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Histórico do Documento
1. Introdução .......................................................................................................................... 4
1.1 Objetivos.......................................................................................................................... 4
1.2 Âmbito ............................................................................................................................. 4
1.3 Responsabilidades ........................................................................................................... 7
1.4 Publicação........................................................................................................................ 7
2. Procedimentos ..................................................................................................................... 8
2.1 Prescrição ........................................................................................................................ 8
2.2 Agendamento .................................................................................................................. 9
2.3 Marcação no SGTD ........................................................................................................ 11
2.4 Desmarcação ................................................................................................................. 12
2.5 Remarcação ................................................................................................................... 13
2.6 Aprovação ...................................................................................................................... 13
2.7 Sistema de Controlo Interno ......................................................................................... 13
2.8 Submissão ...................................................................................................................... 14
2.9 Validação do transporte realizado ................................................................................ 14
IV. Anexos.............................................................................................................................. 15
Anexo I ................................................................................................................................. 15
Anexo II ................................................................................................................................ 16
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IT – Transporte não urgente de doentes
Lista de Siglas
IT – Instrução de Trabalho
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IT – Transporte não urgente de doentes
1. Introdução
A Instrução de Trabalho (IT) descreve os procedimentos da área funcional de transporte não urgente de
doentes, nos termos da legislação e regulamentação vigente.
1.1. Objetivo
Identificar as condições em que o CHVNG/E assegura os encargos com transporte não urgente de
doentes;
Garantir que a prescrição, requisição e prestação do serviço de transporte não urgente de doentes
está de acordo com a legislação em vigor;
Estabelecer as regras de gestão dos agendamentos dos transportes através da aplicação SGTD.
1.2. Âmbito
O Decreto-Lei n.º 113/2011 de 29 de novembro regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde
(SNS), por parte dos utentes no que respeita ao regime das taxas moderadoras e à aplicação de regimes
especiais de benefícios, no qual se insere o transporte não urgente de doentes.
Considera-se transporte não urgente de doentes, aquele que se realiza com o objetivo de obtenção de
prestação de um cuidado de saúde, sendo a sua origem ou destino estabelecimentos pertencentes ao Serviço
Nacional de Saúde (SNS) ou as entidades de natureza privada ou social com acordo, contrato ou convenção
com o SNS nas seguintes situações:
No âmbito da aplicação de regimes especiais de benefícios, o artigo 5.º deste diploma prevê que os encargos
com transporte não urgente de doentes, instrumental à realização das prestações de saúde, sejam em
determinadas situações, assegurados pelo SNS.
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Em que condição é que um utente do SNS tem direito a transporte não urgente suportado pelo CHVNG/E?
A - Para o utente ter direito à isenção do pagamento do transporte não urgente de doentes pelo SNS, será
necessário que se encontre em situação de insuficiência económica e em simultâneo a sua situação clínica
o justifique, nas seguintes situações:
i. Queimaduras;
j. Gravidez de risco;
São consideradas situações clínicas incapacitantes os casos em que o utente se encontre: acamado, com
necessidade de transporte em isolamento, em cadeira de rodas por se encontrar impossibilitado de assegurar
a marcha de forma autónoma, com dificuldade de orientação e ou inconveniência de locomoção na via
pública e de modo próprio, devendo o transporte ser efetuado em ambulância.
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B – São ainda assegurados os encargos com o transporte para doentes que necessitem, forçosamente, da
prestação de cuidados de saúde de forma prolongada e continuada, designadamente nos casos de:
c. Doentes oncológicos e transplantados, bem como doentes insuficientes renais crónicos (que
realizem diálise peritoneal ou hemodiálise domiciliária)
d. Reabilitação ao longo da vida para doentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60% de
natureza motora
e. Doentes que necessitem de cuidados paliativos, a prestar pelas equipas prestadoras de cuidados
paliativos da Rede Nacional de Cuidados Paliativos
Nota:
Um utente que apenas preencha o critério da insuficiência económica não tem direito a que o SNS assegure
os encargos com o seu transporte, na medida em que será sempre necessária a verificação da sua condição
clínica.
O transporte de doentes, realizado para técnicas de Fisiatria é assegurado pelo CHVMG/E durante um
período máximo de 120 dias a contar da primeira prescrição, inerente ao tratamento da situação que lhe deu
origem. Este período pode ser alargado em situações devidamente justificadas pelo médico assistente,
previamente avaliadas e autorizadas, caso a caso, pelo Conselho de Administração do CHVNG/E ou em quem
este delegar.
