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CALCULO DA ARMADURA DE VIGAS USANDO O CYPECAD

legenda:

verde Para dados que precisam ser inseridos pelo usuário

laranja Para parametros que são calculados automaticamente

vermelho Para expressões que precisam de atençã do usuários para


alguma alteração.

1.0 Dados iniciais:


fck
fck ≔ 25 MPa γc ≔ 1.4 fcd ≔ ―― = 17.857 MPa
γc
fy ≔ 500 MPa γs ≔ 1.15 fy
fyd ≔ ―= 434.783 MPa
γs
kN
γconcretoarmado ≔ 25 ――
m3

bw ≔ 15 cm Largura da viga

cviga ≔ 3 cm cobrimento da viga

dmax.agreg ≔ 19 mm diametro máximo do agregado

hviga ≔ 20 cm Altura da viga

2.0 Cálculo do vão efetivo

o vão efetivo de uma viga é obtido seguindo o item 14.6.2.4 da 6118

lef ≔ l0 + a1 + a2

l0 ≔ 515 cm distancia livre entre os apoios

Altura da viga. Para o pré-dimensionamento, vamos


575 cm
hpré ≔ ――― = 0.479 m considerar a altura da viga como sendo a distancia de centro
12 a centro dos apoios dividido por 12

t1 ≔ 30 cm dimensão do 1 apoio da viga na direção do eixo da viga

t2 ≔ 30 cm dimensão do 1 apoio da viga na direção do eixo da viga

‖ t
‖ t
1
a1 ≔ ‖ if ―< 0.3 ⋅ hpré = 0.144 m
‖ 2
‖ ‖
‖ ‖a ←― t1 a1 é o menor dentre estes valores
1
‖ ‖ 2
‖ ‖
‖ else
‖ ‖ a1 ← 0.3 ⋅ hpré
‖ ‖
‖ t
2
a2 ≔ ‖ if ―< 0.3 ⋅ hpré = 0.144 m a2 é o menor dentre estes valores
‖ 2
‖ ‖
‖ ‖a ←― t2
1
‖ ‖ 2
‖ ‖
‖ else
‖ ‖ a1 ← 0.3 ⋅ hpré
‖ ‖

lef ≔ l0 + a1 + a2 = 5.438 m

3.0 Calculo da altura útil

Para determinar a altura da viga é necessário pré-determinar a bitola das armaduras


empregadas. Inicialmente vamos adotar barras de 6.3mm para estribos e 12.5mm
para armadura longitudinal

ϕt ≔ 5 mm diametro das barras dos estribos

ϕlong ≔ 8 mm diametro das barras da armadura longitudinal

h ≔ 20 cm altura da viga adotada no programa

⎛ ϕlong ⎞
d ≔ h - ⎜cviga + ――+ ϕt⎟ = 0.161 m Altura útil da viga calculada.
⎝ 2 ⎠ Igual ao do Cype.

4.0 Cálculo dos momentos fletores atuantes nas vigas

Nesta etapa pode-se calcular os esforços manualmente ou em programas


específicos e inserir os resultados aqui

Mpos.vão ≔ 1.84 kN ⋅ m
Os valores de momento são
Mneg.apoio1 ≔ 3.49 kN ⋅ m retirados do programa e já
estão com os valores de
Mneg.apoio2 ≔ 1.73 kN ⋅ m projeto
5.0 Cálculo da área necessária da armadura longitudinal

5.1 Armadura longitudinal no apoio - momento negativo (apoio 1 extremidade esquerda)

Mneg.apoio1
kmdapoio1 ≔ ―――― = 0.05 valor do adimensional kmd
bw ⋅ d 2 ⋅ fcd

kzapoio1 ≔ 0.9697 Inserir o valor de kz obtido pela tabela

Mneg.apoio1
As.calc.apoio1 ≔ ――――― = 0.514 cm 2 Area de aço necessária para combater
kzapoio1 ⋅ d ⋅ fyd o momento negativo no apoio

Numero de barras (n) para cada barra adotada:

ϕ8 ≔ 8 mm ϕ10 ≔ 10 mm
⎛ As.calc.apoio1 ⎞ ⎛ As.calc.apoio1 ⎞
nphi8 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟ nphi10 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟
⎜ π ⋅ ϕ8 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ10 ⎟
⎜ ――― 4 ⎟ ⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

nphi8 = 1 nphi10 = 1

ϕ12.5 ≔ 12.5 mm
⎛ As.calc.apoio1 ⎞ ϕ16 ≔ 16 mm
nphi12.5 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟ ⎛ As.calc.apoio1 ⎞
⎜ π ⋅ ϕ12.5 ⎟ nphi16 ≔ round ⎜―――― , 0⎟
⎜ ――― 4 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ16
2

⎝ ⎠
⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠

nphi12.5 = 0 nphi16 = 0

ϕlong.apoio1 ≔ ϕ8 Escolher qual a barra adotada para a armadura longitudinal


no apoio
⎛ As.calc.apoio1 ⎞
nnec.long.apoio ≔ round ⎜――――― 2
, 0⎟=1 Quantidade de barras necessárias
⎜ π ⋅ ϕlong.apoio1 ⎟
⎜ ――――― 4 ⎟
⎝ ⎠

nefe.long.apoio1 ≔ 2 Definir a quantidade de barras


escolhidas
π ⋅ ϕlong.apoio1 2
As.efet.apoio1 ≔ nefe.long.apoio1 ⋅ ―――――
4

As.efet.apoio1 = 1.005 cm 2 Área efetiva usada no


s.efet.apoio1 1.005 cm Área efetiva usada no
dimensionamento

5.2 Armadura longitudinal no apoio - momento negativo (apoio 2 - extremidade direita)

Mneg.apoio2
kmdapoio2 ≔ ―――― = 0.025 valor do adimensional kmd
bw ⋅ d 2 ⋅ fcd

kzapoio2 ≔ 0.98505 Inserir o valor de kz obtido pela tabela

Mneg.apoio2
As.calc.apoio2 ≔ ――――― = 0.251 cm 2 Area de aço necessária para combater
kzapoio2 ⋅ d ⋅ fyd o momento negativo no apoio

Essa área está bem inferior à área que o cype apresentou como
área necessaria. O cype apresentou um valor proximo de 0.4cm2

Numero de barras (n) para cada barra adotada:

