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FABIO FARIA

SOBRE O AUTOR
MEU NOME É FABIO, TENHO 28 ANOS E INVISTO
NA BOLSA DO BRASIL DESDE OS 17 E NA BOLSA
DOS ESTADOS UNIDOS DESDE 2015.
TRABALHAVA DESDE 2014 NA FIPEC COMO
ANALISTA RESPONSÁVEL PELA CARTEIRA DE
RENDA VARIÁVEL DE UM FUNDO DE PENSÃO
QUE TINHA MAIS OU MENOS R$150 MILHÕES NA
ÉPOCA. EM UM DETERMINADO MOMENTO
SURGIU UM NORMATIVO ESTABELECENDO QUE
OS ANALISTAS NÃO PODERIAM MAIS FAZER
OPERAÇÕES EM BOLSA, PARA EVITAR QUE
PUDESSEM USAR ISSO PARA BENEFÍCIO
PESSOAL, OBTENDO ALGUMA VANTAGEM.
HAVIA A POSSIBILIDADE DE VENDER, MAS NÃO
DE REALIZAR NOVOS APORTES NA BOLSA AQUI
DO BRASIL. JÁ TINHA 100% DO MEU
PATRIMÔNIO EM RENDA VARIÁVEL E COMECEI
A DAR OS MEUS PRIMEIROS PASSOS NO
EXTERIOR: ABRI UMA CONTA E FIZ MEU
PRIMEIRO APORTE NO FINAL DE 2015. INVISTO
HÁ VÁRIOS ANOS E POR ISSO ESTOU AQUI
PASSANDO ESSE CONHECIMENTO PARA VOCÊS.
PREPAREI ESTE MATERIAL PENSANDO NO QUE
EU GOSTARIA QUE ALGUÉM TIVESSE ME DITO
QUANDO COMECEI A INVESTIR NO EXTERIOR.

ACOMPANHEM AS REDES SOCIAIS.


TEM MUITO CONTEÚDO POR LÁ
Este e-book baseia-se em uma
aula com mais de duas horas
de conteúdo.

Assista aqui:
Um guia
sobre
1. POR QUE 3. COMO
2. QUANDO 4. ONDE

investir no
exterior
POR QUE
1. INVESTIR NO
EXTERIOR?
1. POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

Vamos começar com uma pergunta contrária.

Por que não investir no exterior?


Clique aqui
e assista
Para situar
sobre este
Existem formas de
tópico
Eu percebo que quando não conhecemos algo, sentimos medo e
diversificar seus
temos a tendência de nos afastar daquilo. investimentos em outros

Provavelmente você tenha sentido isso antes de começar a lugares do mundo, mas,

investir na Bolsa de Valores aqui do Brasil, se questionando ao falar sobre exterior,

sobre: estarei me referindo aos

Estados Unidos.
                - como abrir conta em uma corretora?

                - como fazer uma TED?

                - como comprar uma ação?

                - como analisar uma empresa?

Sei que vários de vocês já tiveram essa angústia e se você está aqui, provavelmente já

investe no Brasil e está querendo aprender a levar esse patrimônio para o exterior. Mas, se

você ainda não investe no exterior, nunca fez um aporte, nunca fez uma remessa, você tem

essa lacuna de conhecimento. Não se preocupe! Quando abre conta em uma corretora,

transfere o dinheiro e compra uma ação, percebe que é a mesma coisa de investir no Brasil.

A maioria dos meus alunos e das pessoas que eu conheço, que de uma forma geral

investem no exterior, se arrepende de não ter começado antes por conta da facilidade que

temos hoje em dia.

Levando isso em conta, não há razão para não investir no exterior. Em contrapartida,

quando pensamos nos motivos que nos levam a fazer isso, podemos citar alguns tópicos

como:

1.1 Solidez da moeda Essa desvalorização não é uma exclusividade

do Dólar. Todas as moedas possuem inflação


Clique aqui
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O Real é uma moeda que não possui um (perda de valor ao longo do tempo). A
sobre este
tópico
histórico tão grande de estabilidade. diferença é que com o Real isso acontece de

