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Agrupamento de Escolas

Teste Escrito de Avaliação Português

5.º Ano de Escolaridade Turma ___

Nome do/a aluno/a: _____________________________________________ N.º _____

Professor/a: __________________

GRUPO I

TEXTO A

Lê o texto.

Orquestra Geração e Orquestra Gulbenkian juntas em palco


15 fevereiro 2016

Dois concertos de entrada livre (19 e 20 fevereiro) marcam um encontro inédito entre estas duas
orquestras
São fortes os laços que unem a Orquestra Geração à Fundação Calouste Gulbenkian. Lançada a ideia,
há já quase uma década, da criação de um projeto de inclusão social através da música, a Fundação
depressa o acolheu. A ideia depressa cresceu e se desenvolveu, levando a aprendizagem da música a
jovens e comunidades que nunca antes tinham tido contacto com a prática orquestral, reforçando as
suas competências sociais, escolares e crescendo com mais oportunidades de vida.
Mas longe vão os tempos das primeiras apresentações da Orquestra Geração, onde o público
aplaudia com entusiasmo o esforço e a motivação dos jovens músicos. Anos de estudo, disciplina e
empenhamento, ensaios regulares, alguns deles em conjunto com a Orquestra Gulbenkian, refletem-se
hoje no nível artístico que a Orquestra Geração oferece aos seus públicos. Assim, e olhando todo o
caminho já percorrido, podemos afirmar que a Orquestra Geração deixou a sua meninice para passar
definitivamente à idade adulta.
É neste contexto, partilhando do mesmo prazer de fazer música, que a Orquestra Geração e a
Orquestra Gulbenkian apresentam o programa dos concertos dos dias 19 e 20 de Fevereiro.

Sexta-feira, 19 fevereiro, 21:00h – Pavilhão da Amizade, Loures


Sábado, 20 Fevereiro, 18:00h – Teatro D. João V, Damaia
ORQUESTRA GERAÇÃO
ORQUESTRA GULBENKIAN
JOSÉ EDUARDO GOMES (maestro)
JOSÉ JESUS OLIVETTI (maestro)
Zoltán Kodály
Danças de Galanta
Joly Braga Santos
Sinfonia n.º 4: Hino à Juventude
Ludwig van Beethoven
4.º Andamento da Sinfonia n.º 5, em Dó menor, op. 67
Giuseppe Verdi
Abertura da ópera Nabucco
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Marcha Eslava op. 31
Arturo Márquez
Danzón n.º 2

Disponível em: http://gulbenkian.pt/musica/orquestra-geracao-e-orquestra-gulbenkian-juntas-em-


palco/ (texto adaptado)

1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.

1.1. A Orquestra Geração


 pertence à Fundação Calouste Gulbenkian.
 vai dar dois concertos com a Orquestra Gulbenkian.
 existe há mais de 10 anos.
 é composta por músicos em idade adulta.

1.2. Os concertos terão lugar:


 em sítios diferentes à mesma hora.
 no mesmo sítio a horas diferentes.
 em diferentes sítios, a horas diferentes.
 no mesmo dia, à mesma hora.

1.3. Os músicos da Orquestra Geração:


 estudaram música desde muito cedo.
 já tocavam noutra orquestra.
 não tinham tido qualquer experiência com a música de orquestra.
 deixaram a sua meninice ao entrar para a Orquestra.

1.4. Os concertos integram:


 cinco pelas musicais.
 três peças musicais.
 uma peça de música com seis partes.
 seis peças musicais.

2. Quais os benefícios que os jovens da Orquestra Geração podem experienciar ao entrar para o
projeto?

3. A Orquestra Geração é hoje um projeto de qualidade, resultado de um percurso feito de trabalho


regular e intenso.
Copia do texto a frase que comprova esta afirmação.

