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Os Antecedentes de Thelema

Autor: Aleister Crowley

Tradução: Soror Shaitara & Carlos Raposo

.I.
Tem sido observado por alguns críticos da Lei de Thelema que as palavras "Faze o que tu
queres" não são originais de Mestre Therion; ou, melhor, de Aiwass, que proferiu ao
escriba Ankh-f-n-khonsu, o sacerdote dos príncipes, O Livro da Lei. [1]

.II.
Isto é verdade suficiente, em seu modo próprio; nós temos, primeiramente, a palavra de
Santo Agostinho: "Ama, e faze o que tu queres." [2]

Isto porém, conforme o contexto mostra, de nenhuma maneira representa o que está
disposto no Livro da Lei.

A tese de Sto. Agostinho é que se o coração se encher de amor, ninguém pode errar. Isto é,
como dizer, um adicional sobre o teorema de São Paulo no 13º capítulo da 1ª Epístola aos
Corintos. [3]

.III.
Muito mais importante é a Palavra de Rabelais [4], Fais ce que veulx. [5]

O sublime Doutor também tentou de fato, tão longe quanto ele vai, levar a diante em
essência a Lei de Thelema, muito mais como esta é entendida pelo próprio Mestre Therion.

As implicações do contexto são significativas.

Nosso Mestre fez a fundação da Abadia de Thelema o climax definitivo da sua história de
Gargantua; ele descreve seu ideal de sociedade. [6]

Portanto, ele estava com certeza ocupado com a idéia do Novo Aeon, e ele viu, embora
talvez vagamente, que Fais ce que veulx era a Fórmula Mágica requerida.

O Cardeal Jean du Bellay, de fato, reportou a Francis I que Gargantua era um "novo
evangelho". [7]
Este foi, de fato, o livro que faltava à Renascença; e tivesse este sido tomado como deveria,
o mundo poderia ter dispensado a infâmia do Protestantismo.

Como o caráter de sua parábola demanda, ele confina a si próprio a pintar uma pintura de
pura Beleza; ele não entra na questão da política econômica (e assuntos como este) a qual
tem que ser resolvida de modo a realizar o ideal da Lei da Liberdade. Mas ele diz
claramente que a religião de Thelema é para ser contrária a todas as outras. Verdade, pois
Thelema é Magick, e Magick é ciência, a antítese da hipótese religiosa. [8]

Não é para haver muralhas na abadia. Para ele, assim como para nós, "A palavra de pecado
é restrição." [9]

Ele diz claramente que constrição leva meramente a assassinatos e conspirações. É


impossível matar a chama de Espírito Santo do Homem; e a tentativa de abafá-la leva
infalivelmente a deflagração de fúria explosiva.

Mesmo na insignificante restrição do tempo, a convenção com a qual sem pensar


cumprimos, vê Rabelais um risco para a liberdade da Alma. Em sua abadia de Thelema não
há relógios, não há rotina fixa; o que precisa ser feito deve ser feito quando a necessidade
surge. O critério é saúde.

Nós não devemos tomar esta passagem tão literalmente. As nossas convenções de tempo
são criadas pela experiência para nos assegurar a maior margem possível de liberdade.

Rabelais insiste sobre os membros de sua Abadia serem fisicamente em forma; assim
também O Livro da Lei: "Sabedoria diz: sê forte!", [10] e passagens similares.

Não é para haver separação de sexos, e nenhuma restrição artificial sobre o Amor. O Livro
da Lei é ainda mais explicito sobre este princípio social mais fundamental. [11]

Com tudo isto nós não encontramos nenhuma sugestão de teorias comunistas; elas são de
fato especificamente repudiadas. A ética do Aeon de Horus é igualmente individualista.
"Vós reunireis provisões de mulheres e especiarias; vós vestireis ricas jóias", etc. [12]

"Vós os vereis no governo, em exércitos vitoriosos, em toda a alegria". [13]

Membros de religiões supersticiosas não serão autorizados a entrar na Abadia de Thelema.