ϕ8 ≔ 8 mm ϕ10 ≔ 10 mm
⎛ As.calc.apoio2 ⎞ ⎛ As.calc.apoio2 ⎞
nphi8 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟ nphi10 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟
⎜ π ⋅ ϕ8 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ10 ⎟
⎜ ――― 4 ⎟ ⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

nphi8 = 0 nphi10 = 0

ϕ12.5 ≔ 12.5 mm ϕ16 ≔ 16 mm


⎛ As.calc.apoio2 ⎞ ⎛ As.calc.apoio2 ⎞
nphi12.5 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟ nphi16 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟
⎜ π ⋅ ϕ12.5 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ16 ⎟
⎜ ――― 4 ⎟ ⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

nphi12.5 = 0 nphi16 = 0

ϕlong.apoio2 ≔ ϕ8 Escolher qual a barra adotada para a armadura longitudinal


no apoio
⎛ As.calc.apoio2 ⎞
nnec.long.apoio ≔ round ⎜――――― 2
, 0⎟=0 Quantidade de barras necessárias
⎜ π ⋅ ϕlong.apoio2 ⎟
⎜ ――――― 4 ⎟
⎝ ⎠

nefe.long.apoio2 ≔ 2 Definir a quantidade de barras


escolhidas
2
ϕ
π ⋅ ϕlong.apoio2 2
As.efet.apoio2 ≔ nefe.long.apoio1 ⋅ ―――――
4

As.efet.apoio2 = 1.005 cm 2 Área efetiva usada no


dimensionamento

5.3 Armadura longitudinal no vão - momento positivo


Mpos.vão
kmdvão ≔ ―――― = 0.027 valor do adimensional kmd
bw ⋅ d 2 ⋅ fcd

kzvão ≔ 0.98383 Inserir o valor de kz obtido pela tabela

Mpos.vão
As.vão ≔ ――――= 0.267 cm 2 Area de aço necessária para combater o
kzvão ⋅ d ⋅ fyd momento negativo no apoio

Numero de barras (n) para cada barra adotada:

ϕ8 ≔ 8 mm ϕ10 ≔ 10 mm

⎛ As.vão ⎞ ⎛ As.vão ⎞
nphi8 ≔ round ⎜――― 2
, 0⎟ nphi10 ≔ round ⎜――― 2
, 0⎟
⎜ π ⋅ ϕ8 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ10 ⎟
⎜ ―――4 ⎟ ⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

nphi8 = 1 nphi10 = 0

ϕ12.5 ≔ 12.5 mm ϕ16 ≔ 16 mm

⎛ As.vão ⎞ ⎛ As.vão ⎞
nphi12.5 ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟ nphi16 ≔ round ⎜――― 2
, 0⎟
⎜ π ⋅ ϕ12.5 ⎟ ⎜ π ⋅ ϕ16 ⎟
⎜ ――― 4 ⎟ ⎜ ――― 4 ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

nphi12.5 = 0 nphi16 = 0

ϕlong.vão ≔ ϕ12.5 Escolher qual a barra adotada para a armadura longitudinal


no vão
⎛ As.vão ⎞
nlong.vão ≔ round ⎜―――― 2
, 0⎟=0 Quantidade de barras necessárias
⎜ π ⋅ ϕlong.vão ⎟
⎜ ―――― 4 ⎟
⎝ ⎠

nefe.long.vão ≔ 2 Definir a quantidade de barras


escolhidas
π ⋅ ϕlong.vão 2
As.efet.vão ≔ nefe.long.vão ⋅ ――――
4

As.efet.vão = 2.454 cm 2 Área efetiva usada no


dimensionamento

Essa área está bem inferior à área que o cype apresentou como
área necessaria. O cype apresentou um valor proximo de 0.4cm2

6.0 Verificação da altura mínima

Para determinar a altura mínima e corrigir novos valores de esforços, usaremos o


momento mais desfavorável, que no caso é o da seção do apoio.

Mpos.vão = 1.84 kN ⋅ m

Mneg.apoio1 = 3.49 kN ⋅ m Os valores de momento que foram retirados


do programa
Mneg.apoio2 = 1.73 kN ⋅ m

Md ≔ Mneg.apoio1 = 3.49 kN ⋅ m Inserir o momento mais desfavorável

2 ‾‾‾‾‾‾
Md Calculo da altura mínima fornecida por
dmin ≔ 2 ⋅ ――― = 7.219 cm Chust ma eq. 3.43 (verificar como se
bw ⋅ fcd obteve essa expressão)

d ≥ dmin = 1

7 .0 Verificação da armadura mínima e máxima

7 .1.1 Verificação da armadura mínima

A área de aço mínima para uma seção retangular sujeita a flexão pode ser obtida a partir
da taxa de armadura mínima apresentada na tab 17 .3 da 6118

taxa de armadura retirada da tabela abaixo, de


ρmin ≔ 0.15% acordo com o fck

fck = 25 MPa
Asmin ≔ ρmin ⋅ h ⋅ bw = 0.45 cm 2

π ⋅ ϕlong.apoio1 2
Asmin ≤ nefe.long.apoio1 ⋅ ――――― =1 Verificar se a área de aço
4 mínima é inferior a área de
aço no apoio e no vão, se o
π ⋅ ϕlong.apoio2 2
Asmin ≤ nefe.long.apoio2 ⋅ ――――― =1 resultado for 1, está OK .
4

π ⋅ ϕlong.vão 2
Asmin ≤ nefe.long.vão ⋅ ――――= 1
4
Verificação conforme o cypecad:

MRd ≥ Md.min

Cálculo de W 0:
h 2 ⋅ bw
W0 ≔ ――― = ⎛⎝1 ⋅ 10 3 ⎞⎠ cm 3
6
Cálculo de fctk.sup

3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠

fctk.sup ≔ 1.3 ⋅ fct.m = 3.334 MPa

Calculo do momento mínimo

Md.min ≔ 0.8 ⋅ W0 ⋅ fctk.sup = 2.668 kN ⋅ m

Cálculo do momento resistente de projeto

Descobrir como o Cype


F alta continuar calcula o momento Mrd

9 .2 Verificação da armadura máxima


segundo o item 17 .3.5.2.4, a soma das armaduras de tração e de compressão (As
+ As' ) não pode ter valor maior que 4% Ac, calculada na região fora da zona de
emendas .

Ac ≔ h ⋅ bw = 0.03 m 2 Área da seção da viga

A's ≔ 0 Área de aço da armadura comprimida

0.04 ⋅ Ac = 12 cm 2 π ⋅ ϕlong.apoio2 2
Ac - 4 ⋅ ――――― = 297.989 cm 2
Ac = 300 cm 2 4

av ≔ 20 mm = 0.02 m

π ⋅ ϕlong.apoio1 2
nefe.long.apoio1 ⋅ ――――― + A's < 0.04 ⋅ Ac = 1
4 Verificação
da armadura
π ⋅ ϕlong.apoio2 2
nefe.long.apoio2 ⋅ ――――― + A's < 0.04 ⋅ Ac = 1 máxima. Se
4 o resultado
for 1 está
π ⋅ ϕlong.vão 2 OK
nefe.long.vão ⋅ ――――+ A's < 0.04 ⋅ Ac = 1
4

10. Detalhamento da armadura transversal

10.1 Espaçamento mínimo livre entre barras

Segundo o item 18.3.2.2 da 6118, o espaçamento mínimo livre entre as faces das
barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve ser igual ou superior ao
maior dos seguintes valores:
Obs: para o detalhamento, vamos acrescentar ao diametro da barra a medida
da saliencia que é de 0.05cm

Inserir aqui espessura da saliencia da barra, se a


esal ≔ 0.05 cm barra não tiver saliencias, considere esse valor como
zero
A seguir, iremos adotar o diametro da barra como sendo o da barra da armadura no
apoio, mas poderia usar o diametro da barra do vão também, pois, no nosso caso,
será usada a mesma barra

Se considerar o espaçamento livre horizontal sendo de centro a centro da barra, temos:

ϕlong ≔ 8 mm inserir o diametro da armadura que esta


usando como referencia para a verificação
Cálculo de ah

20 mm
Escolher o maior entre estes
ϕlong + esal = 8.5 mm valores.

