Você está na página 1de 56

1/56 Prof.

Kegenaldo Alves
Módulo 6
Gestão da capacidade

Conceitos capacidade 6.1


Planejamento e controle da capacidade 6.2
Planejamento e controle da capacidade em serviços 6.3
Planejamento da capacidade - Sequenciamento 6.4
Políticas alternativas de capacidade 6.5

2/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

O que é Capacidade?

• Segundo Moreira (1993) capacidade refere-se à


quantidade máxima de produtos e serviços que podem
ser produzidos numa unidade produtiva, num dado
intervalo de tempo.

Ex: móveis/dia, clientes/dia, pares de calçados/semana.

3/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

O que é Capacidade?

• Verifica-se, portanto, que a capacidade é função de duas


variáveis:

• VOLUME ou QTD (Peças, carros, toalhas, camisas)


– expresso em unidade referente ao produto:
litros, kg, peças, toneladas, caixas.

• TEMPO (dia, hora, mês, quinzena).

4/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

O que é Capacidade?

• O termo capacidade, mencionado isoladamente, está


associado a ideia de competência, volume máximo ou
quantidade máxima de “alguma coisa” ou ativos fixos.

5/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO ASSOCIADA


A VARIÁVEIS?

• No seu aspecto dinâmico deve ser adicionada a dimensão


tempo.

6/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

EXEMPLO

• O cinema tem capacidade para 400 lugares, como cada


seção de cinema dura cerca de duas horas, se for
considerado o intervalo entre uma sessão e outra, verificar-
se que o cinema pode “processar” 1.200 espectadores por
dia de oito horas (realização de três sessões).

7/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

TIPOS DE CAPACIDADE

• O conceito de capacidade deve ser estratificado em


outras definições mais específicas e de maior grau de
utilidade para seu planejamento.

8/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

TIPOS DE CAPACIDADE

INSTALADA

DISPONÍVEL

EFETIVA

REALIZADA
9/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.1 Conceitos de capacidade

Capacidade instalada

• É a capacidade máxima que uma unidade produtora


pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que
seja considerada nenhuma perda.

10/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

EXEMPLO

• Uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de


produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoito
por hora. Qual é a capacidade mensal desta empresa ?

• Resposta: Capacidade instalada = 30 dias x 24 horas x 2


toneladas por hora = 1.440 toneladas de biscoitos por mês.

• Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser


em tempo horas de forno disponíveis) ou em quantidade
(toneladas de biscoito produzidas).

11/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

Capacidade de Projeto

• O sistema é considerado ideal, como se não existissem


perdas;

• Para a medição desta capacidade não são consideradas


atividades, tais como setups, manutenções
programadas, transporte entre os setores e limitações
relacionadas ao fluxo produtivo.

12/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

Capacidade Efetiva

• São levadas em consideração as necessidades ou as


perdas do sistema.

• Nesta análise, consideram-se as necessidades de


processo (perdas programadas), entretanto sem
considerar questões relativas ao fluxo fabril e o tamanho
dos lotes.

13/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

Utilização

• São levadas em consideração as perdas não planejadas


do sistema.

• Nesta análise, consideram-se as necessidades de


processo (perdas não-programadas), incluindo as
questões relativas ao fluxo fabril e o tamanho dos lotes.

14/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade
Medindo Capacidade e a utilização
• Exemplo 1
Suponha que o fabricante de papel fotográfico tenha uma
linha de cobertura cuja capacidade de projeto seja 200
metros quadrados por minuto e a linha opera 24 horas por
dia, 7 dias por semana. (24 x 7= 168 horas)
01 - Mudanças de produtos (setups): 20 h;
02 - Manutenção preventiva regular: 16 h;
03 - Nenhum trabalho programado: 8 h;
04 - Amostragens de qualidade: 8 h; Perdas planejadas = 59h
05 - Tempos de troca de turnos: 7 h;
06 - Paradas para manutenção corretiva: 18 h;
07 - Investigação de falhas de qualidade: 20 h;
08 - Falta de estoque de material de cobertura: 8 h; Perdas não-planejadas = 58h
09 - Faltas do pessoal: 6 h;
10 - Espera pelos rolos de papel: 6 h.
15/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.1 Conceitos de capacidade

Medindo Capacidade

CAPACIDADE DE PROJETO = 200 x 60 x 168= 2,016 milhões


de metros quadrados por semana
(100% = capacidade ideal = capacidade de projeto)
CAPACIDADE EFETIVA = 200 x 60 x 109= 1.308.000 mil
metros quadrados por semana (65% da capacidade de
projeto).

