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SALVADOR
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
Salvador
2013
i
ANTÔNIO ADOLFO JULIANO OLIVEIRA MENDES
Salvador
2013
ii
Modelo de ficha catalográfica fornecido pelo Sistema Universitário de Bibliotecas da UFBA para ser confeccionada
pelo autor
iv
Resumo da Dissertação apresentada ao PEI/UFBA como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
Fevereiro/ 2013
v
Abstract of Dissertation presented to PEI/UFBA as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
February/ 2013
vi
SUMÁRIO
Lista de Figuras..................................................................................................ix
Lista de Tabelas.................................................................................................xi
Lista de Abreviaturas..........................................................................................xii
Capítulo 1...........................................................................................................01
INTRODUÇÃO...................................................................................................01
1.2 Objetivos...........................................................................................03
Capítulo 2...........................................................................................................05
ENERGIA NO BRASIL......................................................................................05
Capítulo 3...........................................................................................................14
HOTELARIA E TURISMO.................................................................................14
3.1 Histórico............................................................................................14
Capítulo 4.........................................................................................................21
vii
4.2 Hotéis e eficiência energética.........................................................28
Capítulo 5..........................................................................................................38
METODOLOGIA...............................................................................................38
Capítulo 6..........................................................................................................42
DISCUSSÕES E RESULTADOS.....................................................................42
Capítulo 7..........................................................................................................50
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................50
7.1 Conclusões.......................................................................................50
Referências Bibliográficas.................................................................................52
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
Figura 6.3: gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no
mês de Janeiro de 2010....................................................................................44
Figura 6.4: Gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no
mês de Junho de 2010......................................................................................44
Figura 6.5: Gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no
mês de Dezembro de 2010...............................................................................45
Figura 6.6: Gráficos do consumo diário de energia no período de 01 à 11 de
outubro de 2010................................................................................................46
x
LISTA DE TABELAS
xi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
GN – Gás Natural
xii
LEED - Leadership in Energy and Environmental Design
TR – Tonelada de Refrigeração
xiii
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1
Em um hotel os custos de operação podem variar em função do número
de funcionários, dos serviços disponibilizados, como lavanderia, centro de
convenções, spa, alimentação e bebidas inclusas, além da estrutura em si, que
compreende o tamanho da piscina, quantidade de elevadores, área verde e
número de quartos. Porém independente das suas características, os custos
com energia serão altos e corresponderão sempre a uma parcela significativa
dos custos totais, principalmente porque é justamente no horário de ponta onde
normalmente ocorrerá o maior consumo.
2
1.2 OBJETIVOS
3
1.4 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
4
Capítulo 2
ENERGIA NO BRASIL
5
hidroeletricidade e em 2003 por cerca de 31%. No Brasil ocorreu uma evolução
concentrada no início da década de 80, com a instalação de grandes indústrias
eletro-intensivas, por outro lado, no final dos anos 90, a expansão hidrelétrica
foi relativamente pequena, o que influenciou na necessidade do racionamento
no país por grande parte do sistema elétrico interligado, no período de 2001 à
2002.
6,6% 0,5%
4,4%
2,5% Biomassa
2,7%
1,4% Eólica
Gás Natural
Derivados de Petróleo
Nuclear
Carvão e Derivados
81,9% Hidráulica
Figura 2.2: Gráfico da oferta interna de energia elétrica por fonte em 2011 (BEN,
2012)
6
10,2%
2,3%
27,2% 0,8%
Fontes Renováveis
20,9% Outras
Gás Natural
Petróleo
5,8% Nuclear
Carvão Mineral
Hidráulica
32,8%
Figura 2.3: Gráfico da oferta de energia por fonte no mundo em 2009 (BEN, 2012)
7
Figura 2.4: Dependência externa de energia (BEN, 2012)
8
Figura 2.5: Alternativas para atendimento da demanda de eletricidade (EPE, 2007)
9
(ANEEL), através da Resolução Normativa nº 479 de 03 de abril de 2012, que
alterou a Resolução Normativa nº 414, de 09 de setembro de 2010, em função
da Audiência Pública nº 049/ 2011. A nova resolução incentiva o uso racional
da energia elétrica e entra em vigor entre 2012 e 2014 durante a revisão
tarifária das distribuidoras.
10
consumo de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo
com as horas de utilização do dia.
