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I TINERÁRIOS E C IRCUITOS T URÍTICOS

Objectivos

Conteúdos Programáticos

Turismo Ambiental e Rural


O BJECTIVOS
¥ Identificar os diferentes tipos e formas de
Itinerários Turíticos;

¥ Realizar uma proposta de projecto de Itinerário


Turístico;

¥ Criar um projecto de Itinerário Turístico, tendo


em conta os atractivos e produtos da região.

Turismo Ambiental e Rural


C ONTEÚDOS P ROGRAMÁTICOS
¥ Conceitos e terminologias;

¥ Planeamento e concepção de Itinerários Turísticos:

• Objectivos e características de um itinerário turístico;

• Recursos afectos à concepção de itinerários;

• Fases de organização de um itinerário;

• Execução de um traçado;

• Experimentação de um itinerário planeado.

¥ Divulgação e comercialização de um itinerário.

Turismo Ambiental e Rural


C ONCEITOS E
T ERMINOLOGIAS
¥ Itinerário Turístico - Descrição de um caminho ou de uma rota
especificando os lugares de passagem e propondo uma série de
actividades e serviços durante a sua duração.

¥ Circuito - Entende-se aquela viagem combinada em que intervêm


vários serviços: transportes, alojamento, guia, ..., que se realiza de
acordo com um itinerário programado e com um desenho circular
sempre que seja possível (o ponto de partida e de chegada serão
coincidentes), de modo a que se passe por um caminho anteriormente
percorrido (Picazo). Conjunto de caminhos e visitas que se
complementam constituindo um itinerário fechado, que tem inicio e
término no mesmo local.
Turismo Ambiental e Rural
C ONCEITOS E
T ERMINOLOGIAS
¥ Rota - Sinónimo de itinerários, em sentido restrito, em que a

saída e a chegada não são coincidentes no mesmo ponto. O


conceito de Rota e Itinerário podem ser considerados sinónimos
embora seja de realçar o facto de Rota estar associada a uma
direção, a um percurso dirigido. Por outro lado, o conceito de
Rota tem sido usado preferencialmente em termos institucionais
e promocionais. Relativamente ao conceito de Roteiro está quase
sempre associado a uma descrição, mais ou menos exaustiva,
dos aspetos mais relevantes da viagem e, particularmente, dos
principais locais de interesse turístico.
Turismo Ambiental e Rural
C ONCEITOS E
T ERMINOLOGIAS
¥ Visita - Reconhecimento, exame ou inspeção de um lugar de
paragem incluído num itinerário. A visita representa cada uma
das paragens que compõem um itinerário.

¥ Forfait ou “Pacote” - Viagens organizadas, sendo um


conjunto de serviços vendidos como um todo, onde deve
constar no mínimo a viagem, os transferes e o alojamento,
podendo incluir mais serviços. Forfait para a Oferta –
viagens programadas para serem posteriormente vendidas pelos
retalhistas – e Forfait para a Procura – viagens organizadas à
medida do cliente
Turismo Ambiental e Rural
C ONCEITOS E T ERMINOLOGIAS
AGÊNCIAS DE VIAGENS

¥ Circuito Turístico - Transporte de excursionistas em


autocarro, realizado periódica e regularmente, segundo
horários, itinerários e tarifas aprovadas pelos serviços de
turismo.

¥ Viagem Organizada - Combinação prévia, por um preço


tudo incluído, de transporte, alojamento ou outros serviços
turísticos não adjuntos daqueles, que sejam uma parte
significativa da viagem organizada.

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C ONCEITOS E T ERMINOLOGIAS
AGÊNCIAS DE VIAGENS

¥ Viagens Turísticas – São viagens que combinam dois dos


seguintes serviços: transporte; alojamento; serviços turísticos
não subsidiários do transporte.

¥ Viagens por Medida - Estas viagens turísticas são


preparadas a pedido do cliente para satisfação das solicitações
por este definidas.

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C ONCEITOS E
T ERMINOLOGIAS
¥ Para todos os tipos de Itinerários é necessário considerar:

¤ Antes da viagem – os técnicos deverão ter gosto pelo itinerário


para que o trabalho final seja devidamente apreciado;

¤ Durante a viagem – é importante ter bons profissionais, que


além de tarnsmitirem conhecimentos, despertem e mantenham
o interesse nos viajantes.

¤ Após a viagem – criado o interesse, o viajante poderá


consolidar o interesse através de fotografias, leituras,
interpretando e relacionando factos ou mesmo preparando a
próxima viagem.
Turismo Ambiental e Rural
C LASSIFICAÇÕES DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ As tipologias e classificações de itinerários variam
conforme o critério utilizado. Assim, podemos
classificar os itinerários segundo a motivação
subjacente e, nesse sentido segundo o tipo de
produto turístico, ou segundo o tipo de transporte
utilizado. Outro tipo de classificação pode ser baseado
na forma de organização.

Turismo Ambiental e Rural


T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Itinerários segundo o Produto Turístico:

• Desportivos;

• Culturais:

• Religiosos;

• Turismo de saúde;
• De aventura;
• Turismo Social
• De férias e lazer.

