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2º BIMESTRE
FASE VI
1
PREFEITURA MUNICIPAL DE SEROPÉDICA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
UNIDADE ESCOLAR: _______________________________
ALUNO: _______________________________ FASE VI - TURMA: _____
LÍNGUA PORTUGUESA
Sinônimos e Antônimos
Sinônima – É a palavra que possui o mesmo significado ou uma significação aproximada
a de outra palavra.
Exemplos: casa - lar - moradia – residência
Observe que os sentidos dessas palavras são próximos, mas não são exatamente
equivalentes. Dificilmente encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que
signifique exatamente a mesma coisa que outra.
De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras podem ser classificadas em:
• Oxítonas - palavras cuja última sílaba é tônica. Exemplo: ca-fé.
Charges e Tirinhas
A charge faz uma sátira (crítica sarcástica) de acontecimentos atuais, geralmente
na esfera política, com a intenção de demonstrar indignação e insatisfação com a
situação vigente. Além disso, a charge quase sempre utiliza a caricatura para delinear o
(s) personagem (ns) envolvidos. Já a tirinha é uma
sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos
valores sociais.
Exemplo de Charge:
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Exemplo de Tirinha:
A linguagem compõe-se de elementos verbais e não verbais! Sem ela, não há interação
entre as pessoas.
Exemplo:
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1. Sobre as linguagens verbais e não verbal, é INCORRETO afirmar que:
b) aceleração da vida na
contemporaneidade.
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3. Caçando palavras sinônimas:
C O N T E N T E D I M O V E L
O C E R T O E T U P F I M P O
M A C I O T R A N Q U I L O N
E P U L A R M O S U G U I S G
Ç O U V I R I G U I I D O S O
A D I S T A N T E D R U T I R
R U I D O N A I P A F I A R L
O P T O P E R G U N T A R E U
I M A P A V O R A D O A M A R
T A G A R E L A T R A P I D O
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MATEMÁTICA
Números Naturais
O conjunto dos números naturais é formado por todos os números inteiros não negativos.
Em outras palavras, todo número que é inteiro e positivo é natural, além disso, como o
zero é inteiro, mas não é negativo, ele também é um número natural.
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}
A ideia de sucessor
O conjunto dos números naturais é formado apenas por números inteiros e não contém
números repetidos, por isso, é possível escolher, entre dois números naturais distintos,
aquele que é maior e aquele que é menor. Quando um número natural x é maior do que
um número natural y em uma unidade, dizemos que x é sucessor de y. Assim:
x é sucessor de y se x + 1 = y
O sucessor de 7 = 8
O sucessor de 20 = 21
Perceba também que todo número natural possui sucessor, assim, o sucessor do zero é
1, o sucessor de 1 é 2 …
A ideia de antecessor
x é antecessor de y se x – 1 = y
O antecessor de 7 = 6
O antecessor de 20 = 19
6
Adição de números naturais
Adicionar significa somar, ajuntar, acrescentar.
Exemplo: os números 72 e 64 são as parcelas da adição. O resultado, 136, é chamado
de soma. 72 + 64 = 136
Quando a resposta é exata, dizemos que os números são divisíveis e o resto da divisão é
zero. Agora, quando a divisão não é exata, dizemos que os números não são divisíveis e
o resto da divisão é diferente de zero. Assim, para evitar a realização de uma imensidade
de contas de divisão, estabeleceremos alguns critérios de divisibilidade dos números (de
1 a 10).
Os critérios de divisibilidade geram mais praticidade para os problemas que envolvem a
operação de divisão.
Decomposição em fatores primos
Decompor um número em produto é indicar uma multiplicação que dá como resultado
aquele número.
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Mínimo múltiplo comum (MMC)
Unidades de comprimento
Unidade padrão de comprimento
A unidade padrão de comprimento é o metro (m). O metro é o comprimento assinalado
sobre a barra metálica que se encontra no Museu Internacional de Pesos e Medidas, na
cidade de Sérvres, na França.
Múltiplos e submúltiplos
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Unidade de área
Unidade padrão de área
Existe, então, a necessidade de escolher uma unidade de área padrão – uma unidade
com forma e tamanho conhecidos e que seja aceita por todas as pessoas. Essa unidade
é o metro quadrado, indicado por m².
EXERCÍCIOS
1. Calcule:
a) 279 + 394 = c) 27 x 5 =
b) 495 - 293 = d)100 : 4 =
a) c)
b) d)
2. Calcule:
a) mmc (12,15, 18) c) mdc (18,25)
b) mmc ( 24, 32 ,40 ) d) mdc ( 15,21 )
a) c)
b) d)
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3. Escreva os múltiplos de 30 menores que 200.
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4. Em uma colmeia vivem 59.824 abelhas. Se após um período morrem 16.590 e nascem
15.287, quantas abelhas vivas há nessa colmeia?
Cálculo
Resposta: ______________________________________________________________
Resposta: _________________________________________________________
6. Um clube tem uma piscina com capacidade de 28.000 litros de água, uma de 16.000
litros e uma outra de 21.000 litros. Quantos litros de água são necessários para encher as
três piscinas completamente?
Cálculo
Resposta: ______________________________________________________________
7. Uma casa comprada por R $70.500 foi vendida cinco anos depois por R$ 81.200.
Quanto o vendedor recebeu a mais do que havia pago na casa?
Cálculo
Resposta: _____________________________________________________________
Resposta: ______________________________________________________________
Resposta: ______________________________________________________________
10. Uma escola começou o ano letivo com 790 alunos matriculados. Ao longo do 1°
semestre, 38 alunos pediram transferência e 52 novos alunos se matricularam na escola.
Com quantos alunos a escola ficou?
Cálculo
Resposta: ______________________________________________________________
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11. Em uma viagem, um turista gastou R$7.600 em passagem aérea, R$4.850 em
hospedagem e R$6.250 em alimentação e gastos adicionais. Quanto o turista gastou
nessa viagem?
