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Mecânica
Materiais Metálicos e
Não Metálicos
Espírito Santo
Sumário
Materiais Metálicos................................................................. 04
• Metais Ferrosos ................................................................. 04
Ferro Fundido......................................................................... 06
Aço......................................................................................... 08
Materiais Metálicos e
não Metálicos - Avaliação................................................... 53
Espírito Santo
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Materiais Metálicos
Metais Ferrosos
O ferro
O ferro não é encontrado puro na natureza. Encontra-se
geralmente combinado com outros elementos formando rochas as
quais dá-se o nome de MINÉRIO.
Minério de ferro
O minério de ferro é retirado do subsolo, porém muitas vezes é
encontrado exposto formando verdadeiras montanhas. (Fig. 1)
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4
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Espírito Santo
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Fig. 5
Fig. 6
Fig. 8
Fig. 7
Ferro fundido
Fig. 9
Fig. 10
• Fácil de ser trabalhado por ferramentas
de corte. (Fig. 11)
Fig. 11
• Absorve muito bem as vibrações,
condição que torna ideal para corpos de
máquinas. (Fig. 12)
Fig. 12
• Quando quebrado sua face apresenta uma cor cinza escura,
devido o carbono se encontrar combinado com o ferro, em
forma de palhetas de grafite.
• Porcentagem de carbono variável entre 3,5% a 4,5%.
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Aço
O aço é um dos mais importantes materiais metálicos usados na
indústria mecânica. É usado na fabricação de peças em geral.
Obtém-se o aço abaixando-se a porcentagem de carbono do ferro
gusa.
A porcentagem de carbono no aço varia entre 0,05% a 1,7%.
Principais características do aço:
Fig. 13
Fig 14
Fig 15
Fig. 19 Fig. 20
Aço ao carbono
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Espírito Santo
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Fig. 21
Fig. 22
Fig. 23
Principais designações:
Exemplo: Aço 10 20
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10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Fig. 25
Fig. 27
Fig. 28
Fig. 29
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12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Fig. 30
Fig. 31
Resistência à ruptura
Algumas tabelas apresentam os aços classificados pela
resistência à ruptura, indicada em quilogramas por milímetro
2
quadrado (kg/mm ).
2
Exemplo: Aço 60 kg/mm
Isso significa que um fio desse aço, que tenha uma secção de
2
1mm , rompe-se quando se aplica em seus extremos um esforço
de tração de 60 kg. (Fig.32)
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Fig. 32
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2) Aços Cromo
até 6% Cromo - Resistem bem à ruptura, são duros, não
resistem aos choques.
Usos - esferas e rolos de rolamentos, ferramentas, projéteis,
blindagens, etc.
11 a 17% de Cromo - Inoxidáveis.
Usos - aparelhos e instrumentos de medida, cutelaria, etc.
20 a 30% de Cromo - Resistem à oxidação, mesmo a altas
temperaturas..
Usos - válvulas de motores a explosão, fieiras, matrizes, etc.
3) Aços Cromo-Níquel
8 a 25% Cromo, 18 a 15% de Níquel - Inoxidáveis, resistentes
à ação do calor, resistentes à corrosão de elementos
químicos.
Usos - portas de fornos, retortas, tubulações de águas salinas
e gases, eixos de bombas, válvulas e turbinas, etc.
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4) Aços Manganês
7 a 20% de Manganês - Extrema dureza, grande resistência
aos choques e ao desgaste.
Usos - mandíbulas de britadores, eixos de carros e vagões,
agulhas, cruzamentos e curvas de trilhos, peças de dragas,
etc.
5) Aços Silício
1 a 3% de Silício - Resistências à ruptura, elevado limite de
elasticidade e propriedades de anular o magnetísmo.
Usos - molas, chapas de induzidos de máquinas elétricas,
núcleos de bobinas elétricas, etc.
6) Aços Silício-Manganês
1 silício, 1% de Manganês - Grande resistências à ruptura e
elevado limite de elasticidade.
Usos - molas diversas, molas de automóveis, de carros e
vagões, etc.
7) Aços Tungstênio
1 a 9% de tungstênio - Dureza, resistência à ruptura,
resistência ao calor da abrasão (fricção) e propriedades
magnéticas.
Usos - ferramentas de corte para altas velocidades, matrizes,
fabricação de ímãs, etc.
8) Aços Cobalto
Propriedades magnéticas, dureza, resistência à ruptura e alta
resistência à abrasão, (fricção).
Usos - ímãs permanentes, chapas de induzidos, etc.
Não é usual o aço cobalto simples.
