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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

THIAGO ARAÚJO DA SILVA

T R O P I C A N O
ESTUDO PRELIMINAR DE UM HOTEL RESORT NA
CIDADE DE PITIMBU-PB
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PR-EG
UBTech – ARQUITETURA E URBANISMO

Thiago Araújo da Silva

TROPICANO:
Estudo preliminar de um hotel resort na cidade de Pitimbu-PB

João Pessoa
2022
THIAGO ARAUJO DA SILVA

TROPICANO:
Estudo preliminar de um hotel resort na cidade de Pitimbu-PB

Trabalho Final de Graduação apresentado ao


Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro
Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, em
cumprimento às exigências para obtenção do
título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo

Orientador: Professor Saulo Leal Ernesto de


Melo Filho

João Pessoa
2022
S586ts Silva, Thiago Araújo da.
TROPICANO: Estudo preliminar de um hotel resort na cidade
de Pitimbu-PB /Thiago Araújo da Silva. - João Pessoa, 2022.
80f.

Orientador (a): Prof. Saulo Leal Ernesto de Melo Filho.


Monografia (Curso de Arquitetura e Urbanismo) –
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

1. Arquitetura. 2. Resort. 3. Lazer. 4. Turismo. I. Título.

UNIPÊ / BC CDU – 728.5


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, primeiramente, por sempre estar presente em todos os


momentos da minha vida.
Aos meus pais, irmã, familiares e amigos, pela força e palavras de incentivo que
me estimulavam a enfrentar os momentos difíceis da graduação.
Aos meus colegas de turma, pelo companheirismo e troca de experiências.
Ao professor e orientador Saulo Leal, pelo apoio, correções e incentivo na
elaboração deste trabalho.
Aos avaliadores Vitto Bruno e José Nivaldo pelos apontamentos e contribuições
no desenvolvimento deste trabalho.
Aos todos os demais professores, pelos ensinamentos e contribuição na minha
trajetória acadêmica.
E a todos que direta e indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu
muito obrigado.
RESUMO

Os equipamentos hoteleiros voltados para o lazer se apresentam a sociedade


contemporânea como uma opção de descompressão e alívio em meio a rotina
conturbada, servindo também como impulsionador do turismo nas regiões na qual
estão inseridos.
Diante disso, este trabalho trata-se da concepção de um projeto arquitetônico
a nível de estudo preliminar de um hotel resort na cidade de Pitimbu, no estado da
Paraíba. A escolha desta temática deu-se pela potencialidade turística da cidade, tendo
em vista que a cidade não apresenta equipamentos desse porte.
O trabalho foi desenvolvido na área de arquitetura, e está dividido em referencial
teórico, referencial projetual, diagnóstico de campo e memorial descritivo. A proposta
arquitetônica visa atender os requisitos mínimos da categoria 4 estrelas,
apresentando-se como uma opção autossuficiente, que prioriza o conforto dos
usuários e mantem integração com a natureza.

Palavras-chaves: 1. Arquitetura, 2. Resort, 3. Lazer, 4. Turismo


ABSTRACT

Leisure-oriented hotel equipment presents itself to contemporary society as an


option for decompression and relief amidst the troubled routine, also serving as a
booster of tourism in the regions in which they are inserted.
In view of this, this work deals with the conception of an architectural project at
the level of a preliminary study of a resort hotel in the city of Pitimbu, in the state of
Paraiba. The choice of this theme was due to the tourist potential of the city,
considering that the city does not have equipment of this size.
The work was developed in architecture, and is divided into theoretical
framework, design framework, field diagnosis and descriptive memorial. The
architectural proposal aims to meet the minimum requirements of the 4 star category,
presenting itself as a self-sufficient option, which prioritizes the comfort of users and
maintains integration with nature.

Keywords: 1. Architecture, 2. Resort, 3. Leisure, 4. Tourism


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Classificação das tipologias de meios de hospedagens ........................................... 21


Figura 2 - Mapa de Localização (Hotel Fasano Angra dos Reis) ............................................... 26
Figura 3 - Vista do aérea (Hotel Fasano Angra dos Reis) ........................................................... 27
Figura 4 - Vista aérea (Hotel Fasano Angra dos Reis) ................................................................ 27
Figura 5 - Planta do térreo setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis) ..................................... 28
Figura 6 - Planta do primeiro pavimento setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis) .............. 28
Figura 7 - Planta do pavimento tipo setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis) ...................... 29
Figura 8 - Corte AA (Hotel Fasano Angra dos Reis).................................................................... 29
Figura 9 - Disposição espacial (Hotel Fasano Angra dos Reis) ................................................. 29
Figura 10 - Geometria (Hotel Fasano Angra dos Reis) ............................................................... 30
Figura 11 - Volumetria (Hotel Fasano Angra dos Reis) ............................................................... 30
Figura 12 - Perspectiva (Hotel Fasano Angra dos Reis) ............................................................. 31
Figura 13 - Brises Verticais (Hotel Fasano Angra dos Reis)....................................................... 31
Figura 14 - Vista da cobertura (Hotel Fasano Angra dos Reis) .................................................. 32
Figura 15 - Perspectivas internas (Hotel Fasano Angra dos Reis) ............................................ 32
Figura 16 - Mapa de localização do município de Pitimbu ......................................................... 33
Figura 17 - Principais pontos turísticos de Pitimbu-PB ............................................................... 34
Figura 18 - Mapa de Localização ................................................................................................... 35
Figura 19 – Dados topográficos do lote ........................................................................................ 36
Figura 20 - Imagens do lote............................................................................................................ 36
Figura 21 - Mapa de Infraestrutura Viária ..................................................................................... 37
Figura 22 - Mapa de atributos naturais ......................................................................................... 38
Figura 23 - Carta Solar.................................................................................................................... 39
Figura 24 - Rosa dos ventos de João Pessoa - PB ...................................................................... 39
Figura 25 - Gráfico rosa dos ventos de João Pessoa - PB (Dia) e (Noite) ................................ 40
Figura 26 - Mapa síntese das condicionantes climáticas............................................................ 40
Figura 27 - Zoneamento tridimensional ........................................................................................ 45
Figura 28 – Implantação Geral ....................................................................................................... 46
Figura 29 - Bloco A (Planta do térreo) .......................................................................................... 48
Figura 30 - Bloco A (Planta do primeiro pavimento) ................................................................... 49
Figura 31 – Perspectiva (Fachada Leste de Bloco A) ................................................................. 50
Figura 32 - Perspectiva (Fachada Norte do Bloco A) ................................................................. 50
Figura 33 – Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A) ................................................................. 51
Figura 34 – Perspectiva (Terraço Gourmet) ................................................................................. 51
Figura 35 - Bloco B (Planta do térreo) .......................................................................................... 53
Figura 36 - Bloco B (Planta do primeiro pavimento) ................................................................... 54
Figura 37 – Perspectiva (Fachada Leste Bloco B)....................................................................... 52
Figura 38 - Loft (Planta do térreo e primeiro pavimento, respectivamente) ............................ 55
Figura 39 – Perspectiva (Fachada Oeste dos Lotfs) ................................................................... 56
Figura 40 – Plantas das tipologias de quartos (adaptado e simples, respectivamente) ......... 57
Figura 41 – Plantas das tipologias de quartos (Premium e Loft, respectivamente) ................ 57
Figura 42 – Diagrama de Fluxos (Bloco A) ................................................................................... 58
Figura 43 - Lançamento estrutural do Bloco A ............................................................................ 60
Figura 44 – Telhados verdes (Bloco A, Bloco B e Lofts) ............................................................ 62
Figura 45 – Croqui esquemático (corte do telhado verde) ......................................................... 62
Figura 46 – Perspectiva (Fachada do restaurante no Bloco A) ................................................. 63
Figura 47 – Perspectiva (Fachada Norte do Bloco A) ................................................................. 63
Figura 48 - Perspectiva (Fachada Oeste) ..................................................................................... 64
Figura 49 - Croqui esquemático (corte do piso da academia no Bloco B)............................... 65
Figura 50 - Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A).................................................................. 65
Figura 51 – Croqui esquemático (corte da claraboia) ................................................................. 65
Figura 52 - Extração da forma (Bloco A) ...................................................................................... 66
Figura 53 – Volumetria (Bloco A) ................................................................................................... 67
Figura 54 – Volumetria (Bloco B) ................................................................................................... 67
Figura 55 – Volumetria (Lofts) ........................................................................................................ 67
Figura 56 – Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A) ................................................................. 68
Figura 57 – Perspectiva (Fachada Leste dos Lofts) .................................................................... 68
Figura 58 - Paisagismo (Entrada principal)................................................................................... 69
Figura 59 – Paisagismo (Entrada do Bloco B) .............................................................................. 69
Figura 60 – Paisagismo (Jardins internos no Bloco B)................................................................ 70
Figura 61 – Paisagismo (Lago ornamental) .................................................................................. 70
Figura 62 – Paisagismo (Lago ornamental) .................................................................................. 71
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Listagem das principais fontes bibliográficas utilizadas no trabalho ....................... 15


Tabela 2 - Listagem das principais fontes documentais utilizadas no trabalho ....................... 16
Tabela 3 - Datas da visita in loco ................................................................................................... 17
Tabela 4 - Tipologias de meios de hospedagens......................................................................... 20
Tabela 5 - Requisitos por categorias ............................................................................................. 22
Tabela 6 - Diretrizes geral ............................................................................................................... 24
Tabela 7 - Quadro de ocupação dos usos e atividades VIII (Zona de Interesse Turístico - ZIT) ........ 41
Tabela 8 - Programa de necessidades .......................................................................................... 42
Tabela 9 - Tipologia dos quartos .................................................................................................... 56
Tabela 10 - Consumo diário por categorias ................................................................................. 61
Tabela 11 – Espécies utilizadas ...................................................................................................... 71
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13

1.1 METODOLOGIA ........................................................................................................ 15


1.1.1 Pesquisa bibliográfica e documental ...................................................................... 15
1.1.2 Pesquisa de campo ................................................................................................... 16
1.1.3 Instrumentos de pesquisa ........................................................................................ 17
1.1.4 Referencial projetual ................................................................................................. 17
1.1.5 Estudo Preliminar ...................................................................................................... 18

2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 19

2.1 O TURISMO ............................................................................................................... 19


2.2 OS MEIOS DE HOSPEDAGEM ............................................................................... 19
2.2.1 Classificação das tipologias ..................................................................................... 21
2.3 O RESORT.................................................................................................................. 21
2.3.1 Pré-requisitos para o programa .............................................................................. 22

3 REFERENCIAL PROJETUAL ......................................................................... 26

3.1 HOTEL FASANO ANGRA DOS REIS ..................................................................... 26


3.1.1 Genius loci .................................................................................................................. 26
3.1.2 Incologia e identidade ............................................................................................... 27
3.1.3 Significado de uso ..................................................................................................... 28
3.1.4 O movimento e a geometria .................................................................................... 30
3.1.5 Estrutura e Materiais ................................................................................................. 31

4 DIAGNÓSTICO DE CAMPO.......................................................................... 33

4.1 O MUNICÍPIO DE PITIMBU-PB ............................................................................... 33


4.2 OFERTA TURÍSTICA ................................................................................................. 34
4.3 O LOTE ....................................................................................................................... 34
4.3.1 Localização ................................................................................................................. 34
4.3.2 Topografia .................................................................................................................. 35
4.3.3 Acessos e Entorno .................................................................................................... 37
4.3.4 Insolação e ventilação .............................................................................................. 38
4.3.5 Legislação................................................................................................................... 41

5 MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................. 42

5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES.......................................................................... 42


5.2 CONCEITO E PARTIDO ........................................................................................... 44
5.3 DISPOSIÇÃO ESPACIAL ......................................................................................... 46
5.3.1 Implantação geral ...................................................................................................... 46
5.3.2 Bloco A........................................................................................................................ 47
5.3.3 Bloco B........................................................................................................................ 52
5.3.4 Lofts ............................................................................................................................. 54
5.3.5 Unidades habitacionais (UH’s) ................................................................................ 56
5.4 FLUXOS E CIRCULAÇÕES ..................................................................................... 58
5.5 INFRAESTRUTURA ................................................................................................... 59
5.5.1 Sistema estrutural ..................................................................................................... 59
5.5.2 Dimensionamento dos reservatórios de água fria ................................................ 61
5.6 CONFORTO AMBIENTAL ........................................................................................ 61
5.6.1 Conforto térmico ....................................................................................................... 61
5.6.2 Conforto acústico ...................................................................................................... 64
5.6.3 Conforto lumínico ...................................................................................................... 65
5.7 PLÁSTICA................................................................................................................... 66
5.7.1 Transformações da forma ........................................................................................ 66
5.7.2 Materiais ..................................................................................................................... 68
5.8 PAISAGISMO ............................................................................................................. 69

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 76

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 77
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1 INTRODUÇÃO

