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Aula Inequações trigonométricas

111

1 2π 4π 1
1. a) Em U = [0; 2π], temos cos x = – +x= ou x = . Assim, cos x < –
2 3 3 2
2π 4π
+ <x< .
3 3
2 π 4π
Portanto, V = F ; <.
3 3
ι

2 π 3π 2
b) Em U = [0; 2π], temos sen x = + x = ou x = . Assim, sen x ≤
2 4 4 2
π 3π
+0≤x≤ ou ≤ x ≤ 2π.
4 4
ι

π 3π
Portanto, V = <0; Fj< ; 2πF.
4 4
ι

c) Em U = [0; 2π], temos cos x > sen(2x) + cos x > 2 sen x ⋅ cos x + cos x ⋅ (1 – 2 sen x) > 0
π 3π
(cos x > 0 /1– 2 sen x > 0) d cos x > 0 / sen x < 2 n d 0 # x < < x # 2π n
1
ou
6 2
ι

+ ou + ou + ou .
(cos x < 0 /1– 2 sen x < 0) d cos x < 0 / sen x > n
1 π 5π
<x<
2 2 6
π π 5π 3π
Portanto, V = <0; <jF ; <jF ; 2πF.
6 2 6 2
ι

d) Em U = [0; 2π], temos:


2 – 2 sen2x – 2 cos x ≤ 2 cos x – 2 + 2 – 2 + 2 cos2x – (2 + 2 ) cos x + 2 ≤ 0
2+ 2 π 7π
+ cos2x – e o cos x +
2 2
#0+ ≤ cos x ≤ 1 + 0 ≤ x ≤ ou ≤ x ≤ 2π
2 2 2 4 4
ι

π 7π
Portanto, V = <0; Fj< ; 2πF.
4 4
ι

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 1


213
π 4π
e) Resolvendo a equação tg x = 3 , em U = [0; 2π], obtemos x = ex= como solu-
3 3
ι

ções. Considere a figura abaixo:


sen tg


2

1 3

_1 1 cos

4
3 3 _1
2

π π 4π 3π
Assim, em U = [0; 2π], temos tg x ≥ 3+ # x< ou # x< .
3 2 3 2
π π 4π 3π
Logo, V = < ; <j< ; <.
3 2 3 2
ι ι

2+ 3 3
2. a) Temos (sen x + cos x)2 > + sen2x + cos2x + 2 sen x ⋅ cos x > 1 +
2 2
3 3 π 2π
+ 1 + 2 sen x ⋅ cos x > 1 + + sen(2x) > + + 2kπ < 2x < + 2kπ
2 2 3 3
π π
+ + kπ < x < + kπ, kdZ.
6 3
π π
Portanto, V = ( x dR : + kπ < x < + kπ, k d Z 2 .
6 3

b) cos(2x) – cos x > –1 + cos2x – sen2x – cos x > –1 + 2 cos2x – 1 – cos x > –1
(cos x > 0 / 2 cos x – 1 > 0)
2
+ 2 cos x – cos x > 0 + cos x(2 cos x – 1) > 0 + ou
(cos x < 0 / 2 cos x – 1 < 0)

π π
d cos x > 0 / cos x > n
1
+ 2 kπ < x < + 2 kπ
cos x >
1 –
2 3 2 3
+ ou + ou + ou , com kdZ.
π 3π
d cos x < 0 / cos x < n
1
cos x < 0 + 2 kπ < x < + 2kπ
2 2 2

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213
π
Portanto, V = ( x dR : –
π π 3π
+ 2kπ < x < + 2kπ ou + 2kπ < x < + 2 kπ,
3 3 2 2
com k d Z + .
2 tg x – tg x + tg3 x tg x (1 + tg2 x) tg x
c) tg(2x) > tg x + >0+ >0+ >0
2 2
1 – tg x 1 – tg x 1 – tg2 x
π π
Fazendo o quadro de sinais para o intervalo F– ; <, temos:
2 2
ι

_ _  
2 4 0 4 2
sinal de tg x _ _ + +

sinal de 1 _ tg2 x _ + + _

tgx + +
sinal de _ _
_
1 tg2 x

Assim, para U = R, temos:


kπ π kπ kπ (2 k + 1 ) π
V = ( x dR : <x< + , k d Z 2 = ( x dR : <x< , kdZ 2
2 4 2 2 4

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213
Aula Inequações exponenciais e logarítmicas
112

. Logo, V = F−3; <.


8 8
1. a) 5x – 4 < 25–x + 2 + 5x – 4 < 5–2x + 4 + x – 4 < –2x + 4 + 3x < 8 + x <
3 3
1 2x − 2 1 5x + 16
b) d n >d n + 2x – 2 < 5x + 16 + –3x < 18 + x > –6. Logo, V = ] –6; +3[ .
3 3
2 2 2
c) 16 ⋅ 2 x –5
< 4x + 1 + 24 ⋅ 2 x –5
< (22)x + 1 + 2 x –1
< 22x + 2 + x2 – 1 < 2x + 2
+ x2 – 2x – 3 < 0 + –1 < x < 3. Portanto, V = ]–1; 3[.
3 y 2 − 4y + 3 2 0
d) 3x + 3 ⋅ 3–x > 4 + 3x + – 4 > 0 + (3x)2 – 4 ⋅ 3x + 3 > 0 +
3x y = 3x

3 x 11 x 10
(y 1 1 ou y 2 3)
+ + ou + ou . Logo, V = ]–3; 0[j]1; +3[.
y = 3x x
3 23 x 21

7
x $−
− 5x + 2 # 9 − 5x # 7 5
2. a) log3 (–5x + 2) ≤ 2 + log3 (–5x + 2) ≤ log3 9 + + +
− 5x + 2 2 0 − 5x 2 − 2 2
x1
5

+ − # x 1 . Portanto, V = <− ; <.


