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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA

CENTRO MULTIDISCIPLINAR – PAU DOS FERROS


BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ARQUITETURA E URBANISMO

MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO I

AULA 08 - VIDRO E MADEIRA

PROF. MA. FABÍOLA LUANA MAIA ROCHA


CRONOGRAMA

AGENDA UNIDADE 3
27/11 – AULA – MADEIRA + ATV 1,5
02/12 – AULA – MATERIAIS METÁLICOS
04/12 – AULA – PLÁSTICOS E POLÍMEROS + ATV 1,5
09/12 - AULA – TINTAS E VERNIZES
11/12 – AULA – MATERIAIS IMPERMEABILIZANTES E MATERIAIS NÃO CONVENCIONAIS + ATV 1,5
16/12 – PROVA – 3ª UNIDADE 5,5

18/12 – REPOSIÇÃO -

23/12 – QUARTA PROVA -

MONITORA: KAELLY DE FREITAS SILVA


EMAIL: kaelly.silva@alunos.ufersa.edu.br
HORÁRIOS: 2M2345 e 3M2345
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VIDROS

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VIDROS

O QUE É?

É uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, obtida


através do resfriamento de uma massa em fusão.

Material transparente geralmente obtido como resfriamento


de uma massa líquida à base de sílica. São considerados
líquidos super resfriados.

Distingue-se de outros materiais por várias características:


não é poroso nem absorvente, é ótimo isolante, baixo índice
de dilatação e condutividade térmica.

DE QUE É COMPOSTO?
Basicamente de areia, calcário, barrilha, alumina e corantes
ou descorantes. O mesmo possui diversas categorias que 4
se diferenciam pela sua conformação química.
VIDROS

DESDE QUANDO É UTILIZADO?

• Síria – 3000 a.c.


• Egito – 2500 a. c.

Posteriormente, os romanos, com o auxílio de artesãos


egípcios e sírios, produziram vasos, garrafas, jarras e
outros objetos de adorno.

Também empregaram-no como janelas, como se vê nas


ruínas de Pompéia.

As primeiras janelas aproximadamente no primeiro ou no


segundo século da era cristã.

Na construção civil o uso do vidro explodiu no século XX. 5


VIDROS - PRODUÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO

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VIDROS

VIDRO RECOZIDO

• Chamado de Vidro comum ou recozido.

• É o material que não recebeu nenhum tipo de


tratamento após a saída do forno.

• Pode ser incolor, verde, fumê e bronze.


• Para obter vidros comuns coloridos, é preciso juntar
corante no processo de fabricação.
• Possui baixa resistência mecânica, é frágil e
quebradiço.
• No Brasil, é produzido em diversos tamanhos
• Serve de base para confecção de outros vidros

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VIDROS

VIDRO TEMPERADO

É o vidro que passou por um tratamento


térmico (têmpera) ou químico para
modificar suas características, como a
dureza e a resistência à compressão.

Sua resistência é até cinco vezes maior


que a do vidro comum. APLICAÇÃO:
• Janelas
Quando quebrado fragmenta-se em • Portas
pequenos pedaços. • Box
• Elementos decorativos
Sua principal característica é a • Vitrines
resistência. Resiste ao choque térmico, • Tampos de mesa
flexão, flambagem, torção e peso. • Vidros laterais automóveis
• Balcões 8
É considerado um vidro de segurança.
VIDROS

VIDRO LAMINADO

O laminado é um vidro de segurança composto de duas ou mais lâminas de


vidro fortemente interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas
de polivinil butiral (PVB) ou resina.

• Em caso de quebra da placa laminada, os cacos permanecem presos.


• Além de segurança, a laminação confere ao vidro função termoacústica.
• Espessuras podem chegar a 60 mm
APLICAÇÃO:
• Divisórias
• Portas
• Janelas
• Clarabóias
• Pára-brisas de carro
• Guarda-corpo 9
• Fachadas e coberturas.
VIDROS

VIDRO BLINDADO

Os vidros blindados são painéis APLICAÇÃO:


de vidros laminados resistentes • Guaritas
a projéteis de armas de fogo. • Guichês
• Fachadas
É composto por várias • Portas
camadas de vidro laminado • Vidros de carro
com polímeros como PVB • Etc.
(polivinil butiral), PU
(poluretano) e policarbonato,
proporcionando resistência
balística com peso
significativamente menor que
os vidros laminados.
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Pode ser curvo ou plano.
VIDROS

VIDRO DE CONTROLE SOLAR

Controla a passagem da luz e calor para o interior das


edificações, mantendo um ambiente natural e agradável,
possibilitando assim uma gestão inteligente dessas energias.

