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Como Mudar Uma Crença em 7 Minutos PDF
Como Mudar Uma Crença em 7 Minutos PDF
Análise do Tema
3
PINKER, Steven. O Instinto da Linguagem: Como a
Mente Cria a Linguagem. Martins Fontes. São Paulo,
2002, pág. 232.
“motivos”. Por isso, ninguém consegue viver uma
vida aleatória e se comportar sem um propósito.
Daí nós passamos a vida significando as coisas, os
eventos, as pessoas, o passado, o presente, o futuro,
a vida após a morte, o sofrimento, a alegria, o
prazer, a dor...
O dia que você, leitor, encontrar uma pessoa
desesperada saiba que o que lhe falta é “sentido”.
A maior ilusão é acreditar que enxergamos o
mundo com os olhos. “O olho é a lente da câmera”.
Você visualiza, ouve e experimenta com sua mente.
E sem referência interna você fica cego e surdo.
Uma criança que ainda não tem a referência dos
degraus de uma escada acabará por cair, porque ela
sequer vê o declive a sua frente.
Cada informação recebida, cada experiência
vivenciada, cada sentimento está sendo interpretado
pela mente. Algumas pessoas intuitivamente dão
significados fortalecedores aos fatos, ao passo que
outras nem tanto. Costumo falar que pessoas felizes
são boas intérpretes da vida.
Algo só existe se estiver no seu modelo mental.
Esta criação interna que você chama de realidade
nada mais é do que o conjunto das suas projeções.
Sabendo disso você pode se tornar o “dono da
vida”, ressignificando os eventos e representando
sua experiência de uma maneira que apoie a
consecução dos seus objetivos.
Uma vez, andando pelo Fórum de Vitória, um Juiz
de Direito viu que eu estava lendo o Desperte seu
Gigante Interior, cujo autor é o Tony Robbins.
Achando se tratar de um livro de autoajuda, ele me
recomendou uma obra titulada “Autoengano”, me
dizendo que era o contrário da autoajuda e que o
havia ajudado muito. Mal sabia o magistrado que
quase tudo nesta vida é um autoengano, até mesmo
o nome com o qual foi batizado. Quando nasceu lhe
deram o nome de José e ele acredita
inquestionavelmente que ele é o José, mas o nome
não é a coisa nomeada. O rótulo não é a coisa
rotulada.
Outro dia estava pesquisando sobre a vida de
Ayrton Senna e descobri o impacto que um nome
tem na vida de uma pessoa. Nuno Cobra, seu
treinador, disse em uma entrevista que existiam
duas pessoas inconfundíveis: o Ayrton e o Senna.
Igual exemplo é o de que a Coca-Cola já perdeu
várias vezes para a Pepsi em testes “às segas”. O
incrível é que quando a venda é tirada dos olhos, as
pessoas passam automaticamente a optarem pela
Coca-Cola. Uma das explicações é que o nome
Coca-Cola é tão forte que acaba por influenciar
inconsciente as pessoas, porque o cérebro das
pessoas já criou várias associações positivas à
marca.
Em cada cultura as pessoas dão nomes diferentes a
uma mesma coisa, de modo que ao fazerem isso,
acabam por experimentar uma realidade
completamente diversa. Nos Estados Unidos,
trabalho é “job”, que vem de Jó (personagem
bíblico), que foi teve resiliência para suportar as
provações. Em um nível subliminar, o norte
americano associa trabalho à resiliência.
Às vezes, ocorre algo ainda mais interessante. Duas
culturas dão significados completamente diferentes
ao mesmo nome. Você acha que liberdade tem o
mesmo significado no Brasil e nos Estados Unidos?
É exatamente por isso que no sistema jurídico é
necessária uma suprema corte a fim de padronizar
as “interpretações” dos termos vagos e abstratos
contidos nas leis. Por exemplo, no Estatuto do
Torcedor está previsto em seu artigo 41-B:
Promover tumulto, praticar ou incitar a violência,
ou invadir local restrito aos competidores em
eventos esportivos: (Incluído pela Lei nº 12.299,
de 2010).
Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa.
(Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
Mas o que é tumulto? A lei não deixa claro. Trata-
se de um nome abstrato, passível de inúmeras
interpretações. Se não fosse a existência de uma
corte superior, as pessoas de diferentes Estados da
Federação seriam submetidas a decisões diferentes.