No Lívro da Lei a atitude não é meramente defensiva; a implicação é que a superstição
deve ser aniquilada, ou ao menos que suas vítimas sejam relegadas definitivamente à classe
de escravos. O Homem Livre deve abater o servo: "nos homens baixos, pisai no violento
ardor de vosso orgulho, no dia de vossa ira." [14]

Não há lugar na Abadia idealizada por Rabelais, e a ser realizada por Mestre Therion, para
estes parasitas da sociedade os quais se alimentam dos problemas causados pela Restrição:
oficiais, advogados, financistas e tais como esses. Pessoas com disposição doentia - que
são, aqueles que falham em entender sua própria verdadeira vontade de Liberdade levando-
os a interferir com outros - não são para ser tolerados.

Isto está implícito em todo O Livro da Lei. A verdadeira vontade de todo Homem Livre é
essencialmente nobre. [15]

Então ao final Rabelais nos faz o seu relato sobre as qualificações de admissão em sua
Abadia: que o Postulante seja preenchido pelo espírito da Nobreza, da Verdade, e da
Beleza. O Livro da Lei é tão penetrado por esta idéia que a citação seria esmagadora.

Nós então temos que concluir que a obra-prima de Rabelais contém numa perfeição
singular uma clara previsão do Livro que foi revelado por Aiwass a Ankh-f-n-khonsu 370
anos mais tarde.

.IV.
Foi o poderoso espírito de Alcofribas Nasier (um anagrama de François Rabelais, e o
pseudônimo sob o qual ele escreveu Pantagruel - 1532) consciente do fogo profético de seu
livro?

Ele, felizmente, tem nos deixado sem dúvidas sobre este ponto; pois ele não se contentou
com ter criado em parábola aquela Abadia de Thelema, a qual, seu olhar ávido previu do
abismo negro daquelas Eras ainda não estremecidas pela Estrela matutina da Renascença e
vagamente precedida pela Cauda do Lobo da Reforma.

Ele prosseguiu envolvendo a si mesmo nas brumas da fala oracular, para fulminar a sua luz
através de falas obscuras , parra vestir a beleza nua do seu penetrante pensamento nas
vestimentas pontifícias da profecia.

O leitor de hoje, das águas límpidas de sua alegoria metido nos golfos escuros de canções
sibilinas e subterrâneas, é aterrorizado de fato, quando, após repetidos esforços para
penetrar o mistério de seus versículos, ele percebe o delineamento de formas escuras - e
reconhece-as, com algum terror, como sendo as imagens do evento de geração do homem!

Escrevendo num período em que o direito Divino dos Reis sob o Supremo Governo do
Onipotente Deus era imutável, Rabelais descreve o surgir da Democracia. Pessoas ociosas,
ele escreve, vão provocar conflitos sociais, com a finalidade de destruir a relação
apropriada entre as classes e indivíduos. O ignorante terá muito mais poder político que o
instruído. Os mais idiotas e pessoas mais estúpidas serão incumbidos de autoridade.

Exatamente como a gente vê hoje! Pois genuinos patifes são raros o suficiente na
autoridade; a capacidade real, mesmo para a desonestidade, é blasfemada pela nossa
maquinaria política. Um homem esperto tem ao menos que pretender ser estúpido para
obter, e agir com densa imbecilidade consistentemente para manter seu lugar em meio às
regras do mundo.
Tão logo ele é descoberto por possuir até mesmo uma centelha de inteligência o rebanho
suspeita dele, marra nele de seu pedestal e o calca aos pés em direção à morte.

Neste ponto, o estilo do oráculo se torna impenetravelmente obscuro; é difícil descobrir


qual o processo exato que Rabelais descreve como o significado da catástrofe terrestre, a
qual, culmina numa revolução universal. Mas, no auge do horror, o Mestre se torna
admiravelmente lúcido em sua descrição da vingadora luz, cujo destino foi preparado para a
salvação da raça.

Uma grande flama irá aparecer, ele diz, e colocar um final nesta enxurrada.

Que referência mais esclarecedora pode ser desejada para o Aeon de Horus? Não é Horus
"força e fogo", [16] o inimigo vitorioso das águas escuras do Nilo?

