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Dinâmica do

ESTRESSE
• Resposta de estresse como mecanismo
fisiológico adaptativo (agudo) ou não
(crônico).

• Estão envolvidos na resposta de estresse


1- Processamento de informações sensoriais
pelo SNC
2- Resposta endócrina
3- Resposta imunológica
Teorias da emoção
Chegando no córtex pré frontal a informação será avaliada A
parir do rico repertório conceitual e simbólico do ser
humano

Estruturas mais primitivas também participam desta avaliação inicial


3 – Esta informação é então enviada a amigdala

Feixes direcionais dão um sinal de alerta ao


hipotálamo

Ela ainda aumenta o alerta

Prepara repertórios estereotipados de fuga


4 – O hipotálamo tomará 2
providencias:
Ativará o SNV simpático e
liberará o hormônio CRH –
hormônio Liberador de
corticotrofina
5 – A ativação do SNV simpático leva a todas
As reações típicas da ansiedade.
Situação real de perigo!
Reações Fisiológicas Autonômicas

•Ativação Simpática
a- aumento da frequência cardíaca e
pressão arterial
b- vasoconstrição periférica, piloereção e
vasodilatação muscular
c- diminuição da motilidade intestinal e
constricção de esfíncteres
Ativação Simpática

d- aumento da frequência respiratória e

dilatação dos brônquios

e- dilatação das pupilas

sudorese

f- aumento da viscosidade salivar

g- glicogenólise, lipólise e gliconeogênese


Ativação Parassimpática

a- micção

b- defecação

c- bradicardia (freio vagal)

d- aumento da produção de ácido


gástrico
Glicocorticóides (GC)

Armazenamento baixo

 Hormônio esteróide  colesterol

 Mobilizar energia:  insulina,  lipólise,


 massa óssea,  reabsorção óssea

 Inibição sistema imunológico


(cronicamente)
Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH)
• Corpos celulares no PVN, enviando projeções para estruturas
límbicas (amígdala) e muitas do tronco, como LC,
estimulando o SNA.
Consequências da ativação endócrina

• Ativação do eixo Hipotálamo-Hipófise-


Adrenal
a- gliconeogenese
b- mobilização de proteínas e gorduras
c- aumento da produção de ácido gástrico
d- diminuição da concentração sanguínea
de linfócitos
e- efeitos anti-inflamatórios (crônicamente)
Efeitos do estresse agudo

Ansiedade e medo  estimulação da amígdala;

 Elevação da temperatura  centro


termoregulatório do hipotálamo (o próprio CRH
pode mediar efeitos pirogênicos de citocinas
inflamatórias);

 Ação anoréxica aguda do CRH agindo no NPY


(orexiogênico);

 Inibição do eixo reprodutivo;


Efeitos do estresse agudo

Interrupção do esvaziamento gástrico e


aumento da atividade motora intestinal;

 Imunoestimulação;

 Elevações agudas de GH;

  Função tireóide (economia de energia).


O hormônio ACTH na corrente sanguínea, chega até o
córtex adrenal Da glândula adrenal que irá liberar
cortisol

Estes hormônios têm amplas ações


sobre praticamente todos os tecidos do
corpo, alterando o seu metabolismo, a
síntese de proteínas, a resistência
imunológica, as inflamações e infecções
provocadas por agressões externas, etc
Quando os índices de cortisol se tornam
muito altos, o hipocampo, que tem
receptores ativos para cortisol Manda
uma mensagem para o hipotálamo para
Parar o processo.

Em alguns minutos o organismo


retoma seu estado normal
E o transtorno de estresse?
SISTEMA IMUNOLÓGICO
• Estresse agudo:
• transferência de leucócitos do sangue/tecido
• resposta imune celular
• resposta imune humoral
• função das células T
• produção de citocinas
• fagocitose
• Como conseqüência do estresse
agudo: resistência à infecção e
resistência à tumores

• Como conseqüência do estresse


crônico:
resposta imune
resistência à infecções e câncer
Efeitos do estresse crônico

Exposição à estresse repetido produz morte


neuronal no hipocampo (papel na cognição e
função neuroendócrina),  [ ] de GR.