UTILIZAÇÃO = 200 x 60 x 51= 612.000 mil metros quadrados


por semana (30,4% da capacidade de projeto).

16/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade
EXERCÍCIO
• Uma empresa de calçados funciona 24h por dia, todos os dias
do mês, incluindo domingos e feriados. Analisando a operação
de costurar cabedal, obtiveram se os seguintes tempos:
Mudanças de produtos (setups): 58 h;
Manutenção preventiva regular: 19 h;
Amostragens de qualidade: 6 h;
Tempos de troca de turnos: 43 h;
Paradas para manutenção corretiva: 14 h;
Investigação de falhas de qualidade: 25 h;
Falta de estoque de material de cobertura: 12 h;

• Calcule as capacidades de projeto e efetiva da operação


(mensal) sabendo que a capacidade de projeto do sistema é de
1.500 pares/hora.
17/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.1 Conceitos de capacidade
EXERCÍCIO
Mudanças de produtos (setups): 58 h;
Manutenção preventiva regular: 19 h;
Perdas planejadas = 126h
Amostragens de qualidade: 6 h;
Tempos de troca de turnos: 43 h;
Paradas para manutenção corretiva: 14 h;
Investigação de falhas de qualidade: 25 h;
Perdas não-planejadas = 51h
Falta de material de cobertura: 12 h;

CAPACIDADE PROJETO =24 x 30 x 1.500= 1,080 milhões de


pares de calçados por mês. (100%)
CAPACIDADE EFETIVA =((24 x 30) – 126) x 1.500= 891 mil
pares de calçados por mês. (82,5%)
UTILIZAÇÃO =(((24 x 30) – 126) – 51)x 1.500= 814,5 mil
pares de calçados por mês. (75,4%)
18/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.1 Conceitos de capacidade

Rendimento - CONCEITO

O termo rendimento está associado à utilização da


capacidade instalada, derivando daí o conceito de
utilização e de eficiência.

Utilização = Volume de produção real / Capacidade de projeto

Eficiência = Volume de produção real / Capacidade efetiva

19/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

Calculando Rendimento
Exemplo 2
Com os dados do Exemplo 1, calcule os valores de utilização e
eficiência.
1.Capacidade de projeto = 168 h/semana
2.Capacidade efetiva = 168 - 59 = 109 h/semana
3.Volume de produção real = 109- 58 = 51 h/semana

Utilização = Volume de produção real / Capacidade de


projeto = 51/168 = 0,304
Eficiência = Volume de produção real / Capacidade efetiva =
51/109 = 0,468

20/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.1 Conceitos de capacidade

Capacidade representa a quantidade máxima de bens e serviços


que podem ser produzidos em uma unidade produtiva , em um
dado intervalo de tempo
800
montagens/dia

O volume máximo potencial de atividades de agregação de valor que


pode ser atingido por uma unidade produtiva sob condições normais de
operação
(CORRÊA; CORRÊA, 2010)
21/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade

Importantes decisões

(MOREIRA, 2008)
22/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade

Importantes decisões

Economias de escala Instalações

Composição do Mix

Projeto do Processo
Fatores que influenciam a
capacidade Fatores Humanos

Fatores Operacionais

Deseconomias de escala Fatores Externos

(CHASE; JACOBS; AQUILANO, 2006)


(MOREIRA, 2008)
23/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade

A curva de aprendizagem
Na medida em que as fábricas produzem mais, ganham experiência nos
melhores métodos de produção, que reduzem seus custos de produção de
forma previsível (CHASE; JACOBS; AQUILANO, 2006).

