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ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL

PARA TUBOS
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL

COMPOSICÃO PROCESSO DE PROPRIEDADES


QUÍMICA FABRICAÇÃO MECÂNICAS

ESPECIFICAÇÃO CONTROLE DE TENSÕES


TÉCNICA QUALIDADE ADMISSÍVEIS

EMPREGO
DO MATERIAL

ESPECIFICAÇÃO
DIMENSIONAL

CRITÉRIOS
DE PROJETO
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
TUBOS DE AÇO-CARBONO
- ASTM A-53 – Tubos de média qualidade, c/ ou s/ costura, 1/8” a 26”, uso geral.
- ASTM A-106 – Tubos de alta qualidade, s/ costura, 1/8” a 26”, para altas temperaturas.
- ASTM A-120 – Tubos de qualidade estrutural, c/ ou s/ costura, 1/8” a 26”. Utilizados apenas
para serviços de baixa responsabilidade
- ASTM A-134 – Tubos de qualidade estrutural, c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para
serviços de baixa responsabilidade.
- ASTM A-135 – Tubos de qualidade estrutural, c/ costura (ERW), 2” a 30”, para serviços de
baixa responsabilidade.
- ASTM A-333 – Tubos de alta qualidade, empregados para serviços com baixas
temperaturas, c/ ou s/ costura.
- ASTM A-671 – Tubos c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para serviços com baixas
temperaturas ou temperatura ambiente.
- ASTM A-672 – Tubos c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para serviços de altas pressões e
temperaturas moderadas.
- API 5L – Tubos de média qualidade, c/ ou s/ costura, de 1/8” a 64”.
- API 5LX – Tubos de aço carbono de alta resistência, c/ ou s/ costura, de 1/8” a 64”.
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
TUBOS DE AÇO-LIGA

Especificação Elementos de liga (%)‫‏‬ Limites de


ASTM e grau Temperatura
(tubos sem Cr Mo Ni para serviço
costura)‫‏‬ contínuo (ºC)‫‏‬
A-335 Gr. P1 - ½ - 480
A-335 Gr. P5 5 ½ - 480
A-335 Gr. P7 7 ½ - 480
A-335 Gr. P9 9 1 - 600
A-335 Gr. P11 1¼ ½ - 520
A-335 Gr. P22 2¼ 1 - 570
A-333 Gr. 3 - - 3½ - 100
A-333 Gr. 7 - - 2¼ - 60
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAL
TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL

Elementos de liga (%)‫‏‬ Temperatura Temperatura


Tipos máxima para mínima para
(AISI)‫‏‬ Cr Ni Outros serviço serviço
contínuo (ºC)‫‏‬ contínuo (ºC)‫‏‬
304 18 8 8 600 -255
C (máx): -273
304 L 18 8 400
0,03
310 25 20 - 600 -195
316 16 10 Mo: 2 650 -195
Mo: 2, C -195
316 L 16 10 400
(máx): 0,03
321 17 9 Ti: 0,5 600 -195
347 17 9 Nb+Ta: 1 600 -255
405 12 - Al: 0,2 470 0
Principal Especificação: ASTM A-312
ESPESSURAS PARA TUBOS DE AÇO (SÉRIE OU SCHEDULE)‫‏‬

Espessuras padronizadas pela norma ASME B36.10


onde:
1000P

Serie P – pressão interna de trabalho (psig)‫‏‬
S S – tensão admissível do material (psi)‫‏‬

SÉRIE ESPESSURA DE PAREDE

Para um dado D.N., temos o mesmo D.Ext.


Apenas o D.Int. varia com a Série

Ex: D.N. = 1 pol  D.Ext. = 1,315 pol

Série 40 Série 80 Série 160


ESPESSURAS PARA TUBOS DE AÇO (SÉRIE OU SCHEDULE)‫‏‬

Como regra geral, as normas:


• N-76 (maioria‫‏‬das‫‏‬instalações‫‏‬industriais‫“‏‬on-shore”)‫‏‬
• N-2444 (dutos, bases e terminais)
• ET-200.03 (instalações‫“‏‬off-shore”‫ –‏‬E&P)‫‏‬
devem ser obedecidas nas diversas fases de projeto para diferentes
situações, levando-se em conta:
• Pressão de Projeto
• Temperatura de projeto
• Serviço (sobreespessura de corrosão?? / revestimento??)‫‏‬

No caso de serviços ou diâmetros não contemplados pelas normas acima,


devem ser usadas as normas N-1673 e N-1693

Normas internacionais mais utilizadas em projeto de tubulações:


• ASME B31.3 – Process Piping
• ASME B31.4 – Liquid Petroleum Transportation Piping
• ASME B31.8 – Gas Transmission and Distribution Piping
ESCOPO DE APLICAÇÃO DAS NORMAS ASME

DIAGRAMA EXTRAÍDO DA NORMA PETROBRAS N-1673


NORMALIZAÇÃO DE TUBOS DE AÇO

• NORMAS DIMENSIONAIS
ASME B 36.10 – AÇOS CARBONO E AÇOS LIGA
ASME B 36.19 – AÇOS INOXIDÁVEIS
• “DIÂMETRO‫‏‬NOMINAL”‫‏‏‏‏‏‏‬ MERA DESIGNAÇÃO
ATÉ 12”  DIÂM. NOM. NÃO TEM SIGNIFICADO FÍSICO
14” EM DIANTE DIÂM. NOM. = DIÂM. EXTERNO