Modalidade Tarifária
Convencional Horária
11
c) posto tarifário fora de ponta: período composto pelo conjunto das
horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas nos
postos ponta e, para o Grupo B, intermediário;
12
daquela data (COELBA, 2013). A tabela a seguir a presenta os preços finais
praticados na modalidade horosazonal Verde A4 - Industrial e Comercial
(hotéis, pousadas e hospitais), antes do dia 24 de janeiro de 2013 e a partir
dessa data:
Tabela 2.2: Preços finais antes e após a redução tarifária - Horosazonal Verde A4 -
Industrial e Comercial (hotéis, pousadas e hospitais)
ANTES DA APÓS A
VARIAÇÃO %
REDUÇÃO REDUÇÃO
kWh NP - SECO R$ 2,00562000 R$ 1,67187806 16,64
13
Capítulo 3
HOTELARIA E TURISMO
3.1 HISTÓRICO
15
10000000
9018507
9000000
7902531
8000000
6788233
7000000 6367179 6445153 6534263 6510953
6000000
5000000
4000000
3000000
2000000
1000000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
90000000
79244256
80000000
68258268
70000000
60000000 56024144
50002469 48702482
50000000 46345828
43095828
40000000
30000000
20000000
10000000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
16
Tabela 3.2: Estabelecimentos de hospedagem, por tipos, unidades habitacionais e
capacidade total de hóspedes
Estabelecimentos de hospedagem Capacidade
Unidades
Local total de
habitacionais
Total Hotéis (1) Pousadas Motéis Outros (2) hóspedes (3)
Região Metropolitana de
516 227 198 58 33 21 591 50 158
Salvador
Candeias 4 1 2 1 - 118 239
Simões Filho - - - - - - -
(1) Inclusive hotéis históricos, resorts e hotéis-fazenda. (2) Apart-hotéis/flats, pensões de hospedagem, albergues turísticos, dormitórios, hospedarias, etc. (3)
Capacidade total de hóspedes = Total de leitos duplos x 2 + total de leitos simples.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa
de Serviços de Hospedagem 2011.
17
associação de hotéis da Áustria, República Checa, Alemanha, Hungria, Países
Baixos, Suécia e Suíça, a criação da Hotelstars Union com o objetivo de
harmonizar a classificação, com os critérios e procedimentos comuns aos
países participantes (HOTREC, 2013). O Sistema de Classificação da
Hotelstars Union estabelece uma pontuação de acordo com critérios que
deverão ser atendidos para obtenção de uma classificação em uma das cinco
categorias, representadas por estrelas, sendo que há uma exigência mínima de
critérios que deverão ser contemplados por cada categoria, sendo esses
critérios indicados pela letra “M” de minimum (Hotelstars Union, 2009).
18
Esse sistema estabelece sete tipos de Meios de Hospedagem: Hotel,
Resort, Hotel Fazenda, Cama & Café, Hotel Histórico, Pousada e Flat/ Apart-
Hotel, possuindo como objetivo o atendimento da diversidade da oferta
hoteleira nacional e diferenciando as categorias por meio de estrelas,
estabelecendo categorias específicas para cada tipo, em função de diferentes
práticas de mercado e expectativas distintas dos hóspedes associadas àquele
meio de hospedagem.
19
reconhecimento ser formal por parte do Estado brasileiro, ou informal,
com base no conhecimento popular ou em estudos acadêmicos.
20
Capítulo 4
HOTELARIA E ENERGIA
21
Consequentemente, o consumo de energia e o impacto ambiental podem ser
bastante grandes, especialmente em destinos turísticos populares. Porém de
acordo com Ali (2008), devido à alta diversidade de consumo de energia no
setor de turismo e hospitalidade, o consumo de energia de um hotel é apenas
monitorado em suas instalações, sem uma atenção detalhada para o consumo
específico das diferentes aplicações de uso final, sendo as cargas típicas de
energia e consumo, nas instalações turísticas, influenciadas por uma série de
condições de funcionamento ou de fatores, incluindo o tamanho e a categoria
do hotel, as condições climáticas, a localização, os perfis de hóspedes e os
tipos de serviços e atividades, além da idade e das condições dos sistemas de
energia.
22
Deng (2000) realizou um estudo da performance do uso de energia em
16 hotéis de Hong Kong os quais também apresentaram o sistema de ar
condicionado como o maior responsável pelo consumo total de energia.
23%
32% DIVERSOS
ELEVADORES E ESCADAS
ROLANTES
ILUMINAÇÃO
5%
NÃO ELÉTRICO
AR CONDICIONADO
12%
28%
23
9,5%
ELETRICIDADE
11,6%
GLP
GÁS NATURAL
9,0% PERDAS
ÓLEO PARA
AQUECIMENTO
6,1%
ÓLEO PARA MOVIMENTO
45,1%
18,7%
Figura 4.2: Gráfico do Indicador de energia (kWh/ ns) no setor hoteleiro grego, em
2003, para a Categoria “Deluxe” (Karagiorgas, 2006).