Quanto maior o grau de refletividade, maior sua capacidade


de bloquear o calor e maior o bloqueio da luz.

APLICAÇÃO:
• Fachadas
• Paredes expostas ao
sol diretamente

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VIDROS

VIDRO ARAMADO

Vidro comum, fundido em uma malha metálica, gerando um produto mais


APLICAÇÃO:
resistente ao fogo, bem como a acidentes, pois com a quebra o objeto se
• Caixas de escada
mantém preso na malha de arame. É translúcido.
• Coberturas
• Fechamento de claraboias
Reduz o risco de acidentes
• Sacadas
• Peitoris
Espessuras variam de 6 mm a 8 mm
• Tampos de balcões
• Divisórias
• Guarda-corpo
• Portas corta-fogo

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VIDROS

VIDRO DUPLO

Conjunto formado por, pelo menos, dois vidros paralelos, separados por um perfil APLICAÇÃO:
de alumínio em todo o perímetro.
• Freezers e
No interior do espaçador é inserido um dissecante para desidratar o ambiente refrigeradores
entre os vidros, formando uma câmara de ar vedada por dupla selagem. • Fechamento de vãos
fixos
Excelente isolante termoacústico, oferecem privacidade, controlam a • Janelas – 6 mm
luminosidade e tem grande durabilidade. • Portas – 8 mm
• Coberturas
• Visores das portas
de sauna

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VIDROS

VIDRO ESTRUTURAL
O vidro estrutural permite a APLICAÇÃO:
criação de estruturas
envidraçadas plenamente • Grandes vãos
transparentes, dispensando o • Fachadas
uso de caixilhos. • Portas de grande
dimensão
Um dos sistemas de
envidraçamento é conhecido
como “Spiderglass”, devido às
“aranhas” de aço inoxidável ou
alumínio que fazem a
sustentação.

São aparafusados, suspensos e


fixados a uma estrutura portante 14
destacada do plano dos vidros.
VIDROS

VIDROS ESPECIAIS
FIBRA DE VIDRO
APLICAÇÃO:
Mercado emergente, com grande potencial de • Placas de circuito
crescimento, já que a sua aplicação substitui • Cascos e hélices de
outros materiais mais tradicionais, como a barcos
madeira e o metal. • Caixas d’água
• Possui alta resistência e baixa densidade • Piscinas
• Baixa condutividade térmica • Pranchas de surf
• Choques, tração e flexão. • Peças industriais
• Protetores de ar-
condicionado

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VIDROS

VIDROS ESPECIAIS
LÃ DE VIDRO
APLICAÇÃO:
O vidro passa por aquecimento até fundir • Isolamento térmico
e se tornar um filamento fino. • Isolamento acústico

Um dos mais importantes materiais de


isolação térmica, o uso da lã de vidro é
fundamental para atender aos programas
de eficiência energética, conforto e
sustentabilidade do país.

• Resistente a umidade
• Incombustível
• Não contribui para a proliferação de
bactérias e fungos.
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VIDROS

VIDROS ESPECIAIS

É possível encontrar
também no mercado,
produtos como telhas e
blocos de vidros.

As telhas são utilizadas


em situações
particulares de
iluminação e os blocos,
em divisórias que não
sofrem carregamentos
além do seu próprio
peso.
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VIDROS

VIDROS METALIZADOS OU REFLETIVO

É depositada, em uma de
suas faces, uma camada de
óxido metálico. São
utilizados para melhorar o
conforto térmico da
edificação. Em princípio, o
tratamento refletivo pode ser
efetuado sobre qualquer cor
e espessura do vidro
comum.

As espessuras variam de 3
mm a 10 mm 18
VIDROS - CARACTERÍSTICAS

FORMA TRANSPARÊNCIA

O processo de curvatura consiste em colocar o vidro float


sobre um molde (matriz) de aço comum ou inoxidável
dentro de um carrinho.