7 2 7 2
5 5 5 5
4x + 2 2 −3x + 1 7x 2 −1
b) log 1 (4x + 2) < log 1 (–3x + 1) + 4x + 2 2 0 + 4x 2 − 2
2 2
−3x + 12 0 − 3x 2 −1
1
x 2−
7
. Portanto, V = F− ; <.
1 1 1 1 1
+ x 2− + − 1x1
2 7 3 7 3
1
x1
3
− x2 + 2x + 3 1 − 4x + 12 − x 2 + 6x − 9 1 0
c) log5 (–x2 + 2x + 3) < log5 (–4x + 12) + − x2 + 2x + 3 2 0 + −11 x 1 3
− 4x + 12 2 0 x 13

− (x − 3 ) 2 1 0 (x − 3) 2 2 0 x !3
+ + + + –1 < x < 3. Portanto, V = ]–1; 3[.
−11 x 1 3 −11 x 1 3 −11 x 1 3

d) log2 x – 3 log x + 2 < 0 + (log x – 1)(log x – 2) < 0 + 1 < log x < 2 + 10 < x < 102
+ 10 < x < 100
Logo, V = ]10; 100[.

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213
Aula Espaço amostral, evento, probabilidade e probabilidade geométrica
113

1. Sejam S o conjunto de todas as possíveis reordenações dos livros e E o conjunto de todas


as reordenações em que nenhum livro ocupe a posição original, temos: n(S) = 4! = 24 e E 1 S.
Sendo L1L2L3L4 os livros da estante em ordem alfabética. As possíveis reordenações em
que nenhum dos livros ocupe a posição original são:
L2L1L4L3, L2L3L4L1, L2L4L1L3, L3L1L4L2, L3L4L1L2, L3L4L2L1, L4L1L2L3, L4L3L1L2 e L4L3L2L1.
Logo, n(E) = 9.
n(E) 9 3
Assim, a probabilidade pedida é P = = = .
n(S) 24 8

2. a) No lançamento do dado pela segunda vez, a probabilidade de que apareça um número


5
diferente do que aparece no primeiro lançamento é . No terceiro lançamento, a proba-
6
bilidade de que apareça um número que seja simultaneamente diferente dos números do
4
primeiro e do segundo lançamento é . Assim, como os eventos são independentes, a
6
5 4 5
probabilidade pedida é $ = .
6 6 9
b) O evento “aparecer pelo menos dois números iguais” é complementar ao evento “aparecer
5 4
três números distintos”. Assim, sendo P a probabilidade pedida, temos P + = 1 + P = .
9 9
3. Considerando que o dado e a moeda são ambos não viciados, as probabilidades de dar
1 2 1
cara e um número maior que 4 nos lançamentos da moeda e do dado são e = , res-
2 6 3
1 1 1
pectivamente. Como os eventos são independentes, a probabilidade pedida é $ = .
2 3 6
4. a) A 1 B

P
1 1

D 1 C

Para que PA ≤ 1, o ponto P deve estar dentro de um círculo de centro A e raio 1. Logo, a
1 2
$ π $1
π
probabilidade de que PA ≤ 1 é igual a 4 = .
12 4

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213
b) A B

D C

Dividindo o quadrado através da diagonal BD , temos que os pontos dentro do triângulo


ABD estão mais próximos de A do que de C, enquanto os pontos dentro do triângulo BCD
estão mais próximos de C do que de A e os pontos sobre a diagonal BD são equidistantes
de A e C. Portanto a probabilidade de que o ponto P esteja mais próximo de A do que de C
área (ABD) 1
é = .
área (ABCD) 2
c) A B

D C

1
Dividindo o quadrado de lado 1 em 4 quadrados de lado , os pontos que estão mais pró-
2
ximos de A do que dos outros 3 vértices estão no quadrado que contém o vértice A, logo a
1 2
d n
2 1
probabilidade de P estar nesse quadrado é = .
2
1 4

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213
Aula União de eventos, partição do espaço amostral e espaços equiprováveis
114

1. Sendo A e B os conjuntos dos múltiplos de 2 e de 3, compreendidos entre 1 e 100, respec-


tivamente, temos n(A) = 50. Os múltiplos de 3 entre 1 e 100 formam uma PA finita de razão 3,
primeiro termo 3 e último termo igual a 99. Sendo n o número de elementos de B, temos
3 + (n – 1) ⋅ 3 = 99 + n – 1 = 32 + n = 33.
Os números compreendidos entre 1 e 100 que são simultaneamente múltiplos de 2 e de
3 formam uma PA de primeiro termo 6, razão 6 e último termo 96. Sendo m o número de
elementos de A k B, temos 6 + (m – 1) ⋅ 6 = 96 + m – 1 = 15 + m = 16.
50 33 16 67
Logo, a probabilidade pedida é P (AjB) = P (A) + P (B) – P (AkB) = + – = .
100 100 100 100
2. Sendo P1, P2, P3, P4, P5 e P6 as probabilidades de ocorrer as faces 1, 2, 3, 4, 5 e 6, respectiva-
mente, temos:
P1 P2 P3 P4 P5 P6
= = = = =
1 2 3 4 5 6
P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6 = 1

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6
= = = = = =
+ 1 2 3 4 5 6 1+ 2 + 3 + 4 + 5 + 6
P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6 = 1

P1 P2 P3 P4 P5 P6 1
= = = = = =
+ 1 2 3 4 5 6 21
P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6 = 1

