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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL


UIA 2 | NOÇÕES BÁSICAS DE ENGENHARIA CIVIL
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 2

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 3

SUMÁRIO

Aula 5 | Planejamento de Uma Obra Civil ...................................................................................5  


5.1. Planejamento de uma Obra Civil....................................................................................................5  
5.1.1. Gerenciamento de Projetos ................................................................................................................................... 5  
5.1.2. Gerenciamento de Projetos - PMBOX ................................................................................................................. 6  
5.1.3. Gerenciamento de Projetos – BIM ....................................................................................................................... 7  
5.1.4. Documentos Legais................................................................................................................................................... 8  
5.1.5. Programas para Segurança e Saúde dos Trabalhadores ............................................................................. 8  
5.1.6. Projetos Executivos ................................................................................................................................................... 9  
5.1.7. Orçamento da Obra................................................................................................................................................... 9  
5.1.8. Planejamento da Obra ........................................................................................................................................... 10  
5.1.9. Etapas de Obra .......................................................................................................................................................... 12  

Aula 6 | Noções Básicas sobre Obras Civis – Etapa 1 ............................................................... 13  


6.1. Serviços Preliminares ................................................................................................................... 13  
6.1.1. Verificação de documentos e projetos ............................................................................................................ 13  
6.1.2. Seguro da Obra ......................................................................................................................................................... 13  
6.1.3. Verificação do local da obra ................................................................................................................................. 14  
6.1.4. Fechamento da obra ............................................................................................................................................... 14  
6.1.5. Demolição ................................................................................................................................................................... 15  
6.1.6. Limpeza do Terreno ................................................................................................................................................ 15  
6.1.7. Sondagem .................................................................................................................................................................. 15  
6.1.8. Terraplanagem .......................................................................................................................................................... 16  
6.1.9. Contenções ................................................................................................................................................................ 17  
6.1.10. Áreas operacionais ................................................................................................................................................ 18  
6.1.11. Áreas de Vivência ................................................................................................................................................... 19  
Aula 7 | Noções Básicas Sobre Obras Civis – Etapa 2 .............................................................. 20  
7.1. Locação de Obra ........................................................................................................................... 20  
7.1.1. Serviços que Antecedem a Locação de Obra ................................................................................................ 20  
7.1.2. Procedimento Padrão para Locação de Obra ................................................................................................ 21  
Equipamentos e Ferramentas Necessárias ............................................................................................................................... 21  
Referência do Lote no Terreno ...................................................................................................................................................... 21  
Locação dos Alinhamentos (Lados do Terreno)...................................................................................................................... 21  
7.1.3. Esquadro ..................................................................................................................................................................... 22  
7.1.4. Armação do Gabarito ............................................................................................................................................. 22  
7.1.5. Marcação das Paredes nos Gabaritos ............................................................................................................... 23  
7.1.6. Nivelamento .............................................................................................................................................................. 23  
7.2. Métodos Padrão de Locação de Obras ........................................................................................ 23  
7.2.1. Método do Gabarito com Tábuas Corridas..................................................................................................... 23  
7.2.2. Método do Gabarito com Cavaletes ................................................................................................................. 24  
Trena Eletrônica .................................................................................................................................................................................. 24  
Teodolito Eletrônico .......................................................................................................................................................................... 24  
Medidores Eletrônicos de Distância (MEDs) ............................................................................................................................. 25  
Estações Totais .................................................................................................................................................................................... 25  
Sistema de Posicionamento Global – GPS ................................................................................................................................ 25  
A Tecnologia GPS / RTK .................................................................................................................................................................... 25  
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Aula 8 | Noções Básicas Sobre Obras Civis – Etapa 3 .............................................................. 26  


8.1. Fundações - (NBR 6122) ............................................................................................................... 26  
8.1.1. Parâmetros para a Escolha da Fundação ......................................................................................................... 27  
8.1.2. Cálculo de uma Fundação .................................................................................................................................... 27  
8.1.3. Carga da Edificação ................................................................................................................................................. 27  
8.1.4. Resistência do Solo .................................................................................................................................................. 27  
8.1.5. Tipos de Fundações ................................................................................................................................................ 27  
8.1.6. Fundações Rasas ou Superficiais ........................................................................................................................ 28  
Bloco ....................................................................................................................................................................................................... 28  
Sapata ..................................................................................................................................................................................................... 29  
Radier ...................................................................................................................................................................................................... 29  
8.1.7. Fundações Profundas ............................................................................................................................................. 30  
Estacas .................................................................................................................................................................................................... 30  
Tubulões ................................................................................................................................................................................................ 30  
8.1.8. Engenheiro de Fundações .................................................................................................................................... 31
   

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Aula 5 |  PLANEJAMENTO DE UMA OBRA CIVIL

Esta unidade possibilitará a você adquirir noções básicas sobre importantes processos e etapas de obras civis,
inclusive sobre processos que antecedem o início de uma obra propriamente dito. Você verá também que a
indústria da construção civil evoluiu muito ao longo do tempo e que sua tônica é a constante evolução e
aperfeiçoamento.
As lições aprendidas sempre são registradas e servem de material para o aperfeiçoamento e muitas delas são
transformadas em normativos que visam atingir toda a cadeia produtiva na forma de requisitos que devem
ser atendidos por todos os profissionais da área.

Antes de abordarmos o planejamento de obra, você deve conhecer algumas siglas que farão parte do
seu universo profissional de agora em diante.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o órgão responsável pela normalização técnica


no Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma
ABNT
entidade privada e sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1940.

NBR significa Norma Brasileira. As NBR's são aprovadas pela ABNT1 a qual disponibiliza a norma NBR.

ABNT Comitê Brasileiro da Construção Civil – é um comitê constituído por diversos representantes
da sociedade e que é responsável pela normalização no campo da construção civil.
CB2 -002

Normas Regulamentadoras (NR), relativas à segurança e saúde do trabalho, que são de


observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
NR
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

MTPS Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

5.1.  PLANEJAMENTO DE UMA OBRA CIVIL


Antes de estudarmos o planejamento de uma obra civil, vamos conhecer o vasto
processo que o antecede?

O planejamento é uma pequena parte do processo de gerenciamento de projetos que é


uma das grandes áreas de atuação dos profissionais de engenharia.