E na sua vida, existe uma corte superior, dentro da
sua mente? Você interpreta os fatos e suas
experiências de uma maneira que o apoie?
Emprega bons significados aos eventos que
ocorreram na sua vida?
A magia da vida consiste em intuir com
significados que lhe direcionam à realização dos
seus sonhos.
Parece estranho, mas você sabe que não é o que
faz. Você não é suas habilidades. Você não é suas
crenças e valores e talvez você não seja suas
identidades e papéis. Acreditamos que você é muito
maior do que qualquer ideia que tem a respeito de
si mesmo.
Às vezes, quando alguém se define acaba por se
limitar em outras áreas. A nossa tendência é trazer
tudo para a nossa personalidade. Sou isso... sou
aquilo... mas isso pode não ser necessário. Conheço
o caso de um jovem, cuja frustração era ter de “ser
metódico” para trabalhar com o pai. Até que uma
programadora neurolinguista lhe disse: “não é que
tenha que ser metódico; você pode ser casual e
simplesmente usar métodos”.
Eu mesmo, por um tempo, definia-me como “nerd”
só que acabei percebendo que tal identidade me
limitava em outras áreas. Não cai bem para um
nerd surfar, andar de skate, subir montanhas e eu
verdadeiramente gosto de tudo isso. Então preferi
parar de me chamar assim.
Às vezes subestimamos o poder de um nome, o
impacto que uma palavra exerce na nossa vida.
Jesus Cristo, sabiamente, mudava o nome de seus
discípulos assim que eles passavam a segui-lo.
Saulo, o apóstolo, depois do caminho de Damasco,
passou a se chamar Paulo. Saulo significa “grande”
e Paulo “pequeno” (humilde). Nem preciso dizer
que uma mudança nesta ordem impacta a vida de
uma pessoa profundamente.
Cremos que cedo ou tarde todos se dão conta de
que são a causa criadora de suas vidas. As nossas
convicções estão o tempo todo criando espaço para
que eventos aconteçam a nossa volta. Embora
tenhamos uma inclinação a nos colocar na condição
de vítima do mundo, de efeito e de consequência,
nada poderia estar mais longe da verdade.
O fazemos por medo da culpa ou partindo do
pressuposto de que assumir responsabilidade traz
dor. Mas se esquivar da responsabilidade é o
mesmo que experimentar a suprema dor em longo
prazo. Quando um relacionamento não anda bem,
raramente dizemos: “Não estou amando como
antes”. O que falamos é: “O amor acabou”. Você
pode observar que esta segunda construção exime o
sujeito de qualquer encargo. É como se algo
completamente externo estivesse acontecendo.
Compara-se o amor a uma coisa estática e não a um
processo contínuo.
O engraçado é que podemos visualizar tal atitude já
em crianças, que ao chegarem com uma nota baixa
em casa dizem: “Não consigo aprender, porque a
professora ensina mal”. Mais tarde, o adolescente
diz: “Sabe o porquê de eu não ter passado no
vestibular? É que eu vim de escola pública”.
Se não somos parte do problema não poderemos
fazer parte da solução. E enquanto está sentado ou
deitado, você pode pensar no fato de que qualquer
experiência a qual chame de “negativa” aconteceu
porque alguma crença criou o espaço.
Uma criança que está sofrendo bullying na escola é
(em parte) responsável por estar projetando uma
energia e fisiologia fracas. Outro garoto, ao sentir a
energia submissa se aproveita para demonstrar
dominância. O fato é que as pessoas só fazem
conosco aquilo que permitimos que façam. Não é
que o mundo está contra você, é que você enxerga
tudo com o filtro da insegurança. Uma das
implicações dessa maneira de ver as coisas é que o
mundo parece estar cheio de pessoas que querem
passar por cima de nós.
Outro caso clássico, alguém vai até o terapeuta e
diz: “Ninguém gosta de mim”. Perceba como ressoa
irresponsabilidade aos ouvidos de quem ouve. O
indivíduo não se toca de que se usasse uma
estrutura diferente, do tipo: “Não estou valorizando
minhas amizades como antes”, o desafio seria mais
rapidamente resolvido.
A questão é que não se trata de um jogo de
palavras. Isso é sério, na medida em que uma
crença tem como função se perpetuar no tempo,
buscando o tempo todo referências para
retroalimentá-la.