1.2 ⋅ dmax.agreg = 22.8 mm

ah ≔ 22.8 mm Distancia livre mínima


horizontal entre barras

ah ≔ ah + ϕlong + esal = 31.3 mm distancia horizontal de centro a centro


de cada barra. (valores mínimos)

Cálculo de av

20 mm
Escolher o maior entre estes
ϕlong + esal = 8.5 mm valores.
Distancia livre mínima
0.5 ⋅ dmax.agreg = 9.5 mm horizontal entre barras

av ≔ 20 mm

av ≔ av + ϕlong + esal = 2.85 cm distancia vertical de centro a centro


de cada barra.(valores mínimos)

10.2 Cálculo do espaçamento disponível por camada:

Espaçamento horizontal de centro a centro da barra


⎛ ϕlong + esal ⎞
ad ≔ bw - 2 ⋅ ⎜cviga + ϕt + ―――― ⎟ = 7.15 cm
⎝ 2 ⎠

10.2.1 numero de barras permitidas em cada camada


ad
nmax.esp ≔ ―= 2.284 número máximo de espaços entre barras
nmax.esp 2.284 número máximo de espaços entre barras
ah

nmax.bar ≔ nmax.esp + 1 = 3.284 número máximo de barras em cada camada

10.3 Disposição da armadura quando se tem mais de uma camada de armadura


longitudinal

As pró ximas etapas são para o caso de estar se adotando mais de uma camada de
armadura

av ≔ cm inserir o espaçamento vertical entre as camadas

ncam.apoio ≔ inserir numero de camadas


no apoio e no vão
ncam.vão ≔

nbarporcam.apoio ≔ inserir numero de barras por


camada
nbarporcam.vão ≔

10.3.1 Verificação da altura útil

No cálculo da área de aço abitrou-se uma altura útil, porém, agora que ja temos a
armadura que será usada e ela difere daquele que foi arbitrada, temos que
verificar se esse valor adotado está ok. Para isso devemos calcular yg, que é a
distancia da borda ao centro de gravidas das barras

Vamos realizar o cálculo para a armadura do apoio que é a mais solicitada


π ⋅ ϕlong 2
Abarra ≔ ―――= ⎛⎝5.027 ⋅ 10 -5⎞⎠ m 2
4

⎛ ϕlong + esal ⎞
dcama1 ≔ cviga + ϕt + ⎜―――― ⎟ = 3.925 cm distancia da borda ao cg da
⎝ 2 ⎠ 1 camada
4 ⋅ Abarra ⋅ dcama1 + 4 ⋅ Abarra ⋅ ⎛⎝dcama1 + av⎞⎠ + 4 ⋅ Abarra ⋅ ⎛⎝dcama1 + 2 ⋅ av⎞⎠ + 4 ⋅ Abarra ⋅ ⎛⎝dcama1 + 3 ⋅ av⎞⎠
ycg ≔ ―――――――――――――――――――――――――――――
16 ⋅ Abarra

ycg = 8.2 cm

dreal ≔ h - ycg = 11.8 cm altura útil real considerando a disposição das armaduras

dreal > d = 0

Caso o dreal fosse menor que o d.adotado, seria necessário calcular As com o d.real e
novamente efetuar a verificação
novamente efetuar a verificação

para região de maior momento no tramo, temos:


⎛ av ⎞
dtramo ≔ h - ⎜dcama1 + ―⎟ = 14.65 cm
⎝ 2⎠

10.3.2 Verificação da consideração da armadura concentrada (seção do apoio):

Os esforços na armadura só podem ser considerados no centro de gravidade das


barras se a distâ ncia deste centro ao ponto da armadura mais afastado da linha
neutra (a), medida normalmente a ela, for menor que 10% de h, de acordo com
a AB NT 6118;

a ≔ ycg - dcama1

a < 0.1 ⋅ h = 0 verificação

10.4 Armadura de pele Armadura de pele (na região tracionada): a armadura de pele é
necessária quando a altura da viga é superior a 60cm. Inserir aqui o cálculo, caso seja
necessário

11. F azer o detalhamento da seção no apoio e no vão para verificar a fissuração.

12. Verificação da fissuração

No item 17 .3.3 da norma estão estabelecidos os critérios para a verificação dos


valores limites da abertura de fissuras nos elementos estruturais lineares . Na
avaliação dos valores das aberturas de fissuras, consideramos uma área do concreto
de envolvimento constituída por um retâ ngulo cujos lados não distam mais de 7 .5 ϕ
do eixo da barra da armadura

O tamanho da abertura de fissuras (w ) determinado para cada parte da região de


envolvimento será o menor obtido pelas duas expressões a seguir:
ϕi σsi 3 ⋅ σsi
w1 ≔ ――― ⋅ ―― ⋅ ――
12.5 ⋅ ηi Esi fctm

ϕi σsi ⎛ 4 ⎞
w2 ≔ ――― ⋅ ―― ⋅ ⎜― + 45⎟
12.5 ⋅ ηi Esi ⎝ ρri ⎠
ϕi ≔ ϕlong ϕi É o diametro da barra que protege a região de
envolvimento considerada

σsi é a tensão de tração no CG da armadura considerada ,


calculada no estadio II. O cálculo no estádio II (que admite
comportamento linear dos materiais e despreza a resistê ncia à
tração do concreto) pode αe = ? 15 (relação entre os mó dulos
de elasticidade do aço e do concreto)

Cálculo mais preciso de σsi

Relação entre os mó dulos de elasticidade do aço e do concreto

Esi ≔ 210000 MPa mó dulo de elasticidade do aço da barra

Definir o valor de αE , conforme relação abaixo:

αE ≔ 1.0

Mó dulo de elasticidade inicial do concreto,


quando não há valores de ensaio

⎛ fck ⎞
‾‾‾‾‾
Eci ≔ ⎜αE ⋅ 5600 ⋅ ――⎟ ⋅ MPa
⎜⎝ MPa ⎟⎠

fck 1
αi ≔ 0.8 + 0.2 ⋅ ―― ⋅ ――
80 MPa
αi ≤ 1 = 1 condição de αi

αi = 0.863

Ecs ≔ αi ⋅ Eci mó dulo de elasticidade secante do concreto

αe ≔ 15 Relação entre os mó dulos de elasticidade do aço e


do concreto. Porém, o item 17 .3.3.2 da norma
permite que vc use αe = 15

Posição da linha neutra no estadio II:

π ⋅ ϕlong 2 Inserir a área de armadura de tração. Optamos


As ≔ ――― usar apenas a seção do vão para comparar com
4 o resutado do Cypecad.