Não é To Mega Therion a Grande Besta Selvagem, o Leão do Sol, obstinado, conquistador
de Iesous, o Peixe? [17]

E então, ao final, o eleito, os filhos auto-escolhidos da Liberdade, vêm para dentro de si


próprios, e os escravos falsos da Restrição, despidos de seu espólio enganoso, seus
acúmulos de escórias de estupidez, são colocados em seu devido lugar como escravos dos
verdadeiros Homens da Raça. O Grande Magista de Touraine, não por mera indicação
simbólica, indica Mestre Therion pelo nome! O último verso de seu oráculo prossegue
como a seguir:

O que est à revere


Cil qui pourra en fin perseverer. [18]

Aquele que é hábil para perdurar até o fim, prossegue ele, deve ser abençoado com
adoração. E o que é isto "Eu perdurarei até o fim", mas Perdurabo, o mote mágico da 1ª
iniciação de Mestre Therion. [19]

.V.
Excelente como é o prenúncio da Lei de Thelema por Rabelais, com sua palavra Fais ce
que veulx, O Livro da Lei nos dá mais - este nos dá "tudo na luz clara". [20]

Através do "Faze o que tu queres deverá ser o todo da Lei", [21] nós temos uma profunda
verdade para o estudante forte, uma técnica mais detalhada e acurada para o Aspirante à
prática: "A palavra da Lei é Thelema". [22]

Na análise desta palavra está baseada a chave mestra para todo o teorema e todo o problema
do dia. Lá encontra-se, oculto do profano, embora aberto para o consagrado, a prova da
natureza de Aiwass Ele Mesmo, da sua superioridade de inteligência em relação a qualquer
outra mera existência humana. a total doutrina do Universo, a solução de toda questão
ontológica é dada deste modo. Então isto também revela completamente o mistério da
Ciência. Eu suponho que minha pesquisa não tenha revelado ainda a décima parte de suas
maravilhas; mas o tempo vem para revelar que verdades eu tenho descoberto naquilo. Elas
devem servir como comprovação do meu Trabalho, e com intensas (para o severo buscador
da Sabedoria) recompensas adicionais - que irá superar minha mais sagrada imaginação!

.VI. [23]
O Universo = 0 (ou isto poderia não ser completo). Mas, 0= 1 + (-1).

(0=2) = Magick = a Vontade de Viver.

(2=0)= Misticismo = a Vontade de Morrer.

"Todo homem e toda mulher é uma estrela." [24] Uma estrela é uma identidade individual;
isto irradia energia, isto vai, isto é um ponto de vista. Seu objetivo é se tornar o todo,
estabelecendo relações com outras estrelas. Cada tipo de relação é um Evento: isto é, um
ato de Amor sob Vontade.

Amor = 1 + (-1) = (a) 0 e (b) 2.

Isto é expresso pela Mãe (hé), Pai (yod), depois o Filho (vau) (=2), depois Filha (hé final)
(0=).

Este processo se repete perpetuamente. Um Evento é a coisa ultimal no Universo; isto é, a


conjunção de um Indivíduo com uma Possibilidade.

Cada (I+P)é única e infinita; assim é cada Evento. [25]

O Indivíduo é medido pelo número e importância de Eventos pertencentes ao seu


crescimento; i.e., pelo número de Possibilidades que ele tem preenchido.

I+P sempre=0, sendo tal constituição uma expressão numa série a0. Ia de Ib são
indistinguíveis, etc, como a série é homogênea não há valores coordenados. Mas Eventos
são teoricamente distinguíveis: Ea=IaPb, Eb=IbPa, etc., de forma a que tão logo nós
possamos definir um Indivíduo de segunda Ordem [como] I para o poder de I, um a quem
pertençam os Eventos Ea, Eb, etc., nós podemos ter uma distinção prática entre Eventos;
isto nos dá idéia de "Eventos de Segunda Ordem" E'. Assim, E'a não é E'b, embora ambas
[sejam] compostas de elementos idênticos - pelo menos daqueles indistinguíveis.

Todas as relações são nelas mesmas sem sentido; mas uma relação pode contrastar com a
outra. O Ego cresce estabelecendo relações com outros pontos de vista e absorvendo-os.
Portanto, quanto maior o ego, menor o senso de essência do ego.

