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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16312-1
Primeira edição
07.10.2014

Válida a partir de
07.11.2014

Concreto compactado com rolo


Parte 1: Terminologia
Roller compacted concrete
Part 1: Terminology
plar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31

ICS 01.020; 91.100.30 ISBN 978-85-07-05154-1

Número de referência
ABNT NBR 16312-1:2014
4 páginas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Documento protegido.

ABNT NBR 16312-1:2014


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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e de¿nições ...........................................................................................................1
3.1 Termos relativos à técnica ................................................................................................1
3.2 Termos relativos aos dispositivos de obtenção das propriedades do CCR ................1
3.3 Termos relativos às propriedades e características .......................................................2
3.4 Termos relativos à aplicação em campo ..........................................................................3
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ABNT NBR 16312-1:2014

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16312-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Concreto Compactado com Rolo (CE-18:300.04).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 20.08.2014 a 18.09.2014, com o
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número e Projeto 18:300.04-001/1.

A ABNT NBR 16312, sob o título geral “Concreto compactado com rolo”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

— Parte 1: Terminologia;

— Parte 2: Preparação em laboratório;

— Parte 3: Ensaios de laboratório;

— Parte 4: Ensaios de campo.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard covers the main terms related to roller compacted concrete of dams.

NOTE Terms presented in this Standard may be considered for roller compacted concrete used for
pavements too. However, some of these terms may be not relevant to this kind of application.
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Concreto compactado com rolo


Parte 1: Terminologia

1 Escopo
Esta Norma de¿ne os termos relativos ao concreto compactado com rolo empregado em barragens.

NOTA Os termos de¿nidos nesta Norma podem ser considerados para o concreto compactado com rolo
empregado para pavimentos, porém é possível que nem todos os termos pertinentes a esse tipo de aplicação
estejam presentes nesta Norma

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 9778, Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água, índice de
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vazios e massa especí¿ca

3 Termos e de¿nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de¿nições.

3.1 Termos relativos à técnica

3.1.1
concreto compactado com rolo (CCR)
técnica construtiva composta de um concreto dosado de forma que, em seu estado fresco, seja capaz
de suportar o peso de um rolo vibratório e compactador no momento do adensamento

3.1.2
roller compacted dam (RCD)
técnica caracterizada pela aplicação do CCR em blocos monolíticos de 15 m de largura, com juntas
cortadas mecanicamente após compactação e envelopadas nos paramentos

NOTA Técnica desenvolvida e utilizada, principalmente, no Japão.

3.2 Termos relativos aos dispositivos de obtenção das propriedades do CCR

3.2.1
consistômetro VeBê
recipiente cilíndrico, com base de 25,0 cm + 2,0 cm de diâmetro e volume entre 8,0 L e 10,0 L,
feito preferencialmente de acrílico transparente, para facilitar a visualização do processo de eliminação
dos vazios do concreto durante o processo de adensamento. O conjunto recipiente/mesa vibratória
é utilizado para a determinação da consistência do concreto e, assim que concluída, é possível
a obtenção da massa especí¿ca do concreto fresco. Pode ser utilizado em campo ou em laboratório
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3.2.2
dispositivo medidor de água (DMA)
dispositivo fabricado em acrílico transparente, provido de um sifão, utilizado na determinação de água
unitária e de massa especí¿ca do concreto

3.2.3
pista ou maciço experimental de CCR
técnica laboratorial ou de campo para simulação da aplicação do CCR, conforme condições de campo,
para previsão e obtenção de correlação de parâmetros mecânicos, elásticos e de trabalhabilidade

NOTA Esse processo permite que sejam ajustadas as técnicas construtivas, contribui para o treinamento
de pessoal e permite a de¿nição e a aferição dos equipamentos que serão utilizados na obra.

3.3 Termos relativos às propriedades e características

3.3.1
tempo de vibração
cannon time
parâmetro estabelecido para a medida de consistência do concreto compactado com rolo, dado em
segundos (s). O valor da consistência é dado pelo intervalo de tempo obtido entre o acionamento
da mesa vibratória e o preenchimento da argamassa na superfície lateral e no topo do concreto
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presente no recipiente. Quanto maior esse valor, mais seca é a mistura; quanto menor, mais úmida.
Esse valor é obtido por meio da vibração do concreto no consistômetro VeBê, sem emprego
de contrapeso

NOTA A designação “borrachudo” (geralmente utilizada em aterros de solos com excesso de umidade)
não pode ser aplicada ao concreto compactado com rolo. Nesse caso, após o ¿m da pega, o concreto
endurecido adquire capacidade suporte pela ação da hidratação do material aglomerante.