Cálculo:
Resposta: ___________________________________________________________
13. Que unidade você usaria para medir a área do vídeo do televisor da sua casa?
a) 0,13 m² = 13 @
b) 0,9872 m² = @
Ciências
Cadeia alimentar
Cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos em que um serve de alimento para
outro. Nessa rota, a energia e a matéria dos alimentos são transferidas de um nível
para outro. Cada ser vivo é essencial para a cadeia alimentar, e a eliminação de um
desses organismos no ecossistema pode levar ao desequilíbrio ambiental, afetando toda
a cadeia.
Níveis tróficos da cadeia alimentar
Nas cadeias alimentares, observamos a relação de alimentação existente entre os
diferentes seres vivos de um ecossistema. A posição que cada ser vivo ocupa nessa
cadeia recebe o nome de nível trófico. Cada organismo ocupa uma posição diferente, de
acordo com seus hábitos alimentares, na cadeia alimentar.
• Produtores
Os organismos produtores são o primeiro nível trófico observado em uma cadeia
alimentar. Organismos deste nível são classificados como autotróficos, ou seja, são
seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento, não sendo necessário alimentar-se
de outro ser vivo. As plantas e algas são organismos classificados como produtores.
• Consumidores
Os consumidores, como o próprio nome indica, são seres vivos que se alimentam de
outros seres vivos para conseguirem a energia e os nutrientes necessários para sua
sobrevivência. Organismos consumidores são, portanto, heterotróficos.
Os organismos consumidores podem ser ainda classificados em primários,
secundários, terciários, quaternários e assim sucessivamente. Entretanto, é
importante destacar que as cadeias tendem a não ser muito grandes, sendo geralmente
observadas cinco ou menos ligações.
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Os consumidores primários são aqueles que se alimentam do produtor. No esquema
ao lado, o consumidor primário é o gafanhoto. O organismo que se alimenta do
consumidor primário é chamado de consumidor secundário. No exemplo, esse é o
pássaro. Continuando o sentido da cadeia, o consumidor terciário hipotético seria aquele
que se alimenta do secundário, como é o caso da cobra que poderia se alimentar do
pássaro. Poderia ainda existir um organismo estivesse alimentando-se do consumidor
terciário, esse seria chamado de consumidor quaternário, e assim sucessivamente.
• Decompositores
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onívoros, por exemplo, ao alimentarem-se de vegetais, são classificados como
consumidores primários e, ao alimentarem-se de herbívoros, como consumidores
secundários.
Nas teias alimentares observamos várias cadeias alimentares interligadas.
Fotossíntese
A fotossíntese, termo que significa “síntese utilizando a luz”, é geralmente definida
como o processo pelo qual um organismo consegue obter seu alimento. Esse processo é
realizado graças à energia solar, que é capturada e transformada em energia
química. O processo de fotossíntese ocorre em tecidos ricos em cloroplastos, sendo um
dos tecidos mais ativos o parênquima clorofiliano encontrado nas folhas.
→ Etapas da fotossíntese
Nas plantas, a fotossíntese acontece nos cloroplastos e caracteriza-se pelas diversas
reações químicas observadas. Essas reações podem ser agrupadas em dois processos
principais:
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Na fotossíntese, gás carbônico é utilizado e oxigênio liberado. As trocas gasosas com o
meio acontecem graças à presença de estômatos.
→ Equação da fotossíntese
A equação balanceada para a fotossíntese pode ser descrita da seguinte forma:
Relações ecológicas
Todos os seres vivos relacionam-se uns com os outros, tanto da mesma espécie
(relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Essas
relações podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos
envolvidos, ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
Relações Intraespecíficas Harmônicas
→ Sociedade: indivíduos da mesma espécie que se mantêm anatomicamente separados
e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia
corporal está relacionada com a atividade que exercem. Ex.: abelhas, cupins, formigas,
etc.
→ Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Eles podem apresentar-se
semelhantes (colônias isomorfas) ou com diferenciação corporal de acordo com a
atividade que desempenham (polimorfas). Ex.: determinadas algas e caravelas-
portuguesas. Nas caravelas, os indivíduos estão associados intimamente de modo que
parecem ser um só corpo
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Relações Intraespecíficas Desarmônicas
→ Canibalismo: ato no qual um indivíduo alimenta-se de outro(s) da mesma espécie.
→ Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um
do outro para sobreviver. Ex.: peixe-palhaço e anêmona (o primeiro ganha proteção, e o
segundo, restos de alimentos); pássaros que se alimentam de carrapato bovino etc.
→ Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, mas somente ela se beneficia,
mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores
de grande porte.
→ Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie beneficia-se, mas sem causar
prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto prende-se ao tubarão para se alimentar dos
restos de comida dele e também se locomover com maior agilidade.
Relações Interespecíficas Desarmônicas
Biomas brasileiros
Biomas brasileiros são regiões que compreendem grandes ecossistemas constituídos
por uma comunidade biológica com características semelhantes. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui seis biomas:1. Cerrado, 2.
Amazônia, 3. Caatinga, 4. Mata Atlântica, 5.Pantanal, 6.Pampa.
Tipos de Biomas do Brasil
1. Bioma Amazônia
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O bioma Amazônia compreende uma área na qual se encontra a maior floresta tropical
do mundo. A Floresta Amazônica estende-se por nove países da América do Sul, sendo
sua maior porção localizada no Brasil, ocupando cerca de 40% do território. Éo
maior de todos os biomas brasileiros. Caracteriza-se pela presença de diversos
ecossistemas e por deter grande biodiversidade na fauna e na flora. Esse bioma
compreende uma região constituída pela maior bacia hidrográfica do mundo: a Bacia
Amazônica.O bioma Amazônia representa um conjunto de diferentes ecossistemas e
ocupa grande parte do território brasileiro.
