Atividades Escolares
3° ano do Ensino Médio
Prof. EINAMAR FERREIRA
LINGUAGEM
ALUNO(A):________________________________
ANO/SÉRIE: 3º ANO – PERÍODO: ( ) VESPERTINO ( X) MATUTINO
A regência verbal e a regência nominal ocorrem entre os diferentes termos de uma oração. Ocorre regência
quando há um termo regente que apresenta um sentido incompleto sem o termo regido, ou seja, sem o seu
complemento.
O que é regência verbal?
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento
(termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto
(sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).
O que é regência nominal?
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento
(termo regido) através do uso de uma preposição.
O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando o elemento que sofre a ação
verbal.
Regência verbal com preposição
Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido, sendo obrigatória a presença
de uma preposição para estabelecer a regência verbal.
Exemplos de regência verbal com preposição:
O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?,
indicando o elemento ao qual se destina a ação verbal.
Preposições usadas na regência verbal
As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, bem como contraídas ou
combinadas com artigos e pronomes.
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
Atividades
Questão 1
Leia e analise as frases com relação às regras de concordância nominal:
1. A moça e o rapaz sentaram-se na sala.
2. A moça e o rapaz alto sentou-se na sala.
3. A moça alta e o rapaz alto sentou-se na sala.
4. A moça e o rapaz altos sentaram-se na sala.
5. A moça e os rapazes altos sentaram-se na sala.
Questão 2
Marque a alternativa que apresenta uma frase com equívoco de concordância nominal:
a) As pessoas foram tomadas de uma alegria, esperança e emoção contagiantes na abertura dos jogos olímpicos.
b) Saí ontem com os campeões André e Beatriz.
c) Quando vamos ao cinema, gostamos de comprar pipocas.
d) A mulher e o homem pareciam assustados.
e) Os alunos consideraram difícil o simulado e a redação.
Questão 3
(ITA - 1997) - Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto a seguir:
"Todas as amigas estavam _______________ ansiosas _______________ ler os jornais, pois foram informadas
de que as críticas foram ______________ indulgentes ______________ rapaz, o qual, embora tivesse mais
aptidão _______________ ciências exatas, demonstrava uma certa propensão _______________ arte."
Questão 4
Leia e analise as frases com relação às regras de concordância nominal:
1. A moça e o rapaz sentaram-se na sala.
3
2. A moça e o rapaz alto sentou-se na sala.
3. A moça alta e o rapaz alto sentou-se na sala.
4. A moça e o rapaz altos sentaram-se na sala.
5. A moça e os rapazes altos sentaram-se na sala.
Questão 5
Sobre regência verbal e nominal, leia a charge a seguir.Com base na leitura da charge e no seu
conhecimento sobre regência nominal e verbal, analise as proposições abaixo.
I. Na charge, o verbo “assistir” está corretamente empregado, pois assume o sentido de ‘prestar assistência,
ajudar, socorrer’, por isso pode ser considerado verbo transitivo direto, não necessitando ser acompanhado por
preposição.
II. Há, na charge, uma inadequação em relação ao emprego da norma de regência verbal, pois o verbo “assistir”,
na frase “você só assiste Tela Quente e Temperatura Máxima”, exige o complemento da preposição a.
III. O verbo “assistir” pode assumir também o sentido de ‘caber, pertencer’ – “Assiste ao homem tal direito” –,
nesse caso, não exige o complemento da preposição, pois é classificado como transitivo direto.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Literatura
O modernismo
Observe o mapa mental abaixo:
Façamos primeiramente uma breve contextualização no que tange aos aspectos ligados ao cenário
político e econômico referente à época em que eclodiram as manifestações de uma arte totalmente voltada
para o resgate de uma cultura nacionalista, na qual o objetivo foi tão somente abolir tudo aquilo que denotasse
reprodução, cópia, em referência aos moldes até então instituídos.
Para tanto, enfatizaremos acerca dos aspectos elementares que norteavam a política da vigente época.
Alguns estados brasileiros, sobretudo, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul eram comandados pelas
oligarquias – elites formadas pelos grandes cafeicultores mineiros e pelos paulistas, notáveis produtores de
leite – , razão pela qual se deu a conhecida nomenclatura: política café com leite. Não deixando, porém, de
mencionar que todo esse poder que a eles era destinado se voltava apenas para interesses próprios, configurado
como sendo “um governo de poucos”.
