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Turismo Equestre – IV
Objetivos
• Caraterizar e aplicar técnicas e instrumentos de orientação.
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durante um passeio e na condução de grupos.
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• 5.3) Perfil de um percurso
• Pontualidade
• Dedicação/ Participação
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30%
• Fichas de trabalho
• Trabalho de Grupo
• Teste de Avaliação
60%
• Auto-avaliação 10%
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• Módulo IV – Turismo (…) - 80 segmentos = 60 horas (8 segmentos faltas)
Turismo Equestre
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Turismo do Cavalo Turismo a Cavalo
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• Circuito
• Visita
• Rota
• Forfait.
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Itinerário
• Representa a descrição de um caminho ou de uma rota,
especificando os lugares de passagem e propondo a oferta de
atividades e serviços durante a sua duração.
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• Esta definição engloba o Circuito, a Visita e a Rota.
• Rodrigues (2008), citando (Gomez e Quijano)
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Circuito
• Define a viagem combinada, intervindo vários serviços
(transportes, alojamento, guia), de acordo com um itinerário
programado e com um desenho circular, sempre que seja
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possível (o ponto de partida e de chegada coincidem) e com
vista a passar por um caminho anteriormente percorrido.
• Rodrigues (2008), citando (Picazo)
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Visita
• Reconhecimento, observação ou prospecção de um lugar de
paragem incluído num itinerário.
• A visita representa cada uma das paragens que compõem um
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itinerário.
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Rota
• Sinónimo de itinerário, em sentido restrito, em que a saída e a chegada não são
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de realçar o facto da rota estar associada a uma direcção, a um percurso dirigido.
• Por outro lado, o conceito de rota tem sido usado preferencialmente em termos
institucionais e promocionais.
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• Forfait para a oferta – viagens programadas para serem
posteriormente vendidas pelos retalhistas e
• Forfait para a procura – viagens organizadas à medida do cliente.
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Itinerário Equestre
• Descrição de um caminho ou de uma rota a ser realizada a
cavalo, especificando os lugares de passagem e propondo uma
série de atividades e serviços equestres durante a sua
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duração.
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Equipamento Equestre
• Infra-estruturas físicas que possuem cavalos e podem ser
utilizadas como pontos de apoio ou de dinamização de
actividades equestres com carácter turístico.
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Tipos de Rota
• As rotas ou itinerários equestres, por terem vários dias de
duração, podem apresentar diferentes modelos. Os desenhos
mais comuns e mais recomendáveis são três:
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• As rotas em estrela,
• As rotas em pétala ou borboleta,
• As rotas em linha ou circular,
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Rotas em estrela
• Este tipo de organização do itinerário apresenta maior operacionalidade,
ou seja, acontece quando os locais de pernoita do cavalo e o cavaleiro
são comuns num programa de férias equestres.
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• Este tipo de itinerário consiste, em sair do ponto de partida num
determinado sentido e quando chegar ao final do trilho diário, regressa-
se ao ponto de partida. Este tipo de percurso com as jornadas diárias a
começar e a terminar no mesmo lugar, tem a vantagem de permitir um
contacto mais profundo do cavaleiro com o local “base”. Por não exigir
uma mudança diária de alojamento, constitui maior conforto para o
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cavaleiro.
• Este tipo de itinerário
recomenda-se para cavaleiros
pouco experientes, uma vez que
está normalmente associado a
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percursos com menor grau de
dificuldade. Por outro lado, o
facto de diariamente
regressarem à base permite
melhores condições de
descanso para cavalos e 16
cavaleiros.
Guia/Acompanhante
• Pessoa que, numa excursão ou visita guiada, conduz um grupo
dando informações de cariz essencialmente histórico e
cultural acerca do percurso .
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Cliente
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• Pessoa que requere serviços mediante
pagamento
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Cliente de Turismo Equestre
• Porque o cliente é tão importante
• se verdadeiramente o conhecemos,
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• se ouvimos as suas sugestões,
Melhorar serviços
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• Num trilho de turismo equestre, o cliente interagirá com vários profissionais durante a sua
viagem:
• nos serviços de informação,
• reserva e venda,
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• o transportador,
• recepcionistas,
• empregados de mesa,
• os outros turistas,
• os cidadãos, 20
• etc.
Clientes em rotas equestres
• Numero
• Nacionalidade
• Motivação
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• Vinculação e homogeneidade do grupo
• Idade
• Nível de equitação
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guia com o grupo: quanto maior for o grupo, menor é a
relação.