2. Bioma Cerrado
O Cerrado é considerado o segundo maior
bioma da América Latina e do Brasil. Conhecido
como savana brasileira, apresenta grande
biodiversidade e compreende uma área de
elevado potencial aquífero. Ao norte, limita-se
com o bioma Amazônia; a leste e ao nordeste,
com a Caatinga; ao sudoeste, com o Pantanal; e
a sudeste, com a Mata Atlântica.
A vegetação do Cerrado é composta por árvores
de troncos tortuosos e raízes profundas.
3. Bioma Caatinga
O bioma Caatinga compreende cerca de 11% do território brasileiro, ocupando boa
parte da Região Nordeste até a porção norte de Minas Gerais. O nome dado a esse
bioma tem origem indígena e significa “floresta branca”, denominação que remete às
características dessa vegetação ao longo da estação seca. Considerado o bioma mais
seco, a Caatinga apresenta baixos índices pluviométricos. A vegetação da Caatinga
caracteriza-se pela perda das folhas no período de seca.
5. Bioma Pantanal
O bioma Pantanal é considerado uma das maiores
planícies alagadas do mundo, compreendendo os estados
do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É o menor bioma
em extensão territorial do Brasil, ocupando cerca de 2% do
território nacional. É um bioma com grande biodiversidade,
que vem sendo ameaçado pela ação antrópica. Esse
bioma sofre influência de outros biomas, como Amazônia,
Cerrado e Mata Atlântica. A vitória-régia é uma espécie
típica da vegetação do Pantanal.
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6. Bioma Pampa
O bioma Pampa, conhecido também como Campos Sulinos, ocupa cerca de 2% do
território brasileiro, abrangendo o território do estado do Rio Grande do Sul. O nome
“pampa” tem origem indígena e designa uma região plana. A paisagem desse bioma é
composta, em sua maioria, por campos nativos. O Pampa apresenta grande
biodiversidade.
O Bioma Pampa é caracterizado por ter uma vegetação rasteira composta por gramíneas
e arbustos.
EXERCÍCIOS
A) digestão
B) respiração.
C) fermentação.
D) fotossíntese.
a) o sapo
b) o gavião
c) a cobra
d) o sabiá
e) a aranha
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QUESTÃO 5) Como se chama o processo em que há perda de água pela folha das
plantas. Marque a opção correta:
A) Respiração.
B) Fotossíntese.
C) Transpiração.
D) Mutilação.
QUESTÃO 6) Para realizar essa Cruzada científica, você irá precisar utilizar seus
conhecimentos sobre relações ecológicas:
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.
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GEOGRAFIA
CONCEITO DE GEOGRAFIA.
A Geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a
distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação
recíproca entre o homem e o meio ambiente.
A Geografia é uma das mais antigas ciências desenvolvidas pela civilização. Seu nome
tem origem grega. O prefixo “geo” representa Terra, enquanto o sufixo “graphos” significa
escrever.
Ou seja, unindo os radicais, podemos dizer que ela se caracteriza pelo estudo
científico da superfície da Terra.
O QUE É O LUGAR?
O lugar é uma parte do espaço onde vivemos. Ele está ligado à nossa afetividade.
Onde construímos nosso modo de ser, costumes e valores. Ele é um espaço subjetivo.
São espaços que nos é familiar e criamos nossas referências pessoais como a nossa
casa, a escola que estudamos, a rua que moramos, a praça do bairro, a cidade que
nascemos e crescemos, dentre outros lugares. O lugar está ligado ao cotidiano e traz
lembranças. Mesmo se mudarmos várias vezes ou quando viajamos não perdemos a
ligação que temos com estes lugares.
Ao analisarmos os lugares levamos em conta os valores afetivos, ou seja, as nossas
experiências pessoais ao longo do tempo, não fazemos uma análise racional e sim uma
análise através da compreensão humana.
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AS DIREÇÕES NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Em Geografia, a ideia de direção nos é dada pela orientação baseada nos pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais.
As direções indicadas pelos pontos cardeais (leste, oeste, norte, sul) estão baseadas no
movimento aparente do sol, desde que ele desponta ao amanhecer até desaparecer no
horizonte. Entre cada par de pontos cardeais, ficam os pontos colaterais e entre esses,
os subcolaterais. Todos esses pontos estão representados na rosa dos ventos.
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PARA QUE SERVEM OS MAPAS?
Diante disso, podemos enumerar a seguir as principais utilidades dos mapas:
a) localização: através dos mapas, podemos nos situar sobre os diferentes lugares do
mundo, descobrir a rota de um determinado percurso a ser realizado ou descobrir onde
nos encontramos caso estejamos perdidos (principalmente se conhecermos as
Coordenadas Geográficas.
b) comunicação: como já afirmamos, os mapas são uma forma de comunicação. Através
deles podemos dizer e descrever o espaço onde vivemos.
c) conhecimento: os mapas podem ser lidos, pois representam uma forma de linguagem.
Sendo assim, além de simplesmente localizarem os pontos da Terra, podem caracterizá-
los, designando os seus significados através de cores e símbolos que devem ter os seus
conteúdos expressos na legenda. Assim, observando os mapas, podemos aprender
sobre várias coisas, como as vegetações do mundo, os índices de urbanização, entre
outros incontáveis fenômenos terrestres.
d) medir distâncias: com os mapas, podemos calcular algumas distâncias, fazendo o uso
da escala, que é a relação entre o tamanho do mapa e o tamanho real da área
representada.
Mapa do Brasil divisão política.
ATIVIDADES.
1) A partir do texto crie uma definição da palavra Geografia.
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8) Com base nos conceitos de paisagem natural e paisagem humanizada classifique
as colunas de acordo com o tipo de paisagem;
Podemos dividir a Grécia antiga em três partes: o sul da Península dos Bálcãs
(Grécia continental), a Península do Peloponeso (Grécia peninsular), um grande número
de ilhas no Mar Egeu (Grécia insular) e a costa da Ásia Menor.
