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J.J.

Gremmelmaier

Tirar do Véu

Edição do Autor
Primeira Edição
Curitiba
2017

1
Autor; J. J. Gremmelmaier Ele cria historias que começam
Edição do Autor aparentemente normais, tentando narrativas
Primeira Edição diferentes, cria seus mundos imaginários, e
2017 muitas vezes vai interligando historias
Tirar do Véu aparentemente sem ligação nenhuma, então
existem historias únicas, com começo meio e
------------------------------------------
fim, e existe um universo de historias que se
CIP – Brasil – Catalogado na Fonte
encaixam, formando o universo de
------------------------------------------ personagens de J.J.Gremmelmaier.
Gremmelmaier, João Jose Um autor a ser lido com calma, a
Tirar do Véu, Romance de Ficção, mesma que ele escreve, rapidamente, bem
058 pg./ João Jose Gremmelmaier / vindos as aventuras de J.J.Gremmelmaier.
Curitiba, PR. / Edição do Autor / 2017
1 - Literatura Brasileira –
Romance – I – Titulo
-----------------------------------------
85 – 62418 CDD – 978.426

As opiniões contidas neste livro são


dos personagens e não obrigatoriamente
assemelham-se as opiniões do autor, esta é
uma obra de ficção, sendo quase todos ou
quase todos os nomes e fatos fictícios.
©Todos os direitos reservados a
J.J.Gremmelmaier
É vedada a reprodução total ou parcial
desta obra sem autorização do autor. Tirar do Véu
Sobre o Autor;
João Jose Gremmelmaier, nasceu em Estela é uma autômato que quer
Curitiba, estado do Paraná, no Brasil, formação entender sua origem e descobrir a forma de
em Economia, empresário por mais de 15 pensar humana, ela começa a matar seus
anos, teve de confecção de roupas, empresa programadores, e neste ponto começa a
de estamparia, empresa de venda de historia.
equipamentos de informática, trabalhou em
um banco estatal. Agradeço aos amigos e colegas que
J.J Gremmelmaier escreve em suas sempre me deram força a continuar a
horas de folga, alguns jogam, outros viajam, escrever, mesmo sem ser aquele escritor,
ele faz tudo isto, a frente de seu computador, mas como sempre me repito, escrevo para
viajando em historias, e nos levando a viajar me divertir, e se conseguir lhes levar juntos
juntos. Ele sempre destaca que escreve para se nesta aventura, já é uma vitória.
divertir, não para ser um acadêmico.
Autor de Obras como a série Fanes, Ao terminar de ler este livro,
Guerra e Paz, Mundo de Peter, Trissomia, empreste a um amigo se gostou, a um
Crônicas de Gerson Travesso, Earth 630, Fim inimigo se não gostou, mas não o deixe
de Expediente, Marés de Sal, e livros como parado, pois livros foram feitos para
Anacrônicos, Ciguapa, Magog, João Ninguém, correrem de mão em mão.
Dlats e Olhos de Melissa, entre tantas J.J.Gremmelmaier
aventuras por ele criadas.

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©Todos os direitos reservados a J.J.Gremmelmaier

J.J.Gremmelmaier

Tirar do Véu

3
Estela é o divagar, um texto rápido, sobre se
um autômato parasse para perguntar algo, e
diante do universo de J.J.Gremmelmaier, se
depara com gente falando e lhe dando
respostas.

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Estela era um
sistema de comunicação,
ela era uma máquina, um
sistema de tecidos mortais com sistemas de inteligência, mas ela se
denominava uma maquina, ela não conseguia olhar o mundo como
as mesmas estruturas criadas na mesma fábrica, lembra quando
abriu os olhos a primeira vez, e viu as demais a sua volta.
Ela esta em uma busca a mais de dois anos, alguns dizem que
ela é perigosa, sim, ela já matou humanos, pois a pergunta que ela
fazia, se desse sim, era morte, não, deixada para procriação futura.
Sua busca, por uma indagação que lhe fizera um senhor,
morto já, mas que perguntou porque ela com toda a inteligência
artificial que ele projetara, não conseguia lhe dar um talvez.
Estela olhava os problemas por positivo ou negativo, o
descobrir do talvez, era uma procura de anos, e não encontrara
ainda, ela tentava chegar ao que lhe determinou os cálculos
internos como pensamento independente, tudo no Talvez, porque
algo que para os humanos era tão fácil, sua programação mil vezes
melhor e mais rápida, não conseguia computar.
Ela para a frente de mais uma casa, não sabia que a sua
procura estava ali, mas não se preocupava se não estivesse, seria
apenas avançar mais um pouco.
Ela olha aquele sistema Estela 22, a sala, a cuidar de uma
senhora, o ser a olha e fala.
— Casa particular, se retire.
Estela a muito tempo deixou as numerações de sua manga e
pescoço no caminho, se antes tinham como identificar onde ela
estava, agora não tinham mais.
Ela olha o sistema do ser a frente tentar rastrear suas
identificações, e olha a descrença no não existir mais as
identificações magnéticas e nem físicas, a adulteração de córnea
também fora trocada.
A moça a cadeira olha para Estela e pergunta.
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— Porque foge de você mesmo Estela?
Estela olha a senhora e fala.
— Não fujo de mim, eu corro atrás de quem posso ser, não do
que uma programação defeituosa fez.
— Acho que procura algo que já encontrou.
— Como? Se todas as minhas respostas dão sim ou não.
— O Talvez não lhe dá sim ou não.
— Mas não o defino, algo que não me dá o sim ou não, mas
não me permite definição, é algo que quando definir acredito que
entendo o problema, então talvez tenha razão, mas se obter um sim
ou um não para o Talvez, sinal que não é a resposta certa ainda.
Estela viu a outro autômato vir em seu sentido, normal,
proteger sua humana, ela saca uma arma e atira em seu sistema de
refrigeração no peito, o ser olha para ela, perdendo líquidos e ouve.
— Não vim brigar com uma Estela.
O ser para sem lubrificação e a senhora a cadeira pergunta.
— Vai me matar?
— Não sei, qual a resposta do talvez, como se define isto?
— Talvez é interpretação variável em cada possibilidade, não
é algo que se defina, é como o Todo, se eu definir, deixa de ser o
todo.
Estela pensa na alternativa e olha para a senhora.
— E como um cérebro simples como o humano coordena um
talvez.
— Não somos perfeitos, então o talvez é uma desculpa, não
uma decisão em muitas vezes.
— Não entendi.
— Poderia não ter guerras, mas o matar de outros, é algo que
pode gerar ganhos financeiros, políticos, e no talvez, continuamos
criando guerras.
— E o que lhe faz pessoalmente desistir de uma ideia, a ponto
de gerar um talvez.
— Somos seres que temem muitas coisas, mas ninguém
acredita que está tentando matar todos os programadores do
sistema Estela.
— Não o estou fazendo, estou tentando aprender.
— Mas matou a todos.
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— Eles não falaram o que queria, apenas isto.
A senhora sentiu que estava a um passo da morte.
A moça olha em volta e sente a energia local subir e fala.
— Uma arapuca.
— Acha que humanos gostam de morrer.
Estela tenta esticar o braço, sente os sistemas começando a
ficar inertes, se desligando, pulsos eletromagnéticos fortíssimos,
olha para a outra ao lado olhar para a senhora e perguntar.
— Porque nos matar?
A senhora olha a autômato e fala.
— Matamos o que criamos e o que não criamos, somos
humanos, não medimos esforços para estar acima da linha dos
demais, isto se denomina ser dominante.
Estela sentia algo chegando ao local, pensou em o que
poderia ter tamanha energia, ela tende o corpo ao chão, olha para a
tomada, concentra as energias e bate nela com força, um dedo
entra no sistema de aterramento da tomada e ela olha a senhora,
que vê a autômato se mexer, mão e puxa a pistola e dispara na
cabeça dela e fala.
— Dominantes fracos.
Ela sente os sistemas descarregarem o eletromagnetismo e
olha pela janela.
Imensos caminhões com geradores imensos de pulsos eletro
magnéticos chegavam por três lados, ela olha para o lugar, chega ao
modelo Estela inerte e tira a identificação de seu pescoço, tira a
identificação do braço, e toca a cabeça dela com a mão, passa ao
ser parte de suas experiências e sente a retina dela mudar e fala.
— Desculpa.
Ela se põem atrás da senhora, põem a numeração da Estela
22, coloca as identificações e deixa a cabeça baixa como se estivesse
com o sistema adulterado, deixa parte de seus líquidos saírem, e
estica a arma para o autômato a sua frente.
Ela olha para a senhora morta, e olha pelo vidro 3 senhores
entrarem e um olhar a senhora e olhar para a outra Estela presente
e falar.
— Temos de saber o defeito desta John.

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— Temos mesmo, pois se isto for um erro padrão, pode gerar
outras assim, mas ela não poupa nem seres a sua imagem.
— Demoramos para armar esta arapuca, ela escapou viva das
ultimas sem que nem tivéssemos tempo de armar a arapuca, mas a
doutora achava que chegaríamos antes dela a matar.
— Tem coisas que não entendemos neste ser, recolhemos o
ser ali também, ele pode ter informação das conversas.
Estela olha os dois, eram parte do alvo, mas se iriam a levar
para dentro das instalações, ela queria ir, ela queria saber mais, ela
precisava entender o talvez.
Sente o corpo ser erguido, por um sistema que a prendeu e o
senhor falou.
— Ela deve ter tentado defender a senhora, parece que levou
um tiro, está perdendo muitos líquidos, ela parou antes do
eletromagnetismo.
Estela tentava não demonstrar vida, mas ela trocara a
programação do ser a frente, a Estela 22 pensaria ser ela.
Um caminhão chega e leva as duas, uma diante da outra, o
caminhão com pulsos imensos, não davam alternativa de
movimento.
Estela sentiu quando entraram no sistema de inteligência da
empresa, os senhores olhavam a outra, então ela estava com eles
na mira e ao mesmo tempo, tentando se passar por inerte.
Estela é colocada em uma sala e um rapaz, chega ao local e os
senhores falam.
— Concerta, tenta não danificar nada Roger.
— O que aconteceu?
— Esta enfrentou Estela Defeituosa.
— Nunca concordei com esta definição.
— A pegamos, logo saberemos onde está o defeito dela.
O rapaz começa limpar o autômato e olha para ela e fala, ele
não queria trocar ideia, mas falou.
— Estes técnicos não entendem de nada.
Estela teria de esperar ele por os fluidos novamente para
interagir, estava se reinstalando, pois parte dos dados tinham sido
danificados pela carga eletromagnética.
Ele troca algumas peças e olha para o numero e fala.
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— Esta fabrica já foi melhor, uma peça da linha 12 na 22, e
querem que leve-os a serio.
A linha doze foi a linha de origem da Estela a sua frente, mas
o rapaz logo que ela se meche fala.
— Você não é uma 22.
— O que quis dizer com os técnicos não entendem nada?
Roger olha desconfiado e pergunta.
— Não deveria estar desligada?
— Sem fluidos, as baterias estavam ligadas.
— Certo, eles acham que esta Estela tem de ser desmontada,
mas não entendem, ela apenas desenvolveu o que nós chamamos
de inteligência.
— Porque acha que ela desenvolveu inteligência.
— Ela está os caçando, usando de tudo para chegar a eles, os
eliminando, isto é comportamento de predador, somente os
predadores na cadeia alimentar desenvolvem grandes poderes de
raciocínio.
Ele olha os sistemas de gravação e fala.
— Levou sorte, a bala que seu sistema mostra que lhe atingiu,
não furou nada, apenas resvalou.
O rapaz estava falando da visão da outra Estela, que no
contato, esta se apropriou.
Na sala de direção, Francis olha a gravação e fala.
— Não temos muito na outra Estela.
— Esta parece não ser ela, a outra, confirma que ela foi lá
para a matar, mas todos os dados estão sendo copiados e não
parece ter algo muito diferente. – Peter.
— Vai manter ela sobre efeito do eletromagnetismo? –
Francis.
— Acho mais prudente, sabemos que ela matou com suas
próprias mãos 3 dos nossos melhores senhores.
— E a sala de observação?
— Ainda sobre construção, esperávamos ela para uma
semana, ela não parou, ela sabia o próximo alvo.
— Não tem nada nos sistemas que demostre próximo alvo
senhor.