As = 0.503 cm 2
s 0.503 cm

bw
a1 ≔ ―= 0.075 m
2
a2 ≔ αe ⋅ As = 7.54 cm 2

a3 ≔ -d ⋅ αe ⋅ As = -121.391 cm 3 Abaixo está a expressão da


linha neutra no estadio II
(estudar melhor)
-a2 + ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
a2 2 - 4 ⋅ a1 ⋅ a3
x1.II ≔ ―――――――= 35.517 mm
2 ⋅ a1

-a2 - ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
a2 2 - 4 ⋅ a1 ⋅ a3
x2.II ≔ ―――――――= -45.571 mm
2 ⋅ a1

xII ≔ x1.II = 35.517 mm Definir qual valor será


adotado

Calculo da inércia da seção no estádio II para a seção retangular


bw ⋅ xII 3 2
Ix.II0 ≔ ――― + αe ⋅ As ⋅ ⎛⎝xII - d⎞⎠ = ⎛⎝1.411 ⋅ 10 3 ⎞⎠ cm 4
3

Cálculo da tensão σsi em um nível genérico da armadura

Mst ≔ 1.21 kN ⋅ m Inserir o momento na seção que está sendo


considerada, mesma de onde usou a área de
aço. Estamos usando o momento máximo no
vão, resultante da combinação frequente.

ϕlong É a distancia da armadura i até a linha


ysi ≔ h - xII - cviga - 5 mm - ――= 12.548 cm neutra no estádio II, é importante
2 considerar que a seção está no vão

Mst kN ⎛
σsi ≔ ――⋅ ysi ⋅ αe = 161.384 MPa 11.39 ⋅ 10 -4 m 4 ⋅ 24.15 ⋅ 10 6 ――2
= ⎝2.751 ⋅ 10 4 ⎞⎠ kN ⋅ m
Ix.II0 m

ηi ≔ 2.25 é o coeficiente de conformação superficial da


armadura considerada dada em 9 .3.2.2 da 6118.

As ρri é a taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que


ρri ≔ ―― não esteja dentro de bainha) em relação à área da região de
Acri
envolvimento (Acri). É obtida pela relação entre a área de
uma barra (As) e a área do retâ ngulo que considera o
envolvimento de concreto na barra (Acri). Vamos considerar
a barra externa mais pró xima da LN .Ver figura
a barra externa mais pró xima da LN .Ver figura

Calculo de Acri: para calcular, devemos observar o arranjo das armaduras na seção,
definir qual barra será adotada como referencia e então definir os valores de a,b,c e d.
ϕlong
a ≔ cviga + ϕt + ――= 3.9 cm ad = 7.15 cm
2
ad
b ≔ ―= 3.575 cm
2

c ≔ 7.5 ⋅ ϕlong = 6 cm

dd ≔ a = 3.9 cm

Acri ≔ (a + b) ⋅ (c + dd) = ⎛⎝7.4 ⋅ 10 3 ⎞⎠ mm 2

π ⋅ ϕlong 2
As ≔ ―――= 50.265 mm 2 As é a área da barra de aço que esta
4 sendo verificada
As
ρri ≔ ―― = 0.007
Acri

ϕi σsi 3 ⋅ σsi
w1 ≔ ――― ⋅ ―― ⋅ ――= 0.041 mm Lembrar que o tamanho da
12.5 ⋅ ηi Esi fct.m abertura de fissuras ( wcal )
ϕi σsi ⎛ 4 ⎞ determinado para cada parte
w2 ≔ ――― ⋅ ―― ⋅ ⎜― + 45⎟ = 0.139 mm da região de envolvimento
12.5 ⋅ ηi Esi ⎝ ρri ⎠ será o menor entre w 1 e w 2

wcal ≔ w1 = 0.041 mm

Para verificar o limite de abertura permitido pela norma 6118, devemos olhar a tabela
13.4, o trecho que trata de concreto armado está abaixo:

wmáx ≔ 0.3 mm inserir o limite de abertura obtido na norma

wmáx ≥ wcal = 1 Verificação

Continuar daqui! A parte de verificação da fissuração vai ficar por aqui. F alta conferir
Continuar daqui! A parte de verificação da fissuração vai ficar por aqui. F alta conferir
porque a tensão σsi está dando um resultado bem diferente do Cype. A viga analisada é
a viga 1 do grupo Cobertura Caixa D' agua. Vamos continuar as demais calculos.

12. Verificação da flecha

12.1 Cálculo da flecha imediata

Utiliza-se a combinação quase-permanente, visto que adiante será necessária


para o cálculo da flecha total diferida no tempo (imediata+ fluencia) .
Combinações frequentes também são utilizadas para análise de deformações excessivas,
decorrente de vento e temperatura que podem comprometer as vedações (duvida se
deveriamos usar também a combinação frequente, uma vez que temos a consideração
do vento)

12.1.1 Características mecâ nicas

3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠

Eci = ⎛⎝2.8 ⋅ 10 10⎞⎠ Pa

fct ≔ fct.m = 2.565 MPa

12.1.2 Características geométricas no estádio 2

Ix.II0 = ⎛⎝1.411 ⋅ 10 -5⎞⎠ m 4 Momento de inércia da viga no estadio II ver


item 11

xII = 0.036 m posição da linha neutra no estádio II, foi


calculada no item 11

Ecs = ⎛⎝2.415 ⋅ 10 4 ⎞⎠ MPa calculada no item 11

bw ⋅ h 3
Ic ≔ ――― = ⎛⎝1 ⋅ 10 -4⎞⎠ m 4 Momento de inércia da seção bruta
12
Inserir os
α ≔ 1.5 valores de α ,
conforme, a
tabela ao lado

h
yt ≔ ―= 100 mm
yt 100 mm
2

α ⋅ fct ⋅ Ic
Mr ≔ ―――= 3.847 kN ⋅ m Momento de fissuração
yt

12.1.3 Cálculo do momento ativo

Ma ≔ Mper + ψ2 ⋅ Msobre
A combinação usada para obter o momento
é a combinação quase-permanente. Olhar o
item 11.8.3.1

Mper ≔ Mpp + Mp1 momento devido as cargas permanentes


(peso proprio+ cargas permanentes)

Mpp ≔ 1.21 kN ⋅ m momento devido ao peso pró prio

Mp1 ≔ 0 momento devido à carga


permanente

Mper ≔ Mpp + Mp1 = 1.21 kN ⋅ m

Não há sobrecarga aplicada. T ambém o vento


Msobre ≔ 0 não gerou momento no meio do vão

Ma ≔ Mper = 1.21 kN ⋅ m Neste caso, Ma= Mper

12.1.4 Comparação entre o momento de fissuração e o momento ativo (dúvida)


Observamos que o momento de fissuração é
Mr ≤ Ma = 0 superior ao momento ativo, logo, iremos considerar
que a flecha pode ser calculada usando a rigidez da
seção bruta
12.1.5 Cálculo da rigidez equivalente:

⎛⎛ M ⎞ 3 ⎛ ⎛ Mr ⎞ 3 ⎞ ⎞
r
⎟ ⎟ ⋅ Ix.II0⎟ = ⎛⎝6.702 ⋅ 10 ⎞⎠ kN ⋅ m
4 2
EIeq ≔ Ecs ⋅ ⎜⎜―― ⎟ ⋅ Ic + ⎜1 - ⎜――
M
⎜⎝⎝ a ⎠ ⎜⎝ M
⎝ a ⎠ ⎟⎠ ⎟⎠

