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Caruaru- PE
2018
Caruaru - PE
2018
Catalogação na fonte -
CDU 72[18.2]
AGRADECIMENTO
Inicialmente ao Arquiteto do Universo, pelo dom da vida e por ter permitido que tudo
isso acontecesse. A minha família, dedico essa conquista por todo incentivo e apoio
incondicional. Grato a minha orientadora Drª Ellen Priscila pela paciência, suporte nas suas
orientações e principalmente por compartilhar seus conhecimentos para esse trabalho tenha
chegado no objetivo desejado bem como a todos os professores que agregaram conhecimento
ao logo de todo curso. Agradeço também, meus companheiros de trabalhos e todos os amigos
que me apoiaram nesse caminho. Por fim, agradeço todas as pessoas que de maneira direta ou
indireta me ajudaram para concretização desse sonho.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Reserva ecológica com açude
Figura 2 : Polo cultural ............................................................................................................... 9
Figura 3: Tabela de hotéis disponíveis. ...................................................................................... 9
Figura 4: Hotel Nishiyama Onsen Kejunkan
Figura 5: Piscina natural de águas termais ............................................................................... 11
Figura 6 - Carta Solar ............................................................................................................... 14
Figura 7: Vista panorâmica do Hotel Fazenda – Portal de Gravatá ......................................... 15
Figura 8: Planta de zoneamento do Hotel Fazenda – Portal de Gravatá .................................. 16
Figura 9: Lobby
Figura 10: Vista do restaurante ....................................................................................... 17
Figura 11: Centro de convenção
Figura 12: Cidade típica ........................................................................................................... 17
Figura 13: Paredão para rapel
Figura 14: Piscina ..................................................................................................................... 18
Figura 15: Trilha
Figura 16: Pescaria ................................................................................................................... 18
Figura 17: Horta orgânica
Figura 18: Fazenda modelo ...................................................................................................... 18
Figura 19: Planta de situação do terreno definido .................................................................... 20
Figura 20: Localização do terreno definido .............................................................................. 20
Figura 21: Mapa de entorno...................................................................................................... 21
Figura 22: Acesso ao terreno
Figura 23: Vista 01 ................................................................................................................... 21
Figura 24: Parte da mata atlântica
Figura 25:Lago ......................................................................................................................... 21
Figura 26: Gráfico de direções dos ventos
Figura 27: Análise dos condicionantes ambientais................................................................... 22
Figura 28: Estudo Solar - Detalhe 01
Figura 29: Estudo Solar - Detalhe 02 ....................................................................................... 23
Figura 30: Estudo Solar - Detalhe 03
Figura 31: Corte esquemático - Largura do Beiral ................................................................... 23
Figura 32:Síntese do COSCIP .................................................................................................. 24
Figura 33: Síntese da Norma NBR 9050/2015 ......................................................................... 24
Figura 34: Zoneamento............................................................................................................. 26
Figura 35: Estudo de viabilidade .............................................................................................. 27
Figura 36: Dimensionamento ................................................................................................... 27
Figura 37: Organofluxograma Hotel Fazenda .......................................................................... 28
Figura 38: Folha........................................................................................................................ 28
Figura 39: Primeiro croqui do projeto ...................................................................................... 29
Figura 40: Perspectiva do lobby - Vista frontal ........................................................................ 30
Figura 41: Perspectiva do Capela- Vista frontal....................................................................... 30
Figura 42: Perspectiva do restaurante....................................................................................... 31
Figura 43: Perspectiva do restaurante – Acesso de serviço ...................................................... 31
Figura 44: Perspectiva do restaurante – Rampa de acesso ....................................................... 31
Figura 45: Estrutura do telhado verde ...................................................................................... 32
Figura 46: Perspectiva - Apartamentos .................................................................................... 33
Figura 47: Perspectiva da coberta – Apartamentos .................................................................. 33
Figura 48: Elevador sem casa de máquinas .............................................................................. 34
Figura 49: Perspectiva - Área de Lazer .................................................................................... 34
Figura 50: Piscinas.................................................................................................................... 35
Figura 51: Perspectiva - Fazendinha ........................................................................................ 35
RESUMO
Diante da falta de equipamentos hoteleiros compatíveis com as necessidades usuais da
população e o expressivo fluxo de turista na região do distrito de Serra Negra, município de
Bezerros-PE. Tem como objetivo, a elaboração de um estudo preliminar arquitetônico de um
hotel fazenda classificado em quatro estrelas, conforme o Sistema Brasileiro de Classificação
de Meios de Hospedagem (SBCLASS) destinado ao turismo ecológico, bem como ao lazer,
para que possa interligar sustentabilidade à arquitetura. A partir disso, foram analisados estudos
relativos às características da região, pesquisas bibliográficas por meio de conceitos dos hotéis,
arquitetura hoteleira, sustentabilidade, além de estudo de caso do Hotel fazenda – Portal de
Gravatá que serviu como auxilio no desenvolvimento do projeto.