3.3.2
massa especí¿ca do concreto fresco
relação entre a massa do concreto fresco e seu volume, determinada por meio do DMA
ou do consistômetro VeBê

3.3.3
massa especí¿ca teórica do concreto
massa obtida por meio da soma gravimétrica dos materiais, em quilogramas (kg), em um volume
de 1 m3

3.3.4
massa especí¿ca do concreto endurecido
relação entre a massa do concreto endurecido e seu volume, calculada conforme a ABNT NBR 9778

3.3.5
permeabilidade do concreto fresco
passagem de água através de sólidos, sob pressão. Este processo, no estado fresco, permite avaliar
a homogeneidade da mistura

3.3.6
teor de umidade do concreto fresco
propriedade do concreto fresco integral ou peneirado, medida através da razão percentual entre
a massa total da amostra úmida e a massa seca
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3.3.7
água unitária
quantidade de água total presente em 1 m³ de concreto, considerando a umidade e a absorção dos
materiais

NOTA A água unitária real é a soma da água adicionada para amassamento com a água da umidade dos
agregados, sendo descontada desse fator a água da absorção dos agregados. Nessa situação, o agregado
empregado encontra-se na condição de saturado com superfície seca (SSS).

3.3.8
água de equilíbrio
água remanescente no DMA, após abertura do sifão

3.3.9
grau de compactação (Gc )
relação entre o valor da massa especí¿ca do concreto fresco, obtida em laboratório, e a massa
especí¿ca teórica, expressa em porcentagem (%)

3.3.10
curva de calibração do DMA
curva elaborada por meio de diferentes valores de teor de água e de massa especí¿ca do concreto
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fresco, obtida por meio do DMA, considerando um material com um determinado consumo de cimento
e de agregado para uma dada dosagem, em quilogramas por metro cúbico (kg/m3). Com essa curva
é possível determinar o teor de água unitária instantânea do CCR, desde a sua fabricação
até momentos antes da sua compactação

3.3.11
aferição do densímetro nuclear
processo pelo qual se afere a leitura do densímetro nuclear em laboratório, através de um bloco de
CCR ou de concreto convencional com massa especí¿ca, grau de compactação e umidade conhecidos

3.4 Termos relativos à aplicação em campo

3.4.1
elemento de ligação
calda, argamassa ou concreto convencional, com dimensão máxima característica de 19,0 mm,
usualmente adotado para prevenir a ocorrência de percolações pelas juntas de construção
e para garantir a aderência entre camadas

3.4.2
método tradicional
método caracterizado pela aplicação do CCR em camadas de, normalmente, 0,30 m. A aderência
entre as camadas é garantida por um elemento de ligação presente, que pode ser lançado parcial
ou integralmente em toda a camada

3.4.3
método rampado
método caracterizado pela aplicação do CCR em camadas lançadas em rampa. O método utiliza
uma camada de CCR executada em rampa, com altura variável entre 0,60 m a 3,00 m e subcamadas
de 0,30 m e 0,35 m de altura. A inclinação da rampa varia de 7 % a 10 %. Esse método permite
a redução ou, em alguns casos, a eliminação do uso de juntas com elemento de ligação entre
as camadas
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3.4.4
número de passadas
número de passadas fechadas que o rolo vibratório passa pelo concreto, para obter a densidade
especi¿cada. É dependente do grau de compactação requerido para o concreto e do tipo de
equipamento utilizado

3.4.5
nebulização
tipo de cura do CCR com névoa úmida pós-compactação

3.4.6
tempo de trabalhabilidade
tempo decorrido entre o amassamento do concreto e o instante em que este não apresenta mais
possibilidade de ser adensado pelo processo normal, devido ao ¿m de pega. Tal tempo pode ser
controlado com a aplicação de aditivos químicos (polifuncionais ou retardadores)

3.4.7
grau de compactação da camada
resultado obtido em ensaio de campo, que relaciona o grau de compactação da camada recém-
compactada com a densidade instantânea determinada pelo DMA
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