5.1.1.  GERENCIAMENTO DE PROJETOS


O gerenciamento de projetos consiste em um conjunto de atividades que visa promover a interação
entre todos os profissionais envolvidos em um projeto, seja na concepção, desenvolvimento ou

                                                                                                                       
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Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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Comitê Brasileiro.
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execução. Este gerenciamento é feito por meio de processos os quais definem os caminhos a serem
seguidos para se chegar ao produto final e para tanto existem diversos softwares que oferecem suporte
para o desenvolvimento das atividades.
Ao longo do tempo, as técnicas de gerenciamento de projetos vêm sendo aprimoradas em virtude da
crescente exigência em relação ao custo, prazo e qualidade das obras e é de senso comum que este
processo deve estar em constante aprimoramento para atender às demandas e competitividade
crescente do mercado. Vamos nesta aula citar duas importantes ferramentas de planejamento.

5.1.2.  GERENCIAMENTO DE PROJETOS - PMBOX3


Em 1969, foi fundada aquela que é considerada a maior instituição
internacional sem fins lucrativos que associa profissionais de gestão de
projetos, o PMI - Project Management Institute (Instituto de
Gerenciamento de Projetos). Esta instituição teve um grande
crescimento na década de 80.
No começo dos anos 90 publicou a primeira edição do Guia do PMBOK -
Project Management Body of Knowledge (Corpo de conhecimento em
gerência de projetos), o qual se converteu no pilar básico para a gestão
e direção de projetos. Desde então, o PMI cresceu e tornou-se o maior
defensor mundial da profissão de gerenciamento de projetos uma
excelente área de atuação para o(a) engenheiro(a) civil. As edições são
atualizadas a medida com que os profissionais do mundo todo enviam
suas observações para o PMI.
http://tinyurl.com/zqlqa9y
O guia Project Management Body of Knowledge (PMBOK) é um
conjunto de práticas na gestão de projetos e é considerado a base do conhecimento sobre gestão de
projetos por profissionais da área. De acordo com o PMBOK, os processos de gerenciamento de projetos
podem ser organizados em cinco grupos de processos:

Processos de Iniciação autorização do projeto ou fase.

Processos de são processos iterativos de definição e refinamento de objetivos e seleção dos


Planejamento melhores caminhos para atingir os objetivos.

Processos De execução dos planos do projeto: coordenação de pessoas e outros recursos


Execução para executar o plano.

Processos de medição e monitoramento do desempenho do projeto. Garantem que os


Monitoramento e objetivos do projeto são alcançados através do monitoramento e medição
Controle regular do progresso, de modo que ações corretivas possam ser tomadas
quando necessário.

Processos de aceitação formal do projeto (com verificação de escopo) ou fase para a


Encerramento sua finalização.

                                                                                                                       
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Project Management Body of Knowledge
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Assista no vídeo a seguir mais informações sobre o PMBOX


http://tinyurl.com/jeb9j5a

5.1.3.  GERENCIAMENTO DE PROJETOS – BIM


O Building Information Modeling (BIM4), em português, Modelagem da Informação da Construção é o
novo conceito quando se trata de projetos para construções. Em uma comparação simples, seria como
abandonar a ideia de fazer o planejamento desenhando mapas e trabalhar diretamente com maquetes.

http://tinyurl.com/jc4wtkr

A tecnologia BIM permite que todos os profissionais envolvidos nos projetos de uma edificação
trabalhem ao mesmo tempo compartilhando informações de forma a resolverem os principais
problemas antes do início da obra. Desta forma, a construção pode ser toda projetada e planejada de
forma mais precisa.

A tecnologia BIM é considerada uma revolução na área da engenharia, pois o


desenvolvimento dos projetos permite que a obra seja realizada primeiramente no
ambiente virtual como se fosse um protótipo para depois ser realizada fisicamente.

No processo de gerenciamento de projetos é que são elaboradas todas as documentações a serem


seguidas na execução de uma obra. O esquema de gerenciamento de projetos apresenta uma síntese do
que deve estar pronto antes do início da construção.

Gerenciamento de Projetos

Documentos legais e Projetos Executivos. Orçamento da obra. Planejamento da Obra.


Aprovações.

                                                                                                                       
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Building Information Modeling.
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Assista no vídeo, a seguir, mais informações sobre Plataforma BIM


http://tinyurl.com/h6r9rxp
Acesse ainda mais informações no site
http://tinyurl.com/jkfwhcs

5.1.4.  DOCUMENTOS LEGAIS


Os documentos legais devem atender a todas as normas relativas à construção e desempenho de
edificações (ABNT – NBR) além de ter a aprovação dos órgãos fiscalizadores. Podemos citar:

•   Anotação de responsabilidade técnica – ART;

•   Alvarás de Construção;

•   AVTO5s – Avaliações de Viabilidade Técnica e Operacional concedidas pelas concessionárias


fornecedoras de serviços como água, energia, telefonia e redes;

•   Inscrições nos órgão fiscalizadores do trabalho e de arrecadação de tributos;

•   Programas de segurança para a execução de serviços.


Por se tratar de legislações impactantes diretamente na atividade de construção civil, citaremos alguns
programas que devem ser elaborados para garantir a segurança durante a execução de uma obra.

5.1.5.  PROGRAMAS PARA SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES


A saúde ocupacional tem como principal finalidade a de promover um ambiente de trabalho saudável. É
um mercado crescente em virtude das crescentes preocupações com a saúde e segurança dos
trabalhadores. No Brasil, existem vários programas regulamentados e fiscalizados sendo os mais
importantes para a indústria da construção civil são: PCMSO6, PPRA, PCMAT,7 PPP8 e LTCAT9.

PCMSO - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - Previsto na NR9 é um documento


obrigatório e legal e faz parte de um conjunto amplo de iniciativas das empresas com objetivo
promover e preservar a saúde do conjunto de trabalhadores, a partir de diretrizes gerais.
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - Previsto na NR9 e tem como
objetivo visar à “preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho”.
PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - Previsto na NR18 é obrigatório em estabelecimentos com vinte trabalhadores
ou mais e é auditado pelo MPTS. Deve ser elaborado por profissional legalmente

                                                                                                                       
5
Avaliações de Viabilidade Técnica e Operacional.
6
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
7
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
8
Perfil Profissiográfico Previdenciário.
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Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho.
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habilitado na área de segurança do trabalho.


PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário é um documento que contém todas as
informações relativas às atividades desenvolvidas pelo empregado e resultados de
monitoração biológica e ambiental (definição, intensidade e concentração do agente
nocivo ao qual está exposto) e exames médicos clínicos.
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho é o documento feito por
engenheiro ou médico do trabalho a partir de um levantamento dos riscos ambientais no
local de trabalho. Documenta os agentes nocivos presentes no ambiente, e se eles podem
gerar perigo ou condição insalubre para os trabalhadores.

Tenha sempre como referência o site do Ministério do Trabalho com as


normas regulamentadoras (NRs) para a segurança e saúde no trabalho!
http://tinyurl.com/hkzkktr

5.1.6.   PROJETOS EXECUTIVOS


Projetos executivos são constituídos de plantas, cortes, fachadas e vistas já elaborados no nível do
detalhamento, ou seja, prontos, checados e aprovados para a execução. Existem diversos tipos de
projetos que simplificadamente podem ser agrupados em:

•   Projeto de canteiro de obras,


•   Projetos de segurança para execução de serviços,
•   Projeto de Arquitetura,
•   Projeto de Terraplanagem,
•   Projeto de Fundações,
•   Projeto de Estruturas,
•   Projeto de Vedações,
•   Projeto de Instalações,
•   Projeto de Acabamentos,
•   Projeto de Paisagismo

Todos estes projetos devem ser acompanhados dos respectivos Memoriais de Cálculo e Memoriais Descritivos.

5.1.7.   ORÇAMENTO DA OBRA


O orçamento de uma obra passa por várias fases e o que as caracteriza é a precisão e detalhamento dos
custos apresentados. Na fase de gerenciamento de projetos, são realizados orçamentos preliminares para
avaliar o resultado do empreendimento. Na medida em que o projeto avança, e o nível de detalhamento
aumenta o orçamento também é refinado de forma que, ao iniciar a obra, se tenha em mãos um
orçamento detalhado, caracterizado pela composição detalhada de todos os custos que envolvem um
serviço e consequentemente o custo final da obra.

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5.1.8.  PLANEJAMENTO DA OBRA


O planejamento bem elaborado de um projeto é a atividade fundamental para o sucesso de qualquer
empreendimento, pois assegura uma probabilidade favorável com relação aos resultados esperados.
A atividade de planejamento de uma obra permite, ao planejador, dominar de maneira segura e global
todo o empreendimento adquirindo um alto grau de conhecimento do projeto, permitindo mais
eficiência na execução dos trabalhos.
O planejamento da obra é uma pequena parte do processo de Gerenciamento de Projetos e é uma
atividade na qual o profissional de engenharia tem muita possibilidade de êxito, pois em geral, as
habilidades necessárias para esta função são bem exploradas e desenvolvidas seja no ambiente
acadêmico ou profissional.

O planejamento é a definição do momento em que cada atividade deve ser


iniciada e concluída, além disso, é responsável por demonstrar o tipo de
atividade a ser executada, quando executar, os sistemas construtivos e recursos
a serem utilizados.

Na figura, pode-se observar o diagrama de Gantt que é um gráfico usado para ilustrar o avanço das
diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase
aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico.

Planejamento de obra - diagrama de Gantt: http://tinyurl.com/zagcefq

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O planejamento da obra é definido na etapa da gestão de projetos.

Já na etapa de execução da obra, quatro processos são importantes, sendo eles: programação das
atividades, execução, checagem e controle. Com o devido controle pode-se fazer a retroalimentação do
processo, ou seja, apontar o que está apresentando resultado e o que deve ser corrigido para que a obra
cumpra com o planejamento conforme é mostrado na figura.

Programação
A programação consiste nos planos de produção que mostrem as entregas das atividades
conforme necessidade e ordem de execução. A programação é uma atividade dinâmica e
tem como base o planejamento da obra.
Para fazer uma programação de obra, deve-se considerar o serviço a ser executado, o
material, equipamentos, ferramentas e mão de obra necessários. Nesse sentido é
importante o conhecimento sobre a produtividade das equipes de trabalho.
Execução
A execução consiste em um conjunto de operações e procedimentos para a realização de
um serviço sendo a grande maioria deles orientados por normas da ABNT. A título de
exemplo pode-se citar a execução da concretagem de uma laje, essa operação deve ser
realizada de acordo com os procedimentos e boas práticas construtivas bem como de
acordo com as especificações da NBR 14931- Execução de Estruturas de Concreto.

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Checagem
Esta atividade consiste em acompanhar sistematicamente o custo, prazo e qualidade
estabelecida para a obra. Ela pode ser feita por meio de auditorias ou levantamento
de indicadores.
Controle
O controle consiste em analisar o resultado de auditorias e indicadores confrontando-os
com o que foi planejado. Este controle serve para fazer ajustes no ciclo produtivo,
retroalimentando a programação de serviços e dando condições de tomadas de decisão e
intervenções corretivas ou preventivas nos serviços em andamento da obra.

5.1.9.  ETAPAS DE OBRA


A execução de toda obra é realizada por serviços sequenciais os quais demandam materiais,
equipamentos, ferramentas e mão de obra específicos. Enquanto os serviços como fundações e
estruturas exigem equipamentos de grande porte e pouca mão de obra, outros como acabamentos
exigem menos equipamentos e mais mão de obra.
Para lidar com toda a complexidade de uma obra, com o planejamento, programação, execução,
checagem e controle, costuma-se dividir a obra em etapas. Isso facilita o planejamento da estrutura
necessária para a execução de cada serviço. Em geral, esta divisão é feita de acordo com o porte da obra.
Para obras de pequeno a médio porte pode-se dividir a execução dos serviços em seis etapas conforme
mostrado na figura.

ETAPAS DE EXECUÇÃO DE OBRAS CIVIS


OBRA BRUTA OBRA FINA

1.  Serviços  Preliminares 3.  Execução  de  Fundações 5. Execução de Instalações

2.  Locação  de  Obra 4. Estruturas e Alvenarias 6. Execução de Acabamentos

Os dois vídeos a seguir possuem interessantes informações sobre o


planejamento e o controle de obras. Não deixe de acessar !
http://tinyurl.com/gwhxr7c
Link sobre Planejamento e controle de obras
http://tinyurl.com/zwlhgdq

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Aula 6 |  NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OBRAS CIVIS – ETAPA 1

Nesta aula, você irá aprender sobre os serviços que antecedem o início de uma obra propriamente dito. Mas
antes disso, vamos a dois termos polêmicos.