Bandler, o gênio co-criador da PNL, conta que uma
vez um cliente lhe disse: - “Eu sou depressivo”. Em
resposta: “Prazer, eu sou Richard”. O retorno que
deu ao cliente foi fantástico, na medida em que a
linguagem pode interferir nos nossos padrões de
comportamento. Existe uma mensagem subliminar
no que disse ao paciente: “ninguém é depressivo”.
Você pode até experimentar um sentimento
“negativo” durante alguns minutos do seu dia,
rotulando-o de depressão, mas seus sentimentos
jamais podem se confundir com a sua identidade.
Quando alguém neste estado me pede ajuda,
geralmente pergunto “como você faz para deprimir
a si mesmo?”. Geralmente ouço como resposta:
estou assim porque... Daí a pessoa apresenta seus
motivos, mas não foi esta a pergunta que eu fiz. Ao
se lidar com sensações fortes deste nível, investigar
pretextos e ensejos ajuda muito pouco. Ninguém
“pega” depressão. Não se trata de algo que cai na
nossa cabeça do dia para a noite. Tudo não passa de
processos que ocorrem a nível inconsciente na
mente das pessoas. Só que ao nomear um processo
ele se transforma em coisa, aparentemente perene.
Experimente dizer para si mesmo as duas sentenças
abaixo:
1) Eu sou depressivo.
2) Eu estou decidindo experimentar
sentimentos desagradáveis ao focalizar
determinadas imagens em minha mente e ao
falar comigo em um determinado tom de
voz.
Qual é a diferença entre as duas assertivas? Pense a
respeito. Quando você nomeia algo aquilo passa a
existir para você. Veremos mais a respeito quando
tratarmos dos níveis lógicos.
Pelo exposto, acreditamos não ser adequada a
abordagem dos alcoólatras anônimos, cujo
ensinamento paira sobre a ideia de que uma vez
viciado, viciado para sempre.
Qual é a linguagem de programação do cérebro? É
a linguagem! As neurociências têm demonstrado
que o ser humano não fala porque pensa, mas pensa
porque fala. Assim, o nosso modelo mental é como
se fosse um jogo de xadrez, mas ao invés de peças
o que existem são palavras. E quando você muda
uma palavra, toda a sua experiência muda.
Repita para si mesmo as duas frases a seguir e
verifique os sentimentos envolvidos:
1) Eu tenho que estudar
2) Eu posso estudar
A melhor maneira que conheço de tornar-se
responsável pelo próprio modelo mental é escolher
com cuidado as palavras que usa em uma base
sistemática. Talvez seu filho não seja “rebelde”
(rótulo inadequado), apenas carece da sua atenção.
Veja isso: acompanhei um caso de uma criança que
até os sete anos de idade apresentava um
comportamento peculiar, mas normal sob o ponto
de vista da maioria. Em visita à APAE, a mãe do
garoto entrou em contato com alguns indivíduos
portadores da Síndrome de Asperger, o que a fez
ficar na dúvida acerca da “normalidade” de seu
filho. Após pesquisar sobre a síndrome, fixou-se na
ideia de que o pequeno seria portador e em poucos
dias começou a influenciar a mente do menino. O
que ela fez foi passar um vídeo da turma da mônica
mostrando um personagem autista dizendo “você
também é autista”. Um ano após o comportamento
da criança já era totalmente diferente e infelizmente
já justificava seus resultados indesejados
afirmando: “não consigo aprender, porque sou
autista”.
Primeiramente, eu não sou juiz e não estou aqui
para julgar ninguém. Acredito que aquela mãe fez o
melhor que pôde e sua intenção, quem sabe, era
preparar a criança para o que estava por vir.
Contudo, considerando que a “linguagem de
programação do cérebro é a linguagem”, tome
muito cuidado com o que diz a uma criança,
principalmente até os sete anos de vida. Quando
você define um guri negativamente, acaba por
limitá-lo.
Compare a história que contei com a de Cristiano
Camargo, um escritor premiado de Ribeirão
Preto/SP, que após ter publicado 3 obras e vencido
2 concursos foi diagnosticado aos 41 anos como
autista, do tipo Asperger. Em entrevista ao G1 o
autor afirma: “Eu considero uma benção ter sido
diagnosticado tarde. Sem saber, eu fui superando
sozinho, quando eu fui diagnosticado já tinha
superado praticamente tudo”, relata Camargo.”