Em seguida, esse veículo entra embaixo do forno


suspenso e logo mais é curvado a uma temperatura
média de 650°C, adquirindo a curvatura definida pelo
molde por meio de gravidade.

• Planos
• Curvos

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VIDROS - CARACTERÍSTICAS

RESISTÊNCIA MECÂNICA COLORAÇÃO

• O vidro é um material frágil, porém não fraco Vidros coloridos são produzidos pela
• Temperados e laminados tem grande resistência à ruptura introdução de óxidos metálicos na massa de
• O vidro não avisa que vai se romper. Ele simplesmente se vidro, que produzem verde, azul, cinza e
rompe. Seu limite de resistência é igual ao limite de ruptura. bronze, e reduzem a transmissão solar,
aumentando a absorção do vidro.
RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO

O vidro é um material mal condutor de calor, isto é, se por


exemplo um dos lados de uma vidraça se aquece, a face do
vidro deste lado esquente porém o calor leva um certo tempo
até atravessar a espessura e aquecer a outro face, pois o vidro
oferece resistência à passagem do calor.

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2
MADEIRA

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MADEIRA

O QUE É?

É um dos mais antigos materiais de construção utilizados pelo


homem.

É um material de grande beleza e de larga utilização nas


construções.

A madeira natural é produto direto do lenho dos vegetais


superiores: árvores e arbustos lenhosos.

Muitas vezes é mal empregado, de forma intuitiva, trazendo


uma série de problemas.

Suas características devem ser bem estudadas, a fim de que


não sejam nem superestimadas e nem subestimadas. 22
MADEIRA – PRODUÇÃO DAS PEÇAS

CORTE DAS ÁRVORES


Geralmente é feito no inverno
TORAGEM
A árvore é desgalhada e traçada em toras de 5 a 6 metros
FALQUEJO
Retirada de 4 costaneiras de seção grosseiramente retangular
DESDOBRO
Operação final na produção de peças estruturais de madeira
bruta (pranchas e pranchões).
APARELHAMENTO DAS PEÇAS
Obtenção das peças em bitolas comerciais. 23
MADEIRA – APLICAÇÕES

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MADEIRA – APLICAÇÕES

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MADEIRA

CARACTERÍSTICAS

• Apresenta resistência mecânica tanto a esforços de


compressão como aos esforços de tração na flexão.
• Tem resistência mecânica elevada, superior ao concreto,
com a vantagem do peso próprio reduzido.
• Resistem excepcionalmente a choques e esforços
dinâmicos
• Apresenta boas características de isolamento térmico e
absorção acústica
• Tem facilidade de aperfeiçoamento e simplicidade de
ligações
• Tem custo reduzido de produção – Podem ser renovadas
• Infinidade de padrões estéticos e decorativos 26
MADEIRA

Importância de ser, depois dos aços, o segundo material de maior consumo.

Permite o aproveitamento de sucessivos fragmentos a que pode ser


reduzida, transformando o que antigamente era resíduo em subprodutos
aproveitáveis.

Toda a madeira de uma árvore, incluindo a galharia e parte das raízes, pode
ser reduzida a aparas ou flocos que, reaglomerados, dão origem a uma
crescente variedade de novos materiais.

O papel, ainda o mais importante produto industrial da madeira, seria


também outro tipo de madeira transformada e reconstituída a partir das
fibras dispersas em polpas de celulose.

Material universal – Pode atender a todas as necessidades humanas e não


é privilégio de nenhuma região ou país do mundo.

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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

CASCA

QUAL A FUNÇÃO?

Proteger o lenho contra agentes externos, não apresentando


interesse como material de construção.

É eliminada no aproveitamento do lenho.

• Camada externa: formada por tecidos mortos


• Camada interna: formada por tecido vivo, mole e úmido

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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

CÂMBIO

Fina e quase invisível camada de tecidos vivos.

PORQUE É IMPORTANTE?
O crescimento transversal realiza-se pela adição de novas camadas
concêntricas e periféricas provenientes dessa transformação no câmbio:
os anéis de crescimento.

• Cor mais clara: formadas durante a primavera e verão


• Cor mais escura: formadas no verão-outono.

Registram a idade das árvores e servem de referência para a


consideração e o estudo da marcante característica da anisotropia.
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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

ALBURNO

É uma das zonas do lenho.

Tem cor mais clara que o cerne e está formado de células


vivas e atuantes.