É comum por parte da sociedade moderna a busca por um escape da rotina


cansativa de trabalho. Logo, é possível ver surgindo diversos empreendimentos que
visam o lazer e a diversão em cidades e áreas mais afastadas. “O lazer ligado ao
aspecto tempo, considera as atividades desenvolvidas fora do trabalho ou no tempo
livre, não só das obrigações profissionais, mas também das familiares, sociais e
religiosas” (MARCELLINO, 2000). Dentre as vastas opções, os hotéis resorts vêm
ganhando destaque. Rodrigues e Dantas (2017), definem resorts como hotéis voltados
essencialmente para o lazer, afastados dos centros urbanos, onde é possível
comtemplar cenários com algum atrativo natural. Estes localizam-se, majoritariamente,
em ambientes litorâneos, em locais onde há predomínio do clima tropical e
mediterrâneo.
Porém, encontrar opções de hotéis em regiões próximas ou até mesmo em sua
própria cidade nem sempre é tão fácil, principalmente quando não se trata das capitais,
havendo, muitas vezes, a necessidade de deslocamento para lugares mais distantes.
A Atlantica Hotels International (AHI), a maior administradora de hotéis de capital da
América do Sul, afirma que, no Brasil, a busca por hóspedes que moram na mesma
cidade dos hotéis passou de 6% para 12 %, um aumento de 100%, e quando se trata
de pessoas do mesmo estado, o índice de procura passa de 24% no ano de 2019 para
36% em 2020.
Por outro lado, um grande responsável pela procura por hotéis de lazer, no
Brasil, é o turismo. De acordo com o Ministério de Turismo, no ano de 2019 cerca de
6,3 milhões de turistas visitaram o país. Segundo Brito (2011), o turismo se apresenta
como uma das mais impactantes atividades que contribuem com a dinâmica territorial,
graças a relevância de sua cadeia de serviços e a dimensão de suas proporções.
As praias da região Nordeste, têm sido cada vez mais procuradas quando o
assunto é entretenimento, diversão e conexão com a natureza. Como afirmam Rosa e
Tavares (2002), o destino mais buscado para as viagens, no Brasil, é a região Nordeste,
por apresentar paisagens litorâneas, que permitem o engrandecimento das belezas
naturais, da cultura, da culinária, do clima agradável, assim como a visitação dos sítios
históricos existentes.
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No estado da Paraíba, segundo uma pesquisa realizada pela PBTur (Empresa


Paraibana de Turismo), o fluxo de turistas estrangeiros teve aumento de cerca de 46%
no ano de 2018, o que abre precedente para instalações de serviços de hospedagem
e lazer na região.
Segundo Espínola (2012), no estado paraibano, o litoral sul é um dos destinos
turísticos mais importantes, e se destaca pela sua diversidade de ecossistemas e
praias quase desertas, que despertam cada vez mais interesse de investidores
nacionais e internacionais. Diante disso, este trabalho trata-se de uma proposta
arquitetônica de um hotel resort, na cidade de Pitimbu-PB, que atenda a população
local e de regiões vizinhas e que seja um potencializador do turismo na região.
O município de Pitimbu localiza-se no litoral sul do Estado da Paraíba e possui,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) uma unidade territorial
de aproximadamente 135,8 km², e segundo o último Censo (2010) uma densidade
demográfica de 124,78 hab/km². A região apresenta-se como um local com grande
potencial turístico. A cidade é uma das maiores do litoral de todo o estado e possui
diversos atrativos naturais, pois conta com: 13 Praias, 1 Farol, 2 Barras e 2 Ilhotas.
(PREFEITURA MUNICIPAL DE PITIMBU, 2016)
Segundo Gomes e Melo (2003), uma premissa constitui uma relação com o
crescimento da visibilidade alcançada pelo lazer nos últimos anos, o desenvolvimento
da indústria do lazer e do entretenimento como uma promissora fonte de negócios na
contemporaneidade. Espera-se que a implantação de um hotel resort nessa região
beneficie a cidade, oferecendo uma nova opção de lazer para a população de regiões
vizinhas, estimulando o desenvolvimento econômico, com a atração de turistas para a
região.
O presente trabalho é dividido em cinco capítulos, sendo o capítulo 1 o capítulo
introdutório contendo os objetivo geral, objetivos específicos e metodologia; o capítulo
2 com a fundamentação teórica onde será apresentado informações a respeito do
turismo como promissor do desenvolvimento socioespacial, sobre as características
de um resort diferenciando-o de outras tipologias de hotéis e informações a respeito
do funcionamento dos hotéis do tipo resort; o capítulo 3 é destinado ao referencial,
onde será apresentada uma análise de projeto correlato; o capítulo 4 será destinado
ao diagnóstico de campo, com a análise do lote onde será implantado o projeto e
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entorno imediato e por fim, o capítulo 5 com o memorial descritivo da proposta


arquitetônica.
O trabalho tem como objetivo geral o desenvolvimento de um estudo preliminar
de um hotel resort que promova a integração da arquitetura com a paisagem natural
na cidade de Pitimbu-PB, e como objetivos específicos: entender o impacto da
arquitetura hoteleira no desenvolvimento do turismo em cidades no litoral nordestino;
entender as características de um resort e o que o diferencia de outros tipos de hotéis;
e estudar o funcionamento de um hotel de lazer através de projeto correlato.

1.1 METODOLOGIA

1.1.1 Pesquisa bibliográfica e documental

Para o desenvolvimento do trabalho foi necessário realizar uma pesquisa de


caráter exploratório a partir de uma bibliografia específica sobre o tema, a fim de
compreender as características e funcionamento de hotéis de lazer, e como estes
influenciam no desenvolvimento turístico de cidades em regiões litorâneas. Os
principais autores são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 - Listagem das principais fontes bibliográficas utilizadas no trabalho

PESQUISA BIBLIOGÁFICA

Autor Publicação/Ano Tema

ANDRADE, Nelson
Livro: Hotel: Planejamento e Arquitetura
BRITO, Paulo
Projeto / 2017 Hoteleira
JORGE, Wilson

Artigo: Resorts no Nordeste


RODRIGUES, Frederico
Brasileiro: da inserção ao
Relação Turismo x
discurso empresarial verde
Sustentabilidade
no Porto das Dunas,
DANTAS, Eustógio
Aquiraz/CE / 2017
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ROSA, Sérgio Influência dos


Artigo: A recente Expansão resorts na
dos resorts no Brasil / 2002 expansão do
TAVARES, Marina turismo de lazer
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Também se fez necessária uma pesquisa documental. Para isso utilizou-se o


acervo do IBGE e da Prefeitura Municipal de Pitimbu, para pesquisar sobre história e
índices do município e coletar dados sobre o turismo na região.

Tabela 2 - Listagem das principais fontes documentais utilizadas no trabalho

PESQUISA DOCUMENTAL

Instituição Publicação Tema

Dados da
IBGE Cidades e Estados cidade de
Pitimbu-PB

Características
Prefeitura Municipal Levantamento do inventariado da
da cidade de
de Pitimbu oferta turística de Pitimbu
Pitimbu-PB
Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

1.1.2 Pesquisa de campo

Para o diagnóstico de campo, foi adotado o método descrito por Vicente Del
Rio, no livro “Introdução ao Desenho Urbano: no Processo de Planejamento Urbano”
(1990), no capítulo V, onde considera que a leitura do lugar é construída a partir de
três esferas: concepções e imagens (análise visual e percepção do meio ambiente),
usos (comportamento ambiental) e atributos físicos (morfologia urbana). Tal
metodologia busca compreender o caráter e as potencialidades do lugar.
Partindo dessa metodologia, buscou-se entender o contexto na qual a área
escolhida está inserida. Em seguida, fez-se necessária uma visita a área objeto de
estudos, onde foi executado o levantamento fotográfico e elencado as principais
características do lote. E por fim, foi elaborada a leitura morfológica do lugar, onde
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foram levantadas as condicionantes locais, como orientação solar, ventilação, acessos,


topografia e legislação pertinente, bem como a elaboração de mapas de uso e
ocupação do solo, hierarquia viária, aspectos naturais e principais pontos turísticos da
cidade, para compreender o contexto e as características do entorno.

Tabela 3 - Datas da visita in loco

IDAS A CAMPO PARA OBSERVAÇÃO

Data Dia Turno Horário

02/04/2022 Sábado Manhã 10h00

03/04/2022 Domingo Tarde 16h00

09/05/2022 Quarta-feira Manhã 10h00

10/05/2022 Quinta-feira Tarde 16h00


Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

1.1.3 Instrumentos de pesquisa

Para realização da pesquisa de campo foram necessários alguns equipamentos


como câmera fotográfica para fazer o levantamento fotográfico, carta solar e gráfico
rosa dos ventos para constatação dos dados climáticos, e croquis esquemáticos.

1.1.4 Referencial projetual

Para a análise do projeto correlato optou-se pela utilização do método


elaborado por Geoffrey H. Baker em sua obra “Le Corbusier: Uma análise da forma”,
este estabelece seis parâmetros para análise arquitetônica de edificações, são eles:
genius loci, incologia, identidade, significado de uso, o movimento e a geometria e
estrutura e materiais. Contudo, os parâmetros foram adaptados às informações
disponíveis sobre os projetos escolhidos.
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1.1.5 Estudo Preliminar

Nessa etapa, foi realizado o desenvolvimento do projeto. A partir da análise do


lugar e elaboração de um programa de necessidades – com base nas bibliografias de
Andrade et al. (2017) e Neufert (2022) – foram desenvolvidos diagramas projetuais
como zoneamento e fluxograma, definido conceito e partido e por fim, elaborado uma
proposta arquitetônica em nível de estudo preliminar, que segundo a NBR 6492 (2021),
consiste num estudo de viabilidade de um programa e do partido arquitetônico, tendo
como documentos típicos: situação, plantas, cortes, fachadas e memorial justificativo.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O TURISMO

A Organização Mundial de Turismo define o turismo como “atividades que as


pessoas realizam durante suas viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno
habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer,
negócios ou outras.” (OMT, 2001 Apud SANTOS, 2010)
O processo mais recente de desenvolvimento e de globalização da economia
mundial, além de gerar um progressivo fluxo de viagens regionais e internacionais,
ampliou de forma acelerada o setor de lazer e turismo, que passou a ser o grande
promotor das redes hoteleiras (ANDRADE et al., 2017). Dourojeanni (2005), Professor
da Universidade Nacional Agrária de Lima no Peru, explica que todas as modalidades
de turismo no qual há o aproveitamento de produtos naturais, necessitam de alguma
infraestrutura hoteleira pois os turistas precisam se lavar, dormir e comer, pois como
afirma Marques (2003), sem hotelaria não há turismo; sem bons estabelecimentos
hoteleiros não há bom turismo; e sem bom serviço não há bons estabelecimentos
hoteleiros.
O turismo tem relevante papel na economia mundial, pois gera empregos e
beneficia diversos campos da indústria, sendo um dos principais motores
socioeconômicos de muitas regiões (MARQUES 2003). Concomitantemente, Camargo
et al. (2011), fala que a exploração sustentável do turismo não beneficia apenas os
empreendedores, mas também proporciona lucratividade para a população local, o
que contribui para a melhoria socioeconômica.

2.2 OS MEIOS DE HOSPEDAGEM

A respeito dos meios de hospedagem, o Ministério de Turismo, por meio do art.


23º da lei 11.771/2008, afirma:
Consideram-se meios de hospedagem os empreendimentos ou
estabelecimentos, independentemente de sua forma de constituição,
destinados a prestar serviços de alojamento temporário, ofertados em
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unidades de freqüência individual e de uso exclusivo do hóspede, bem como


outros serviços necessários aos usuários, denominados de serviços de
hospedagem, mediante adoção de instrumento contratual, tácito ou expresso,
e cobrança de diária.

Segundo Andrade et. al (2017), os hotéis podem ser classificados ou definidos


conforme o padrão e as características das suas instalações, ou seja, grau de conforto,
a qualidade dos serviços e os preços; sua localização – hotéis de cidade, de praia, de
montanha ou de aeroporto; e sua destinação – hotéis de turismo, de lazer, de negócios,
de cassino, de convenções/eventos ou econômicos.
De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagens
(SBClass), os tipos de estabelecimentos de hotelaria e suas respectivas características
são:
Tabela 4 - Tipologias de meios de hospedagens

TIPOLOGIA CARACTERÍSTICAS
Estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário,
Hotel com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusi-
vo dos hóspedes, mediante cobrança de diária.

Hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que disponha de


Resort serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza
no próprio empreendimento.

Localizado em ambiente rural, dotado de exploração agropecuária,


Hotel Fazenda
que ofereça entretenimento e vivência do campo.

Hospedagem em residência com no máximo três unidades


Cama e Café habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e limpeza, na
qual o possuidor do estabelecimento resida.

Instalado em edificação preservada em sua forma original ou


Hotel Histórico restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-culturais de
importância reconhecida.

Empreendimento de característica horizontal, composto de no máximo


30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção, alimentação
Pousada
e alojamento temporário, podendo ser em um prédio único com três
pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs.

Constituído por unidades habitacionais que disponham de dormitório,


banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com administração e
Flat/Apart-hotel
comercialização integradas, que possua serviço de recepção, limpeza e
arrumação.
Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagens (2016). Editado pelo autor (2022).
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2.2.1 Classificação das tipologias

O SBClass utiliza a simbologia de estrelas para a distinção das categorias dentre


as tipologias de meios de hospedagem, e está fundamentado em uma série de
requisitos que estas devem atender, são estes: infraestrutura – requisitos vinculados
às instalações e aos equipamentos; serviços – requisitos vinculados à oferta de
serviços – e sustentabilidade – requisitos vinculados às ações de sustentabilidade (uso
de recursos de maneira ambientalmente responsável, socialmente justa e
economicamente viável, de forma que o atendimento das necessidades atuais não
comprometa a possibilidade de uso pelas futuras gerações).
As categorias de cada uma das sete tipologias, conforme o Sistema Brasileiro
de Classificação são:

Figura 1 - Classificação das tipologias de meios de hospedagens

Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagens (2016). Editado pelo autor (2022).