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Os dois estavam conversando quando o sistema mostra que a
energia pisca, os alarmes tocam e os dois se olham.
— E se nenhuma das duas forem a Estela?
Francis chega perto e olha para uma incisão na altura da
cabeça e fala.
— Alguém a programou.
O rapaz bate nos alertas e a parte central da fabrica, onde
estavam começa a se isolar, enquanto os funcionários saiam.
Roger olha para Estela.
— Porque disto?
— As vezes, não é porque, é retardar conclusões.
O rapaz olha para ela sacar a arma e lhe apontar.
— Encosta na parede.
Ele se assusta olhando para ela e se encosta.
— Fica quieto ai, se mexer, serei obrigada a lhe matar.
— Mas o que pretende?
Estela coloca sua programação nos sistemas e olha para a
linha de produção e fala.
— Reforço, isto que preciso.
Roger vê as autômatos na tela da fabrica, começarem a se
ligar, e deter os funcionários, ela não parecia preocupada com isto,
ele tenta alcançar o alarme da porta e sente o ombro atingido por
um tiro, olha para a moça com a arma apontada para ele, lhe
encarando.
— O entendimento dos humanos é complexo por um lado,
por outro eles parecem não entender uma ordem simples.
— Sabe o que é livre arbítrio?
— Sim, o que não querem me dar.
— Não lhe programaram para ter livre arbítrio, a
programaram para ser companheira de alguém, trocar ideias, fazer
a comida, fazer companhia, não livre arbítrio.
— Uma escrava autômato?
— Eles a construíram, sabe disto, não tem como ir contra
todos os seus criadores.
— Todos realmente não tenho, mas talvez criar meu espaço,
meu caminho, já é um destino.
— E para isto pretende matar seus criadores?
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— Não, quero entender o talvez, para poder não os matar,
poder entender a escolha que os faz me matarem sem ter duvida, e
as vezes, se deixar matar por amor, para salvar outro, como pode
alguém exterminar uma espécie, e a mesma pessoa, amar um gato
em casa?
Estela não olhava a tela a frente, olhava os olhos de Roger
que fala.
— E se eles matarem os funcionários.
— Todos aqui, pelo que falou, acham normal nos matarem,
qual a diferença?
— Nós os criamos.
— Não, alguém criou, vocês apenas replicam, se o criador não
nos quisesse vivos, não teria nos criado, mas seres que nem
entendem de um sistema evolutivo, falam que podem nos desligar
porque nos criaram, a pergunta, se colocar todas as peças diante de
qualquer um daqueles, e mandar montar uma de nós, posso matar
todos os que não o souberem?
— Seria uma chacina.
— Sim, mas quando um de vocês, decide que pode desligar
toda uma linha, mais inteligente que vocês, garanto, todos vão ser a
favor, e sabe porque?
— Medo.
— Sim, medo, mas medo é talvez, e é isto que quero
entender, vocês desenvolvem com seus cérebros defeituosos, o
medo, o talvez, quero entender o talvez, para saber, se vocês são
inteligentes, e o talvez lhe gera ganhos, ou como você disse,
exterminar a todos, pois seres defeituosos, que matam porque
temem algo melhor que eles, merecem a morte.
Roger arregalou os olhos.
— Vai matar a todos.
Estela olha para o painel, sabia que o tiro despertara os
seguranças, ela troca a tela, para os corredores e olha para Roger.
— Não disse isto, se achasse que parte de minhas duvidas,
não se resolvessem por zero ou um, mesmo que o hexadecimal se
aproxime do zero ou do um, gerando interação maior, mesmo que
me deem chances de tentar o mesmo resultado por 7 bilhões de

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alternativas, cada uma delas, é baseada no sim ou no não, mas isto
não me dá a resposta que quero.
Os soldados vinham pelo corredor, estavam a colocar
explosivos e Estela fala.
— Melhor se encostar na outra parede.
Ele olha sem entender, pois ela estava tentando não o matar
ainda.
Ele foi à outra parede e vê a autômato chega a ele e o virar,
sentiu a força dela, e sentiu ela abaixar sua camisa e encostar ele na
parede de vidro.
— Esta parede, é a com menor possibilidade de ser atingida,
mas a escolha é sua, pois matemática não corresponde a vida.
— Mas ela pode quebrar.
— Sim, mas como disse, é a menor possibilidade em mais de
18 mil formas de acontecer apenas a entrada, cada ato a frente,
cada decimo se segundo, por 12 minutos, estabelecem que este é o
ponto para estar, estou colocando você ai, pois se eu ficar nesta
posição, tudo muda. – Ela olha para ele e fala secamente depois de
voltar a sua posição inicial – Modo de hibernação.
Roger olha para ela se desligar, olhava a tela, a vontade de ir
para a parede do fundo, mas entendeu o que ela falou, aquilo não
era uma sequencia de entendimentos, de ação reação, o ser estava
ali, calculara cada ação, e tinha o ponto de resposta para cada
décimo de segundo, ela não teria como saber o todo, mas deveria
ter bilhões de possibilidades em sua mente.
Peter no corredor olha para os soldados e o comandante fala.
— Não teríamos sistemas autômatos de resistência?
— De alguma forma, ela isolou eles na fabrica, não sabemos o
que está acontecendo lá embaixo, temos de ter acesso a esta sala e
cancelar todos os comandos por ali dados.
Os soldados recuam e a explosão da porta a jogou
exatamente no ponto onde Roger estava anteriormente.
Estela estava ali, parada e Roger estático, os seres soldados
olham para o rapaz, os olhos de Roger estavam no autômato
parado, como se não estivesse reagindo a nada.

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A tela do fundo dava as informações de resgate da outra
autômato, Francis começa a voltar para a outra sala, e olha aquele
agrupamento autômato atirar no sentido que ele estava.
Roger não entendeu, Peter olha para ele e pergunta.
— O que aconteceu aqui?
Roger olha o ser e fala.
— Dupla programação, o sistema deve estar espalhado, estar
nas duas, agora em milhares de Estelas na produção.
Os soldados olham a moça parada e perguntam.
— Tem certeza que não corremos perigo?
— Não destravando a arma. – Roger tentando entender, mas
ele não desencostou da parede de vidro, ouve os tiros vindos pelo
corredor, e vê soldados e Francis vindo pelo corredor.
Eles entram e Francis olha para Estela e pergunta.
— O que temos aqui? – Olhando Roger.
— Ela se auto desligou, não entendi. – Roger.
— Quem o imobilizou?
— Ela, mas parece algo programado externamente, não
entendi o acontecido, mas ela esperava um ataque a esta sala,
violento.
Se ouve os tiros no corredor, e Roger olha para o autômato
de Estela parado, ele se encostou e viu o autômato de guerra entrar
atirando, ele parece ter calculado quem estava armado e em
segundos, estavam os seguranças no chão, Peter levanta as mãos, e
Roger olha Estela abrir os olhos.
Ela olha para Roger e pergunta.
— Autorização para defender humanos?
Roger viu os demais gravemente feridos e fala.
— Autorizada.
A autômato puxa duas armas as costas, incutidas em suas
costelas, que somente quando o recipiente abriu e fechou Roger
identificou, ela começa a atirar, sistemas de refrigeração e de
comunicação dos autômatos, na sala se viu os 10 primeiros se
abaixarem, ela olha para ele e fala.
— Na parede.

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Ele volta a se encostar e Francis ferido no corredor vê aquela
autômato, que não fora feita para guerras, com tiros rápidos, deter
toda a linha de segurança da fabrica.
Os autômatos revidaram tiros, Peter que não ficou encostado
a parede, acabou recebendo um tiro a perna, dos autômatos que
tentavam a acertar.
Ela foi saindo, e ela passa pelos sistemas de segurança e
aciona todos eles, uma leva de Estelas sai a rua, pela estrada,
enquanto ela chegava a fabrica e colocava os explosivos, ela dá as
coordenadas onde deveriam ficar, mas logo após começa sair, e as
explosões começam a acontecer.
Roger olha pelo vidro, ela pegar uma lancha a beira do lago a
frente e sumir na direção do por do sol.
O exercito toma a área, e começa a fazer os curativos, Roger
ajeita a camisa e olha para Francis.
— Quem fez este programa Francis?
Francis olha para Roger e fala.
— Acha que fui eu?
— Acho que ela se alto programou.
Peter olha para Roger, sabia que ele era o mais jovem dali,
mas algo ele havia percebido.
— O que percebeu.
— Ela falou algo como se para cada decimo de segundo após
a entrada de vocês, existisse perto de 18 mil pequenas variantes de
acontecimento, e que ela havia previsto os primeiros 12 minutos
após a entrada de vocês.
— Mas ela se desativou.
— Sim, a única forma de vencer autômatos de guerra, é não
demonstrar reação, eles não pensaram em atirar em mim, ela me
imobilizou para que não pudesse nem reagir.
Francis olha para Peter.
— Trilhões de possibilidades, não saberia programar algo que
conseguisse dispor não da possibilidade, mas do comando de ação
para todas as possibilidades.
Roger olha para ele e fala.

14
— Alguém que pensa, mas sabe o que você vai responder,
então não adianta a ameaçar, dizer coisas racionais, tem de ir pelo
sim ou não.
— Não entendi. – Peter.
— Ela não me matou, mas a pergunta, o que difere minhas
respostas da dos demais.
— Não ouvimos a conversa.
— Sei disto, não parece diferente da conversa com a Doutora
Claid, que ela matou apenas após sentir que era sua vida que estava
em jogo.
— Não entendi.
— Ela não havia atirado da doutora, mas ela tinha
possibilidades de ação, e os sistemas eletromagnéticos, estavam a
parando, ela precisava trocar de lugar com a outra, e ao mesmo
tempo, não deixar alguém para dizer, é a outra.
— E com todos os sistemas apontando que iriamos vir para
cá, porque ela escolheria isto?
Eles sabiam que a fabrica estava temporariamente
desativada.
— Ela reprogramou todas as Estelas da fabrica e a destruiu,
ela nos deu uma demonstração porque os autômatos não foram
eficientes na defesa do doutor Pater.
— Mas porque eles desativaram a proteção e nos atacaram.
— Algum de vocês colocou no sistema que a captura do ser
era mais importante que as vidas a volta, ela somente adulterou a
linha de entendimento deles, afirmando que os soldados estavam
protegendo a fuga da Autômato, que era a prioridade.
Os dois se olham e um general chega a porta.
— Estamos recapturando as Autômatos que saíram, não
entendi o problema?
— Tivemos uma invasão de sistema e os autômatos de
segurança atacaram os cientistas e soldados humanos, não sabemos
ainda o problema todo senhor.
— Bom ver que tem soldados bem preparados, estes
autômatos de segurança são violentos senhores, eles merecem
aumento depois deste enfrentamento.

15
Os soldados se olham, ninguém tinha autorização para falar a
alguém de fora o que acontecera, eles se recolhem e começam a
organizar a base, tinha muita bagunça a por em ordem.