As alterações no alburno vão formando e ampliando o cerne.


As alterações progressivas são processos de crescente
espessamento das paredes celulares.

Baixas propriedades mecânicas e durabilidade, quando


comparado ao cerne.
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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

CERNE

De cor mais escura que o alburno, está formado de células


mortas e esclerosadas.

Possui mais densidade, compacidade, resistência mecânica e,


principalmente, mais durabilidade.

MAS PORQUE?

Por ser constituído de tecido morto, sem seiva, amido ou


açucares, não é atrativo aos insetos e outros agentes de
deterioração.

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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

MEDULA

É o miolo central da seção transversal da tora de madeira. Tem


tecido frouxo, mole e esponjoso, muitas vezes já apodrecido.

Não tem nem resistência mecânica nem durabilidade; sua


presença em peças serradas constitui um defeito.

Raios medulares: Ligam as diferentes camadas entre si e tem


a função de transportar e armazenar a seiva.

Inibidor da retração decorrente da variação de umidade.

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MADEIRA

A seção do tronco de uma árvore permite distinguir, da casa para o miolo, as seguintes partes bem distintas:

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MADEIRA – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

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MADEIRA – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

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MADEIRA – DEFEITOS

DEFEITOS DE CRESCIMENTO
Os principais defeitos de crescimento são os nós, os desvios de veios, as fibras
torcidas e os ventos.

O QUE SÃO OS NÓS?


São resultantes do envolvimento de ramos da árvore primitiva, vivos ou mortos.

E OS DESVIOS DE VEIOS?
São devido a um crescimento acelerado

E AS FIBRAS TORCIDAS?
Resultam de uma orientação anormal das células lenhosas que, em vez de se
disporem paralelas à medula, se distribuem segundo uma espiral em torno dela.

E OS VENTOS?
São deslocamentos, separações com descontinuidade, entre fibras ou entre 36
anéis.
MADEIRA – DEFEITOS

DEFEITOS DE SECAGEM
São provocados por efeitos de retratilidade do material, quando
perde sua umidade nos processos de secagem natural ou artificial.

QUAIS EXEMPLOS?

Rachaduras: Aberturas radiais de grande extensão


Fendas: Pequenas aberturas radiais do topo
Fendilhado: Pequenas aberturas ai longo da peça
Abaulamento: Empenamento no sentido da largura da peça
Curvatura: Encurvamento longitudinal
Curvatura lateral: Encurvamento lateral das peças

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MADEIRA – DEFEITOS

DEFEITOS DE PRODUÇÃO
Compreendem as fraturas, rachaduras, fendas e machucaduras ocorridas no
abate e derrubada das árvores, os cantos esmoados e camadas de cortiça.

São rigorosamente limitados nas especificações de qualidade do material, tanto


para fins comerciais quanto para tecnológicos.

DEFEITOS DE ALTERAÇÃO
O ataque de predadores, fungos e insetos causa, muitas vezes, reduções
consideráveis na seção resistente de peças estruturais.

Tem ainda um efeito de reforço e agravamento dos demais defeitos preexistentes

Recomenda-se sua exclusão em peças destinadas a estruturas.


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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

São dados tratamentos à madeira para suprir


suas desvantagens, assim como para melhorar a
sua durabilidade.

Os problemas podem ser contornados e as


características destas podem ser melhoradas por
processos de beneficiamento, tais como:

• Secagem
• Preservação
• Transformação

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

SECAGEM

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

SECAGEM

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

PRESERVAÇÃO

42
MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

TRANSFORMAÇÃO

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• Móveis
MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS • Vigas
• Pilares
• Pergolados
TRANSFORMAÇÃO – LAMINADA E COLADA • Coberturas

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

TRANSFORMAÇÃO – LAMINADA E COMPENSADA

São formadas pela colagem de três ou mais lâminas, alternando-se as


direções das fibras em ângulo reto idealizado para equilibrar as variações
dimensionadas de retratibilidade.

Apresenta razoável homogeneidade de composição e resistência


• Esquadrias
semelhante no sentido transversal e longitudinal.
• Móveis
• Tapumes
• Etc

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

TRANSFORMAÇÃO - AGLOMERADO

• Forros
• Divisórias
• Móveis
• Esquadrias

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MADEIRA – BENEFICIAMENTOS FEITOS

TRANSFORMAÇÃO - RECONSTITUÍDO
• Forros
São chapas obtidas pela aglomeração de fibras celulósicas extraídas do • Revestimentos
lenho das madeiras. • Móveis

São unidas por pressão com ou sem adição de ligantes.

