 90,47% das fêmeas manifestaram estro e a taxa de parto foi de 78.57%. 66.67% e 84.21%
nos animais tratados com eCG/hCG, benzoato de estradiol/hCG e cipionato de estradiol/MG.
respectivamente. No grupo controle tratado com solução fisiológica, nenhuma fêmea manifestou estro
no mesmo periodo. Entretanto, para a análise dos resultados, foram utilizados somente os dados das
fêmeas sabidamente aciclicas apos a dosagem da progesterona plasmática.
Tabela 4.6: indução de estro e desempenho reprodutivo de porcas em nuestro tratadas com
diferentes combinações hormonais.
62
' INTERVALO Desmame-esmo e mesmo ¡»ús-ucraniana EM suinos
r“—
63
SUINDCULTURA EM A O
¿:.:-._.
' " 1-3":
_ “,
"Fi'SUW-Tf'; “Hg-£14."; ¿olga-¡131335-
“3}: “ ª . , ¡ ' a - " º " “
| “.?-«E: fl I
ªssª ii.. _ .:..
.
.-h-I - . ' _
_
. '-_-
_
.-- .-.-..-—.-.:-
_.
.-_'-f _ =
_ —
cr… _.
Sem diferença entre granjas considerando o total de fêmeas descartadas (P:-‚0.09 Diehl et al. (2003).
6. FOTOS
.' ‚L .' ..
r
66
INTERVALD DESMAME—ESTRD E ANESTRD PÓS—[ACTACIDNAL EM SUÍNDS
Maximum-.|; -' mm |. :.r ¡Iz- m r.='.' '| . ' : '. f";"";“.r'rrrurangc ¡“¡ r '
.::. . .: .. '. . |_- ..l_. _ :=. |".
'?" ¿| ¿J . T ‚r : l |
67
SUÍNOCULTURA EM 1! O
' .. INTERVALD DESMAME—ESTRD E ANESTRD PÓS—[ACTACIDNAL EM SUÍNDS
,fl
":"…
. _ _ '_‘ _ L- __ _ _ _ _ _ _ '.ll _ _" .
Í-_º-L-=-…_.7=p_…¿í "-É-.“.ªº'jêfªl, H.-. ÉÉÇÉÉÃÉL'Áà , ::“ ' I
WTI—ªª. “ª ‚$.-r“
. _
Jªnª--' , _
- - . H
..7."*'-’_*"-'—.'“-'" .É.;: .:
--'- ;l'l7_:.r.
» .—- ' ='=-;-Zj":'." "ir?-"rj":? “"T'rª'º'". ":"-iªi ¿“" Ijr'-:- ':‘\_."‘="fi:'."',_":'-‘ «ªlii: ¡:?-"L':
" ‘ "L: ” .“; an“-“:“! .“. _' . . ' 'ª _ _
' —3- I . 'H- ª f1191-?:„L5£-.3«Müf%..i'thj—
' ", ' ' ‘ ’ _
' _____„_i_._l 1 '
68
SUÍNOCULTURA EM 1! O
' .. INTERVALD DESMAME—ESTRD E ANESTRD PÓS—[ACTACIDNAL EM SUÍNDS
69
SUINDCULTURA EM A O
AFONSO. S.3.: BORTOLOZZO. F.P.: WENTZ. lvo: UEMOTO. D.A..' TODERO. M.: BARlONUr.. W. Efeitoda densidade e
lotação sobre os índices reprodutivos em leitoas de reposição. ln: Congresso Brasileiro de Veterinários Especialistas em
Suinos. Wil. Anais. p. 285-286. Foz do iguaçu-PR, 1997.
AUMAlTRE. A.: DARGON. j.: LEGAULT. C.: LEDENMAT. M. lnfluence of farm management and breed type on sow's
conception-weaning intervalandproductivity in France. Livestock Production Science. v. 3. p. ?5-83. 1976.
BARB. C.R.: KRAEUNG. R.R.; RAMPACEK. G.B.: WHISNANT. CS. Opioid inhibition of luteinizing hormone secretion in
the postpartum lactating sow. Biology of Reproduction. n. 35. p. 368-37 1. 1986.
BARB. CR.; KRAELlNG. R.R.; RAMPACEK. G.B. Nutritional regulators of the hypothalamic—p‘i‘tuitary axis in pigs.