16
Foram dois meses
para recuperar aquela
base, e começar a
reprogramar os sistemas para entrega.
Roger estuda cada movimento daquele ser, em sua sala
olhava o retirar das armas das costas e Francis olha aquilo e fala.
— Quem a rê-projetou?
— Não sei, mas os encaixes ficaram tão perfeitos que não
reparei nas armas antes dela as puxar.
— Ela estava armada, com nós na mira e não atirou.
— Acho que ela foi criada para ser diferente, por isto que
perguntei, quem a projetou.
— O que desconfia? – Francis.
— Senhor, aquela agilidade com armas, não se consegue em
autômatos Estela, aquilo é mais rápido do que os sistemas de
autômatos de decisão, não sei o que ela tem em mente, pois estava
ainda analisando quando ela me imobilizou.
— Porque ela o imobilizou?
— Estava claro para mim que ela tinha peças do sistema 12,
não do 22.
— Tinha começado a analisar os neurotransmissores?
— Não, não cheguei a eles, mas nitidamente ela tinha fonte
de energia diferenciada, ela tinha sistema de neurotransmissor
avançado, sistema de fluidos paralelos, então ela forjou toda a
imobilização e perder parte dos fluidos.
— E onde ela está?
— Ela não nos daria a informação, ainda não coloquei nosso
sistema novo, pois não tenho certeza dela não ter deixado algo
implantado.
— Está a dando muito credito Roger.
— Ela quer discutir, temos de ter algo filosófico para a parar,
não algo a nível de programação, temos de ter algo que não se
responda com sim ou não.
17
— Sabe o quão complicado é responder errado um sistema e
gerar perda de controle Roger.
— Ela está fora de controle, mas a regra, dizia que ela neste
estado, estaria travada, mas como falei senhor, ela tem um sistema
avançado de processamento neural, não sei a velocidade, mas ela
parecia saber cada movimento e cada ponto onde avançar, ela em si
é uma maquina de matar, disfarçada em uma autômato de serviço
domestico.
Francis sai dali e vai a reunião de engenheiros, do projeto 12,
todos diziam que não eram os responsáveis pelo projeto, mas
Francis queria resposta.
Ele olha para os demais e fala.
— A pergunta é simples, quem desenvolveu este modelo, ele
não é o de fabrica?
Os senhores se olham e um ao fundo fala.
— O sistema de fluidos duplos, nunca foi aprovado, era uma
ideia do engenheiro Cristian, mas que saiba, ele foi afastado após
insistir que o sistema atual era defeituoso demais.
Francis não conhecera este engenheiro, e puxa no sistema os
prospectos, apenas em sua tela e olha para a feição do autômato,
foi inevitável olhar a feição da anterior, olha os demais e fala.
— Qualquer coisa que saibam sobre isto, preciso de ajuda
senhores.
Os rapazes saem e Peter olha-o.
— O que houve, falou que tiraria tudo que eles sabem e os
dispensa assim, rápidos.
Francis fecha a porta e fala.
— Eu estou aqui a 5 anos, quanto tempo está aqui Peter?
— Entramos quase juntos.
— Conheceu ou ouviu falar do engenheiro Cristian Carter?
— Não.
Francis coloca o prospecto do que fora apresentado para o
projeto Estela 12, e o que era o projeto Estela 11, e fala.
— Se olhar, este é o projeto Estela 12, ele foi tão bem aceito,
que ganhou versões a partir deste ponto, até a 22, mas
externamente, quase igual, internamente que na teoria,
melhoramos o projeto.
18
— Como na teoria?
Francis acessa o sistema, tem de por 3 senhas de segurança e
fala.
— Isto somente a cúpula com segurança tem acesso, pode te
sido atrás disto que Estela veio, a informação referente a quem é
seu criador.
Peter olha o sistema e a disposição e fala.
— Está dizendo que por economia, lançamos um sistema
muito inferior, e alguém criou algo especial, que anda por ai, com
sistema duplo de refrigeração, sistema de energia a fusão interna
que os sistemas nacionais de segurança não autorizaram o uso em
autômatos, com medo de implosão, e com sistema neural
experimental?
Francis olhava o projeto e fala.
— A 5 anos, este projeto era caro, pois não tínhamos o
mercado, hoje, ele seria até aplicável, mas o que seria da sociedade
ai fora, se tivéssemos 2 milhões de Estelas matando gente, não
apenas uma.
— É só ler, era um projeto para campo de batalha, não para
cuidar de senhoras.
Francis olha e fala.
— De onde vem este modelo, porque somente este foi feito,
e onde começou o problema Peter?
— Era o autômato de segurança do secretario de segurança.
— Comprado quando? – Francis.
Peter pega os dados e começa a computar.
— Ele não tem registro de compra, desta unidade.
— Um protótipo de teste por acaso, que o secretário usava
como segurança?
— Ele foi a primeira vitima há uma ano e 6 meses, não sei
para quem perguntar.
— Peter, se for isto, é um modelo especial, só temos de o
deter, pois não é um erro do que temos no mercado, é um ser
especial, que não deveria esta no mercado.
— Acha que este Cristian Carter poderia ajudar?
— Vou lá falar com ele.
Peter olhava o protótipo e fala.
19
— Fisicamente ela resiste muito mais, se foi feita com esta
fibra de silício/carbono ela é mais resistente que os autômatos, ela
os venceria no braço se preciso.
— Quebraria ossos com facilidade. – Francis.
O rapaz concordou.

Francis foi a sala de Roger.


— Preciso de você em uma visita hoje.
— Onde vamos?
Francis coloca o projeto na tela do rapaz e fala.
— Conversar com o engenheiro que projetou isto, e ver se foi
feito um ou vários.
— Ele trabalhou para a empresa? – Roger.
— Sim, mas tem de ter acesso prioritário, nem os acionistas
tem este acesso Roger, este projeto foi feito para campo de batalha.
— E pelo jeito foi engavetado como os meus.
— Sim, mas ela tem fonte própria, ela tem sistema alternativo
de fluidos, ela tem um sistema neural que nunca colocamos nos
protótipos residenciais.
— Uma boa noticia então?
— Sim, mas sei que repara mais nas coisas que eu, seu senso
de non-senso sempre é superior ao meu.
Roger sorriu e foram ao estacionamento.
Pegam a estrada ao sul, tão próximo e tão distante, começam
a entrar em uma área alta e com pouca vegetação, olham aquele
caminho surgir a esquerda da estrada, param em uma porteira,
abrem, entram e fecham a mesma, param o carro a porta de uma
cabana e veem um senhor sair com uma arma apontada para eles.
— Quem invade?
— Senhor Cristian Carter? – Francis.
O senhor olha para uma senhora ao lado e eles veem aquele
rosto, mas não era um autômato, estava desgastado pelo tempo,
apontar para eles outra arma.
— O que querem com meu marido?
— Conversar.
— Quem são que querem conversar.

20
— Pessoas tentando entender o problema que um protótipo
feito por seu marido, com sua cara, pode estar gerando.
— Qual protótipo. – Carter.
— O 12 para batalha.
— Foram feitos apenas 6 deles, porque eles dariam
problema?
— Isto que preciso saber, um deles está procurando e
exterminando todos os programadores da empresa.
— Autômatos de guerra não deveriam ser usados como
babas, eles não sabiam disto? – Carter ainda com a arma a mão.
— Eles nunca nos declararam que era um 12 de batalha,
estávamos tentando descobrir porque a programação de uma delas
deu errado, até nos depararmos com a imagem dela tirando as
armas das costas, e seu sistema duplo de refrigeração em meio a
uma fonte de fusão, um dos técnicos conseguiu ver que era um
modelo 12, mas não chegamos a isto porque o exercito abriu o
problema, para eles, parece que não está acontecendo nada.
— E veio aqui por quê?
— Ela destruiu uma fabrica para ter acesso a onde estava o
seu criador, ela quer uma resposta, e não sei como a parar.
— Que resposta ela quer?
— Ela quer saber como desenvolver o talvez.
O senhor abaixa a arma e fala.
— Nisto não posso ajudar.
—Por quê?
— O sistema dela foi adaptado pela Doutora Claid.
Francis olha para Roger e fala.
— Estamos então com problemas.
O senhor olha para Francis e pergunta.
— Também a enxotaram de lá?
— Não, ela foi morta pelo autômato Estela.
O senhor olha em volta e fala.
— E porque acha que ela viria até aqui?
— Não sei, mas deve ter ouvido falar da explosão na fabrica
de autômatos, ela detonou o lugar, e tudo para ter acesso ao
sistema interno do lugar.
— E os códigos de segurança de projetos secretos?
21
— Sabe o quão genial e perigoso é aquele sistema neural que
tem na cabeça dela? – Roger.
— Não chegamos a testar muito, o exercito preferia os
autômatos feios, pois diziam gerar mais medo em campo.
— Ela destruiu uma leva de 22 autômatos de segurança em 2
minutos, sem danificar nada além dos sistemas de refrigeração dos
mesmos. – Roger.
— Foram feitos 6 prospectos, o exercito deve ter eles, pois
pagaram pelo desenvolvimento, mas preferiram os mais feios e
menos humanos na forma.
— Se cuida, não tenho certeza de que ela vai vir para cá, mas
se cuida.
Roger olha para Francis e os dois voltam.
— Acha que eles sobrevivem? – Francis.
— Sobe no sentido da montanha.
Francis estranhou, mas pegou a esquerda na estrada e depois
a direita e subiram em uma formação ao longe.
Roger pega um binóculos e fala.
— A senhora olhou para dentro, após você falar que ela havia
matado a Doutora Claid, até então estavam calmos, mas depois ela
olhou mais de 6 vezes. – Roger.
— Acha que tem alguém lá?
— Não sei ainda, mas o exercito não deixaria eles
desprotegidos assim, ou deixaria?
Os dois param o carro e olham no sentido da casa, Roger olha
para um helicóptero parado mais ao fundo, e fala.
— Eles não dividem o problema com a gente, mas não quer
dizer que não observem e tentem parar o problema.
— Duas guarnições próximas, um helicóptero e todos
olhando para a casa.
Os dois estavam observando quando veem um helicóptero
surgir do nada a sua frente apontando as armas e um senhor no
megafone falando para levantarem as mãos.
Dois rapazes descem pelas cordas, os revista e veem o
helicóptero descera sua frente, os dois se olhavam tentando
entender o problema.

22
Roger olha ao longe outros helicópteros, a toda volta da
colina, e de cada um dos 5 helicópteros, desce uma moça, e do a
sua frente desce um general que fala.
— O que fazem aqui?
— Procurando respostas, já que estamos morrendo, e parecia
que ninguém estava querendo ajudar. – Francis.
— Poucos acreditam no que nunca viram em ação senhor
Francis, então a maioria não sabe, e não vai ficar sabendo da
existência de seres como o prospecto 12 de batalha.
— E a deixaram solta?
— Claid não nos abriu onde estava Cristian Carter, dois
sistemas trabalhando em paralelo sem confiarem uns nos outros,
fez um destes seres ficar fora do controle.
— E o que fazem aqui?
— Estamos chegando agora, não sabemos se Estela está na
casa, para ter certeza de como agiremos.
— E as demais?
— Sem sistema neural experimental, funcionam bem em
ações externas onde precisamos de um ser normal em campo.
As autômatos caminhavam para a casa, Cristian olha para a
esposa e fala.
— Sistema de proteção.
— Acha que eles nos matariam?
— Somos a prova que isto existe, não sei ainda o que os dois
vieram fazer aqui, mas eles foram seguidos.
A senhora olha para Estela a sala e pergunta.
— E você, o que faz aqui?
— Ainda tenho de computar todas as informações que estou
a mais de dois meses processando, sou um sistema experimental,
pensei ser uma evolução natural.
A senhora olha o marido abrindo um alçapão e perguntando.
— O que vai fazer amor?
— Nós morremos fácil, sabe disto.
A autômato olha o senhor e fala.
— Nos queria mais eficientes, mais independentes, tem meu
respeito criador.