EIeq ≤ Ecs ⋅ Ic = 0 Condição de verificação: A rigidez


equivalente, que considera a fissuração
da seção, será inferior à rigidez da
seção bruta de concreto. Se o resultado
for 1 a condição está atendida
12.1.6 Cálculo da flecha imediata

O cálculo das flechas é feito


empregando-se as
expressões conhecidas da
Resistê ncia dos materiais
com os valores da rigidez
equivalente calculados nos
itens anteriores.

lvão.teo ≔ 545 cm comprimento do vão teó rico

5 ⋅ Ma ⋅ lvão.teo 2 F lecha imediata


δflecha.im ≔ ――――― = 1.55 mm
48 ⋅ Ecs ⋅ Ic Estamos usando a seção bruta
porque o momento de fissuração
é inferior ào momento ativo

12.2 Cálculo da flecha total diferida no tempo

De acordo com o item 17 .3.2.1.2, a flecha adicional diferida, decorrente das cargas de
longa duração em função da fluê ncia, pode ser calculada de maneira aproximada
pela mutiplicação da flecha imediata pelo fator αf dado pela expressão:

Δξ
αf ≔ ―――
1 + 50 ⋅ ρ'

A's
ρ' ≔ ――
bw ⋅ d

A's ≔ 0 m 2 A's é a área da armadura comprimida


A's
ρ' ≔ ――= 0
bw ⋅ d
Cálculo de Δξ

ξ é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente da tabela 17 .1 ou


ser calculado, conforme será feito a seguir:

Δξ ≔ ξt - ξt0 = ?

Para o caso de parcelas de cargas de longa duração serem aplicadas em idades


diferentes pode-se tomar para t0 o valor ponderado:

T empo em meses das cargas que serão aplicadas:

t0pp ≔ 0.93 inserir o tempo em meses do instante de


retirada dos escoramentos

t0perm.pare.int ≔ 3 inserir o tempo em meses de aplicação do piso


(revestimento)

t0perm.pav ≔ 4 inserir o tempo em meses de aplicação do forro

t0sobrec ≔ 12 inserir o tempo em meses de aplicação do


contrapiso

Cargas que serão aplicadas:


kN
qpp ≔ bw ⋅ h ⋅ γconcretoarmado = 0.75 ―― t0pp ≔ 0.93
m

kN
qperm.pare.int ≔ 0 ―― t0perm.pare.int ≔ 3
m

kN
qperm.pav ≔ 0 ―― t0perm.pav ≔ 4
m
kN
qsobrec ≔ 0 ―― t0sobrec ≔ 12
m

Valor de t0 ponderado:
Valor de t0 ponderado:
qpp ⋅ t0pp + qperm.pare.int ⋅ t0perm.pare.int + qperm.pav ⋅ t0perm.pav + qsobrec ⋅ t0sobrec
t0 ≔ ―――――――――――――――――――――― = 0.93
qpp + qperm.pare.int + qperm.pav + qsobrec

ξt0 ≔ 0.68 ⋅ 0.996 t0 ⋅ t0 0.32 = 0.662

ξt ≔ 2 Expressão para quando o tempo t é superior a 7 0 meses

Δξ ≔ ξt - ξt0 = 1.338

Δξ
αf ≔ ―――= 1.338
1 + 50 ⋅ ρ'

F lecha total considerando o efeito da fluencia:

δflecha.total ≔ δflecha.im ⋅ ⎛⎝1 + αf⎞⎠ = 3.625 mm É a soma da flecha imediata


com a flecha diferida no
tempo devido a fluencia

12.3 F lecha devido à carga acidental (sobrecarga)

F lecha para ação apenas da carga acidental, será calculada usando a mesma expressão
que foi utilizada para a flecha imediata e depende das condições de contorno da viga,
conforme apresentado na tabela abaixo. O momento ativo adotado será o momento
devido a carga acidental.
Inserir o momento
Ma.acid ≔ 0 kN ⋅ m atuante devido a
sobrecarga

5 ⋅ Ma.acid ⋅ lvão.teo 2
δflecha.acidental ≔ ―――――― = 0 mm
48 ⋅ Ecs ⋅ Ic

12.4 F lecha ativa

No Cype a flecha ativa é calculada como a diferença entre a flecha totam


máxima e a flecha produzida até o instante de "3 meses". Verificar como essa
flecha pode ser calculada manualmente.
12.5 F lechas limites e verificação
Os valores dos limites de deslocamentos são apresentados na norma na tabela 13.3, o
trecho da tabela que contempla o nosso caso é apresentado abaixo:

Lvao.livre ≔ 515 cm vão da viga, medido de face a face do pilar. Quando se


tratar de balanços o vão equivalente a ser considerado
deve ser o dobro do comprimento do balanço.

12.5.1 Verificação da flecha total diferida no tempo


Lvao.livre
δlimite.tot.dif ≔ ―――= 20.6 mm
250

δlimite.tot.dif > δflecha.total = 1 A flecha limite normativa deve ser


superior a flecha calculada total

12.5.2 Verificação da flecha devido a carga acidental


Lvao.livre
δlimite.acidental ≔ ―――= 14.714 mm
350

δlimite.acidental > δflecha.acidental = 1

12.5.3 Verificação da flecha ativa


Lvao.livre
―――= 1.03 cm
500
1 cm
inserir o valor da flecha ativa
δlimite.ativa ≔ 1 cm que deve ser o menor entre
L/ 500 e 1cm
O resultado de flecha obtido neste calculo são diferentes dos que foram obtidos pelo Cype,
contudo ainda falta compreender melhor o cálculo apresentado pelo Cype.

12.6 Verificação da flecha ativa

13. Detalhamento da armadura ao longo da viga


Nessa fase de detalhamento, são determinados os comprimentos das barras e as
armaduras construtivas. Para isto adota-se as regras de escalonamento das armaduras.