1 2 3 1 4 5 6 2
=
+ P1 = , P2 ,=
P3 = = , P4 = , P5 e=
P6 =
21 21 21 7 21 21 21 7
2
Logo, a probabilidade de sair a face 2 no lançamento desse dado é .
21
3. Sendo A e B os eventos “chover” e “a temperatura ultrapassar os 30 oC” nesse dia, respec-
tivamente, temos P (A) = 70% e P (B) = 80%. A probabilidade de esses eventos ocorrerem
simultaneamente é P (AkB). Como:
AkBf A P (AkB) # P (A) P (AkB) # 70%
& + + P (AkB) # 70%
AkBfB P (AkB) # P (B) P (AkB) # 80%

P (AjB) = P (A) + P (B) – P (AkB) P (AjB) = 70% + 80% – P (AkB)


Por outro lado, +
0 # P (AjB) # 1 0 # P (AjB) # 1

P (AjB) = 150% – P (AkB)


+ & 150% – P (AkB) # 1 + P (AkB) $ 50%.
0 # P (AjB) # 1
Logo, 50% # P (AkB) # 70%. Portanto, o mínimo da probabilidade de esses eventos ocor-
rerem simultaneamente é 50% e o máximo é 70%.

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213
4. Sendo A e B os eventos “o cliente escolheu pimenta mexicana” e “o cliente escolheu molho
85 101 21
de gorgonzola”, respectivamente, temos P (A) = , P (B) = e P (AkB) = . A pro-
300 300 300
85 101 21 165 11
babilidade pedida é P (AjB) = P (A) + P (B) – P (AkB) = + – = = .
300 300 300 300 20
5. No lançamento de dois dados, as possíveis combinações de resultados que somam 7 são
os pares (1; 6), (6; 1), (2; 5), (5; 2), (3; 4) e (4; 3), totalizando 6 possibilidades, e as possíveis
combinações de resultados que somam 10 são os pares (4; 6), (6; 4) e (5; 5), totalizando
3 possibilidades. Assim, como os eventos de obter soma 7 ou soma 10 são mutuamente
6 3 9 1
exclusivos, a probabilidade pedida é + = = .
36 36 36 4

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213
Aula Probabilidade condicional e eventos independentes
115

1. Sejam A e B os eventos “retirar bola preta na primeira vez” e “retirar bola azul na segun-
da vez”, respectivamente. Ocorrer bola preta na primeira retirada e azul na segunda é o
evento Ak B.
3 3
A probabilidade de que saia bola preta na primeira retirada é P (A) = = .
3+5 8
A probabilidade de que saia bola azul na segunda retirada, dado que saiu bola preta na
5
primeira, é P (B | A) = .
7
3 5 15
Assim, P (AkB) = P (A) ⋅ P (B | A) = $ = .
8 7 56
2. Sejam A e B os eventos “Pedro vai ao restaurante” e “o restaurante fazer um prato especial
de que Pedro goste”, respectivamente. O evento “o restaurante fazer um prato especial de
que Pedro goste e Pedro ir ao restaurante” é dado por AkB. De acordo com o texto,
temos P (A) = 60%, P (B) = 70% e P (A | B) = 80%. Assim:
a) P (AkB) = P (B) ⋅ P (A | B) = 70% ⋅ 80% = 56%
P (AkB) 56%
b) P (B | A) = = , 93,33%
P (A) 60%
3. Entre os cinquenta alunos, a proporção de homens e mulheres é de 2 para 3, então há
2
⋅ 50 = 20 homens e 50 – 20 = 30 mulheres nesta sala.
2+3
Já que a quantidade de alunos nas duas modalidades é a mesma, há 25 alunos no futebol
e 25 no voleibol. Como 5 homens jogam voleibol, 15 deles jogam futebol. Desse modo,
10 mulheres jogam futebol e 20 jogam voleibol.
Sejam F, V, M e H os eventos “jogar futebol”, “jogar voleibol”, “ser mulher” e “ser homem”,
25 1 30 3 20 2
respectivamente. Temos P (F) = P (V) = = , P (M) = = e P (H) = = . Assim:
50 2 50 5 50 5
10 1
a) a probabilidade de ser mulher e jogar futebol é P (MkF) = = .
50 5
b) a probabilidade de ser mulher, sabendo-se que é um aluno que joga futebol, é:
1
P (MkF) 5 2
P (M | F) = = =
P (F) 1 5
2
c) a probabilidade de jogar voleibol, sabendo-se que é uma mulher, é:
2
P (V kM) 5 2
P (V | M) = = =
P (M) 3 3
5

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4. Para o espaço amostral de todas as 3 + 7 = 10 questões, sejam D, F e A os eventos “ser uma
questão difícil”, “ser uma questão fácil” e “o aluno acertar a questão”, respectivamente.
3 7 9 3
Temos P (D) = , P (F) = , P (A | F) = 90% = e P (A | D) = 30% = .
10 10 10 10
Como os eventos D e F formam uma partição do espaço S, a probabilidade de um aluno
acertar uma questão sorteada aleatoriamente é:
7 9 3 3 72
P (A) = P (AkF) + P (AkD) = P (F) ⋅ P (A | F) + P (D) ⋅ P (A | D) = $ + $ = = 72%
10 10 10 10 100

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213
Aula Experimentos repetidos e Teorema de Bayes
116