Camargo ainda afirmou na entrevista: “na cabeça
do autista imaturo a realidade é um inferno porque
ela não corresponde ao que ele vê no mundo de
fantasia interno dele, onde ele mesmo cria as
regras, seus personagens e rege tudo isso como se
fosse um maestro e tem poder de vida e morte.”
Ouso dizer que este é o desafio de todo ser
humano. É por isso que gostamos de pessoas que
nos compreendem e a compreensão é a essência do
rapport. Mas o que mais me atraiu na entrevista foi
o fato de o escritor gênio se responsabilizar
completamente por seu modelo mental, a ponto de
dizer: “Acredito que isso [ser portador da
síndrome] acrescenta uma sensibilidade maior aos
textos. As pessoas autistas têm uma ferramenta
muito importante, que é o mundo interno de
fantasias. Autistas e as outras pessoas utilizam o
mundo interno de fantasias de maneiras diferentes”.
A história de Camargo ilustra que existem verdades
melhores do que outras para se acreditar e que
podemos representar nossa experiência de uma
maneira que nos apoie.
Depois que comprei meu cachorro, Rappó, comecei
a estudar psicologia canina e ao conversar com
outros donos nas praças, logo ficou claro para mim
que as pessoas não estão preparadas nem para ter
um cão, quem dirá um filho. É incrível como todos
nos preparamos profissionalmente para o
competitivo mercado de trabalho. Contudo,
raríssimos são os pais que se preparam para serem
pais. Um dos meus grandes sonhos é preparar um
curso extensivo nesta área, porque é um assunto tão
importante que um workshop de fim de semana não
dá conta.
Mas não são só os pais que estão despreparados. Às
vezes, o próprio sistema educacional também está.
Uma escola exerce um impacto enorme na vida de
uma pessoa, incutindo valores, crenças, identidades
e contribuindo de forma decisiva na formação da
personalidade de um indivíduo. Os profissionais da
educação não deveriam se eximir se desejam
formar cidadãos preparados para a vida.
Quando eu era criança, lembro-me de em
determinada época apresentar um comportamento
“meio rebelde” na escola. O que levou a
coordenadora da instituição me chamar em sua
sala, pôr-me a esperar por alguns minutos, e logo
após me dizer algo do tipo: “Você mudou do vinho
para a água”... “você está se tornando um rebelde”.
Fico me perguntando, hoje, conhecendo linguagem
hipnótica, o poder de uma metáfora e o estado
hipnoide no qual uma criança se encontra 24h por
dia, como seria se tais profissionais soubessem se
comunicar de uma maneira adequada com os
estudantes.
Quem sabe, começar uma conversa com uma frase
do tipo: O que o leva a praticar este
comportamento? O que está tentando obter se
comportando desta forma?
Fico, também, sempre muito surpreso com a
capacidade de ALGUNS de “passar pra frente”.
Essa foi uma expressão que inventei para descrever
a atitude daqueles que insistem em passar adiante
um mal que lhe fizeram. O mais incrível é que sem
perceberem causam a mesma dor, fazem o mesmo
estrago e acabam por se vingar em inocentes, que
pagam o pato sem terem feito absolutamente nada.
Não que eu acredite no determinismo, não mesmo.
Mas de um modo geral o ser humano médio não
tem o grau de consciência e autoconhecimento
necessários para ficar acima do meio e da
hereditariedade.
Nós nos maravilhamos quando ficamos sabendo
que um casal de amigos estavam utilizando hipnose
a fim de se comunicarem com o filho, que ainda
estava sendo gerado no ventre da esposa, a fim de
fazê-lo se sentir amado. O desafio a fazer uma
pesquisa simples, em qualquer site de busca, e
ficará surpreso na capacidade de um feto absorver
os eventos pelos quais a mãe vivencia enquanto
grávida. Portanto, estamos diante da suprema
responsabilidade ao decidirmos ser pais.
Richard Bandler conta que, um indivíduo
diagnosticado com esquizofrenia o procurou
desesperado porque via pessoas saindo da televisão
vindo em sua direção para pegá-lo. Sagazmente,
como sempre, Bandler disse algo do tipo: Preciso
que me ensine esta habilidade, porque seria
interessante assistir ao canal da playboy. Os olhos
do cliente brilharam na hora, seus ombros
relaxaram e um sorriso apareceu em seus lábios.