13.1 Comprimento de ancoragem da barra adotada para armadura longitudinal

13.1.1 Comprimento de ancoragem básico

ϕ ≔ ϕlong = 8 mm

Ao comprimento anterior comentado anteriormente será acrescentado o comprimento


de ancoragem básico apresentado no item 9 .4.2.4 da NB R 6118
ϕ fy 1
lb ≔ ―⋅ ―― ⋅ ――
4 1.15 fbd

fbd ≔ η1 ⋅ η2 ⋅ η3 ⋅ fctd fbd é a resistê ncia de aderencia de calculo,


apresentada no item 9 .3.2.1
fctk.inf
fctd ≔ ―――
1.4
fctk.inf ≔ 0.7 ⋅ fct.m

Calculo para obter o comprimento de ancoragem básico


‾‾‾‾‾‾‾
3 ⎛ f ⎞2
ck
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠
f ≔ 0.7 ⋅ f
ctk.inf = ⎛⎝1.795 ⋅ 10 6 ⎞⎠ Pa
ct.m

fctk.inf
fctd ≔ ――― = ⎛⎝1.282 ⋅ 10 6 ⎞⎠ Pa
fctd ⎝1.282 10 ⎠ Pa
1.4
η1 ≔ 2.25 η2 ≔ 1 η3 ≔ 1 Obs: o valor de n1 é porque trata-se de
bara nervurada, esta informação nao
havia sido dada anteriormente
fbd ≔ η1 ⋅ η2 ⋅ η3 ⋅ fctd = 2.886 MPa

ϕ fy 1
lb ≔ ―⋅ ―― ⋅ ―― = 30.135 cm
4 1.15 fbd

13.1.2 Comprimento de ancoragem necessário para uma barra com


gancho reto na extremidade

Em Chust é recomendado que o


a) Calculo do comprimento de ancoragem comprimento de ancoragem de uma
com gancho (para quando se usa gancho na barra tracionada, com área efetiva igual
extremidade) à calculada, quando se utiliza gancho, é
obtido multilpicando o comprimento de
lb.gancho ≔ 0.7 ⋅ lb = 21.094 cm ancoragem da barra reta (comprimento
básico) por 0.7, ou seja, 0.7*lb.

b) Comprimento do gancho em â ngulo reto


O comprimento do gancho
lgancho ≔ 8 ⋅ ϕ = 6.4 cm de angulo reto não deve ser
inferior a 8* Diametro

No cype, o comprimento do gancho é bem superior. de 20cm


c) Comprimento gasto para executar o gancho = trecho curvo + extremidade reta

ϕi ≔ 5 ⋅ ϕ = 4 cm Diâ metro interno da curvatura. Deve-se olhar a


expressão na tabela abaixo:

⎛ ϕi ⎞ π
lcurva ≔ ⎜―+ ϕ⎟ ⋅ ―= 4.398 cm Comprimento do trecho curvo
⎝2 ⎠ 2
lgan.cur ≔ lgancho + lcurva = 10.798 cm Comprimento necessário para executar o
gancho reto

4.0 Comprimento total= comprimento de ancoragem mais gancho reto

A NB R 6118, na sua versao de 82,


⎛ ϕi ⎞ estabelecia que o comprimento de
lanc.gan.total ≔ lb.gancho + lgan.cur - ⎜―+ ϕ⎟ = 29.093 cm ancoragem em barras retas deveria
⎝2 ⎠ se estender até o ponto B ,
mostrado na figura. Portanto,
vamos considerar que o
comprimento de aço gasto a mais
para se ancorar com gancho é
obtido retirando-se da medida
anterior o comprimento do inicio da
curva.

14.0 Determinações dos comprimentos iniciais das barras da armadura longitudinal

As barras de armadura longitudinal terão seus comprimentos medidos diretamente do


diagrama de momentos fletores e a esses valores deverão ser acrescidos os comprimentos
de ancoragem e de deslocamento do diagrama .

Vamos considerar que a armadura positiva será denominada de N1 e a armadura


negativa de N2

14.1 Determinações dos comprimentos iniciais das barras da armadura longitudinal


As barras de armadura longitudinal terão seus comprimentos medidos diretamente do
diagrama de momentos fletores e a esses valores deverão ser acrescidos os
comprimentos de ancoragem e de deslocamento do diagrama .

lN1 ≔ 515 cm - 140.6 cm - 88.6 cm = 2.858 m inserir o comprimento das barras,


retirada diretamente do diagrama

lN2 ≔ 40 cm inserir o comprimento das barras,


retirada diretamente do diagrama

14.2 Determinação do deslocamento do diagrama de momentos fletores (al) (necessário


para garantir a resistencia ao esforço cortante )

Vapoio1 ≔ 3.31 kN Vapoio2 ≔ 2.26 kN

Vmáx ≔ Vapoio1 O cálculo do deslocamento al será determinado


a partir do maior valor da força cortante na
Vsd.máx ≔ 1.4 ⋅ Vmáx = 4.634 kN viga, que se dará no apoio A ou no apoio B

Calculo de Vc:
3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠

fctk.inf ≔ 0.7 ⋅ fct.m = ⎛⎝1.795 ⋅ 10 6 ⎞⎠ Pa

fctk.inf
fctd ≔ ――― = ⎛⎝1.282 ⋅ 10 6 ⎞⎠ Pa
1.4
Vc ≔ 0.6 ⋅ fctd ⋅ bw ⋅ d = 18.583 kN

Calculo de al:
⎛ Vsd.máx ⎞ Expressão do modelo I (quando
al ≔ d ⋅ ⎜―――――― ⎟ = -2.674 cm se utiliza estribos verticais)
⎝ 2 ⋅ ⎛⎝Vsd.máx - Vc⎞⎠ ⎠

A imagem a esquerda
apresenta trê s condições que
devem ser verificadas
conforme o caso que se
||Vsd.máx|| ≤ ||Vc|| = 1 encontre

al ≔ d = 16.1 cm Condição

14.3 Calculo do comprimento que será acrescentado em cada extremidade das barras

Em cada extremidade das barras, ao valor do comprimento inicial medido no diagrama de


momentos fletores deve ser acrescentado os valores de al e bl (quando é possivel verificar
se, ao somar esses valores, a extremidade da barra não fica fora da peça).

lacres.reto ≔ al + lb = 46.235 cm para barras sem gancho

lacres.gancho ≔ al + lb.gancho = 37.194 cm para barras com gancho

14.4 Ancoragem da armadura de tração junto aos apoios

Quando o diagrama de momento deslocado, em seu ramo positivo, atingir o apoio,


torna-se necessário ancorar a biela de concreto na região inferior da viga. Na parte
superior, o concreto comprimido é responsável pela ancoragem.

14.4.1 Verificação se o diagrama deslocado, em seu ramo positivo, atinge o apoio

lmom.pos ≔ 515 m - ((140.6 m + 88.6 m)) = 285.8 m distancia entre os pontos nulos do
momento positivo
momento positivo

lmom.pos.desx ≔ lmom.pos + 2 ⋅ al = 286.122 m comprimento da faixa do momento


positivo deslocado
515 m lmom.pos.desx
――― - ―――― = 114.439 m Verificação se o momento deslocado atinge a face do
2 2 apoio

Conforme pode ser observado entre o ponto nulo do momento deslocado e a face do
apoio, há uma distancia de mais de um metro, logo, não será necessário calcular a
armadura de ancoragem da biela. Porém, de qualquer modo a armadura inferior é
prolongada até o apoio, atuando como porta estribo.
Quando ocorrer a necessida de calculo da armadura deve seguir o seguinte
procedimento, descrito na NB R e no livro do Chust

15.0 T raspasse

As vezes, as barras que se estendem ao longo de todo o comprimento da viga (porta-


estribos) deverão ser emendadas, pois o comprimento total da viga é maior que o
comprimento comercial das barras. Se possivel, as emendas devem ocorrer em trechos em
que elas estejam comprimidas, pois assim todas podem ocorrer na mesma seção.