1
1. Seja A o evento “ocorrer face 5”. Assim P (A) = .
6
Como queremos saber a probabilidade de ocorrer 2 vezes o evento A em um experimento
que se repete 4 vezes, pela lei binomial de probabilidade, temos:
1 2 1 2
P2 = d n $ d n= $ d1 – n 6=
4 1 25 25
$ $
2 6 6 36 36 216
2
2. Seja A o evento “ocorrer vitória do time A”, sabemos que P (A) = e que o time A joga
3
4 partidas, ou seja, temos um experimento que repete 4 vezes. Assim:
a) para que o evento ocorra 2 vezes, pela lei binomial de probabilidade, temos:
2 2 2 2
n $ d n $ d=
P2 = d 1 – n 6=
4 4 1 8
$ $
2 3 3 9 9 27
b) para que o evento ocorra em mais do que a metade das partidas, ele precisa ocorrer
mais do que 2 vezes, ou seja, 3 ou 4 vezes. Pela lei binomial de probabilidade, temos:
4 2 3 2 1 4 2 4 2 0
P (3 ou 4) = P3 + P4 = d nd n d1 – n + d nd n d1 – n
3 3 3 4 3 3
8 1 16 48 16
=4⋅ $ + 1$ $1= =
27 3 81 81 27
3. Seja A o evento “sortear uma moeda e obter 5 caras após lançar essa moeda 5 vezes” e B o
evento “sortear uma moeda com duas caras”. A probabilidade de obter 5 caras em 5 lança-
1 5 1
mentos seguidos de uma moeda é 1, se a moeda tiver duas caras, e d n = , se a moeda
2 32
tiver uma cara e uma coroa. Assim, a probabilidade de uma moeda sorteada resultar em
1 99 1 131
5 caras após 5 lançamentos é P (A) = $ 1+ $ = , e a probabilidade de
100 100 32 3 200
que a moeda sorteada tenha duas caras, dado que os 5 lançamentos resultaram em
1
$1
P (Bk A) 100 32
5 caras, é de P (B | A) = = = .
P (A) 131 131
3 200
30 40 12
4. A probabilidade de uma mensagem ter a palavra “emagreça” e ser spam é $ =
100 100 100
= 12%, enquanto a probabilidade de a mensagem conter a palavra “emagreça”, mas não ser
spam é de d1 – n$
30 1 7
= = 0,7%. Assim, a probabilidade de uma mensagem com
100 100 1 000
12% 12
a palavra “emagreça” ser um spam é = , 0,945 = 94,5%.
12% + 0, 7% 12, 7

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213
Aula Semelhanças de sólidos e troncos
117

1. P

8 cm
A
E 12 cm
B
C D
F 4 cm
J
G

I
H

A razão de semelhança entre segmentos lineares correspondentes da pirâmide PABCDE


8 2
para a pirâmide PFGHIJ é k = = . Sendo s a área da secção transversal ABCDE e S a área
12 3
2 2
= d n + s = 32 cm2.
s s
da base FGHIJ, temos = k2 +
S 72 3

2. Seja V1 o volume do cone destacado de altura h e V2 o volume do cone original de altura H.


h 1 V 1 1 1 1 h 1
Sendo k = , temos V1 = V2 + 1 = + k3 = + k = . Assim, k = + =
H 8 V2 8 8 2 2 H 2
H
+h= .
2
Logo, a distância é igual à metade da altura do cone original.
3. P

x
D C
O’ x+4
M’
A B
4
H G4

O M

E 10 F

A razão de semelhança entre segmentos lineares correspondentes da pirâmide PABCD


4 2 x 2 8
para a pirâmide PEFGH é k = = . Portanto, = + 5x = 2x + 8 + x = m.
10 5 x+4 5 3

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 12


213
20
Assim, a altura da pirâmide PEFGH é m. No triângulo POM, PO2 + OM2 = PM2
3
20 2
+d n + 5 = PM + PM =
2 2 25
m e no triângulo POlMl, POl2 + OlMl2 = PMl2
3 3
8 2
+d n + 2 = PMl + PMl =
2 2 10
m. Logo, a área lateral AL do tronco é:
3 3
FG $ PM BC $ PMl 25 10
AL = 4 ⋅ APFG − 4 ⋅ APBC = 4 ⋅ −4⋅ = 2 ⋅ 10 ⋅ −2⋅4⋅ + AL = 140 m2
2 2 3 3
Sendo AT a área total do tronco, temos AT = AL + AABCD + AEFGH = 140 + 42 + 102
+ AT = 256 m2. Para o cálculo do volume V, temos:
20 8
100 $ 16 $
V = VPEFGH − VPABCD = 3 − 3 = 2 000 − 128 = 208 m3
3 3 9 9

4. Sejam r = 1 m, R = 4 m, geratriz do tronco g = 5 m e x a geratriz do cone PAB, como mostra


a figura:
P

B r A
F
5
D R C
E

A razão de semelhança entre segmentos lineares correspondentes do cone PAB para o


1 x 1 5
cone PCD é k = . Portanto, = + 4x = x + 5 + x = m. Assim, no triângulo PEC,
4 x +5 4 3
2
PE2 + EC2 = PC2 + PE2 + 42 = d + 5 n + PE =
5 16
m, e no triângulo PFA, PF2 + FA2 = PA2
3 3
5 2
+ PF2 + 12 = d n + PF =
4 16 4
m. Logo, a altura h do tronco é PE − PF = − = 4 m.
3 3 3 3
Sendo AL, AT e V a área lateral, a área total e o volume do tronco, respectivamente, então
AL = π(r + R) g = π(1 + 4) ⋅ 5 + AL = 25π m2; AT = AL + πr2 + πR2 = 25π + π ⋅ 12 + π ⋅ 42
π$h 2 π$4 2
+ AT = 42π m2; e V = (R + Rr + r2) = (4 + 4 ⋅ 1 + 12) = 28π m3.
3 3
5. Considere a base do tetraedro ABCD como sendo o triângulo ABC. Os pontos M e N são pon-
tos médios dos segmentos AB e AC, respectivamente. Logo, a razão de semelhança entre os
1
triângulos AMN e ABC é . Portanto, SAMN = A e SABC = 4A. Sejam E e F as projeções ortogo-
2
nais dos vértices D e P no plano ABC, respectivamente. Assim, sendo DE a altura do tetraedro
AP PF 2 h
regular ABCD e PF = h a altura do sólido menor, temos = + = + DE = 3h.
AD DE 6 DE