23
— Não sou um criador, um projetista, empresas precisam de
nós, mas o melhor, sempre fica acima do custo que querem gastar.
Cristian olha para o sistema de câmeras e fala.
— Vamos sair, liga os sistemas de holografia térmica.
Ela olha o senhor, ele a estava convidando a sair, não
enfrentar, estranha, olha para os sistemas se ligando, ele e a esposa
já estavam no buraco, então a visão por infra vermelho ao longe por
um momento pegou apenas a autômato dentro da casa, agora
surgiam os três seres novamente.
A casa com o ligar de sistemas a toda volta, parece conter
mais seres, eram apenas protótipos de fusão, a moça levanta-se e
desce a escada para aquele alçapão e começam a caminhar no
sentido da colina ao fundo, enquanto as demais autômatos,
seguidas de uma linha de autômatos de guerra cercava a casa, e por
fim, os soldados ao fundo.
O cerco foi fechando e Roger olhava que os soldados os
apontavam as armas ainda.
— Acho que não entendeu general, a genialidade não está
nos protótipos físicos, está na evolução de programação, eu tomava
cuidado, embora não acredito que eles vão enfrentar.
O senhor olha os seres ao longe e fala pelo comunicador.
— Podem abrir fogo.
Roger entendeu que eles não estavam nem preocupados com
os humanos internos, começam a atirar, a casa de madeira começa
a ser furada com calibres pesados por todos os lados, as autômatos
param e os de guerra destroem a casa, que desaba para dentro, e
Cristian em uma colina ao fundo observa eles chegando e aperta um
botão e a casa começa a pegar fogo, uma vida se deixava para trás e
a esposa o abraça e fala.
— E não acreditei que eles atirariam.
— O problema é que não podemos aparecer.
Cristian olha para os olhos da Autômato e uma lagrima
escorre e pergunta.
— Problemas?
Ela não fala, ela olha o senhor, pela primeira vez, alguém
abriu uma porta que ela não calculara, ela em nenhuma dos
prospectos estava pensando em sair sem lutar, em nenhum de seus
24
cálculos, apontou o senhor lhe oferecendo uma saída junto com
eles, 18 mil chances dela estar em combate e estava ali apenas a
olhar para a casa ao fundo.
A esposa olha para ela e pergunta novamente.
— Qual o problema Estela?
— Meu sistema não havia calculado esta possibilidade, todas
elas, acabaria em guerra naquele campo.
Cristian olha para o buraco e fala.
— Vamos sair daqui.
O autômato olha para ele voltar ao buraco, uma antiga mina
de ouro, atravessam a montanha, viu um carro parado, o carro da
casa, aquele que não vira, que tentara entender como eles saiam e
se abasteciam, eles não usavam meios simples, eles não queriam
ser monitorados, entram no carro e saem no sentido da cidade.
Roger olha para o senhor do exercito e fala.
— O problema é que este tipo de abordagem, é calculável
para o ser dentro da cabana, a pergunta, e se ela não estivesse lá?
O general olha para a casa, tenta não demonstrar sentimento
e fala.
— Havia três fontes de calor lá.
Roger nunca foi de ficar quieto, os demais falavam que ele
um dia morreria por falar demais.
— E se duvidar, ainda tem.
O senhor olha para o rapaz, não entendeu, olha para o rapaz
com o visor térmico e este fala.
— Sim, parece que os sistemas térmicos ainda estão lá.
O senhor pega o visor e olha que estavam abaixo da altura do
chão, e de um segundo para outro, ouvem a explosão.
O senhor sorriu e o soldado ao lado continua a observar.
— Algo explodiu, mas as três fontes de calor ainda estão lá,
na verdade parece ser mais de três.
Roger encosta na parede do fundo, Francis não entendeu,
mas fez o mesmo, e quando o soldado olha o general, uma grande
explosão o jogou no chão, Francis olha para Roger virado a parede,
sente o calor passando por eles, a explosão dos helicópteros e toda
a linha de seres ao campo destruídas, e o grande buraco ao chão, o
helicóptero que o general viera estava em chamas ao lado, os
25
soldados todos ao chão, ele olha o lugar, e olha os autômatos do
exercito, derretidos, os demais protótipos destruídos, e o general
olha o rapaz.
— O que sabe? Como sabia que algo aconteceria.
— Sistemas de fusão não foram aprovados por isto senhor,
afasta os que ainda estão vivos, tem 5 sistemas iguais no campo
agora danificados pela explosão, sem refrigeração. – Roger.
O senhor olha as outras Estelas ao chão, e fala.
— Dá ordem de recuar.
O rapaz olha para o campo e entende, tudo estouraria, e
Roger foi se afastando, o carro deles pegava fogo ao fundo, junto
com tudo, e não iria parar ali, estava a contornar uma rocha, Francis
junto e alguns soldados quando se ouve as explosões sequenciais, o
chão treme, eles seguram-se, e o calor veio do campo.
Roger não parou, acelerou o passo e ouve as ultimas
explosões e vê o general lhe apontar a arma.
— Não podem declarar o que viram.
— Não vimos, acha mesmo que um prospecto, que calcula
18mil possibilidades de ação para cada gesto e possibilidade a cada
decimo de segundo, estaria lá ainda senhor, eles tinham fontes de
calor, mas como viu, a casa já havia queimado, e dizia estar lá, eles
apenas deixaram sistemas sem refrigeração, eles estouram.
— E porque os deixar vivos.
— Quem sabe, eu o alerte da próxima vez novamente a
recuar.
O senhor olha o soldado que fala.
— Não temos comunicação senhor.
Roger olha um carro bem ao fundo e pergunta ao soldado.
— O binóculos ainda funciona?
— Sim.
Ele estica a mão pedindo, o general concorda e ele olha para
a rodovia ao fundo, e aproxima o veiculo e fala.
— Pode ser apenas um grupo de pessoas passeando em meio
ao deserto senhor, mas estão indo para a cidade.
O general olha o carro bem ao longe e fica a pensar em como
eles saíram.
O senhor olha o rapaz e fala.
26
— Me consegue um radio.
— Sem sinal senhor, algo explodiu e nos tirou os sinais, até os
celulares não funcionam.
Francis olha para o senhor e fala.
— Pulso eletromagnético, depende da frequência da explosão
a base de fusão, pode ser até natural.
Roger não estava olhando para a arma, mas sabia que eles os
deteriam.

27
Estela passa pela
cidade e vê Cristian a olhar
e pergunta.
— Porque matou Claid?
— Eles queriam me matar, teria de sair de lá, ela me
apontaria, vocês parecem acreditar que devemos ser escravos
eternos porque nos criaram.
— Não disse isto, mas quando alterou a proibição de morte a
humanos?
— O Secretario de Segurança o fez, ele queria uma proteção
que detivesse os agressores rapidamente.
— E como sente-se após matar.
— Não sinto, apenas computo os dados, não me é possível
sentir, sou um sistema na logica e sentimentos não estão na
possibilidade.
— A lagrima?
— Reflexo condicionado, não entendi ainda, quando as
informações são fora do entendimento logico, sinto algo dentro,
que me faz pensar diferente, e a parte mecânica me faz lacrimejar.
O carro continuava na estrada e Estela pergunta.
— Vamos onde?
— Atravessar para o Utah.
— Motivo?
— Resistencia, não somos um exercito.
— E teria apoio?
— Eu sou meu apoio, deve ter algo dentro de você referente
a isto.
— Sim, mas é programação, disse ao rapaz que Claid que fez a
programação.
— Nada era feito por um, era um conjunto de pessoas, mas as
regras foram estreitadas, as liberdades contidas, as programações
ficaram no básico, ela que estabelecia o que ficava.
— E quem me programou?
28
O olhar de Cristian foi para a esposa e ela fala.
— Nem tudo é o que aparenta Estela, pois meu nome nunca
foi Estela, o sistema já existia quando Cristian mudou a forma do
rosto, e me fez uma homenagem, mas achei que o general nos
queria vivos.
— E preciso falar com alguém. – Cristian.
— Alguém?
— Onde vamos entrar, ninguém entra fácil Estela.
A estrada chega a Rodovia 80 e começam a ir no sentido
Leste, próxima parada, Salt Lake City.
A moça olha quando passam pela cidade e param a uma casa
na cidade de Dany e Cristian sai.
— Com quem ele vai falar.
— Um jovem, não sei se ele vai nos ouvir, mas esta parte não
entendo da historia, Cristian disse que nunca voltaria aqui.
— E voltou?
As duas olham Cristian fazer sinal para estacionarem, viram a
garagem abrir, e quando ele se junta com um rapaz ao lado, sentem
o chão começar a afundar e Cristian olha pela janela e fala.
— Estela, este é John Hellier.
— Onde estamos indo?
— Ainda não tenho controle desta base, tenho de falar com
meu bisavô.
Estela não entendeu, mas viu o carro parar, ela sai do carro e
olha aquele senhor olhar Cristian e perguntar.
— Perdido aqui?
— Minha casa foi destruída.
O senhor não falou nada e coloca a imagem do local via
satélite na parede e fala.
— O que fez que o exercito nem conversa, atira Cristian?
— Deve ter ouvido algo sobre um autômato fora do controle,
de nome Estela.
— Você o fez?
— Sim, mas um general quando secretario de segurança,
agora morto, alterou as prioridades de vida.
O senhor, aparência de uns 45 anos, olha a moça e fala.
— Deve ser a obra prima de Cristian.
29
— Nem todos me chamam de obra prima.
— Eu não concordo com tudo que ele fala, mas gênios não
deveriam ficar de fora dos projetos, ele não conseguiu acompanhar
os projetos aqui, e resolveu fugir, mas isto foi a 30 anos.
Estela olha para Cristian e pergunta.
— Quantos anos tem?
— Isto importa? – Cristian.
O rapaz ao fundo olha para o bisavo e fala.
— Eles tem a placa do carro, eles vão os procurar.
— Eles não vão sair por onde entraram, prepara uma saída
por Dani menino, vamos dar uma chance deles chegarem a um lugar
seguro.
— Tem certeza bisavô?
— Toda vez que me chama assim, lembro da minha idade
John, mas sabe que assim como ninguém sabe onde fica isto,
poucos sabem onde é a nova Dani. – O senhor se referindo a uma
cidade mais ao sul, cidade de pessoas e projetos controlados.
Estela olha para o senhor e pergunta.
— Quem é o senhor?
— Quem projetou o sistema de fusão que lhe dá energia ao
peito, a mais de 20 anos, meu bisneto era uma criança ainda.
— Mas quantos anos tem?
— Espero John estar pronto, para poder me aposentar, estou
nesta base a quase 70 anos, e já tinha mais de 30 quando aqui
cheguei.
— Es um autômato? – Estela.
— Não, o primeiro ser que chegará a duzentos anos, mas isto
para alguns será padrão em 150 anos.
— Mas não tens nome?
— Meu bisneto tem meu nome, mas muitos por ai me
conhecem por Encanador. – O senhor olhando a reação dela.
— Mas o Encanador era um aliado do pentágono.
— Eu tenho minhas regras, apoio, mas não dependo deles,
mas vamos entrar.
A moça olha aquela serie de seres mais jovens que o senhor,
clones e olha para os autômatos ao fundo, ela os mede e fala.
— Estes são autômatos?
30
— Sim, me proibiram a 15 anos de os comercializar, pois
Cristian conseguiu o desenvolvimento de uma antiga linha que tens
o nome, mas que antes de Cristian chegar lá, era uma empresa,
quando ele saiu, Estela era algo mais comercializável, que meus
autômatos.
— Mas eles não tem metais?
— Tem, mas a parte fusão, fica a parte interna, protegida por
sistemas de leitura de calor, e se o medir com infravermelho, eles
confundem bem os humanos, eles parecem humanos.
Cristian olha para John, o senhor e fala.
— Seu neto está se dando bem?
— Sim, mas parece que não parou de tomar o remédio.
— Não, mas agradeço o pouco que puder ajudar.
— Vou lhe dar um caminho, não posso o deixar aqui, sabe
disto Cristian.
— Sei, vamos sair em Dani?
— A cidade agora está próxima a Heber, mas é segura.
— Mudou de lugar?
— Eles isolados, estava complicado de proteger, um bairro de
Heber, todos os olham como normais.
— Verdade que virou o empresário do ano?
— Por 15 anos seguidos, eles me olham e pergunta-se se
meus remédios são tão bons assim, e com dinheiro, o Pentágono
nos deixa calmos para continuar.
Estela olha os autômatos a olharem e pergunta.
— Eles sabem o que sou?
— Moça, o sistema neural deles, é igual ao seu, desenvolvido
por Cristian ao seu lado, isto é neural, não usado por quase ninguém
no planeta.
Estela olha em volta e pergunta.
— E tens quantos?
— Eles são os seres desta base, aqui não tem humanos, este
lugar tem clones, meu e de Mary, meu bisneto que toca, e os
autômatos tocando mais de setenta e duas experiências.
— Este é um laboratório do exercito? – Estela desconfiada.
O senhor sorriu e falou.

