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LINHA E ARQUÉTIPO DAS CRIANÇAS

Por Rodrigo Queiroz


Ditado por Pai Zuluá de Aruanda

Na Sua imensa Sabedoria e Perfeição, Olorum através dos Mestres Iluminados ao


idealizarem a Umbanda como caminho ao seu encontro não esqueceu das
crianças. Seres infantis que vivem no astral e no físico. Preocupados com a
formação dos pequeninos encarnados, que precisam desde tenra idade ser
envolvidos pela consciência de evolução e transcendência da alma é que se
formou no astral de Umbanda, uma estrutura complexa de suporte aos
encarnados, a linhas das crianças como é comumente conhecida.
Neste “agrupamento” agregam-se duas classes de seres. Um é a situação de
espíritos que saem do quinto plano da evolução para encarnar pela primeira vez
e por algum motivo acaba retornando ao plano espiritual ainda na fase infantil.
Como a sua estrutura mental não configurou a fase adulta, pois não a alcançou
neste novo estágio então manter-se-á infantil até que novo reencarne ocorra e
possa este espírito vivenciar todas as fases da experiência “vida terrena”. Porém
até que isso ocorra este espírito vêm para uma colônia dar continuidade a outras
atividades, podendo muitos interagir com os encarnados através da mediunidade.
Como são infantis e não tiveram o acesso aos “vícios e paixões” terrenos então
ainda se mantêm puros energeticamente facilitando o trabalho espiritual típico
desta linha que é a cura e a limpeza psíquica, este último é uma habilidade
“exclusiva” desta linha.
São habilidosos ao tratar da estrutura forma-pensamento negativa. Para concluir
este primeiro ponto deixo reforçado que estes são espíritos humanos que
desencarnaram crianças na sua primeira encarnação.
Uma outra presença mais massiva é a dos Encantados, ou seja, espíritos da
quinta dimensão que não encarnaram e não são da natureza humana e sim
encantados. Estes seres é que compõem o maior número de entidades que se
manifestam nos terreiros como crianças e são mesmo, pois são espíritos infantis
do reino encantado. Que se preparam exaustivamente para interagirem com os
encarnados. No entanto muitas situações da realidade humana estes seres não
compreendem e não participam e tampouco entendem sentimentos viciosos dos
humanos. Estes interagem com os encarnados pois focam primeiramente as
crianças encarnadas, por uma questão de afinidade natural e depois é que vão se
preocupar com os adultos. Sua energia é puríssima, pois na realidade em que
vivem não existe estes infinitos cruzamentos energéticos como na dimensão
humana.
Logo, o arquétipo desta linha de trabalho é a criança.
Não esqueça Umbandista, a religião oferece uma estrutura perfeita de
crescimento, explore melhor a linha das crianças e garanta o futuro iluminado da
Umbanda.

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