16.0 Momento na ligação da viga com o pilar extremo e armadura necessária

Uma vez garantida a ancoragem da biela junto aos apoios, deve-se levar em conta,
principalmente nos apoios extremos, a solidariedade dos pilares com a viga (rigidez da
ligação, que permite transmissão parcial de momentos). De maneira aproximada, segundo
o item 14.6.6.1, item b) da 6118:2014, para considerar a influencia dos pilares nas vigas
deve ser admitido, nos apoios extremos, momento fletor (M.ext.vig) dado por:

rinf + rsup
Mext.viga ≔ ―――――⋅ Meng
rinf + rsup + rviga

16.1 Calculo de r:

r é a rigidez do elemento
I é a inercia do elemento
l é obtido conforme a figura ao lado

Iinf Isup Iviga


rinf ≔ ―― rsup ≔ ―― rviga ≔ ――
linf lsup lviga

Isup ≔ Iinf = ? m 4 lsup ≔ linf = ?


Inserir os valores de Iinf,
Isup, Iviga, linf, lsup e lviga,
conforme informações da
figura ao lado

bpilar ≔ 20 cm inserir a menor dimensão pilar

hpilar ≔ 30 cm inserir a maior dimensão dimensão pilar

hparedes ≔ 0 altura da parese

bviga ≔ bw largura da viga

lvão.teo ≔ 545 cm comprimento do vão teó rico

dviga ≔ d = 0.161 m
Observar que no
calculo da inercia a
bpilar ⋅ hpilar 3 hparedes + hviga
Iinf ≔ ――――= ⎛⎝4.5 ⋅ 10 -4⎞⎠ m 4 linf ≔ ――――― = 0.1 m base do pilar será
12 2 a dimensão
perpendicular ao
Isup ≔ Iinf = ⎛⎝4.5 ⋅ 10 -4⎞⎠ m 4 lsup ≔ linf = 0.1 m eixo longitudinal da
viga que estamos
analisando.
bviga ⋅ hviga 3
Iviga ≔ ――――= ⎛⎝1 ⋅ 10 -4⎞⎠ m 4 lviga ≔ lvão.teo = 5.45 m
12

Iinf Isup Iviga


rinf ≔ ―― = 0.005 m 3 rsup ≔ ―― = 0.005 m 3 rviga ≔ ―― = ⎛⎝1.835 ⋅ 10 -5⎞⎠ m 3
linf lsup lviga

16.2 Calculo do momento de engastamento:

qperm ≔ g1 qperm representa a carga linear de peso proprio da viga,


laje e parede

qperm ⋅ lvão.teo 2
Meng ≔ ――――― = ? kN ⋅ m
12

16.3 Calculo do momento na ligação viga-pilar (M.ext.vig):


rinf + rsup
Mext.viga ≔ ―――――⋅ Meng = ? kN ⋅ m
rinf + rsup + rviga

8.4 Calculo da armadura para resistir momento na ligação viga-pilar


1.4 ⋅ Mext.viga
KMDvig.pil ≔ ―――――― =?
2
fck
bviga ⋅ dviga ⋅ ――
1.4

KZpos.x.laje ≔ 0.9759 Com o valor de K MD, procura K Z , e.s na tabela

1.4 ⋅ Mext.viga
As.pos.x.laje ≔ ――――――― = ? cm 2
fy
KZpos.x.laje ⋅ dviga ⋅ ――
1.15

Iremos adotar as duas barras da armadura de montagem

ϕ2 ⋅ π
As.pos.x.laje ≔ 2 ⋅ ―― = 1.005 cm 2
4

16.5 Detalhamento da armadura

Comprimento da curva:
De acordo com o item 18.2.2 da 6118, o
diametro interno da curvatura de uma
Dint.curva.vig.pil ≔ 15 ⋅ ϕ = 0.12 m barra longitudinal dobrada, para resistir à
força cortante ou em nó de pó rtico, não pode
π ⋅ (15 ⋅ 10 mm + 10 mm) ser menor que 10 ϕ para aço CA-25, 15 ϕ
――――――――= 12.566 cm
4 para aço CA-50 e 18 ϕ para aço CA-60

π ⋅ ⎛⎝Dint.curva.vig.pil + ϕ⎞⎠
lcurva.vig.pil ≔ ―――――――= 10.053 cm
4 Comprimento da curva

Comprimento até o ponto de momento nulo: como não se conhece o diagrama de


momentos na ligação, foi tomado como base o momento negativo no apoio (408.8kN.m)
e feita uma relação linear com o momento 114.2kNm (veja a figura):

lnulo.vig.pil ≔ 140.6 cm + 15 cm = 1.556 m

lnulo.vig.pil = 155.6 cm Comprimento até o ponto de momento nulo na viga


al = 16.1 cm Ao comprimento até o momento nulo será acrescentado al,
equivalente ao deslocamento do diagrama

0.7 ⋅ lb = 0.211 m T ambém será acrescentado o comprimento de ancoragem duas


vezes, para considerar a ancoragem no pilar e na viga

O Cype está colocando o comprimento do trecho curvo da dobra a igual a 20cm, esses
20cm corresponde à 26phi(0.7 lb), que é o comprimento de ancoragem de barras com
gancho. Para essa armadura do apoio, nó s vamos prolongar a armadura de montagem
até o apoio, aplicar a dobra e o comprimento de ancoragem .

Caso a armadura do engastamento fosse feita por outra barra, poderiamos calcular seu
comprimento, como na expressão a seguir:

ltot.vig.pil ≔ lcurva.vig.pil + lnulo.vig.pil + al + 2 ⋅ lb = 242.023 cm 26 ⋅ 10 mm = 0.26 m

17 .0 Comprimento das barras da armadura longitudinal de tração

17 .1 B arras da armadura negativa


Este é o calculo feito pelo Cype,
⎛ ⎞
lfin.N1 ≔ ⎝l0 + t1 + t2⎠ - 2 ⋅ cviga + 2 ⋅ 0.7 ⋅ lb = 6.112 m para a armadura negativa um
cálculo bem simples. O resultado
esta um pouco diferente por
causa do comprimento de
ancoragem que o cype usa 20cm

17 .2 B arras da armadura negativa


Este é o calculo feito pelo Cype,
lfin.N2 ≔ ⎛⎝l0 + t1 + t2⎞⎠ - 2 ⋅ cviga = 5.69 m para a armadura positiva um
cálculo bem simples.