• SÉRIE (SCHEDULE) 1.000 P


S
• DENOMINAÇÕES ANTIGAS
. “STD” - STANDARD – NORMAL
. “XS” - EXTRA FORTE
. “XXS” - DUPLO EXTRA FORTE
NORMALIZAÇÃO DE TUBOS DE AÇO

• Schedule é a denominação dada ao resultado arredondado a


dezena calculado pela fórmula:
SÉRIE (SCHEDULE) =SCH = P / S,

• onde P é a pressão de trabalho do tubo e S é a tensão


(pressão) correspondente a 60% do limite de escoamento do
material a 20 graus Celsius.
• Portanto, para um mesmo diâmetro externo de um tubo de
condução, quanto maior o SCH maior a espessura de parede
em relação ao seu diâmetro.
O Schedule define, portanto, a espessura de parede do tubo
de condução, sendo que os valores estabelecidos para cada
Schedule (espessura) nos vários diâmetros são tabulados e
convencionados nas normas correspondentes.
NORMALIZAÇÃO DE TUBOS DE AÇO

• Por exemplo, os tubos das normas americanas (carbono -


ASTM), seguem o padrão definido na norma ANSI B 36.10 (a
norma brasileira NBR 5590 também segue este padrão).
Nas normas européias (DIN, BS e outras), bem como nas
normas brasileiras (ABNT) não é comum a designação das
espessuras em Schedule e sim conforme recomendação da
ISSO (INTERNACIONAL STANDARDZATION ORGANIZATION)
que estabelece classes de espessuras, que são definidas
conforme tabela de cada norma.
Por exemplo, na NBR 5580 temos classes leve, média e
pesada.
NORMALIZAÇÃO DE TUBOS DE AÇO

DENOMINAÇÕES ANTIGAS:
 Espessura STD e Sch 40 são as mesmas para diâmetros até
NPS 10 (DN 250);
 Espessura STD é 3/8” (9,52mm) para diâmetros NPS 12 (DN
300) e maiores;
 Espessura XS e Sch 80 são as mesmas para diâmetros até NPS
8 (DN 200);
 Espessura XS é ½” (12,7mm) para diâmetros NPS 8 (DN 200) e
maiores.
• PARA CADA DIÂMETRO NOMINAL

TUBOS COM VÁRIAS ESPESSURAS


TUBOS COM O MESMO DIÂMETRO EXTERNO

SEÇÕES TRANSVERSAIS
EM UM TUBO DE 1” D.N.

• COMPRIMENTO VARIÁVEIS → 6 A 12 METROS

• TIPOS DE EXTREMIDADES
DADOS PARA ENCOMENDA DE TUBOS

 QUANTIDADE (PESO OU COMPRIMENTO)

 DIÂMETRO NOMINAL

 ESPESSURA/SÉRIE

 NORMA DIMENSIONAL

 MATERIAL

 PROCESSO DE FABRICAÇÃO

 EXTREMIDADE

 ACABAMENTO/REVESTIMENTO
DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES
MECÂNICOS
• Muitos critérios tradicionais de dimensionamento de componentes
mecânicos, equipamentos, máquinas, estruturas e edificações são
baseados em limitar a tensão máxima na secção crítica ao valor da tensão
de segurança ou tensão admissível, que é normalmente a tensão de falha,
dividida por um coeficiente de segurança.
• A determinação da tensão de falha também nem sempre é imediata; vai
depender:
do tipo de material (se dútil ou frágil);
do tipo de solicitação (dinâmica ou estática; cíclica ou não);
da flexibilidade do equipamento (grandes deslocamentos ou deformações são
cabíveis ou não);
da durabilidade esperada do elemento (tem uma vida útil pré-determinada ou não)
outras condições fenomenológicas, entre os quais a temperatura de trabalho
(constantes ou variáveis).
DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES MECÂNICOS

Na prática, encontra-se uma enorme diversidade de outros


fatores:
• meio corrosivo; ambientes agressivos em geral;
• processos de fabricação utilizados que podem alterar
propriedades dos materiais;
• aparecimento de tensões residuais;
• seleção de material inadequada;
• montagem deficiente;
• mão-de-obra desqualificada, sobrecargas, fatos
inusitados, vandalismo, etc
DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES
MECÂNICOS
DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES
MECÂNICOS
• Para tubulações de gás - fluxograma de risco
DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES
MECÂNICOS
• A engenharia moderna valoriza a otimização do
binômio segurança – economia;
• Para que essa otimização seja alcançada é preciso
conhecimento profundo dos fenômenos e condições
envolvidos nas diferentes situações de projeto.
• Projetos de crescente sofisticação e arrojo, aliadas
as razões de economia cada vez mais pungentes
criaram a necessidade de melhor compreensão do
comportamento dos materiais nas diversas
condições de serviço.

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