24
Dalton (2008) observou que o pico de consumo de energia ocorreu nos meses
de verão, de dezembro a fevereiro, e mínimos nos meses de inverno, agosto e
setembro.
O consumo anual de energia para o hotel foi 5,5 GWh, com um consumo
médio de energia de 15.000 kWh/ dia e o pico de carga no ano foi de 966 kW
em 2004.
Figura 4.3: Gráfico do perfil diário de carga do Gold Coast Resort Hotel em 2004
(Dalton, 2008).
Figura 4.4: Gráfico do perfil anual de carga do Gold Coast Resort Hotel em 2004
(Dalton 2008)
25
hotéis em Taiwan, onde foram coletados dados de consumo de energia,
informações da construção, além de outras operações. Wang dividiu sua
amostra em quatro categorias de hotéis e utilizou como indicador a Intensidade
do Uso de Energia (Energy Use Intensity - EUI). O estudo possibilitou fornecer
sugestões de gestão de acordo com os resultados para melhorar o
desempenho energético do hotel, nas quatro categorias de hotéis, além de
revelar que as condições de determinado edifício, operações e outros fatores
são significativos.
26
Figura 4.5: Gráfico do consumo mensal de energia total de todas as amostras
estudadas, a média de temperatura externa e média de ocupação em 2010 (Wang,
2012).
27
Figura 4.6: Gráfico do exemplo do perfil de consumo mensal de energia, temperatura
média do ar exterior e nível médio de ocupação de um hotel em 1995 (Deng, 2000).
28
sustentabilidade, o uso racional de energia se faz necessário para a redução
de custos e aumento de competitividade.
29
O empreendimento deve ter implementado um procedimento para
assegurar que as luzes e equipamentos elétricos permaneçam
ligados apenas quando necessário;
Os procedimentos de aquisição de equipamentos e insumos que
consumem energia (como lâmpadas, equipamentos de
refrigeração, geladeiras e frigoríficos, fogões, aquecedores,
lavadores de roupa, etc.) devem incluir como critério sua
eficiência energética e a possibilidade de fontes de energia
alternativas;
A arquitetura das construções deve utilizar as técnicas para
maximizar a eficiência energética, tais como, por exemplo:
Isolamento térmico de paredes e forros;
Ventilação natural;
Otimização do uso da sombra e insolejamento;
Otimização do uso da iluminação natural;
Minimização das fugas e perdas de calor nas instalações
hidráulicas, de aquecimento e de refrigeração;
Utilização de equipamentos e dispositivos de aquecimento ou
refrigeração com eficiência energética maximizada.
O empreendimento deve informar aos clientes o seu
comprometimento com a economia da energia e encorajar o seu
envolvimento.
30
A ITP apresenta na sua publicação Going Green alguns padrões
mínimos para um hotel tornar-se sustentável. Relacionado ao uso de energia é
apontado como necessário:
31
Usar produtos cuja manutenção precise de menos energia, tais
como lençóis e toalhas coloridos ou produtos de algodão com
selo ecológico que possam ser lavados e secos com
temperaturas mais baixas;
Usar sensores e relés de tempo (temporizadores) para desligar
luzes desnecessárias em áreas de uso intermitente, tais como
salas de reuniões, áreas de armazenagem e banheiros públicos e
dos funcionários;
Reduzir a quantidade de elevadores e escadas rolantes
funcionando durante as horas de pouco uso;
Quando viável, usar fontes de energia renováveis, tais como
biogás, energia eólica ou solar;
Contatar agências nacionais de proteção ambiental envolvidas na
promoção de energia renovável e medidas para economia de
energia para ajudar na implementação de um plano de
gerenciamento de energia (TOI, 2013)
32
adequado de operação e manutenção e adoção de equipamentos mais
eficientes.
33
a função do grupo gerador seria operar como um backup quando a fonte de
energia renovável não conseguir atender a carga ou quando as baterias de
armazenamento estiverem esgotadas.
34
No Requisito Sustentabilidade a adoção de medidas permanentes para
minimizar a emissão de ruídos das instalações, maquinário e equipamentos,
das atividades de lazer e entretenimento de modo a não perturbar o ambiente
natural, o conforto dos hóspedes e a comunidade local e a adoção de medidas
permanentes para minimizar a emissão de gases e odores provenientes de
veículos, instalações e equipamentos são Requisitos Eletivos em todas as
categorias.