Surgiu na década de 90 e pode ser forma mais significativa e por isso ele tem

considerada uma moeda muito nova, muito menos força do que o Dólar. Se

diferente do Dólar que é do século 18. pegarmos a inflação histórica do Real de

O autor Jeremy Siegel, em seu livro 1994 até agora, temos algo próximo a 6% ao

"Investindo em ações para o longo prazo" ano, enquanto que a inflação histórica do

fez uma análise do desempenho de U$1 Dólar é de aproximadamente 1,5% – 2% ao

dólar investido em ações, títulos públicos, ano. Por ser um valor bem menor, o Dólar

ouro e com o efeito da inflação entre 1802 tende a se valorizar no longo prazo frente ao

e 2007. No gráfico abaixo, pela linha azul Real. O maior gap, de acordo com o

podemos perceber que há uma gráfico,  está no resultado do investimento de

desvalorização muito forte do Dólar desde U$1 em ações e o resultado de U$1 corroído

o Crash (1929) que se intensificou na pela inflação. A primeira situação teria

década de 70. Isso ocorreu porque os resultado em quase U$700.000 dólares e a

Bancos Centrais pararam de indexar a segunda, com a desvalorização, se reduziria

moeda ao ouro (antes, para emitir moeda a U$0,05 de dólar. Uma perda de 95% do seu

tinha que ter o ouro como lastro). poder de compra.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
1. POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

Investir em uma

moeda que é

mais forte por

natureza, traz

uma segurança

muito maior para

nossa carteira.

1.2 Economia mais estável


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Este é outro ponto que fortalece a escolha pelos aportes no exterior e para
sobre este
tópico
compreendermos melhor os investimentos nos Estados Unidos, analisemos o

desempenho do S&P500 e do Ibovespa no gráfico abaixo.

Comparando uma cesta de investimentos nos EUA e no Brasil, percebe-se que há

um retorno parecido em ambas. A do Ibovespa (Brasil) fica um pouco acima, mas

apresenta uma volatilidade maior, diferente da do S&P500 (EUA) cuja inconstância

é muito menor. Se olharmos a década de 80, por exemplo, o Ibovespa saiu de 1000

para, aproximadamente, 170 pontos. Uma queda de 80% em um ano. Essa não foi a

única. Houve consecutivas quedas abruptas ao longo do tempo. Percebe-se que o

S&P500 também é volátil, mas em menor proporção.

Isso pode se justificar

pelo fato de que as

maiores empresas Norte

Americanas costumam

ser também as maiores

empresas do mundo.

Nos EUA, há uma

quantidade significativa

O Standard & Poor’s


de empresas que são
500 (S&P500) é o
sólidas e com isso
índice das 500

apresentam menos maiores empresas

dos Estados Unidos


risco, características

interessantes para

nossos investimentos.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
1. POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

1.3 Possibilidades de Investimentos


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sobre este
Se comparado com o Brasil, o arcabouço encontrado nos EUA é muito maior, sendo
tópico
possível tornar-se  sócio de empresas mundialmente conhecidas. Assim como em

outros países, nas Bolsas dos EUA também são negociadas empresas com variados

níveis de risco, sendo possível optar por ativos que são mais arriscadas como Netflix

e Tesla; e ativos menos arriscadas como PG, JNJ, AWR, por exemplo. Independente

do risco, muitas delas fazem parte do seu dia a dia, mesmo morando em outro

continente.

Se restringir a investimentos locais, te impede de acessar as diversas

opções que estão disponíveis no exterior. Isso te leva a perder a

oportunidade de fazer parte de empresas sólidas, inovadoras,

disruptivas, com impacto mundial, longo histórico de existência e que

movimentam um volume significativo de dinheiro, em uma moeda que

pode ajudar na proteção da sua carteira. Pense nisso!

1.4 Viés Geográfico


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sobre este Essa é uma tendência comportamental que temos e consiste em uma exposição maior em
tópico

nosso país do que em outros. Isso não é bom para os nossos investimentos, pois com a

diversificação há uma redução no risco da nossa carteira e um aumento no retorno

esperado. Acredito que alguns motivos nos levam a agir dessa forma, por exemplo:

Familiaridade com a língua Medo do desconhecido


Não saber falar inglês, ou outras línguas, Você pode se sentir paralisado ao

pode te afastar, representando uma barreira pensar em coisas como: "Não sei

ao tentar entender as empresas e como abrir conta em uma corretora

acompanhar seus resultados. Mas, mesmo no exterior. Qual a melhor? Como

que não saiba com profundidade o idioma, é mandar dinheiro pra lá? Quanto

possível investir no exterior através de custa? Meu dinheiro estará longe, e

corretoras com suporte em português, e em se eu precisar de alguém para

ativos que não exigem a necessidade de resolver alguma coisa pra mim?"

leitura em inglês, como por exemplo os ETFs. Quero te ajudar com essas dúvidas.