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Nacionalidade
• A nacionalidade dos clientes afecta em dois aspectos:
• O idioma. O guia tem que falar correctamente o idioma dos
clientes, em particular o inglês, o idioma mais comum é o francês,
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por ser a língua falada pelo maior consumidor de turismo
equestre.
• Os costumes horários. Temos de ser prudentes com os horários
dos nossos clientes porque não se pode pretender que um cliente
recém-saído do seu país se adapte num dia aos costumes
horários de outro país. 23
Motivação
• A motivação não é um conceito simples, poderíamos defini-lo como o
impulso que nos faz actuar. Os de exterior podem ter várias motivações:
• Experimentar a liberdade com o cavalo
• Descansar e evadir-se
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• Ir à procura da aventura
• Viver a natureza
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de regiões mais longínquas com turistas locais, o bem-fazer do
organizador e o guia deverão saber encontrar um ponto
intermédio em temas importantes como os horários, as
ementas e o idioma.
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Idade
• Regra geral, a necessidade de aventura não é a mesma para um
jovem de 15 anos do que para um adulto de 50 anos. Nos grupos
não homogéneos onde famílias com filhos jovens se misturam com
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grupos de adultos, as actividades paralelas, tais como tomar banho
num rio, lago ou mar, podem vir a ser mais importantes do que
cavalgar a galope num prado ou praia, etc., durante o trilho.
• Ao finalizar a jornada é preciso oferecer actividades para todos os
gostos e relembrar que os mais jovens têm a necessidade de
queimar energia. Estes factores podem determinar o sucesso do
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nosso produto.
Nível de equitação
• Um nível de equitação baseado nos galopes 2 e 3 de exterior
costuma ser suficiente, o factor determinante sejam as horas
em que o cavaleiro estará a cavalgar, pelo que o treino que
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tiver e também o tipo de montar ao qual esteja habituado,
serão de suma importância. Para um cavaleiro habituado a
uma sela espanhola, ser-lhe-á muito difícil adaptar-se a uma
sela inglesa.
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Coerência e adequação dos
serviços
• O alojamento, a restauração, as visitas programadas terão em
conta as motivações e características dos clientes, e existirá
uma coerência com a oferta, com um nível de qualidade e
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serviços adequados.
• Além disso, deve-se prever, se for necessário, ementas
especiais para crianças, para pessoas com problemas com
alguns tipos de alimentos, quartos familiares, preferência em
estabelecimentos, restaurante com sala para grupos,
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piqueniques, etc.
• O cliente é cada vez mais exigente e experiente. Isto faz com
que as suas expectativas sobre o serviço sejam maiores.
• A SATISFAÇÃO do cliente depende da QUALIDADE RECEBIDA
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• A QUALIDADE RECEBIDA depende das EXPECTATIVAS DO CLIENTE
e DOS RESULTADOS DO SERVIÇO
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• É importante saber qual foi o nível de satisfação do cliente acerca dos
principais serviços do trilho equestre, assim como as informações que
podem ajudar a melhorar a qualidade oferecida.
• As principais técnicas que se podem utilizar são:
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• Inquéritos de satisfação
• Reclamações
• Sugestões
• Observação
• Livros de visita
• Focus group
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• Blogues/opiniões on line
Inquérito de Satisfação
• O objectivo é medir o nível de satisfação que o cliente teve durante o trilho de
turismo equestre (serviço de alojamento, cavalos, arreios, a definição do trilho,
etapas e pausas, actividades complementares, guia, alojamento, refeições…)
sobre o serviço, equipamentos, instalações e pessoal.
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• Para isso tem de se identificar:
• O que queremos medir
• Criar o questionário
• Distribuir o questionário
para melhorar. Esta consideração supõe que tem de lhe permitir que comunique as suas opiniões.
através de um formulário. Tanto umas como outras têm que ser registadas para que possam ser
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avaliadas e tomadas as medidas oportunas.
comunicação das medidas a adoptar. Uma reclamação bem resolvida pode ser uma forma de
fidelizar o cliente.
exemplo, se o trilho for guiado, tem-se a grande sorte dos clientes comentarem, nos momentos de
descanso, a viagem, alguns aspectos da sua vida, gostos e insatisfações. O guia acompanhante é uma
figura chave porque é o que está mais estreitamente vinculado com o cliente que está a efectuar o
trilho. Assim, é importante saber observar e pôr-se no lugar do cliente. O alojamento também é uma
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boa fonte de informação. Tudo isto permitir-nos-á caracterizar os grupos e melhorar os nossos serviços.