𝐘 = 𝐚 𝐱 𝐧−𝐛
Tempo por Unidade

Y: tempo para fazer a “n” (ésima) unidade


a: tempo para fazer a 1° unidade
b: Constante (-ln x p) / ln 2

N° de Unidades

(MOREIRA, 2008)
24/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade

A curva de aprendizagem

Planejamento das necessidades de mão-de-obra

Planejamento de Custos Demanda de operação


e CA conhecidas

Negociações (+) Produtividade e (-),


reduze-se a MOD

Contratos sob encomenda e


custeio

▪ Nem todas as empresas estão em setores que requerem o uso de toda a sua gama
de capacidade para competir
▪ Adoção de um foco mais estreito em função da não disponibilidade para
alcançar múltiplos objetivos

(MOREIRA, 2008)
25/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade

A curva de aprendizagem
O objetivo do planejamento estratégico da capacidade é proporcionar
uma abordagem para determinar o nível total de capacidade dos recursos
intensivos (instalações, equipamentos e mão-de-obra) que melhor
suportam a estratégia competitiva de longo prazo da empresa

▪ Impacto potencial sobre a habilidade da empresa em atender a demanda


futura

▪ Relação entre capacidade e custos operacionais

▪ O alto custo inicial que se segue às decisões sobre capacidade


Fábricas flexíveis

Processos flexíveis Flexibilidade na capacidade


Força de trabalho flexível
(MOREIRA, 2008)
26/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Medida de capacidade
Produção

Insumos (serviços)

Ponto de equilíbrio

(MOREIRA, 2008)
A análise do ponto de equilíbrio estabelece uma relação entre receitas,
custos e volume de produção. O objetivo da análise é verificar como se
comportam os custos e a receita
CF = q (PV – CVu) O ponto de equilíbrio é o valor “q” da produção
tal que exista a igualdade entre custos totais e
q = CF / (PV – CVu)
receita total, ou seja, a produção para qual o
q = (L + CF) / (PV – CVu) lucro é zero
27/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Medida de capacidade

(MOREIRA, 2008)
28/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Requisitos de capacidade
o Demanda por linhas de produtos

o Capacidade de plantas individuais


Capacity Cushion
o Alocação da produção na rede de plantas

(CHASE; JACOBS; AQUILANO, 2006)


Passos importantes

❑ Uso de técnicas de previsão para estimar as vendas de produtos


individuais dentro de cada linha de produtos;

❑ Calcular os requisitos de equipamento e mão-de-obra para


atender à previsão de linha de produtos;

❑ Planejar as disponibilidades de equipamento e mão-de-obra em


relação à perspectiva de planejamento
29/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Requisitos de capacidade
o Usar técnicas de previsão

1 2 3 4 5

(CHASE; JACOBS; AQUILANO, 2006)


Paul’s
Garrafas 60 100 150 200 250
Sachês Plásticos 100 200 300 400 500
Newman’s
Garrafas 75 85 95 97 98
Sachês Plásticos 200 400 600 650 680
o Necessidades de equipamento e mão-de-obra
Atualmente, estão disponíveis três máquinas que podem embalar até 150.000
garrafas por ano. Cada máquina requer dois operadores e pode produzir
garrafas para o molho Newman’s e Paul’s.

30/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.2 Planejamento e controle da capacidade
Requisitos de capacidade
o Necessidades de equipamento e mão-de-obra

Seis operadores de máquinas de garrafas estão disponíveis. Também estão


disponíveis cinco máquinas que podem embalar até 250.000 sachês de
plástico por ano cada uma. São necessários três operadores para cada

(CHASE; JACOBS; AQUILANO, 2006)


máquina, que pode produzir sachês para ambos os molhos. Atualmente
estão disponíveis 20 operadores de máquinas de sachês plásticos.

1 2 3 4 5
Garrafas 135 185 245 297 348
Sachês 300 600 900 1.050 1.180

Requisito de máquina 0,9 1,2


Requisito de mão-de-obra 1,8 3,6
31/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Requisitos de capacidade

o Disponibilidade de equipamento e mão-de-obra

1 2 3 4 5
Operação de Sachês
% da Capacidade Utilizada 24 48 72 84 94
Requisitos de Máquinas 1,2 2,4 3,6 4,2 4,7
Requisitos de Mão-de-obra 3,6 7,2 10,8 12,6 14,1
Operações com Garrafas
% da Capacidade Utilizada 30 41 54 66 77
Requisitos de Máquinas 0,9 1,23 1,62 1,98 2,31
Requisitos de Mão-de-obra 1,8 2,46 3,24 3,96 4,62

32/56 (CHASE; JACOBS;Prof.