Às vezes, só nos resta lidar com o que temos.
Absolutamente tudo neste mundo tem um potencial
para se tornar útil e mais cedo ou mais tarde
tomamos consciência disso.
Sem sombra de dúvidas, quando o contexto muda,
as crenças e valores também mudam. Se alguém
matar uma pessoa em praça pública, em poucos
meses será condenado a uma pena de seis a vinte
anos. Mas se um homem mata na guerra, volta
como herói para o seu país e principalmente para os
de sua tropa.
O que o achamos um desperdício é o fato de
algumas pessoas pegarem um fato positivo de suas
vidas e o transformarem em algo desprezível. Algo
do tipo: reclamar de que paga IR (imposto de
renda). Ora, se você declara IR significa que faz
parte de um grupo seleto de pessoas, distanciando-
se da grande maioria brasileira, tendo um poder de
consumo que muitas pessoas nem em sonho podem
imaginar.
Não estou dizendo para sair por aí como Pollyanna,
fingindo que seus problemas não existem. Mas
você sabe que só é inteligente quem consegue ser
feliz. E para ser feliz é preciso viver a vida
inteligentemente, porque até que nos provem o
contrário você só tem uma.
Para ser responsável pelo próprio modelo mental é
preciso tomar consciência de que as crenças
pessoais mandam e desmandam na nossa mente.
Isso acontece que porque você não reage ao que
aconteceu ou que está acontecendo, mas às crenças
a respeito do que tais fatos significam.
Até mesmo o mais racional dos seres humanos é
inconscientemente orientado e suas ações não
objetivam satisfazer seu intelectual lado esquerdo
do cérebro. Com certeza, nós somos seres
emocionais que pensam e não o contrário.
Por trás de qualquer objetivo, existe um sentimento
como metaobjetivo. Para quê quer aquela tão
sonhada promoção? Provavelmente porque ela o
faria se sentir de determinada forma.
E saber que você é emocionalmente e
inconscientemente orientado é ao mesmo tempo
preocupante e libertador. É preocupante porque se
não souber manusear ferramentas para acessar seu
lado direito do cérebro, seu livre arbítrio fica quase
impossível de ser exercido. Mas é libertador, pois
podemos alinhar nossas metas com o que realmente
acreditamos e somos genuinamente.
Feita esta introdução, passemos para a parte prática do
ebook.
3. A Intenção Positiva
4. Ponte ao Futuro
5. Submodalidades
7. O Sistema PAW
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Habilidade
A questão da habilidade é interessante na medida
em que toca paradigmas postos. No Oriente, as
pessoas acreditam que habilidade é variável, de
modo que quanto mais o indivíduo pratica, melhor
ele fica. No Ocidente, a tendência é se acreditar que
habilidade é um dom inato.
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Merecimento
Finalmente, nós precisamos acreditar que
merecemos. Este é um ponto bem curioso, porque
cada player tem seu código pessoal de
merecimento. Algumas pessoas pensam que só
merecem se despenderem um esforço descomunal.
Enchem o peito para declarar “no pain no gain”. No
entanto, pessoas como Timothy Ferriss estão aí
para demonstrar que isso não é necessariamente
verdade.
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Conclusão
PNL e METAS
Neste anexo usaremos como ilustração um caso de uma
pessoa que se considera GORDA, pesando atualmente
120Kg. O primeiro passo é justamente este: mensurar
com precisão o estado atual (120Kg e baixos níveis de
energia).
2º PASSO
O segundo passo é identificar o estado desejado. O
menor caminho entre dois pontos é uma reta, sempre.
Você sabia que estudos mostram que apenas 5% da
população mundial possui metas definidas por escrito?
Pois é... o que é de se alertar ainda mais é o fato de que
a maioria mantém o foco no estado atual.
Definindo seu estado atual e seu estado desejado, será
capaz de visualizar com clareza a dimensão do seu
problema. Permita-me lhe apresentar uma definição de
problema: “é a diferença entre o estado atual e o estado
desejado, com emoção inconfortável envolvida”. Sim, é
justamente isso... caso não haja emoção inconfortável
envolvida não se trata de um problema. Imagine que no
caso presente, em que a pessoa está com 120Kg, não
existisse qualquer emoção inconfortável como baixa
autoestima, vergonha, inferioridade, culpa, etc.