TEXTO B

Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Apresenta-se a peça
A Banda da Sociedade Filantrópica, Columbófila e Filarmónica Harmonia & Progresso, dirigida pelo
Maestro Palheta, é atacada por um estranho mal. Os instrumentos, a começar pela flauta do jovem
Celestino, deixam de tocar. (…)
2.º Quadro
A Banda, tocando com brio, sob a direção do MAESTRO PALHETA. Músicos da banda: CELESTINO da
flauta transversa, MARIA BENAMOR do tambor (vestida de majorette), MOURATO dos pratos e mais
quatro executantes (clarinete, saxofone, trompete e bombardino). (…)
Os músicos, diante das respetivas partituras, esmeram-se na execução. Grande exuberância
musical, obviamente em play-back os músicos no ensaio não estão fardados, a não ser MARIA
BENAMOR, vestida de majorette.
MAESTRO PALHETA vai dar entrada à flauta transversa. Dá entrada, mas o flautista não corresponde.
Interrupção. Os pratos tocam a destempo.
MAESTRO PALHETA: Alto, alto e mais alto. Então essa flauta vem ou não vem? Outra vez! Do
princípio. (Pausa.) Atenção! Um e dois e… Arrancar!
Arranca de novo a música. Para dar entrada à flauta, o MAESTRO PALHETA imprime mais ênfase ao
gesto. O flautista esforça-se, mas não corresponde ao tempo. Interrupção. Os pratos, de novo, tocam a
destempo. Outras estridências. Os músicos estão encabulados.
MAESTRO (batendo, furiosamente, com a batuta na estante): Irra, irra e mais irra! Uma
escorregadela ainda vá, mas duas seguidas… já não tem explicação. Toma cuidado, Celestino, que da
próxima não perdoo. Atenção. Um e dois e… Arrancar!
Arranca de novo a música. Ao chegar ao tempo da flauta, interrupção. O dos pratos suspende o
gesto, no último instante.
MAESTRO (batendo desesperadamente com a batuta, que pode partir-se…): Irra, irra e mais irra!
Mas o que é que se passa com essa maldita flauta? Não toca? Está entupida ou quê?
CELESTINO DA FLAUTA: Está entupida.
MAESTRO: O que é que eu ouvi? A flauta está entupida? O que queres dizer com isso?
CELESTINO: Por mais que sopre, a flauta não toca.
MAESTRO: Essa é muito boa. Dá-ma cá. (CELESTINO entrega-lhe a flauta transversa. MAESTRO
sopra em vão.) Pois não. Realmente, a flauta não toca. Que lhe terá dado?
MARIA BENAMOR: Há outra flauta, no vestiário… na primeira gaveta a contar de cima, à esquerda de
quem entra.
MAESTRO (para CELESTINO): Vai buscá-la. Despacha-te. Anda. (CELESTINO sai.) Entretanto, nós
vamos ensaiar para a frente, a partir do bombardino, segunda página ao alto. Entra o bombardino,
acompanha-o o trompete e, depois, todos à uma… Estão a ver? Atenção. (Empunhando a flauta como se
fosse a batuta.) Um e dois e… Arrancar!
O do bombardino esforça-se. Os outros instrumentistas olham-no. Incitam-no. Não sai som.
MAESTRO: Irra e mais irra e mais irra, vezes cinco. Que temos agora?
O DO BOMBARDINO: Está entupido. Não toca. Até me doem os ouvidos de tanto soprar.
Vários instrumentistas metem os dedos nos ouvidos, como que a desentupi-los.
O DO TROMPETE: O meu também não. Deixou de tocar e também me doem os ouvidos.
Mais instrumentistas se queixam dos ouvidos.
CELESTINO (regressando): A flauta, que estava guardada, é igual à outra. Não toca.
O DA TROMPETE (experimentando-a e sacudindo-a): está inutilizada. Não dá som.
O DO SAXOFONE: Nada de nada. Nem um suspiro. Não toca.
MAESTRO: Irra e mais irra e mais irra, vezes trinta. Que diacho se está a passar na nossa banda?
Perderam todo o fôlego? Os instrumentos ganharam moléstia? Na Banda Filarmónica Harmonia &
Progresso nunca tal se viu. Tenho vinte e cinco anos – vinte e cinco anos! – de regência de bandas e é a
primeira vez que os músicos se recusam a tocar.

António Torrado, Toca e Foge ou A Flauta sem Mágica, Caminho, 1992


VOCABULÁRIO
Majorette: jovem em uniforme de fantasia que se exibe em festas.
Executante: músico que interpreta uma peça.
Bombardino: instrumento metálico de sopro com tubos largos.
Partitura: registo escrito de uma composição musical.
Exuberância: intensidade e vigor.
Play-back: gravação musical para que um cantor ou instrumentista possa fingir que está a cantar ou
tocar.
Destempo: fora do tempo.
Estridência: com sons agudos, ásperos e desagradáveis.
Batuta: varinha com que os maestros dirigem uma orquestra.
Moléstia: doença.