Em geral não caracterizados com materiais estruturais.

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MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

ANGELIM

Encontrada em toda região amazônica, principalmente nos estados


de Mato Grosso e Pará.

Caracteriza-se por ser uma madeira pesada, dura, de alta resistência


e durabilidade.

Árvores com alturas entre 50 e 60 metros e diâmetros de 1 a 1,80 m.

APLICAÇÃO:
• Uso externo em geral
• Vigas e ripas
• Tacos
• Tábuas de assoalho
• Portas e janelas 48
• Carrocerias, etc
MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

FREIJÓ

Encontrada em toda a bacia amazônica.

Caracteriza-se por ser pesada e dura, mas fácil de trabalhar podendo inclusive
ser envergada. Tem boa durabilidade.

Árvores com altura entre 20 e 30 metros; e diâmetros de 70 a 90 cm.

APLICAÇÃO:

• Confecção de móveis
• Revestimentos decorativos
• Lambris
• Persianas
• Caixilhos 49
• Esquadrias, etc
MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

JATOBÁ

Encontrada em toda região amazônica, madeira bem pesada, dura


ao corte e muito resistente.

Árvores com altura entre 15 e 20 metros; e diâmetros médios de 1m.

APLICAÇÃO:
• Vigas, caibros e ripas
• Marco de portas
• Tacos
• Tábuas de assoalho

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MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

PEROBA

Encontrada em toda região amazônica, sendo caracterizada como


pesada, dura, muito compacta e resistente.

Árvores com altura entre 20 e 30 metros; e diâmetro de 60 a 80 cm.

APLICAÇÃO:
• Vigas e caibros
• Revestimentos internos
• Tacos
• Batentes
• Rodapé
• Obras expostas
• Confecção de móveis
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MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

IPÊ

Encontrada em todo país, principalmente na região amazônica.

É caracterizada como pesada, dura ao corte e muito resistente.

Árvores com altura entre 20 e 30 metros; e diâmetro de 60 a 90 cm

APLICAÇÃO:

• Construções externas
• Lambris
• Degrau de escada
• Venezianas
• Esquadrias
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MADEIRA – TIPOS DE MADEIRA

MAÇARANDUBA

Encontrada em toda região Amazônica, madeira pesada, mediamente


dura, fácil de trabalhar e de boa resistência.

Árvores com altura de 15 a 20 metros; e diâmetro de 60 a 70 cm.

APLICAÇÃO:

• Própria para marcenaria


• Confecção de móveis
• Revestimentos internos
• Molduras
• Coberturas, etc

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REFERÊNCIAS

• Ambrozewicz, Paulo Henrique Laporte. Materiais de construção: normas, especificações, aplicação e


ensaios de laboratório. Pini. 2012. ISBN: 978-85-7266-264-2.
• Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção novos materiais para construção civil: concreto,
madeira, cerâmica, metais, plásticos, asfalto. 5.ed.. LTC. 2012. ISBN: 978-85-216-1003-8.
• Bauer, L. A. Falcão. Materiais de Construção novos materiais para construção civil: concreto,
madeira, cerâmica, metais, plásticos, asfalto. 5.ed.. LTC. 2013. ISBN: 978-85-216-1249-0.
• ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil e princípios de ciência e engenharia de materiais, Vol 1 e
2. IBRACON, São Paulo, 2007.
• PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª. Ed., Rio de Janeiro, 1987. 307p. R-5679. Rio de
Janeiro, 1977.
• MELO, F. I. V. Notas de aula. UFERSA. 2019.

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ATIVIDADE

Criar um padlet de um projeto que


contemple o uso de madeira e vidros,
conectando sua utilização com os conceitos
estudados em aula. Expondo:
• Caracterização da obra
• 2 Aplicações dos vidros + FOTO
• 2 Aplicações da madeira + FOTO
• Vantagens do uso dos vidros
• Vantagens do uso da madeira
• Referências
• Componentes 55
OBRIGADA

Dúvidas?

Fabiola.rocha@ufersa.edu.br

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