Patologia – é uma ciência formada por um conjunto de teorias que serve para explicar
o mecanismo e a causa da ocorrência de determinada manifestação patológica.
Manifestação patológica - é a expressão resultante de um mecanismo de degradação.

6.1.  SERVIÇOS PRELIMINARES


Como você estudou na aula anterior, os serviços preliminares são um conjunto de atividades e
providências tomadas como preparação para o início da obra. O início da obra propriamente dito se dá
com a implantação do canteiro de obras.

•   Etapas dos serviços preliminares:


•   Verificação de documentos e projetos.
•   Verificação do local da obra.
•   Fechamento da obra.
•   Demolição.
•   Limpeza do terreno.
•   Sondagens.
•   Terraplanagem.
•   Contenções.
•   Implantação de Canteiro de obras.

6.1.1.  VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E PROJETOS


Nesta fase, deve-se verificar toda a documentação entregue à obra, preferencialmente, com a ajuda de
um check list de documentos e projetos para que nenhum aspecto deixe de ser checado.
Este também é o momento de estudar detalhadamente todos os projetos, sob a ótica da execução para
que dessa forma sejam elaboradas as programações de execução e principalmente, definido o plano de
treinamento dos trabalhadores.

6.1.2.  SEGURO DA OBRA


Dependendo do porte da obra, antes do início dos serviços no local, deve-se providenciar a contratação do
seguro de obra para que, em caso de imprevistos e acidentes, o seguro possa ser acionado e assim evitar que
os problemas gerados pelas atividades da construção onerem o orçamento. Em geral, o seguro de obras é
previamente contratado na fase de gerenciamento de projetos, porém a finalização da contratação deve ser
próxima ao início da construção para que as informações sobre edificações vizinhas sejam atuais.
Os documentos que compõe o seguro de obra são o contrato e o laudo de vistoria da vizinhança
devidamente assinado por um engenheiro e registrado em cartório.
O contrato deve conter a descrição completa da obra, o custo, o prazo de execução, os projetos e os
registros legais.
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O laudo de vistoria da vizinhança deve conter o levantamento de todas as edificações vizinhas à


obra. É constituído de um relatório descritivo de todas as ocorrências detectadas e devidamente
fotografadas. As fotos devem ser coloridas e devem ser feitas de tal forma que permitam a avaliação
de causas de problemas futuros, como mostra a figura. Devem constar nesses relatos a descrição da
edificação e ocorrências como: rachaduras, trincas, fissuras, infiltrações e qualquer outra
manifestação patológica detectada. Se possível deve conter todos os projetos da edificação e caso
não seja possível, peno menos o projeto de arquitetura e fundação.

Fissurômetro – régua que mede. Levantamento de fissura – referencial.


Fonte: http://tinyurl.com/hm9umet fissuras Fonte: http://tinyurl.com/hm9umet

6.1.3.  VERIFICAÇÃO DO LOCAL DA OBRA


Deve ser focado o aspecto social, técnico e econômico da região levantando principalmente:

•   Infraestrutura do local – comércio, restaurantes, escolas, postos policiais etc.

•   Nível econômico.
•   Tipo de pavimentação das ruas de acesso.

•   Meios de acesso – transporte público existente.

•   Disponibilidade de água e energia para as instalações provisórias.

•   Informação à vizinhança sobre o início das atividades e tempo de obra.

6.1.4.  FECHAMENTO DA OBRA


A obra deve ser fechada para garantir a segurança dos equipamentos e pessoas que irão trabalhar no
local, bem como minimizar, ao máximo, a poluição de qualquer tipo na região.
O fechamento da obra chama-se tapume provisório e deve ser executado de acordo com o Projeto de
Canteiro de Obras e a NR 18.30 - Tapumes e Galerias. Na foto temos um tapume de chapa de madeira e
outro de chapa metálica.

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 15

Tapume de chama de madeira e Tapume de chama de metálica. Fonte: http://tinyurl.com/zmw2qgr

6.1.5.  DEMOLIÇÃO
Havendo a indicação de demolição há a necessidade de se prover este serviço com todos os
equipamentos, ferramentas, mão de obra e segurança exigidos, pois se trata de uma atividade de
elevado grau de periculosidade.
Em caso de grandes demolições pode-se contratar uma empresa especializada. Em caso de pequenas
demolições, deve-se elaborar um plano de demolição tendo como referência as características do
elemento a ser demolido. Em qualquer caso, para a execução de uma demolição deve-se ter:
•   Alvará de demolição.

•   Plano de demolição – detalhando os serviços, procedimentos e segurança.

•   Plano de gestão de resíduos – contemplando a resolução CONAMA 307 – “Gestão dos resíduos
da construção civil”.

•   PCMAT - Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção –


Divisão 5 - Ministério do Trabalho.

•   PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

6.1.6.  LIMPEZA DO TERRENO


Trabalho que consiste em remover do terreno qualquer material indesejável ou que atrapalhe o andamento
da obra, como por exemplo, pedregulhos, lixo, vegetações de pequeno porte e que sejam permitidas a sua
retirada. O descarte do material de limpeza deve estar no plano de gestão de resíduos da obra.

6.1.7.   SONDAGEM
A sondagem é um processo de reconhecimento do solo e que proporciona valiosos
subsídios, sendo os mais comuns: características do solo, espessuras das camadas de
solo, posição do nível da água (lençol freático), resistência e permeabilidade.

O levantamento das características do solo deve ser feito para o tipo de obra a ser executada, ou seja,
obras mais complexas exigirão uma maior exploração do solo. Assim, foram desenvolvidos vários ensaios
regulamentados por diferentes normas. A seguir listamos os mais simples e utilizados:

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•   Sondagem à trado, percussão (SPT – Standard Penetration Test), rotativa e mista – essencial para
levantar a resistência, espessura de camadas e lençol freático.
•   Ensaio de perda d’agua sob pressão - essencial para projetos de construção de barragens,
túneis e canais.
•   Ensaio de permeabilidade – essencial para o projeto de drenagem do terreno.