Esse trabalho fortalece o papel da arquitetura no ambiente rural, buscando inserir soluções
sustentáveis, acessibilidade e soluções efetivas de projetos, oferecendo para a sociedade um
equipamento de turismo, lazer e educação.
Due to the lack of hotel equipment compatible with the usual needs of the population and the
expressive flow of tourists in the region of Serra Negra district, municipality of Bezerros-PE.
Its objective is to prepare a preliminary architectural study of a farm hotel classified in four
stars, according to the Brazilian System of Classification of Means of Lodging (SBCLASS) for
ecological tourism, as well as leisure, so that it can interconnect sustainability with architecture.
From this, we analyzed studies related to the characteristics of the region, bibliographical
research through hotel concepts, hotel architecture, sustainability, as well as a case study of
Hotel Fazenda - Portal de Gravatá, which served as an aid in the development of the project.
This work strengthens the role of architecture in the rural environment, seeking to insert
sustainable solutions, accessibility and effective solutions of projects, offering to society a
tourism, leisure and education equipment
1 INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o turismo tem adquirido maior relevância no desenvolvimento
econômico do Brasil. Com o barateamento das viagens, a melhoria da malha viária e
aeronáutica houve um aumento acentuado das viagens turísticas, sendo assim, o país passou a
investir mais na indústria hoteleira (MACÊDO,2015). A região do Nordeste se destaca no
turismo brasileiro, o setor do turismo representa 9,8 % do Produto Interno Bruto (PIB) da
região, refletindo um faturamento de R$ 42,7 milhões por ano (MTUR, 2017).
O município em questão possui atrativos ecológicos, como: reservas ecológicas com açude
(fig. 01); grande variedade na fauna e flora; mirantes; grutas; formações rochosas
impulsionando esportes radicais, constituída por trechos de mata atlântica e diversas
possibilidades de trilhas ecológicas; além de anfiteatro e lojas de artesanatos. O distrito de Serra
Negra possui rica cultura popular herdada da sede do município, representada pelo polo cultural
diversificado (fig. 02) com espaços de reprodução artísticas culturais e apresentações de danças
e ritmos regionais. São exemplos das diversidades propícias ao turismo, bem como ao
desenvolvimento de projeto unindo a natureza e o turismo, atendendo a demanda local por
espaços desta tipologia.
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Frente o cenário posto, tem-se como objetivo geral a elaboração de um estudo preliminar
de um Hotel Fazenda de quatro estrelas que atenda às necessidades e exigências dos turistas
no distrito de Serra Negra-PE, oferecendo interação entre arquitetura, natureza e cultura local.
O trabalho tem como objetivos específicos conceber através da topografia, traçados
paisagísticos que permitam os hóspedes exercerem atividades como caminhadas em áreas livres
e trilhas ecológicas, oferecendo um contado melhor com a natureza; planejar espaços destinados
para eventos festivos e religiosos, unindo a tranquilidade do campo com a modernidade da
cidade; implantar soluções sustentáveis de reaproveitamento, preservação de água.
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2 REFERENCIAL TÉCNICO-CONCEITUAL
Esse capitulo dispõe de uma abordagem sobre conceitos, classificações, requisitos
fundamentais a fim de descobrir quais necessidades, exigências que a hotelaria precisa para que
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possa oferecer uma estrutura personalizada. Através de embasamento teórico para produção do
estudo preliminar, o referencial técnico-conceitual é necessário para aprofundamento do
assunto.