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 13


213
1 1
Logo, o volume V1 do tetraedro ABCD é V1 = ⋅ SABC ⋅ DE = ⋅ 4A ⋅ 3h + V1 = 4Ah e o volume
3 3
1 1
V2 do tetraedro PAMN é V2 = ⋅ SAMN ⋅ PF = ⋅ A ⋅ h. Assim, o volume V3 do sólido PMNDBC
3 3
1 11
é V3 = V1 − V2 = 4Ah − Ah = Ah.
3 3
1
V2 Ah
3 1
Portanto, a razão entre os volumes dos dois sólidos obtidos=é = .
V3 11 11
Ah
3
D

P
N C
A F E
M
B

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 14


213
Aula Esferas e seus subconjuntos
118

1. a) A área da superfície esférica é 4 ⋅ 132 ⋅ π = 676π cm2.


4 8 788
b) O volume da esfera é 3
$ π $ 13 = π cm3.
3 3
c) Sendo r o raio do círculo da intersecção do plano com a esfera, temos r2 + 122 = 132
+ r = 5 cm. Assim, a área da intersecção é π ⋅ 52 = 25π cm2.
2. Como a intersecção do plano é um círculo de área 576π cm2, o raio r desse círculo é tal que:
πr2 = 576π + r2 = 576 + r = 24 cm
Sendo R o raio da esfera, temos R2 = 242 + 72 + R2 = 625 + R = 25 cm.
4
Assim, a área da superfície da esfera é 4 ⋅ 252π = 2 500π cm2 e seu volume é 3
$ 25 π
3
62 500
= π cm3.
3
3. Como um dia tem 24 horas, considerando a superfície terrestre como uma superfície es-
360o
férica de raio 6 400 km, cada fuso horário tem um ângulo central de = 15o. Assim, a
24
π $ 6 4002 $ 15 20 480 000π
área de cobertura de um fuso horário é = km2.
90 3

π $ 63 $ 30 π $ 62 π $ 62 $ 30
4. O volume da cunha esférica é = 24π cm3 e sua área é 2 $ +
270 2 90
= 36π + 12π = 48π cm2.

5. Considere a figura abaixo, onde M é o ponto médio de AB, A’ e B’ são as projeções de A e B


sobre a reta r, respectivamente, e N é ponto médio de A’B’:

A 2 A’

M N

B B’
5

Os pontos A e B distam 2 cm e 5 cm da reta r, respectivamente, logo AA’ = 2 cm e BB’ = 5 cm.


Como M e N são pontos médios de AB e A’B’, respectivamente, o segmento MN é base mé-
AA’ + BB’ 2 + 5 7
dia do trapézio ABB’A’, logo MN = = = cm.
2 2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 15


213
Dessa forma, a área da superfície de revolução gerada pela rotação do segmento AB em
7
torno da reta r é 2π ⋅ 5 ⋅ = 35π cm2.
2
6. Considere a figura abaixo, onde ABC é um triângulo equilátero e a reta BC é o eixo de
rotação:

A distância do centro de gravidade do triângulo ao eixo de rotação é a distância d entre o


1 12 3
baricentro do triângulo equilátero e o lado BC, logo d = $ = 2 3 cm.
3 2
122 $ 3 3
Assim, o volume do sólido obtido pela rotação é 2π ⋅ $ 2 3 = 432π cm .
4

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 16


213
Aula Poliedros
119

1. Considere a figura abaixo:


r

2

1 
O

P 30° Q
s

No diedro α1rtα2 , temos:


„„a reta s é a perpendicular a α1 em P;

„„Q é o ponto de intersecção entre a reta s e o semiplano bissetor α;


„„O é a projeção ortogonal do ponto P sobre a reta r.

A reta s forma um ângulo de 30o com o semiplano bissetor do diedro, então m (PQO
t ) = 30o,
t ) = 90o + m (POQ
t ) + m (PQO
assim, no triângulo retângulo OPQ, temos m (POQ t ) = 60o.
t ) = 2 ⋅ 60o = 120o.
Portanto, a medida do diedro é 2 ⋅ m (POQ

2. Como as faces são todas triangulares, elas possuem três arestas, e cada aresta é comum a
8$3
duas faces, logo o poliedro possui = 12 arestas.
2
Sendo V o número de vértices do poliedro, pelo Teorema de Euler, temos:
V – A + F = 2 + V – 12 + 8 = 2 + V = 6 vértices
3. Sendo A e V as quantidades de arestas e vértices, respectivamente, como o poliedro tem
32 faces, sendo 20 triângulos equiláteros e 12 decágonos regulares, temos:
20 $ 3 + 12 $ 10
A= = 90 arestas
2
Pelo Teorema de Euler, temos V – A + F = 2 + V – 90 + 32 = 2 + V = 60 vértices.

4. Como o poliedro é aberto, então vale a relação V – A + F = 1 + 12 – A + 7 = 1 + A = 18.

5. Sendo V o número de vértices do poliedro, temos:


(V – 2) ⋅ 360o = 2 160o + V – 2 = 6 + V = 8 vértices

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 17


213
Aula Inscrição de sólidos
120

1. Ligando os vértices não consecutivos de um cubo de aresta 2 cm, obtemos um tetraedro


regular de aresta x, conforme a figura abaixo:
D C

A B 2 cm

H
G
x
2 cm

E F

Pelo Teorema de Pitágoras, no triângulo EFG, temos:


EG2 = EF2 + FG2 + x2 = 22 + 22 + x = 2 2 cm

(2 2 )3 $ 2 8
Assim, o volume do sólido pedido é = cm3.
12 3
2. Ligando os pontos médios das faces do cubo, obtemos um octaedro regular de aresta x,
conforme a figura abaixo:

10 cm

x 5 cm

5 cm

Pelo Teorema de Pitágoras, temos x2 = 52 + 52 + x = 5 2 cm.