18 Detalhamento da armadura transversal, usando estribos simples e utilizando o modelo I


da norma

18.1Dados:
fywk ≔ 500 MPa
fywk
fywd ≔ ――
1.15

Vs.max ≔ 3.31 kN Inserir o esforço cortante máximo, de


acordo o diagrama de cortante do
programa.

fck
fcd ≔ ―― = 17.857 MPa
1.4

ϕsw ≔ 6.3 mm Diametro do estribo que será usado


ϕsw 6.3 mm Diametro do estribo que será usado

α ≔ 90 °
π ⋅ ϕsw 2 Área de armadura
Asw ≔ 2 ⋅ ――― = 0.623 cm 2 transversal em
4 estribos simples

18.2 Verificação da tensão de compressão nas bielas

VRd2.I ≔ 0.27 ⋅ αV2 ⋅ fcd ⋅ bw ⋅ d

fck
――
MPa
αV2 ≔ 1 - ―― = 0.9 Vs.max
250 ――― = 2.364 kN
1.4
VRd2.I ≔ 0.27 ⋅ αV2 ⋅ fcd ⋅ bw ⋅ d = 104.794 kN

Vsd ≔ 1.4 ⋅ Vs.max = 4.634 kN No Cype, o esforço cortante


solicitante foi menor. O valor
do diagrama de cortante foi
minorado em 1.4, ainda não
Vsd entendi por que.
τsd ≔ ――= 0.192 MPa
bw ⋅ d

VRd2.I
τRd2.I ≔ ―― = 4.339 MPa
bw ⋅ d

Vsd
η1 ≔ ―― = 0.044 O cype usa η1 para verificar a compressão na
VRd2.I
biela. Observa-se que o resultado foi diferente
porque o esforço solicitante obtido no Cype foi
menor
τsd ≤ τRd2.I = 1

Não considerar o trecho entre os x' s


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

2.0 Calculo da armadura transversal (estribos verticais simples, ϕ = 12.5mm)

condição

Vsw ≔ Vsd - Vc

2.1 F orça Cortante solicitante de calculo

Vsd = 4.634 kN
Vsd 4.634 kN

2.2 Calculo da força cortante (Vc) absorvida por mecanismos complementares


ao de treliça

Vc ≔ 0.6 ⋅ fctd ⋅ bw ⋅ d

3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠

fctk.inf ≔ 0.7 ⋅ fct.m = ⎛⎝1.795 ⋅ 10 3 ⎞⎠ kPa

fctk.inf
fctd ≔ ――― = ⎛⎝1.282 ⋅ 10 3 ⎞⎠ kPa
1.4

Vc ≔ 0.6 ⋅ fctd ⋅ bw ⋅ d = 18.583 kN

2.2 Calculo da força cortante (Vsw ) que é a parcela resistida pela armadura
transversal

Vsw ≔

Asw ≔ Asw.simples

Asw ⋅ 0.9 ⋅ d ⋅ fywd


s ≔ ―――――― = ? cm
Vsw
Parcela da força cortante resistida pela
armadura transversal

2.3 Calculo do espaçamento s

O espaçamento será calculado ajustando a expressão abaixo:

expressão usada para


estribos verticais

Asw ⋅ 0.9 ⋅ d ⋅ fywd


s ≔ ――――――
Vsw

Asw ≔ Asw.simples

fywd ≔ fyd

A 0.9 d f
Asw ⋅ 0.9 ⋅ d ⋅ fywd
s ≔ ―――――― = ? cm
Vsw

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

18.3 Calculo da armadura transversal mínima para viga (item 17 .4.1.1.1)

Aqui, faremos diferente dos calculos anteriores, pois antes de calcular e detalhar a
armadura para toda a viga, será calculada a armadura mínima necessária para a viga
conforme a norma.

3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2
fct.m ≔ 0.3 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa = 2.565 MPa
⎝ MPa ⎠

fct.m
ρswα.min ≔ 0.2 ⋅ ―― = 0.001 T axa geométrica da
fywk armadura mínima

3.1 Cálculo do espaçamento máximo possivel para que a taxa mínima


necessária seja atingida:

Asw Espaçamento máximo possivel para


s ≔ ――――――= ? cm que a taxa mínima necessária seja
bw ⋅ sin (α) ⋅ ρswα.min atingida

3.2 Espaçamento máximo que pode ocorrer entre os estribos de acordo com a
norma (item 18.3.3.2)

Verificar em qual caso estamos

Caso 1

se Vsd ≤ 0.67 ⋅ VRd2.I = 1 então smáx ≔ 0.6 ⋅ d = 9.66 cm o espaçamento


máximo não
0.6 ⋅ d ≤ 300 mm = 1 pode ser maior
Caso 2 que 300mm

se Vsd > 0.67 ⋅ VRd2.I = 0 então smáx ≔ 0.3 ⋅ d = 0.048 m o espaçamento


máximo não
0.3 ⋅ d ≤ 200 mm = 1 pode ser maior
que 300mm
Estamos no caso 1, logo:

Caso 1
se Vsd ≤ 0.67 ⋅ VRd2.I = 1 então smáx ≔ 0.6 ⋅ d = 9.66 cm o espaçamento
máximo não
0.6 ⋅ d ≤ 300 mm = 1 pode ser maior
que 300mm

Com base no caso que se


smáx ≔ 9 cm encontra e a condição para
espaçamento máximo. Insira
o valor do espaçamento

VRd2.I = 104.794 kN

Apó s analisar o espaçamento máximo que a armadura transversal mínima necessita e o


espaçamento máximo permitido na norma, vamos definir o espaçamento dos estribos como
sendo:

sw ≔ 9 cm inserir o espaçamento que será adotado

3.3 Cálculo da força cortante resistida pela armadura mínima necessária para a viga e com
o espaçamento máximo definido por norma

Diferentemente do que vinha sendo feito nos outros exemplos, para definir a armadura
transversal total, vamos inicialmente, obter qual o esforço cortante resistitido pela
armadura transversal definida até aqui. Será colocada armadura mínima nos trechos em
que a força cortante atuante for menor ou igual à correspondente a essa armadura mínima.
Para cada um dos demais trechos (força cortante atuante menor que a mínima), será
calculada a armadura (espaçamento e, se necessário, novo diâ metro do estribo) para a
maior força cortante do trecho.

Asw
ρsw90 ≔ ―――――― =? T axa correspondente a armadura
bw ⋅ sw ⋅ sin ((90 °)) transversal definida anteriormente

bw ⋅ d ⎛ 3 ‾‾‾‾‾‾‾
⎛ fck ⎞ 2 ⎞ VR é a F orça cortante
VR ≔ 644 ⋅ ――⋅ ρsw90 ⋅ fywd + 0.1 ⋅ ⎜――⎟ ⋅ MPa⎟
⎜ resistida pela armadura
1000 ⎜⎝ ⎝ MPa ⎠ ⎟⎠
transversal definida
anteriormente. Ver eq. 6.42
VR = ? kN do livro. Nesta equação o
1000 foi inserido por causa
unidade

Vamos comparar a força cortante resistida pela armadura, VR com o esforço cortante obtido
no diagrama

Vesq ≔ 3.31 kN

Vdir ≔ 2.62 kN
Observa-se a capacidade da armadura transversal de resistir ao esforço cortante é bem
superior ao esforço solicitante, logo, podemos usar a armadura transversal mínima
calculada em toda a viga.

Caso, o esforço cortante da viga fosse superior, teriamos que calcular outra armadura
transversal para vencer esse esforço. Logo, em um trecho seria colocada a armadura
mínima e no trecho de esforço cortante maior, ficariam uma outra armadura transversal
para resistir o esforço naquela região.
F altam algumas verificações para fazer a comparação completa entre o
dimensionamento e detalhamento de esforço cortante do Cype e meu.

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