Reproduction. Supplement 58. p. 1-15. 2001.
BATES, R.O.; DAY. B.N.; 33111". J.H.; CLARCK. LK; BRAUER. MA. Reproductive performance ofsows treated with a
combination of pregnant mare 's serum gonadotropin and human chorionic gonadotropin at weaning in the summer.-
Journal ofAnimal Science. v. 69. n. 3. p. 894-898. 1991.
BLACK. }.l..: MULLAN. B.P.: LORSCHY. ML.: GlLES. 1..R. Lactation in sows during heat stress. Livestock Production
Science. v. 35. p. 153- 1?O, 1993.
BORCHARDT NETO, G. Efeito do desmame parcial da leitegada e do estímulo do macho pré—desmame sobre os
parâmetros reprodutivos da fêmea suína. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicina Veterinária-UFRGS, Porto
Alegre-RS. 1995.
BRlTT.J.H. Biology and management of early weaned sow. ln: American Association ofSwine Pratictioners. 27“" Anual
Meeting. Proceedings, p. 2-5. 1996.
BRlTT. J.H.; ARMSTRONG. J.D.; COX. MM. Metabolic interfaces between nutrition and reproduction. ln:
lntemational Congress on Animal Reproduction and Artificial insemination. 11. Proceedings. p. 117-125, Dublin.
lreland. 1988.
BROOKS. P.H. Water Provision. in: CLOSE. W.H: COLE. DJ.A. Nutrition of sows and boars. Nottingham Universia;
Press. United Kingdom. 2‘ed.. 2001. Cap. 7, p. 159-179.
CASTAGNA. C.D.; PEIXOTO, C.H.: MARCHETTL A.N.: DIAS. CP.: BORTOLOZZO. EP.: WENTZ. WO: BORCHARDT
NETO. G. influência do intervalo desmame estro na duração do estro e no momento da ovulação em dois rebanhos
suinos. ln: Congresso Brasileiro de Veterinários Especialistas em Suínos, X. Anais. v. 2. p. 263-264. Porto Alegre-RS,
2001.
70
' rnmzvnto Desmame-esmo E mesmo nds-ucraniana EM suinos
CASTAGNA. C..D.: PEIXOTO, C.H.: BORTOLOZZO. EP.:WENTZ ivo; BORCHARDT NETO, C.; RUSCHEL. F.; Ovarian
cysts and their consequences on the reproductive performance of swine herds. Animal Reproduction Science. v. 81. p.
115- 123. 2004.
CHRlSTENSON. R.K. Swine management to increase gilt reproductive efficiency. journal of Animal Science. :1. 63. p.
1280— 128?. i986.
CLOSE. W.H: COLE. D.LA. Nutrition of sows and boars. Nottingham University Press. United Kingdom.Fed., 2001a.
Practical feeding strategies. Cap. i2. p. 293-331.
CLOSE. W.H: COLE. D.LA. Nutrition of sowsand boars. Nottingham University Press. United Kingdom. 2'ed.. 200 lb.
Appetite. Cap. 8. p. 181-204.
COLE. DJ.A.; VARLEY. M.A.; HUGHES. P.E. Studies in sow reproduction. 2. The effect of lactation length on the
subsequent reproductive performance of the sow. Animal Production. n. 20. p. 40 i-406. 19.75.
COLE. D.}.A.; CHADD. S.A. Voluntary feed intake of growing pigs. ln: The voluntary feed intake of pigs. Edited byj.M.
FORBES. MA. VARLEYAND T.L.j. LAWRENCE. British Society of Animal Production (Occasional Publication) n. 13. p.
61-70. l989.
COX. N.M.: STUART. MJ,: ALTHEN. T.G: BENNETT. W.A.; MlLLAR. H.M. Enhancement of ovulation rate in gilts by
increasing dietary energy and administering insulin during follicular growth. Journal ofAnimal Science. n. 64. p. 507-
516. 1987.
DAVIDSON, A. P.: STABENFELDTL.H. A glândula mamária. ln: CUNNINGHAM. LG. Tratado de Fisiologia Veterinéna.
Cap. 33. 2ª ed.. Guanabara Koogan. 1999. p. 385-398.
DAY. B.N. Sincronização controlada do estro e ovulação em suinos. ln: Simposio internacional de Reprodução“ e
inseminação Artificialem Suinos. ?. Anais. p. i9—20. Foz do iguaçu—PR. 2000.