35
4.3.3 DIMENSIONAMENTO DO GRUPO GERADOR
36
Mahmoud (2006) aponta como custos associados à geração de energia,
por meio de um grupo gerador a diesel, o custo de aquisição do grupo gerador,
o diesel e o óleo lubrificante, consumidos pelo motor, a substituição de filtros de
óleo e de ar e inspeções periódicas. Sendo a substituição do óleo lubrificante,
assim como a substituição dos filtros de óleo e de ar e a realização das
inspeções em função da quantidade de horas de operação.
37
Capítulo 5
METODOLOGIA
38
da confiabilidade da operação, em função de uma menor probabilidade dos
dois grupos falharem simultaneamente.
Tabela 5.1: Preço de venda médio do Diesel S10 nos postos do município de Salvador
MÉDIA R$ 2,370
DESVIO PADRÃO R$ 0,020
VALOR MÍNIMO R$ 2,360
VALOR MÁXIMO R$ 2,400
Fonte: ANP, 2013
39
tarifa do gás, já incluídos os impostos, para o setor comercial, que passou a
vigorar a partir de 01 de fevereiro de 2013. Como pode ser observado o valor
da tarifa é reduzido em função do volume de gás consumido mensalmente.
(5.1)
40
Define ainda a Taxa Interna de Retorno (TIR) como sendo a taxa de
desconto que iguala, em determinado momento, as entradas com as saídas
previstas de caixa, o que é representado pela equação (5.2):
(5.2)
Por fim, o período de Payback (tempo de retorno do investimento) é
considerado como sendo o tempo necessário para que o investimento inicial
seja recuperado pelas entradas de caixa promovidas pelo investimento.
41
Capítulo 6
DISCUSSÕES E RESULTADOS
42000 100,00%
90,00%
40000
Taxa de Ocupação
80,00%
38000
kWh/ mês
70,00%
36000
60,00%
34000
50,00%
32000
40,00%
30000 30,00%
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10
Figura 6.1: Gráfico do consumo na Ponta (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no ano
de 2010
42
Além da taxa de ocupação e uma possível influência da temperatura
externa no consumo, é observado que a realização de eventos no hotel
contribui com o aumento do consumo, como pode ser observado no gráfico a
seguir, em que o mês de março de 2011, devido ao período de carnaval e a
instalação de um camarote no hotel, fez com que esse mês apresentasse o
maior consumo total do ano, mesmo não sendo o mês com a maior ocupação
média.
500000 100,00%
450000 90,00%
400000
Taxa de Ocupação
80,00%
350000
kWh/ mês
70,00%
300000
60,00%
250000
50,00%
200000
150000 40,00%
100000 30,00%
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11
Figura 6.2: Gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no ano de
2011
43
Consumo Total (kWh/ dia) x Taxa de Ocupação (%)
Janeiro de 2010
16000,00 100,00%
15000,00 90,00%
Taxa de Ocupação
14000,00 80,00%
kWh/ dia
13000,00 70,00%
12000,00 60,00%
11000,00 50,00%
10000,00 40,00%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Figura 6.3: gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no mês de
Janeiro de 2010
90%
15000
80%
Taxa de Ocupação
14000
70%
kWh/ dia
13000 60%
50%
12000
40%
11000
30%
10000 20%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Figura 6.4: Gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no mês de
Junho de 2010
44
Consumo Total (kWh/ dia) x Taxa de Ocupação (%)
Dezembro 2010
16000 100%
90%
15000
80%
Taxa de Ocupação
14000
70%
kWh/ dia
13000 60%
50%
12000
40%
11000
30%
10000 20%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Figura 6.5: Gráfico do consumo Total (kWh/ mês) x Taxa de Ocupação (%) no mês de
Dezembro de 2010
45
SEXTA SÁBADO DOMINGO
CONSUMO (kWh)
CONSUMO (kWh)
750,0 750,0 750,0
CONSUMO (kWh)
600,0 600,0 600,0
750,0
CONSUMO (kWh)
750,0
CONSUMO (kWh)
750,0
CONSUMO (kWh)
750,0
CONSUMO (kWh)
750,0 750,0
CONSUMO (kWh)
CONSUMO (kWh)
DOMINGO SEGUNDA
750,0
CONSUMO (kWh)
750,0
CONSUMO (kWh)
600,0 600,0
450,0 450,0
300,0 300,0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
HORA HORA
46
6.2.1 UTILIZAÇÃO DE GRUPOS GERADORES A DIESEL
47
A análise de sensibilidade para o VPL, conforme observado na tabela
6.2 apresenta uma VPL mínimo de R$ 1.976.355,26 e um VPL máximo de
R$2.652.825,16, ambos positivos.