No vídeo a seguir, você encontrará um ensaio SPT


http://tinyurl.com/jztyfvu

6.1.8.  TERRAPLANAGEM
Conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamento
executados a fim de passar o terreno do estado natural para uma nova conformação topográfica
desejada e estabelecida no projeto de Terraplanagem.
Essa movimentação de terra consiste na operação de corte e aterro, como mostrado na figura ao lado, e
deve ser feita de acordo com as normas: NBR 5681: o controle tecnológico da execução de aterros em
obras de edificações; NBR 11682 - Estabilidade de encostas.

Corte e Aterro. Fonte: http://tinyurl.com/jmqr449

Operação de corte. Fonte: http://tinyurl.com/gq9muw8

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6.1.9.  CONTENÇÕES
São estruturas construídas para manter a estabilidades de solos evitando o desmoronamento do mesmo.

Devem ser executadas contenções sempre que a escavação implicar em risco de


perda de estabilidade do terreno. Ao realizar uma escavação, o solo remanescente
precisará ser contido a fim de que não comprometa as regiões vizinhas.

A NBR 11682 - Estabilidade de encostas - prescreve os requisitos exigíveis para o estudo e controle da
estabilidade de encostas e de taludes resultantes de cortes e aterros realizados em encostas. Abrange,
também, as condições para estudos, projeto, execução, controle e observação de obras de estabilização.
As contenções podem ser provisórias ou definitivas e podem ser construídas com diversos materiais
como concreto armado, aço, pedras.

Contenção com perfil metálico e pranchões. Fonte: http://tinyurl.com/zujj5kx Contenção com grelhas atirantadas. Fonte: http://tinyurl.com/zmldrph

Contenção com taludes provisórios. Fonte: http://tinyurl.com/jpmweyu


Contenção com gabiões. Fonte: http://tinyurl.com/jzwut4b

Canteiro segundo a NR18: é uma área de trabalho fixa e temporária, onde se


desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. Já a NBR 12.284 -
Área de vivência em canteiros – define que canteiro de obras é o conjunto de
áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção,
dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência.

A obra de construção de edifícios tem seu início propriamente dito, com a implantação do canteiro de
obras. Esta implantação requer um projeto específico que deve ter como objetivo, organizar
adequadamente o local considerando a melhor logística a fim de dar condições à execução da obra sem
desperdício de tempo e material.
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Para tanto, o canteiro é elaborado e dimensionado previamente na etapa de gerenciamento de projetos


onde são definidas as áreas que existirão no canteiro por meio de uma matriz de necessidades.

Matriz de necessidades do canteiro de obras. Fonte: http://tinyurl.com/jh68boq

Canteiro obra médio porte. Fonte: http://tinyurl.com/jg8a3vo Canteiro obra grande porte. Fonte: http://tinyurl.com/jq9ll4b

6.1.10.  ÁREAS OPERACIONAIS


Áreas de estocagem de material: Dentre as principais recomendações para estocar materiais e insumos em
canteiro estão respeitar alturas máximas de pilhas, evitar contato com umidade ou misturar materiais. Além
disso, princípios gerais de logística devem ser considerados, como reduzir o transporte, planejar locais de
estocagem e vias de acesso, e aplicar critérios de utilização - o primeiro que entra é o primeiro que sai.

Estocagem: areia e brita Estocagem: cimento e cal, madeiras e telhas cerâmicas e louças sanitárias

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Estocagem: blocos e vergalhões Estocagem: esquadrias, tubos e conexões e tintas


Fonte: http://tinyurl.com/gp47f66

Centrais de produção e montagem: são locais destinados à produção de concreto, argamassa, fôrmas,
preparo de armaduras, montagem de kits de instalações hidrossanitárias, elétricas e cabeamentos,
montagem de esquadrias e dutos entre outros elementos constituintes da edificação.

Produção de concreto. Fonte: http://tinyurl.com/jpv8ohj Produção de armadura. Fonte: http://tinyurl.com/zpbgacj

Producão de formas. Fonte: http://tinyurl.com/zvmr85x Produção de kits para acabamentos. Fonte: http://tinyurl.com/j3wthbx

6.1.11.  ÁREAS DE VIVÊNCIA


São áreas de convívio comum seja no período da jornada de trabalho ou fora dele, podemos citar:
escritórios, salas de reunião, guarita, alojamentos, copa, refeitório, ambulatório, salas de treinamento,
área de lazer entre outros.

Área de vivência. Fonte: http://tinyurl.com/zafwnsh

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Acesse nos vídeos a seguir mais informações sobre canteiros de obras


http://tinyurl.com/zll7u77
http://tinyurl.com/j4wjjrn
Tenha como referência o link para Catálogo ABNT – NBR
http://tinyurl.com/z6dj43g

Aula 7 |  NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OBRAS CIVIS – ETAPA 2

Antes de aprender a fazer uma locação das obras você precisa saber algumas definições.

ESQUADRO são gabaritos ou triângulos, com lados de 30, 40 e 50cm; ou 60, 80 e 100cm ou
ainda 90, 120 e 150 cm. O esquadro é obtido de maneira prática e sem o uso de
equipamentos por meio de cordões com as medidas que definem os lados de um
triângulo retângulo.

PIQUETE pequena estaca de madeira que serve para marcar pontos no terreno.

RN referência de nível na cota 0,00cm.

LOCAR OBRA locar uma obra significa marcar a edificação no terreno.

7.1.  LOCAÇÃO DE OBRA


Agora que você já sabe o que é locar uma obra, você pode pensar que se trata de um processo simples,
mas saiba que esta é uma das etapas de maior importância na construção, pois um erro nesta fase
implicará em diversas consequências.

Imagine, por exemplo, se for marcado no terreno um quarto com dimensões


menores do que foi estabelecido no projeto de arquitetura. Pode ocorrer de a cama
não caber no quarto. Você imagina como resolver este problema? Há problemas
que não têm solução e esse é um deles. Ou seja, a locação correta da obra, embora
seja simples, é fundamental para a execução da edificação.

Para garantir que uma edificação seja locada corretamente é feito um projeto intitulado: Projeto de
locação e carga nos pilares. Este projeto contém as principais informações para a execução dessa etapa.