Acompanhante
O utente a quem seja reconhecido o direito ao transporte pode beneficiar da presença de um acompanhante
sempre que o médico justifique a sua necessidade, nomeadamente nas seguintes situações:
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d. Sofrer de problemas cognitivos graves;
1.3. Responsabilidades
A unidade funcional Transporte de Doentes é responsável pela manutenção e atualização desta instrução de
trabalho.
1.4. Publicação
A presente instrução após aprovação pelo Conselho de Administração será publicitado em Boletim
Informativo e disponibilizado no Portal do Centro Hospitalar.
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2. Procedimentos
Para garantir o acesso dos doentes ao transporte não urgente, estabelecem-se as regras processuais
constantes do presente documento, a observar pelos diversos serviços do CHVNGE.
2.1. Prescrição
Nos termos do disposto no art.º2 do Despacho nº 7702-C de 4 de junho de 2012, a prescrição do transporte
é da exclusiva competência do médico assistente, que deve obrigatoriamente registar no SClinico.
A prescrição do transporte deve ser efetuada de acordo com o previsto no documento “A prescrição de
Pedidos de Transporte Não Urgente de Doentes – Guia Prático SClinico”. Para o qual se alerta a necessidade
do preenchimento de campos obrigatórios.
Morada
Após a prescrição no SClinico do transporte pelo médico, este deverá encaminhar o utente para o Assistente
Técnico para proceder à validação dos contatos, designadamente: morada, código postal com os 7 dígitos, e
telemóvel/telefone.
Todo o processo de gestão do transporte será realizado exclusivamente na solução aplicativa SGTD - Sistema
de Gestão do Transporte de Doentes disponibilizado pela SPMS.
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2.2. Agendamento
A prescrição médica gera uma requisição no SGTD que fica pendente de aprovação, sendo posteriormente
gerida pela Unidade Funcional Transporte não urgente de doentes.
Nas situações em que o médico não indicou a data da consulta, o secretariado do serviço
responsável pelo agendamento, deve comunicá-lo por email à Unidade Funcional de Transporte
não urgente de doentes (sgtd.profissional@chvng.min-saude.pt), com a seguinte informação:
Assunto email: marcação (identificação do serviço produtor)
Dados obrigatórios:
Tipo de Ato
N.º de utente
N.º do Processo
Data pretendida
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Hora
Morada destino A morada a registar é a morada de destino efetivo do utente
Código Postal com 7 dígitos
Especialidade
Quando o agendamento do MCDT e/ou Tratamento não é efetuado de forma eletrónica, compete
ao Serviço responsável pelo agendamento comunicá-lo por email à Unidade Funcional de
Transporte não urgente de doentes (sgtd.profissional@chvng.min-saude.pt), com a seguinte
informação:
Assunto email: marcação (identificação do serviço produtor)
Dados obrigatórios:
Tipo de Ato
N.º de utente
N.º do Processo
Data pretendida
Hora
Morada destino A morada a registar é a morada de destino efetivo do utente
Código Postal com 7 dígitos
Especialidade
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Agendamento de Consultas/Tratamentos não médico
Dado a prescrição do transporte constituir um ato médico, o transporte para este tipo de atos deve
ser solicitado pelo secretariado do serviço executante ao médico responsável pelo encaminhamento
do utente.
Após o secretariado do serviço executante ter a informação que a credencial foi emitida e o
agendamento do ato efetuado, deve comunicá-lo por email à Unidade Funcional de Transporte não
urgente de doentes (sgtd.profissional@chvng.min-saude.pt), com a seguinte informação:
Assunto email: marcação (identificação do serviço produtor)
Dados obrigatórios:
Tipo de Ato
N.º de utente
N.º do Processo
Data pretendida
Hora
Morada destino A morada a registar é a morada de destino efetivo do utente
Código Postal com 7 dígitos
Especialidade
Nota Importante:
A identificação dos utentes com requisição de transporte é realizada com recurso à aplicação INFO
(http://svmsaulnx01/).
Esta atividade consiste na validação dos dados constantes na credencial. Sempre que necessário esta unidade
cria requisição manual prévia ao agrupamento de transportes por tipologia de ambulância e código de postal.
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2.4. Desmarcação
Nas situações em que o CHVNG/E procede à desmarcação do ato (consulta, mcdt, tratamento), o
serviço responsável pela desmarcação/reagendamento comunicá-lo por email à Unidade Funcional
de Transporte não urgente de doentes (marcação.sgtd@chvng.min-saude.pt), com a seguinte
informação:
Assunto email: desmarcação (identificação do serviço produtor)
Dados obrigatórios:
Tipo de Ato
N.º de utente
N.º do Processo
Data pretendida
Hora
Morada destino A morada a registar é a morada de destino efetivo do utente
Código Postal com 7 dígitos
Especialidade
A pedido do Utente
Email: utentes.sgtd@chvng.min-saude.pt; ou
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A Unidade Funcional de Transporte não urgente de doentes verifica se o utente tem credencial de
transporte e procedo ao seu cancelamento.
