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Sexualidade na Terceira

Idade
Trabalho realizado :

 Discente : Camila Matos


Fernanda Mota
Larissa Paixão
Marisângella Barreto
Sarah Amorim

 Docente : Profª Patrícia Zucoloto

 Disciplina :Psicologia do Desenvolvimento:


Maturidade e Velhice
Sexualidade

 Nos últimos anos houve uma evolução relativa ao conceito de


sexualidade, percebendo-se que esta não se reduz ao ato
sexual ou genital.

 A Organização Mundial de Saúde define o termo sexualidade


como uma energia que nos motiva a procurar o amor, contato,
ternura, intimidade; que se integra no modo como nos
sentimos, movemos, tocamos e somos tocamos; é ser-se
sensual e ao mesmo tempo sexual. Ela influencia
pensamentos, sentimentos, ações e interações e por isso,
influencia também a na saúde física e mental.
Sexualidade na Velhice

A maioria dos estudos sobre sexualidade na velhice, é


oriunda da gerontologia.

A atividade sexual é uma necessidade


fundamental do ser humano, cuja a dinâmica
e riqueza deve ser vivida plenamente. Esta
nasce, cresce e evolui com o ser humano,
sendo por isso necessária para a realização
plena do individuo.
Mito: a velhice assexuada

Consiste que a sexualidade dos idosos é invariavelmente discriminada


pela sociedade, inserindo-se em um contexto mais amplo de preconceito
social contra os velhos, de modo a impedir concretamente a
possibilidade efetiva da prática.

O mito da velhice assexuada é cultural, contudo a intervenção se dá no


nível do indivíduo e envolve a dimensão de seu corpo.

Este mito tem colocado a velhice num tipo de interdição psíquica e social,
cujos autores afirmam que a atividade sexual não se extingue com o
passar dos anos, apenas diminui sua frequência. É na velhice que se
instaura uma nova concepção de sexualidade.
 Deacon et al. (1995) afirmam que a expressão plena da
sexualidade é parte de uma vida mais realizada na velhice.
Sendo também “o sexo importante na terceira idade
principalmente pela promoção de prazer” e o não exercício
sexual causaria determinados “desequilíbrios” nos homens, de
modo a provocar depressão e outras doenças (Risman,1996).

 O retorno do interesse sexual em pessoas mais velhas pode


ser um indicador de resposta positiva ao tratamento de alguma
doença. No caso da terapia de reposição hormonal em
pessoas com depressão, o retorno do interesse sexual pode
representar um efeito positivo do tratamento (Deacon et al.,
1995).
Para Thomas (1982), a metáfora de que a atividade
sexual é uma “vitamina essencial” para um
envelhecimento saudável, deveria ser comparado
com a “pipoca”, que é um alimento de poucas
prescrições e proscrições, além do seu consumo
estar associado ao prazer e não à sobrevivência.
Para este mesmo autor, a viuvez e o isolamento são
considerados na velhice como causas de sofrimento
mais importantes do que as modificações na vida
sexual.
o sujeito esta diante de uma situação que requer um
reposicionamento diante de si: numa direção,
revendo valores e crenças sobre o que é o sexo,
conseqüentemente adotando novas atitudes: e em
outro sentido, pode aceitar a velhice como uma
etapa de transformações procurando conforma-se a
elas, inclusive em relação às mudanças (já
previstas) na esfera sexual.
Método de intervenção

Em relações às tecnologias de intervenção, os


conselhos pertinentes à terapia e à educação sexual
sugerem um deslocamento da sexualidade da área
genital para as “zonas erógenas” do corpo.
Não existem limites e demarcações para o prazer
sexual, toda parte do corpo é fonte de prazer. No
entanto, existe uma distinção de gênero em relação a
isso.
Distinção de
Gênero

Homens

 Os homens são referidos como especialmente mais


limitados em sua concepção de sexualidade do que as
mulheres;

 Tendem a concentrar seus interesses na região genital


e no recurso à penetração;

 São vistos como mais interessados por sexo e


possuindo uma frequência maior de relações sexuais.
Distinção
de Gênero

Mulher

 Apresentam menores dificuldades quanto à vida sexual


na velhice, já que a sexualidade quanto à vida sexual
na velhice, já que a sexualidade delas sempre foi
menos localizada. A atividade sexual feminina depende
muito da intenção masculina.
 A diminuição da atividade sexual delas é associada ao
surgimento de doenças de seus companheiros e ao
desinteresse destes.
 Além de se mostrarem menos interessadas em sexo,
tiveram uma socialização marcada por maior controle, o
que dificulta a expressão da sexualidade na velhice.
Intervenções

 Para os homens é recomendado a terapia e


educação sexual como forma de redescoberta de
outras áreas “sexualizadas” do corpo.

 Já para as mulheres esse processo de reeducação


sexual envolve uma “liberação da repressão”.
Sexualidade

Mudanças na terceira idade

 A menopausa e o fim da função reprodutiva provocam


mudanças fisiológicas atróficas que ocorrem na pele,
mamas e na mucosa genital. Além, de sintomas
psicológicos como irritabilidade e variações de humor.

 As mudanças sexuais são mais lentas e progressivas


pela diminuição na produção de hormônios femininos.
O apetite sexual diminui, mas nas desaparece.
Sexualidade

Mudanças na terceira idade

 Exige maior tempo de estimulação do órgão


genital;
 Diminuição na produção de espermatozoides;
 Diminuição do volume do sêmen e do jacto do
orgasmo;
 Queda da ereção mais rápida após a
ejaculação.
Sexualidade

 A vivência da sexualidade dos mais velhos sofre influência das


atitudes e expectativas impostas pela sociedade bem como, de
fatores psicológicos.
 A queda dos níveis de testosterona e a falta de impulso sexual
desencadeiam crises psicológicas como a depressão e
irritabilidade.
 O sucesso conjugal na velhice está ligado à intimidade, à
companhia e à capacidade de expressar sentimentos verdadeiros
um para o outro. Numa atmosfera de segurança, carinho e
reciprocidade que pode significar uma oportunidade de expressar
afeto, admiração, amor e a confirmação de um corpo funcional
aliado ao prazer de tocar e ser tocado.
CONCLUSÃO

As pessoas na terceira idade devem descobrir que


esse é um momento de abertura ao novo, às novas
formas de relacionamentos (com seu conjugue, sua
família, sua comunidade), ao aprendizado de novas
habilidades.
A gerontologia como um todo, e especificamente ao tratar da
sexualidade, se traduz como mais uma tecnologia de poder
sobre os corpos. As premissas gerontológicas sobre
sexualidade reforçam a ideia de que a sexualidade não se
restringe, mas, antes, é aperfeiçoada com o envelhecimento.
A sexologia adota como estratégia terapêutica um conjunto de
prescrições, que vão desde o uso de medicamentos e outros
recursos de intervenção física, até técnicas pedagógicas de
modelação do comportamento e dos usos dos corpos, com
vistas a promover um melhor funcionamento da vida sexual.
Para os idosos, a meta é a de “maximizar” ou “otimizar” o seu
exercício sexual.
É uma necessidade fundamental do ser humano,
cuja a dinâmica e riqueza deve ser vivida
plenamente. Esta nasce, cresce e evolui com o ser
humano, sendo por isso necessária para a
realização plena de todo o individuo.
O amor e prazer que daí se retira não termina com o
envelhecimento.

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