 Alguns estudos sugerem efeitos semelhantes


aos do envelhecimento (prejuízo de memória,
cognição)

  limiar de dor, alteração de consumo


alimentar e peso corporal.
Efeitos do estresse crônico

GCs disregula a produção de energia em


neurônios, deixando-os menos capazes de
lidar com mudanças metabólicas,

 Estresse disregula defesas antioxidantes,


levando à alteração do balanço entre fatores
oxidativos e antioxidantes no cérebro.
SUCESSO X ESTRESSE

• As reações fisiológicas e comportamentais


de estresse são sempre adaptativas??

• Músicos, atletas e políticos de sucesso: nas


situações de estresse à que estão expostos,
as respostas de luta ou fuga não são opções
adequadas, portanto é preciso elaborar
estratégias para aproveitar a grande
descarga de energia liberada!!
Alimentação  alivia a ansiedade e os sintomas do estresse.
Exemplo de história de vida que leva a
Desenvolvimento de estresse
FASES DO ESTRESSE

A fase aguda
Esta é a fase em que os estímulos estressores começam
a agir. Nosso cérebro e hormônios reagem
rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos,
mas somos geralmente incapazes de notar o trabalho
silencioso do estresse crônico nesta fase.
A fase de resistência

Se o estresse persiste, é nesta fase que começam a aparecer as


primeiras conseqüências mentais, emocionais e físicas do
estresse crônico. Perda de concentração mental, instabilidade
emocional, depressão, palpitações cardíacas, suores frios,
dores musculares ou dores de cabeça freqüentes são os
sinais evidentes, mas muitas pessoas ainda não conseguem
relacioná-los ao estresse, e a síndrome pode prosseguir
até a sua fase final e mais perigosa:
A fase de exaustão
Esta é a fase em que o organismo capitula aos efeitos do estresse,
levando à instalação de doenças físicas ou psíquicas

SINTOMAS DOS ESTADOS DE ESGOTAMENTO

Dores sem causa física: cabeça, abdominais, pernas, costas, peito e outras

Alterações do sono: insônia ou sonolência excessiva

Perda de energia: desânimo, desinteresse, apatia, fadiga fácil

Irritabilidade: perda de paciência, explosividade, inquietação

Ansiedade: apreensão contínua, inquietação, às vezes medo inespecífico

Baixo desempenho: alterações sexuais, memória, concentração, tomada de decisões

Queixas vagas: tonturas, zumbidos, palpitações, falta de ar, bolo na garganta


* Forte sensibilidade dos receptores de glicorticoides

Liberação crônica de CRF

Glutamato e GABA participam da memória episódica

Inibição do gaba no TSPT memória vivida ou amnésia

Quando há flutuações excessivas de noradrenalina = memórias intrusivas

Quando há inibição da serotonina: compromete a inibição do comportamento

*Atrofia hipocampal
Síndrome do pânico
Testes provocativos
Infusão de lactato
Inalação de CO2

Hipersensibilidade de quimio receptores para CO2


alarme de sufocação inato desregulado e hipersensível...

Formação sensorial disruptiva

Septo hipocampo com anormalidades anatômica ou funcional

Ativação desnecessária da amídala gerando Cs e respostas de esquiva


Pânico

Depressão
Abuso de
substâncias

Ansiedade social
Síndrome de Kluver Bucy
Lobotomia temporal  provoca

cegueira psíquica
Tendência oral
Hipermetamorfose
Sexualidade exagerada
Falta de medo
síndrome de Urbach-Wiethe
Síndrome de Riley Day
CASOS IMPORTANTES PESQUISADOS POR DAMÁSIO:

Paciente J.S  Trauma localizado no orbito frontal + lobo temporal + amigdala

Resultou:

Paciente violento a ponto de lançar objetos


para ferir qualquer pessoa
Teste mostraram dificuldades em processar
rostos, emoções e intenções
Sociais. ( elas eram normais antes do
acidente pelos relatos dos familiares)
- A inteligência e memoria foram preservadas.
CASOS IMPORTANTES PESQUISADOS POR DAMÁSIO:

Paciente Eliot  Trauma região bi-lateral do córtex orbital

Resultou:

Paciente perdeu o emprego, passava horas


em atividades sem sentido ou arriscadas, se
atrasava, e não ouvia conselhos.
Relatava em detalhes suas desventuras
Não se mobilizava emocionalmente pelos
seus problemas.
- A inteligência e memoria acima da média.
CASOS IMPORTANTES PESQUISADOS POR DAMÁSIO:

chimpanzés  Trauma localizado no córtex pré frontal lesando funções executivas

Resultou:

Surra e rejeição completa do companheiro por parte de todo o grupo não


Importando o local dele na cadeia social ...

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