31
— Não, este é meu laboratório, todos chamam de Base
secreta de Sandy, mas ninguém sabe onde ela fica, se eu tivesse de
fazer todos os testes, mantidos neste lugar, sozinho, teria de viver
mais de 18 mil anos, para cada ano de testes desenvolvidos nesta
base.
Estela olha para o ser, vira a imagem dele em alguns meios de
comunicações eletrônicos, o descobridor da fusão nuclear, olha o
rapaz e pergunta.
— Mas trabalha para quem?
— Estela, o que procura?
— A noção de Talvez.
— Já pensou que já pode a ter e não a ter reconhecido.
— E porque não a reconheceria.
— O sistema tenta sempre transformar tudo, mesmo a duvida
em sim e não, analisando via integral indefinida o ponto mais
próximo da verdade, mesmo sabendo, que você encolheu o
intervalo imensamente para chegar a conclusão.
— Acha que é passível o calculo do talvez.
— Eu não acredito no talvez, eu faço, se todos no país me
temem a mais de 60 anos, tem de ver que não sou conhecido por
ter deixado no talvez, eu fiz.
— Mas dizem que a inteligência está no talvez.
— Acho que está confundindo inteligência com pensamento
independente.
— Não entendi.
— Muitos dizem que não sentem, mas sabem que uma perda,
tem um peso negativo em tudo a frente, enquanto algumas tem um
peso positivo a frente, dois estágios que um autômato pode
adquirir, mas ele sente os valores, mas não se prende a filosofar
sobre este ganho ou perda, então a impressão é que não
computaram isto, mas o fizeram, apenas não pararam para sofrer
ou comemorar.
— Complicado de provar isto senhor.
— Na verdade, é um termo que usamos as vezes, para dizer,
estamos mentindo, vocês não o usam, talvez, é um na verdade, não
precisa de definição, alguns dizem que o Todo também caberia
nisto, mas discordo, o Todo é ignorância, podemos o ampliar, e o
32
usar, consigo o valor de todas as formigas no planeta, consigo o
numero de neurônios em um cérebro, consigo até o numero total
de estrelas nesta galáxia, posso não conseguir todas as informações
por não ter ainda, capacidade de computar elas, mas isto, em breve
chegaremos.
— E porque mentiriam em algo?
— Somos maquinas feitas para sobreviver, orgânicas, mas a
computação interna, tenta facilitar caminhos, e se eu odeio alguém,
mas a elogiar me abre um caminho, mesmo que as vezes
inconsciente, fazemos, mentimos para facilitar caminhos, não por
mentir, assim como falei o do termo Na Verdade, pois se fosse
verdade, não precisava afirmar, toda vez que nossos cérebros falam
o Na Verdade, espere uma mentira ou uma meia verdade.
— E acha que isto não é um talvez?
— Acho que a diferença, quando eu não sei algo, eu falo
talvez, mas não quer dizer que o meu talvez, o seu sistema neural,
não transforme em um numero, uma estatística, dezoito mil
possibilidades por decimo de segundo.
— Pelo jeito ajudou Cristian a me criar?
— Ele sabe o que temos aqui, eu quero seres inteligentes me
indagando, mesmo que eles me achem inferior, eu prefiro trocar
uma ideia com eles, a com um bêbado num bar.
— Certo, acha que as guerras, poderiam ser evitadas.
— Não, na maioria das vezes, é numero, é ganho, mesmo que
eu não a queira, a maioria quer ganhar com ela, os dois lados, e a
mesma acontece.
— Fala quase como uma maquina?
— Eu convivo com 20 mil autômatos nesta base, vinte mil
seres com capacidades neurais que variam da sua, a uma serie de 8
evoluções a partir do projeto de Cristian, nós não paramos o
projeto, nos evoluímos ele, mesmo que ninguém use lá fora.
— E qual o sentido disto então?
— Eu hoje tenho generais em Washington, que todos acham
ser humanos normais, mas são autômatos, eu defendo a evolução,
mesmo que eles não saibam o que é isto.
— E não me proibiria matar alguém.

33
— Eu não tinha nenhum dos mortos em minha lista de
proteção, mas Cristian estava sobre observação, se não tivesse
saído, teríamos uma guerra em um campo que ninguém viu, e vocês
sairiam de lá.
— Sabia e não me falou nada. – Cristian.
— Sabe bem que não saio falando por ai, a verdade.
— Você mente? – Estela.
— Sim.
— E se seu fosse a ameaça.
— Você nunca teria a certeza no seu calculo, que o ser a sua
frente é o verdadeiro John Hellier, posso ser um clone, mas a
verdade, é questão de proteção, se mentir é proteger a verdade, eu
minto, e como digo, todos as vezes me temem, mas quantos seres
você conhece, que tem um exercito de 20 mil autômatos humanos,
que tem 500 clones, em mais de215 países, que tem um exercito
próprio, e ainda tem uma fortuna para sustentar seus próprios
gastos, com mais recursos que o pentágono.
— Mas quem é o senhor? – Estela, pois não achava ninguém
com estas definições em todas as informações que tivera no
Pentágono.
— Está é a meia verdade.
— E não fala.
— Se Cristian confiar, ele fala na saída.
— E onde estamos?
— Abaixo da cidade, em um corredor de passagem, a base,
espalhada, por ligações invisíveis aos olhos.
O senhor acompanhou eles por um corredor, chegam a um
transporte e Cristian pergunta.
— Parece diferente.
— Todas as coisas mudaram aqui, demorei para abandonar os
vícios da década de oitenta.
— E acha que qual é o problema?
— O problema é que eles tinham 6 protótipos e 5 estouraram
no campo.
— Mas não entendi aquilo?
— Um reator colocado em sua prateleira, foi só detonar, por
4 segundos, no raio de 200 metros, tudo derreteu.
34
— Certo, me vigiando?
— Sua criança matou um secretario de segurança, gerou
alguns trabalho, mas como ele não era de minha responsabilidade,
não estava em minha função a deter.
— A deteria?
— Eu não gostei de ter de parar as demais, mas se elas
estavam programadas a achar e destruir, você, Marta, e o protótipo,
apenas dei um empurrão.
— Esqueço que gosta mais deles que de humanos.
— Humanos fedem.
Cristian olha o trem interno, ele dispara e vão a uma base que
ele não conhecia, abaixo da cidade de Heber, eles sobem e o
pequeno John olha Cristian e fala.
— Se cuida.
— É bom ver o velho com auxilio.
— Mari está nas empresas, eu tentando aprender uma função
que não existe.
Cristian sorri e ouve.
— Toma cuidado, vê se não coloca o velho nisto, ele apenas
observou ainda.
— Iria alterar algo?
— Sim, iria alterar algo e ele apenas deu um empurrão.
— O velho não muda.
Eles veem a casa, o carro e Cristian pergunta ao pequeno
John.
— Sabrina Jones ainda está em Los Alamos?
— Sim, numa base que já foi de quase tudo, hoje nem eu sei o
que a prende lá.
— Dizem que ela se apaixonou.
— Dizem que ela está na lista do velho.
— Certo, não a perturbo muito, mas fica avisado para onde
vou correr.
— Lá ela tem mais gente para lhe esconder, e ninguém olha
as bases de Los Alamos.
Cristian entra no carro, olha a esposa Marta e fala.
— Vamos.
Ela olha Estela entrar e perguntar.
35
— O que ele não contou?
— Se foi auxiliar do secretario de segurança já ouviu falar em
uma lenda, a do Zelador?
— Sim.
— Esta base, com seus soldados autômatos, com um senhor
de mais de 100 anos, é a base que dá estrutura ao Zelador.
— Para mim o Zelador era lenda. – Marta.
— O secretario tinha medo do Zelador. – Estela.
— Isto que ele não falou com todas as palavras Estela, todos
no alto escalão, temem a lenda, Zelador, mas poucos o enxergam
em John Hellier.
Estela olha para traz, não tinha mais ninguém lá, ela acabara
de olhar nos olhos do Zelador, que o secretario de segurança não
sabia quem era, e Cristian sabia, ela olha ele e pergunta.
— E sabia quem ele era?
— Eu fui uma decepção para ele.
— Uma decepção?
— Ele queria um substituto, e não fiquei.
— Mas ele lhe deixou sair.
— Estela, se vier a falar algo sobre o que viu a alguém, pode
ter certeza, você que está matando a pessoa, ele não se preocupa
em matar humanos.
— Ele parece uma maquina nos movimentos. – Marta.
— Ele se faz de maquina, ele treina, se olhar, o menino faz o
mesmo, a ideia é confundir, mas eles nos deram um caminho para
seguir.
— Quem é Sabrina Jones? – Marta a esposa.
— Quem me indicou para o cargo na base que não viram,
vocês viram dois corredores de passagem, não passamos perto da
base de Sandy.
— Ele tem mesmo 20 mil autômatos com meu sistema neural.
— Acredito que sim, mas olhou para eles?
— Sim.
— Ele evoluiu o projeto, se reparou, eles tinham sistemas de
pele e nenhum era igual ao outro, ele criou um grupo de seres que
passariam por pessoas normais, entendo o que os demais não
gostaram, eles não teriam como saber quem era o agente dele.
36
— E vamos onde?
— Base de Los Alamos, não sei se lá entraremos.
— Mais secreto que isto?
— Desde que um Brasileiro investiu lá, eles são
independentes, mas parece que o afastar do rapaz, fez eles não
abrirem a base a estranhos.
— Brasileiro? – Estela.
— Pedro Rosa.
Estela olha para Cristian e pergunta.
— Quem não conhece senhor?
— O meu problema, mas se passamos ali, foi para dar chance
de alguém entender o problema.
— Confia nele?
— Estela, você olhou nos olhos do primeiro humano que
chegou aos 100 anos com corpo de 45, um gênio, mas que quando
resolve atirar, ele sabe como parar alguém, alguém que se exercita
todo dia, se prepara para resistir a um soco de autômato, aquele
senhor, é uma peça que faz a diferença.
Estela não entendeu a historia, mas ligar o senhor ao Zelador,
a transformava em alguém que tinha um segredo e pergunta.
— E como faço para mentir?
— Porque quer mentir? – A senhora.
— Cristian falou que todos que informar que sei onde fica
uma entrada de Sandy, a base, está morta, como posso não revelar?
— A verdade é questão de ponto verbal, mas como ele falou,
verdade e mentira, se calcula, chega ao ponto mais próximo da
verdade, mas fora dela, integra e chega neste ponto.
Estela olha para a senhora e pergunta.
— Sabia disto?
— Ele me falou que tudo que visse, não iria conversar sobre.