DE RENSlS. F.; CDSGROVE. J. R.; FOXCROl-T. G.R. Luteinizing hormone and prolactin response to naioxone vary with
stage of lactation in the sow. Biology of Reproduction. n. 43. 970-936. 1993.
DIAS. C.P. Comportamento estral em suinos com ênfase a ordem de parto. duração da lactação, intervalo desmame
estro e tipo de alojamento após o desmame. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicina Veterinária-UFRGS,
Porto Alegre—RS. 2000.
DlAL. o_o.- MARSH. W.E.: POLSON. B.B.: VAlLLANCOURT. J.P. Reproductive failure: differential diagnosis. ln:
LEMAN. A.D.; STRAW. B.E.: MENGELING. W.L.:-D 'ALLAlRE. S.: TAYLOR. DJ. Diseases of Swine. Cap. 6. ?ª ed.. Wolfe.
1992.
DiEHL. G.N.. COSTl. G.. VARGAS AJ.. RICHTER. LB… LECZNlESKl. L.F.. BORTOLOZZO. F.P.. WENTZ. IVD.
Monitoramento ovariano ao abate de “leitoas'descartadas por anestno ou estro atípico. Archives of Veterinary Science.
vi.? 0), p. r2r-r25, 2003.
DYCK. 6. W. Postweaning changes in the reproductive tract of the sow. Canadian joumal of Animal Science. n. 63. p.
571-577. 1983.
71
SUINDCULTURA EM .1! O
EDWARDS. S. The endocrinology of the post-partum sow. ln: COLE. D.,-M.: FOXCROFT. (LR. Control of pig
reproduction. Cap. 21. Ed. Butterworth Scientific, p. 439-458. 1982.
ElNARSSON. S.: ROJKITTIKHUN. T. Effects of nutrition on pregnant and lactating sow. Journal of Reproduction and
Fertility. Supplement. n. 48. p. 229-239. 1993.
ENGLISH. P.R.: BAMPTON. RR.: McPHERSON. O.: BlRNlE. M.: BARK. LJ. Partial weaning. The growth of smaller
piglets remaining on the sow following the earlier weaning of larger litter mates. relative to equivalent piglets in
controllitters. Animal Production (Abstracts). v. 44. p. 465. 1987.
FAHM‘r’. M.H.: HOLTMANN. W.B.: BAKER. R.D. Failure to recycle after weaning. and weaning to oestrus interval in
crossbredsows. Animal Production. v. 29. p. 193-202. 1979.
FAHMY. MH. Factors influencing the weaning to oestrus interval in swine: a review. World Review of Animal
Production. v. 1.7, n. 2. p. 15—28. 1981.
FOXCROFI'. (LR. Nutritional and lactational regulation of fertility in sows. Journal of Reproduction and Fertility.
Supplement. v. 45. p. 1 13- 125. 1992.
FOXCROFT. GR.: COSGROVE, J.R.; AHERNE. EX. mlationship between metabolism andreproduction. lPVS Congress.
14. Proceedings. Bologna. italy, l996.
GlLBERTSON. J.: THACKER. P.A.; KlRKWOOD. R.N. The influence of altered weaning management on piglet growth
andsow reproductive performance. CanadianJournal ofAnimal Science. v. 69. p. 33-37. 1989.
GRECO, D.: STABENFELDT, G.H. Glândulas endócrinas e suas funções. In: CUNNINGHAM. 1.6. Tratado de Fisiologia
Veterinária. Cap. 33, 2ª ed.. Guanabara Koogan. 1999. p. 324-352.
GUEDES. R.M.C: NOGUEIRA. R.HL. The influence of parity order and body condition and serum hormones on
weaning-to—estrus interval ofsows. Animal Production Science. v. 67. p. 9 i-99. 2001.
HARDY. B.: LODGE. (LA. The effect of body condition on ovulation rate in the sow. Animal Production. :1. 11. p. 505.
1969.
HEMSWORTH. P.H..' BARNETT.„LL: HANSEN. C.: WlNFlELD. C. G. Effects of social environment on welfare status and
sexual behavior of female pigs ll. Aspects of space allowance. Applied Animal Behaviour Science. n. 16. p. 259-267.
1986.