2.5. Remarcação
Nas situações em que se procede à remarcação do ato (consulta, mcdt, tratamento), o serviço
responsável pela reagendamento comunicá-lo por email à Unidade Funcional de Transporte não urgente
de doentes (marcação.sgtd@chvng.min-saude.pt), com a seguinte informação:
Assunto email: remarcação (identificação do serviço produtor)
Dados obrigatórios:
Tipo de Ato
N.º de utente
N.º do Processo
Data pretendida
Hora
Morada destino A morada a registar é a morada de destino efetivo do utente
Código Postal com 7 dígitos
Especialidade
2.6. Aprovação
A Unidade Funcional “Transporte não urgente de doentes” procede à verificação da insuficiência económica
de acordo com os requisitos legais.
Caso não exista responsabilidade por parte do CHVNG no transporte o serviço comunica ao utente, essa
situação.
Compete à Unidade funcional de transportes não urgente de doentes proceder à verificação da marcação
dos transportes, no que respeita:
Insuficiência económica;
Acompanhante
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Contactos, designadamente morada, código postal com os 7 dígitos, e telemóvel/telefone.
2.8. Submissão
Após a aprovação do transporte, pela Unidade Funcional, o pedido é encaminhado, via SGTD, para o
transportador.
Na data de realização do transporte, as entidades prestadoras devem junto de cada secretariado, validar o
pedido através da indicação da entrada e a saída do prestador.
Esta validação comprova, para efeitos de validação da fatura, a efetiva prestação do serviço.
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Anexo I
Perguntas Frequentes
3. Perguntas Frequentes
1. Havendo a necessidade de transporte para a próxima consulta e para troca de pensos, pode a credencial
ser válida quer para o transporte para a consulta quer para o transporte para os tratamentos?
Resposta: Não, terão de ser prescritas 2 tipos de credenciais distintas uma que engloba Consulta e/ou MCDT
e outra para Tratamentos.
2. Podendo o local de realização dos MCDT ser redefinido posterior à prescrição deve o clinico criar sempre
a credencial?
Resposta: O clínico prescreve e posteriormente a Central de Transportes marca o dia, hora e local.
Resposta: Não.
4. A credencial é válida para os tratamentos com múltiplos transportes? Qual o período em que o é?
Resposta: Sim.
1 — A requisição é válida por 30 dias a contar da data da sua primeira utilização para os atos clínicos
prescritos, exceto nas situações constantes nos números seguintes.
3 — Quando se trate de tratamentos de diálise, a requisição pode ter duração anual a reavaliar de
três em três meses, pelo médico assistente.
5. Para o transporte em cadeira de rodas e/ou maca, qual o tipo de Ambulância que deve ser escolhido?
Resposta: Transporte em ambulância, devendo ser selecionado o item “cadeira de rodas” no campo
referente “Tipo e Caraterísticas do Transporte”.
Fluxograma Geral:
•No ato da consulta o
Solicitação de Utente solicita ao
Requisição de médico a emissão da
Transporte requisição de transporte
pelo Utente para os atos médicos
subsequentes
A unidade funcional de
transportes de doentes não
Os serviços intervenientes e urgentes procede à emissão de
Procedem à informação via email
responsáveis na marcação das uma credencial manual por cada
à unidade funcional de trasnportes
consultas, MCDT'S e tratamentos, ato e aprova a Credencial de
de doentes não urgentes, do
que não procedam ao Transporte
transporte do Utente prescrita
agendamento informatico ou
para o efeito, do dia e hora do no Serviço de Transportes
tenham que regendar qualquer
Mcdt ou tratamento marcado (verificação dos requisitos,
ato
nomeadamente a validação da
Insuficiência económica.
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Aprovação da credencial
Aprovação da
Credencial de
Transporte
Utente reúne os
critérios (Portaria
nº 142-B/2012 de
15 de maio
Sim Não
A Credencial é A Credencial é
aprovada e o SGTD rejeitada pelo
automaticamente Unidade funcional
gera agrupamento de transportes de
de transporte doentes não urgentes
com a identificação
do motivo da
rejeição
A Unidade funcional de transportes de
doentes não urgentes confirma a aceitação
do transporte por parte da
Transportadora e em caso de rejeição tem Unidade funcional de
de se articular com as Transportadoras transportes de doentes
para conseguir fazer a atribuição do não urgentes informa o
transporte à Transportadora que utente que não tem direito
previamente confirme que aceita o
transporte
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Circuito para as Especialidades não médicas – ( ex: Nutrição, Psicologia)
Origem do pedido da 1ª
consulta
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