• Observar é prestar atenção aos comportamentos, às conversas e aos pedidos do cliente, por exemplo:
• Os clientes dirigem-se sempre a uma zona concreta do centro equestre à procura de comodidade e
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tranquilidade, em contrapartida, não se dirigem a outras zonas.
Livros de Visita
• O livro de visita é um convite à espontaneidade. Uma folha em
branco permite ao cliente expressar livremente a sua opinião.
É uma opção excelente para obter informação sobre aspectos
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que não se tenham considerado no questionário de satisfação
ou observado no seu comportamento.
• Para fomentar o uso, deve ter-se em conta o seguinte:
• Colocar o livro num local cómodo, visível e tranquilo.
• O livro deve ser atraente e é muito recomendável um bom
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design.
Focus Group
• É uma técnica qualitativa de investigação muito recomendável
para tratar vários assuntos. Destacam-se as reuniões que
tenham como objectivo melhorar o produto turístico, o design
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de novos produtos, ou a avaliação de mensagens e suportes
de comunicação. É conveniente que a reunião de grupo esteja
monitorizada por um especialista. Serão seleccionados os
clientes que se achar que possam ser interessantes para os
objectivos. Também se pode realizar esta técnica com os
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clientes de confiança para melhorar alguns serviços.
Blogues/Opiniõ es on line
• Os clientes opinam livremente através da Internet, numa ferramenta onde não
são obrigados a identificar-se. Essas opiniões permitem conhecer, on line, a
reputação do CE. Os utilizadores partilham cada vez mais as suas experiências,
recomendam viagens ou, pelo contrário, criticam sem receio um
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estabelecimento e tudo o que isso acarreta. Deve prestar-se atenção aos locais
que têm maior afluência de público em cada país e, em particular, às temáticas
como, por exemplo, turismo de aventura, turismo de natureza, turismo equestre:
• Blogues de viagens,
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perguntar.
• Se o cliente estiver descontente com um serviço, deve oferecer-se a
possibilidade de o repetir, sempre que se puder.
• Não elevar o tom de voz e manter a calma.
• Propor uma solução segundo o estipulado, e obter a conformidade.
Sempre que houver uma mudança de produto ou serviço contratado, 38
o intercâmbio tem que ser superior para o cliente, nunca inferior.
• Dedicar-lhe o tempo necessário, e fazê-lo sentir importante.
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• Por último, tomar nota da reclamação e a solução oferecida.
• Fazer um acompanhamento.
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Não se deve dizer:
• Por favor NÃO utilize termos nem desculpas semelhantes:
• Desculpe, mas agora não o posso atender, estou sozinho.
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• Desculpe, mas pelo que pagou, não sei do que se queixa.
• Até agora ninguém se queixou.
• Desculpe, mas isso diga-o ao chefe.
• Sei que lhe disse que resolveríamos a situação, mas não foi possível.
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resposta tem que esclarecer se o problema poderá ser ou não
resolvido.
• Se for impossível resolvê-lo, deve-se avaliar a reclamação e
valorizar uma compensação.
• Fazer um acompanhamento da reclamação. 41
Profissionais de TE
• A programação dos itinerários equestres obedece obrigatoriamente ao
acompanhamento de profissionais devidamente qualificados e credenciados.
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• Carreira profissional:
• Carreira Docente
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Criação de ITE
• Na criação / desenho de itinerários equestres, deve-se planear
as ações a desenvolver e refletir sobre os objetivos e os
resultados a alcançar. O sucesso de um itinerário equestre está
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diretamente relacionado com a correta e cuidada reflexão
prévia. Para a CNTE – FFE - Comité Nacional de Turismo
Equestre da Federação Equestre Francesa (2010) existem 5
questões chave que se devem respeitar para iniciar os
trabalhos do projeto:
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• O QUÊ? Objetivos do projeto, tipo de itinerário, serviços incluídos,
rede de alojamento, serviços complementares, comunicação
sobre o itinerário (mapas, sinalização, informações...
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• ONDE? Localização e reconhecimento de características da área
para a criação do itinerário.
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descobrir o património da região, natureza, cultura, gastronomia,
vinhos...);
• Adequabilidade do itinerário proposto à procura e expectativas
dos clientes? Para responder a estas informações, deve-se
realizar a pesquisa qualitativa da procura no setor e fazer a
estimativa quantitativa da procura do itinerário. 46
Requisitos
• A criação / desenho de itinerários equestres deve incluir um leque
de requisitos mais quantitativos, dependente da segurança e do
sucesso do itinerário. O desenho de um itinerário equestre exige
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reflexão sobre as caraterísticas específicas de alguns elementos
essenciais para a implementação desta atividade:
• Cavalo;
• Acompanhantes/guias;
• Percurso;
• Enquadramento;
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• Organização.