HUGHES. A.M.E.: ALLCOCK.LS,: RlCHARDSON. 1.5. Strategic use of gonadotropin in first litter sows after weaning.
Veterinary Record. n. 146. p. 164- 165. 2000.
KEMP. B. Lactational effects on the endocrinology of reproduction. ln: VERSTEGEN. M.W.A.; MOUGHAN. PJ.;
SCHRAMAJW. The Lactating Sow. Wageningen. Netherlands. Wageningen Press. 1998. Cap. 13. p. 241-251
KlRKWOOD. R.N.: AHERNE. F.X.: FOXCROFT. ‚G.R. Effect of gonadotropin at weaning on reproductive performance
of primiparous sows. Swine Health and Production. v. 6. p. 51-55. 1998.
72
' rmnvam Desmame-esmo la mesma Pús-Lacracwum. EM suinos
KOKETSU. Y.: DIAL, 6.0. Factors influencing the postweaning reproductive performance of sows on commercial
farms. Thedogenology. v. 47, p. 1445- 1461. 1993.
KOKETSU. Y. influence of feed intake and other factors on the lactational and postweaning reproductive performance
ofsows. Ph.D. Thesis. University of Minnesota. 1994.
KOUTSOTHEODOROS. F.: HUGHES. P.E.: PARR. RA.: DUNSHEA. F.R.: FRY. RL: TlLTON, j.E. The effects of post-
weaning progestagen treatment (Regumate) of early-weaned primiparous sows on subsequent reproductive
performance. Animal Reproduction Science. v. 52. n. 1. p. 71-79. 1998.
KUMMER. R.: POLEZE. E.: BERNARDI. ML.: SOARES. j.l_.: WENTZ. lvo: BORTOLÜZZO. EP. Caracterização do
intervalo desmame-estro em uma granja produtora de suinos. in: Congresso da Associação Brasileira de Veterinarios
Especialistas em Suinos. Xi. Anais. p. i89— 190. Goiânia-GO. 2003.
KUNAVONGKRIT. A.: KiNDHAL. H.: MADE}. A. Clinical and endocrinologia! studies in primiparous zero-weaned
sows. Zentralblatt für Vetefinännedizfn. v.30. p. 616-624. 1983.
LANGENDUK. P..' van der BRAND. H.: SOEDE. MM.: KEMP. 8. Effect of boar contact on follicular development and on
estrus expression after weaning in primiparous sows. Theriogenology. n. 54. p. 1295-1303. 2000.
LUCIA jr. T.: CORREA. MN.: DESCHAMPS,‚LC: PERUZZO, LA.: MATHEUS. j. E.M.:ALElXO.MLG, influence ofequine
chorionic gonadotropin on weaning-to-estrus interval and estrus duration in early-weaned. primiparous. female
swine. journal ofAnimal Science. v. 7?. p. 3163—3167, 1999.
LUCY, MC.: LlU. j.: BOYD. C.K.; BRACKEN. C.j. Ovarian follicular growth in pigs. Reproduction. Supplement 58. p.
31-45. 2000-
MABRY. j.W.; CULBERTSON. M.S.; REEVES. D. Effect of lactation length on weaning to first service interval. first
service farrowing rate and subsequent littersize. Swine Health and Production. v. 4. n. 4. p. 185- 188. 1996.
MACKENZlE. 0.0.5.: REVELL. D.i(. Genetic influences on milk quantity. in: VERSTEGEN. M.W.A.: MOUGHAN. RJ.:
SCHRAMA. j. W. The Lactating Sow. Wageningen. Netherlands. Wageningen Press. 1998. Cap. 5. p. 97-1 12.
MATTE. j.j: POMAR, C.: CLOSE. W.H. The effect of inten'upted suckling and split-weaning on rep'roducflve
performance of sows: a review. Livestock Production Science. v. 30. p. 195-212. 1992.
MARSTELLER. [A.: ARMBRUSTER. C.A.: ANDERSON. D.B.; WUETHRICH. A.j.: TAYLOR. j. L.: SYM ANOWSKI. j. T.
Effect of lactation length on ovulation rate and embryo survival in swine. journal of Swine Health and Production. v. 2.
p. 49—57. 1992.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Nutrient Requirements of Swine. National Academy Press. Washington DC. 93p.
1998.