Proximidade com empresas locais


Temos contato com as empresas através dos produtos que fazem parte do nosso dia a

dia. Assumimos a existência e a atividade delas indo ao supermercado e escolhendo

cervejas que sabemos que são da Ambev, biscoitos que são da MDias, liquidificadores

com motores da WEG. Conseguimos acompanhar o que está acontecendo, diferente

da situação de uma empresa de saneamento da Califórnia (AWR), por exemplo, que

provavelmente você nem sabia que existia. Por morarmos no Brasil, conhecemos mais

as empresas locais, que estão no nosso país.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
1. POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

1.5 Diversificação
Clique aqui
e assista
sobre este Atualmente temos cerca de 400 empresas listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão - bolsa
tópico

brasileira), com um valor total de mercado de cerca de R$5 trilhões de reais (algo próximo

a U$1 trilhão de dólares, atualmente). Apesar da quantidade, não são todas passíveis de

investimento seja por falta de liquidez, por serem muito pequenas ou não terem nenhum

negócio.
BRASIL
Nos EUA, esse total é um pouco mais
2%
expressivo, pois as empresas listadas

correspondem a um valor de mercado de

U$30 trilhões de dólares (números de 2019).

Considerando que o valor de todas as


DEMAIS
EUA PAÍSES
empresas do mundo somam aproximadamente DEMAIS PAÍSES
50% 48% 48%
U$60 trilhões de dólares, isso representa 50%.

Ou seja, de todas as empresas listadas no

mundo, metade delas corresponde às Norte

Americanas.

Com os valores que temos, o Brasil representa, Valor de todos os ativos


listados em bolsa no mundo:
aproximadamente, 2% do mercado de renda
U$60 TRILHÕES
variável no âmbito mundial.

Além disso, nos EUA existem classes diferentes de ativos:

Stocks, que são as Ações

REITs: tipos de ações que se parecem com os  Fundos

Imobiliários (FIIs) aqui do Brasil. Se assemelham às empresas

de incorporação e desenvolvimento imobiliário que temos


Se existe um mercado

aqui, mas com a obrigação de distribuir 90% do lucro. A gigantesco de

empresas para investir,


semelhança com os FIIs se dá pois não conseguem crescer
porque se limitar
sem capital de terceiros (dívidas) ou sem emitir mais ações.
apenas às opções de

Comparando com o que temos no Brasil, diria que é um um país emergente?

híbrido entre ações e fundos imobiliários.

ETFs: fundos negociados em Bolsa com taxas muito baixas e

que replicam um determinado índice.

A diversificação abrange empresas, segmentos, tipos de ativos e países. Quanto a

este último, existem dois gráficos que tratam do risco sistemático e do risco não

sistemático que assumimos de acordo com a quantidade de ativos que temos em

empresas brasileiras e em empresas mundiais.

A redução do risco não-sistemático acontece à medida que a diversificação

aumenta. Ao possuir apenas 1 ativo, todo o risco estará concentrado nele. 100%.

Mas, ao incluir novos ativos (diversificando), o risco diminui por ficar melhor diluído.

Então, com 5 ativos, o risco é bem menor se comparado com apenas 1.

Perceba, com a imagem, que ao investir apenas no Brasil, mesmo tendo 15, 20

ativos, é possível reduzir o risco não-sistemático, mas, ainda assim, existirá o risco

sistemático, que independe da composição da sua carteira.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
1. POR QUE INVESTIR NO EXTERIOR?

Risco sistemático: tudo o


Clique aqui
que está além da sua
e assista
sobre este carteira e afeta o país como
tópico
um todo. Ex. oscilação na

taxa de juros, tributação de

dividendos, aumento de

imposto, problemas na

economia

Ao investir em apenas um país, de forma única (seja o Brasil ou qualquer outro), não

é possível diminuir o risco sistemático porque mesmo que haja diversificação, os

ativos estarão todos dentro de um mesmo ambiente. Mas, quando acrescenta-se

investimentos no exterior, há uma redução no risco sistemático porque agora o seu

risco está a nível mundial e não apenas a nível Brasil.

Risco não sistemático:

não depende do sistema,

depende exclusivamente da

seleção de ativos. Ao ter

uma carteira com empresas

arriscadas você está

colocando risco em sua

carteira.