Cavalo
• O cavalo representa o mais importante elemento no Turismo Equestre.
• È fundamental que os cavalos utilizados para a realização de itinerários
equestres cumpram os requisitos essenciais de temperamento e
comportamento.
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• O temperamento,
• A sua reação e o comportamento perante determinadas circunstâncias e
obstáculos,
• A sua obediência,
• O tempo que o cavalo leva a passar de galope para paragem,
• O seu comportamento em grupo nos três andamentos, 48
• Apresentação à mão.
• Não existe, atualmente, em Portugal qualquer tipo de classificação ou
certificação oficial para os cavalos utilizados em Turismo Equestre.
• coragem e versatilidade;
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alimentação;
• treino para a atividade e hábitos de trabalho em grupo e partilha de espaço;
• condições de saúde, com especial atenção ao sistema respiratório e
locomotor;
• serenos, não se assustando com os imprevistos do caminho e devem
permitir que qualquer cavaleiro o maneje sem dificuldade. 49
PTE
• As boas condições do cavalo devem ser preservadas ao longo
do percurso com a adoção de boas práticas como paragens
técnicas, disponibilização de água em abundância e sem
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apressar o cavalo. No caso de cavalos estabulados em boxe,
este deve ser preparado com algum exercício exterior nos dias
que antecedem o início do itinerário. Do mesmo modo no final
dos itinerários devemos permitir ao cavalo algum exercício no
exterior antes de ser confinado à boxe.
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Acompanhantes/Guias
• Profissionais devidamente credenciados
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• 1 guia para cada 8 crianças
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Percurso
• Nem sempre um caminho utilizado em percursos pedestres ou
de BTT possui as adequadas características para se
constituírem como um bom percurso equestre.
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• Os percursos equestres, dada a sua singularidade, devem
respeitar um conjunto de requisitos que visam garantir a
qualidade, segurança, o conforto de cavalos e cavaleiros. As
caraterísticas e os requisitos para os percursos são: o piso, a
largura, a inclinação, a forma de transposição de obstáculos, a
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variação altimétrica acumulada e a sinalização.
• Na elaboração de um itinerário, temos que considerar que os
itinerários integram vias, cujo regime é determinado pelo
regime fundiário e pela função atribuída à via, podendo-nos
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deparar com caminhos privados ou de uso condicionado
(Zimmer, 2001). Aspetos como o clima e a estação do ano
podem também condicionar a realização de um itinerário
equestre numa determinada época do ano, seja pela
meteorologia ou temperatura, seja pelo número de horas de
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luz disponíveis.
Enquadramento paisagístico, cultural e
patrimonial
• Os cavalos: os clientes de Turismo Equestre são, por norma,
pessoas muito interessadas e conhecedoras de cavalos, e sendo
esta a principal motivação da maioria dos clientes é essencial
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oferecer bons cavalos para a realização dos itinerários. Não só os
cavalos que servirão de montada são importantes, se for possível
associar ao percurso a passagem por locais onde exista grande
probabilidade de encontrar cavalos em estado selvagem ou em
liberdade será uma grande mais valia para o percurso e com
certeza um dos pontos altos do percurso. 54
• A paisagem: os percursos equestres devem realizar-se em ambientes
preservados, quer do ponto de vista ambiental quer patrimonial. A
existência em Portugal de uma vasta rede de áreas protegidas potencia a
criação de percursos equestres em zonas ambientalmente muito
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preservadas e que satisfarão as expectativas dos clientes. No entanto no
desenho de um percurso equestre devemos ponderar o custo beneficio de
fazer passar o percurso em locais ambientalmente sensíveis, pois o uso
turístico de um percurso não pode comprometer a preservação ambiental
de um local. Neste ponto é fundamental garantir que o grupo de
cavaleiros não deixa qualquer impacto negativo nas zonas por onde passa. 55
• A cultura e o património: também os aspetos culturais e patrimoniais
são muito importantes no momento da escolha do destino equestre.