NEWTON. EA.: STEVENSON. j.S.: MlNTON. j.E.: DAVIS. D.L Endocrine changes before and after weaning in
response to boar exposure and altered suckling in sows. journal of Reproduction and Fertility. v. 81. p. 599-609.
1987.
73
SUINDCULTURA EM A O
PAY. MG. The effect of short lactation on the productivity of sows. Veterinary Record. v. 92. p. 255-259. 1973.
PATERSON. A. M.; PEARCE. G.P. Plasma hormone and metabolite concentrations and the interval from weaning to
estrous in pn’miparous sows. Animal Reproduction Science. n. 36. p. 261-279. 1994.
PEARCE, G.P.: PATERSON. AM. The effects of space restriction during rearing on the attainment of puberty and
subsequent reproductive activity of female pigs. Animal Reproduction Science. n. 32. p. 99-106. 1993.
PE'lTlGREW. J.E; TOKACH. MD. Metabolic influences on sow reproduction. Pig News and information. 14.6911-
72N. 1993.
POLEZE. E.: KUMMER. R.: BERNARDL ML.: SOARES. J.L.: BORTOLOZZO. F.P..' WENTZ:lvo. Conseqiiências
reprodutivas da variação do intervalo desmame estro em suinos. ln: Congresso da Associação Brasileira de
Veterinários Especialistas em Suinos. Xi. Anais. p. 187-188. Goiânia-GO. 2003.
PRUNJER, A.: QUESNEL. H. Nutritional influences on the hormonal control of reproduction in female pigs. Livestock
Production Science. v. 63. p. i— 16. 2000.
QUlNlOU. N.; NOBLET.J. influente of ambient temperature on performance of multiparous lactating sows.Journal of
Animal Science. n. 7?. p. 2124—2134. 1999.
REESE. D.E.: MOSER. B.B.; PEOJR. E. R.: LEWIS. AJ.: ZlMMERMAN. D.R.: KINDER. J.E.; STROUP. W.W. influence of
energy intake during lactation on the interval from weaning to first oestrous in sows. Journal of Animal Science. v. 55
p. 590-598. 1982.
RO WLlNSON. P.: BRYANT. M.J. Lactational Destrus in the Sow. 2. The influence of group-housing. boar presence and
feeding level upon the occurence of oestrus in lactating sow. Animal Production. v. 34. p. 283— 290. 1982.
SANTOS. J.M.G. Desempenho reprodutivo de porcas desmamadas aos 9- 10 dias de iactação, submetidas ou não à
terapia hormonal corn aitrenogest. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicina Veterinária-UFRGS. Porto
Alegre-RS. 1999.
SANTOS, J.M.G. WENTZ. WO. BORTOLOZZO. F. P.. BARlONl JR., W. Early weaned sows: altrenogest therapy. estrus.
ovulation. and reproductive performance. Animal Reproduction Science. v.84. p.407-413. 2004.
SESTl. L. A.: BRlTT. J.H. Agonist-induced release of gonadotropin-releasing hormone. luteinizing hormone. and
follicle-stimulating hormone and their associations with basal secretion of iuteinizing hormone and follicle-stimulating
honnone throughout lactation in sow. Biology of Reproduction. v. 49. n. 2. p. 332-339. 1993.
SHAW. HJ.: FOXCROFT, G. Relationships between LH. FSH and prolactin secretion and reproductive activity in the
weaned sow.Journal of Reproduction andFertility. n. 75, p. i 7-28. 1985.
SlBLY. RM.: BROOM. DM.; CLOSE, W.H.: LlNDLEY. J. Suckling behavior of piglets half of whose littermates have
been removed. Applied Animal BehaviourScience (Abstract). v. 18. n. 3-4. p. 386. 1982.
74
! rmnunco Desmame-esmo e mesmo Pos-mancronnr. EM suinos
SlLVElRA. RRS. da: WENTZ. ivo; PASCUAL, N..: BOHRER. C.H.M. Efeito da administração de estradiol/hCG no
subestro e anestro de porcas. Revista Brasileira de Reprodução Animal. v. 8(4). p. 187-196. 1984.
SlLVElRA. P.R.S. da: WENTZ. ivo: GARCIA. 5.l(.; ZANUZZO, A. Efeito da alteração dos intervalos de aleitamento
associado ao contato com o cachaço sobre o desempenho reprodutivo da porca. ln: Reunião Anual da Sociedade
Brasileira de Zootecnia, 23. Anais. v. 1. p. 382. Campo Grande-MS. 1986.