2.3 O RESORT

“Os hotéis de lazer, descendentes diretos dos spas e das casas de banho das
antigas Grécia e Roma, têm seu maior atrativo na recreação e nos esportes,
principalmente em espaços abertos de beleza natural e boas condições climáticas”
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(ANDRADE et al 2017, p. 88). Os resorts são hotéis de lazer independentes situados


em locais dotados de atrativos naturais, afastados dos grandes centros urbanos (ROSA
e TAVARES, 2002). Andrade et al. (2017) ainda complementa que estes:
“(...) vem ampliando significativamente esse atrativo, instalando-se em
imensas áreas onde os hospedes encontram satisfação parta uma variada
gama de interesses (esportes, lazer, vida social e negócios), numa
combinação que atende a todas as faixas etárias. Pelo que são e oferecem,
buscam constituir-se em destinações turísticas que por si só justifiquem uma
viagem.” (ANDRADE et al, 2017, p. 88)

2.3.1 Pré-requisitos para o programa

O SBClass, estabelece para a tipologia resort, as categorias de quatro estrelas


(mínimo) a cinco estrelas (máximo).
O resort de categoria quatro estrelas, deve atender a requisitos
mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para a categoria cinco
estrelas, o resort deve atender a uma série de requisitos adicionais que
diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a
infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de
sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá
fazer uma melhor escolha. (Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de
Hospedagens, 2016, p.7)

A tabela seguinte apresenta os requisitos que os resorts de categoria de 4 e 5


estrelas devem atender:

Tabela 5 - Requisitos por categorias

REQUISITOS POR CATEGORIA

Requisitos
Serviços de recepção aberto por 24 horas X X
Serviços de mensageiro no período de 24 horas X X
UH com 25 m² X X
Colchões das camas com dimensões superiores as normais X X
Disponibilidade de UH com banheira - X
Roupão e chinelo em 100% das UH - X
Berço para bebês, a pedido X X
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Facilidades para bebês (cadeiras altas no restaurante, por


exemplo)
X X
Café da manhã no quarto X X
Serviço de refeições leves e bebida nos quartos (room No período de
service) no período de 24 horas 18 horas X
Troca de roupas de cama e banho diariamente X X
Serviço de abertura de cama - X
Local e equipamento para passar roupa à disposição nas
áreas comuns ou nas UH
- X
Secador de cabelo em 100% das UH X X
Oito amenidades, no mínimo, em 100% das UH 6 amenidades X
Serviço de lavanderia - X
Sala de estar com televisão X X
Televisão em 100% das UH X X
Canais de TV por assinatura em 100% das UH X X
Mesa de trabalho, com cadeira, iluminação própria, ponto
de energia e telefone, possibilitando o uso de aparelhos X X
eletrônicos pessoais
Sala de ginástica/musculação com equipamentos X X
Sauna seca ou a vapor X X
2 tipos de
3 tipos de piscina, no mínimo piscina X
Sala de reuniões com equipamentos X X
Serviço de facilidades do escritório virtual - X
Salão de eventos - X
Espaço para apresentações (teatro, música, projeção de
cinema etc.)
- X
Serviço de guest relation/concierge - X
Mini refrigerador em 100% das UH X X
Climatização adequada em 100% das UH X X
2 restaurantes,
3 restaurantes no mínimo com cardápio diferentes no mínimo X
Serviço de alimentação disponível para café da manhã,
almoço e jantar
X X
Serviço à la carte nos restaurantes - X
Cardápio com cozinha regional ou típica em um dos
restaurantes
- X
Preparação de comidas especiais (dietas, comidas
vegetarianas etc.)
- X
2 tipos de
3 bares no mínimo bares X
A área de estacionamento com serviço de manobrista no
período de 24 hora
X X
Serviço de massagem - X
O mínimo de 6 serviços acessórios oferecidos em
Mínimo de 3
instalações no próprio resort (por exemplo, salão de Beleza, serviços X
farmácia, loja de conveniência etc.)
Serviços de revitalização e relaxamento - X
Programas recreativos próprios, para adultos e crianças,
com recreadores e atendimento nos 3 turnos do dia
X X
Medidas permanentes para redução do consumo de
energia elétrica e de água; e para redução, separação e X X
coleta seletiva dos resíduos
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Atendimento as sugestões e reclamações dos hóspedes X X


Medidas permanentes de treinamento para colaboradores X X
Medidas permanentes de seleção e qualificação de
fornecedores
X X
Medidas permanentes de sensibilização para os hóspedes
em relação a sustentabilidade
X X
Pagamento com cartão de crédito ou de débito X X
Fonte: Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagens (2016). Editado pelo autor (2022).

Andrade (2017) lista em sua obra Hotel: Planejamento e Projeto, diretrizes


gerais para o projeto adequado de um hotel resort, conforme apresentado na Tabela
6. Estas sintetizam de forma objetiva as informações, que devem ser levadas em
consideração, relacionadas a cada item do projeto.

Tabela 6 - Diretrizes geral

DIRETRIZES

Locais de grande beleza natural e excelente condições


climáticas

Fácil acesso a partir dos principais centros emissores de turistas


Localização pretendidos

Deve ser verificada a disponibilidade de água e de infraestrutura


de energia e de telecomunicações

Deve ser observada a legislação de proteção ao meio ambiente

São necessárias grandes glebas com características


topográficas e geológicas para viabilizar as instalações
pretendidas (parques aquáticos, quadras poliesportivas, campo
de golfe etc.)

São desejáveis proximidade da praia, margem de rios, lagos e


represas

Terreno Há necessidades de tratamento paisagístico das áreas não


diretamente ocupadas

As piscinas são elementos de grande importância para o projeto


paisagístico

As áreas de carga e descarga e os demais pátios de serviço


devem ser convenientemente localizados, de modo a afastá-los
da vista dos hóspedes
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O número de apartamentos deve ser suficiente para dar suporte


econômico ao conjunto de instalações de recreação, de
esportes e de eventos

Para determinar o número de restaurantes bares e outras


instalações, deve-se considerar o tempo médio de permanência
Instalações dos hóspedes e a necessidade de se oferecerem alternativas
por causa do isolamento do hotel,

As instalações para congressos e reuniões ajudam a manter


taxas médias de ocupação elevadas

Deve ser considerada a necessidade e/ou a conveniência de


alojamentos para funcionários e suas famílias

Deve ser dimensionado com generosidade, em razão da maior


disponibilidade de tempo das pessoas para atividades sociais e
Lobby convívio

A maior disponibilidade de tempo dos hóspedes motiva


compras e a necessidade de maior quantidade relativa de lojas

Nos resorts predominam grupos familiares. Os apartamentos


consequentemente devem ser maiores para acomodar camas
adicionais

A área adicional deve ser obtida preferencialmente no


comprimento do quarto; a largura deve ser mantida em 3,80 m.

Devem ser previstos apartamentos especiais destinados a


pessoas com deficiência

Apartamentos Os armários devem ser relativamente maiores do que em outros


tipos de hotel, com pelo menos 1,5 metros de frente

Os apartamentos devem ter a melhor vista. Alas de


apartamentos distribuídos dos dois lados de um corredor devem
se posicionadas perpendicularmente a vista de maior interesse
(praia, por exemplo)

Os quartos devem, sempre que possível, ser dotados de


terraços com profundidade adequada de pelo menos (1,5 m) e
mobiliados com mesa, cadeiras, espreguiçadeiras e/ou redes

O número de vagas depende do tipo de transporte utilizados


Estacionamento pelos hóspedes. Pode ser reduzido a zero quando o acesso do
local é feito exclusivamente por barco ou avião
Fonte: Andrade et al (2017). Editado pelo autor (2022).

Diante do exposto, decidiu-se que o hotel resort projetado neste estudo


atenderá os requisitos mínimos de serviços e infraestrutura, conforme estabelece o
SBClass, para a categoria 4 estrelas.
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3 REFERENCIAL PROJETUAL

No intuito de obter conhecimento para a elaboração do projeto de um hotel de


lazer, foi realizada uma análise arquitetônica, utilizando-se do método de análise de
Geoffrey H. Baker, do Hotel Fasano Angra dos Reis projetado pelo escritório Bernardes
Arquitetura juntamente com o escritório Jacobsen Arquitetura.

3.1 HOTEL FASANO ANGRA DOS REIS

3.1.1 Genius loci

Construído em 2017, o Hotel Fasano Angra dos Reis situa-se no complexo do


condomínio FRADE, na região costeira da praia do Frade em Angra dos Reis, no estado
do Rio de Janeiro. A edificação está inserida num contexto natural exuberante de
grande aporte contemplativo.

Figura 2 - Mapa de Localização (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Google Earth Pro (2022). Editado pelo autor (2022).


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3.1.2 Incologia e identidade

A edificação foi projetada para atuar como um complemento discreto ao


ambiente natural exuberante na qual está inserida, para isso foi adotado uma
geometria simples com linhas retas e tons neutros potencializando a experiência de
estar imerso na natureza.
Figura 3 - Vista do aérea (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)


Figura 4 - Vista aérea (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)


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3.1.3 Significado de uso

O hotel conta com 60 apartamentos, uns com vista para o mar e outros para o
campo, um club que comporta um SPA, piscina coberta, sauna, academia, salão de
beleza, business center e brinquedoteca, dois restaurantes de conceitos distintos,
além de um espaçoso e convidativo lobby, lojas comerciais e duas piscinas externas.
O programa é dividido em 4 pisos sendo o térreo e o primeiro pavimento com maior
diversificação de atividades, nos demais pavimentos ficam dispostas os quartos de
hospedagem.
Para melhor compreensão da disposição espacial e correlação entre os
ambientes do edifício foi elaborada uma setorização conforme apresentada nas
Figuras abaixo.

Figura 5 - Planta do térreo setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

Figura 6 - Planta do primeiro pavimento setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)


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Figura 7 - Planta do pavimento tipo setorizada (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

Figura 8 - Corte AA (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

O croqui esquemático abaixo mostra a diversidade de uso e disposição dos


recintos do hotel.

Figura 9 - Disposição espacial (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.fasano.com.br/hoteis/fasano-angra-dos-reis. Editado pelo autor (2022)


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3.1.4 O movimento e a geometria

Na forma do edifício predominam as linhas retas e horizontais. O térreo é


disposto em dois retângulos alongados paralelos entre si. As principais piscinas
externas encontram-se no primeiro andar para que tenham melhor vista. O bloco que
dispõe os apartamentos tem formato de um bumerangue sobreposto, para aproveitar
a vista privilegiada para o mar e, para que possuam melhor incidência de luz, fazendo
assim com que a incidência do sol poente se dê para os corredores.

Figura 10 - Geometria (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

Figura 11 - Volumetria (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)


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Um conjunto de brises verticais se espalham por toda a fachada do edifício,


como elemento estético e funcional, pois quebra a excessiva horizontalidade da
edificação e promovem mais privacidade aos apartamentos que possuem varandas
amplas e abertas para o clube, bem como atuam na proteção solar promovendo
melhor conforto térmico.

Figura 12 - Perspectiva (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

Figura 13 - Brises Verticais (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

3.1.5 Estrutura e Materiais

A edificação possui estrutura composta de pilares redondos em concreto


armado, vigas metálicas perfil “I”, e cobertura em laje plana - com exceção do lobby e
do clube que possuem telhado verde.
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Figura 14 - Vista da cobertura (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)

Dentre os materiais de acabamento destacam-se a utilização da madeira – nos


brises que compõem a fachada, nos assoalhos dos apartamentos, e nos forros das
áreas comuns –, a textura de concreto dos pisos e paredes do lobby e SPA e a
utilização das cores neutras formando um conjunto que transpassa aconchego,
sobriedade, modernidade e sofisticação.

Figura 15 - Perspectivas internas (Hotel Fasano Angra dos Reis)

Fonte: Disponível em: https://www.bernardesarq.com.br/projeto/hotel-fasano-angra/. Editado pelo autor (2022)


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4 DIAGNÓSTICO DE CAMPO

4.1 O MUNICÍPIO DE PITIMBU-PB

Para a implantação de um hotel resort recomenda-se uma localização em região


com meio ambiente de grande apelo turístico (ANDRADE et al., 2009). Diante disso,
no estado da Paraíba existem nove municípios costeiros: Mataraca, Baía da Traição,
Rio Tinto, Lucena, Cabedelo, João Pessoa (Capital), Santa Rita, Conde e Pitimbu.
O município de Pitimbu localiza-se no litoral sul da Paraíba, distando cerca de
70 km da capital João Pessoa e cerca de 85 km de Recife, capital do estado de
Pernambuco. E tem como municípios limítrofes o Conde-PB a norte, Caaporã-PB e
Alhandra-PB a oeste e Goiana-PE a sul, a leste tem-se o Oceano Atlântico.

Figura 16 - Mapa de localização do município de Pitimbu

Fonte: Editado pelo autor (2022)


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4.2 OFERTA TURÍSTICA

Segundo inventário da oferta turística de Pitimbu-PB, o município possui cerca


de 26 km de praia no total, a maior faixa a beira mar do estado da Paraíba. Possui 13
praias e 4 estuários – áreas de transição entre rio e mar – formando um conjunto de
grande beleza cênica, de uma forma geral, ainda bastante preservado.