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A partir do século VIII a.C., os gregos se expandiram pelo Mar Mediterrâneo e
ocuparam as terras do sul da Itália (Magna Grécia), da França e da Península Ibérica, a
região do Mar Negro e áreas do continente asiático.
O litoral grego é formado por um grande número de baías, golfos e portos
naturais. Essa característica geográfica explica a importância que a navegação, a pesca
e o comércio marítimo tiveram para os antigos gregos.
A Cidade-Estado Grega
A pólis pode ser definida como uma comunidade de cidadãos livres que se
autogovernarem. Para tanto, dispunham de assembleias e magistrados, e de um
conselho que preparava os pontos a serem discutidos nas assembleias. Nas primeiras
poleis (plural de pólis) apenas os aristocratas tinham cidadania, ou seja, o direito de
participar nas assembleias, nos conselhos e nas magistraturas.
Com o tempo, a cidadania foi se ampliando para outros grupos sociais,
enfraquecendo os gené. Alguns fatores contribuíram para isso, como a expansão grega
pelo Mar Mediterrâneo.
ATENAS
Conhecemos mais sobre Atenas do que sobre as outras cidades gregas. Isso
porque os textos literários e vestígios arqueológicos que sobreviveram até nosso tempo
permitem que estudemos a vida dos antigos atenienses.
Segundo os antigos gregos, Atenas foi inicialmente governada por um rei, Teseu.
Teseu teria unificado a Ática sob o controle político e administrativo de Atenas. Hoje
sabemos que Teseu foi um personagem lendário e que a Ática levou muitos anos para
ser unificada.
Por volta do século VII a.C., a realeza já não tinha tanto poder. O rei tornou-se
apenas um dos nove arcontes, funcionários do Estado nomeados anualmente. Até esse
momento, os aristocratas detinham o poder político.
ESPARTA
A sociedade espartana era bem diferente da de
Atenas. Entre os espartanos a democracia não chegou a
existir. Em Esparta, todos os cidadãos podiam participar
da assembleia, chamada apela, que era na verdade
mais uma reunião de soldados do que um lugar de
debate político. Quem governava de fato a cidade eram
os membros da gerúsia, conselho formado por anciãos
das famílias mais ricas de Esparta. Cinco magistrados,
os éforos, executavam as decisões da gerúsia.
Por isso, o governo espartano é chamado
oligárquico, ou seja, governo exercido por uma minoria.
Os cidadãos espartanos descendiam dos antigos
dórios. Conhecidos como esparciatas ou iguais, só eles
podiam participar da vida política da cidade.
Proprietários das melhores terras da região, os
esparciatas eram proibidos de exercer qualquer
atividade econômica. Eles se dedicavam à política e principalmente aos preparativos para
a guerra.
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Os patrícios formavam a aristocracia de Roma. Eles pertenciam a famílias que se
consideravam descendentes dos fundadores de Roma. Eram mais ricos, possuíam mais
gado e terras. Por muito tempo apenas os patrícios puderam lutar no exército.
Os plebeus eram mais pobres, viviam como agricultores ou artesãos e geralmente
trabalhavam para os patrícios. Não tinham participação no governo da cidade. Mesmo
quando enriqueciam, não podiam participar intensamente da vida política de Roma.
Também havia os clientes, um grupo intermediário entre os patrícios e os
plebeus. Em geral, esse grupo era constituído de pessoas pobres, escravos libertos,
estrangeiros ou filhos ilegítimos que dependiam da proteção de um patrício para
sobreviver.
Os clientes faziam parte da família do patrício protetor, mas não tinham direitos. O
cliente recebia do patrício terras, gado e proteção. Em troca, deveria ajudar seu patrão
em caso de guerra ou até auxiliá-lo economicamente. Para o patrício, quanto maior o
número de clientes sob sua proteção, maior era seu prestígio social e político.
Nessa época já existiam escravos, mas ainda eram poucos, se comparado ao
tempo posterior da república e do império.
A República Romana
Com a queda dos reis etruscos, o governo de Roma passou a ser uma res publica,
que em latim significa coisa pública. No período republicano, o Estado era considerado
um bem público. As magistraturas eram os cargos responsáveis pela administração.
Na República Romana, os antigos reis foram substituídos por dois cônsules,
escolhidos pelos patrícios no Senado. Eleitos para o mandato de um ano, os cônsules
eram auxiliados por outros magistrados, pelo Senado e pelas assembleias.
Durante a república, havia em Roma três tipos de assembleia:
• Assembleia por tribos: os cidadãos eram divididos pelo local de origem ou de
residência.
• Assembleia por centúrias: divisão dos cidadãos de acordo com a riqueza e a
participação no exército.
• Assembleia da plebe: formada apenas por plebeus.
As mulheres e os escravos não faziam parte de nenhuma assembleia, pois não
tinham o direito de participar das decisões políticas de Roma.
Os patrícios elegiam os magistrados e os senadores e podiam ser eleitos para
esses cargos. Já os plebeus elegiam os magistrados, mas não podiam ser candidatos.
Dessa forma, apenas os patrícios se revezavam no poder e os plebeus ficavam
excluídos. Essa situação gerou grande descontentamento dos plebeus.
CIDADANIA
Grandes transformações ocorreram no ciclo histórico da humanidade desde a
experiência filosófica e democrática vivida pelos gregos antigos, quando instauraram a
razão, desmistificando preconceitos e mitos, e quando derrotaram tiranias, solicitando o
cidadão no poder, há dois mil e quinhentos anos atrás.