Um verdadeiro contraste mesclava-se em meio a toda essa estável economia – as demais regiões,
representadas pelo Centro, Norte e, em especial, o Nordeste, ficavam a mercê do descaso, tendo como
consequência o agravamento de problemas sociais. Nesta última, predominava o comando coronelista,
latifundiários que comandavam “exércitos” de jagunços que, se formos analisar, retomavam aos moldes
trovadorescos – o regime servil ocupava lugar de destaque, no qual a não concordância podia i mplicar em
sérias punições, a quem quer que fosse.
Tais inquietações corroboraram para que houvesse uma reação por parte das camadas sociais. Não
diferente ocorreu, pois a valorização da moeda com vistas a conter a queda do preço do café contribuiu para
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o aumento de preços desproporcionais ao aumento do salário, e a crise, aos poucos, foi sendo desencadeada.
Diante de tal situação, vários setores da sociedade se mobilizaram, inclusive os militares que se demonstravam
ansiosos por uma política centralizadora. Todos esses propósitos geraram inúmeros movimentos, entre eles, o
Movimento Tenentista, chefiado por Luís Carlos Prestes, a Revolta do Forte de Copacabana e a Revolta de
1924.
Sem contar que, em 1929, houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque (crack), cujo resultado
foi a falência de uma boa parcela representada pela burguesia do mundo inteiro, inclusive a brasileira.
Entretanto, em meio a esse clima revolucionário, a sociedade burguesa carioca e paulista ainda era fortemente
influenciada pelos ditames culturais oriundos da Belle Époque, conduzindo as práticas sociais como um todo,
visto que o francês era considerado chique, esplendoroso.
A arte literária também se manifestou diante desse clima de insatisfação por meio do evento
considerado como marco introdutório do movimento modernista – A Semana de Arte Moderna, ocorrida no
Teatro Municipal de São Paulo, em fevereiro de 1922. O evento tinha como principal objetivo uma renovação
ideológica, baseando-se em uma temática com identidade própria, retratando um verdadeiro repúdio aos
modelos “importados”. Tal concepção já teria sido cultuada pelos representantes pré -modernistas, e os
modernistas apenas trataram de aperfeiçoá-la.
* Desapego às formas previamente fixadas, optando pela liberdade formal, pelo emprego do verso
livre, pelas composições irregulares e pelo atributo à pontuação subjetiva ou a ausência desta
* Livre associação de ideias, na qual o discurso se perfaz de uma linguagem cotidiana, coloquial,
aproximando-se do prosaico.
É muito importante mencionar a Semana de Arte Moderna de 1922, pois ela foi o ponto de partida do
modernismo brasileiro, ocorrendo no Teatro Municipal de São Paulo. A Semana de 22 foi causa de muita
polêmica no período, devido à sua vontade de romper com os padrões artísticos europeus.
Os artistas modernistas se baseavam no futurismo, dadaísmo, expressionismo, cubismo, etc. Entre eles,
devemos citar o famoso “Grupo dos Cinco”:
1. Mário de Andrade
2. Tarsila do Amaral
3. Anita Malfatti
4. Oswald de Andrade
5. Menotti Del Picchia.
1. Graça Aranha
2. Plínio Salgado
3. Manuel Bandeira
4. Di Cavalcanti
5. Victor Brecheret
6. Alcântara Machado
7. Heitor Villa Lobos
8. Mário de Andrade
Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional
do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu
trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que
valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas:
a) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e
os temas nacionais
b) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação
artística nacional
c) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática
educativa
d) mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada a
tradição acadêmica
e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras…
As primaveras do sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal…
Intermitentemente…
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo…
Cantabona! Cantabona!
Dlorom…
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mário de Andrade.
Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.
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Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de
Andrade. Em O trovador, esse aspecto é
a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como “coração arlequinal”, que, evocando o carnaval,
remete à brasilidade.
b) verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos, estudados por Mário de Andrade em suas
viagens e pesquisas folclóricas.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como “Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1),
“frio” (v. 6), “alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” (v. 9).
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde (civilizado), apontando a síntese nacional que seria
proposta no Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade.
e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho
brasileiro por suas raízes indígenas.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte
Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente.
Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que, nas artes plásticas, a:
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Referências bibliográficas
www.descompilica.com.br
www.toda matéria.com.br .
www.braily.com.br
www.mundodaeducação.com
www.pinterest.com.br
www.português.com br
www.gooogle.com.br
www.beduka.com.blogpost