Você está na página 1de 7

Fichamentos

Título: Um estudo sobre a liderança de Hitler na ascensão do nazismo. 2019. 26 p.


TCC (Bacharelado em relações internacionais) - Centro Universitário Tabosa de
Almeida, [S. l.], 2019

Autor(es): MAIOR, H. S. et al

Resumo: O presente artigo nos trouxe grande contribuição ao que se refere-se os


aparatos utilizados pelo governo nazista, da qual contribuiu para produção de uma
sociedade genocida. O autor cita Weber e usa o exemplo os perfis de liderança
carismática, nos trazendo uma reflexão sobre assunto, identificando o perfil de
liderança de Hitler, e uma interrogação bastante provocativa, teria o líder nazista o
fator principal o carisma para sua ascensão ao poder? O autor aponta para o
carisma de Hitler como dominação tradicional, não aquela apenas imposta pelo
regime e sim elegida pelo povo, a Alemanha no pós primeiro guerra, encontra-se
com sua economia e política aos frangalhos, o campo propicia na espera de um
‘salvador’, alguém que devolvesse a sua glória do passado. O tratado de Versalhes
teve sua contribuição nesse processo, com a rigidez de uma política dura imposta
a Alemanha, colocando a mesma como principal culpada pela grande guerra.
Apesar dos inúmeros tratados de paz Alemanha estava insatisfeita com desfecho
da guerra havia tensões e uma ambiente conflituoso, com sua economia
devastada, procurando algo ou alguém que a tirasse de tal situação. E exatamente
nesse contexto que Hitler tem seu encontro na história, sempre apaixonado pela
nação alemã, com suas ideias radicais, de raça pura, antissemitismo, sua retorica
bem articulada, o seu carisma dominante que vinha não somente de uma
dominação legal imposta, mais, antes de mais nada elegida pelo povo, Hitler foi de
encontro com orgulho ferido da nação alemã, ele possui o ‘dom divino’, era uma
espécie de messias esperado de sua época. Weber em sua teoria sobre a
dominação carismática nos lembra ‘quando a dominação carismática é incorporada
ao cotidiano, os discípulos se tornam autoridades burocráticas como funcionários
do Estado, de partidos, empregados em geral e os carismaticamente dominados
tornam-se uma espécie de súditos’. E foi exatamente o que vimos acontecer, Hitler
como forma de ficar mais próximo do que o povo queria, investiu em suas
propagandas nazista, foi notável diversos fatores psicológicos da qual lançou mão,
desde a sua propaganda do partido nazista com cores vivas, como vermelho, Hilter
em sua oratória e reafirmava recupera o poderio da antiga Alemanha, fazendo o
proveito do orgulho ferido do povo alemão. A imagem que passava era exatamente
‘do povo para povo’’, se colocando como um cidadão alemão que surgiu do povo e
que salvaria o povo, com papel messiânico, não era superior à sua nação e sim um
discípulo aos ideais da nação, o que facilitava para processo de identificação com
este líder

Análise/Comentários: Concluo dessa fora que o presente artigo contribuiu de


maneira objetiva a entender sobre as questões de lideranças carismáticas , e
quanto esses fatores psicológicos contribuem para criar verdadeiros súditos,
disposto a morrer por ideais de uma nação, a Alemanha estava com orgulho ferido
, na espera do seu messias para lembrar de seus tempos de gloria , o terreno era
propicio para surgir não somente Hitler mais qualquer um que possuísse çom
carisma dominante tradicional , o elegido pelo povo, da qual suas vontades seria
facilmente aceitas pela nação. Desta forma, o presente artigo nos convida para
uma permanente reflexão sobre as lideranças carismáticas, mas reconhecer e nos
precaver e não cometermos o erro do passado.

Local: Periodicos UFSC


FICHAMENTO 2

Título: A interpretação do nazismo, na visão de Norbert Elias. Mana, v. 4, n. 1,


p. 141-152, abr. 1998.

Autor(es): FAUSTO, B.

Resumo: A leitura que o professor Fausto tece sobre o nazismo, difere das leituras
até então centradas na personalidade dos indivíduos.

Fausto nos convida e levar a visão para contexto maior do que a figura de
Hitler, Fausto reforça sobre a compreensão de Nobert Elias, da qual para entender
o fenomeno que foi o nazismo e extremamente necessário, entender o
desenvolvimento da Alemanha no cenário histórico, muito anterior, isso se dá na
compreensão de um longo processo histórico.

Nobert nos remete a um cenário muito anterior antes da grande guerra a guerra
dos Trinta Anos (1618-1648), que resultou no empobrecimento de grande parte da
população alemã e na perda de um terço dessa população; a invasão do solo
alemão pelas tropas de Luis XIV.

Ele enfatiza através dessas recordações históricas últimas décadas do século


XIX, poderia ter contribuído para o enfraquecimento estrutural do estado
germânico.

Desta forma enfatiza que interpretações do nazismo centrada soemnte nas


teorias personalista da figura de Hitler tem perdido força, nos fazendo voltar as
motivações mais amplas.

Essas consequências segundo o autor, cooperou para formação do habitatus


da Alemanha, assim a naçao passou ater assim como indivíduos, uma história
própria, Nobert lançou mão das teorias freudianas sobre a psicologia de massas
conexões análogas entre o destino e as experiências de um povo, ocorrem muitas
vezes sintomas complexos de distúrbio que têm praticamente a força das neuroses
individuais.
Análise/Comentários: O povo germânico, acompanhados de um sentimento de
humilhação e desejo ardente de unidade, almejava, um líder messiânico, homem
do povo. Hitler conseguiu construir essa imagem simbólica, servindo como
referência a esses desejos da nação, da qual estava totalmente fragilizada
economicamente.

Desta forma Hitler com suas propagandas nazista, com técnicas intensivas de
educação e de propaganda, postas em prática pelos nazistas no

sentido de garantir a lealdade absoluta da população, serviram apenas

para reforçar as características de uma estrutura de personalidade que

criou nos indivíduos uma disposição a se submeter lealmente às exigências do


chefe do Estado, a imagem do Lider foi internalizada pelo povo.

O autor nos lembra que houve sim parte da população alemã que foi totalmente
contra o que estava sendo imposto, mas não tira a responsabilidade da barbárie do
povo alemão, houve sim processo de identificação com seu opressor.
Fausto desta forma nos faz refletir e olhar assim com autor Nobert sobre uma
perpectiva diferente até entao centrada da personalidade de Hitler da qual se volta
para Nação alemã como uma pessoa que tem uma história própria

Local: SCIELO

FICHAMENTO 3

Título:

Autor(es):
Resumo:

Análise/Comentários:

Local:

FICHAMENTO 4
Título:

Autor(es):

Resumo:

Análise/Comentários:

Local:

Você também pode gostar