9) Aços Rápidos
8 a 20% de tungstênio, 1 a 5% de vanádio, até 8% de
molibdênio, 3 a 4% de cromo - Excepcional dureza em virtude
da formação de carboneto, resistência de corte, mesmo com a
ferramenta aquecida ao rubro pela alta velocidade. A
ferramenta de aço rápido que inclui cobalto, consegue usinar
até o aço-manganês de grande dureza.
Usos - ferramentas de corte de todos os tipos para altas
velocidades, cilindros de laminadores, matrizes, fieiras,
punções, etc.
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Aços Inoxidáveis
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Tratamento Térmico dos Aços
Generalidades
Mais tarde, descobriu também que a rapidez com que o aço era
resfriado e a quantidade de carbono que possuía influíam
decisivamente nessas modificações.
O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as
sua propriedades, denomina-se TRATAMENTO TÉRMICO. (Fig.
1).
Um tratamento térmico é feito em três fases distintas:
1 - aquecimento
2 - manutenção da temperatura
3 - resfriamento
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Têmpera
Fases da têmpera
1ª Fase:
– Aquecimento – A peça é aquecida em forno ou forja, até uma
temperatura recomendada. (Por volta de 800ºC para os aços ao
carbono).
2ª Fase:
– Manutenção da temperatura – Atingida a temperatura desejada
esta deve ser mantida por algum tempo afim de uniformizar o
aquecimento em toda a peça.
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3ª Fase:
– Resfriamento – A peça uniformemente aquecida na temperatura
desejada é resfriada em água, óleo ou jato de ar.
Efeitos da Têmpera
1 - Aumento considerável da dureza do aço.
2 - Aumento da fragilidade em virtude do aumento de dureza. (O
aço torna-se muito quebradiço).
Reduz-se a fragilidade de um aço temperado com um outro
tratamento térmico denominado revenimento.
Observações:
1 - A temperatura de aquecimento e o meio de resfriamento são
dados em tabelas:
TÊMPERA
MATERIAL A TEMP. TEMP. DE COR DO MAT. RESFRIAR
TEMPERAR DE TÊMPERA NA TEMP. EM
PRÉ - AQUEC.
AÇO 500 ºC 830 ºC Vermelho Água
1.040 a 1.050
AÇO 500 ºC 790 ºC Vermelho Água ou
escuro Óleo
1.060 a 1.080
AÇO 1.090 500 ºC 775 ºC Vermelho Óleo
cereja
AÇO PRATA 550 ºC 800 ºC Vermelho Óleo
escuro
AÇO 600 ºC 875 ºC Vermelho Óleo
claro
P/ MOLAS
AÇO 550 ºC 1.300 ºC Branco Óleo
a
RÁPIDO
900 ºC
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22 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Revenimento
Fases do Revenimento
1ª Fase:
– Aquecimento – Feito geralmente em fornos controlando-se a
temperatura com pirômetro.
Nos pequenos trabalhos os aquecimento pode ser feito apoiando-
se a peça polida, em um bloco de aço aquecido ao rubro.
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2ª Fase:
– Manutenção da Temperatura – Possível quando o aquecimento
é feito em fornos.
3ª Fase:
– Resfriamento – O resfriamento da peça pode ser:
– Lento – deixando-a esfriar naturalmente.
– Rápido – mergulhando-a em água ou óleo.
Efeitos do revenimento
Diminui um pouco a dureza da peça temperada, porém aumenta
consideravelmente a sua resistência aos choques.
Geralmente, toda peça temperada passa por um revenimento,
sendo até comum dizer-se “peça temperada” ao invés de “peça
temperada e revenida”.
Recozimento
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Espírito Santo
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Tipos de recozimento
1 - Recozimento para eliminar a dureza de uma peça temperada.
Fazes do recozimento
1ª Fase:
Aquecimento – A peça é aquecida a uma temperatura que varia
de acordo com o material a ser recozido. (Entre 500ºC e 900ºC).
A escolha da temperatura de recozimento é feita mediante
consulta a uma tabela. Exemplo de tabela:
2ª Fase:
Manutenção da temperatura – A peça deve permanecer aquecida
por algum tempo na temperatura recomendada para que as
modificações atinjam toda a massa da mesma.
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Espírito Santo
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3ª Fase:
Resfriamento – O resfriamento deve ser feito lentamente, tanto
mais lento quanto maior for a porcentagem de carbono do aço.
Cementação
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26 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Cementação
A cementação é um tratamento que consiste em aumentar a
porcentagem de carbono numa fina camada externa da peça.