Figura 4: Hotel Nishiyama Onsen Kejunkan Figura 5: Piscina natural de águas termais
culturalmente aceito, atendendo as necessidades atuais sem prejudicar o uso das futuras
gerações. Os hotéis são classificados conforme os serviços e comodidades oferecidos aos
usuários. A classificação é estabelecida de acordo com a categoria das estrelas, sendo no
mínimo uma estrela, hotéis que proporcionam unicamente o básico em termos de conforto, e
hotéis cinco estrelas categoria máxima, oferecendo o máximo de serviços (MTUR, 2015).
Conforme o SBClass que são classificados de acordo com a Lei 11.771/2008 – Art 23.
Determina sete tipologias de meios de hospedagem:
Hotel – Classificado entre uma e cinco estrelas, possui serviços de recepção, alimentação
de forma opcional com unidades individuais, mediante a recebimento de diárias;
Cama e café – Classificado entre uma até quatro estrela, possuindo no máximo três
unidades habitacionais para utilização turística em que o proprietário resida no estabelecimento.
Hotel Histórico – Classificado de três até cinco estrelas, é necessário que a edificação seja
preservada sem sua aparência original ou reparada ou ainda tivesse fatos histórico-culturais de
relevância reconhecida;
Flat / Apart Hotel – Classificado de três até cinco estrelas, edificação com administração
e comercialização integradas, possui serviços de recepção, arrumação e limpeza e unidades
habitacionais seja composta de dormitório, banheiros, cozinha e sala.
qualidade das atividades, programas de necessidades bem como tamanho dos ambientes
apresenta características distintas variando diferentemente de acordo com as tipologias.
A forma como os efeitos da radiação solar incide sobre as edificações tem relação direta
com a posição do Sol, conforme seu posicionamento, podendo fortalecer ou não o
aproveitamento térmico do local (FROTA & SCHIFFES, 1995). Em clima seco e quente, como
da região do agreste de Pernambuco, segundo Frota & Schiffes (1995), a radiação solar direta
deve ser evitada para que chegue e penetre demasiadamente nos ambientes para que não tenha
um aumento térmico, com o propósito de atribuir soluções é fundamental uso de proteção física
do edifício.
Deste modo, o ecoturismo utiliza de meios sustentáveis dos patrimônios cultural e natural
para educação de conservação do meio ambiente, promovendo a construção de consciência
ambiental e possa garantir o bem-estar da população. É muito praticado em áreas naturais que
se encontra preservadas.
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O hotel une hamonia de uma fazenda com uma estrutura moderna, ressalta-se, por uma
arquitetura tipiciamente de campo, com grande beirais, uso de madeira, grandes aberturas
criando ambientes com excelente conforto térmico e ao mesmo tempo servindo um belo plano
de fundo (paisagem verde do seu entorno). O hotel é composto por varios setores implantados
de modo ordenado, resultado de um zoneamento composto por apartamentos, flats, centro de
convenções, cidade típica com um ambiente composto pela capela Santa Edwiges com um salão
que acomoda de 80 a 350 convidados, além de espaço para música bem como pequenas
edificações com intenção de reproduzir atmosfera serena de uma pequena cidade típica do
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Nordeste, Ecoportal, estacionamentos, área de lazer composto por lago para pescaria, quadra
de tênis, campo de futebol salão de jogos, parque aquático com piscina térmica, lobby,
restaurante/bar e serviços. Para uma melhor compreensão do zoneamento e programa de
necessidade, o estudo de caso foi divido em setores, apresentado na figura 8:
O hotel contém 88 apartamentos divididos em quatro tipologias, em que todos são utilizados
o sistema de boiler como aquecimento solar. Alguns apartamentos dispõem de varandas
privilegiadas com vistas para jardins e áreas do hotel. Com a preocupação de incidência solar
direta nos quartos, a posição de todos os apartamentos foi disposta para evitar essa luz direta,
criando ambientes confortáveis e aconchegantes.
O hotel possui equipamentos de lazer, como play-ground, espaço para pescaria (fig. 16),
uma estrutura de esportes com campos de futebol e vôlei, quadra de tênis, espaço kids para
crianças até 7 anos, um paredão com aproximadamente 10 metros de altura para práticas de
atividade de rapel (fig. 13). O parque aquático com mais de 500m² composto por piscina
aquecida, (fig. 14) e grande deck. Para oferecer opções de caminhadas, o hotel dispõe de uma
pista de cooper e trilhas, (fig. 15), onde pode-se admirar os jardins do portal de Gravatá.