SOEDE. N.M.: KEMP. B. Oestms expression and timing of ovulation in pigs. Journal Reproduction and Fertility.
Supplement. 52. p. 91-103. 1997.
SOEDE. N.M.: HAZELEGER. W.; KEMP. 8. Weaning to estrus interval: relations with subsequent fertility. international
Conference on Pig Reproduction. Vl. Pre-conference workshop. p. 24-29. 2001.
STEVERlNK. 0. W.: SOEDE. N. M.: GROENLAND. 6.1.; VAN SCHIE. F. W.: NOORDHUlZEN. ]. P.: KEMP. 8. Duration of
estrus in relation to reproduction results in pigs “on commercial farms. Journal of Animal Science. v. 77. n. 4. p. 801-
809. 1999.
TOKACH. MD.: PETTlGREW. J.E.: DIAL. G.D.: WHEATON. j.E.; CROOKER. B.A: JOHNSTON. LJ. Characterization of
lu'teinizing hormone secretiºn in the primiparous. lactating sow: relationship to blood metabolites and return to
oestrous interval.Journal ofAnimai Science. v. 70. p. 2195-2201. 1992.
TSUMA. MT.: ElNARSSON. S.: MADE}. A.: LUNDEHElN. N. Hormone profiles around weaning in cyclic and
anoestrous sows. Journal of Veterinary MedicineAssociation n. 42. p. 153- 163. 1995.
VARGAS, AJ. Comportamento estral e desempenho reprodutivo de primiparas suinas submetidas à terapia com
gonadotrolina coriônica eqtiina associada a gonadotrolina corionica humana. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Medicina Veterinária—UFRGS. Porto Alegre—RS. 2002.
Van der PEET—SCHWERlNG. C.M.C.; SWlNKELS. J.W.,G.M.: den HARTOG. LA. Nutritional strategy and reproduction.
ln: VERSTEGEN. M.W.A.: MOUGHAN. PJ.: SCHRAMA. ]. W. The Lactating Sow. Wageningen. Netherlands.
Wageningen Press. 1998. Cap. 12. p. 221-240.
Van der WlEL. D.F.M.: BODA/IAN. P.: WlLLEMSE. A.H.: BEVERS. MM. Relevance ofprolactin to lactational and post
weaning anoestrus pig. ln: ELLENDORF, F.: EUAESSER. F. Endocrine causes of seasonal and lactational anoestrus in
farm animals. Dordrecht. Netherlands. M.Mijhoff. p. 154-165. 1985.
VESSEUR. P.C.: KEMP. B.; den HARTOG. L.A. Factors affecting the weaning to estrus interval in the sow. Journal of
Animal Physiology and Animal Nutrition. n. 72. p. 225-233. 1994.
VESSEUR. F.C. Causas and consequences of variation in weaning to oestrus interval in the sow. Ph.D. Thesis. The
Netherlands. p. 6 1-?8. 1997.
WEN'lZ luo. Possibilidades .e limitações da honnonioterapia em suinos. ln: Congresso Brasileiro de Veterinários
especialistas em Suínos, lll.Anar's. p. 15-21. Gramado-RS. 1987.
WENTZ. ivo: SCHElD. l.R.: FlALHO. F.8.; THElSEN, F.A. Cyclicity and ovulation rate at third oestrus gilts induced to
puberty with gonadotrophins. ln: Cong.. int. Pig Vet.. 12. Proceedings. p. 458 Holland. 1992.
75
SUINDCULTURA EM A O
WENTZ. lvo: BORCHARDT NETO, G.: GUlDONl. AL: BORT01.0220. F.P. Hormonioterapia no tratamento precoce
do anestre pos-lactacional da fêmea suína. in: Congresso Brasileira de Veterinários especialistas em Suínos, Vii. Anais.
p. 15—21. Blumenau-SC. 1995.
WENTZ, lvo; SILVEIRA. HRS. da: PASQUAL, N. O tratamento cie porcas em anestro com gonadotrofina sérica:
experiência em uma criacao industrial. Revista Brasileira de Reprodução Animal. v. 10(3). p. 165— i ??. 1986.
WHITTEMORE. C.T. The science and practice of pig production. Longman Scientific and Technical. Harlow. Essex.
661. 1993.
WHlTTEMORE. C. T. Influence ofpregnancy feeding on lactation performance. in: VERSTEGEN, M. W.A.: M OUGHAN.
PJ.; SCHRAMA. J. W. The Lactating Sow. Wageningen. Netherlands. Wageningen Press. 1993. Cap. io, p. i83—200.
WlLSON. M.R.; DEWEY. C.E. The associations between weaning-to—estrus interval and sow efficiency. Swine Health
and Production. v. i. n. 4. p. 10-15. i993.
WlLLlAMS. l.H. Nutritional influences during lactation and during the interval from weaning to estrus. in:
VERSTEGEN. M.W.A.; MOUGHAN. P.j.: SCHRAMA. J. W. The Lactating Sow. Wageningen. Netherlands. Wageningen
Press. 1998, Cap. 9. p. i59—iSI.
WOOD. CM.: KORNEGAY. E. T.: SHiPLEY. C.F. Efficacy of aitrenogest in synchronizing estrus in two swine breeding
programs and effects on subsequent reproductive performance of sows. journal of Animal Science. v. ?O, n. 5. p.
1357-1364, i992.
ZAK. Lj.; COSGROVE, j.R.: AHERNE. F.X.: FOXCROFT. (1R. Pattern of feed intake and associated metabolic and
endocrine changes differentially affect pos'tweaning fertility in primiparous lactating sows. journal of Animal Science.
v. 75. p. 208-216, 1997.
76
A combinação
certa para
animais + saudáveis!
,:
m“mmm
u
%
fd..-
,…. ªs
‚' ff "3??v
f f
AorianlagäoduMi-m‘ufehrrhárháfmdamntal pamummummmnm
Dimm nan podem ermisnrm “um fan¡pinga
m u … … m º
0300 70 70 512 (“Stºrm.-"“m"
Saúde Animal
luflflflflflmifllflimlmh
WMA—I'll
Adiuvante Microsol Diluvac Forte,
Vacina de Subunidade inativada
contendo proteina ORF2 do PCV2.
Alta resposta frente aos desaãos de campo %
…
Imunização ativa como auxiliar na ¿
prevenção da viremia e excreção viral ;
decorrentes da Circovirose suína
PGGOO _ _ performanqe
Menos dlas nao produtivos. r e pr º dU tl va
Mais leitões por fêmea I ano.
Regumate0
Manejo em lotes.
Forme lotes adequados a sua necessidade.
MSD
Saúde Animal
Momento de ovulação e
performance reprodutiva P G 6 º 0 ®
dos três partes após o tratamento de primlparas com
Anamaria 1. Vargas“. Mari L. Bernardib. Ivo Wentzªs Guilherme Bnmhardt Meteº. Fernanda P. Badalona“
ªSetnr de Sulnus — UFRGS. bDepartarnentcn de Zootemia — UFRGS, c1.511tratti'arinlrry de Reprodução Animal — UNICRUZ
ªReduziu e intewalo desmame cobertura TPA-, % 290313 (92.6} 298.1313 (95.2) 0.131
(53 vs. 8.0 d) P<0.05; I I "'
'Aumenteu do número de nascidos totais aº segundo T1. 11.2 :|; 3.3 11.3 :l: 3.0
IDC-f. d 5.2 =|: 4.1 5.5 :|: 4.2 . _
Pªrtº “ ‘ ª “ª *º*” Pªº'ºª-
e
te,-.as mma (24.5} 1121420 as…?) 0; '
.auªl'mmISTraçàú de PGGOO nae alterem es aeg-.. ……
…“… repmdutws * A primeira Ieitegada foi obtida antes do tratamento das
a
¡Momento de ovulação {45.5 vs. 43.3 h); fêmea!- mm P5500 -
‚RE—ton“) an Ciº E tªxªs de pªl-tº HUS tres pªl-tas Fémas remidas pur I'EZÖES n㺠I'Epmduti'b'as {Dram MIU…
m……
EEUU 70 70 512 A mianmn du umHeterhàrin e hndammtal pela u mum um das mail.-amam.
o3 MSD , ..
MMªr-"ªmir um seu» Arirmlhuiduhuhflmldnmüduudanidulimllüuumkfimlnc. Saude Animal
9 IÖImSD
Saúde Animal