7.1.1.  SERVIÇOS QUE ANTECEDEM A LOCAÇÃO DE OBRA


Para o início desta etapa é importante que o terreno esteja limpo e nivelado de acordo com o
estabelecido no projeto.
Deve-se antes de tudo conferir a “Certidão de limites e confrontações” que é um documento obtido na
fase de projeto. Também deve-se ter em mãos o levantamento planialtimétrico o qual define as

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referências do terreno. A referência é importante porque será a partir dela que serão marcados os eixos
do projeto no canteiro de obras, ou seja, para ser montado o gabarito.
É importante também estudar e conhecer detalhadamente os projetos e certificar-se de todos os
equipamentos e ferramentas necessários para a montagem do gabarito e para a realização da locação
estejam providenciados.

7.1.2.  PROCEDIMENTO PADRÃO PARA LOCAÇÃO DE OBRA


EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS
•   Teodolitos e níveis.
•   Nível de mangueira.
•   Trena de 30 ou 50 metros.
•   Linhas de nylon.
•   Nível de pedreiro.
•   Pontaletes de pinho de 3” x 3”.
•   Tábuas de pinho de 1” de espessura e largura de 15, 20 ou 30 cm.
•   Prumo de centro.
•   Tinta esmalte (core vermelha e branca).
•   Marreta, martelo e pregos.

REFERÊNCIA DO LOTE NO TERRENO


Conferir a referência do terreno. Marcar os limites do terreno com estacas, de forma a se obter o
alinhamento fixo.

LOCAÇÃO DOS ALINHAMENTOS (LADOS DO TERRENO)


Loca-se o segundo alinhamento do terreno (alinhamento móvel) utilizando o procedimento do esquadro.
Depois de marcados todos os lados do terreno deve-se medir os lados opostos do terreno e compará-los.
Se as medidas não forem iguais existe erro de esquadro em algum alinhamento. É necessário então
verificar as operações em todos os alinhamentos.

Estacas  de   Alinhamento  móvel


marcação  do  lote

Alinhamento  
Linha   fixo
demarcação  
do  lote
Locação dos alinhamentos. Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx

Referência do lote no terreno. Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx

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7.1.3.  ESQUADRO
O esquadro é obtido amarrando-se um pedaço de barbante no alinhamento fixo a 60cm a partir do
cruzamento com o móvel, amarra-se também no alinhamento móvel um pedaço de barbante a 80cm do
mesmo modo (a partir do cruzamento das linhas).

Método do barbante para definir esquadro: http://tinyurl.com/zeonamx

7.1.4.  ARMAÇÃO DO GABARITO


Obtida a marcação dos alinhamentos do lote, faz-se a marcação de um dos lados da edificação por meio
da linha de marcação da parede.
Em seguida marca-se o gabarito que deve ser afastado em aproximadamente 50cm da linha de parede.
Estabelece-se assim o primeiro lado do gabarito. Fixa-se um ripão nas estacas do lado estabelecido
nivelando-o a no mínimo 20cm do ponto mais alto do terreno. Repete-se o mesmo procedimento para a
armação dos outros lados fechando-se o gabarito.

Recuo  lateral

Linha  de  
marcação  do  
lote

Armação de um lado do gabarito. Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx

Gabarito

Linha  de  marcação  


de  face  parede

Armação do gabarito completa. Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx


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7.1.5.  MARCAÇÃO DAS PAREDES NOS GABARITOS


Feito o gabarito, recomenda-se pintar com tinta branca e após a secagem fazer a marcação dos eixos de
paredes ou fundações demarcadas no projeto.
Sobre os ripões do gabarito pronto, faz-se a marcação das paredes estendendo-se as linhas de marcação dos
recuos passando pelos seus pontos (linha de marcação de uma parede externa) marcados nos alinhamentos
do terreno. Transporta-se para o ripão do gabarito (através do prumo de centro). Preferencialmente marca-se
o eixo da parede, porém alguns profissionais gostam de marcar as faces também.

Linha de marcação
das paredes

Gabarito

Marcação faces das paredes – prumo


Marcação das faces das paredes
Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx

7.1.6.  NIVELAMENTO
Depois de consolidado no lote o primeiro lado do gabarito, deve-se fazer o nivelamento que poderá ser
executado com o nível de mangueira ou laser utilizando o nível de referência – RN.

Nivelamento com uso de mangueira. Fonte: http://tinyurl.com/h4ugxvd

7.2.  MÉTODOS PADRÃO DE LOCAÇÃO DE OBRAS


7.2.1.  MÉTODO DO GABARITO COM TÁBUAS CORRIDAS
Esse é o procedimento executivo mais utilizado para se fazer a locação de obra de edificações. Consiste
na marcação dos eixos do projeto em tábuas de madeira – através de uma referência - que ficam
estrategicamente posicionadas na periferia do canteiro e toda a locação das fundações e da primeira
estrutura é feita a partir desse gabarito. Apenas é permitida a retirada do gabarito quando os eixos
principais são transferidos para a estrutura do prédio, tanto para locar o restante da estrutura quanto
para servir de referência para locar as vedações verticais.

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7.2.2.   MÉTODO DO GABARITO COM CAVALETES


O método dos cavaletes é uma derivação do método da tábua corrida. É utilizado quando não há
possibilidade de montar a estrutura das tábuas corridas ao longo da periferia completa da obra ou
quando a construção tiver trechos espaçados de construção e não houver necessidade de existirem eixos
desenhados que não serão utilizados para locação de nenhum elemento de obra.

Método do gabarito com tábuas corrida e Método do gabarito com cavaletes.


Fonte: http://tinyurl.com/zeonamx

TRENA ELETRÔNICA
Dispositivo eletrônico composto de um emissor/receptor de sinais que podem ser pulsações ultra-
sônicas ou feixe de luz infravermelho, o alcance depende do dispositivo, normalmente, para a
determinação de distâncias acima de 50 metros, é necessário utilizar um alvo eletrônico para a correta
devolução do sinal emitido.

Fonte: http://tinyurl.com/zffgs6d

TEODOLITO ELETRÔNICO
O teodolito eletrônico é uma evolução do teodolito clássico no qual foi feita a substituição do leitor ótico de
um circuito graduado por um sistema de captadores eletrônicos.
É um dispositivo essencial para a medição de ângulos horizontais e verticais.