AQUILANO,
Kegenaldo 2006)
Alves
6.2 Planejamento e controle da capacidade
Requisitos de capacidade
o Cálculo das necessidades de máquinas

Uma peça deve passar por três diferentes operações O¹, O², O³, a serem
processadas em três máquinas M¹, M², M³, com os tempos

(MOREIRA, 2008)
Operação Máquina Duração Necessidade
O¹ M¹ 0,48 min 5,6
O² M² 0,10 min 1,2
O³ M³ 0,24 min 2,8

33/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.3 Planejamento da capacidade em serviços

Aspectos importantes

Tempo Local Demanda

para “k” atividades

(MOREIRA, 2008)
34/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.3 Planejamento da capacidade em serviços

Cálculo de pessoal

Em um banco, no setor de caixas, existem três atividades ligadas ao


atendimento bancário: atividades relacionadas a pagamentos e depósitos
(A1); atividades relacionadas a atendimentos de idosos (A2); atividades
relacionadas a saques e retiradas de talonários de cheques (A3). A
duração média de atendimento respectivamente é: 7 minutos (A1), 6
minutos (A2) e 5 minutos (A3). Os caixas atendem uma média de 180
clientes por dia em 8 horas de trabalho. Supondo que 25% do tempo de
trabalho é dedicado a momentos de descanso, necessidades pessoais e
outras atividades menores, determine o número de atendentes supondo
que eles possam desempenha a mesma função. Qual seria o número se
cada função fosse dedicada?

35/56 (MOREIRA, 2008)Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento

• Existem duas regras básicas de sequenciamento da


produção: as técnicas estáticas e as dinâmicas.

• Independente do tipo de regra utilizado, alguns


parâmetros devem ser utilizados. Para tal, Moreira
(1993) define algumas variáveis.

36/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento
• Tempo de Processamento (TP) – tempo efetivamente
gasto desde que o trabalho começa a ser processado
ate que termina.

• Tempo de espera do trabalho (TE) – é o tempo


decorrido desde a entrada do primeiro trabalho no
centro de processamento até o início do processamento
do trabalho que está sendo observado.

37/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento
• Tempo de término do trabalho (TT) – é a soma do
tempo de processamento e da espera do trabalho.

• Data devida (DD) – é a data na qual um trabalho deve


estar pronto, tomando como base um dia de
referência.

• Atraso de um trabalho (AT) – é a diferença entre o


tempo de término e a data prevista.
38/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento
• Tendo definido estas grandezas, é possível tratar das
técnicas de sequenciamento. Dentre as diversas técnicas
possíveis, a literatura destaca as seguintes:

Menor tempo de processamento (MTP);

Data devida (DD);

Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS-FIFO);

Último a entrar, primeiro a sair (UEPS-LIFO).

39/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 1 posto

Considere...
A empresa recebeu um pedido que contém 5 diferentes
produtos de atual mix.

Produtos Objetos de decoração

A Olho
B Esfera
C Garrafa
D Luminária
E Bandeja

40/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 1 posto

Tempo de Processamento Data Devida(DD)


Produto
(TP) (tempo total) (Lead Time)

A 5 14
B 8 9
C 2 10
D 4 20
E 1 7
41/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

PEPS – 1º a entrar, 1º a sair


TP DD TE TT AT
Trabalho (Tempo (Lead (Tempo Entrada até
(TP + TE) (TT – DD)
Total) Time) Processamento

A 5 14 0 5 0
B 8 9 5 13 4
C 2 10 13 15 5
D 4 20 15 19 0
E 1 7 19 20 13
TOTAL 52 72 22
MÉDIA 10,4 14,4 4,4
42/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

MTP - Menor tempo de processamento


TP DD TE TT AT
Trabalho (Tempo (Lead (Tempo Entrada até
(TP + TE) (TT – DD)
Total) Time) Processamento

E 1 7 0 1 0
C 2 10 1 3 0
D 4 20 3 7 0
A 5 14 7 12 0
B 8 9 12 20 11
TOTAL 23 43 11
MÉDIA 4,6 8,6 2,2
43/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

DD - Data Devida
TP DD TE TT AT
Trabalho (Tempo (Lead (Tempo Entrada até
(TP + TE) (TT – DD)
Total) Time) Processamento

E 1 7 0 1 0
B 8 9 1 9 0
C 2 10 9 11 1
A 5 14 11 16 2
D 4 20 16 20 0
TOTAL 37 57 3
MÉDIA 7,4 11,4 0,6
44/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Último a entrar, primeiro a sair (UEPS)


TP DD TE
(Tempo Entrada TT AT
Trabalho (Tempo (Lead
até (TP + TE) (TT – DD)
Total) Time)
Processamento

E 1 7 0 1 0
D 4 20 1 7 0
C 2 10 5 5 0
B 8 9 7 15 0
A 5 14 15 20 6
TOTAL 28 48 6
MÉDIA 5,6 9,6 1,2
45/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Comparação!!

