O documento discute a visão de Aristóteles sobre a retórica, definindo-a como uma arte que usa elementos como ethos, logos e phatos para compor argumentos lógicos e persuasivos que permitam o esclarecimento de ideias e o discurso social. Aristóteles critica retóricos anteriores por se concentrarem nos efeitos externos em vez da argumentação, e define a função da retórica como discernir métodos para cada caso com o objetivo final da persuasão.
O documento discute a visão de Aristóteles sobre a retórica, definindo-a como uma arte que usa elementos como ethos, logos e phatos para compor argumentos lógicos e persuasivos que permitam o esclarecimento de ideias e o discurso social. Aristóteles critica retóricos anteriores por se concentrarem nos efeitos externos em vez da argumentação, e define a função da retórica como discernir métodos para cada caso com o objetivo final da persuasão.
O documento discute a visão de Aristóteles sobre a retórica, definindo-a como uma arte que usa elementos como ethos, logos e phatos para compor argumentos lógicos e persuasivos que permitam o esclarecimento de ideias e o discurso social. Aristóteles critica retóricos anteriores por se concentrarem nos efeitos externos em vez da argumentação, e define a função da retórica como discernir métodos para cada caso com o objetivo final da persuasão.
Diferente de Platão, que vê a retorica como uma ação virtuosa,
Aristóteles explica a retórica como algo que faz parte da vida social e política, como uma arte que se faz necessária para o desenvolvimento das mesmas. Aristóteles visa uma distinção conceitual, envolvendo o estudo dos termos ethos, logos e phatos e como eles podem contribuir para a composição lógica e persuasiva dos argumentos, para que o ser humano possa esclarecer suas ideias e discursar socialmente. Segundo o filósofo:
“ A retórica é a outra face da dialética, pois ambas se ocupam de
questões mais ou menos ligadas ao conhecimento comum e não correspondem a nenhuma ciência em particular. De facto, todas as pessoas de algum modo participam de uma e de outra, pois todas elas tentam, em certa medida, questionar e sustentar um argumento, defender-se ou acusar".
No que se refere à retorica, é importante mencionarmos que muitas
vezes, usamos a retórica inconscientemente, pois ela está tão relacionada na nossa comunicação, que por isso, nem nos damos conta de que usamos seus elementos no nosso cotidiano. Conforme Aristóteles é possível usarmos essa prática seguindo um método, e assim poderíamos concordar que esse estudo é tarefa de uma arte.
Aristóteles critica os retóricos que o procederam por terem reunidos
apenas algumas receitas e subterfúgios aplicáveis á retorica, pois esses retóricos visavam os efeitos exteriores como a emoção, e dessa forma a argumentação como elemento da retorica era deixada de lado.
Aristóteles explica que a função da retorica não é persuadir e sim
discernir esses meios através dos métodos, segundo o filosofo:
“Pois todos entendem que as leis o deviam referir, e alguns
adoptam mesmo a prática proibindo que se fale fora do assunto, como também acontece no Areópago, e com toda a razão; pois está errado perverter o juiz incitando- o á ira, ao ódio ou a á compaixão. Tal procedimento equivaleria a falsear a regra que se pretende utilizar.”
O filosofo defini a retorica como a arte de descobrir os métodos
adequados para cada caso com a finalidade da persuasão como o elemento final mais importante dentro do discurso. Segundo o mesmo:
“É manifesto que o oponente a nenhuma outra função tem
que a de mostrar que o fato em questão é ou não é verdadeiro, aconteceu ou não aconteceu; quanto ao saber se ele é grande ou pequeno, justo ou injusto, não havendo uma definição clara do legislador, é certamente ao juiz que cabe decidir, sem cuidar de saber os que pensam os litigantes. ’’ Ou seja, podemos afirmar que persuadimos pelo o discurso, quando mostramos a verdade ou o que parece ser verdadeiro, a partir do que é persuadido em cada caso.