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Por fim, no último trecho sobre “O poder da designação” o poder da utilização de
termos e a sua designação é uma luta de dois lados, onde por um lado, dos aliados, o
“grupo do mal” são chamados de “homens-bomba” e “terroristas-suicidas, enquanto a
imprensa ocidental os intitulam de “mártires” e “soldados da guerra santa”, demonstrando
o poder da manipulação, no qual pode atingir pessoas leigas que não questionam o que a
mídia diz, transformando a narrativa jornalística e informativa em uma busca pelo lado
“ideal” e manipulativo para “educar”, com o poder designação, com informações
manipuladas e alternativas.
Como propósito, o autor é extremamente crítico ao modo no qual a imprensa manipula e
utiliza destes meios para fins controladores, onde o que ela produz é a verdade, ou em
tempos modernos, é intitulado de fake news (notícias falsas sem fontes). Indo além, o
poder de designação é capaz de produzir uma lógica binária, como destaca-se no trecho
2, onde por definição científica, as ações e ordens são feitas em 1 e 0, mas no caso da
mídia, apenas em 1 ou 0 (eu estou certo, ou você está errado). Isso denota a briga de
lados, onde um briga por tornar a visão uma verdade, enquanto o outro briga para
demonstrar que o outro lado é mal. Por fim, a imprensa centralizada produz a alienação,
com um conglomerado produzindo apenas uma verdade, indo em contrapartida ao que é
produzido na mídia descentralizada, onde o próprio povo colhe a informação e a repassa,
cabendo ao leitor escolher o seu próprio lado e colher das diversas fontes informações, e
nesta competição, quem fala a verdade ganha. “ A massa mantém a marca, a marca
mantém a mídia e a mídia controla a massa”, frase de George Orwell, deixando claro que
a desinformação é um projeto apoiado pela marca (Estado) e manipulado pela mídia
(centralizadas), como ferramenta de controle sobre o povo e suas ações.
Bibliografia: