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Gremmelmaier
A Lenda do
Dragão
Primeira Edição
Curitiba / Paraná
Edição do Autor
2011
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J.J.Gremmelmaier
Autor; J. J. Gremmelmaier
Bookess
Nome da Obra: A lenda do Dragão
ISBN
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
A Lenda do
Dragão
J.J.Gremmelmaier
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A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
Introdução:
Este é um conto conhecido entre os Ninfas e outros povos.
Pouco difundido entre os humanos ocidentais, mas os orientais
tem parte desta história em suas lendas.
Esta história remonta ao inicio da existência deles, os
Ninfas, além de ser uma lenda muito popular entre os Angelicais
de hoje, os antigos por anos não gostavam desta versão da
historia, ela conta o surgir de um grande Dragão, o dragão das
boas vindas.
Para começar a contar este mito, temos de explicar que
para os Angelicais a palavra mito, é tudo o que não se tem como
provar, eles não veem como historias fictícia, apenas como um
assunto sem provas suficientes para ser ciência.
Segundo a tradição, nos campos de Mart, um grande
continente próximo ao que achavam ser o centro do planeta, eles
não tinha noção de que seu planeta era ovalado, então
consideravam-se no centro do planeta plano dos Angelicais.
Naquele local existia a montanha dos 4 grandes dragões,
cada qual tinha uma cor, divididos em dois grupos, os Azulados, e
os Laranjas, os primeiros eram responsáveis pelas boas vindas
das águas e dos ventos, os segundos, as boas novas vindas das
colheitas e da terra, estes 4 dragões eram sempre aguardados
pelos Angelicais no inicio da primavera, anunciavam o começo
das colheitas, mas algo aconteceu a 5 mil anos e ai começa nossa
historia.
Antes de irmos a lenda em si, lembrando que este grande
vale, era habitado por 12 comunidades Angelicais, não estamos
falando de anjos, e sim de seres alados que se consideravam
filhos de Deus, viviam ao lado de um grande lago ao centro vale,
formado pelas aguas de degelo do monte chamado de Mart, antes
de formarem o grande rio Amarelo, no lago viviam os Ninfas, não
estamos na lenda de mulheres nuas, e sim de uma civilização de
machos e fêmeas que viviam as águas, pois lendas onde só
existem um ser feminino é boa como lenda, pois estes teriam de
ser imortais, pois senão ao morrerem se extinguiriam, ao
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Nas montanhas geladas vivem o que chamaremos de
descendentes das bruxas, mas não são mais do que humanos
com seus Xamans, uma destas tinha desejos ocultos sobre as
terras dos Angelicais, mas eram muito primitivos, e tinham medo
daquela criação dos deuses.
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A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
Andaram mais um pouco e começaram a reparar que a
trilha era cheia de curvas, não obedecia uma logica reta ou de um
caminho mais curto, cheia de curvas;
— Por que não fizeram esta trilha reta! – Fala um dos
Mestres;
— Não fomos nós que as fizemos, irmão estas são feitas
pelos animais que vivem a floresta!
— Devem ser animais mesmo, pois nem sabem o que é
uma linha reta!
O rapaz tentou não entrar em uma discussão sem futuro,
discussões que não davam frutos eram desnecessárias aos
Angelicais;
Viram um declive na trilha e o mesmo mestre falou;
— Se estamos subindo, por que não projetaram apenas
subidas, perderemos neste trecho, mais de 600 metros de
caminhada em subida, para descer e subir novamente! – O rapaz
estava reclamando, e não prestou a atenção no passo, onde
haviam raízes atravessadas e tropeçou com força, ele olhou a
perna e gritou alto de dor, todos os demais olharam para ele com
reprovação por ter gritado.
As arvores iam ficando mais altas naquele trecho, se ouvia
o rio ao lado, mas poucas vezes se via ele, sabiam que era um rio
caudaloso e que nas primaveras alagava as margens, então
estavam indo pela trilha alta.
Os mestres estavam acostumados a pequenas caminhadas,
nada que passasse dos limites físicos deles, não voavam naquela
área, pois tinha muita neblina, e muitas aves, que não sabiam a
inteligência do voar coordenado, vira e volta se chocando com
algum deles, o mais velho dos Mestres ia a frente, e quando
sentiu o pequeno cansaço eles pararam para descansar, armaram
suas barracas infláveis, e cada qual se ajeitou em seu canto;
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A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
além dos pátios do castelo do Imperador, mas nunca tinha
autorização para isto.
Depois de poucas horas, Ton retornou ao Imperador e se
arcou novamente, e falou;
— Imperador, os chefe dos exércitos, Doma, já dispõem do
exercito pronto para sair! Aguardando suas ordens!
— E o que ele esta esperando, não sabe da urgência?
Ton olhou para o chão, pensando rápido e falou;
— Senhor, Doma esta preocupado com o lhe manter
informado, e perguntou se o senhor mandaria alguém para lhe
manter informado do andar por aquelas terras?
— Bem pensado, mas quem poderia mandar a algo assim!
— Não gostaria de ir senhor, como ele insinuou!
O Imperador se levantou de seu trono, e olhou os
seguranças a porta e olhou seu informante ali prostrado e falou;
— Mas fara isto Ton, preciso que alguém me mantenha
informado, mas leve 12 pessoas a mais, para que possa os
mandar com as informações diariamente, se apos 12 dias não
tiverem uma posição, você os conduzira novamente a cidade!
— É mesmo necessário? – Ton sorrindo por dentro, por
que imaginou que esta posição era a que o Imperador esperava.
— Ton, você é o meu melhor informante, preciso saber se
existe alguém usando isto para que não tenhamos as levas de
peixes frescos em meses por ausência das bênçãos dos dragões,
esta decidido, você vai!
Ton se retirou, falou para Doma a urgência, e explicou que
o Imperador pediu que ele e 12 dos informantes fossem junto,
neste momento o capitão soube que o Imperador estava vendo
algum perigo nisto e falou;
— Então sairão em duas horas, prepara os seus, mas nada
de moleza, não será um passeio rapaz!
Ton passou os comunicados para os 12 informantes, 10
rapazes e duas moças, Ton olhou os olhos de Prit, uma linda
informante quando ela lhe olhou;
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Os Angelicais acordam se
coçando de picadas de butucas e o
mais velho fala;
— Absurdo este descaso da
natureza a perfeição!
— São seres perdidos na
criação, senhor Bono! – Fala um
senhor mais jovem se coçando;
O senhor olhou para o ar, a
neblina cobria tudo, não daria para voar com aquele tempo, pois
ele mal via o topo das arvores;
Começaram a caminhar e pararam em um córrego, enchem
seus cantis, alguns falando da sujeira de seus calçados, perderam
um bom tempo limpando as coisas, mas apos comerem
começaram a caminhar novamente, o céu não se via, pois as
arvores cobriam tudo acima da cabeça, em algumas alturas, uma
leva mais baixa de arvores, com longas folhas, e grandes troncos
que atravessavam aquilo indo acima, mas não se via seus cumes
por baixo.
— Vamos caminhar quantos dias? – Um dos Mestres;
— Devemos neste ritmo chegar lá em 6 dias!
— Não seria mais perfeito chegarmos antes?
— Desgaste físico não é perfeição, o tempo não diz respeito
a perfeição, não podemos dizer que viver 60 anos é menos
imperfeito do que viver 1000 anos! – Esta era uma afirmativa
clássica dos angelicais, que vendo que os Ninfas viviam mais de 8
mil anos, não queriam se dizer inferiores.
A caminhada estava difícil, cada vez mais íngreme,
seguindo aquela trilha que passava por troncos deitados de
arvores caídas, por milhares de raízes atravessando o caminho,
para os angelicais que acostumados a ruas retas, lizas e perfeitas,
as vezes um segundo de descuido e eram tombos, arranhões, os
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ali, não havia certo ou errado nisto, mas para os Angelicais, era
uma mostra de dependência, uma fraqueza, seres imperfeitos.
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
Os Ninfas começaram a se
deslocar no sentido da margem do
grande lado, no sentido da margem
onde o rio desembocava, as aguas
geladas atraiam cardumes de peixes
nesta época, o que atrapalhava a
visão, mas deixava a comida ao
alcance das mãos, e ninguém ali
estava reclamando disto, começaram
seguindo em 3 filas de soldados, de ambos os sexos, e o
comandante deste batalhão a frente, logo atrás vinham os
informantes;
— Estamos indo para onde exatamente? – Comandante
Gutus;
— A missão é verificar por que os dragões não apareceram,
se necessário ir até os ninhos, no topo do monte Mart! – Ton;
— Então teremos um trecho fora da agua?
— Sim, algum problema Comandante?
— Aquela região é dos Primatas!
— O que teria de problema neles?
— Dizem horrores deles, seres que comem de qualquer
coisa, até carne de Ninfas se estiverem com fome!
— Espero que não tenham comido a carne de Dragões!
— O eterno nos livre de uma praga destas!
Chegaram ao delta do grande rio que desaguava naquele
ponto nas aguas calmas do lago, se viu o quão turva estava a
agua, mal se via centímetros a frente, foram caminhando com
cuidado, avançando rio acima.
Haviam andado perto de mais de meio dia, quando viram a
iluminação começar a reduzir, e pegaram pedras no fundo do rio,
fizeram uma proteção em forma de circulo, e se abrigaram ao
fundo, para descansarem para o dia seguinte.
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Os angelicais começam o
terceiro dia de caminhada, estavam a
caminhar mais conformados com a
imperfeição do local, quando se
viram cercados por uma leva de
primatas, o Mestre mais velho olhou
os seres com suas lanças primitivas,
olhou para os seus, e pegou um
bastão ao bolso, movimentos de
guerra e abate, sempre foram parte das técnicas passadas desde
cedo a todos os Angelicais, os demais viram isto e pegaram seus
bastões, os seres gritavam coisas que eles não conseguiam
entender, então eram ignorantes como os pássaros, quando os
primatas avançaram com suas lanças, os Angelicais esticaram
suas espadas a lazer e em movimentos sincronizados, foram
cortando um a um, a cena aparentemente cruel, não para os
angelicais que viam aqueles seres como imperfeições da criação,
mas a cena de mais de 100 seres mortos sem significado, atraiu a
região os carnívoros e os abutres, que disputaram a carne
abandonada ao tempo.
Os angelicais continuaram sua caminhada, se
embrenhando na floresta, achavam que mais meio dia de
caminhada, já poderiam usar suas asas.
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Os angelicais começam a se
deparar com uma relva mais fina, no
quarto dia de caminhada, parte dos
insetos somem, a temperatura
começa a cair, estavam já cansados
de andar quando no meio da manha
do quarto dia, o mais velho dos
Mestres abriu suas asas e se lançou
ao ar, planando primeiro e depois as
abatendo no sentido da montanha, subindo, foi um dia de muitos
quilômetros de avanço, o senhor viu uma formação de rochas e
pousou sobre ela, começava a ter neve, mas teriam de descansar
um pouco, mas o sorriso era de quem havia avançado um bom
trecho.
— Senhor, temos rastros de primatas que passaram a um
dia rapidamente subindo a montanha!
— Eles devem ser os responsáveis pelo sumiço dos
dragões, mas o que se esperar de um grupo de macacos!
— Acha que teremos mais deles pela frente?
— Amanha devemos chegar a parte alta da montanha um,
a que dá acesso direto pelo ar a Mart, dois dias e veremos os
ninhos, não acredito que tenhamos problemas com estes
macacos!
— Mas acha que devemos por alguém de vigia a noite?
— Põem as proteções de luz, elas devem ser suficiente, eles
tem medo da luz!
O senhor sorriu, pareciam convictos do que falavam;
Os senhores se juntaram aquele fim de tarde para
trocarem uma ideia;
— Senhores, gostaria de trocar uma ideia do que pode ter
acontecido! – O mais velho;
— Fale Mestre! – Fala um dos rapazes;
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neblina cobrir tudo, se a noite estava frio para voar, agora não se
via mais nada, o rapaz olhou em volta e se viu cercado foi puxar
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sua espada e olhou para o buraco novamente, pois não havia nem
uma arma para enfrentar os macacos que os cercavam;
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— O que querem? – Fala o Angelical de nome Bruma;
Ouviu resmungos, viu os demais abrirem o caminho e uma
senhor velho veio ao lado de uma moça, corpo escultural,
músculos perfeitos, o angelical ficou a olhando, nunca soubera de
haver entre os macacos alguém tão bem formado, tão bem
disposto em músculos, e o ser mais velho olhou para a moça e
falou algo, ele não entendeu, mas ouviu ela falar;
— O que quer Angelical?
O choque do rapaz foi grande, nunca soubera que os
macacos falavam, nunca soubera de alguém fora eles e os Ninfas
que desenvolveram a fala, mas a deles sempre foi a mais difícil,
mais complexa;
— Você fala?
A moça sorriu e olhou para o mais velho e falou algo, o
rapaz viu os macacos com uma adaga em cada mão começarem a
descer com cuidado pela encosta, do buraco que abrira ali;
— O que vão fazer?
— Ver se existem sobreviventes, qual seu nome? – A moça;
— Bruma, como fala minha língua!
— A de vocês é fácil, a dos dragões são mais complicadas! –
Fala a moça, o rapaz fica a olhar para ela, nunca soubera que os
ruídos dos Dragões fossem uma forma de fala;
— O que você é Primata? – Pergunta Bruma;
— Uma Primata herdeira das Montanhas, Sula de Mart!
— Vocês se denominam em terras?
A moça olha para o senhor mais velho e fala algo, e o rapaz
fica vendo os rapazes gritarem do buraco, e a moça olha para o
rapaz e fala;
— Um sobreviveu, mas esta mal!
— Não precisamos de Ajuda de ...! – Bruma, segurou o
macaco mas lhe veio a mente;
— Você não precisa, mas o rapaz quebrou uma asa,
arrogantes como Deus disse que seriam!
— Vocês não podem falar com Deus!
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mais, e não nos prendemos a regras para matar, este é o
problema!
Plumas que apenas olhava para Brumas fala pela primeira
vez;
— Realmente um problema para mestres, não sabia que
desenvolviam a capacidade de pensar no futuro?
— Não pensamos no futuro, mas não gostamos de guerras,
já guerreamos por que dois irmãos se desentenderam na
infância, não precisamos de mais inimigos! – Prit, que falou isto
por que os demais não entendiam, senão nunca o teria falado,
não eram aceitas criticas diretas ao imperador;
— Se estou certo, não falaria isto em sua língua!
— Não, mas pensar gera isto, duvidas, mas precisamos de
uma saída, já que os deixar passar por teimosia, o que disseram-
me que os Angelicais não cometiam coisas assim como teimosia,
arrogância, pois seria contraproducente e por isto, imperfeito!
Brumas estava vendo a segunda fêmea, de outra espécie
lhe desafiar, mas o raciocínio lógico dela estava certo e ele
admirava isto.
— Mas como podemos voltar a subir, não posso negar
socorro a meu primo e continuar a subir!
— O que estavam fazendo lá?
— Verificando o por que do não aparecer dos Dragões das
Boas Novas!
— Então temos o mesmo objetivo, pois não podemos
deixar as tradições, e os dragões estão em nossas tradições,
assim como na de vocês!
— Mas não soluciona isto o problema! – Brumas;
A moça olhou para o comandante e perguntou;
— Seus médicos entendem algo de Angelicais?
— Não, mas eles não sabem disto! – Comandante;
A moça olha para o rapaz e fala;
— Temos médicos, mas não pretendemos deixar dos
nossos a lhes conduzir até sua vila, precisaremos deles, se algo
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A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
bruxa;
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
— Como podemos ter certeza de que serão bruxas lá? –
Sula;
— Quando olhar para ela saberá, as bruxas tem a forma, a
imagem de quem as vê, pode ser um ser de qualquer espécie, mas
ela em sua imagem, reflete um ser como nós, então os demais
vendo o reflexo dela, ou a matando, podem vir sobre nós,
pensando que fazemos parte disto!
— E como os convenceremos do contrario? – Sula;
— Tentarão, não se descuidem, não quero a perder neta!
— Sempre estive pronta para morrer avô, mas não
acredito que seja ainda!
Os demais entenderam que seria uma guerra, e os
guerreiros foram separando os grupos, e armando os guerreiros,
uma águia mensageira foi mandada para sobrevoar a montanha e
avisar que talvez precisassem de ajuda.
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Os primatas se organizam em
grupos e Sula chega ao lado do irmão
e lhe estende um pequeno bastao de
metal;
— O que é isto? – Sek;
A moça mostra um ponto em
meio ao metal o apertando, uma luz
quente surge na forma de uma
espada e ela gira no ar;
— Que feitiçaria é esta?
— A que os angelicais usaram contra nós, melhor nos
protegermos! – Fala a moça girando no ar aquela luz
avermelhada e quente.
— Tem mais? – Pergunta o irmão;
Ela pega outros 12 e alcança aos lideres, não sabia o que
viria do outro lado, mas com certeza os Ninfas eram tidos como
mais violentos que os Angelicais;
Começaram a descer a montanha, a moça e mais 9
guerreiros, no meio de uma fenda, avistaram o exercito de Ninfas
a vir e a moça fez sinal para os demais subirem pelas encostas, o
que fizeram com certa facilidade, e sentou-se a uma pedra
esperando os demais chegarem perto;
No grupo de Ninfas, o Comandante vinha a frente, e
quando viu um primata, puxou sua espada metálica, e falou;
— Aguardem! – Os soldados pararam e Prit passou por
eles, olhando a fêmea de primata os aguardando;
Prit não tinha certeza se o que aprendera da língua dos
selvagens era real, já que nunca vira um falar;
— O que quer Primata?
— Conversar, temos um problema!
Brumas olhou a moça e falou para Prit;
— Esta é a selvagem que fala a língua dos Angelicais!
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cortando, ele viu que aquela arma era poderosa, cortava a rocha
ao chão.
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
Sula avançava lentamente e sentiu o corpo esbarrar em
algo grudento, o escuro da caverna não dava a visibilidade
daquelas teias de aranha dispostas no caminho, não fizeram o
mesmo caminho dos irmãos que tentariam atravessar as
cavernas, eles estavam indo de encontro ao mar de fogo ao
centro daquela montanha, o mar que às vezes derramava pelas
laterais da montanha, mostrando a fúria da mesma, Mart era
quase um Deus para os Primatas.
Sula sentiu o corpo preso, o irmão olhou para ela;
— Se mantem ai! – Sula;
Ela passou a espada no sentido do que a prendia e sentiu-
se solta, mas viu um vulto negro, imenso se mexendo para seu
lado, ficou estática, desfez a luz da espada, e viu o ser se
aproximar, era uma imensa aranha, Sula nunca vira algo tão
grande, nem os grandes mamíferos do vale ao norte eram tão
grandes, pensou rápido, Aranhas geralmente são cegas, abaixou-
se lentamente, pegou uma pedra e jogou lentamente a poucos
metros dela, a aranha teria de passar muito rente a ela para ir
para aquele lugar, estava escuro e não se via muita coisa. A
aranha ao sentir o movimento se locomoveu rápido, Sula esticou
a mão estendendo a espada de luz, cortando a aranha ao meio, no
passar rápido por ela, olhou o ser escuro ao chão, não pensou
duas vezes, cortou suas patas e depois a dividiu em pedaços
pequenos, um líquido visguento saiu da mesma que se encolheu
ao chão.
Obvio que não estavam mais discretos, mas avançaram
silenciosamente, se via os grandes dragões ao longe, devido ao
tamanho, mas estavam ainda a mais de 6 mil passos deles;
A moça ia a frente, viram os primeiros rapazes com lanças
afiadas, olhou para um e tentou;
— Falam que língua?
O rapaz olhou desconfiado, mas pareceu não entender;
— Falam que língua? – Na língua dos antigos, a de seu Avô;
O rapaz pareceu entender e olhou para ela;
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— Quem vem?
— Alguém que não gosta de ver dragões presos!
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A lenda do Dragão
atravessando a senhora a cadeira, que olha a espada a atravessar,
e sorri.
— O que estão esperando para os matar! – Fala a senhora
tirando a espada, somente neste instante Sula entendeu o que a
senhora queria, a imortalidade dos dragões, mas viu que a ferida
ainda estava aberta, sorriu e puxou a espada de luz, vendo uma
leva de seres avançarem sobre eles, eram muitos, mesmo
cortando muitos, vinham mais, a guerra se arrastou, os ao centro
estavam diminuindo, Sula não gostava de ver os seus morrerem,
olhou para os que estavam vivos e começaram a se mexer em
conjunto no sentido do trono, e ouviu a senhora gritar;
— Não os deixem se aproximar!
Isto deu animo ao grupo, que se concentrou, e foram
cortando braços, cortando pernas, Sula chega perto da senhora e
vê ela puxar a espada para ela, passa a de luz a frente da senhora,
e a espada da senhora é cortada ao meio, Sula, dá um giro sobre
seu eixo e passa na cabeça da senhora a espada, vê a cabeça cair
e sorrir, pegou a metade da espada da senhora, atravessou a
cabeça e lançou no sentido do mar de fogo.
Sula por ignorar algumas coisas, estava agindo pelo
impulso de guerreira, mas assim que a cabeça atingiu o magma, o
corpo a frente dela começou a pegar fogo, todos olharam para a
moça com raiva, mas viram um ser misto da senhora e de um
dragão em fogo se levantar do mar de fogo.
Sula xingou e olhou nos olhos do dragão, eles ainda
estavam tristes, por que, o que estava acontecendo?
Sula não pararia de guerrear, se era para sobreviver ela
sobreviveria, mas não estava gostando do que estava
acontecendo, viu o ser de fogo vir no sentido, mesmo passando a
lamina ao ar, era um ser em fogo, como matar algo assim;
— Você vai morrer, neta dos de Adão!
Sula entendeu que a senhora sabia quem eram e mataria
apenas por uma coisa que não dominava, os a sua volta estavam
com os braços cansados de cortar, de pé apenas ela e os 11 que
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senhora;
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— Eu posso morrer, mas você, para a infelicidade destes
que tentam nos matar, não vai, quer saber, eles merecem a Bruxa
que tem, alguém que só pensa nela mesmo, vê os filhos
morrerem aos milhares e nada faz!
— Arrogante!
— Sou, mas preso pelos meus, batalho hoje pois sei que
você avançara sobre nós, pois mostra isto em seus atos, mas
esqueceu de uma coisa senhora!
— Eu não esqueço de nada!
Sula olhou nos olhos da senhora e falou;
— Que bom que não esquece! — Sula vê os ninhos dos
dragões no topo da grande boca da montanha, aquela que lhe
permitia ver para fora, estava clareando, a senhora na forma
mista de um dragão olhou para cima e olha novamente para ela;
— Acha que algo me atinge agora?
Sula olha para o irmão, e este pega o arco as costas, e põe a
espada dos Angelicais e atira ao ar, era longe, mas Sula
acreditava no irmão, os demais o protegeram, e Sula ligou sua
espada de luz, olhou para a senhora e falou;
— Realmente nada a atinge, então o que faz entre nós, os
primatas, já que nos despreza!
— Meus filhos estão aqui!
— Quem, aquela pilha de mortos?
Fala Sula tirando uma cabeça a mais de um e chutando
para longe, o ser olha os seus e vê a quantidade de mortos, as
mulheres e crianças ao fundo era o que sobrou, e olha para a
guerreira;
— Verdade, não tenho mais filhos aqui! – O ser olhou para
cima, ao mesmo tempo que a espada atingia a lateral da
formação no topo, e a atravessou, gerando um furo no gelo
compactado sobre as bordas do vulcão que chamavam de Mart, a
senhora olha para os seus e ouve o grande estrondo, e todos se
recolhem, e a senhora vê o gelo vir sobre ela a apagando.
Sula e os seus se recolhem, e são abraçados pelo gelo do
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A guerreira olha para o irmão, o alcança sua lança e olha no
sentido da senhora, viu um coração ao chão, via a tristeza dos
dragões que não falavam nada.
— Eles parecem estar morrendo! – Um dos guerreiros.
Sula tenta lembrar das lendas, e olha para o irmão;
— Temos de levar o coração a seu ninho! – Fala apontando
para cima.
— Mas os demais não o deixaram?
Sula iria tocar no coração e ouviu um dragão falar ao longe;
— Não o toque! – A maioria não entendeu, mas Sula tinha
estudado esta linguagem, olha para o dragão e pergunta;
— Como faço?
O dragão não respondeu, ela olhou uma pele, com o pé
empurrou o coração para a pele, a fechou, e amarrou as pontas,
pegando no nó.
A moça prendeu em seu cinto, pegou duas adagas, e os
demais guerreiros a cercaram, e começaram ir no sentido de uma
das paredes, Sula nem sabia se era aquilo que deveria fazer, mas
olhou para os Dragões ao fundo, estavam morrendo, perdendo
forças, estavam ficando fracos, os guerreiros ainda avançavam,
Sula começou a subir por uma parede enquanto os irmãos e
primos defendiam-se ainda do avanço dos demais.
Começa a subir, olha para os que estavam vivos, os ninhos
tinham a cor dos dragões, então este coração era do mais
vermelho de todos eles.
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Em Patos, o imperador lê a
noticia, e manda chamar Domas, e lhe
apresenta a carta e fala;
— Organiza o pessoal, vamos a
guerra!
O Capitão olha a carta e fala;
— Sim Imperador, quer que
mande quantos?
— Suficiente para tirar estes
falsos primatas, da terra!
— Estaremos saindo ainda hoje senhor!
O general saiu e o Imperador começou a se achar grande,
pois previra a gravidade, e agora iriam mostrar que os Ninfas
estavam dispostos a guerrear por seus dragões;
Saíram naquele dia uma leva de 20 mil Ninfas no sentido
do rio Mart, acelerados em companhias.
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Os guerreiros ainda na
indecisão se entravam quando uma
leva de Angelicais surgiu ao ar,
desceram matando todos, uma
guerra de poucas horas, pois não
estavam enfrentando seres
evoluídos, e os ao chão não tinham as
mesmas armas mortais a mão, os
Angelicais foram amontoando os
mortos e Brumas falou;
— Mandem alguns a vila a poucos minutos daqui! –
Apontou o sentido – Se tiver mais alguém, podem os matar!
Os Angelicais começam a entrar na caverna, para terminar
o trabalho, quando param nas teias de aranha, alguns foram
pegos por menosprezar o perigo, mas os Angelicais não
pouparam nenhuma aranha depois disto.
Sula viu os Angelicais entrarem na parte baixa, e as
aranhas começarem a avançar sobre elas, viu eles matarem
todos, mulheres, crianças, era um extermínio, olhou para os
irmãos, e falou para ficarem quietos.
Os Angelicais soltaram os Dragões, vendo que estavam
fracos, e um morto, Brumas falou;
— Pensei que fossem especiais!
O dragão respondeu, mas ele não entendeu;
— Pensei que vínhamos salvar uma lenda, mas olha isto,
eles se deixam prender por estes animais!
Um outro chegou e falou;
— Senhor Mestre, acho que esta na hora de mudarmos
nossas crenças, não podemos idolatrar fracos!
Os Ninfas haviam chego a dois dias, e ficaram a observar,
não se meteriam com as aranhas, para eles seres sagrados, e
quando viram que havia uma leva maior de primatas do que eles
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falou;
— Não podemos deixar eles matarem todos!