Fonte: http://tinyurl.com/zk5dgmh

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MEDIDORES ELETRÔNICOS DE DISTÂNCIA (MEDS)


Equipamento eletrônico utilizado exclusivamente para medição de distância. A
tecnologia utilizada na medição é o laser infravermelho que disparado contra um alvo
refratário retorna ao mesmo com a velocidade da luz (297.600 K/S), registrando, assim, a
distância percorrida com uma precisão de três casas decimais.  
O aparecimento do distânciômetro eletrônico (MED) foi um importante avanço
para a medição de grandes áreas. O primeiro MED foi construído pelo físico sueco
Erik Bergstrand em 1948 e foi resultado de pesquisas dedicadas a melhorar os
métodos para medir a velocidade da luz.
http://tinyurl.com/z57fm8
4

ESTAÇÕES TOTAIS
Uma estação total é o conjunto definido por um teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele
incorporado e um microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do
instrumento. Este equipamento é capaz de medir ângulos horizontais e verticais e distâncias horizontais,
verticais e inclinadas. A tecnologia utilizada na medição das distâncias é a do infravermelho.

SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL – GPS


O GPS é um sistema de navegação por satélite desenvolvido pela Força Aérea dos EUA durante as
décadas de 70 e 80 e colocado em operação na década de 80. O GPS fornece a localização de um objeto
por meio de coordenadas que indicam a latitude, longitude e altitude. Os fundamentos do GPS podem
ser entendidos como um sistema de medição de distâncias a partir da posição de um satélite no espaço
até um ponto de posição não conhecida na superfície da terra, mar, ar ou espaço. Na construção civil a
sua utilização tem sido em obras abertas, como na construção de rodovias, ferrovias, portos, obras de
infraestrutura, por conta da utilização de sinais enviados pelos satélites e da
necessidade de estar em um campo aberto para o sistema ser mais eficaz.

A TECNOLOGIA GPS / RTK


É um nível para medição eletrônica e registro automático de distâncias
horizontais e verticais ou diferenças de nível,
portanto, não mede ângulos. O seu funcionamento
está baseado no processo digital de leitura, ou seja, Fonte: http://tinyurl.com/jehcnj7

num sistema eletrônico de varredura e interpretação de padrões codificados.


Para a determinação das distâncias o aparelho deve ser apontado e
focalizado sobre uma régua graduada cujas divisões estão impressas em
código de barras (escala binária).

Fonte: http://tinyurl.com/h9xg5lb

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Veja no vídeo a seguir o passo-a-passo de como fazer gabarito!


http://tinyurl.com/zq2bk2w
Os dois vídeos a seguir mostram, ainda, como fazer locação de obras.
Não deixe de assistir!
http://tinyurl.com/h4ugxvd
http://tinyurl.com/gtacy38

Aula 8 |  NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OBRAS CIVIS – ETAPA 3

Nesta aula, você conhecerá o processo de execução de fundações e os tipos de fundações mais comuns. Mas
antes disso, vamos definir alguns termos importantes.

Topografia – é a descrição ou delineação de um terreno, com todos os seus


acidentes geográficos.
Lençol freático – significa reservatório de água; é toda a região abaixo da linha
limítrofe entre a zona de aeração do solo da zona saturação do solo na qual a
água preenche todos os poros.

8.1.  FUNDAÇÕES - (NBR 6122)


As fundações são elementos estruturais responsáveis por receber as cargas da estrutura e transmiti-las ao
solo, conforme é mostrado na figura. Provavelmente você nunca viu uma fundação porque elas ficam
enterradas no solo, mas agora você poderá conhecer as suas formas e sua função na edificação.
Existem diversos tipos de fundação e elas são projetadas levando em consideração dois aspectos
importantes: a carga que recebem e o tipo de solo onde serão construídas.

Esquema do caminho das cargas até o solo. Fonte: http://tinyurl.com/jtdehtm

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8.1.1.  PARÂMETROS PARA A ESCOLHA DA FUNDAÇÃO


São diversas as variáveis a serem consideradas para a escolha do tipo de fundação. Numa primeira etapa,
é preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou outro de fundação.
Inicialmente deve-se observar os dados coletados nos estudos preliminares tais como:

•   Topografia do terreno – dimensões e relevo.

•   Características do maciço de solo – tipos de solo, resistência do solo e nível do lençol freático.

•   Dados do projeto de Arquitetura – destinação da edificação e detalhes do projeto.

•   Dados sobre as construções vizinhas – histórico da construção.

8.1.2.  CÁLCULO DE UMA FUNDAÇÃO


O projeto de fundação deve levar em consideração a segurança adequada ao colapso do solo de fundação
(estabilidade externa) e a segurança adequada ao colapso dos elementos estruturais (estabilidade interna), ou
seja, aplica-se aqui o princípio do equilíbrio das forças estudado na disciplina de Física.
Desta forma, devem ser obtidas as cargas atuantes também chamadas de cargas da edificação e a
resistência do solo.

8.1.3.   CARGA DA EDIFICAÇÃO


As cargas da edificação são obtidas por meio das plantas de arquitetura e estrutura. Nesse levantamento
são contabilizados todos os tipos de cargas atuantes, como o peso próprio da construção, o peso dos
elementos que serão incorporados no uso como móveis, usuários e também as ações externas como
ventos, impactos e/ou outras cargas causadas pela ação da natureza, como por exemplo abalos sísmicos.

8.1.4.  RESISTÊNCIA DO SOLO


A determinação da resistência ou capacidade de carga do solo consiste em obter por meio de
levantamentos técnicos, como por exemplo, a sondagem, o limite de carga que o solo suporta sem se
romper ou sofrer deformação exagerada.

8.1.5.   TIPOS DE FUNDAÇÕES


Existem duas classificações importantes para as fundações, uma considera a forma de transferência das
cargas ao solo e outra a profundidade da fundação.

Transmissão de A NBR 6122 (ABNT, 2010) define que fundação direta é aquela em que a carga é
Carga Diretas e transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação. Nesse
Indiretas tipo de fundação a carga aproximadamente pontual descarregada pelo pilar é
transformada em carga distribuída pela área de contato com o solo. Já a
fundação indireta é aquela cuja transmissão da carga ao terreno ocorre pela
superfície lateral de contato com o solo. Transmitem as cargas por efeito de atrito
lateral com o solo.

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 28

Profundidade Da A NBR 6122 (ABNT, 2010) define que fundação rasa ou superficial é aquela em
Cota Rasas e que a sua profundidade é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação.
Profundas De maneira simplificada, costuma-se classificar como fundação rasa aquelas que
atingem o máximo de 3,0 metros de profundidades. Já a fundação profunda é
aquela cuja profundidade é superior ao dobro de sua menor dimensão em planta
e no mínimo 3,0 metros.