Se a sua carteira contempla ativos que estão descorrelacionados

com o Brasil (investimentos nos EUA e ETFs com empresas do mundo

inteiro) isso reduz o seu risco, sem resultar em queda do retorno


Quanto mais
esperado.
empresas, países,
É importante lembrar que sempre haverá risco sistemático em algum setores e tipos de

nível. Mesmo diversificando em todos os países possíveis, ainda assim ativos, menor é o risco

pode estourar,  por exemplo, uma 4 ª guerra mundial e afetar o mundo


sistemático da sua

carteira.
como um todo.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
QUANDO
2. INVESTIR NO
EXTERIOR?
2. QUANDO INVESTIR NO EXTERIOR?

Ao falar sobre isso sempre defendo que agora é o

melhor momento para começar a investir no exterior,


Clique aqui
e assista
sobre este desde que você esteja confortável em enviar dinheiro
tópico
para outro país. Algumas pessoas ficam presas ao valor

do dólar porque acham caro, mas ao esperar para

começar você fica desinvestido, perdendo tempo de

capitalização dos seus recursos. Se não estiver

confortável com o valor do dólar, investe menos, vai

mandando aos poucos, mas não deixe de investir.

Quando comecei, o dólar estava quase R$4,00 reais. Máxima histórica naquela

época. Eu não sabia se continuaria nesse valor, se subiria ou se cairia, eu só

investia regularmente. É praticamente impossível saber para onde o dólar vai. No

curto prazo pode acontecer qualquer coisa, e qualquer previsão que ouse falar o

contrário, está chutando. O gráfico abaixo apresenta as oscilações que essa

moeda teve desde 2000 (quando o Banco Central parou de controlar o dólar e ela

passou a ficar flutuante).

Foram vários picos. Hoje vivemos o maior de todos eles. Para alguns a moeda está

mais "cara" do que nunca e isso continua sendo um impeditivo. Escuto isso desde

quando custava R$4,00 reais. Você pode olhar para o valor nominal da moeda e se

queixar da atual cotação. É um ponto de vista. Mas, ao fazer isso, deixa de

perceber que, se tivesse começado antes, estaria agora aproveitando a valorização

dos seus investimentos no exterior. Não dá para saber se haverá valorização ou

desvalorização da moeda. Não postergue a decisão de ultrapassar a fronteira dos

investimentos, baseado em algo impossível de se estimar. Lembre-se que o Dólar

sempre estará caro. Não deixe isso te paralisar.

Outra coisa que percebo, é que, as vezes, o receio de uma crise nos EUA faz com

que o investidor continue aportando apenas no Brasil. Para estes eu digo uma

coisa: não faz diferença!

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FABIO FARIA CNPI. 1711
2. QUANDO INVESTIR NO EXTERIOR?

Na crise do Subprime, em 2008, o Brasil não estava relacionado à crise, mas ainda

assim foi afetado com uma queda de 50% no Ibovespa em poucos meses (No

gráfico da página 2 é possível identificar). Com isso percebemos que os mercados

estão todos correlacionados.

E o interessante é que mesmo com a crise tendo

afetado drasticamente a economia Norte Americana, o

dólar saiu de R$1,60 para R$2,50 em poucos meses,

naquela época. Os investidores continuaram

transferindo dinheiro para o país, pois, apesar da

situação, tinham ciência de que se trata da maior e

mais estável economia do mundo. E se engana quem

acha que precisa ter grandes quantias para iniciar.

Com R$100, R$200 reais já é possível começar. Valores

acima de R$2.500 por remessa costumam ter um custo

menor de envio, conforme veremos no próximo tópico.

O valor, portanto, não é um impeditivo para se investir no exterior. Em relação ao

inglês, é bom saber pelo menos o essencial para lidar com algumas questões

básicas, porém, não há necessidade de dominar a língua, já que existem corretoras

que prestam suporte e possuem suas plataformas disponíveis em português.

Falamos até então sobre a importância de diversificar sua carteira e de

quão atrativos são os investimentos no exterior, no entanto, para quem mora


Clique aqui
e assista no Brasil, é interessante também ter parte dos investimentos por aqui. Se
sobre este
tópico você ainda não investe no Brasil e não tem dinheiro guardado, há um

caminho que eu aconselho que seja percorrido.