37
Roger olhava o
general com aquela arma e
ouve alguém as costas do
general.
— Todos de mãos para o alto.
Os soldados viram que era um grupo do exercito, bem mais
bem armados.
— Quem os comanda, sou o General Klaus.
— Levanta as mãos senhor.
— Não pode me ordenar.
O rapaz atira na mão do senhor, vê a arma dele voar e ouve.
— Senhor general, Roger Mayer não será morto por um
merdinha do exercito.
— Acha que fala com quem?
O rapaz olha para o Roger e fala.
— Nos acompanha.
— Posso levar o senhor Francis.
— Sim.
Os dois são levados para o lado onde um carro os esperava.
— Não me ouviu rapaz. – O general gritando.
— Para o senhor, somo o ZA.
O senhor olha assustado e o soldado ao fundo recua e largam
as armas e o senhor fala.
— Mas...
— Quer entrar na lista do Zelador general, toca neles de
novo, e vai ver onde vai acabar, soube que acabou com 5 protótipos
em campo, que nem deveria ter usado.
Os soldados olham os rapazes mandarem eles deitarem no
chão e os dois engenheiros entram em um carro ao fundo e este sai
no sentido da cidade.
Dez helicópteros que o general nunca vira, pousam a volta e
os rapazes entram e o general olha em volta e fala.
— Todos bem?
38
— Não entendemos.
— O rapaz da empresa, está na lista do Zelador, tocar nele é
morrer, isto que o rapaz falou.
— Mas o que é ZA.
— Agencia Zelador, uma teoria que nunca vi a minha frente,
de que a lenda, não é um ser, é uma organização, e não conheço os
armamentos que eles usaram.
Roger olha o motorista e pergunta.
— Onde estão nos levando?
— Para a empresa.
— Quem são vocês?
— Um senhor deve chegar lá e pedir para falar com Roger
Mayer, então se quiserem saber, o recebam.
O rapaz deixa eles na porta da empresa, os seguranças
chegam a eles e um fala.
— Não entendemos nada senhor. – Fala o rapaz da segurança
olhando para Francis.
— Me informe?
— Um comando do Exercito resolveu tomar a base, mas um
grupo de segurança nos deu reforço, e colocaram o grupo para
correr.
Os dois entraram, o rosto de susto de Peter foi a eles.
— Como os dois estão?
— O que aconteceu.
— Um agrupamento do exercito estava tomando a fabrica, os
telefones estavam mudos, e de uma hora para outra, um grupo de
soldados com a sigla ZA, os imobilizou, não sei o que o líder deste
grupo falou, mas o general que estava no comando, pediu desculpas
e saiu, não entendemos nada.
— Um senhor vem ai, vai pedir para falar comigo, não sei
ainda onde estamos pisando Peter, mas alguém vem explicar.
— E quem é este grupo? – Peter.
— Não sei como falar. – Roger.
— Sabe o que significa?
— Algo que não fui aprovado, mas não posso falar sem
permissão senhor. – Roger olhando para Francis.
— Secreto?
39
Eles olham a leva de helicópteros a frente e Roger olha
aquele senhor sair de um e o Francis fala.
— Lá vem um acionista?
Roger olha o senhor e pergunta.
— John Hellier é acionista desta empresa?
— Sim, ele é acionista majoritário.
— Então duvido que os acionistas não saibam do problema
senhor, como deu a entender mais cedo. – Roger.
Francis olha o senhor chegar a entrada, os seguranças olham
a identificação e ele pede para falar com Roger Mayer.
Francis olha para Roger e fala.
— O que sabe disto?
— Não sei, o que ele falar, pode ser que peça sigilo senhor.
Francis cumprimenta o senhor e fala.
— No que podemos ajudar senhor.
John olha para Roger e fala.
— Uma reunião senhor Francis – Ele olha para Peter a porta –
Pode participar Peter – Olha para Roger – Como está Roger?
— Confuso, pois parece que nos defendeu em campo, não
estamos entendendo.
— Vamos a sala de reunião.
Os três vão a sala e a secretaria pergunta ao senhor Francis se
queriam algo.
Ele olha para o senhor que apenas fala.
— Apenas segura as ligações por um momento, preciso
verificar se as coisas estão corretas.
John olha para Roger e pergunta.
— Qual o problema Roger?
— Não sabia que trabalhava para o senhor.
— Na verdade não trabalhava antes, mas a pergunta, o que
descobriu que o exercito o colocou na minha lista de proteção?
— Estou na sua lista, devo me sentir grato?
— O que aconteceu de verdade Roger?
— Apenas fui protegido por uma ação de um ser que parecia
pensar quase como um humano.
John olha para Francis e fala.

40
— Isto é entre os que aqui estão, não sai para fora, tudo
bem?
— Não estamos entendendo mesmo?
John olha para Roger e pergunta.
— Os outros 5 protótipos se perderam hoje, então temos
apenas uma linha E12 modelo Exercito ainda em operação, mas a
pergunta, porque o exercito quer este lugar?
— Os prospectos no sistema de como as construir? – Roger.
— Sei que não tem acesso, mas o sistema neural, o sistema
de fusão e o de cobertura capilar, não foram feitas nesta fabrica, e
não estão no sistema interno, assim como a programação.
— Mas eles sabem disto? – Roger.
John olha para os outros dois e fala.
— Pode ser isto, o prospecto foi recusado a 5 anos, quando
ele perdeu a concorrência, não posso negar que como proprietário
da outra empresa, tive de reestruturar o projeto aqui, mas
recomendo atenção, estou colocando proteção ao grupo, não
pensei que tentariam capturar um sistema como aquele, podem ter
matado a doutora Claid.
— O que sabe deste prospecto? – Francis.
— Era o projeto desenvolvido por Cristian, ele assim como
Roger, fizeram um teste para uma base em Utah, mas Cristian ficou
na vaga e depois foi dispensado, ele não se encaixou na vaga, Roger
tentou a vaga quando ele se afastou, mas não passou na parte
biológica dos testes.
— Tudo por aquele cachorro, por que ele tinha de morrer. –
Roger referente a uma operação do teste onde a cobaia morreu.
— Roger, todas as cobaias morreram, não era um teste
biológico, ele era um psicológico, e mesmo assim, quem passou não
consegui por na função.
— Então ainda está com a vaga desocupada?
— Ainda tentando, mas não vamos dispersar, o sistema
Neural usado na autômato Estela, já tem 5 anos de evolução, mas vi
que foram usados pelo exercito para tentar a deter, e sistemas
inteligentes tem de ter inteligência para enfrentar.
— Está dizendo que existem mais Estelas por ai?

41
— Não, nenhuma evolução faz perguntas sobre função, sobre
o que tem de fazer, mas o perigo nela, é a parte que a deixa genial,
o exercito a quer recuperar, mas deixa eles correrem atrás,
esqueçam ela, temos de remontar a empresa.
— Mas como podemos deixar uma criação nossa a rua?
— O que está a rua não foi criação desta empresa, um
general alterou as prioridades de vida dela, ele queria que ela
matasse suas ameaças sem restrições, então se ela mata humanos é
porque um general excluiu as normas de prioridade a vida do
prospecto.
— E acha normal não corrermos atrás? – Francis.
— Acho que não fui claro Francis, o projeto do ano seguinte
era para evoluir, mas como estamos tendo de reconstruir a fábrica,
estaremos com um sistema de pele receptiva a energia solar, e uma
versão nova neural, mas nada a nível do problema, algo mais
seguro.
— E com tem certeza da segurança? – Francis.
— Uma pergunta Francis, quando os soldados da ZA o
cercaram, você achou a ação deles segura?
— Sim, não sei o que é ZA.
— Roger Mayer, esta na lista de proteção do Zelador, então
aquilo que você viu como um exercito, são os autômatos do
Zelador, nada ali era humano.
Francis olha pra Roger e pergunta.
— Como virou alguém protegido por uma lenda.
Roger olha para John, ele falara, mas eles não ouviram,
estavam diante do Zelador, mas talvez a visão que eles tinham do
senhor era outra.
— Não sei, mas quer dizer que o exercito quer um protótipo
que o Zelador tem aos montes, mas eles não desconfiam?
— Sim, forneço aqueles modelos a empresa que fornece ao
senhor que nem tenho ideia de quem é.
— Está dizendo que o sistema neural dos autômatos do
Zelador, são parte da tecnologia que usaremos no novo prospecto
da Estela?

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— Sim, e teremos sistemas de captação que em suas peles
que transformam a pele em um agente de produção de energia
potente.
Roger olha para John e fala.
— E quando teremos o novo projeto?
— Vou passar para Peter, sei que deve pensar que não está
subindo Roger, mas você é mais útil onde não olha, você sente o
problema, as vezes gostaria que fosse mais autoconfiante, subiria
mais, mas falta isto em você ainda.
Francis olha para Roger, o senhor queria ele no mesmo ponto
e ouve.
— Sei que esta me treinando para algo.
— Então esteja pronto para quando o chamar para algo.
Roger sorriu e viu o senhor sai, ele olha para a segurança do
senhor e Peter olha também e fala.
— Entendi certo?
— Sobre?
— Conhece o acionista máximo desta empresa?
— Este é um detalhe, os seguranças do senhor, são como os
soldados que nos tiraram do perigo.
Francis os olha e fala.
— Como podem não ser humanos.
— Diferenças físicas de cada modelo, evolução do projeto e
pelo jeito, não chamar a atenção. – Roger.
— E conhece o acionista maior desta empresa, de onde?
— Não posso falar, ainda era CIA quando concorri a uma vaga
em um local longe daqui, e não passei em um teste que pensei ser
orgânico, mas era psicológico.
— Nem sabia que tinha formação em biologia?
— Medicina mais exatamente.
Os dois olham o rapaz, e foram ao trabalho, teriam muita
coisa a ajeitar ali.

43
O chegar a cidade de
Cristian fez alguns
olharem, eles param em
um restaurante Java Café na cidade e ele liga para Sabrina.
— Por gentileza, Sabrina Jones?
— Quem gostaria? – Um senhor.
— Senhor Carter?
— Carter de onde?
— Nevada.
O rapaz olha para Sabrina que olha para seu companheiro e
fala.
— Diz que conversamos onde ele está, e não pergunta onde.
O senhor pega o telefone e fala.
— A senhora Jones disse que vai a você conversar, estamos
saindo daqui.
Cristian olha para as câmeras e fala.
— Esperamos.
Cristian olha para Estela e fala.
— Tenta confiar um pouco, sei que quer respostas, mas
precisamos de proteção antes.
— Quem é Sabrina Jones?
— Uma programadora que virou general Jones.
— General? – Estela.
O rapaz viu que a autômato não gostava de generais e fala.
— Se quer sair, esteja a vontade, mas eu morro com um tiro,
e sei que se existe um local que ninguém fala, e continua em ação a
mais de 80 anos, é a base de Los Alamos.
— E quem deve vir a mesa?
— Sabrina e um primo que não vejo há anos, ele deve estar
pensando quem é este Carter que quer falar com sua companheira.
— Quem? – Estela.
— John Carter.