Sendo assim, quando classificamos uma fundação, devemos indicar as duas classificações.

Fundação direta–carga descarrega pela base Fundação indireta–carga descarrega pela lateral
Fundação profunda–profundidade superior a 3,0m Fundação rasa–profundidade inferior a 3,0m
Fonte: http://tinyurl.com/z2zxv64

8.1.6.  FUNDAÇÕES RASAS OU SUPERFICIAIS


Existem três tipos:

Tipo Quando Custo Características

Bloco Utilizado quando o solo apresenta alta Baixo, Simples Execução


resistência e sem restrição ao emprego.
Sapata baixo porém maior que o Simples Execução
Utilizado quando o número de sapatas é bloco para custo alto
Radier Prazo Alto
grande e elas ficam próximas entre si reduzidas.

BLOCO
Elemento de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração, nele resultantes, sejam
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 29

Bloco de fundação - esquema Bloco de fundação - executado


Fonte: http://tinyurl.com/h2e7zyk

SAPATA
Elemento de concreto armado, ou seja, constituído de concreto e aço, dimensionado de modo que as
tensões de tração, nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta
para esse fim.

Bloco de fundação – esquema


Bloco de fundação
Fonte: http://tinyurl.com/jevppfe

RADIER
Elemento de fundação que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura, distribuindo os
carregamentos. Consiste em um elemento semelhante a uma laje e que se apoia no solo distribuindo as
cargas recebidas dos pilares. Este tipo de fundação envolve grande volume de concreto é relativamente
onerosa e de difícil execução.

Radier – esquema Radier


Fonte: http://tinyurl.com/znkkyk9

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8.1.7.  FUNDAÇÕES PROFUNDAS


Existem dois tipos, porém existem várias tecnologias disponíveis para a execução de ambos.

Tipo Quando Usar Custo Características

Tubulões Cargas Elevadas e geralmente Elevado Execução Perigosa


solos coesos
Estacas Elevado Simples Execução
Cargas Elevadas e é boa para
solos não coesos.

ESTACAS
Elemento de fundação profunda, executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que,
em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem ser:
madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco, ou pela combinação dos anteriores.
Existem diversas tecnologias para a execução de estacas e a escolha dependerá das características da
edificação e do terreno.

Esquema dos elementos de uma estaca e Estaca pré-moldada sendo cravada


http://tinyurl.com/hpkck2f

O vídeo mostra um processo de execução de estacas, assista a seguir e


saiba mais!
http://tinyurl.com/jovw7cz

TUBULÕES
Um tubulão é assim chamado por ser uma fundação de seção circular de grande diâmetro, ficando então
com o aspecto de um grande tubo, posto normalmente na posição vertical ou com pequena inclinação.

Os tubulões podem ser, escavados manualmente (a céu aberto, a ar comprimido)


ou escavados mecanicamente.

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Tubulão - esquema Escavação de tubulão


http://tinyurl.com/h9r5pyr

O Vídeo a seguir mostra um processo de execução de tubulão em água,


assista e saiba mais!
http://tinyurl.com/jf2nfpc

8.1.8.  ENGENHEIRO DE FUNDAÇÕES


Os trabalhos sejam de projetos ou execuções de fundações exigem do profissional um bom
conhecimento técnico e respeito às normas técnicas para promover a interação entre a natureza e a
construção. Não existe projeto que não tenha fundação e as obras começam por essa etapa, logo a
atuação do engenheiro de fundações é mais intensa no momento que antecede o início da execução.

Facilidade de adaptação a condições desfavoráveis é uma das particularidades


mais evidentes dessa área da engenharia. Por ter de, inevitavelmente, obedecer às
condições impostas pela natureza é importante que se tenha criatividade, pois é o
engenheiro de fundações que trabalha com o elemento menos flexível, o solo.

A revista Fundações é um interessante site para maiores informações


sobre a área!
http://tinyurl.com/72224vs
Acesse ainda um interessante artigo sobre a carreira de um engenheiro
de fundações!
http://tinyurl.com/zqrfete
Veja, por fim, um vídeo de construção da fundação de um aterro
sanitário!
http://tinyurl.com/hlttomy

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL | UIA 2 | 32

Você terminou o estudo desta unidade. Chegou o momento de verificar sua aprendizagem.
Ficou com alguma dúvida? Retome a leitura.
Quando se sentir preparado, acesse a Verificação de Aprendizagem da unidade no menu
lateral das aulas ou na sala de aula da disciplina. Fique atento, essas questões valem nota!
Você terá uma única tentativa antes de receber o feedback das suas respostas, com
comentários das questões que você acertou e errou.
Vamos lá?!

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REFERÊNCIAS

BAZZO, W. A; PEREIRA, L. T. V.; VON LISINGEN, I. Educação tecnológica. Florianópolis: UFSC, 2000.

BAZZO, W. A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução à engenharia. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2000.

FABRICIO, Heitor. Manual do engenheiro civil. São Paulo: Hemus, 2004.

FORMAÇÃO no pais ou no exterior? Brasilia: FCA, 2002.

GONÇALVES, O. M.; ABIKO. O futuro da indústria da construção civil. Brasília: MDIC, 2005.

HEALD, Henry. O mundo do engenheiro. [S.l.]: Freitas Bastos, 1973.

HOLTZAPPLE, M. P.; REECE, W. D. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

PAHL, Gerhard. Projeto na engenharia. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

GLOSSÁRIO

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


AVTO: Avaliações de Viabilidade Técnica e Operacional
BIM: Building Information Modeling
CB: Comitê Brasileiro
CHECK LIST: Lista de Verificações
CLT: Consolidação das Leis do Trabalho
CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente
EUA: Estados Unidos da América
GPS: Sistema de Posicionamento Global
K/S: Kilômetro por segundo
LTCAT: Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
MED: Medidores Eletrônicos de Distância
MTPS: Ministério do Trabalho e da Previdência Social
NBR: Norma Brasileira
NR: Norma Regulamentadora
PCMAT: Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PMBOX: Project Management Body of Knowledge
PMI: Project Management Institute
PPP: Perfil Profissiográfico Previdenciário
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RTK: Real Time Kinematic

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