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Artigos levantados para uma revisão integrativa:

1.

Procedência: SCIELO

Título do artigo: A banalidade do mal e as possibilidades da educação moral:


contribuições arendtianas

Autor: Marcelo Andrade

Periódico (vol, nº, pág, ano): Revista Brasileira de Educação. 15(43): 109-
125, jan./abr. 2010

Considerações/Temática: A obediência como virtude (incluindo a irreflexão)


foi a base da condição da possibilidade do nazismo enquanto um modelo de
assassinatos em massa. A omissão da boa sociedade foi a permissão
necessária para a marcha nazista.

2.

Procedência: Periódicos UFSC

Título do artigo: A sociologia política de Max Weber na interpretação do


nazismo

Autor: Lucas Cid Gigante

Periódico (vol., nº, pág, ano): Em Tese. 18(01): 299-323, jan./jun. 2010

Considerações/Temática: A relação social carismática de Hitler (dominação


carismática) é palco para a conquista crescente de um séquito e a aclamação
das massas. Essa relação foi construída com base nas propagandas (rádio e
jornalismo) e na estética (fascista e nazistas).

3.

Procedência: UNESP

Título do artigo: Linguagem nazista: a manipulação à serviço da dominação

Autores: Cleri Aparecida Brandt e César Donizetti Pereira Leite


Periódico (vol, nº, pág, ano): Congresso UNESP. v.1, p.1-343, 2012

Considerações/Temática: a utilização – manipulação – da linguagem


(oralidade, escrita e imagens: em propagandas) pelos nazistas, com o objetivo
de atingir a massa, configurou-se uma arma poderosa e eficaz na doutrinação
que se pretendia.

4.

Procedência: SCIELO

Título do artigo: A interpretação do nazismo, na visão de Norbert Elias

Autores: Boris Fausto

Periódico (vol, nº, pág, ano): MANA 4(1):141-152, 1998

Considerações/Temática: A aceitação e entusiasmo do povo alemão pelo


nacional-socialismo, juntamente com o habitus transmitido de geração em
geração, foram o que aprovaram o início do regime nazista. Técnicas de
propaganda e educação apenas garantiam lealdade absoluta da população.

5.

Procedência: SCIELO

Título do artigo: A educação na Alemanha nazista e seu papel na modulação


de ideias e comportamentos

Autores: Cleri Aparecida Brandt e Prof. Dr. Jorge Luís Mialhe

Periódico (vol, nº, pág, ano): Historia de la educación. 14(2): 1-22, 2013.

Considerações/Temática: O governo nazista utilizou armas de sedução em


massa (oratória carismática e persuasiva), como a modulação da educação -
formal e informal – infanto-juvenil. A valorização da juventude objetivava atrair
jovens ao movimento e utilizar seu potencial a serviço do nacional-socialismo.

6.

Procedência: SCIELO

Título do artigo: Ian Hershaw: Hitler


Autores: Rogério Souza Silva

Periódico (vol, nº, pág, ano): Revista Brasileira de Ciência Política. n.7, 389-
398, 2012.

Considerações/Temática: Elementos que favorecerem a ascensão de Hitler


estavam presentes já a bastante tempo na Alemanha. Houve clima de
aceitação, entendimento e identificação de Hitler (com claros elementos
demagógicos) e o povo alemão nos espetáculos de exaltação do Terceiro
Reich.

Incluir nas referências:

GIGANTE, Lucas Cid. A sociologia política de Max Weber na interpretação do


nazismo. Em tese: Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, v.18
n.1, p.299-323, jan./jun., 2021.

BRANDT, Cleri Aparecida; MIALHE, Jorge Luís. A educação na Alemanha


nazista e seu papel na modulação de ideias e comportamentos. Historia de la
educacion, v. 14, v. 2, p.1-22, 2013.

SILVA, Rogerio Souza. Ian Hershaw – Hitler. São Paulo: Companhia das
Letras, n.7, 389-398, 2012.

O que podemos incluir na parte de relacionar ao Brasil: Arendt acredita que o


ato de pensar poderia condicionar os seres humanos a não praticar o mal. O
pensamento é uma saída do mundo (capacidade de romper com o cotidiano,
uma descontinuidade própria da vida humana, uma reflexão, o ato de voltar-se
sobre os acontecimentos a fim de dar significados a eles). A educação moral e
educação em valores pode ajudar a desfazer as continuidades irrefletidas
existentes entre o mundo cotidiano e o mundo dos clichês, no qual podemos,
com perigosa facilidade, habitar. O pensamento não busca a verdade: ele lida
com os significados, com os sentidos atribuídos ao mundo, aos fatos, às
pessoas. Pensar é a possibilidade de ver o mundo, desde fora, desde uma
posição privilegiada para ver a ação cotidiana, ressignificando-a. Diante da
banalidade do mal, concretizada em inúmeros casos de injustiças, violências e
intolerâncias desses tempos sombrios, os/as educadores/as se encontrem
diante de um grande desafio: educar para e no pensamento e,
consequentemente, para e em valores. Educar na perspectiva do pensamento
e ressignificar o mundo que habitamos é uma urgência.

Referências não utilizadas na revisão:

ARRUDA, Daniel Péricles. O que é genocídio?. Revista Da Associação


Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As (ABPN), [S. l.] v.12 n.33, p.472–489,
2020. Disponível em: . Acesso em: 10/05/2023.

BACH, M. Carisma e racionalismo na sociologia de Max Weber. Sociologia &


Antropologia, v. 1, n. 1, p. 51-70, jan. 2011.

BOBBIO, N. Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília,


1998. 1622 p. v. 1. ISBN 85-230-0308-8.

BRASIL. Lei nº 2.889, de 1 de outubro de 1956. Define e pune o crime de


genocídio. [S. l.], 1956. Disponível em: . Acesso em: 10/05/2023.

DIMSDALE, J. E. Anatomy of Malice: The Enigma of the Nazi War Criminals.


[S. l.]: Yale University Press, 2017. 256 p. ISBN 978-0300226935.

EVANS, R. J. O Terceiro Reich no poder: O relato mais completo e fascinante


do regime nazista entre 1933 e 1939. 3. ed. rev. [S. l.]: Editora Crítica, 2017.
1040 p. ISBN 978-8542208245.

GOMES, Lívia Godinho Nery; JUNIOR, Nelson Da Silva. Semânticas da


Amizade e suas Implicações Políticas. São Paulo: Universidade de São Paulo-
USP. Psicologia USP [online]. v. 16, n. 3, p. 119-142, 2005. Disponível em: .
Acesso em 17 abr. 2023.

JÚNIOR, Jurandyr Nascimento Silva; BESSET, Vera Lopes. Violência e


sintoma: o que a psicanálise tem a dizer?. Fractal: Revista De Psicologia, v. 22,
n. 2, p. 323- 336, 2010. Disponível em . Acesso em: 10/05/2023.
KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia Das Letras, ed. 1, p.19-33,
2010.

KIERNAN, Ben. The First Genocide: Carthage, 146 BC. Diogenes, v. 51, n. 3,
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MAGALHÃES, Marionilde Dias Brepohl de. Neonazismo: o retorno da


intolerância. Tempo. Revista do Departamento de História da UFF , Rio de
Janeiro, v. 6, n.-, p. 199- 213, 1998. Disponível em: . Acesso em: 23/05/2023.

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