A lenda do Dragão
A lenda do Dragão
O comandante concordou e saíram da pré caverna e a moça
olhou para o rapaz e falou;
— Sabia que não era um sábio, é um carniceiro, olha em
volta, agora mata os dragões e com certeza não falariam aos
demais quem os fez!
— Acha que pode nos desafiar?
Naquele instante chegavam os reforços dos Ninfas e ela
falou;
— Não, mas você não sai vivo daqui!
Um dos Angelicais passa a espada na cabeça do ultimo
dragão vivo, e os Ninfas sentem raiva, seres que se achavam
especiais e não eram mais que arrogantes de asa.
Os exércitos se enfrentaram, muitos estavam a cair mortos,
quando os espíritos dos dragões se soltaram, e em meio a guerra
ao chão, ninguém viu eles se unificando, quer dizer, alguns
primatas viram, os espíritos foram se unificando, Sek vê o grande
espírito vir no sentido deles e recuou, não conseguiu puxar a
irmã, viu o grande dragão atravessar Sula e entrar o ovo, viu a
irmã se desmaterializar, e ser sugada para dentro, viram o ovo
fazer um ruído grande e rachar, olhou para os guerreiros e falou
na língua deles;
— Vão, por cima é mais seguro!
O dragão avançou sobre duas aranhas, e os guerreiros
começaram a subir pela lateral do grande vulcão, e o dragão
crescer, e se atirar para baixo, parou no meio do confronto
quando Brumas esticou a espada para matar Prit;
O ser gralhou, e os Ninfas viram que um estava vivo,
Brumas não iria parar, o sabor do poder havia tomado sua alma,
ele atravessa Prit com a espada de luz, e olha para o dragão;
— Não seguimos mais os dragões! – Brumas;
O dragão olhou para os Ninfas e fala;
— Tirem os seus daqui, agora!
Sopra sobre os que haviam morrido, assim como a moça e
estes vêem seus cortes se refazerem e começam a sair, olha para
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os Angelicais e pergunta;
— Quem é o sábio de vocês?
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J.J.Gremmelmaier
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O dragão estala um dedo e o Angelical se desfaz em pó e ele
pergunta novamente;
— Vou perguntar novamente, não sou de fazer isto, mas
para não dizerem que os amaldiçoei sem saberem por que! Quem
é o sábio entre vocês?
Um dos guerreiros com sua espada de luz falou;
— Não seguimos mais os Dragões!
— Isto vocês nunca o fizeram, sempre gostaram da magia
das colheitas, mas nunca me seguiram, e qualquer sábio saberia
disto, mas se um guerreiro lhes é tido como sábio, todos os que
vieram, e mataram de outros, por se acharem melhores, provam
por seus atos que são piores!
O guerreiro olha para o Dragão e fala;
— Mas o que um dragão pode fazer, se os 4 tinham suas
funções!
4 outras cabeças começaram a surgir, Prit que saia,
aturdida pela dor de algo que não estava mais lá, viu que uma das
cabeças de dragão lembrava a guerreira primata, lembra que os
dragões não falavam outras línguas, olhou o dragão apresentar
suas demais cabeças e olhar para o Angelical;
— Eu para vocês nada mais posso!
Outros pés, na forma de grandes patas foram surgindo, 8
patas no chão, 4 pescoços, e duas imensas asas, olha para os
Angelicais e fala;
— Hoje surge uma nova espécie a pedido do pai! – O ser
gralha e os Ninfas vêem os Angelicais tomando a forma de um
pássaro negro, e ouvem no final – Vocês viverão de carniça, pois
se não tinham função, a partir de hoje, vocês o terão!
As vilas ao pé da montanha, não sabem o que aconteceu,
mas viram o grande dragão, de 4 cabeças surgir ao ar, uma
cabeça de cada cor, os campos dos demais davam muito mais que
os dos Angelicais, que nunca souberam que os Urubus que agora
existiam nas montanhas, que comiam parte de suas plantações,
eram seus melhores sábios e guerreiros.
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