1 RESERVA DE EMERGÊNCIA
O primeiro passo é montar sua reserva de emergência na poupança ou

no Tesouro Selic, com o valor de 6 meses do seu custo de vida.

2 APORTES
Com a reserva pronta, é hora dos aportes. Comece investindo aqui no

Brasil, pois devido ao fato de estar iniciando na renda variável, será mais

fácil fazer isso em um ambiente familiar. Se for esse o seu caso, indico

as lives 1, 2 e 3 que sempre ficam disponíveis no meu canal do Youtube.

Live #1 Live #2 Live #3

*Se quiser MUITO começar agora e não tem nenhuma limitação, pode começar a investir direto no

exterior (inclusive falarei sobre isso na última parte), mas eu sugiro fortemente que comece pelo Brasil.

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COMO
3. INVESTIR NO
EXTERIOR?
3. COMO INVESTIR NO EXTERIOR?

Algumas pessoas me perguntam sobre os custos, se é muito caro investir no

exterior. E eu digo que hoje não é mais, graças à corretagem zero e aos
Clique aqui
e assista procedimentos online disponibilizados por algumas corretoras.
sobre este
tópico
Para discorrer sobre este tópico, vou apresentar 3 passos a fim de te mostrar o

caminho a ser seguido para começar sua jornada dos investimentos em terras

estrangeiras.

PASSO 1 - ABERTURA DE CONTA NOS EUA


Esse processo acontece do mesmo jeito aqui no Brasil: acessar o site de alguma

corretora, fazer o cadastro com suas informações e aguardar de 1 a 2 dias para que
Clique aqui
e assista
sobre este esteja tudo pronto. Os procedimentos são feitos de forma online.
tópico

Existem no mercado várias opções de corretoras, mas na minha

avaliação, hoje as três melhores opções são a TD Ameritrade (que

uso atualmente), a Interactive Brokers e a Avenue Securities.

Apresentarei algumas características de cada uma delas.

Eu não tenho relação

TD Ameritrade comercial com

nenhuma instituição
Mercado norte americano
financeira. Sou
Atendimento 24/7     
completamente isento,
Taxa zero de custódia e de operação falo o que faço e

recomendo para vocês


Depósito mínimo U$0
o que acho que pode
Disponibilização de login e senha via ligação
servir.

Interactive Brokers
Mercado americano, europeu, asiático

Taxa zero de custódia

Depósito mínimo U$0

Consumação mínima: U$10 dólares por mês de corretagem

Corretagem: U$0,01 por ação

Avenue Securities Taxa progressiva por ordem:

Mercado norte americano U$1 até U$100

Taxa zero de custódia U$1,50 entre U$101 e U$1.000

Depósito mínimo U$0 U$4,30 entre U$1.001 e U$2.000

Oferecem relatórios para o IR U$8,60 a partir de U$2.000

Escolha a que melhor atende às suas necessidades.

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3. COMO INVESTIR NO EXTERIOR?

PASSO 2 - REMESSA DE CÂMBIO


Realizar a remessa consiste em enviar dinheiro para o exterior. Para se realizar uma

remessa da câmbio da sua conta corrente bancária no Brasil para sua conta
Clique aqui
e assista
sobre este corrente no exterior, é necessário utilizar uma corretora de câmbio. Esse serviço
tópico
costuma ser prestado por grandes bancos através do próprio site ou aplicativo, ou

então através de corretoras de câmbio independentes.

Assim como em qualquer prestação de serviço, a transferência de recursos também

incorre em custos. Existem algumas taxas envolvidas nesse processo, que são:

Spread : uma % sobre o dólar comercial. É como se te vendessem o dólar com

essa determinada porcentagem acima da cotação. Esse valor varia em função da

instituição financeira selecionada para realizar a remessa.

Swift : é uma taxa cobrada em transações financeiras internacionais por ser

necessário realizar a conversão da moeda. É uma espécie de TED para

transferências para o exterior. Assim como o spread, esse valor pode variar de

instituição para instituição. Algumas trabalham com isenção de taxa ou um valor

fixo de acordo com o total da remessa.

IOF : é o Imposto pago sobre Operações Financeiras. Corresponde a 0,38% sobre

o total da remessa. Por ser uma determinação Federal, esse valor será igual

independente da instituição financeira escolhida para realizar a transferência.

Normalmente, o spread cobrado pelos grandes bancos fica entre 5 e 11% sobre o

dólar comercial, além disso há a cobrança de uma taxa fixa para realizar a remessa

(swift).

Felizmente essa não é a única opção. Existe uma plataforma chamada Remessa

Online que foi criada para envio e recebimento de valores de outros países.

Por ser especializada em remessas de câmbio para o exterior, conta com um

sistema que já está integrado com diversas corretoras nos Estados Unidos,

simplificando todo o processo. Além disso, possui um custo menor, se comparado

com os valores que os grandes bancos cobram:

Spread: 1,30%

Tarifa bancária (swift) varia de acordo com o valor a remessa:

Há isenção para transações acima de R$2.500 reais e

cobrança de R$5,90 (valor fixo) para remessas de valor inferior

IOF: 0,38%.

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3. COMO INVESTIR NO EXTERIOR?

Ao clicar na imagem abaixo Pensando em facilitar e incentivar

você será direcionado para a esse processo inicial de investimento

página deles. Vale a pena no exterior, eles disponibilizaram um

conhecer os serviços. cupom para os Holders. Aproveitem!

Use o cupom

" canaldoholder" e
ganhe um desconto

em 20% nas

remessas

Na página inicial já é possível fazer uma simulação de quanto custaria a

transferência de um determinado valor.

É importante destacar que o valor do câmbio comercial se

altera diariamente, conforme cotação do dólar no mercado.

Ao seguir os próximos passos dentro do site e confirmar a

remessa, é necessário fazer uma TED do valor para uma


Se já possui uma conta
conta da remessa online, que é em um banco brasileiro, e
nos EUA, pode fazer

eles fazem a transferência para a corretora escolhida no essa transferência

diretamente dessa
exterior.
conta para a corretora
Se a sua corretora for a Avenue Securities, eles possuem um

sistema próprio para envio de remessas a uma taxa que

varia de acordo com o câmbio e gira em torno de 2%.

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3. COMO INVESTIR NO EXTERIOR?

PASSO 3 - DECLARAÇÃO DE IR
Uma preocupação dos investidores é ter que fazer outra

declaração destinada ao outro país. Quero tranquilizá-los


Clique aqui
e assista
sobre este dizendo que não há necessidade de declarar nada nos EUA. Tudo
tópico
o que for declarar sobre os investimentos no exterior, é feito no

Brasil para a Receita Federal.

Acontece da mesma forma que as ações nacionais, a diferença é

só com a conversão da moeda, que segue algumas regrinhas que

são explicadas de forma detalhada no guia de Declaração do IR

2020, que montei para auxiliar na declaração de investimentos no

Brasil e no exterior. Clique na imagem para fazer download.

Basicamente, o que deve ser declarado é:

BENS E DIREITOS Investimentos em

2020 só precisam

Nada mais é do que a sua posição na empresa. Quantidade de ser declarados em

2021
ações, custo de aquisição, nome da empresa, etc.

DIVIDENDOS
Consiste em informar o valor recebido por mês. A própria corretora costuma

fornecer essas informações em um relatório.

GANHO DE CAPITAL
No Brasil, é feito pelo próprio IRPF, mas o ganho de capital de investimentos no

exterior é feito por um aplicativo da Receita chamado (GCAP). Se vender menos de

R$35.000 por mês (ações ou ETFs) tem isenção, mas, ainda assim, precisa ser

declarado. Vendas acima desse valor, contam com um imposto de 15%.

Caso você tenha mais de $100.000 investido, à valor de mercado, deve-se fazer

uma declaração para o Banco Central uma vez por ano. Assim como aqui no Brasil,

você só paga pelo ganho de capital se vender com lucro.

No Brasil, a custódia dos bens fica em nosso nome registrado no CEI pois

temos apenas uma Bolsa de Valores que é a B3. Nos EUA isso não acontece

porque eles têm várias Bolsas e não tem como apenas uma delas fazer a

custódia de tudo. Por isso existem alguns agentes custodiantes que fazem a

guarda desses ativos que ficam no nome da corretora.

É importante destacar que são as corretoras que fazem o controle interno

de quanto cada investidor possui, mantendo separados os recursos dos

sócios e os recursos da corretora. Esses patrimônios não se misturam.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
ONDE
4. INVESTIR NO
EXTERIOR?
4. ONDE INVESTIR NO EXTERIOR?

Vamos abordar esse tópico falando sobre duas formas de alocação:

PASSIVA E ATIVA.