Figura 17 - Principais pontos turísticos de Pitimbu-PB

A B

C D

Fonte: Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCHddnsQBL5YgJHKixMYQJgA. Editado


pelo autor (2022)

4.3 O LOTE

4.3.1 Localização

A escolha do lote deu-se pela necessidade de um terreno com grandes


dimensões, que estivesse localizado numa área de fácil identificação, que possuísse
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vista privilegiada e possibilitasse integração da edificação com a natureza. Desse


modo, optou-se por um lote que está locado no distrito de Acaú, que se situa no setor
sul do município e dista cerca de 16km do centro da cidade. O terreno encontra-se
numa área de fácil localização do bairro, pois tem seu acesso principal pela via que faz
a ligação do distrito com o centro, e abrange uma área que seria destinado a um
loteamento.

Figura 18 - Mapa de Localização

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

4.3.2 Topografia

O lote possui 4 frentes, a face norte mede aproximadamente 312,60 m, a leste


267,26 m, a oeste 265,56 m e a face sul mede 285,18 m resultando em cerca de
77.232,30 m² de área. Este apresenta um suave aclive na região nordeste, porém
devido o espaçamento entre as curvas de nível, considerando a extensão do terreno,
tal desnível torna-se imperceptível.
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Figura 19 – Dados topográficos do lote

Fonte: Elaborado pelo autor (2022).

Figura 20 - Imagens do lote

A B

Fonte: Google Street View (2022). Editado pelo autor (2022).


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4.3.3 Acessos e Entorno

O acesso principal ao lote se dá na face nordeste, por uma rua sem nome que
é ligada diretamente à rua Almirante Tamandaré – via que conecta o distrito ao centro
do município, porém também possui acessos secundários por vias vicinais que o
conectam a uma zona residencial à sul.

Figura 21 - Mapa de Infraestrutura Viária

Fonte: Elaborado pelo autor (2022).

O Terreno e está localizado a cerca de 250 metros da praia de Ponta do


Coqueiro e situa-se numa região onde predomina o uso residencial. É margeado dos
lados leste, norte e oeste por trechos de floresta, o que possibilitará boa integração da
edificação com o espaço natural, promovendo vistas exuberantes. O lote também
possui uma considerável quantidade de coqueiros na área leste, que serão mantidos
na proposta.
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Figura 22 - Mapa de atributos naturais

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

4.3.4 Insolação e ventilação

Tento em vista que o município não possui os gráficos climáticos necessários,


para o estudo de insolação e ventilação do terreno foram utilizados a carta solar e rosa
dos ventos do município de João Pessoa-PB, que é a região mais próxima que possui
tais dados.
A carta solar mostra a trajetória do sol durante o ano, e constatou-se que
durante o solstício de verão a curva do trajeto projeta-se para o sul, enquanto no
inverno, projeta-se para o norte, e nos equinócios mantém-se zenital. A carta também
apresenta um mapa de calor, onde é possível perceber que as temperaturas atingem
suas maiores marcas entre os meses de outubro e fevereiro.
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Figura 23 - Carta Solar

LEGENDA
TN
TN+1º
TN+2º
TN+3º
TN+4º
TN+5º
*TN = Temperatura neutra: 24°

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (2016). Editado pelo autor (2022)

No gráfico rosa dos ventos, que apresenta a frequência de incidência de


ventilação, constatou-se que a região possui ventilação predominante no sentido
sudeste, com pouca variação entre o dia e a noite, neste último nota-se uma frequência
de ventilação maior na região sul.
Figura 24 - Rosa dos ventos de João Pessoa - PB

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (2016)


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Figura 25 - Gráfico rosa dos ventos de João Pessoa - PB (Dia) e (Noite)

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (2016)

A orientação do lote permite que ele receba incidência solar direta em faces de
grandes dimensões, tanto pela manhã no setor leste, quanto a tarde no setor oeste.
Por outro lado, por estar inserido numa região costeira o lote possui ventilação
abundante, esta, como mencionado anteriormente, predomina no sentido sudeste.
Figura 26 - Mapa síntese das condicionantes climáticas

Fonte: Elaborado pelo autor (2022)


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4.3.5 Legislação

Como município de Pitimbu não possui legislação, inicialmente buscou-se o


código de obras do município do Conde – PB, porém devido à ausência de
informações pertinentes ao projeto, para fins deste estudo, foi adotada como
parâmetro a legislação da cidade de Cabedelo – PB.
Pelas características morfológicas da região no qual o lote está inserido, achou-
se pertinente utilizar os índices da Zona de Interesse Turístico (ZIT), que de acordo
com o Código de zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, no capítulo II, Seção V,
art. 17, as ZIT destinam-se à implantação de equipamentos turísticos.
Os recuos, afastamentos e índices urbanísticos apontados na lei complementar
n° 17/06 de 2006, no anexo 5.0, para as Zonas de Interesse Turístico na classificação
de uso Comércio e Serviço Específico CSE 18 – que se destina a Hotéis, Apart-Hotéis,
Flats, Pousadas e Pensões – estão descritos na tabela a seguir.
Tabela 7 - Quadro de ocupação dos usos e atividades VIII (Zona de Interesse Turístico - ZIT)

Fonte – Código do zoneamento do uso e ocupação do município de Cabedelo-PB (2006). Editado


pelo autor (2022).
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5 MEMORIAL DESCRITIVO

5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Para o programa de necessidades e pré-dimensionamento dos ambientes


utilizou-se como parâmetro os livros “Hotel: Planejamento e Projeto” de Andrade et al
(2017) e “Arte de projetar em arquitetura” de Neufert (2022), as cartilhas do SBClass,
bem como, as normas regulamentadoras pertinentes como a NBR 9050 (2020) e NBR
9077 (2002). O programa foi dividido em cinco setores: o setor social, setor
administrativo, setor de hospedagem, setor de lazer, setor de serviço, conforme
apresenta a tabela a seguir:

Tabela 8 - Programa de necessidades

PROGRAMA DE NECESSIDADES
SETORIZAÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
SETOR AMBIENTE ÁREA (m²)
SUITE SIMPLES 33,05
SETOR DE
SUITE PREMIUM 40,25
HOSPEDAGEM
LOFT 125,15
LOBBY 613,10
BALCÃO DE RECEPÇÃO 14,25
CONCIERGE 9,00
SETOR SOCIAL WC (MASC/FEM/PCD) 42,15
RESTAURANTE (SALÃO) 799,05
BAR 33,90
LOJAS COMERCIAIS 39,20
SPA
RECEPÇÃO 35,35
VESTIÁRIOS (MASC/FEM) 26,23
SALAS DE MASSAGEM 12,10
SETOR DE LAZER SAUNA 14,25
E RECREAÇÃO PISCINA COBERTA 83,65
ACADEMIA 253,90
ESPORTES
QUADRA DE TENIS 539,80
QUADRA DE AREIA 373,40
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QUADRA POLIESPORTIVA 540,00


PISCINAS -
RECEPÇÃO 16,90
GERÊNCIA GERAL + LAVABO 10,11
SETOR DE RESERVAS 10,11
SETOR DE RECURSOS HUMANOS 12,80
SETOR
CONTABILIDADE 19,77
ADMINISTRATIVO
SALAS DE TRINAMENTO 23,29
SALA DE REUNÕES 23,29
LAVABO (MASC/FEM) 4,22
COPA 8,37
PORTARIA
DISTRIBUIÇÃO DE UNIFORMES 14,95
GUARDA DE PERTENCES 22,00
VESTIÁRIOS (MASC/FEM) 27,00
ROUPARIA DOS FUNCIONÁRIOS 7,00
REFEITÓRIO DOS FUNCIONÁRIOS 51,50
SALA DE DESCANSO 47,70
CONTROLE DO ESTACIONAMENTO 12,00
ALIMENTOS E BEBIDAS (A&B)
RECEBIMENTO E TRIAGEM 25,69
DEPOSITO DE LIXO SECO 4,00
CÂMARA FRIGORÍFICA DE LIXO ÚMIDO 4,00
DML 3,60
DEPOSITO DE ALIMENTOS 18,90
DEPÓSITO DE BEBIDAS 18,90
SETOR DE
CÂMARA FRIGORÍFICA (CARNES) 5,40
SERVIÇO
CÂMARA FRIGORÍFICA (PEIXES) 5,40
CÂMARA FRIGORÍFICA (CONGELADOS) 5,40
CÂMARA FRIGORÍFICA (FRUTAS E VERDURAS) 5,40
CÂMARA FRIGORÍFICA (LATICÍNIOS) 5,40
DISPENSA DIÁRIA 23,13
HIGIENIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE LOUÇAS E TALHERES 18,90
HIGIENIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PANELAS E UTENSÍLIOS 18,90
HIGIENIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE CARRINHOS 14,40
COZINHA PRINCIPAL 132,50
GOVERNANÇA E LAVANDERIA
LAVANDERIA 34,45
SALA DE COSTURA 12,77
HIGIENIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE CARRINHOS 12,77
DEPOSITO DE ROUPA LIMPA 14,30
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SALA DA CHEFIA DA GOVERNANÇA 9,45


DML 3,37
ROUPARIA E DML DOS ANDARES TIPO 14,10
MANUTENÇÃO
RECEBIMENTO E TRIAGEM 14,41
ALMOXARIFADO 31,24
SALA DE MANUTENÇÃO (ELÉTRICA) 15,40
SALA DE MANUTENÇÃO (HIDRÁULICA) 15,40
SALA DE MANUTENÇÃO (MARCENARIA) 15,40
SETOR DE
SALA DE MANUTENÇÃO (ESTOFADOS) 15,40
SERVIÇO SALA DE MANUTENÇÃO (PINTURA) 15,40
SALA DE MANUTENÇÃO (JARDINAGEM) 15,40
RESERVATÓRIO INFERIOR -
RESERVATÓRIO SUPERIOR -
CASA DE BOMBAS 18,80
CASA DE GAS 8,90
SALA DO GERADOR 20,00
SALA DOS TRANSFORMADORES 20,00
ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS -
ESTACIONAMENTO PÚBLICO -
PATIO DE CARGA E DESCARGA -

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

O resort comportará, em sua capacidade máxima 273 hóspedes, distribuídos


em 69 unidades habitacionais (UH’s) com diferentes categorias que serão descritas
posteriormente.

5.2 CONCEITO E PARTIDO

O conceito do projeto está baseado em proporcionar ao usuário uma atmosfera


tropical. Dessa forma, buscou-se trazer as características da tropicalidade nas
decisões projetuais, estéticas e, principalmente, paisagísticas.
O partido arquitetônico idealizou-se ao dividir o programa de necessidades em
blocos, utilizando como fator de divisão, as funções de cada setor. Como mostra o
diagrama a seguir:
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Figura 27 - Zoneamento tridimensional

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

A entrada principal do resort se dá pela aresta nordeste do lote, por uma rua
projetada ligada à rua Almirante Tamandaré. Esta dá acesso ao estacionamento de
hóspedes e visitantes e ao lobby do hotel. Por outro lado, o acesso de funcionários e
serviço acontece por uma rua projetada na face oeste do terreno. Este dá acesso ao
pátio de descarga e ao estacionamento de funcionários.
O setor social foi posicionado frente à entrada principal, para que o acesso fosse
feito de forma clara, direta e imediata, este está adjunto ao setor administrativo locado
a noroeste e ao setor de hospedagem – disposto nos pavimentos superiores.
O setor de lazer foi posicionado no centro do lote, como uma forma de
consolidá-lo como atração principal do hotel e os demais recintos se dispõem em torno
dele a fim de que todos tenham-no a vista.
O setor de serviço foi distribuído de forma linear na região oeste do lote.
Como decisão paisagística, baseando-se no conceito mencionado
anteriormente, decidiu-se manter os coqueirais do setor leste do terreno, como uma
forma de manter a característica do local, e próximos a estes, foi decidido criar um
espaço com lagos ornamentais.
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5.3 DISPOSIÇÃO ESPACIAL

5.3.1 Implantação geral

Os ambientes que compõem os setores social, administrativo e serviço foram


integrados num bloco único (Bloco A), juntamente com uma parcela do setor de
hospedagem. O bloco B, foi posicionado num trecho mais afastado dos demais
recintos e neste se desenvolvem atividades voltadas para o relaxamento e lazer e a
academia. A área esportiva e o playground foram posicionados no trecho sul do lote,
próximos à área de piscinas e os lofts foram posicionados próximo a área dos
coqueirais à leste.
Figura 28 – Implantação Geral

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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5.3.2 Bloco A

O bloco A, é o bloco com a maior complexidade de funcionamento pois abriga


atividades de 4 setores (social, administrativo, serviço e hospedagem).
O térreo foi separado em duas partes: o trecho norte com a área de recepção
e a área administrativa do hotel, e o trecho sul com o restaurante e as áreas de serviço.
Os dois trechos são unidos pelo bloco de hospedagens nos pavimentos acima.
No trecho norte do térreo, o hóspede, é recepcionado com um amplo espelho
d’água que consolida o conceito tropical do resort, e ao entrar no edifício é imerso
num generoso lobby com áreas de estar, área para check-in, um bar de apoio e a partir
dele tem-se o acesso às lojas comerciais, hall de elevadores e aos banheiros. O lobby
é fechado com esquadrias transparentes que permitem a visualização do paisagismo
na área externa, promovendo um belo e aconchegante cenário.
O trecho sul do pavimento térreo, é acessado, pelo hóspede, por um extenso
deck de madeira que se sobrepõe a um grande espelho d’água e dá acesso ao
restaurante do hotel. Sobreposto a este, se desenvolve um terraço que possibilita
eventos ao ar livre.
Na parte oeste do bloco de desenvolvem as atividades de serviço, como
abastecimento, armazenamento e cocção de alimentos, bem como a oficina de
manutenção e a lavanderia.
Dispostos nos pavimentos superiores, os quartos têm acesso pelo lobby, por
meio de elevadores. Estes foram dispostos de forma linear com frente voltada para
sudeste afim de tirar proveito da ventilação predominante e da panorâmica vista para
os coqueirais e para o mar. Os pavimentos tipo também contam com área de serviço,
rouparia e área técnica.
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Figura 29 - Bloco A (Planta do térreo)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 30 - Bloco A (Planta do primeiro pavimento)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 31 – Perspectiva (Fachada Leste de Bloco A)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)

Figura 32 - Perspectiva (Fachada Norte do Bloco A)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 33 – Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)

Figura 34 – Perspectiva (Terraço Gourmet)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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5.3.3 Bloco B

O bloco B apresenta-se como um oásis de tranquilidade e nele se desenvolvem


atividades de lazer. Possui salas de massagem e tratamento, uma piscina aquecida,
uma sauna e uma academia.
O acesso se dá por uma passarela que “flutua” sobre um imenso espelho d'água
e inicia a atmosfera relaxante ao usuário. As salas de massagem são abertas para
decks ajardinados que intensificam a sensação de bem-estar e relaxamento.
As circulações entre as diferentes áreas do bloco são abertas para um lago
interno que proporciona frescor e um belo cenário no trajeto. No fim dos corredores
estão dispostos um amplo deck e a piscina aquecida que se integra à sauna, esta é
aberta para um jardim interno que possibilita a entrada de iluminação e ventilação
natural.
No pavimento superior se situa a academia, que também funciona como espaço
para ioga com vista para o lago interno.
Figura 35 – Perspectiva (Fachada Leste Bloco B)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 36 - Bloco B (Planta do térreo)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 37 - Bloco B (Planta do primeiro pavimento)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)

5.3.4 Lofts

Os lofts se distribuem linearmente ao longo dos coqueirais na região leste do


lote. Cada volume construído comporta 4 unidades que contém uma sala de estar,
banheiro do térreo e duas suítes com varandas.
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Figura 38 - Loft (Planta do térreo e primeiro pavimento, respectivamente)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 39 – Perspectiva (Fachada Oeste dos Lotfs)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)

5.3.5 Unidades habitacionais (UH’s)

A proposta apresenta 4 tipologias de apartamentos, apresentadas na tabela a


seguir:

Tabela 9 - Tipologia dos quartos


TIPO DESCRIÇÃO QTDE CAPACIDADE ÁREA

Adaptado Quarto destinado a PNE 6 UH’s Até 2 hóspedes 33,05 m²

Simples Quarto padrão 24 UH’s Até 3 hóspedes 33,05 m²

Premium Quarto com banheira 15 UH’s Até 3 hóspedes 40,25 m²

Loft UH com 2 quartos 24 UH’s Até 6 hóspedes 49,80 m²

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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Figura 40 – Plantas das tipologias de quartos (adaptado e simples, respectivamente)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


Figura 41 – Plantas das tipologias de quartos (Premium e Loft, respectivamente)

Fonte – elaborado pelo autor (2022)


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5.4 FLUXOS E CIRCULAÇÕES

Como forma de assegurar o bom funcionamento da proposta achou-se


pertinente realizar um estudo de fluxos do bloco A (que apresenta maior conjunto de
funções). O estudo visa minimizar ao máximo o cruzamento de fluxos de funcionários
e hóspedes, bem como o abastecimento de alimentos e saída de lixo.
Figura 42 – Diagrama de Fluxos (Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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Para as circulações internas, a NBR 9050 regulamenta que: para corredores de


uso comum com extensão de até 4,00m deve ter largura mínima de 0,90m; para
corredores de uso comum com extensão de até 10,00m deve ter no mínimo 1,20 de
largura; corredores de uso comum com extensão superior a 10,00m devem possuir
largura mínima de 1,50m; e para corredores de uso público ou grande fluxo devem,
independentemente de sua extensão, ter largura mínima de 1,50. Portanto, para as
áreas de serviço e administrativas adotou-se circulações de 1,20m e para as áreas de
uso dos hóspedes, optou-se por uma largura de 2,00m.

5.5 INFRAESTRUTURA

5.5.1 Sistema estrutural

Para a concepção estrutural utilizou-se como parâmetro o livro “Concepção


estrutural em arquitetura” de Yopanan C. P. Rebello (2000), e para o pré-
dimensionamento, utilizou-se os gráficos presentes nesta mesma obra.
A fim de possibilitar maiores vãos, optou-se pela utilização de um sistema
estrutural misto, composto por vigas metálicas, pilares em concreto armado, laje
nervurada e vedação em alvenaria.
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Figura 43 - Lançamento estrutural do Bloco A

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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5.5.2 Dimensionamento dos reservatórios de água fria

Para o dimensionamento dos reservatórios considerou-se a NBR 5626 (2020).


As categorias de uso abrangidas pelo edifício e seus respectivos consumos diários
estão descriminados na tabela a seguir:

Tabela 10 - Consumo diário por categorias

Categorias Consumo diário (litro/dia)


Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede

Restaurantes e similares 25 por refeição

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Para a categoria Hotéis considerou-se a capacidade máxima de hóspedes,


obtendo-se o total de 32.760 litros por dia, e para a categoria Restaurantes considerou-
se um total de 750 refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), logo foi obtido
um total de 18.750 litros por dia. Para o cálculo considerou-se 2 dias de abastecimento
e 20% para a reserva de incêndio, resultando num volume total de 111.528 litros. De
acordo com a norma citada, o volume total deve ser distribuído entre os reservatórios
inferior e superior, na proporção de 60% e 40%, respectivamente. Dessa forma, para
o reservatório inferior alcançou-se um volume de 66.916,80 litros e para o superior,
44.611,20 litros.

5.6 CONFORTO AMBIENTAL

5.6.1 Conforto térmico

Por situar-se numa região de clima tropical e de altas temperaturas, fez-se


necessário a adoção de medidas que atenuassem os efeitos da incidência solar no
edifício. Para isso, utilizou-se, como principal solução de cobertura de todo o
complexo, o telhado verde. Esta solução proporciona maior eficiência na redução da
temperatura interna, pois atua como isolante térmico, contribuindo na redução dos
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gastos com energia e o uso do ar-condicionado. (Internacional Geen Roof Association


(IGRA), apud CATUZZO, 2013, p.62)

Figura 44 – Telhados verdes (Bloco A, Bloco B e Lofts)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 45 – Croqui esquemático (corte do telhado verde)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Também foram criados beirais mais extensos, com as lajes em balaço, em


praticamente todas as áreas sociais (áreas de maior permanência), como no lobby, no
restaurante e nos quartos, a fim de proporcionar sombreamento para as fachadas.
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Figura 46 – Perspectiva (Fachada do restaurante no Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


Figura 47 – Perspectiva (Fachada Norte do Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Com os quartos orientados para sudeste formou-se, como consequência, uma


grande fachada oeste. Para reduzir o desconforto gerado da incidência direta do sol
poente, optou-se por dispor a circulação para esta orientação e pela utilização de
brises verticais em toda fachada, fazendo a proteção solar.
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Figura 48 - Perspectiva (Fachada Oeste)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

5.6.2 Conforto acústico

Para propor melhor conforto acústico, as áreas que produzem maior emissão
de ruídos, como a manutenção, lavanderia, e o grupo gerador, por exemplo, foram
dispostas em áreas mais afastada das demais.
Especialmente no bloco B, devido à disposição dos ambientes, foi necessário a
adoção de uma solução de tratamento acústico, a fim de inibir o ruído de impacto que,
normalmente, é gerado pela academia (situada no pavimento superior). Então, optou-
se pela utilização de uma manta acústica instalada entre a laje e o contrapiso e o uso
de revestimento emborrachado no piso e, foi estabelecido um “vazio” entre lajes para
dissipar os ruídos e evitar prejuízos no funcionamento dos ambientes dispostos no
pavimento inferior.
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Figura 49 - Croqui esquemático (corte do piso da academia no Bloco B)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

5.6.3 Conforto lumínico

O edifício proporciona uma iluminação natural abundante, proveniente de


claraboias, jardins internos, e das grandes esquadrias de vidro translúcido que fazem
o fechamento dos blocos.
Figura 50 - Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 51 – Croqui esquemático (corte da claraboia)

i = 2%

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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5.7 PLÁSTICA

5.7.1 Transformações da forma

O desenho das edificações do complexo foi planejado de forma a não competir


com o entorno natural, mas, para que o complementasse, formando um conjunto único
e coeso. Desse modo, na composição formal utilizou-se de uma geometria simples.
A forma do bloco A nasce a partir de dois paralelepípedos, um de dimensões
maiores que serve embasamento e outro, sobreposto, com formato horizontalizado.
Ambos sofrem transformações dimensionais e subtrativas trazendo movimento à
volumetria. A base é formada por dois planos horizontais (formados pelas lajes de piso
e cobertura) que são unidos por uma caixa translúcida (esquadrias de vidro) que traz
leveza e permeabilidade, promovendo uma continuidade do externo para o interno. O
volume da caixa d’agua foi utilizado como um elemento de hierarquia, atuando como
uma quebra sutil na horizontalidade do prédio. Os demais blocos seguem a mesma
linguagem, com aspecto paralelepipédico e predominância das linhas retas.

Figura 52 - Extração da forma (Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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Figura 53 – Volumetria (Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 54 – Volumetria (Bloco B)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 55 – Volumetria (Lofts)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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5.7.2 Materiais

Em contraponto ao paradigma de que uma arquitetura praiana deveria trazer


um aspecto rústico, o projeto do resort traz uma linguagem totalmente moderna com
linhas retilíneas e a materialidade como destaque. A tropicalidade está expressa nas
cores neutras, texturas e nos materiais utilizados, como madeira cedro e pedra
Atacama natural. As esquadrias envidraçadas, com perfil de metal preto, dão o toque
de equilíbrio para as texturas naturais.
Figura 56 – Perspectiva (Fachada Leste do Bloco A)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 57 – Perspectiva (Fachada Leste dos Lofts)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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5.8 PAISAGISMO

Para o paisagismo optou-se por trazer um desenho que contrastasse com as


linhas retas expressas no volume construído. Para isso, adotou-se uma forma orgânica
nos maciços e forrações, e para reforçar a tropicalidade do resort, utilizou-se
abundantemente de espécies com folhagens exuberantes de diferentes cores e
texturas e, de palmáceas que trazem um aspecto natural à paisagem, e para
potencializar a sensação de frescor utilizou-se do elemento água em diversos espelhos
d’água e lagos ornamentais distribuídos ao longo do projeto.
Figura 58 - Paisagismo (Entrada principal)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


Figura 59 – Paisagismo (Entrada do Bloco B)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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Figura 60 – Paisagismo (Jardins internos no Bloco B)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

Figura 61 – Paisagismo (Lago ornamental)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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Figura 62 – Paisagismo (Lago ornamental)

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).

As espécies utilizadas no projeto estão descritas na Tabela 11.

Tabela 11 – Espécies utilizadas

Espécies utilizadas
Imagem Nome Científico Nome popular Porte (m)

Aechmea
Bromélia porto seguro 0,80 a 1,50
blanchetiana

Alcantarea imperialis Bromélia imperial 0,90 a 1,80


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Alpinia purpurata Alpínia 1,20 a 1,80

Attenuata dragão Agave dragão 1,00 a 1,50

Bambusa textilis
Bambu de jardim 3,00 a 6,00
gracilis

Bismarckia nobilis Palmeira azul 12,00 a 25,00

Calathea Lutea Maranta charuto 2,00 a 4,00

Clusia fluminensis Clúsia 1,00 a 1,80


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Cocos nucifera Coqueiro Até 30,00

Colocasia esculenta Inhame preto 0,90 a 1,20

Cyperus papyrus Papiro egípcio 2,40 a 3,00

Cyrtostachys renda Palmeira laca 6,00 a 9,00

Dypsis Decary Palmeira triângulo 4,50 a 6,00

Dypsis lutescens Palmeira areca 3,00 a 9,00


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Heliconia rostrata Bananeira-do-brejo 2,60 a 3,00

Mangifera indica Mangueira Até 30,00

Monstera deliciosa Costela de adão 3,00 a 6,00

Pennisetum setaceum Capim do Texas 0,90 a 1,20

Pennisetum setaceum
Capim do Texas rubro 0,90 a 1,20
rubrum

Philodendron
Guaimbê 3,60 a 4,60
bipinnatifidum
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Philodendron
Filodendro ondulado 2,40 a 3,00
undulatum

Plumeria rubra Jasmim manga 4,70 a 6,00

Ravenala
Árvore do viajante 9,00 a 12,00
madagascariensis

Rhapis excelsa Palmeira-ráfia 2,00 a 4,00

Syzygium
Jambo 10,00 a 15,00
jambolanum

Washingtonia
Palmeira Washingtônia Acima de 12,00
Robusta

Fonte – Elaborado pelo autor (2022).