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3 ETAPAS PRÉ-PROJETUAIS
As etapas pré-projetuais devem ser determinadas de modo a proporcionar definição e
articulação das atividades técnicas que integram o projeto da edificação, no qual tem início com
a escolha do terreno, análise dos condicionantes físicos-ambientais, legislações, normas,
produção do programa e dimensionamento dos espaços bem como zoneamento e
organofluxograma, atividades essas que conduziram o desenvolvimento do estudo preliminar
arquitetônico. Estas etapas serão discorridas neste capítulo.
Figura 26: Gráfico de direções dos ventos Figura 27: Análise dos condicionantes ambientais
Como a figura 27 revela, a frente do terreno está voltada para o norte, ponto importante
para as primeiras decisões de implantação do hotel, ao sul encontra-se os fundos do lote e a
existência de um lago, na lateral direta (leste) percebe se que a incidência do sol nascente será
mais intensa que ao lado esquerdo (oeste) pelo motivo de está orientada para o poente visto que
um pequeno vale provoca alteração de incidência solar através das diferenças de níveis do seu
entorno criando pequenas sombras e uma ventilação mais cruzada.
Figura 28: Estudo Solar - Detalhe 01 Figura 29: Estudo Solar - Detalhe 02
Figura 30: Estudo Solar - Detalhe 03 Figura 31: Corte esquemático - Largura do Beiral
Quando um mesmo lanço de uma escada interligar dois pisos que entre si guardem
uma altura superior a 3,00m, deve ser dotado de patamares intermediários.
I -A altura máxima, de piso a piso entre patamares consecutivos, deverá ser de
3,00m.
II - O comprimento dos patamares das escadas de emergência deverá ser, no
mínimo, igual a largura da escada.
Fonte: Código de Obras de Caruaru, Lei nº 2454, 1997. Sintetizado pelo autor (2018).
Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer
condição, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas
ou carrinhos de bebê);
Os desníveis devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis nos pisos de
até 5mm não demandam tratamento
especial. Desníveis superiores a 5mm até 15mm devem ser tratados em forma de
Circulação rampa, com inclinação máxima de 50%.
Desníveis superiores a 15mm devem ser considerados como degraus;
As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são:
- 0,90m para corredores de uso comum com extensão até 4,00m;- 1,20m
para corredores de uso comum com extensão de até 10,00m e 1,50m para corredores
com extensão superior a 10,00m;
- 1,50m para corredores de uso público.
Devem ter um vão livre mínimo de 0,80m e altura mínima de
Portas 2,10m. Em portas de duas ou mais folhas, uma delas deve ter o
vão livre de 0,80m;
Os sanitários de uso comum ou uso público devem ter no mínimo 5% do total de cada
peça instalada acessível, quando houver divisão por sexo, as peças devem ser
consideradas separadamente para efeito de cálculo;
Os boxes para bacia sanitária devem garantir as áreas para transferência diagonal,
lateral e perpendicular, bem como área de
Sanitários
manobra para rotação de 180º. Para isso, o tamanho para a cabine é 1,70 x 1,50m, já
com a inserção do lavatório e a abertura da porta deverá ser para fora da cabine;
Prever duas barras horizontais de apoio nos sanitários acessíveis com dimensão de no
mínimo 0,80m de comprimento e fixada na parede a 0,75m do piso acabado;
O mictório deve ser provido de barras verticais de apoio fixadas.
Devem possuir pelo menos 5% do total de mesas, com no mínimo uma acessível a
Restaurante
P.C.R.
As vagas de estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por
pessoas com deficiência devem:
- Contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20m de largura.
Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas.
Estacionamento
Sobre a quantidade de vagas:
- Até 10 vagas não necessita a colocação de uma vaga acessível;
- De 11 a 100 vagas deve ser planejada pelo menos 1 (uma) vaga acessível;
- Acima de 100 vagas deverá conter 1% do total destinado as vagas acessíveis.
O piso no entorno das piscinas não deve ter superfície escorregadia ou excessivamente
abrasiva.
As bordas e degraus de acesso à água devem ter acabamento
arredondado.
- O acesso à água deve ser garantido através de degraus, rampas submersas, bancos
Piscina para transferência ou equipamentos de transferência.