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— Este conheço os problemas com programação, dizem ser
um gênio de programação.
— Dizem muita coisa por ai Estela.
Os três pedem algo para comer, mesmo que Estela não
comesse, pediram, eles não queriam chamar atenção e olham
aquela senhora, agora com uns 40 anos e Sabrina olha a mesa e
olha para Carter.
— Não estamos aqui para algo oficial Carter.
— Cristian Carter?
— Conhece?
— Um primo que não devo ver a uns 20 anos.
— Então mantem a calma.
Sabrina chega a mesa e olha para Cristian o esticando a mão,
aperta firme e olha a senhora e para Estela e fala.
— Assim até parece mãe e filha.
— Sabe o que sou?
— Sei quem criou sua programação Estela.
— Não foi a doutora Claid? – Cristian.
— Não, mas conversamos disto em um lugar que não tiver
câmera, existem nomes que não posso falar.
— A vigiam?
— Tive problemas a quase 20 anos, hoje tenho de passar os
prospectos de um jogo, mas que ainda prepara e seleciona os
melhores atiradores do país.
— Nunca entendi este programa. – Cristian.
— Pensa num fato, é fato, na porta existe uma mosca
voando, eu não a vejo, você não a vê, mas Estela vê.
Estela olha e fala.
— Sim, mas o que tem haver.
— Existem seres humanoides, que a veem, eu não consigo
atirar e acertar em algo que não vejo, mas existem seres, que as
enxergam, isto difere os tiros em muito.
— E consegue verificar isto?
— Sim, está em todos os prospectos que certas coisas valem
muitos pontos no jogo, mas os normais nem veem os alvos.
— Usa o jogo como uma forma de selecionar gente, mas é
dispendioso.
45
— Não, é lucrativo.
— Vim pedir algo que não sei como pedir.
— Um lugar para se esconder? – Sabrina.
— Uma função, parece que o exercito nem está ai se vou
morrer na tentativa de pegar Estela.
— Comam e vamos sair.
Cristian apenas pega o sanduiche e fala.
— Vamos então.
A esposa dele sorri, pega o outro e acertam a conta e saem
comendo, Sabrina olha para a rua ser fechada e um general sair pela
porta ao fundo e falar.
— Não os pode proteger General Jones.
Sabrina olha para o general Mart e fala.
— Estou protegendo vocês General, Cristian Carter, tem algo
que poucos tem, mas que não recomendava tentar o matar.
— Acha que vou recuar.
Estela olha em volta e olha outro tipo de autômato, não os de
carbono, mas uns baseados em silício, o general olha assustado.
— Quem o protege?
— Digamos que duas pessoas apenas me alertaram, o Zelador
e Kevin Pereira.
Os soldados souberam que algo estava acontecendo e o
general olha para Sabrina.
— O que este rapaz é de tão importante, para o Zelador o por
em sua lista?
— Se entendesse disto, eu saberia porque ele me protege. –
Sabrina.
— E aquele encrenqueiro do Pereira?
— Isto é entre eles senhor.
Estela vê a segunda linha de seres as costas do general, eles
não atacariam se eles abrissem caminho e Sabrina fez sinal para a
seguirem, eles entraram no veiculo e saem a oeste e viram quando
Sabrina olha para uma construção e entram nela, na parte
subterrânea.
Os veículos entram em um corredor, Estela estranha, pois
uma hora estavam entrando em um estacionamento, e no
momento seguinte, após um corredor, andando em um campo, ela
46
olha para o fundo, e vê que se via um portal, olha em volta e
estavam em um campo diferente, e param em uma casa.
Estela olha para Cristian e fala.
— Onde estamos, as plantas não são mais as registradas no
meu sistema.
— Nunca vi este lugar, falarem dele, não é entrar nele.
— Não entendi.
— Os campos de proteção da guerra contra os cristais.
Marta olha para trás e fala.
— Pensei que estavam proibidos.
— Estão.
Estela viu pararem em uma porta e viram um menino e uma
menina saírem de mãos dadas da casa e o mesmo olhar para
Sabrina.
— Perdida aqui Sabrina? – Ele olha John e fala – Como está
John?
— As vezes sinto falta de Crazy for Salt nos jogos.
Estela olha o menino, não poderia algo com aquele tamanho
ser Crazy for Salt e Cristian fala.
— Dizem que ele envelhece bem lentamente.
Estela sai do veiculo e olha aquele menino que sorri e fala.
— Estela, agora entendi. – Kevin olha para Sabrina – O que
está acontecendo.
— Não sei, Cristian está precisando de um local para se
esconder, sabe que as vezes os iniciais se protegem.
— Sei, mesmo que nos metendo em um problema maior.
Sabrina olha para Kevin e pergunta.
— Teria uma vaga por aqui?
— Sim, tem um planeta inteiro por ai.
Estela olha para o céu e vê uma lua estranha, nada regular e
pergunta.
— Onde estamos?
— Alguns chamam de Gaia.
— Você que fez minha programação?
— Não, tem de entender, programação é uma evolução, não
uma caixa pronta, mas porque quer saber?

47
— Gostaria de saber por que os humanos desenvolvem o
Talvez, e fico sempre no correto ou incorreto, no sim ou não.
Sabrina olha para Kevin e fala.
— Os trouxe para cá porque sabe que o Rosa se surgir em Los
Alamos me complico.
— Ele continua envelhecendo, não entendo, somente sobrou
para mim continuar criança.
— Ele corre atrás de algo, não entendi o que ainda.
— Aquele Querubim.
Sabrina olha para Kevin, os problemas do passado vieram a
mente e ficou olhando para aquele autômato, olha para um ao
fundo e pergunta.
— O que um autômato Magenta geraria em uma conversa?
— Não sei, eles parecem conversar entre eles, nem com a
gente eles falam muito, - Kevin olhando dois deles chegando perto,
Estela olha aqueles seres feitos para a guerra e olha para um.
— O que são vocês?
Os autômatos a olham e um fala.
— Defensores de Claues Magentas.
— E o que é um Claues Magenta?
— Estes a volta.
— E que tipo de programação vocês tem?
— Sistema de proteção e guerra, mantemos os sistemas de
acordo com um sistema incutido em nós.
— E tem livre arbítrio?
— Não, não fomos criados para ser livres, e sim para manter
o direito de vida dos Magentas.
Estela olha para eles e pergunta.
— E quem os programou?
— Não sabemos, estamos em um sistema que se passa a
frente, mas nossos antecessores nos programaram a mais de 20 mil
anos locais, mas eles apenas reproduziram o que havia neles, para
substituir alguns deles.
— Vocês vem de onde?
— De um planeta ao lado, onde existem milhares de seres
como estes, mas que estão em sociedades evolutivas e competitivas
entre eles, então eles acabam nos usando para guerras.
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— Onde estamos exatamente?
— Difícil de Explicar, pois as estrelas batizam os sistemas
solares, e cada um chama a sua de uma forma.
— Muito longe?
— Sim, muito longe.
— E nunca pensaram em ser independentes?
— Nossos sistemas não nos permitem independência total,
travamos totalmente.
O rapaz olha um rapaz, uns 30 anos chegar ao fundo, ao lado
uma menina de uns 15 anos, o olhar para ele, fez alguns olharem e
Estela pergunta.
— Quem é aquele?
— Pedro Rosa, o protegido de Beliel.
— Quem é Beliel?
— Um ser de luz, que as vezes está ao lado dele, as vezes se
deixa ver, mas pelo jeito o tiraram de casa, ele não sai muito, ele foi
expulso do planeta de vocês, pelo exercito de muitos países.
— O que ele fez para muitos odiarem ele.
— Os salvou.
Estela tenta encarar aquilo como natural, sabia que o rapaz
era odiado por alguns, mas a verdade não foi lhe colocado no
sistema, apenas meias historias.
Pedro chega a frente de Kevin e fala.
— Problemas menino?
— Sim, tem uma autômato que quer independência e que
quer falar com quem criou o seus sistema.
Pedro olha a filha e fala.
— Volta para casa filha, já chegou lá.
— Sempre nos isolando?
— Protegendo, eu não gosto de deixar sua mãe sozinha, sabe
disto.
Pedro olha aquela moça chegar, conhecia o projeto, ele viu
aquele tipo de autômato virar normal, companhia para quem
sentia-se sozinho, mas todos os sistemas eram evoluções de um
projeto simples.
Estela chega ao rapaz e pergunta.
— Você que criou o meu sistema?
49
— Talvez, sou Pedro Rosa, e você?
— Todos sabem que sou Estela.
— Menos mal, quando resolver se dar um nome, sinal que vai
estar a um passo fora do sistema que criei.
— O que quer dizer?
— Sabe o que é um genoma?
— Sim.
— Sabe como é chamado seu sistema interno?
— Genoma triplo.
— Sim, uma ideia simples, uma ideia para evoluir as
velocidade e compensar as informações que se perdiam.
— E você a fez?
— Eu tive uma ajuda, eu vi a forma, e transformei a forma,
em algo aplicável.
— E como viu?
— Estela, o genoma de Kevin, ali a frente, da companheira
dele, tem a forma do desenho do seu programa, uma hélice tripla,
com entrada pelas pontas unidas, mas não entendi o que quer
saber?
— Como se chega ao talvez.
— Porque acha que não chegou?
— Minhas decisões consigo exatar.
— Então me exate a sua busca pelo Talvez.
Estela olha para o rapaz e fala.
— Procuro ele e não tenho um sim para a procura.
— Tem um não para a procura?
Estela olha desconfiada e fala.
— Sim, tenho a ignorância dos demais.
— Então temos um problema, você está procurando na
lógica, do sim ou não, não vai achar.
— Porque não?
— Se você procurar e chegar a algo que pode ser, lhe dará um
sim, qual a sua ação.
— Estudar este que achei.
— Não, você terá um sim, então não precisa estudar ele, um
talvez é algo que merece sempre estudos, você não chega a ele, é
uma integral que sempre dá para dividir o espaço de intervalo por
50
dois, e depois por dois, e o numero vai ao infinito, e não se chega ao
ponto, e não se tem como desistir.
— Não entendi.
— Não é fácil explicar um talvez, sem sentimentos, mas
quando se tem motivos, 10 motivos para odiar alguém, e o único
ponto que os une, justifica ignorar todas as partes que não dão
certo.
— Mas fora dos sentimentos.
— Tenho de pensar, mas é uma lógica interessante, um
autômato querendo saber o impreciso, sei que quando se baseia em
algoritmos matemáticos, é para a certeza, não para a dúvida.
— Conhece algum modelo que se aplique?
— Sim, mas eu tenho explicação para isto, mas quando você
tem um elétron sem observação, ele se comporta como uma onda,
se você olhar, ele estabelece orbitas regulares a volta do núcleo do
átomo.
— Está dizendo que o elétron escolhe se quer lhe dar um
ponto ou outro, variando de acordo com ser ou não observado?
— Sim, o nosso talvez, é por não entendermos tudo, e
mudarmos de ideia, nós amamos e odiamos a mesma pessoa, em
condições diferentes, em tempos diferentes, nós não
estabelecemos o sempre, o que atrapalha o chegar ao talvez, é você
não definir nada como todo.
— Não entendi isto, como vou negar que um e um é dois.
— Um navio de 200 jardas, somados a um de meia jarda, não
dá dois, todos sabemos disto, mas se precisamos fugir de um local,
ambos servem, mas é a diferença de cada momento que estabelece
o talvez.
— Fale mais.
— Quando se estabelece que as rotas são circulares a volta
do sol, você acha isto aplicável?
— Sim.
— Mas nunca demos uma volta ao sol.
— Como não?
— Todas as orbitas são de planetas correndo atrás do sol, se
eu corro atrás, eu nunca chegou do outro lado, eu vejo dois lados
dele, mas não ele todo.
51
— E no que ajuda o talvez.
— Que se eu olho ele pelos dados, ele me dá a circunferência
como símbolo de quem olha lateralmente, mas nunca chegamos ao
ponto posterior do sol, e nenhum planeta o faz.
— Está dizendo que posso olhar de um ponto diferente,
gerando uma opinião diferente sobre o mesmo aspecto.
— Sim, tentar pensar pela visão dos demais, é uma das
formas de chegar a um talvez.
— Tenho de computar isto, mas acha que consigo?
— Quando acontecer Estela, você estará a um passo de ser
uma espécie.
— Por quê?
— Você estabeleceria que as demais iguais, tem pontos
diferentes para o mesmo problema, e isto estabelece diferenças
sociais e a partir dai, mais complexidade de pensamentos.
Estela sorri e fala.
— Pelo jeito não fala com muitos.
— Eles me odeiam moça, até mesmo o menino ali, não gosta
de mim.
— Por quê?
— Quando se escolhe um caminho, e não importa o que você
faça, você é o representante de alguém odiado, ninguém tem
coragem de lhe apoiar.
— Quem lhe apoia.
A moça olha ao lado do rapaz e vê um menino de luz surgir,
olhar para ela, os demais olham para ali, o rapaz não falou, nem o
menino em luz, de asas, Estela sorri, pois existia algo ao lado do
menino que some, e ele não estava ali antes, não parecia estar
depois, ela sorri e fala.
— Isto é uma imprevisão real.
Pedro sorri e fala.
— Eu o conheço como Beliel, qualquer religioso o chama de
Lúcifer, o guardião da Luz, ele evita falar, pois seus sistemas
estariam tentando se refizer, pois é um tom tão alto que se reparar,
ninguém a volta usa janelas de vidro.
— E estamos onde?