O volume V do octaedro é igual ao volume de duas pirâmides regulares de bases quadradas
10
de arestas 5 2 cm e altura = 5 cm.
2
1 500
Portanto, V = 2 $ $ (5 2 )2 $ 5 = cm3.
3 3

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 18


213
3. Sejam a e r a aresta do tetraedro e o raio da esfera, respectivamente. Temos:
a2 3 a 6 12 6
4$ = 144 3 + a = 12 cm. Logo, r = = +r = 6 cm
4 12 12
4π( 6 )3
Portanto, a área da esfera é 4π( 6 )2 = 24π cm2 e o volume é = 8 6 π cm3.
3
4. Sejam a e r a aresta do tetraedro e o raio da esfera, respectivamente. Temos:
a3 2
= 18 2 cm3 + a = 6 cm
12 3
4π e o
3 6
a 6 3 6 2
Assim, como r = +r = cm, o volume da esfera é = 27 6 π cm3.
4 2 3
5. Considere a figura abaixo, onde P é o ponto de tangência entre a esfera inscrita e a face ABE
do octaedro regular, O é o centro da esfera e do octaedro, M é o ponto médio de AB e x é a
medida da aresta do octaedro:
E

P D
2

A O C
M
B

x 3
O triângulo ABE é equilátero de lado x, assim EM = . Pelo Teorema de Pitágo-
2
2
x 2
ras, no triângulo retângulo MOE, temos EM2 = OM2 + EO2 + EO2 = e o −d n
x 3
2 2
x 2
+ EO = .
2
Os triângulos MOE e OPE são semelhantes pelo AA, pois m (MOE t ) = 90o e
t ) = m (OPE

x 2
t ) = m (OEP
t )= OP EO 2 2 + x = 2 3 cm.
m (MEO , logo = +
OM EM x x 3
2 2
1 2 2 3$ 2
Portanto, o volume do octaedro é 2 $ $ (2 3 ) $ = 8 6 cm3.
3 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 19


213
Aula Histograma e medidas de tendência central
121

1. A média de crianças por família é igual a 0 ⋅ 5% + 1 ⋅ 25% + 2 ⋅ 30% + 3 ⋅ 20% + 4 ⋅ 10%


+ 5,8 ⋅ 10% = 0,25 + 0,6 + 0,6 + 0,4 + 0,58 = 2,43 filhos por família.
8 + 7 + 10 + 11 + 4
2. a) Em média, eles trabalham = 8 h/dia.
5
b) Por semana, eles trabalham 8 ⋅ 5 horas = 40 horas, logo eles trabalharão menos de
30 horas na semana apenas se o feriado cair na quinta. Então a probabilidade de eles tra-
5−1 4
balharem pelo menos 30 horas na semana é de = .
5 5
3. a) O valor mais frequente é o de 74 reais, que aparece em 16 das 40 lojas investigadas.
b) Como os menores e os maiores valores encontrados são 60 e 83 reais, respectivamente,
podemos agrupar os dados em intervalos de 4 reais, obtendo a seguinte tabela:

Classes de preços (em reais) Frequência


60 64 7
64 68 2
68 72 3
72 76 16
76 80 2
80 84 10
Total 40

c) O preço médio pode ser aproximado a:


7 $ 62 + 2 $ 66 + 3 $ 70 + 16 $ 74 + 2 $ 78 + 10 $ 82
= 73,40 reais
40
4. a)
Md 
70
número de imóveis

60

40

20
10

500 700 900 1 100 1 300 1 500


1 120 valor do aluguel

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 20


220
A média dos aluguéis é igual a:
600 $ 10 + 800 $ 20 + 1 000 $ 70 + 1200 $ 40 + 1400 $ 60
= 1 120 reais
200
A área total do gráfico é 200 ⋅ (10 + 20 + 70 + 40 + 60) + 80 = 40 000. A área das três pri-
meiras barras é igual a 200 ⋅ (10 + 20 + 70) = 20 000, metade da área total. Portanto, a
mediana dos aluguéis é de 1 100 reais.
b) Como a média (R$ 1 120) é maior que a mediana (R$ 1 100), então podemos afirmar o
contrário, que mais da metade dos aluguéis está com o preço abaixo da média.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 21


220
Aula Medidas de dispersão
122

0 $ 2 + 1$ 5 + 2 $ 2 + 3 $ 1 12
1. Temos que µ = = = 1,2 e
10 10
2 $ (0 − 1,2) 2 + 5 $ (1 − 1,2) 2 + 2 $ (2 − 1,2) 2 + (3 − 1,2) 2
σ2 =
10
2,88 + 0,2 + 1,28 + 3,24
+ σ2 = + σ2 = 0,76.
10