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Espírito Santo
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Fases da cementação
1ª Fase:
Aquecimento
− Cementação em caixa:
As peças são colocadas em caixas juntamente com o carburante,
fechadas hermeticamente e aquecidas até a temperatura
recomendada.
− Cementação em banho:
As peças são mergulhadas no carburante líquido aquecido,
através de cestas ou ganchos.
2ª Fase:
Manutenção da temperatura – O tempo de duração desta fase
varia de acordo com a espessura da camada que se deseja e da
qualidade do carburante utilizado. (0,1mm a 0,2mm por hora).
3ª Fase:
Resfriamento – A peça é esfriada lentamente dentro da própria
caixa.
Após a cementação as peças são temperadas.
Nitretação
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28 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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ANEXO 1
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Cobre
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Espírito Santo
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− alongamento - 48 a 60%
− dureza Brinell - 45 a 105 HB
− módulo de elasticidade - 12.000 a 13.500 kgf/mm
2
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32 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Latão
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34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Tabela I
LATÕES ESPECIAIS
Propriedades mecânicas
N. Designação Sigla Composição Limite de Limite de Alongamento Dureza
ASTM % resistência à escoamento % Brinell
2
tração kgf/ mm
2
kgf/mm
210 Cobre-zinco 95-5 CuZn5 Cu-94,0-96,0 27-55 10-38 45-3 65-120
Zn-restante
220 Cobre-zinco 90-10 CuZn10 Cu-89,0/91,0 27-57 9-42 50-4 55-125
Zn-restante
230 Cobre-zinco 85-15 CuZn15 Cu-84,0/86,0 31-60 10-42 50-4 60-135
Zn-restante
240 Cobre-zinco 80-20 CuZn20 Cu-78,5/81,5 31-64 12-48 52-3 65-155
Zn-restante
260 Cobre-zinco 70-30 CuZn30 Cu-68,5/71,5 33-85 12-54 62-3 65-160
Zn-restante
268 Cobre-zinco 67-33 CuZn33 Cu-65,5/68,5 34-86 13-55 60-3 65-165
270 Zn-restante
272 Cobre-zinco 63-37 CuZn37 Cu-62,0/65,5 34-86 13-55 56-5 65-165
274 Zn-restante
280 Cobre-zinco 60-40 CuZn40 Cu-59,0/62,0 38-60 16-45 40-4 85-145
Zn-restante
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Departamento Regional do Espírito Santo 35
Espírito Santo
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Bronze
Tabela II
PRINCIPAIS TIPOS DE BRONZE
Propriedades mecânicas
N. Designação Sigla Composição Limite de Limite de Alongamento Dureza
ASTM % resistência à escoamento % Brinell
2
tração kgf/ mm
2
kgf/mm
Sn-1,0/2,5
505 Cobre-zinco 98-2 CuSn2 P-0,02/0,30 28-65 11-50 45-2 16-150
Cu-restante
Sn-3,0/4,5
511 Cobre-zinco 96-4 CuSn4 P-0,02/0,40 33-90 13-58 50-2 70-195
Cu-restante
Sn-4,4/5,5
510 Cobre-zinco 95-5 CuSn5 P-0,02/0,40 35-95 13-62 55-2 75-205
Cu-restante
Sn-5,5/7,5
519 Cobre-zinco 94-6 CuSn6 P-0,02/0,40 37-100 15-76 60-2 80-225
Cu-restante
Sn-7,5/9,0
521 Cobre-zinco 92-8 CuSn8 P-0,02/0,40 42-105 17-82 65-2 85-240
Cu-restante
Sn-9,0/11,0
524 Cobre-zinco 90-10 CuSn10 P-0,02/0,04 44-100 19-85 65-3 95-245
Cu-restante
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36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Espírito Santo
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Alumínio
3
Seu peso específico é de 2,7 g/cm a 20ºC; seu ponto de fusão
corresponde a 660ºC e o módulo de elasticidade é de 6.336
2
kgf/mm .
Apresenta boa condutibilidade térmica e relativamente alta
condutibilidade elétrica (62% da do cobre).
É não-magnético e apresenta baixo coeficiente de emissão
térmica.
Esses característicos, além da abundância do seu minério
principal, vêm tornando o alumínio o metal mais importante, após
o ferro.
O baixo peso específico do alumínio torna-o de grande utilidade
em equipamento de transporte - ferroviário, rodoviário, aéreo e
naval - e na indústria mecânica, numa grande variedade de
aplicações.
O baixo ponto de fusão, aliado a um elevado ponto de ebulição
(cerca de 2.000ºC) e a uma grande estabilidade a qualquer
temperatura, torna a fusão e a moldagem do alumínio muito
fáceis.
