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Gestão é processo para obter resultados (bens ou serviços) com o trabalho dos outros.
Pressupõe a existência de 1 organização: conjunto de pessoas que desenvolvem 1 actividade
em conjunto para melhor atingirem objectivos comuns. A generalidade das pessoas que
trabalham em organizações ou são gestores ou trabalham sobre a orientação de um gestor.
Gestor: é aquele que numa organização consegue coisas feitas com o trabalho dos outros,
planeando.
4 funções fundamentais:
Planeamento: processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e como fazê-
lo. Os planos estabelecem a forma como a organização irá evoluir. Devem ser
detalhados e precisos no espaço e no tempo de modo a servirem de guias p/ os
gestores e colaboradores; devem ser flexíveis (pode haver a necessidade de alterações).
Organização: processo de estabelecer relações formais entre as pessoas, e entre estas e
os recursos p/ atingir os objectivos propostos. Para que os planos aconteçam há que
definir quem vai actuar, como se vão relacionar entre si, com que meios e que actuação
ou função cabe a cada uma individualmente ou em grupo. A pessoa certa com as
qualificações certas deve estar no local e tempo certos para que os objectivos possam ser
cumpridos.
Direcção: processo de influenciar o comportamento dos outros. Envolve motivação,
liderança e comunicação. Motivar colaboradores: reforço da vontade de se esforçar por
conseguir alcançar os objectivos. Procura da aproximação ou convergência dos
objectivos de cada 1 dos objectivos globais da organização. Liderar no seio de 1
organização: capacidade de conseguir que os outros façam aquilo que o líder quer que
eles façam. - Boa capacidade comunicacional: transferência de infos, ideias, conceitos ou
sentimentos entre pessoas. A maior parte do tempo do gestor é passada a comunicar.
Controlo: na prática as coisas nunca se passam exactamente como o planeado. Há
que verificar os desvios e analisar as suas razões. Processo de comparação do
actual desempenho da organização com padrões previamente definidos, e apontar as
eventuais acções correctivas.
4. Acha que as funções de gestão (Planeamento, Organização, Direcção e Controlo) devem ser
vistas de forma isolada? Porquê?
Não devem ser vistas isoladamente, são 4 Funções interdependentes. A função ORG
depende ñ só do PLA mas tb do estilo de DIR e do tipo de CONT. A função DIR
depende do tipo de PLA e CONT e da estrutura organizacional, etc.
7. Quais são os níveis de gestão e de Planeamento que podem ser adoptados ao nível do
Conselho Municipal de Maputo fazendo um paralelismo com os níveis de Gestão e de
Planeamento aprendidos durante o seu curso?
12. Quais são os factores que podem afectar a tomada de decisão numa organização Pública?
16. O que entende por Gestão Financeira e qual é o papel da Gestão Financeira em instituições
Públicas como a Autarquia de Maputo?
A Gestão financeira está relacionada com a forma como uma organização gere os seu
fundos. Tanto quanto a origem dos seus fundos como na forma de aplicação. Os recursos
das autarquias provém de impostos e taxas e são aplicadas em despesas correntes e de
capital como água, energia, pagamento de salários, combustível, construção e reabilitação
de estradas, aquisição de viaturas de recolha de lixo e de funcionamento. Os gestores
municipais devem saber gerir os recursos obtidos e buscar outras fontes de financiamento
(donativos ou créditos) para financiar suas actividades.
17. Qual é o dispositivo legal que rege a gestão financeira das autarquias locais?
O dispositivo legal que rege a gestão financeiras das autarquias locais é a lei 01/2008, de
16 de Janeiro, Lei de Finanças Autárquicas. Esta lei obdece ao preceituado na lei
09/2002, de 12 de Fevereiro.
O regime financeiro das autarquias deve observar os princípios gerais vigentes para
elaboração e execução do Orçamento do Estado e para a organização da contabilidade
pública.
As autarquias devem:
a) observar na programação, gestão, execução e controlo do orçamento das autarquias
locais as regras e procedimentos estabelecidos pela Lei n.° 9/2002, de 12 de Fevereiro,
Lei do SISTAFE;
b) obedecer no orçamento autárquico a estrutura, classificações e definições idênticas às
do Orçamento do Estado, sem prejuízo da especificidade que lhe são inerentes;
Os orçamentos das autarquias locais são elaborados com observância dos princípios da
anualidade, unidade, universalidade, especificação, não compensação, não consignação,
equilíbrio e Publicidade.
Nota: Pode-se pedir para explicar um dos princípios. (ver lei do SISTAFE)
20. De acordo com a lei 06/2018, de 03 de Agosto, as autarquias locais gozam de autonomia
administrativa, patrimonial e financeira. Em que consiste estas autonomias?
O Orçamento do Estado é um documento apresentado sob forma de lei, que comporta uma
descrição detalhada de todas as receitas previstas a arrecadar e fixadas as despesas do
estado a realizar num determinado exercício económico e tem por objecto a prossecução
da política económica e financeira do Estado.
O orçamento é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e dos
processos de as cobrir, incorporando autorização concedida à admininistração
financeira para cobrar receitas e realizar despesas e limitando os poderes financeiros da
administração em cada período anual. É o quadro geral, base de toda a actividade
financeira.
22. Quantas revisões anuais pode sofrer um orçamento municipal?
Em nenhum caso são permitidos mais que 3 revisões do mesmo orçamento anual;
23. Estabeleça os prazos para a Preparação, aprovação do orçamento e informação estatística dos
Municípios.
24. Em casos específicos é permitido às Autarquias locais o recurso a empréstimos e sempre com
carácter extraordinário. Diga para que efeito?
26. Na execução das despesas municipais deve-se obedecer ao princípio da legalidade. Diga em
que consiste?
1. Só é permitida a efectivação de quaisquer despesas oussumpção de encargos
desde que tenham cobertura legal e para as quais exista adequada previsão e
cabimento orçamental.
2. Incorre em responsabilidade disciplinar, civil e criminal aquele que efectuar ou
autorizar despesas contrariando o disposto no número anterior.