O mundo conheceu o poder monárquico fundado em heranças “divinas”, que
usurparam o poder do cidadão; surgiram novas descobertas filosóficas, científicas e
invasões territoriais em nome da civilização, transportando modos distintos e
diferenciados de viver; veio a derrocada das monarquias e impérios, fato que conclamou
os indivíduos à uma nova postura ante os assuntos políticos.
Portanto, falar sobre cidadania é ter em mente todo esse elenco de fatos e
acontecimentos. No entanto, os eventos e fenômenos humanos estão sujeitos às
interpretações as mais distintas e diferenciadas quanto às visões sócio-econômica-
política e cultural. Inclusive, o próprio ser humano, dada a sua complexidade, continua
um ilustre desconhecido.
DEMOCRACIA
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Um dos sinais mais básicos de uma democracia é a participação dos cidadãos no
governo. Participação é o papel fundamental dos cidadãos na democracia. Não é apenas
o direito, mas é seu dever. O cidadão participante pode assumir muitas formas, incluindo
a pé para a eleição, votando nas eleições, tornando-se informado, debatendo questões,
atendendo comunidades ou reuniões cívicas, sendo membros da privada organizações
voluntárias, que pagam impostos, e até mesmo protestando. Participação constrói uma
democracia.
Igualdade
As sociedades democráticas enfatizam o princípio de que todas as pessoas são
iguais. Igualdade significa que todos os indivíduos são valorizados igualmente, ter
igualdade de oportunidades, e não podem ser discriminados devido à sua raça,
religião, etnia, gênero ou orientação sexual. Em uma democracia, indivíduos e grupos
ainda mantém o seu direito de ter culturas diferentes, personalidades, linguagem e
crenças.
Responsabilidade
Em uma democracia, funcionários eleitos e nomeados têm que prestar contas ao
povo. Eles são responsáveis por suas ações. Os funcionários devem tomar decisões e
exercer as suas funções de acordo com a vontade e os desejos do povo, não para si
mesmos.
ÉTICA
A palavra ética (ethos) em grego, significa morada do homem, morada do animal:
covil, caverna, que dá o sentido de abrigo protetor, o homem encontra um estilo de vida e
de ação no espaço e no mundo.
Acostuma-se com a morada. Daí vem o costume, mas esta morada é passível de
aperfeiçoamento.
Significa também, comportamento, que resulta de um repetir os mesmos atos –
uma constante que manifesta o costume, o ato do indivíduo – tem-se aí o hábito.
Ética Segundo os Grandes Filósofos Gregos
Platão idealiza uma equação de justiça, ao formular a ação humana como algo que se
pretende racional. Ele busca na medicina uma referência analógica privilegiada para a
ciência do ethos, porque ela – a medicina – alcançaram na Grécia desenvolvimento e
prestígio.
Amizade é o que há de mais necessário para viver. Por isso, Aristóteles afirma que ela
é indispensável à vida: “Sem amigos, a vida não vale a pena ser vivida”, escreveu
Aristóteles.
Sócrates já dizia que ouvia uma voz dentro de si dizendo o que era certo. E para o
filósofo grego, quem sabe o que é bom acaba fazendo o que é certo: o bem. E se alguém
faz o que é certo transforma-se num homem de verdade. Torna-se, além disso, exemplar.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era
dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes
funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao
Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram
unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira
dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida
como a era dos grandes faraós.
Civilização egípcia
A civilização egípcia foi extremamente sofisticada e suas marcas estão entre nós até a
atualidade.
Os egípcios, como todos os povos da Antiguidade, eram ótimos astrônomos e
observando a trajetória do sol dividiram o calendário em 365 dias e um dia em 24 horas,
que é usado até hoje pela maioria dos povos ocidentais.
Na medicina, os egípcios escreveram vários tratados sobre remédios para cura das
doenças, cirurgias e descrição do funcionamento dos órgãos. Também existiam os
médicos especialistas e seus ajudantes, equivalentes aos atuais enfermeiros.
Na escrita, a sociedade egípcia desenvolveu a escrita pelos hieróglifos. Estes eram
figuras de animais, partes do corpo ou objetos do cotidiano que eram utilizados para
registrar a história, os textos religiosos, a economia do reino, etc.
Cultura egípcia
A principal arte desenvolvida no Egito Antigo foi a arquitetura. Profundamente
marcada pela religiosidade, as construções voltaram-se principalmente para a edificação
de grandes templos como os de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides de
Gizé, que serviam de túmulos aos faraós, entre as quais se destacam Quéops, Quéfren e
Miquerinos.
A pintura egípcia era muito peculiar, pois representava o corpo de frente, mas a cabeça
estava sempre de perfil, caso o retratado estivesse de pé. No entanto, se estivesse
sentado, tanto o corpo como a cabeça estariam de perfil. Pintavam-se as paredes dos
palácios, templos e especialmente, as tumbas destinadas aos faraós.
EXERCÍCIOS
1. Que fatores fizeram com que a navegação e o comércio marítimo fossem tão
importantes para os gregos?
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10. Para Sócrates, “quem sabe o que é bom acaba fazendo o que é certo”. De que
forma você entende essa frase?
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FILOSOFIA
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Lendo e entendendo
1 – O que é mito?
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Na modernidade vivemos o
sonho de acelerar o tempo para as
questões de prazer e atrasar o tempo
quando se trata do desgaste do corpo;
é o sonho da eterna juventude ou da
imortalidade. Na mitologia grega
existe uma divindade, Hybris, que é a
personificação dos sentimentos de
arrogância, insolência, orgulho,
violência, petulância, paixões
exageradas, irracionalidade, vaidade,
desequilíbrio, todo tipo de
comportamento ultrajante. Antes de
continuar, vale uma lembrança: o
universo, para os gregos, é chamado
de COSMOS, que significa organização, ordem, limites, equilíbrio. Ou seja, o universo é
uma estrutura organizada, equilibrada em sua essência. Já, a hybris, é o caminho para o
caos.