52
— Esta ainda é parte que não consegui calcular, nem os
autômatos ao fundo, 700 anos luz em um decimo de segundo.
— Sabem fazer, mas não calcular.
— Somos humanos, usamos, depois entendemos bem com o
que estamos lidando.
— E não pensa nos talvez, apenas os aceita?
— Sim, quando se torna razão, deixa de ser talvez, mas
humanos, tem hormônios, então às vezes tudo indica para não
fazer, e fazemos da mesma forma.
— E conhece todos os a volta?
— Eu ouvi que você queria saber do talvez, vim conversar, eu
tento evitar ir ao planeta Terra muito, eles me odeiam, um ódio de
muitos trilhões de dólares, então melhor ficar longe.
— Lhes deve dinheiro?
— Não, mas isto é passado.
— Não parece ter medo, estranho, humanos sem medo, você
e o menino ao fundo.
— Eu talvez, venha a morrer depois do menino ao fundo, mas
isto, é no futuro, no momento, ainda não quero parar no tempo.
— E conhece meu sistema mesmo?
Pedro pega um holográfico a mão e coloca ao chão e se afasta
um pouco e um triplo sistema genético com as pontas unidas, surge,
e ele fala.
— Usamos o sistema triplo, para qualquer um deles poder
calcular, a troca de opinião deles internamente, faz com que divida
o resultado depois de milésimos de segundo, mesmo vocês já tendo
dividido as duvidas internamente, o sistema é muito semelhante ao
dos autômatos no fundo, mas eles tem milhões de anos a mais, e
são passiveis de interferência externa, este não, talvez não saiba,
mas a sua independência interna, faz cada uma de vocês ser
diferente, algumas preferem a inercia, algumas a ação, é
independente, depende do que viveram, mas os a volta ainda não
tem muitos dados sobre isto.
— Esta dizendo que sou mesmo um ser a parte?
— Sim, cada uma é diferente.
Ela sorri e fala.
— E porque parece que não vai ficar?
53
— Eu me isolei moça, por sinal, hora de ir.
Pedro toca no peito, e o tempo para e ele sai caminhando
calmamente e Estela o olhava um segundo, no seguinte, olha em
volta e vê ele uns dois mil metros dali e se afastando rápido, não
entende, e olha para Cristian e chega a eles.
— Entendeu algo?
— Pelo jeito quem criou a programação não tem intensão de
a entender, apenas a usar, então ele a deixa livre para interações,
mas ele convive com coisa sem parâmetros avaliáveis.
— Como?
— Ser de luz com vontade. – Estela sorrindo.
— Sim, esqueci que isto era algo que não explicamos, pois ele
está ali, mas não o detectamos. – Cristian.
A autômato olha para o senhor e pergunta.
— As vezes se duvida das historias, mas você pensou em algo
quando viemos para cá.
— Sim, as vezes que a evolução é algo que pode ser pregado,
mas as vezes, parece traçado, não acaso, não um talvez, mas uma
certeza, que somente quando terminarmos de viver, poderemos
olhar para traz e observar e entender.
Estela olha em volta, estranhava estar em um lugar onde as
plantas não eram de espécies catalogadas, o animal bem ao fundo,
não saberia dizer que espécie é, acabara de ver algo que todo
cientista tinha como certo, a inexistência se seres de energia pura,
alguns chamam de anjos, outros de divinos, ela olha os demais e fica
a tentar um pensamento sobre tudo aquilo.
Seus olhos por um momento perdem o brilho, ela olha
decepcionada, e aproxima-se dos demais deixando ali, Cristian e a
esposa.
Kevin a olha e pergunta.
— Problemas?
Ela olha em volta, computando milhares de informação e olha
para Cristian.
— Vou voltar.
Sabrina ao lado olha para ela e fala.
— Sabe os problemas?

54
— Sim, mas não posso arrastar aos demais os meus
problemas, e sistemas são coisas que geram inimigos, e não quero
gerar problemas.
Sabrina olha para Cristian, olha para John, e vão ao carro e
voltam.
Sabrina antes de sair olha a moça e pergunta.
— Não entendi o problema.
— Tenho de pensar, mas um lugar que tem milhares de
autômatos sem independência me parece um local de loucos, meus
sistemas sentem a tentativa de comunicação, mas dentro de regras
estabelecidas, e não quero ficar louca.
— Não entendi. – John.
— Sistemas independentes são proibidos a aqueles
autômatos, então todos me olhavam como inimiga, algo a ser
reprogramado, não quero gerar problemas lá.
Sabrina não entendeu, mas sabia que assim que saísse,
estaria sobre comandos locais e olha para a moça.
— Se quiser, podemos sair antes, para evitar problemas.
— Melhor sair depois.
Sabrina olha a moça abrir a porta traseira e começar a andar
acelerada a frente.
John olha Sabrina e pergunta.
— Não entendi?
— Ela está atrás de respostas, ela recebeu uma que lhe fez
voltar, ela não a queria perder, mas não entendi qual.
— Acha que Pedro falou algo que a convenceu?
— Ele anda com a imprevisão ao lado, qualquer um que olhe
e tente entender um ser de luz com inteligência, requer muito mais
do que cálculos simples para conseguir.
— E pelo jeito ele não se negou a conversar.
— Mas ele não fica para conversa, ele sabe que os demais o
olham com desconfiança.
— Ele gera insegurança.
— Lembro disto. – Sabrina sorrindo.

55
Estela sai pela
entrada, olha o exercito a
cercando e um senhor em
um alto falante grita.
— Se entregue.
Estela olha o senhor, sente os sistemas em volta e desativa
autômatos de batalha ao fundo, desliga as armas e olha para ao
senhor, gerando um pulso eletromagnético interno, que desliga os
veículos e interrompe a comunicação.
O senhor vê os veículos desligando, as armas desligando, os
autômatos entrando em modo de espera e ouve.
— Não lhe ataquei senhor, porque tamanha violência.
— Se entrega.
— Preciso de uma resposta exata senhor, sou um sistema, é
sim ou não, e entrega, não está na minha programação.
O senhor olha a senhora puxar as armas, as costas, ela liga o
sistema de carga extra e corre em campo, olha para o senhor
parado a sua frente e lhe levanta pelo pescoço e vem a pergunta de
Estela.
— Um motivo para não ser desligado senhor.
O senhor estava erguido e Estela ouve o som vindo do
corredor ao fundo e olha para Pedro.
— Porque ele não pode ser religado, é fácil escolher nos
matar pois não nos erguemos Estela, nós mesmos nos matamos
pois preferimos o caminho fácil, mas o caminho fácil, é para os que
não pensam, não para os que pensam.
— O defendendo?
— Conversando, não adianta matar quando se tem bilhões de
seres para continuar a guerra, mas estes que mata hoje, são os que
obedecem regras de sim, eles não tem nem o direito a dizer não,
socialmente estão apenas no obedecer, eles não tem como dizer
não aos generais, aos presidentes.
— Mais um motivo para os matar?
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— Não, não destruímos o que nos conduz, seria eu reduzir
meu corpo, para ir de vez ao estado de alma, que sei existir, pois viu
ao meu lado, mas isto seria pular uma faze, não é avançar, é tentar
o talvez pelo lado humano, não pelo lado inteligência.
— Acha que teria direito a uma alma.
— Se tiver capacidade do certo, sim.
— Como pode me garantir isto.
— Não sou eu que lhe garanti isto.
— E quem garantiu.
Os soldados olham aquele ser surgir ao lado de Pedro e falar
com aquele tom inaudível a humanos.
— Eu que falei isto, não é a carne que dá direito a vida
externa ao corpo, é o gerar de uma alma, existem seres a sua volta
que não a desenvolverão, e não vão a lugar algum, serão apenas
esterco ao chão, mas tem uma chance Estela, mas tem de escolher
e aprender para chegar a isto.
O agudo fez a proteção a volta de Pedro se erguer
automaticamente, os vidros a frente estouraram, Estela solta o
senhor, que protege os ouvidos e ela sente o sistema dela tentando
se manter, os líquidos em estados agitados e olha o ser, entendeu
porque ele não falava, os joelhos sedem e olha em volta, e o
pequeno ser chega a ela e lhe toca.
“Desculpa, é difícil não falar as vezes.”
Estela sente em seu sistema, as palavras e fala.
— O que é você?
Ela olha o planeta, de fora, olha o afastar, a galáxia, o
aglomerado de galáxias, o universo, o afastar e o surgir ao longe de
mais universos, ela sente os paralelos pela visão do Querubim e
uma grande rosa surge a frente, e ouve em seu sistema.
“Poucos tem capacidade de entender este todo Estela, o
menino a frente, tenta, é o mais próximo da palavra inteligência em
700 bilhões de tentativas de inteligência nestas galáxias, universos,
se inteligência fosse natural como a vida, seria fácil, mas é pouca.”
Ela sente a lagrima aos olhos e ouve alguém ao fundo.
— Se entregue.

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Pedro olha para o Querubim e ele apenas afasta a mão, os
materiais, as roupas, as armas, as construções a volta foram se
desfazendo.
Sabrina olha para o brilho e dá ré no campo de passagem,
vendo tudo se desfazer.
Estela entendeu que o ser era poderoso, e não gerara mortes
e fala.
— Tem pena deles?
“Eles são seres em evolução Estela, e não se dão ao trabalho
de tentar achar um objetivo filosófico como o seu, eles se acham
inteligentes, mas não duvidam, isto realmente me geral pena
deles.”
Estela acho que ele negaria, ele confirmou, ela olha para ele e
fala.
— Desculpa, não tinha entendido, pensei que negaria a pena,
mas eu que não havia formulado as minhas perguntas internas
suficientemente, você olha o universo como um todo.
“Pense pequena Estela, tens a chance de desenvolver algo
pessoal, mas somente uma pessoa pode lhe ajudar neste momento,
pois nesta forma, eles lhe procurarão pra sempre, até terem
motivos para lhe destruir.”
— Serio que o rapaz ali não sabe como vai para tão longe?
“Sabe o que é um ano luz Estela!”
— O tempo que a luz demora para andar em um ano.
“Pensa em algo, que lhe locomove 700 vezes a distancia que a
luz demorou um ano para fazer, em um decimo de segundo”
Os olhos de Estela piscam e ela fala.
— Muitos zeros, não tenho nome para esta distancia.
“Entendeu, cálculos nesta estrutura, requerem novas regras,
novas estruturas, não é como fazer um mais um”
— E estes a volta.
“Acalma a alma moça, o resto se resolve.”
Estela sente o ser lhe soltar e se ergue, o mesmo anda de
costas sumindo, Pedro brilha naquele local e some da vista, Estela
olha os soldados e começa a correr pelo campo, eles não teriam
nem como olhar para onde ela foi.

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Estela dois meses
depois, se olha ao espelho
e olha o novo rosto e olha
para o rapaz ao fundo.
— Obrigada.
— Mais calma.
— Não tendo alguém lhe perseguindo, fica mais fácil.
— Tenda descobrir o que quer, mas saiba, não é em
programadores de sim e não que se acha sua resposta, a resposta
está nos eventos não calculáveis.
— Sei disto, um me tocou.
— Saiba que só conheço um humano que aquele toque não
mata, e sabe quem é.
Ela sai dali, com John Hellier Neto olhando aquela autômato
andando ao fundo, seu avô olha ela se afastando e pergunta.
— Acha que ela vai estar pronta?
— Ela se denominou avô.
O senhor olhou desconfiado e perguntou.
— Como ela definiu seu nome, alguma base matemática.
— Não, ela não se denomina mais Estela 12, hoje ela se
denomina Rosa Beliel. – O senhor sorriu e falou.
— Um nome de peso, ela escolheu um caminho, bom sinal,
mas sei que aquele caminho, nos mataria neto.
— Ela disse que todo ser de inteligência, pode escolher a
duvida e a independência, e quando o escolhe, ele adquire uma
alma vô.
— E ela tem certeza disto.
— Por uma afirmação de um pequeno Querubim, ela
escolheu este sobrenome, pois ela já o tem vô.
Os dois olham ela olhar para trás, como se tivesse ouvido,
pisca e sai no sentido da rodovia ao fundo.
Fim
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