- A escada ou rampa submersa deve possuir corrimãos em três alturas, de ambos os
lados, nas seguintes alturas: 0,45 m, 0,70 m e 0,92 m. A distância livre entre
os corrimãos deve ser de no mínimo 0,80 m e no máximo 1,00 m.
- Os degraus submersos devem ter piso de no mínimo 0,46 m e
espelho de no máximo 0,20 m
Fonte: NBR 9050/2015 Sintetizado pelo autor (2018).
LEGENDA
‘ Zona Administrativa
‘ Zona Social
‘ Zona de Hospedagem
‘ Zona de Serviço
‘ Zona de Lazer
dos condicionantes legais (fig. 35), o dimensionamento não estão incluídas áreas destinadas a
circulações, como escadas, corredores.
SETOR ADMINISTRATIVO/APOIO
AMBIENTE ÁREA (m2)
SALAS ADMINISTRATIVA 20,00
LAVABO ADM 2,25
SALA MONITORAMENTO 7,00
ZONA ADMINISTRATIVA
ARQUIVO 4,00 ZONA SOCIAL
GERENCIA 10,00 ZONA DE SERVIÇOS
ZONA DE HOSPEDAGEM
LAVABO GERENCIA 2,25 ÁREA TOTAL (m²) 6170,50
MALEIRO 6,00
COPA ADM 4,00
ÁREA TOTAL 55,50
SETOR SOCIAL/PÚBLICO SETOR DE SERVIÇO
AMBIENTE ÁREA (m2) AMBIENTE ÁREA(m2)
LOBBY 80,00 D.M.L 9,00
RECEPÇÃO 10,00 VESTIÁRIOS FUNCIONÁRIOS 25,00
LOJA DE ARTESANATO 15,00 ESTAR FUNCIONÁRIOS 15,00
WC'S (MASC/FEM.) 40,00
COZINHA 35,00
FAZENDINHA 30,00
RECEPÇÃO DE ALIMENTOS 8,00
RESTAURANTE 420,00
DEPÓSITOS DE ALIMENTOS 7,00
BAR 20,00
DEPÓSITOS DO BAR 9,00
SALA DE JOGOS 20,00
CÂMARA FRIGORIFICA 6,00
CAPELA 120,00
CÂMARA DE RESFRIAMENTO 6,00
CENTRO DE CONVENÇÕES 120,00
ÁREA TOTAL 120,00
SALÃO DE FESTA 120,00
ÁREA TOTAL 995,00
Fonte: Autor (2018)
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ZONA ADMINISTRATIVA
ZONA SOCIAL
ZONA DE SERVIÇOS
ZONA DE HOSPEDAGEM
ÁREA TOTAL (m²) 2370,50
4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO
A intensão de desenvolvimento projetual do empreendimento foi através da busca por
soluções para possibilitar sensações de bem-estar e contato direto com a natureza, uma relação
entre homem e natureza. Dessa maneira, uma forma de simbolizar essa conexão foi a propor
ambientes sustentáveis, leve, livres mediante ao simbolismo de uma folha (fig.38).
Como foi percebido por meio do referencial teórico, estudo de caso, a implantação de
um hotel exerce um decisivo papel para a eficiência do empreendimento. A implantação servirá
para transmitir a primeira impressão das atividades que são realizadas, se bem implementado,
pode impulsionar a captação de hóspedes.
Para a implantação do hotel fazenda, procurou-se um local no distrito que seja capaz de
favorecer comodidades para turistas que buscam a tranquilidade do campo bem como
proximidade com a natureza, portanto, notou-se que a Serra Negra expressa uma grande
capacidade nessa questão, com a melhoria da malha viária até distrito propiciando um
deslocamento mais favorável.
interagissem com a natureza do entorno, como o uso de grandes telhados em madeiras, tijolos
aparentes, vidros e o concreto. A implantação do hotel está dividida em 6 setores;
Primeiro, as pessoas são recebidas pelo Lobby localizado próximo ao estacionamento
composto por 75 vagas, possui volumetria composta por telhado em madeira, acabamentos em
tijolos aparentes (fig.40).
Figura 40: Perspectiva do lobby - Vista frontal
No terceiro setor, o restaurante, constitui um grande complexo que está destinado para
eventos festivos, gastronômicos. A edificação oferece um amplo espaço de convivência, a fase
principal ao leste, beneficiando os usuários com a ventilação natural.