Se o universo é organizado, de onde vem a hybris? hybris está diretamente
relacionada à liberdade dos seres humanos. No começo, o titã Epimeteu criou os
animais; depois de criá-los começou a distribuir suas características e habilidades. No
entanto, quando chegou a vez dos humanos, percebeu que já tinha distribuído tudo
entres os outros animais, não restando mais nada. Correu e pediu ajuda a seu irmão,
Prometeu, que escalou o monte Olimpo, roubou o fogo dos deuses e o ofertou aos
homens, ensinando-lhe também como trabalhar com ele. O fogo trouxe autonomia aos
seres humanos, fazendo-os se distanciarem dos deuses. Essa autonomia trouxe a
possibilidade de escolha (o que fazer, como fazer e para quê fazer). Enquanto os demais
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seres são guiados pelo instinto de suas habilidades, e se viram com o que têm, os
humanos desenvolveram a astúcia.
O ser humano, com sua possibilidade de escolha, pode ir de um extremo ao outro.
Enquanto os animais são guiados pelo instinto de o ser humano tem uma espécie de
liberdade, que é ao mesmo tempo uma capacidade para excessos. E, entre as
possibilidades está o desequilíbrio dos Cosmos. A humanidade é a única espécie capaz
de devastar a Terra; é a única capaz de invenções que vão contra a natureza. CAda dia
de nossas vidas é um contínuo recomeçar, cada dia uma oportunidade, um espaço para
as escolhas, no entanto, se nossas escolhas forem guiadas pela hybris e desafiarem a
organização do Cosmos, o castigo é certo.
Lendo e entendendo
1 – O que os gregos entendem por hybris?
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2 - A partir dessa ideia de hybris apresentada no texto, como você avaliaria a postura do
ser humano hoje?
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MITOS MODERNOS
Com o surgimento da filosofia, ou seja, do modo racional de compreender a
realidade, a mentalidade mítica desapareceu? Não, apenas mudou de aparência. Os
mitos também são uma forma de
conhecimento e possuem seu valor como
forma de primeira percepção da realidade.
Os modos de se perceber a realidade são
variados: filosofia, arte, ciência, religião e
senso comum. O grande equívoco é utilizar
os valores de uma para estabelecer
conclusões na outra. Exemplo: usar critérios
científicos para tirar conclusões religiosas e
vice-versa. Ou ainda, estacionar em apenas
uma forma de conhecimento. Imagine a
construção de uma casa: a ideia da casa, a
fundação, depois as paredes, o telhado e
depois o acabamento. Cada uma dessas
partes é como se fosse uma forma de
conhecimento diferente. Os mitos seriam
como a ideia da casa, as paredes e teto, a
ciência, o acabamento a arte, e todo o
conjunto a filosofia. E para a filosofia, cada
parte é peça importante para compor o todo.
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Respondendo a pergunta inicial, os mitos não desapareceram; eles assumiram
uma nova configuração, uma nova roupagem, uma nova lógica de linguagem. Assim
como a filosofia, os mitos usam da linguagem de onde estão inseridos para falar da
própria realidade. Em primeiro lugar, podemos afirmar a existência dos mitos, porque a
religião ainda existe e a religião se apóia em discursos míticos. E mesmo fora da
religiosidade os mitos se fazem presente. quando dizemos a palavra mãe, estamos, na
maioria das vezes, falando de algo
muito além de alguém que
compartilha o laço biológico, de
sangue, que conste num papel
como responsável por alguém, etc.
Estamos falando de sentimentos, de
afeto, amor em grande escala, às
vezes em escada absurda, em
cobranças, etc. Isso é uma visão
mítica, pois cada grupo social
constrói esses valores de forma
diferente, e consequentemente,
passa a avaliar dessa forma. E
quem, que por acaso viva diferente,
é taxado de forma negativa.
Tudo o que pensamos, de
início, passa por uma visão
imaginativa, pela opinião. Apenas
num segundo momento que é que racionalizamos, aplicamos os critérios lógicos e
racionais de verificação, ou não. Existem os que preferem estacionar nessa visão
primeira das coisas. Isso acontece por diversos motivos, mas, o mais genérico de todos
esses motivos é o fechamento, é a não disposição para o questionar-se, não querer sair
de uma zona de conforto. Como falamos: o ruim não é a visão mítica da realidade, mas
sim, querer permanecer nela de forma absoluta
Os valores arquetípicos carregados pelos mitos são reforçados, no dia a dia,
através de “imagens exemplares”: novelas, filmes, seriados, artistas, personagens, etc.
Nossos desejos de poder, sucesso, liderança, felicidade, atração sexual, etc., também
ganham maior força com essas imagens exemplares. Muitas vezes, o sentimento que
temos, de forma consciente ou não, acaba por criar um vínculo com essas
representações. Exemplo: O principal sonho de um adolescente é ser livre, bem
sucedido, estar livre do alcance do controle dos pais. Dessa forma, qualquer personagem
que traga essa representação é um forte candidato para ser idolatrado. Assim, o sonho e
uma vivência ilusória são alimentados.
Os mitos estabelecem valores subjetivos que interferem em nosso modo de viver.
Não pense que só a pessoa mais simples é que reforça os mitos; quando a ciência
desqualifica os outros modos de perceber a realidade e se coloca como a única forma
correta, ela está criando o mito do cientificismo, ou seja, a crença de que só a ciência
produz a verdade. Ídolos (artistas, cantores, atletas, etc.) podem representar nossos
desejos de felicidade e nos impulsionar a fazer algo. Mas os mitos não expressam
somente coisas positivas; eles também possuem um lado sombrio. Um bom exemplo,
que já utilizamos em outra aula são as ideias pregadas pelos nazistas, de que existe uma
raça superior à outra, e motivou dezenas de milhares de pessoas a perseguirem outras.
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Muitas vezes repetimos essa postura quando criamos estereótipos de pessoas dos
outros estados.