O Universo é um jogo de Eventos; eles não existem, eles ocorrem. [26] Isto é um fenômeno
dinâmico, não estático. Qualquer estase é uma mera resolução temporária. Lógica descreve
o processo de Pensamento, o qual, é a essência da Ação. Matemática é a linguagem da
lógica. Um homem precisa pensar em si mesmo como um Logos, como indo, não como
uma idéia fixa. "Faze o que tu queres" então, é, necessariamente sua fórmula. Ele só se
torna ele mesmo quando alcança a perda da essência do ego, o senso de separatividade. Ele
se torna o Tudo, Pan, [27] quando ele se torna zero.

Observe que os eventos podem ser considerados, por conveniência, em todos ou alguns dos
três modos de projeção: (a) como estendido no espaço; (b) idem em tempo; (c) como
conectados casualmente. Estas são formas de (a) sensação; (b) consciência de ir; (c) razão.

O Universo é um Ato de Fé.

A sua realidade é um Ato de Amor.

Os Homens ressentem-se da Felicidade, "sabendo que esta não pode continuar"; mas outros
animais - e Homens Sábios - aceitam as coisas como elas são.

O casamento é a cintura fina do amor.

Arte e Ciência consistem em selecionar, arranjar e apresentar fatos como para ilustrar
alguns aspectos da Verdade.

A lei é o cadáver da Justiça.

A moralidade é o cadáver da Conduta.

Religião é a carcaça do Medo.

Felicidade é o estado mental resultante do preenchimento livre de uma função.

Um Homem Sagrado é aquele que não é limitado por desejos normais.

A prostituta é aquela que é obrigada a deleitar indivíduos membros de uma classe, ob


pecuniam. [28]

Todas as provas produzidas sob exame se tornam definições. Todas as definições são
circulares (Para a=bc, b=de ... W= xy, e Y=za)

Considere a proposição: É possível pensar.

Realismo = Romantismo para alguém suficientemente forte para adorar as coisas como elas
são.

O verdadeiro artista ama todas as suas características igualmente.

Punição: incremento da sensibilidade para a expansão do controle.


Reduza a proposição lógica A para 2: então A e E são casos extremos de 1 e 0, como o
círculo é da elipse.

[1] Mestre Therion é Crowley. Ankh-f-nkhonsu (ou Ankhefenkhons) foi um sacerdote


egípcio (c.725 BCE) cuja estela funerária (a Estela da Revelação) é parafraseada no Liber
Al vel Legis , O Livro da Lei; Crowley se identificou com ele. Aiwass é a inteligência
praeterhumana que ditou Liber Al para Crowley.

[2] Homilia sobre a Primeira Epístola de João, VII, 8: "As ações dos homens são
discernidas somente pela caridade. Pois muitas coisas podem ser feitas que tenham boa
aparência, e mesmo assim não procedem da raiz da caridade. Logo que para todos, então,
um pequeno preceito é fornecido aqui: Ama, e faze o que tu queres: se tu carregares esta
paz, do começo ao fim o amor carregará esta paz; se tu choras, do começo ao fim o amor
chorará; se tu és correto, do começo ao fim o amor será correto; se tu estiveres vazio, do
começo ao fim o amor preencherá este vazio: deixa a raiz do amor ser interna, que nada
possa brotar desta raiz a não ser coisas boas. "O filósofo e psicólogo Americano William
James (1842-1910) comentou que "A máxima de Sto. Agostinho, Dilige et quod vis fac - se
você é entretanto amor (Deus), você pode fazer conforme as suas inclinações - é
moralmente uma das mais profundas observações, já que está impregnada, por aquele tipo
de pessoas, com passaportes além dos limites da moralidade convencional." A Variedade
das Experiências Religiosas (1902),4; veja trabalhos citados

[3] Icor.13:13'lê-se "Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a
maior delas é a caridade." Algumas traduções fornecem amor em vez de caridade.

[4] François Rabelais (1494?-1553) foi um Francês humanista, médico e satirizador cujos
principais trabalhos foram Os Terríveis Feitos e Atos da Destreza de Pantagruel, Rei dos
Amalucados (1532)e A Mui Terrível Vida do Grande Gargantua (1534), mais tarde
coletados em Gargantua e Pantagruel; veja trabalhos citados.

[5] Francês, "Faze o que tu queres." No original de Rabelai é "Faictz ce que vouldras," do
Gargantua (1534); veja cap.54 da primeira edição (cap.57 do livro I de Gargantua e
Pantagruel).

[6] Gargantua e Pantagruel, livro I, cap. 52-57, tem uma descrição da Abadia e suas regras
monásticas:
"LII: Como Gargantua Originou a construção da Abadia de Thelema para o Monge."
"LIII: Como a Abadia dos Thelemitas ffoi construída e dotada."
"LIV: A Inscrição colocada sobre o Grande Portal de Thelema."
"LV: Qual o Modo de Residência que os Thelemitas têm."
"LVI: Como os homense mulheres da Ordem Religiosa de Thelema foram adornados."
"LVII: Como os Thelemitas foram governados, e da sua maneira de viver." Este capítulo
ensina "Toda as suas vidas foram gastas não em leis, estatutos, ou regras, mas de acordo
com suas vontades livres e prazer...Em todas as suas leis e mais severos laços da sua ordem,
havia apenas uma clausula a ser observada: FAZE O QUE TU QUERES SERÁ O TODO
DA LEI."

[7] Cardeal Jean du Bellay (1492-1560) foi o principal patrono de Rabelais, e Francis I
(1494-1547) foi o Rei da França

[8] Veja também [Liber Al vel Legis,] O Livro da Lei III:49-54.

[9] Liber Al I:41

[10] Liber Al II:70

[11] Veja Liber Al I:12, 13; I:41; I:51-53: II:52.

[12] Liber Al I:61

[13] Liber Al II:24, Veja também II:18; II:21, II:58, etc.

[14] Liber Al II:24

[15] Pode ser que a Verdadeira Vontade do homem seja ver a justiça estabelecida; mas esta
não é a concepção normal de um advogado. E assim para outros casos.

[16] Liber Legis II:20

[17] Na teoria mágica dispensativa, a força dominante de uma era é determinada pela
precessão astronômica dos equinócios; a cada 2156 anos, o sol aparece no equinócio num
signo astrológico diferente. Durante a era Cristã este surgiu no signo de Peixes, o peixe,
simbolismo impregnado pelo Cristianismo (e.g., a identificação da palavra grega peixe
como acrônimo para o título de Cristo: "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.") Outros
símbolos do Cristianismo foram representados pelo signo oposto de Peixes, Virgo a
Virgem. No Novo Aeon de Horus o sol surge em Aquarius e, esta energia, tem substituído
(ou "conquistado") a corrente Pisciana como a energia dominante nesta era. Crowley,
porém, sentiu que o signo oposto a Aquarius, Leo de Leão (regido pelo sol), caracteriza
melhor o presente Aeon. Ver a sua carta a W.B. Crow, 11 de Novembro, 1944, citada na
introdução do editor de Liber CXI vel Aleph, 2nd edição (1991), p.xvii; ver trabalhos
citados.

[18] ["Quão louvável ele / Que tem perdurado mesmo até fim!"é o fim da "charada
profética"no final de Gargantua (1534), cap.56, "Enigme Trouve es Fondemens de
L'abbaye des Thelemites" (livro I de Gargantua e Pantagruel). Ver também Matt. 10:22,
24:13, e Marcos 13:13.

[19] Quando Crowley foi iniciado como Neófito na Golden Down em Novembro de 1898
ele tomou seu primeiro mote , "Perdurabo, Eu perdurarei até o fim."
[20] Liber Al I:56

[21] Liber Legis I:40

[22] Liber Al I:39. Thelema, o grego para "will".

[23] Crowley observou que esta seção estava em rascunho na forma de notas grosseiras.

[24] Liber Al I:3

[25] cf. Berashith sobre o valor de 0 para o valor 0. [Abhavananda (pseudônimo de


Crowley), Berashith, na essay in Ontology (1903); veja Trabalhos Citados.

[26] c.f. o eletron, que não tem massa, mas é uma carga elétrica.

[27] O grego Pan significa "tudo"

[28] Lat., "em troca de dinheiro

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