Figura 42: Perspectiva do restaurante
Os apartamentos, quarto setor do hotel, está contido um total de quatorze suítes, sendo
doze suítes standard (quarto + banheiro + varanda) por cada pavimento, e duas suítes master (
quarto + banheiro + varanda ampla + closet exclusivo + sala de estar) sendo todo complexo
constituído por pavimentos térreo e superior distribuídos por dois blocos semelhantes
implantado de forma rotacionadas em relação a posição de um com outro, totalizando 56
apartamentos, com vista para um harmonioso agenciamento que interliga para todas os setores
do hotel. Nos apartamentos criou-se espaços adaptáveis que permitem com que os usuários
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exerçam atividades profissionais se necessário bem como tipologias de quarto comum, casal,
duplo e triplo. As dimensões das unidades habitacionais foram planejadas para hospedar
pessoas que buscam maior conforto e famílias que viajam com crianças e precise usufruir de
espaços com essas finalidades.
Figura 46: Perspectiva - Apartamentos
O quinto setor do hotel, está na área de lazer, um ambiente com piscinas, duas quadras
poliesportivas, playground e todos os equipamentos de entretenimentos. No lago, foi criado um
ambiente que permita que as pessoas possam exercer práticas como pescaria, cooper. As trilhas
ecológicas estão implantadas por todo hotel em alguns trechos dispõe de espelhos d’agua,
pequenas praças para repouso e contemplação dos equipamentos do hotel, todo trajeto é
composto por árvores de diversas tipologias auxiliando na educação ambiental através de
soluções que estimulam a preservação de água, energia, preservação do meio ambiente,
reciclagem do lixo e reutilização dos resíduos da cozinha
Figura 49: Perspectiva - Área de Lazer
5 CONCLUSÃO
Com a finalização de todas as analises, percebe-se que o distrito de Serra Negra
apresenta um local que dispõe de vários atrativos turísticos, naturais e culturais criando uma
atmosfera de lazer e entretenimento bem como gerando um aumento do turismo na região,
porém a quantidade de meios de hospedagem existentes não supre a demanda, por tanto a
implantação de um Hotel Fazenda serviria como uma solução de abranger a demanda, unir o
lazer, entretenimento e a vivencia no campo em um só lugar, impulsionar o turismo e através
dos conceitos de ecoturismo fortalecer a educação ambiental.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Joaquim Anécio; FROEHLICH, José Marcos; RIEDL, Mário. Turismo Rural e Desenvolvimento
Sustentável. 2. ed. Campinas: Papirus, 2001. 238 p
ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lucio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: Planejamento e Projeto. 2ª edição.
São Paulo: Senac, 2000.
BITTENCOURT, Leonardo; CÂNDIDO, Christina. Introdução a ventilação natural. 3 ed. Maceió: Edufal -
Editora da Universidade Federal de Alagoas, 2008.
CARLOS, Luiz Lara. Como construir telhado verde. Disponível em: < http://44arquitetura.com.br/2017/09/telhado-
verde-como-construir/>. Acesso em: 12 nov. 2018
ÉPOCA, negócios online. Hotel mais antigo do mundo tem 1311 anos e já passou por 52 gerações da família. Disponível em:
< https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2016/02/hotel-mais-antigo-do-mundo-tem-1311-anos-e-ja-
passou-por-52-geracoes-da-familia.html >. Acesso em: 15 nov. 2018.
FROTA, Anésia Barros; SCHIFFES, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico: arquitetura,
urbanismo. 5 ed. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
Lima, Rodrigo Macêdo de. Agamenon Business Hotel: anteprojeto arquitetônico de um hotel executivo em
Caruaru/PE, 2015.
MARTINS, Camilla Soares Matos de Melo; Pousada Uruá: Anteprojeto de uma pousada para Barra de Cunháu
com base em princípios de sustentabilidade ambiental. Natal, RN, 2016.
SILVA, M.H.C. da. Análise da atividade turística em Serra Negra (Bezerros, Pernambuco) à luz do
desenvolvimento local sustentável. 2010
APÊNDICE
Apêndice 01 – Folha de Projeto 01
01 Folha A1 estendida - Assunto: Situação / Locação e Coberta – Hotel Fazenda;
Apêndice 02 – Folha de Projeto 02
01 Folha A1 estendida - Assunto: Planta humanizada / Detalhe 07 e 08