4. Ordena as frases, colocando o número de 1 a 7 nos espaços em branco, de acordo com a ordem por
que são referidos os acontecimentos no texto.

 O maestro verifica que a flauta não toca.


 Os músicos ficam com dores de ouvidos.
 O maestro afirma que o fenómeno do entupimento geral é inédito.
 A flauta não produz som.
O maestro tenta continuar o ensaio.
 Maria Benamor sugere a substituição da flauta.

5. Associa cada expressão da coluna A a um elemento da coluna B. Coloca a letra certa em cada
espaço.
Nota: a coluna B tem três elementos a mais. Não vais precisar deles.

COLUNA A COLUNA B
1. O primeiro parágrafo deste A - vai buscar outra flauta.
excerto…
2. Os elementos da orquestra, B – não são capazes de explicar o que se está a
incluindo o maestro,… passar.
3. O maestro… C – toca a destempo.
D – resume o problema em torno do qual se
desenrola a história desta peça.
E – apresenta as personagens que vão entrar na
peça.
F – acusa os músicos de terem má vontade.

6. O maestro faz uma acusação, dizendo que os músicos não querem tocar. Explica por que razão esta
acusação é injusta.

GRUPO II

1. Indica a função sintática do elemento sublinhado na frase abaixo.


«Toma cuidado, Celestino, que da próxima não perdoo.»

2. Indica a função sintática/classe de palavras dos elementos sublinhados em cada frase da coluna A.
Associa cada item da coluna A a um item da coluna B. Coloca a letra certa em cada espaço.
Nota: na coluna B há dois itens a mais. Não vais precisar deles.

COLUNA A COLUNA B
1. O primeiro instrumento a falhar foi A – Nome
a flauta.
2. O maestro estava numa irritação B – Determinante
que só visto!
3. «Vai buscá-la.» C – Pronome
4. O que é que eu ouvi? D – Verbo
E – Advérbio
F – Adjetivo numeral

3. Recolhe do texto um exemplo de palavra derivada por sufixação com recurso ao sufixo indicado:
a) -ista: __________________________
b) -mente: ________________________

4. Associa cada palavra da coluna A ao seu sinónimo na coluna B. Coloca a letra certa em cada
espaço.
Nota: na coluna B há três palavras a mais. Não vais precisar delas.

COLUNA A COLUNA B
1. Executante A – Enfurecido
2. Encabulado B – Obstruído
3. Entupido C – Expirar
4. Soprar D – Irritado
E – Instrumentista
F – Arejar
G – Envergonhado

GRUPO III

Imagina que daí a três dias Banda Filarmónica Harmonia & Progresso vai ter de dar um concerto e não
conseguiu resolver o mistério da «mudez» dos instrumentos. O maestro Palhete decide então espalhar a
notícia de que o concerto será apenas ouvido por pessoas de elevada inteligência.

Escreve um texto narrativo em que contes o que acontece no dia do concerto. O que quer que
acontece, na conclusão da tua história, a orquestra volta ao estado normal, com todos os instrumentos a
tocar, como dantes.

PROPOSTAS DE SOLUÇÃO
GRUPO I
1.1. vai dar dois concertos com a Orquestra Gulbenkian.
1.2. em diferentes sítios, a horas diferentes.
1.3. não tinham tido qualquer experiência com a música de orquestra.
1.4. seis peças musicais.
2. Reforçam as suas competências sociais, escolares e dispõem de mais oportunidades de vida.
3. «Anos de estudo, disciplina e empenhamento, ensaios regulares, alguns deles em conjunto com a
Orquestra Gulbenkian, refletem-se hoje no nível artístico...»
4.
1 → A flauta não produz som.
2 → O maestro verifica que a flauta não toca.
3 → Maria Benamor sugere a substituição da flauta.
4 → O maestro tenta continuar o ensaio.
5 → Os músicos ficam com dores de ouvidos.
6 → O maestro afirma que o fenómeno do entupimento geral é inédito.
5. 1→ D; 2 → B; 3 → F
6. O próprio maestro já tinha verificado que a flauta não tocava de maneira nenhuma. Além disso, o
esforço que os instrumentistas faziam para tocar é notório.
GRUPO II
1. Vocativo
2. 1→ F; 2 → A; 3 → D; 4 → C
3. a) flautista ou instrumentista. b) uma das seguintes palavras: obviamente, furiosamente,
desesperadamente, realmente.
4. 1→ E; 2→ G; 3 → B; 4 → C.

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