A  ALOCAÇÃO PASSIVA   consiste em diversificar, replicando índices de mercado

através de um veículo chamado ETF (Exchange Traded Funds – Fundos Negociados


Clique aqui
e assista
sobre este em Bolsa). Esses fundos têm como característica uma taxa de administração muito
tópico
baixa, porque não há um gestor escolhendo quais ativos vender ou quais comprar.

Por exemplo, aqui no Brasil, o BOVA11 é um ETF que replica o índice Ibovespa e com

isso terá o mesmo desempenho do mercado, te protegendo de escolhas feitas por

conta própria que possam te dar um retorno menor.

Algumas opções de ETFs no exterior são:


É possível
VOO, SPY e IVV que replicam o S&P500;
conferir os ETFs

VEU ou VXUS que são globais; listados nos

EUA no site ->


VTWO que está relacionado às 2000 maiores

empresas norte americanas;

VNQ que replica um índice dos maiores

REITs de tijolo dos EUA.

Ao escolher um ETF é importante observar:

Se ele é barato, ou seja, se possui Qual o índice que ele

uma taxa de administração baixa. acompanha, se é o S&P500, se é

Recomendo que seja menos de o mercado de ações na China

0,5% ao ano. ou de outros países.

Tudo dependerá do seu objetivo, ao que você quer se expor.

Uma vantagem dos ETFs é a distribuição dos dividendos. É uma obrigatoriedade

legal e uma prática que, na maioria dos casos, acontece trimestralmente.

Alguns ETFs investem apenas em países desenvolvidos, não incluindo os EUA (ex-

US). Isso é comum porque os EUA tem metade do market cap do mundo e ao pegar

um ETF que não é ex-US, acaba tendo muita exposição ao mercado norte

americano porque metade do ETF corresponde a empresas de lá.

Normalmente são feitos investimentos em ETFs dos EUA e em ETFs ex-US.

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FABIO FARIA CNPI. 1711
4. ONDE INVESTIR NO EXTERIOR?

A  ALOCAÇÃO ATIVA  consiste em uma seleção individual dos ativos (stock picking).

É uma opção para ajustar sua carteira ao seu perfil de risco direcionando-a para
Clique aqui
e assista
sobre este setores que fazem mais sentido pra você. Há a possibilidade de adotar uma
tópico
posição com mais ou menos risco que o mercado, podendo, com isso, obter retornos

maiores ou menores que os índices.

Com esse tipo de gestão é possível montar uma carteira personalizada, mas a

liberdade de escolha dos ativos, no processo de construção da carteira de

investimentos, tem um custo. Exige uma dedicação maior de estudo e análise das

empresas para que encontre no mercado, dentre todas as opções disponíveis, as

melhores alternativas.

O investidor deverá realizar um acompanhamento mais próximo dos investimentos a

fim de observar se, ao longo do tempo, as empresas continuarão com os

fundamentos que o levou a ser sócio. Apesar de defender a estratégia do Buy and

Hold, que consiste em segurar as empresas por décadas a fio, isso não significa que

deve-se manter na carteira ativos que, ao longo do tempo, deixaram de fazer

sentido para você. Quando isso acontecer o indicado é que os ajustes sejam feitos

para que os objetivos sejam atingidos.

Se investir no exterior faz parte do projeto de atingir sua independência financeira

e, por estar iniciando sua jornada em outro território, gostaria de ter uma base para

montar sua carteira, alocando seus recursos da melhor forma, vou te sugerir o que

eu faria.

Se eu estivesse iniciando hoje, começaria

investindo em 25% de ETF de ações, 25% de stock

picking de ações, 25% ETF de REITs e 25% stock 25% 25%


ETF ETF
picking de Reits. Ações REITs
Começaria com os dois tipos de ETFs, por

representarem várias empresas, estarem de acordo

com o mercado e funcionarem como uma proteção


25% 25%
a escolhas ruins que o investidor está sujeito a Stock Stock
fazer no início da jornada. À medida que os
Picking Picking
Ações REITs
aportes forem acontecendo, estude as empresas

para que consiga fazer o stock picking com mais

segurança.

Essa proporção é uma sugestão.

Sinta-se à vontade para adaptá-la para sua realidade.

Espero que vocês tenham gostado e que as informações sejam úteis.

Pra quem ainda não me segue nas redes sociais, tem muito conteúdo por lá

também.

Um abraço e até a próxima.

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FABIO FARIA CNPI. 1711

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