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M. Araldi1 R. Z. Lustoza2
1 Mestrando no Programa de Pós-graduação em Psicologia
Universidade Federal do Paraná
2 Departamento de Psicologia
Que diz respeito a justamente àquilo que não coube naquele enquadre
fantasmático, isto é, aquilo diante do que a fantasia fracassou
Que diz respeito a justamente àquilo que não coube naquele enquadre
fantasmático, isto é, aquilo diante do que a fantasia fracassou
Na escrita de Freud isso aparece como: ”as fantasias inconscientes
são os precursores psı́quicos imediatos de toda uma série de sintomas
histéricos. Estes nada mais são do que fantasias inconscientes
exteriorizadas por meio da ’conversão’” (1908/1996, p. 151)
Que diz respeito a justamente àquilo que não coube naquele enquadre
fantasmático, isto é, aquilo diante do que a fantasia fracassou
Na escrita de Freud isso aparece como: ”as fantasias inconscientes
são os precursores psı́quicos imediatos de toda uma série de sintomas
histéricos. Estes nada mais são do que fantasias inconscientes
exteriorizadas por meio da ’conversão’” (1908/1996, p. 151)
Satisfeitas essas duas condições, é aqui que nos asseguramos que a
transferência foi efetivamente estabelecida e a interpretação pode ter
lugar
Que diz respeito a justamente àquilo que não coube naquele enquadre
fantasmático, isto é, aquilo diante do que a fantasia fracassou
Na escrita de Freud isso aparece como: ”as fantasias inconscientes
são os precursores psı́quicos imediatos de toda uma série de sintomas
histéricos. Estes nada mais são do que fantasias inconscientes
exteriorizadas por meio da ’conversão’” (1908/1996, p. 151)
Satisfeitas essas duas condições, é aqui que nos asseguramos que a
transferência foi efetivamente estabelecida e a interpretação pode ter
lugar
Essa interpretação da demanda que se repete, contudo, visa equivocar
aquelas interpretações que a pessoa já fez sobre si mesma
Mas, para que isso seja possı́vel, é preciso que este ato analı́tico não
parta do lugar que o eu do sujeito em questão coloca o/a analista,
pois assim, ao invés de instalar o equı́voco, sancionaria a certeza
daquelas interpretações que o próprio sujeito fez sobre si mesmo
Mas, para que isso seja possı́vel, é preciso que este ato analı́tico não
parta do lugar que o eu do sujeito em questão coloca o/a analista,
pois assim, ao invés de instalar o equı́voco, sancionaria a certeza
daquelas interpretações que o próprio sujeito fez sobre si mesmo
Em outras palavras, que o analista não responda a demanda, mas lhe
interprete
Mas, para que isso seja possı́vel, é preciso que este ato analı́tico não
parta do lugar que o eu do sujeito em questão coloca o/a analista,
pois assim, ao invés de instalar o equı́voco, sancionaria a certeza
daquelas interpretações que o próprio sujeito fez sobre si mesmo
Em outras palavras, que o analista não responda a demanda, mas lhe
interprete
Desde uma perspectiva lacaniana, somente a partir desta situação no
âmbito das entrevistas preliminares, onde uma certeza é substituı́da
pela dúvida, hesitação, e que é produzida por um enigma, poderia ser
considerada uma efetiva entrada em análise
O capı́tulo 2 - procedi até então com uma seleção prévia dos textos
freudianos, seguindo as referências internas da própria obra como
orientação (notas de rodapé, notas do editor, etc), evitando
comentadores por ora
O capı́tulo 2 - procedi até então com uma seleção prévia dos textos
freudianos, seguindo as referências internas da própria obra como
orientação (notas de rodapé, notas do editor, etc), evitando
comentadores por ora
Das correspondências com Fliess, pude perceber que desde o inı́cio há
uma tensão na forma de Freud considerar a fantasia
O capı́tulo 2 - procedi até então com uma seleção prévia dos textos
freudianos, seguindo as referências internas da própria obra como
orientação (notas de rodapé, notas do editor, etc), evitando
comentadores por ora
Das correspondências com Fliess, pude perceber que desde o inı́cio há
uma tensão na forma de Freud considerar a fantasia
Por um lado, como uma forma de ”embelezar” os fatos e, dessa
maneira, constituiriam uma forma de defesa por evitar a irrupção do
sintoma ao constituir uma ”ficção inconsciente não sujeita à defesa”
O capı́tulo 2 - procedi até então com uma seleção prévia dos textos
freudianos, seguindo as referências internas da própria obra como
orientação (notas de rodapé, notas do editor, etc), evitando
comentadores por ora
Das correspondências com Fliess, pude perceber que desde o inı́cio há
uma tensão na forma de Freud considerar a fantasia
Por um lado, como uma forma de ”embelezar” os fatos e, dessa
maneira, constituiriam uma forma de defesa por evitar a irrupção do
sintoma ao constituir uma ”ficção inconsciente não sujeita à defesa”
Por outro, como uma ”estrutura psı́quica complexa” que, quando
recalcada, desencadeia angústia e serve de base para a formação do
sintoma
De uma nota de rodapé da Carta 69, que só com “plena descoberta
da natureza dinâmica dos ı́mpetos pulsionais sexuais presentes na
infância e com a plena compreensão de que as fantasias podem atuar
com toda a força das experiências reais” (1897/1996, p. 311)
verifiquei a necessidade de passar pela concepção ampliada da
sexualidade
De uma nota de rodapé da Carta 69, que só com “plena descoberta
da natureza dinâmica dos ı́mpetos pulsionais sexuais presentes na
infância e com a plena compreensão de que as fantasias podem atuar
com toda a força das experiências reais” (1897/1996, p. 311)
verifiquei a necessidade de passar pela concepção ampliada da
sexualidade
Avaliei a partir daı́ que não apenas a ampliação do conceito de
sexualidade importarão, mas também a caracterização da sexualidade
infantil como perversa polimorfa, seriam fundamentais para
caracterizar como a criança constitui seus objetos ficcionalmente sob
o pano de fundo fundamental de uma perda primordial, colocando em
jogo as identificações: privilegiei aqui o Édipo, as fantasias originárias
e os romances familiares