A criação desses estereótipos ou a livre associação de sentimentos a coisas, tipo,
o corpo perfeito, a roupa de marca, o tênis da moda, o carro do ano, etc., nada disso é
ruim! O ruim, é a relação que criamos com essas coisas através dos valores transmitidos
pelos mitos. Quando nos relacionamos mal podemos desenvolver doenças físicas e
psicológicas, consumismo desenfreado, vícios, fugas, etc. Um problema vai conduzindo a
outro.
É justamente sobre os valores carregados pelos que a filosofia tem grande
preocupação, pois interferem em nosso modo de viver. Todos nós, sem exceção, temos
percepções míticas da realidade. E esse não é o problema. O problema é permanecer
nessas percepções sem se dar conta de que elas modelam o nosso agir. Em outras
palavras, a filosofia deve ser nosso segundo passo para que não vivamos de forma
inconsciente, iludidos, numa vida de falsos sentimentos, de alienação. Viver é ter clareza
de quem somos, onde estamos, o que sentimos, o que buscamos e porque buscamos. E
essas respostas são atingidas a partir de um exercício diário de balanceamento entre a
linguagem mítica e a filosófica.
Lendo e entendendo
1 – Com o surgimento da filosofia podemos dizer que os mitos desapareceram? Explique.
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ARTES
Arte Egípcia
Os egípcios construíram uma grande civilização. Acreditavam que eram
descendentes dos deuses. Sua arte apresentava-se estreitamente ligada à religião e
acreditavam em vários deuses. Eles acreditavam que a vida continuava após a morte e
que o morto reviveria tudo aquilo que fosse pintado no túmulo. Esse povo foi agricultor
desenvolvendo suas atividades à margem do Rio Nilo. Sua organização política era
centrada nas mãos do Faraó.
Trabalharam as artes nas suas mais variadas manifestações, o destaque foi na
arquitetura, pintura e escultura.
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Pintura Egípcia
A arte, no período, era padronizada, pois
seguia critérios religiosos; assim, não se
fazia uso da criatividade ou da imaginação.
As pinturas eram anônimas e não
registravam o estilo do artista, mas o faraó. A
primeira regra a ser seguida era:
A lei da frontalidade: era obrigatória e
consistia na representação de pessoas com
o tronco de frente, os pés, a cabeça e as
pernas ficavam de perfil. Portanto, não era
uma arte naturalista. Na escultura, apesar
das convenções, as estátuas eram
representadas de acordo com os traços
particulares da pessoa, principalmente a
posição que ocupava na sociedade, o seu
trabalho e traços raciais. Eram pinturas
murais em sequência como uma tira de
história em quadrinhos.
Os egípcios foram um dos primeiros a desenvolver um tipo de escrita por meio de sinais
gráficos, a escrita hieroglífica.
Depois, no Médio Império, o Egito apresentava suas esculturas e retratos com uma
aparência ideal e não real, como, por exemplo, os reis. Já no Novo Império, o ápice do
crescimento egípcio, é marcado pela reconstrução de templos inacabados.
Atividade Prática
Elabore um desenho de uma figura humana com base na Lei da Frontalidade use a
imagem abaixo como inspiração.
Arte Grega
Os artistas gregos buscam exprimir o que
contemplam na Natureza, buscando em suas obras expressar
a perfeição, a harmonia, o equilíbrio e o ritmo ideais.
Entusiasmados com a vida, apaixonados pelo presente, eles
são seres racionais, sob o governo de homens que não se
igualam aos deuses, mas que buscam também na política a
expressão maior, daí o exercício da democracia pelos
atenienses.
Na arquitetura, os templos foram edificados a partir do
século VII O mais importante é o Partenon, de Atenas. Além
dos templos, os teatros, os ginásios esportivos e as ágoras, locais de reunião dos gregos,
nos quais eles se concentravam para debater os assuntos mais variados, são exemplos
conhecidos da arquitetura grega.
Na pintura, a expressão maior era a arte cerâmica. Os vasos gregos são muito
conhecidos por seu colorido, sua harmonia, o equilíbrio de suas
formas, a busca da perfeição. Utilizados em rituais religiosos,
tinham também objetivos funcionais, para armazenar água,
vinho, azeite e mantimentos. Suas formas correspondiam
estritamente ao seu uso. Suas pinturas reproduziam cenas
cotidianas dos gregos e também passagens da mitologia grega.
As esculturas gregas expressam os esforços artísticos
mais sublimes, de certa forma até hoje insuperáveis.
Representam o ideal grego de perfeição, o antropocentrismo, o
equilíbrio e o movimento em seu grau mais elevado.
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Responda aos exercícios contextualizados abaixo corretamente.
“Quando a arte do povo egípcio se debilitou, outra civilização ganhou força: a dos
_______________, que buscaram a beleza e harmonia de tudo que fizeram: pintura,
escultura e arquitetura. Davam grande importância ao ___________________, gostavam
de encenar peças, principalmente tragédias. As cerâmicas tinham decoração de figuras
______________________________ ou cenas ____________________________.”
Arte Romana
Do século II a.C. ao século V d.C., Roma dominou o mundo europeu. Na arquitetura
e Urbanismo foram práticos e, após o domínio de uma nova região, construíam vias de
comunicação, erguiam novos edifícios, arcos de triunfo, organizavam a administração
pública, isso não só para manter melhor o controle político, como também para melhorar
rotas comerciais e para demonstrar sua superioridade.
Arquitetura e Urbanismo
Na arquitetura se destacaram nas construções de estradas, viadutos, arquedutos,
sistemas de esgotos, termas, teatros, anfiteatros, templos, arcos e colunas
comemorativas.
As cidades eram coligadas por uma vasta rede de estradas calçadas, com enormes
pedras polidas
Teatro:
Para os romanos, o teatro era um local apenas de diversão e, geralmente, os artistas
eram escravos, diferente dos gregos.
Arcos e colunas:
Os arcos e colunas eram feitos para celebrar grandes acontecimentos. Os imperadores
mandavam erguer arcos como forma de imortalizar suas conquistas e vitórias. As colunas
romanas também foram erguidas para celebrar vitórias de guerra e tratados de paz.
Predominavam as cenas que ilustravam ações humanitárias e pacíficas, mostrando
pouco da violência e do espírito militar romano.
O Coliseu foi inaugurado pelo imperador Tito no ano 80. A sua função era ser um circo,
dedicado a espetáculos sanguinolentos. Nele realizavam-se combates entre gladiadores,
caça a animais ferozes e até batalhas navais, graças a um sistema hidráulico que
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permitia o alagamento da pista. Cada espetáculo podia ser assistido por cerca de 50 mil
pessoas, que ingressavam e saiam através de 76 entradas.
Termas:
Os romanos gostavam de tomar banho diariamente, como nem todas as casas
possuíam locais para o banho pois era difícil a água corrente, eles utilizavam os banhos
públicos – as termas. A primeira foi construída no ano 19ª. C. Com o decorrer do tempo,
as termas passaram a ser locais muito visitados e centro da vida social romana. As casas
de banho eram ricas, luxuosas, de tamanho colossal e decoradas em mármore.
Arqueduto:
O arqueduto era uma obra típica romana, destinado ao aproveitamento hídrico das
cidades que permitiam levar a água a longas distâncias. Eram construídos com o formato
de sucessivos arcos e funcionaram por diversos séculos. Podemos encontrar em vários
países que tiveram dominação romana como Espanha, França e outros.
Escultura:
A estatuária romana tem o realismo como principal característica. Realizavam trabalhos
em pedra, mármore, bronze e madeira. As esculturas nas cidades romanas eram
essencialmente do Estado, atendendo ao poder político que documentava sua própria
história. Estamos tão acostumados a ver as esculturas romanas na cor original do
mármore, que não imaginamos que elas em seu período máximo eram coloridas. O
tempo tratou de aniquilar a tinta aplicada no período.
Pintura:
Os romanos copiaram muito a arte de pintar dos gregos. As pinturas murais romanos
mostravam figuras com muita graciosidade.
As pinturas das casas faziam com que elas parecessem maiores do que realmente
eram.
Com o cristianismo, os cristãos fizeram passagens subterrâneas nos túmulos, as
chamadas catacumbas. As pinturas encontradas nas catacumbas representam cenas da
Bíblia.
Usavam o claro e o escuro com finalidades plásticas e abusaram da expressividade dos
gestos das figuras. O Mosaico surgiu como outra forma artística e além de servir como
piso, nas casas, durante todo o período imperial foi usado nas paredes e por meio deles
pudemos conhecer a história desse povo.
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4. Qual a função dos arquedutos?
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Folclore:
Folclore é o conjunto de tradições e manifestações populares constituído por
lendas, mitos, provérbios, danças e costumes que são passados de geração em geração.
A palavra tem origem no inglês, em que "folklore" significa sabedoria popular. A palavra é
formada pela junção de folk (povo) e lore (sabedoria ou conhecimento) O folclore
simboliza a cultura popular e apresenta grande importância na identidade de um povo, de
uma nação. Para não se perder a tradição folclórica, é importante que as manifestações
culturais sejam transmitidas através das gerações e é celebrado no dia 22 de Agosto.
O folclore brasileiro é muito rico possui três raízes culturais importantes: a indígena, a
africana e a europeia (principalmente a de nossos colonizadores, os portugueses); há
uma grande variedade de manifestações culturais em todo o Brasil.
Responda:
O que é folclore?
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INGLÊS
COLORS - Cores em inglês
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Animais em inglês
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Nacionalidades em inglês
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Esportes em inglês
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1. Ligue os animais:
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3. Ache os esportes:
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EDUCAÇÃO FÍSICA - FASE VI
1) É muito fácil iniciar a prática da caminhada por ser uma atividade física simples de
ser executada, que requer pouco em termos de equipamentos. Tanto a caminhada
quanto a corrida fortalecem os membros inferiores. Tanto a caminhada quanto a corrida
podem ser praticadas em locais variados. Antes de iniciar a caminhada qual os
procedimentos que o praticante deve adotar: Qual é a alternativa correta? Atenção:
marque somente uma.
(A) começar correndo o mais rápido possível para acabar logo o percurso.
(B) iniciar com alongamentos nos membros superiores, inferiores, começar lentamente e
ao final fazer um alongamento.
(C) antes do exercício ingerir bastante refrigerante e comer bastante salgadinho para não
ficar com fome.
(D) caminhar de chinelo, para estar na moda e ser mais confortável.
(E) não se deve caminhar pois o Ministério da Saúde adverte que faz mal para a saúde.
(A) Os jogos de salão são jogos de tabuleiro não existem em nossa cultura esportiva.
(B) Os jogos de salão não são jogos de tabuleiro ou mesa. São jogos que são jogados
em ambientes abertos ou fechados.
(C) Os jogos de salão são jogos de tabuleiro ou mesa que utilizam peças para
representação dos jogadores. Possuem regras pré-determinadas. Os jogos de salão são
caracterizados pela utilização do raciocínio lógico e de estratégias minuciosamente
elaboradas, requerendo do jogador muita atenção e concentração durante o jogo.
(D) Os jogos de salão são jogos de tabuleiro ou mesa que NÃO utilizam peças para
representação dos jogadores. NÃO possuem regras pré-determinadas. Os jogos de salão
NÃO UTILIZAM o raciocínio lógico e estratégias minuciosamente elaboradas e não
requer do jogador muita atenção e concentração durante o jogo.
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4. Após analisar a figura marque a alternativa que corresponda a resposta correta a
indagação do sujeito na charge.
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