* Estar no afirmativo
* Centralizado no agente
* Específico
* Realista
* Temporalidade
* Ecológico
4
Este modelo é o A.C.E.R.T.E criado por Gilson Pacheco
contrário. É bem diferente PENSAR em ser esbelto a
não ser gordo. É bem diferente dar um comando preciso
para o cérebro como (pesar 55Kg) a querer perder peso.
É bom lembrar que o cérebro não foi feito para perder.
3º PASSO
O terceiro passo parte do pressuposto de que já temos
todos os recursos de que precisamos para alcançar
nossos objetivos. Estou me referindo aos recursos
internos. Por exemplo, se não tem dinheiro o suficiente
no momento, você tem CRIATIVIDADE para pensar
em formas de consegui-lo, não é verdade? Então...
identificar os recursos de que precisamos nos permite
viver de modo diferente. Podemos adotar uma atitude
mais adequada diante da vida, pois ao invés de fugir,
convém que busquemos recursos internos a fim de
resolver uma questão.
* Motivação
* Autoestima
* Confiança na competência
* Aceitação
* Alegria
4º PASSO
* Falta de motivação
* Incongruência (uma parte da pessoa quer e a outra não
quer)
* Medo de não ser fiel ao cônjuge (sim, algumas
pessoas engordam para manter a fidelidade... Loucura?
Pense um pouco a respeito e veja se não faz sentido)
* Compulsão por alguns alimentos
* Acreditar que pessoas gordas são espiritualizadas e
magras superficiais
* Culpa (Sim, às vezes a pessoa come demasiadamente
para punir a si mesma)
* Ansiedade (comer é uma alternativa para se acalmar)
5º PASSO
O quinto passo é a ecologia. Na natureza existe uma
ecologia natural, não é verdade? O que aconteceria se de
um dia para noite toda a população de gafanhotos
morresse, em uma mata? A população de sapo também
morreria, consequentemente, a de cobra também, etc.
6º PASSO
O sexto passo consiste em por sua meta escrita em um
lugar, seja na sua casa, seja no seu escritório, em que
possa visualizar, conversar consigo mesmo sobre a
mesma e sentir a motivação necessária para alcança-la.
Anexo II
PNL e EMAGRECIMENTO
Ao participar de inúmeros grupos de estudo tive a
oportunidade de ouvir muitas histórias, algumas muito
felizes e outras nem tanto.
Eu sei que ler isto pela primeira vez pode ser encarado
como balela... MAS faça os exercícios a seguir:
MOTIVAÇÃO
Acreditamos que tudo começa com motivação. De fato,
quem tem um PORQUÊ enfrenta qualquer COMO.
Conheço uma pessoa que escreveu em um papel 50
porquês ser ESBELTO.
ASSUMINDO O CONTROLE
Sem sombra de dúvida você já viu que em uma praça de
alimentação os alimentos são mostrados SEMPRE em
imagens imensas, coloridas e brilhosas. As cores
laranja, amarelo e vermelho são muito exploradas pela
indústria da comida, não é mesmo? Qual a cor da marca
da Coca-Cola? Mc Donalds?
TRAUMAS
Um ponto um tanto desconfortável a ser discutido é que
a maioria das pessoas obesas foram vitimas de abuso na
infância. O corpo reage com o aumento de peso como
medida de proteção. Algo do tipo: “sendo gordo nunca
mais ninguém vai se aproximar de mim”.
ANSIEDADE
A técnica da EFT também é muito interessante para
quem ESCOLHE não ser CALMO. Sabe aquelas
pessoas que escolhem sentir ansiedade? E acabam
descontando tudo na comida? A jogada de mestre aqui é
desenvolver uma habilidade natural de se acalmar,
SEM precisar de comida ou cigarro. Recomendamos
FORTEMENTE a meditação. Se nunca meditou,
comece POR AQUI!
CRENÇAS LIMITANTES
Agora, gostaria de discutir algumas crenças limitantes
lançadas ao vento do senso comum que às vezes não
FACILITAM o alcance da meta de ser ESBELTO.
CONCLUSÃO