2. Embora a média salarial da oferta 2 seja maior que a média salarial da oferta 1, mais da me-
tade dos funcionários da segunda empresa recebe um salário bastante inferior ao salário
médio da primeira empresa. Além disso, o desvio-padrão é menor na oferta 1. Portanto,
essas evidências indicam que a oferta 1 pode representar a melhor opção.
3. a) A média dos salários é de:
500 $ 10 + 1000 $ 5 + 1 500 $ 1 + 2 000 $ 10 + 5 000 $ 4 + 10 500 $ 1
= 2 000 reais
31
Como há 31 funcionários, a mediana será o 16º menor salário, que é de 1 500 reais.
b) Se considerarmos a variância como uma medida do quanto os salários dispersam da
média, então ela deve diminuir, uma vez que os novos funcionários recebem salários iguais
à média. Mais especificamente, após a entrada dos dois funcionários, a média se mantém
em 2 000 reais e a variância passa a ser:
(x1 − µ)2 + (x2 − µ)2 + ... + (x32 − µ)2 + (x33 − µ)2
33
(x1 − µ)2 + ... + (x31 − µ)2 + 02 + 02 (x1 − µ)2 + ... + (x31 − µ)2
= <
33 31
Portanto, a variância diminui.
4. a) A média aumenta em 5, passando para 105, pois:
(x1 + 5) + (x2 + 5) + ... + (x10 + 5) x + x2 + ... + x10 + 10 $ 5
= 1
10 10
x + x2 + ... + x10
= 1 + 5 = 100 + 5 = 105
10
b) A variância se mantém em 20, pois:
(x1 + 5 − 105)2 + (x2 + 5 − 105)2 + ... + (x10 + 5 − 105)2
10
(x1 − 100)2 + (x2 − 100)2 + ... + (x10 − 100)2
= = 20
10

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 22


213
Aula Equações irracionais
123

–x + 2 = (x – 2 ) 2 x 2 – 3x + 2 = 0 (x = 1ou x = 2)
1. a) Temos –x + 2 = x – 2 + + + + x = 2.
x – 2$0 x $2 x $2
Portanto, V = {2}.

2 2x2 + 9x + 5 = (x + 3) 2 x 2 + 3x – 4 = 0
b) Temos 2x + 9x + 5 = x + 3 + +
x + 3$ 0 x $ –3
= (x –=4 ou x 1)
+ + x = 1. Portanto, V = {1}.
x $ –3

x 2 – x – 3 = –2 x – 1 x2 + x – 2 = 0
2
c) Temos x – x – 3 = –2 x – 1 + + 1
–2x – 1$ 0 x #–
2

= (x –=2 ou x 1)
+ x #– 1 + x = –2. Portanto, V = {–2}.
2

x 3 – 5x + 1 = x 2 – 4 x 3 – x 2 – 5x + 5 = 0
d) Temos x 3 – 5x + 1 = x2 – 4 + +
x2 – 4 $ 0 (x # –2 ou x $ 2)

x2(x – 1) – 5(x – 1) 0=
= (x2 – 5)(x – 1) =
0 (x –= 5 ou x 5 ou x = 1)
+ + +
(x # –2 ou x $ 2) (x # –2 ou x $ 2) (x # –2 ou x $ 2)

+ x = – 5 ou x = 5 . Portanto, V = {– 5 , 5 }.

x2 – 7x + 10 = 0 = (x 2=
ou x 5)
e) Temos x2 – 7x + 10 = – x2 – 2x – 15 + 2
+
x – 2x – 15 = 0 = (x –=
3 ou x 5)
+ x = 5. Portanto, V = {5}.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 23


213
Aula Parábola
124

1. Seja P = (x; y) um ponto qualquer da parábola. Pela definição, temos:


| x – y + 1|
d (P, F) = d (P, d) + (x – 1) 2 + (y – 0) 2 = + x2 – 2x + 1 + y2
2 2
1 + (–1)
x2 + y2 + 1 + 2x – 2xy – 2y
= + x2 + y2 – 6x + 2xy + 2y + 1 = 0
2

p p 13 1 1
F) =
2. a) Como d (V, = + = – 3 + p 1 + p = 1 , temos p = + =
1
2 2 4 2 4 2 2a 2a 2
13
+ |a| = 1. O foco e o vértice estão sobre a reta x = 2 e yF = > 3 = yV , assim a parábola tem
4
concavidade voltada para cima e, portanto, a = 1.
A equação da parábola é dada por (y – yV) = a(x – xV)2 + y – 3 = (x – 2)2 + y = x2 – 4x + 7.

p p p 1 1
b) Como d (V, F) = + = |–1 – 0| + = 1 + p = 2, temos p = + =2
2 2 2 2a 2a
1
+ |a| = . O foco e o vértice estão sobre a reta y = 1 e xF = 0 > –1 = xV, assim a parábola
4
1
tem concavidade voltada para a direita e, portanto, a = .
4
1 y2 y 3
A equação da parábola é dada por (x – xV) = a(y – yV)2 + x + 1 = (y – 1)2 + x = – – .
4 4 2 4

3. a) O vértice é dado por V = d –


b
;–

n = f–
4 42 – 4 $ (–4) $ 1 p = d 1 ; 2 n .
;–
2a 4a 2(–4) 4(–4) 2

1 1 1 p 1
Temos p = == = + .
2a 2(–4) 8 2 16

Como a = –4 < 0, a concavidade é voltada para baixo. Assim F = d ;2– n=d ;2– n
1 p 1 1
2 2 2 16

=d n.
1 31
;
2 16
p
b) A reta diretriz é paralela ao eixo Ox, dista do vértice e está acima do vértice; assim,
2
como V = d ; 2n, a equação da reta diretriz é dada por y = 2 +
1 1 33 33
+y= +y– = 0.
2 16 16 16
c) A equação do eixo da parábola é a equação da reta que passa por V e F, que é paralela
1 1
ao eixo Oy, dada por x = + x – = 0 .
2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 24


213
4. A equação de uma reta que passa pelo ponto (0; –2) é dada por y – (–2) = m(x – 0)
+ y = mx – 2.
Assim, temos o sistema:
y = mx – 2 y = mx – 2
+
y = x 2 – 3x + 2 x2 – (m + 3) x + 4 = 0
Para que a reta seja tangente, devemos ter ∆ = 0 na equação x2 – (m + 3)x + 4 = 0. Logo,
m+3= 4 m =1
2 2
∆ = 0 + (m + 3) – 4 ⋅ 1 ⋅ 4 = 0 + (m + 3) = 16 + ou + ou .
m + 3 = –4 m = –7
Portanto, as retas são y = x – 2 e y = –7x – 2.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 25


213
Aula Elipse e hipérbole
125

1. Temos 16x2 + 25y2 – 64x + 50y – 311 = 0 + 16x2 – 64x + 25y2 + 50y – 311 = 0
+ 16x2 – 64x + 64 + 25y2 + 50y + 25 = 400 + 16(x – 2)2 + 25(y + 1)2 = 400
(x – 2)2 (y + 1)2 (x – 2)2 (y + 1)2
+ + = 1+ + = 1. Assim, temos:
25 16 52 42
(x – 2 ) 2 (y + 1 ) 2
a) A equação reduzida da elipse é = 1.+
52 42
b) O eixo maior mede 2a = 2 ⋅ 5 = 10, o eixo menor mede 2b = 2 ⋅ 4 = 8, a distância focal é
c 3
2c = 2 ⋅ 52 – 42 = 2 ⋅ 3 = 6 e a excentricidade da elipse é e = = .
a 5
c) O centro da elipse é o ponto (2; –1).
Como o eixo maior é paralelo ao eixo Ox, temos:
„„Os focos são F1 = (2 – c; –1) = (2 – 3; –1) = (–1; –1) e F2 = (2 + c; –1) = (2 + 3; –1) = (5; –1).

„„Os vértices são A1 = (2 – a; –1) = (2 – 5; –1) = (–3; –1) e A2 = (2 + a; –1) = (2 + 5; –1) = (7; –1).

„„As extremidades do eixo menor são B1 = (2; –1 + b) = (2; –1 + 4) = (2; 3) e B2 = (2; –1 – b)


= (2; –1 – 4) = (2; –5).
d) Esboço da elipse no plano cartesiano:
y
B1
3
2
1
_3 _2 _1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
_1
A1 F1_ F2 A2
2
_3
_4
_5
B2

2. As retas paralelas à reta 3x + y – 1 = 0 + y = – 3x + 1 possuem equação do tipo y = – 3x


+ k, onde k d R. Assim, substituindo na equação da elipse, temos:
x 2 (– 3 x + k ) 2
+ = 1 + 9x2 + 3x2 – 2 3kx + k2 = 36 + 12x2 – 2 3kx + k2 – 36 = 0
4 36
Como as retas procuradas possuem um único ponto em comum com a elipse, a última
equação deve ter solução única. Desse modo, devemos ter:
∆ = 0 + (–2 3k)2 – 4 ⋅ 12 ⋅ (k2 – 36) = 0 + k2 = 48 + k = –4 3 ou k = 4 3
Logo, as equações das retas tangentes à elipse e paralelas à reta 3x + y – 1 = 0 são
y = – 3x – 4 3 e y = – 3x + 4 3 .

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 26


213
3. Temos 9x2 – 16y2 – 18x – 135 = 0 + 9x2 – 18x + 9 – 16y2 = 144 + 9(x – 1)2 – 16y2 = 144
(x – 1) 2 y2
+ – = 1. Assim:
16 9
(x – 1)2 y2
a) A equação reduzida da hipérbole é – = 1.
16 9
b) Como a2 = 16 + a = 4 e b2 = 9 + b = 3, temos c2 = a2 + b2 + c = 5. Logo, a distância
focal é 2c = 10, o comprimento do eixo transverso é 2a = 8, o comprimento do eixo imagi-
c 5
nário é 2b = 6 e a excentricidade da hipérbole é e = = .
a 4
c) O centro da hipérbole é o ponto C = (1; 0), os focos são os pontos F1 = (1 – 5; 0) = (–4; 0) e
F2 = (1 + 5; 0) = (6; 0), e os vértices são os pontos A1 = (1 – 4; 0) = (–3; 0) e A2 = (1 + 4; 0) = (5; 0).

d) y
4
M N
3
2
1
F1 A1 C A2 F2
_7 _6 _5 _ 4 _3 _2 _1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
_1
_2
_3
Q P
_4

Uma das assíntotas passa pelo centro C = (1; 0) da hipérbole e pelo ponto N = (5; 3), assim
3–0 3 3
uma equação para tal reta é dada por y – 0 = (x –1) + y = x – . A outra assín-
5 –1 4 4
tota passa por C e pelo ponto M = (–3; 3), assim uma equação para tal reta é dada por y – 0
3–0 3 3
= (x – 1) + y = – x + .
–3 – 1 4 4
2x – 1 1
4. Temos 2x – xy – 1 = 0 + xy = 2x – 1 (∗). Para x ≠ 0, temos (∗) + y = +y=2– .
x x
1
Desse modo, a hipérbole representa o gráfico da função y = 2 – .
x
1
Sendo f(x) = , o gráfico pedido é o gráfico de y = –f(x) + 2.
x
Assim, refletimos o gráfico de f em relação ao eixo Ox e deslocamos duas unidades para
cima. Como só houve deslocamento para cima, as assíntotas são as retas x = 0 e y = 2.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 27


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Logo, o esboço pedido é:
y
4
1
y= __
x
3

1
1 y= _
x

_4 _3 _2 _1 0 1 2 3 4 x

_1

y=2_ 1
_
x
3
y=2
2

1
x=0
_3 _2 _1 0 1 2 3 4 x
y=_1
_
x
_1

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 6 – Resolução Matemática 28


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