48
Tabela 6.4: Análise de sensibilidade para a TIR (grupos geradores a gás)
-20% -10% 0% 10% 20%
TIR
R$ 643.808,00 R$ 724.284,00 R$ 804.760,00 R$ 885.236,00 R$ 965.712,00
-20% 0,25152 R$/ kWh 75% 67% 60% 54% 49%
-10% 0,28296 R$/ kWh 73% 65% 58% 53% 48%
0% 0,3144 R$/ kWh 71% 63% 56% 51% 46%
10% 0,34584 R$/ kWh 69% 61% 55% 49% 45%
20% 0,37728 R$/ kWh 67% 59% 53% 48% 43%
49
Capítulo 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1 CONCLUSÕES
50
Porém independentemente da escolha de qual alternativa a ser utilizada
a continuidade plena da operação em situações de falta de energia possibilita
também um ganho intangível representado pela imagem do hotel e satisfação
do hóspede, uma vez que o hotel passa a possuir um posicionamento de
garantia de prestação do serviço, mesmo na ausência de energia nos limites do
hotel.
51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Planejamento e Projeto, SENAC
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NAYAR, Chemmangot V., 2010, High Renewable Energy Penetration Diesel Generator
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53
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54
Publicações realizadas durante a dissertação
55
ANEXO 1
Motor:
Marca: FPT (FIAT-IVECO)
Modelo: C13 TE5
Tipo: injeção direta, turbo alimentado, 6 cilindros em linha.
Potência: 430kWm @ 1.800rpm.
Sistema de Governo: eletrônico.
Sistema de Arrefecimento: água, através de radiador tropical, com ventilador
soprante, tanque de expansão, sistema de pré
aquecimento e bomba centrífuga.
Filtros: de ar, tipo seco, com elemento substituível; de
lubrificação, em cartucho substituível e de
combustível, tipo descartável.
Sistema Elétrico: 24Vcc dotado de alternador para carga da bateria.
Sistema de Proteção: termômetro e pressostato, provocando parada do
motor, nos casos de superaquecimento da água de
arrefecimento e baixa pressão do óleo de
lubrificação.
Alternador:
Marca: HEIMER
Modelo: ATED
Tipo: alternador síncrono, trifásico, brushless (sem escovas).
Excitação: excitatriz rotativa sem escovas com regulador eletrônico de
tensão.
Potência Contínua: 455kVA.
Potência Stand-by: 500kVA (1h a cada 12h de funcionamento).
Tensão: 220/127Vca.
Freqüência: 60 Hz.
Ligação: estrela com neutro acessível.
Nº. de pólos/RPM: 4/1800.
Grau de proteção: IP-23.
Classe de Isolamento: H.
Regulação: regulador de tensão eletrônico para +/- 2% em toda faixa de
carga.
Refrigeração: ventilador montado no próprio eixo.
Valor: R$ 130.870,00
56
ANEXO 2
Motor:
Marca: DOOSAN
Modelo: GV222TI
Tipo: injeção direta, turbo alimentado, 12 cilindros em V.
Potência: 613cv @ 1.800rpm.
Sistema de Governo: eletrônico.
Sistema de Arrefecimento: água, através de radiador tropical, com ventilador soprante,
sistema de pré-aquecimento e bomba centrífuga.
Filtros: de ar, tipo seco, com elemento substituível; de lubrificação, em
Cartucho substituível e de combustível, tipo descartável.
Sistema Elétrico: 24Vcc dotado de alternador para carga da bateria.
Sistema de Proteção: termômetro e pressostato, provocando parada do motor, nos
casos de superaquecimento da água de arrefecimento e baixa
pressão do óleo de lubrificação.
Alternador:
Marca: HEIMER
Modelo: ATED
Tipo: alternador síncrono, trifásico, brushless (sem escovas).
Excitação: excitatriz rotativa sem escovas com regulador eletrônico de
tensão.
Potência Contínua: 448kVA.
Potência Stand-by: 496kVA (1h a cada 12h de funcionamento).
Tensão: 220/127Vca.
Freqüência: 60 Hz.
Ligação: estrela com neutro acessível.
Nº. de pólos/RPM: 4/1800.
Grau de proteção: IP-23.
Classe de Isolamento: H.
Regulação: regulador de tensão eletrônico para +/- 2% em toda faixa de
carga.
Refrigeração: ventilador montado no próprio eixo.
Valor: R$362.380,00
57