A condutibilidade térmica, inferior somente às da prata, cobre e
ouro, o torna adequado para aplicações em equipamento
destinado a permutar calor.
Sua alta condutibilidade elétrica e ausência de magnetismo o
tornam recomendável em aplicações na indústria elétrica,
principalmente em cabos condutores.
Finalmente, o baixo fator de emissão o torna aplicável como
isolante térmico.
Entretanto, a resistência mecânica é baixa; no estado puro
2
(99,99% Al), o seu valor gira em torno de 5 a 6 kgf/mm ; no
estado encruado (laminado a frio com redução de 75%) sobe para
2
cerca de 11,5 kgf/mm . É muito dúctil: alongamento de 60 a 70%.
Apresenta boa resistência à corrosão, devido à estabilidade do
seu principal óxido Al2O3 que se forma na superfície do metal.
Essa resistência à corrosão é melhorada por anodização, que
ainda melhora sua aparência, tornando-o adequado para
aplicações decorativas.
As ligas de alumínio não apresentam a mesma resistência à
corrosão que o alumínio puro, de modo que quando se deseja
aliar a maior resistência mecânica das ligas com a boa resistência
à corrosão do alumínio quimicamente puro, utiliza-se o processo
de revestimento da liga por capas de alumínio puro (“cladding”),
originando-se o material “Alclad”.
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38 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Departamento Regional do Espírito Santo 39
Espírito Santo
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Madeira
Constituição da madeira
A madeira se origina das árvores e é constituída por um conjunto
de tecidos que forma a massa de seus troncos.
O tronco é a parte da árvore donde se extrai a madeira. Situado
entre as raízes e os ramos, o tronco é composto de células
alongadas, de várias naturezas, segundo sua idade e suas
funções, reunidas por uma matéria intercelular.
A Figura 34 mostra o corte transversal de um tronco de árvore.
Na parte externa, o tronco compreende a casca, que se subdivide
em casca externa e casca interna. A casca é uma camada
protetora que protege e isola os tecidos da árvore contra os
agentes atmosféricos. Debaixo da casca, situa-se o liber, que é
um tecido cheio de canais que conduzem a seiva
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40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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42 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Departamento Regional do Espírito Santo 45
Espírito Santo
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Preservação da madeira
Um dos meios utilizados para preservar as madeiras é por
intermédio da secagem, natural ou artificial.
Além da secagem, há os tratamentos superficiais, os quais são
aplicados por pintura ou por imersão da madeira ou por
impregnação ou por outros métodos.
Os materiais aplicados são chamados “preservativos”. Quando se
utiliza o processo de pintura, os preservativos são de preferência
previamente aquecidos, para penetrar mais profundamente na
madeira.
Na imersão, mergulha-se a madeira no preservativo durante 15 a
20 minutos, com melhores resultados que a simples pintura
superficial, pois todas as possíveis trincas e fendas ficam em total
contato com o material protetor.
Sem entrar em pormenores, os processos de impregnação que
podem utilizar, numa mesma operação, vapor, vácuo e pressão,
são os mais eficientes de todos, pois, por seu intermédio, as
partes internas das madeiras são também atingidas e ficam
protegidas da ação dos agentes destruidores.
Os preservativos mais comumente empregados são: o creosoto,
já mencionado e o mais importante de todos, o sulfato de cobre, o
bicloreto de mercúrio, óleos crus (parafinados, asfálticos) etc.
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46 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Materiais Plásticos
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48 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Fig. 35
Fig. 36
Fig. 37
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Espírito Santo
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Fig. 38
Papelão Hidráulico
Limites de Serviço
Cada papelão hidráulico apresenta seu próprio limite máximo de
temperatura e pressão em função dos seus componentes (tipos
de borracha e das fibras de amianto).
Estas condições máximas porém, não devem ocorrer em
conjunto, visto que na medida que aumenta a temperatura, o
papelão vai perdendo sua resistência mecânica ou à pressão. A
borracha sofre processo de envelhecimento e o amianto perde a
água de cristalização, que diminui a sua resistência mecânica. O
processo de perda de água de cristalização inicia-se a 350ºC.
Contudo é mais acentuado na faixa de temperatura de 540 a
600ºC e consequentemente, a resistência a pressão do papelão
cai em elevadas temperaturas.
Os diversos tipos de borracha usados na fabricação dos papelões
hidráulicos, determinam seu grau de resistência em relação aos
fluidos a serem vedados.
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Departamento Regional do ESpírito Santo 51
Espírito Santo
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Borracha (Elastômero)
Definição
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Espírito Santo
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• Mola de automóvel
• Engrenagem
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Espírito Santo
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