Trabalho PEPS MTP DD UEPS

TE (Tempo de espera) 52 23 37 28
TT (Tempo de término) 72 43 57 48
AT (Tempo de atraso) 22 11 3 6

46/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Comparação entre os métodos

Critério PEPS MTP DD UEPS


Tempo Médio de
10,4 4,6 7,4 5,6
Espera
Tempo médio de
14,4 8,6 11,4 9,6
término
Atraso máximo 13 11 2 6
Atraso médio 4,4 2,2 0,6 1,2
Nº de trabalhos
3 1 2 1
atrasados

47/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 2 postos

Pedido Tempo Máquina 1 Tempo Máquina 2


1 8 4
2 3 9
3 10 2
4 6 9

48/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 2 postos


• Utilizando o PEPS, temos:

8 11 21 27
Máquina 1 1 2 3 4

Máquina 2 1 2 3 4
8 12 21 23 27 36

51
Eficiência = = 0,81 (ou 81%)
63

49/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 2 postos

• Utilizando regra de Johnson. Procedimento:


1 – Dados os tempos dos processamentos nos 2 postos,
verificar qual o menor tempo, independente de qual for
o posto;
2 – Se o menor tempo for do posto 1, então o trabalho
deve ser alocado no primeiro local vago. Caso seja do
posto 2, deve ser alocado no último local vago;
3 – Eliminar da lista de pedidos aquele sequenciado e
voltar ao primeiro passo.

50/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 2 postos

Pedido Tempo Máquina 1 Tempo Máquina 2


1 8 4
2 3 9
3 10 2
4 6 9

51/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento – nº ativid. e 2 postos


• Utilizando regra de Johnson.

3 9 17 27
Máquina 1 2 4 1 3

Máquina 2 2 4 1 3

12 21 25 27 29

51
Eficiência = = 0,91(ou 91%)
56

52/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.4 Planejamento da capacidade - Sequenciamento

Sequenciamento das ordens de produção


• Como normalmente temos várias ordens de
produção para serem processadas nos mesmos
recursos é necessário estabelecer um
sequenciamento destas ordens.
• O sequenciamento é a programação de um conjunto
de ordens.
• O sequenciamento estabelece a ordem segundo a
qual cada ordem de produção será executada levando
em conta certos critérios.

53/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.5 Políticas alternativas de capacidade

Considerações sobre o aumento de capacidade

o Manutenção do equilíbrio do sistema


o Frequência de adição de capacidade

(CORRÊA; GIANESI; CAON, 2007)


o Fontes externas de capacidade

Abordagem sistemática das decisões sobre


capacidade (LP)
1. Estimar as necessidades de capacidade

2. Identificar as lacunas (necessidade-disponível)

3. Desenvolver alternativas de capacidade

4. Avaliar alternativas viáveis (Krajewiski; Malhotra; Ritzman, 2009)


54/56 Prof. Kegenaldo Alves
6.5 Políticas alternativas de capacidade
𝑫𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒗𝒊𝒔𝒕𝒂 Matriz perspectiva
𝑷=
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒗𝒊𝒔𝒕𝒂

Perspectiva de Curto Prazo


Perspectiva < 1 Perspectiva = 1 Perspectiva > 1
Ruim Normal Boa
Horas extras
Perspectiva < 1 Pessoal Adiar qualquer
Perspectiva de Longo Prazo

Contratar pessoal
Ruim despedido ação
temporário

Horas extras
Perspectiva = 1 Curto prazo Contratar pessoal
Não fazer nada
Normal Tempo ocioso temporário

Contratar e
Produzir para
Perspectiva > 1 produzir para
estoques Contratar pessoal
Boa Estoques
Curto prazo
Recrutamento

55/56 Prof. Kegenaldo Alves


6.5 Políticas alternativas de capacidade

Expansão

(MOREIRA, 2008)
56/56 Prof. Kegenaldo Alves

Você também pode gostar