Além do cavalo o cliente procura também conhecer a paisagem, a
cultura e o património de uma região. É essencial que os percursos
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passem também por pontos com interesse patrimonial e que se deem a
conhecer os mais importantes aspetos da cultura da região, como por
exemplo o artesanato, os produtos locais, a gastronomia e vinhos, o
folclore, etc. Caso se pretenda incluir no percurso equestre a visita, dos
cavaleiros, ao interior de pontos de interesse patrimonial deve ser
assegurada a possibilidade de deixar os cavalos em local seguro. 56
Apoio aos grupos em percurso
• Cada grupo tem uma personalidade própria, visto que cada um
dos cavaleiros oferecerá ao grupo aspetos positivos e negativos
da sua personalidade, gostos e interesses, e a interação entre
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os componentes fará com que haja mais ou menos harmonia.
• Temos de ter em conta que, frequentemente, os grupos
provêm de clubes, centros hípicos, associações, que
geralmente se conhecem entre si, quer porque existe relação
de parentesco, famílias e casais, ou por amizade. É importante
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sabê-lo, porque isso pode acarretar conflitos.
• Para unificar as expetativas dos componentes do grupo é
muito importante que o cliente tenha sido informado sobre o
tipo de trilho a realizar para depois não haver mal-entendidos.
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O cliente chegou até nós a partir da nossa oferta, na qual
detalhamos o tipo de trilho, os locais a visitar, a duração das
jornadas e a dureza, o equipamento apropriado a levar, assim
como o cavalo adequado para todo o trilho, com o
correspondente equipamento.
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Conteú do do Dossier do Percurso
• 1.- Locais turísticos da zona.
• 2.-Ficha técnica do trilho: duração, distância, horários, desníveis, tudo detalhado por
dias. Será incluído o mapa do percurso com as coberturas de telemóvel definidas no
plano.
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• 3.-Ficha dos pontos de paragem: descrição dos serviços oferecidos pelos vários
alojamentos, (ementas, quartos, casas de banho, etc.).
• 4.-Ficha técnica dos cavalos: nome com foto, raça, idade, sexo, cor, proveniência, data
da última ferragem e observações tais como: carácter, se é “comilão”,
comportamentos, etc.
• 5.-Lista de clientes, que deve incluir: peso, altura, contraindicações médicas, telefone
próprio e telefone de contato em caso de emergência. 59
• 6.-Ficha sobre a comida dos cavalos, principalmente para cavalos alheios à
exploração.
• 7.-Ficha sobre o equipamento em geral a utilizar no trilho:
número e tipo de arreios, alforges, conteúdo dos primeiros
socorros humanos, conteúdo dos primeiros socorros equinos,
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kit de ferragem e conteúdo, kit de reparações e conteúdo, etc.
• 8.-Lista de telefones de urgência: veterinários, médicos, Cruz
Vermelha, corpos de segurança, previsão meteorológica, etc.
• 9.-Recomendações para os cavaleiros: roupa, calçado,
comportamento, etc.
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Cartografia e Orientação
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A Forma Terrestre
• A superfície terrestre é totalmente irregular, não existindo, até
o momento, definições matemáticas capazes de representá-la
sem deformá-la. A forma da Terra se assemelha-se mais a um
elipsóide, o raio equatorial é aproximadamente 23 km maior
do que o polar, devido ao movimento de rotação em torno do
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seu eixo
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Mapa
• Representação geométrica e
plana de toda ou uma parte
da superfície terrestre. (Fonte:
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RIBEIRO, 2006)
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Carta
• Termo utilizado para designar qualquer tipo de mapas,
independentemente da sua especificidade.
• Registar e transmitir informação sobre entidades geográficas
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naturais ou artificiais, concretas ou abstratas, e sobre as
relações espaciais entre elas.
• Todas as cartas são representações reduzidas da realidade
que representam. (Fonte: GASPAR, 2005)
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Tipos de Cartas
• Cartografia de base:
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genérico e de interesse comum.
• Cartas Geográficas – vastas regiões do globo terrestre
• Cartas Corográficas – países e regiões
• Cartas Topográficas – relevo
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• Cartografia temática
• Representação da informação sobre um assunto específico
• Cartas administrativas – divisões administrativas dos países ou
regiões
• Cartas demográficas – parâmetros demográficos
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• Cartas físicas – aspetos naturais de topografia e hidrografia
• Cartas meteorológicas
• Mapas das estradas
• Carta ou PLANTA Urbana - representam ruas, edifícios,
monumentos e outros objetos de interesse para quem utiliza zonas
urbanas.
• Mapa de grande escala, que oferece a leitura de muitos pormenores
• sobre um espaço muito pequeno. 66