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que para o desenvolvimento de um projeto de arquitetura é


necessário, além do embasamento teórico na temática, entender a influência direta
que as condicionantes climáticas, locais e legais têm nas decisões projetuais, bem
como compreender e respeitar as características físicas e ambientais do entorno, para
que os impactos sejam minimizados.
Acredita-se que a proposta deste equipamento impulsionaria o turismo na
cidade ampliando as opções de lazer, trazendo a população das cidades vizinhas e
turistas para a região, gerando empregos e contribuindo assim com o desenvolvimento
socioeconômico do município.
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REFERÊNCIAS

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e Projeto. 11ª Edição. São Paulo: Senac São Paulo. 2017.

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de Água Fria e Água Quente – Projeto, execução, operação e manutenção. Rio de
Janeiro, 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de


Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 3 ed. Atual. Rio de
Janeiro, 2020.

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Emergência em Edifícios. Rio de Janeiro, 2002.

BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier: Uma Análise da Forma. 5ª Edição. Barcelona:


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Disponível em: <
http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turismo/programas_acoes/Arquivos/1_CARTI
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BRASIL. Ministério de turismo. Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de


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BRITO, Bruno D. M. de. Turismo de resorts e o desenvolvimento do litoral sul da


Paraíba. 2011. Dissertação ao programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento
Regional. Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.

CABEDELO. Código do Zoneamento do Mapa de Uso e Ocupação. ed. Atual.


Cabedelo. Prefeitura municipal de Cabedelo. 2006.

CONDE. Código de Obras e Urbanismo do Município. Ed. Atual. Conde. Prefeitura


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CAMARGO, L. J. J.; CAMARGO, C. M. J.; RONDON, E. V.; QUEIROZ, H. P. B.; SANTOS,


S. R.; FAVERO, S.; MERCANTE, M. A. Análise da sustentabilidade do turismo
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CATUZZO, Humberto. Telhado Verde: impacto positivo na temperatura e umidade


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DOUROJEANNI, Marc. Hotelaria para Ecoturismo. 2005. Disponível em:


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ESPÍNOLA, Raffaella Soares. A inserção de resorts no litoral sul da Paraíba:


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GOMES, Christianne Luce; MELO, Victor Andrade de. Lazer no Brasil: Trajetória de
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MARCELINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 2. ed. Campinas,


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RAMOS, Dina Maria; COSTA, Carlos Manuel. Turismo: Tendências de Evolução.


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REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 9.


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RODRIGUES, Frederico do Nascimento; DANTAS, Eustógio Wanderley Correia.


Resorts no Nordeste Brasileiro: da inserção ao discurso empresarial verde no
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Porto das Dunas, Aquiraz/CE. 8. Vol. GEOSABERES: Revista de Estudos


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SANTOS, Marivan Tavares dos. Fundamentos do Turismo e Hospitalidade. Manaus,


2010.
2022
PROJETO 1 (BLOCO A)
0.00
LEGENDA
RUA PROJETADA
+ 0.10
01 IDENTIDADE VISUAL 11 QUADRA DE TÊNIS
CALÇADA

02 GUARITA DE CONTROLE (SOCIAL) 12 QUADRA DE AREIA

03 ESTACIONAMENTO (SOCIAL) 13 PLAYGROUND


16
04 BLOCO A 14 ESTACIONAMENTO (FUNCIONÁRIOS)

05 BLOCO B 15 DOCA
15
+0.10 06 LOFT 16 GUARITA DE CONTROLE (SERVIÇO)
GUARITA DE CONTROLE (DOCA)
14 07 LAGO ORNAMENTAL GRUPO GERADOR
05
SAÍDA DE LIXO
S

08 PISCINA
17 DECK
S

PROJETO 2 09 QUIOSQUE
(BLOCO B) 10 QUADRA POLIESPORTIVA
03

04
0.00

+0.10
01

S S
02
- 0.60

RUA PROJETADA
S

10

CALÇADA
TRECHO DE
- 1.40 S
FLORESTA

11
08
08
- 0.50 +0.10
RU
AP
RO
- 0.20 JE
TA
DA

08 IGREJA DE
08 SANTA RITA
- 0.20 - 0.50

DA
09

TA
12

JE
RO
AP
RU
17

- 0.20
- 0.60 07
09
- 1.40
12 - 0.20 08

- 1.40 - 0.20

DA
TA
JE

É
O

AR
PR

ND
A
RU

MA
TA
- 1.40

E
RU

NT
AP

RA
RO
JE

I
TA

LM
DA
08

AA
- 0.20

RU
- 0.20 TRECHO DE
FLORESTA
08 08

- 0.20 - 0.20
20 - 1.40
13
20

ÁREA DE
PROTEÇÃO
PERMANENTE

N
PLANTA DE SITUAÇÃO
01 ESCALA 1/3000

06 06 06 QUADRO DE ÁREAS

06 ÁREA DO TERRENO 77.232,30 m²


06 06

ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL 12.035,05 m²

ÁREA CONSTRUÍDA TÉRREO 6.575,75 m²

IGREJA DE SANTA RITA


+ 0.10
17
ÁREA CONSTRUÍDA 1° PAVIMENTO 3.450,30 m²
- 1.20
ÁREA CONSTRUÍDA 2° PAVIMENTO 1.004,50 m²
07 07 - 1.20 -1.20
07
ÁREA CONSTRUÍDA 3° PAVIMENTO 1.004,50 m²

- 0.60 ÍNDICE URBANÍSTICOS


07 07
APONTADOS NA LEGISLAÇÃO ALCANÇADOS
- 0.60
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO 4,0 (308.929,20 m²) 0,15 (12.035,05 m²)
CALÇ
ADA
TAXA DE OCUPAÇÃO 60% (46.339,38 m²) 9,36% (7.233,32 m²)
PROJETO 3 (LOFT) RUA P
ROJE
TADA
ÁREA PERMEÁVEL 16% (12.357,17 m²) 68,65% (53.019,97 m²)

IMPLANTAÇÃO GERAL 0 5 10 20 30 40 50 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA


N

01 ESCALA 1/150 DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO:
IMPLANTAÇÃO GERAL
ESCALA:

INDICADA 01 /11
A

LAJE PLANA
IMPERMEABILIZADA

4.20
S

.15 1.25 .10

.15 1.25 .10


.90 .15

.45.15
CALHA METÁLICA

.30
ALGEROZ ALGEROZ
LAJE TÉCNICA
LAJE PLANA
IMPERMEABILIZADA
.15 14.45 .15
.30 70.40 .30
.15 8.75 .15
.30 13.85 .30
.15

3.80

5.16
TELHA FIBROCIMENTO
i = 10%

5.17
i = 10%
TELHA FIBROCIMENTO
ALGEROZ

TELHADO VERDE

.15
168.65 m²

ALGEROZ
ALGEROZ
11.95

4.59

ALGEROZ
ALGEROZ
10.75
VAZIO
JARDIM

1.00
CALHA METÁLICA CALHA METÁLICA CALHA METÁLICA
TELHA FIBROCIMENTO
i = 10%

ALGEROZ

5.71
ALGEROZ

9.72
4.82
RESERVATÓRIO
i = 10%
SUPERIOR
TELHA FIBROCIMENTO
44,61 m³

ALGEROZ

ALGEROZ
CASA DE

ALGEROZ

.15.50
CALHA METÁLICA

.15
MÁQUINAS
(ELEVADOR)

.30
ALGEROZ ALGEROZ

.15
JARDIM

B B
2.85
LAJE TÉCNICA
CASA DE

1.70
LAJE PLANA MÁQUINAS
IMPERMEABILIZADA (ELEVADOR)

.15

.18

7.54
TELHADO VERDE

4.62
239.65 m²
11.45

4.59

6.45
8.60

.15
.15 32.70 .15 28.45 .15 1.00 .15 5.35 .10 .90 6.70 .85 .15 7.20 .15 1.00 .15 10.65
JARDIM

.15
TELHADO VERDE
138,10 m²
.15

4.50
6.89

9.20
JARDIM

.15
2.98

CLARABOIA
17.70

i = 2%
13.10
14.40

.15 .85 .15 19.30 31.00 19.30 .15 .85 .15 8.80 .15 23.55 .15
7.62

JARDIM
.15 .85 .15

.15 .85 .15

JARDIM
JARDIM

.15
71.90

JARDIM

JARDIM
S S

6.85
.85 .15

32.35
JARDIM

CLARABOIA
11.05

i = 2%
S

S S

.15 .85
JARDIM
S

2.35
.15 1.00 .15
JARDIM

23.85

PLANTA MOSCA

N
02 SEM ESCALA

PLANTA DE COBERTA
N

01 ESCALA 1/150 BLOCO A


A CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: PLANTA DE COBERTA ESCALA:
BLOCO A INDICADA 02 /11
A

PATIO DE CARGA E
DESCARGA
0.00
14.65 .15 4.60

1.20 .15
.15 1.20 4.90 S 1.50 4.90 2.00 .15
CASA4.45
DE GÁS .15 27.35 1.40

2.00
8,90 m²
PROJEÇÃO MARQUISE 0.00

.15

RAMPA 8,33%
RESERVATÓRIO

3.75
INFERIOR
66,91 m³

4.00
CASA DE BOMBAS
S
17,80 m²
S
PROJEÇÃO MARQUISE

1.20
PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

.15
PROJEÇÃO MARQUISE DE MADEIRA PROJEÇÃO MARQUISE DE MADEIRA PROJEÇÃO MARQUISE DE MADEIRA

.15

.15

.15
RESERVAS
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE
10,11 m²
(ELÉTRICA) (HIDRÁULICA) 2.50 .15 1.50 .15 1.50 .15 3.10 .15 4.50 .15 1.56 .15 3.49 .15 1.45 .15 3.35 .15 4.00

UNIFORMES

3.15
15,40 m²

14,95 m²
15,40 m² RECRUTAMENTO

2.85
RECEBIMENTO WC PCD M WC PCD F COPA RECURSOS

3.24
+ 0.60 WC F. WC M.
14,41 m² 5,40 m² 5,40 m² 8,37 m² 10,20 m² HUMANOS GERÊNCIA
4,22 m² 4,22 m²
4.55

ALMOXARIFADO 12,80 m² 10,11 m²

5.30

5.30
31,24 m²

.15

.15
DOCA REFEITÓRIO

.15
152,37 m² 51,50 m²

1.50

1.50
.15

.15
SALA DE
MARKETING
REUNIÕES

.15

.15
0.00 12,90 m²
.15 2.85 23,29 m²
2.80

.50 .60.15 2.98 3.83 7.10 .15 4.45 .28 5.71 .15 1.90 .15 1.26 .15 4.25 .15 8.95 .15 1.75 .15 3.90 .15 3.80 .15 5.10 .21 5.04 .15 8.70 .15.40 8.70 .15 3.55

1.50
RECEBIMENTO, HIGIENIZAÇÃO WC FEM. ANTECÂMARA

LIXO SECO

MASSAS

3.23
LATICÍNIOS

ROUPARIA
4,00 m²
JARDIM
E TRIAGEM DE ALIMENTOS E
15,70 m² SALA DE

12,40 m²

4.03
BEBIDAS
TREINAMENTO

6.86
25,69 m²
VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS MASC. VESTIÁRIO FUNCIONÁRIOS FEM. SALA DE 23,29 m²

ANTELIXO
4.40
27,00 m² 27,00 m² DESCANSO
WC PCD F
47,70 m²

.15
GUARDA DE

LIXO REFRIGERADO
PREPARO DE PRATOS QUENTES 3,12 m²
.15 HALL DE SERVIÇO PERTENCES

4,00 m²

.15
22,00 m² S
27 01

PESCADOS
RECEPÇÃO
PROJEÇÃO MARQUISE

26 02
4.45

25 03 16,90 m²
WC PCD M

3.50
S CONTABILIDADE

.15
23 01 24 04
3,12 m² 23 05 19,77 m²
MANUTENÇÃO S DISPENSA 22 02

3.15
MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO 22 01 21 03 22 06

1.50
(ESTOFADOS) DIÁRIA WC MASC. 21 07

8.00
(MARCENARIA) (PINTURA) (JARDINAGEM) 21 02 PREPARO DE PRATOS QUENTES 20 04
20 08
15,40 m² 15,40 m² 15,40 m² 15,40 m² 20 03 23,13 m² 19 05 11,90 m²

2.05
19 04 18 06 19 09

.15
18 10

.15
18 05 17 07
COZINHA 17 11

CARNES E AVES
PROJEÇÃO MARQUISE DE MADEIRA
17 06 16 08

.08
PROJEÇÃO MARQUISE DE MADEIRA

ARMAZENAMENTO 16 12
16 07 132,50 m² 15 09
15 13
15 08 14 10
DE ALIMENTOS DML DML ARMAZENAMENTO

B B

2.22
14

1.20
13 11

3.00
DE CARRINHOS
SECOS E 3,60 m² 12 3,37 m² 12,77 m²
.50 .65 14 13 12 11 10 09 BEBIDAS PREPARO DE PRATOS FRIOS PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR

18,90 m²

APOIO
.15

HORTIFRUTI
1.50 .15 6.30 .15 1.20 .15 1.10 .15 3.01 .15 8.95 .15 1.75 .15 1.20 .15 2.55 .15 1.40 .15 2.25 .15 2.00 17.25 .15 5.05 .20 3.80 1.20 .15 3.85 1.50 4.75 2.45 .15 2.69 1.86 3.90 .15 1.20 .65 .20 1.80 .20 1.80 .20

1.50

1.35
APOIO

CONCIERGE

.15
CHECK-IN

CORADOURO
LAVANDERIA

ROUPARIA
34,45 m²

6.62
ANTECÂMARA

11,90 m²
2.15
11.60

JARDIM 22,65 m²

HIGIENIZAÇÃO DE
JARDIM
HIGIENIZAÇÃO

SOBREMESAS
DE LOUÇAS

CARRINHOS
4.95
TALHERES E
8.60

CÂMARA FRIGORÍFICA

CÂMARA FRIGORÍFICA

CÂMARA FRIGORÍFICA

CÂMARA FRIGORÍFICA

CÂMARA FRIGORÍFICA
UTENSÍLIOS
18,96 m²

2.65
COSTURA
12,77 m²

.15
CHEFIA DA
14 13 12 11 10 09
GOVERNANÇA
9,45 m²

2.00
15 08
16 07
17 06
18 05 + 0.60
.15

.15

4.80

19 04 CAIXA ATENDIMENTO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
20 03
S
21 02

8.00
2.65
22 01
S
2.70

CORRE
CORRE
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 RAMPA 8,33% RAMPA 8,33%
S S
WC FAMILIA + 0.10
18,63 m² 0.00 LOBBY
613,10 m²
.15

30.24
29.87
WC FEM. + 0.60
11,70 m²
3.00

0.00
.15 3.90 .15 2.45 .15 5.75 6.00 6.00 8.00 7.40 7.40 6.00 6.00 6.00 6.00 .55 1.00 .55 2.00 1.25 .20 3.80 4.00 4.18 .60 4.50 .60 5.97 2.65 1.35 2.00 3.65 3.75

PROJEÇÃO COBERTURA
11.65
.15

WC PCD F
3,12 m²
9.15

9.18
RESTAURANTE
799,05 m²
3.35

WC PCD M
3,12 m²

8.00
.15
2.15

WC MASC.
11,90 m²
.10

.15

1.00 5.30 .15 1.35 64.95 .15 1.00 7.80 1.20 21.30 .15 1.20 4.85

PROJEÇÃO COBERTURA
6.15
6.05

S
S

DECK + 0.60

5.40
443,40 m²

BAR

.15

.15
ESTOQUE APOIO
6,37 m² 6,37 m²
ESPELHO
.25 .65.10
.15 4.85 .15 2.00 .15 2.55 .15 2.70 .15 2.00 .15 6.70 .15 1.00
6.00

6.00

D'ÁGUA

CORRE
CORRE
LOJA COMERCIAL LOJA COMERCIAL

5.85

5.85
ESPELHO 28,80 m² 39,20 m²
D'ÁGUA

.15

.15
2.00

2.00
2.00

2.00

.75 5.15 2.00 .45 .63 1.40 .71 1.40 .66 .45 2.00 7.00 1.00
0.00
LOJA COMERCIAL

CORRE
CORRE
LOJA COMERCIAL

5.85

5.85
39,20 m² S

28,80 m² S

.15

.15
S S

CORRE
CORRE
S

LOJA COMERCIAL

5.85

5.85
LOJA COMERCIAL
28,80 m²
39,20 m²

CORRE

1.00 .15

1.00 .15
RAMPA 8,33%
S

PLANTA MOSCA

N
02 SEM ESCALA

PLANTA DO TÉRREO
N

01 ESCALA 1/150 BLOCO A


A CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO:
PLANTA DO TÉRREO
BLOCO A
ESCALA:

INDICADA 03 /11
A

LAJE PLANA
IMPERMEABILIZADA

.10
1.45
CALHA METÁLICA

PROJEÇÃO COBERTURA

.20 .80 .25


+ 4.59

2.15

2.15

2.15

2.15

2.15
CIRCULAÇÃO
i = 10%
4.41 .15 4.56 .15 4.41 .15 4.41 .15 4.41 .15 1.75 .15 3.90 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 4.60 2.50 TELHA FIBROCIMENTO
ALGEROZ

.15

.15

.15

.15 1.20 .15.60.15


TELHADO VERDE
1.20 1.26 .15 1.80 .15 1.95 .15 1.26 1.20 .15 1.20 1.26 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.26 1.20 .15 1.20 1.26 .15 1.80 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.73 .12 1.90 .20 1.90 .12 1.73

ALGEROZ
ALGEROZ
168.65 m² ÁREA TÉCNICA

2.15
29,02 m² DML

2.70

ALGEROZ
ALGEROZ
+ 4.59

3.00
ANTECÂMARA

3.20
VAZIO
3,50 m² JARDIM

TELHA FIBROCIMENTO

.15
HALL DE SERVIÇO i = 10%

.15
.15
.15 14.50 .10
.15 4.35 .15 2.61 1.20 .60.15.60 1.35 2.61 .15 2.61 1.20 .60.15.60 1.20 2.61 .15 2.61 1.20 .60.15 1.75 .15 3.90 .15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.50 1.20 2.05 .20 2.05 1.20 .50 ALGEROZ

4.00
5.50
27 01

3.70
HALL DE SERVIÇO

3.50
D 26 02
ROUPARIA 23 01
QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO 22 02 QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO 25 03

7.15
D 9,62 m² 24 04
22 01 PREMIUM PREMIUM PREMIUM PREMIUM PREMIUM 21 03 SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES ADAPTADO ADAPTADO
21 02 20 04 23 05
20 03
30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 22 06
19 05
19 04 18 06 21 07

.15

.15

.15
18 05 17 07 20 08 CALHA METÁLICA
17 06 16 08 19 09
16 07 15 09 18 10
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA 17 11

1.85

1.85

1.85
15 08 14 10
8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 13 11 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 16 12 JARDIM

B 4.50 .15 4.39 .20 4.51 .20 4.36 .20 4.36 .20 4.39 .15 1.75 .15 1.20 .15 2.55 12.15 3.75 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.75 .15 152.55 13.15 1.75 .15 2.50 .15
B

1.70
14 13 12 11 10 09 14

.15

.15

.15

1.00
PROJEÇÃO COBERTURA

TELHADO VERDE
168.65 m²

4.62
+ 4.59

6.80

.85 .15
JARDIM

.15 1.05 .15 4.20 .15 16.40 .15 4.55 .15 2.96 .15 1.99 .15.65.15

14 13 12 11 10 09

APOIO

2.00
15 08
16 07
9,10 m²
17 06 WC FEM.
18 05 8,70 m² WC MASC.
19 04 BAR
20 03
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 6,21 m²
21 02
JARDIM

2.35
22 01
D
+ 4.64 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13
WC PCD S
D
2,92 m²

.15 .85 .15 .79 .50 18.01 1.05 15.70 11.96 1.24 1.05 16.84 2.46 .15 .85 .15 8.80 .15 1.00 .15 5.35 .15 .85 6.70 .85 .15 7.20 .15 1.00 10.80

16.00

i = 2%
PROJEÇÃO MARQUISE

TERRAÇO
GOURMET
759,51 m²

10.60
+ 4.59

JARDIM

.15 .85
JARDIM

.85
JARDIM

JARDIM

JARDIM
S S

6.85
TERRAÇO
710,71 m²
+ 4.59

.85 .15
JARDIM

11.05

i = 2%
S

S S

.15 .85
JARDIM

2.35
.15 1.00 .15
JARDIM

PLANTA MOSCA

N
01 SEM ESCALA

PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO


N

01 ESCALA 1/150 BLOCO A


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
A DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO ESCALA:
BLOCO A INDICADA 04 /11
A

LAJE PLANA
IMPERMEABILIZADA

CALHA METÁLICA

PROJEÇÃO COBERTURA

2.15

2.15

2.15
CIRCULAÇÃO
i = 10%
4.41 .15 4.56 .15 4.41 .15 4.41 .15 1.80 .15 1.75 .15 3.90 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 3.75 .20 3.75 .15 4.60 2.50 TELHA FIBROCIMENTO
ALGEROZ

.15

.15

.15
TELHADO VERDE
168.65 m² 1.20 1.26 .15 1.80 .15 1.95 .15 1.26 1.20 .15 1.20 1.26 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.26 1.20 .15 1.20 1.26 .15 1.80 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .15 1.80 .20 1.80 .15 1.80 .15 1.70 .15 1.90 .20 1.90 .15 1.70

ALGEROZ
ALGEROZ
ÁREA TÉCNICA

6.45

2.00
4.59 29,02 m²

ALGEROZ
ALGEROZ
DML

3.00
ANTECÂMARA

3.20
VAZIO
3,50 m² JARDIM

.15
TELHA FIBROCIMENTO
HALL DE SERVIÇO i = 10%

.15
.15
.15 14.50 .10
.15 4.35 .15 2.61 1.20 .60.15.60 1.35 2.61 .15 2.61 1.20 .60.15.60 1.20 2.61 .15 2.61 1.20 .60.15 1.75 .15 3.90 .15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.60 1.20 1.95 .20 1.95 1.20 .60.15.50 1.20 2.05 .20 2.05 1.20 .50 ALGEROZ

1.32 .15
S

5.50
27 01

3.70
HALL DE SERVIÇO

3.50
D 26 02
23 01
QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO ROUPARIA 22 02 QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO 25 03
D 9,62 m² 24 04
22 01 PREMIUM PREMIUM PREMIUM PREMIUM PREMIUM 21 03 SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES SIMPLES ADAPTADO ADAPTADO
21 02 20 04 23 05
20 03
30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 30,15 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 25,67 m² 22 06
19 05
19 04 18 06 21 07

.15

.15
18 05 17 07 20 08 CALHA METÁLICA

3.28
17 06 16 08 19 09
16 07 15 09 18 10
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA

.15
17 11

1.85

1.85
15 08 14 10
8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 8,15 m² 13 11 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 6,93 m² 16 12 JARDIM

B 4.50 .15 4.39 .20 4.51 .20 4.36 .20 4.36 .20 4.39 .15 1.75 .15 1.20 .15 2.55 12.15 3.75 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.73 .20 3.75 .15 152.55 13.15 1.75 .15 2.50 .15
B

1.70
14 13 12 11 10 09 14

.15

.15
1.15

.15
PROJEÇÃO COBERTURA

TELHADO VERDE
239.65 m²
4.59

6.80
JARDIM

.15
TELHADO VERDE
138,10 m²

4.50
6.89
JARDIM

.15
2.98

i = 2%
JARDIM

JARDIM
JARDIM

JARDIM

JARDIM
S S

JARDIM

i = 2%
S

S S

JARDIM

JARDIM

PLANTA MOSCA

N
02 SEM ESCALA

PLANTA DO PAVIMENTO TIPO


N

01 ESCALA 1/150 BLOCO A


A CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: PLANTA DO PAVIMENTO TIPO ESCALA:
BLOCO A INDICADA 05 /11
24,07
BARRILETE

.30
.15
2.00
21,92

4.55
RESERVATÓRIO

.00
1.80
19,97
BARRILETE

.25.15
.25
.60
SAÍDA DE AR

1.10
.15
2.91

3.25

1.00
CASA DE CASA DE CASA DE CASA DE
MÁQUINAS MÁQUINAS MÁQUINAS MÁQUINAS
LAJE TÉCNICA

.15
16.42

1.20

.41 .30
.60
3.46

2.60
CIRCULAÇÃO
12.41

.45

.41 .30
3.46

3.20
CIRCULAÇÃO
8.50

17.17
.45

.41 .30
.60
3.31

2.60

.90

.90
CIRCULAÇÃO TERRAÇO
4.59 4.59

.50
1.15

1.40

.25 .65
.90

.41 .35

.25

.25
5.54
.60

3.24
3.84
3.99

3.99

3.99
3.23

.50 .25
0.00

.75
RECURSOS HUMANOS CIRCULAÇÃO ANTECÂMARA LOBBY APOIO (BAR) CIRCULAÇÃO

.15
1.50
FOÇO FOÇO FOÇO FOÇO
ELEVADOR ELEVADOR ELEVADOR ELEVADOR
S

24.07
CORTE AA

.15.30
02 ESCALA 1/150
S

2.00
S S

21.92
RESERVATÓRIO S

.15
6.05

1.80
19.97
S

BARRILETE

.25.15
3.25
CASA DE
MÁQUINAS
2.00

2.00
CIRCULAÇÃO

1.15
16.32 16.32

1.00
LAJE TÉCNICA LAJE TÉCNICA
.30

.30

.25.30
.32
1.61

1.55
PATAMAR

.17
3.61

3.36
2.30

1.87
CIRCULAÇÃO
12.41
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA CIRCULAÇÃO VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA

.30

.30

.25.30
1.61

1.57
PATAMAR PATAMAR

.17
3.61

3.36
11.78

2.30

1.87
CIRCULAÇÃO
8.50
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA CIRCULAÇÃO VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA

.30

.30

.25.30
1.61

1.57
PATAMAR PATAMAR

.17
3.61

3.36

1.85
2.30
TELHADO VERDE

1.87
CIRCULAÇÃO
4.69
4.59
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA CIRCULAÇÃO VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA

.25

.90
.35

.35

.25
2.29

1.67
PLANTA MOSCA

N
PATAMAR PATAMAR

03

.18
4.24

4.24

SEM ESCALA

3.99

3.99
2.39
2.30 CIRCULAÇÃO

ARMAZENAMENTO 0.00
DEPÓSITO DE ALIMENTOS SECOS E BEBIDAS DML DISPENSA DIÁRIA COZINHA CIRCULAÇÃO DML DE CARRINHOS CORADOURO LOBBY
-0.60

.60

.60
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

CORTE BB TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


02 ESCALA 1/150
DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: CORTES AA E BB ESCALA:
BLOCO A INDICADA 06 /11
FACHADA LESTE
01
S

ESCALA 1/150

S S

PLANTA MOSCA

N
03 SEM ESCALA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA


FACHADA OESTE DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:
02 ESCALA 1/150 TCC II SAULO LEAL 17/11/2022
DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: FACHADAS LESTE E OESTE ESCALA:
BLOCO A INDICADA 07 /11
S

FACHADA NORTE S

01 ESCALA 1/150

S S

PLANTA MOSCA

N
03 SEM ESCALA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA


DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:
FACHADA SUL TCC II SAULO LEAL 17/11/2022
02 ESCALA 1/150 DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: FACHADAS NORTE E SUL ESCALA:
BLOCO A INDICADA 08 /11
B B B

.25
ESPELHO D'ÁGUA

2.15

2.15
-1.00
2.25 .70 .25 17.20 .25 .70 2.25

.25 .50 .30

.25 .50 .30


.80

.80

.80
JARDINEIRA JARDINEIRA JARDINEIRA

.25

2.25
2.00

2.50

2.00

2.00
JARDIM JARDIM

.25.15

.15
.25

.25
ALGEROZ

.80 .25 16.70 .25.15 .80


2.25 .80 .15 3.00 11.55 .15 1.00 1.00 .50 .15 .80 2.25 .25

4.15

14.25 m²
SAUNA
TELHA DE FIBROCIMENTO PISCINA
-0.30

5.70
JARDIM

5.75

5.75
i = 10% 83.65 m²

11.20
-1.50
9.35

9.10
.40
CALHA METÁLICA

.15
i = 10%
DECK
TELHA DE FIBROCIMENTO
55.05 m²

4.15
0.00

3.20
3.35

5.00
ALGEROZ

.80 .15 3.85 9.50 3.85 .15 .80


VAZIO PÉ DIREITO DUPLO
.10.40.15.25

.30

.30
.15

.40
PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO
MARQUISE (JARDINEIRA)

1.00
1.65
PROJEÇÃO MARQUISE

1.25
.15

.15

.15
1.50
SALA DE MASSAGEM
12.10 m²

3.03
2.10
A A A A A A
7.60

8.60
2.20 .15 3.95 .15 2.00 1.00 1.50 1.60 1.50 1.00 2.00 .15 3.95 .15 1.25 .95
VAZIO JARDIM

.15
SALA DE MASSAGEM

1.50
12.10 m² S
S

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

3.03
2.50
S

.30 .95 1.25 .80 .15 5.15 .15 6.60 .15 5.15 .15 .80 1.25 .95 .30

12.55

12.55

.15
VAZIO JARDIM PROJEÇÃO MARQUISE S S
.15.40.10

MARQUISE (JARDINEIRA)
SALA DE MASSAGEM
12.10 m² S

.30
15 14 13 12 11 10 9 15 14 13 12 11 10 9

1.50
1.35

3.03

19.65
S

8 8
20.45

.15

16 7 16 7

3.30
17 6 17 6

ELEVADOR

ELEVADOR
CASA DE 18 5 18 5

2.10
1.80

.15
MÁQUINAS 19 4 19 4
(ELEVADOR) 20 3 SALA DE MASSAGEM 20 3
21 2 12.10 m² 21 2
22 1 22 1
.15

S D
CIRCULAÇÃO

3.03
JARDINEIRA

JARDINEIRA

JARDINEIRA

JARDINEIRA
JARDINEIRA

JARDINEIRA
0.00

JARDINEIRA

JARDINEIRA
2.00
SALA DE MASSAGEM
COLETIVA
50.20 m² ACADEMIA
253.90 m²

.15

.15

.15

.15
+ 3.74
TELHADO VERDE

1.95

7.45
8.25

VESTIÁRIO MASC.

4.90
PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

-0.02 26.23 m² -0.02

5.30

5.30
VESTIÁRIO FEM.
26.23 m² RECEPÇÃO
2.20 .80 .15 4.95 .10 7.05 35.35 m² .15 4.95 .15 .80 2.20 .30
0.00

3.35

JARDINEIRA

JARDINEIRA
CORRE
.30 3.00 .15 17.20 .15 3.00 .30

.80 .15

.30 .50 .15

.80 .15

.80 .15
1.35

.95
JARDINEIRA
.15

.15

2.25 .15 18.80 .15 2.25 3.30 4.95 7.60 4.95 3.30

ESPELHO D'ÁGUA ESPELHO D'ÁGUA

-1.00 -1.00
2.95

2.95

2.95

2.95

2.95
PLANTA MOSCA

N
.25
04

1.50

1.50
SEM ESCALA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA


DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

PLANTA DE COBERTA PLANTA DO TÉRREO PLANTA DO 1º PAVIMENTO TCC II SAULO LEAL 17/11/2022
N

N
01 ESCALA 1/125 BLOCO B B 02 ESCALA 1/125 BLOCO B B 03 ESCALA 1/125 BLOCO B B DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: PLANTAS ESCALA:
BLOCO B INDICADA 09 /11
.15

.10 .65 .05.10


+ 7.63

.95
.35 .60

.55
.33 .25.20

.35.15
.20

.40
.10

2.29

.18
.10

1.55

.20
3.59

3.59

3.59
3.26

2.30
+ 3.74 + 3.74
ACADEMIA ACADEMIA ACADEMIA

7.33
.25.15
.30.20

.50

.50

.50
VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO

.10

5.20

5.52
.94
3.24

3.24

3.24

3.24

2.30
0.00 0.00 - 0.05 0.00

.40
SALA DE MASSAGEM COLETIVA SALA DE MASSAGEM RECEPÇÃO CIRCULAÇÃO
.05

1.00

1.00
- 1.00 - 1.00 - 1.00

1.50

1.50
- 1.50

CORTE AA CORTE BB
01 ESCALA 1/125 BLOCO B 02 ESCALA 1/125 BLOCO B

S S

FACHADA SUDESTE FACHADA SODOESTE


03 ESCALA 1/125 BLOCO B 04 ESCALA 1/125 BLOCO B

PLANTA MOSCA

N
07 SEM ESCALA

FACHADA NOROESTE FACHADA NORDESTE


05 ESCALA 1/125 BLOCO B 06 ESCALA 1/125 BLOCO B CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: CORTES E FACHADAS ESCALA:
BLOCO B INDICADA 10 /11
A A

1.50

1.50
1.90 4.40 .30 4.40 3.50 4.40 .30 4.40 1.90

3.55

3.55
.15 .50

.15 .50

.50

.15 .50

.50
1 2 3 4 4 3 2 1 1 2 3 4 4 3 2 1

1.55

1.55
5 5 5 5
6 6 6 6

.15

.15
7 7 7 7
TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE 8 8 8 8
CLARABOIA CLARABOIA CLARABOIA CLARABOIA

1.13

1.13
CLARABOIA CLARABOIA CLARABOIA CLARABOIA

4.35

4.35

4.35
i = 2% i = 2% i = 2% i = 2% i = 2% 9 9 i = 2% i = 2% 9 9 i = 2%

5.85 5.85 5.85 5.85 10 10 10 10


11 11 11 11

2.60
2.95
12 12 12 12
13 13 13 13

1.47

1.67
JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM 14 14 JARDIM JARDIM 14 14 JARDIM

.15 .15 1.60 .15 4.25 .30 4.25 .15 1.60 .30 1.60 .15 4.25 .30 4.25 .15 1.60 .15 .15 15 15 15 15
VAZIO
16 16 VAZIO VAZIO
16 16 VAZIO

.20

.20
PÉ DIREITO DUPLO 17 17 PÉ DIREITO DUPLO PÉ DIREITO DUPLO 17 17 PÉ DIREITO DUPLO
D D D D
.15

.15

.15

.15

.15
VAZIO VAZIO VAZIO VAZIO
JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM

.30 1.00 .15 3.50 .15 1.20 .30 1.20 .15 3.50 .15 .55 .45 .30 .45 .55 .15 3.50 .15 1.20 .30 1.20 3.80 .55 .45 .30 FACHADA NORTE

2.00
BANHO BANHO BANHO BANHO

2.00

15.15
B B B B 06

2.00

2.00
7.30 m² 7.30 m² 7.30 m² 7.30 m²
.30 1.00 .15 4.85 .30 4.85 .15 1.00 .30 1.00 .15 4.85 .30 4.85 .15 1.00 .30
ESCALA 1/125 LOFT

.15

.15

.15

.15
TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE
6.15

5.85 5.85 5.85 5.85


8.15

4.00

4.00

4.00
SUÍTE 2 SUÍTE 2 SUÍTE 2 SUÍTE 2
26.60 m² 26.60 m² 26.60 m² 26.60 m²

6.00
+2.89 +2.89 +2.89 +2.89
.30 6.00 .30 6.00 .30 6.00 .30 6.00 .30
.15

.15

.15
VARANDA VARANDA VARANDA VARANDA
10.20 m² 10.20 m² 10.20 m² 10.20 m²

2.00
1.80

1.80

2.00
+2.89 +2.89 +2.89 +2.89
.15

.15
.40

.40
.20

.20
.30 6.00 .30 6.00 .30 6.00 .30 6.00 .30

PLANTA DE COBERTA N PLANTA DO 1° PAVIMENTO N


01 ESCALA 1/125 BLOCO B
A 03 A FACHADA SUL
ESCALA 1/125 LOFT
07 ESCALA 1/125 LOFT S
S

A 5.85 S S

TELHADO VERDE S

.40

.34
1.90 4.40 .30 4.40 3.50 4.40 .30 4.40 1.90
S

2.74
1.50

1.50

2.40

.74 .25 .10


+2.89
1.90 2.90 1.50 .30 1.50 2.90 3.50 2.90 1.50 .30 1.50 2.90

3.55
.15 .50

.50

6.43
VARANDA SUÍTE 2

.15

.34.15
1 2 3 4 4 3 2 1 1 2 3 4 4 3 2 1
1.55

S S S S
5 5 5 5
6 6 6 6

2.74
.15

7 7 7 7

2.40

2.40
BANHO 8 8 BANHO BANHO 8 8 BANHO
4.35

4.48 m² SALA 9 9 SALA 4.48 m² 4.48 m² SALA 9 9 SALA 4.48 m² 0.00 - 0.05 0.00
18.48 m² 10 10 18.48 m² 18.48 m² 10 10 18.48 m²
11 11 11 11 TERRAÇO SUÍTE 1 BANHO
2.75

0.00 0.00 0.00 0.00


2.80

.10
12 12 12 12

.20
13 13 13 13
14 14 14 14
.15 .15 1.60 .15 4.25 15 .30 15 1.10 3.15 .15 1.60 .30 1.60 .15 4.25 15 .30 15 1.10 3.15 .15 1.60 .15.15
16
17
16
17
16
17
16
17 CORTE AA
FACHADA LESTE
.15

04 ESCALA 1/125 LOFT


08
BANHO BANHO BANHO BANHO
15.15

ESCALA 1/125 LOFT


B JARDIM JARDIM JARDIM JARDIM
B
2.00

2.00 m² 7.30 m² 7.30 m² 2.00 m² 2.00 m² 7.30 m² 7.30 m² 2.00 m²


-0.10 -0.10 -0.10 -0.10
.15

5.85

.75
TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE TELHADO VERDE
1.04

.27 .34.15
.67

.30 4.77 1.23 .30 6.00 .30 4.77 1.23 .30 6.00 .30

.49
8.85
4.00

SUÍTE 1 SUÍTE 1 SUÍTE 1 SUÍTE 1


2.40

2.40

2.40
26.60 m² 26.60 m² 26.60 m² 26.60 m² 2.13
0.00 0.00 0.00 0.00 +2.89
6.63

BANHO BANHO BANHO BANHO


.34.15

.27 .34.15
.49

.49
.15

TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO TERRAÇO


12.00 m² 12.00 m² 12.00 m² 12.00 m²
PLANTA MOSCA
2.00

N
0.00 0.00 0.00 0.00
2.40

2.40

2.40

2.13

- 0.05 0.00 10 SEM ESCALA


25.50 JARDIM BANHO BANHO JARDIM JARDIM BANHO BANHO JARDIM
.05

PLANTA DO TÉRREO A N CORTE BB FACHADA OESTE


02 ESCALA 1/125 LOFT 05 ESCALA 1/125 LOFT 09 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
ESCALA 1/125 LOFT
DISCIPLINA: ORIENTADOR: DATA:

TCC II SAULO LEAL 17/11/2022


DISCENTE: PRANCHA:
THIAGO ARAÚJO DA SILVA
DESENHO: PLANTAS, CORTE E FACHADAS ESCALA:
LOFT INDICADA 11 /11

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