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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Itinerários segundo o meio de transporte – comboio, avião, barco, autocarro,
carro e mistos.

¥ Itinerários segundo o segmento de mercado – crianças, jovens, estudantes,


seniores, etc.

¥ Itinerários segundo o número de participantes – individual ou em grupo.

¥ Itinerários segundo o tempo de duração – de um dia, de fim-de-semana, de


uma semana a quinze dias ou grandes viagens.

¥ Itinerários segundo o destino:

¤ Geograficamente – local, regional, nacional, internacional, intercontinental.

¤ Tipologicamente – único ou combinado.


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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Autocarro de linha regular – existe uma série de linhas com saídas,
itinerários e preços fixos que abrangem diversas zonas e povoações.

¥ Autocarro de aluguer ou serviço ocasional:

¤ Circuitos fechados (“round-trip”) – aqueles que realizam a viagem


completa em autocarro (ida e volta).

¤ Serviço “Back to back” - quando um autocarro leva um grupo de


clientes que inicia as suas férias e regressa com outro grupo que as
terminou. Assim, o autocarro não viaja vazio nem fica imobilizado e
são reduzidos os custos. (É utilizado com vários grupos que praticam
férias no mesmo local).

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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Modalidades no serviço “back to back”:

¤ Ida e volta no mesmo dia – para distâncias não muito longas. O


autocarro sai com o grupo pela manhã e chega ao destino à hora
do almoço. No hotel aguardam o grupo para almoçar. O outro
grupo sai do hotel, depois de almoçar regressa no mesmo
autocarro. Esta modalidade tem vantagens para ambas as partes,
para os hotéis os quartos estão sempre ocupados e são evitados
os almoços pelo caminho, sendo necessário 2 motoristas. Os
riscos desta modalidade são as possíveis avarias ou problemas
de trânsito que podem prejudicar o seu bom funcionamento.
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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Modalidades no serviço “back to back”:

¤ Ida num dia e regresso no dia seguinte – é melhor para viagens


mais longas, pois evita os riscos da anterior modalidade, mas
exige mais gastos. Para o hotel também é inconviniente, pois
obriga a ter os quartos vazios pelo menos uma noite, embora
haja hotéis que preferem esta modalidade para a limpeza dos
quartos.

¤ Troca de autocarro a meio caminho – serve para evitar os gastos


da modalidade anterior, mas trás riscos para os viajantes como
para a organização, sendo esta modalidade pouco
recomendável.
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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Barco de linha regular – “Ferrys” (rio Tejo, Ilhas, etc).

¥ Barco serviço ocasional – Cruzeiros, aluguer de embarcações,


passeios recreativos diários, fluviais, etc.

¥ Comboio linha regular – regionais, inter-cidades, alfa (linhas


normalmente utilizadas e disponíveis ao longo do dia).

¥ Comboio de outras linhas:

¤ “Lusitânia Comboio Hotel” – parte diariamente de Lisboa com destino


à capital espanhola, com viagem nocturna, os clientes podem optar por
lugares sentados ou deitados para descansarem durante a viagem.

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T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Comboio de outras linhas:

¤ “Sud-Expresso” – parte diariamente de Lisboa com chegada a


Hendaye no dia seguinte, onde concede ligação ao TGV
francês, que circula entre a fronteira espanhola e Paris,
proporcionando uma viagem agradável até aos países além-
Pirinéus.

¤ “InterRail” – é um passe com o qual, jovens com menos de 26


anos podem viajar de comboio pela Europa em 2ª classe.

¤ “Eurail Pass” – é um passe internacional vocacionado para


pessoas que residam permanentemente fora da Europa.
Turismo Ambiental e Rural
T IPOS DE I TINERÁRIOS
T URÍSTICOS
¥ Comboio de outras linhas:

¤ “Railplus” – é um cartão vocacionado para pessoas que


viajam com frequência. É válido por um ano e pode
proporcionar reduções na aquisição de bilhetes
internacionais na maioria dos comboios das redes
ferroviárias europeias.

¤ “Comboio Expresso-Oriente” – uma viagem no lendário


comboio que por muitos anos ligou a Europa ao Oriente,
tornando-se sinónimo de mistério, romance e aventura.
Turismo Ambiental e Rural
R ECURSOS PARA A CONCEÇÃO
DE I TINERÁRIOS
¥ O Recurso Turístico foi definido no Plano
Nacional de Turismo como “todo o elemento
natural, atividade humana ou seu produto,
capaz de motivar a deslocação de pessoas ou
de ocupar os seus tempos livres”.

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R ECURSOS PARA A CONCEÇÃO
DE I TINERÁRIOS

Recursos
Património Atividades Equipamentos
Primários

Recursos
Atividades Equipamentos
Secundários

Turismo Ambiental e Rural


R ECURSOS PARA A CONCEÇÃO
DE I TINERÁRIOS
¥ Assim, um recurso turístico poderá ser considerado como um
determinado atributo de um país ou de uma região, de natureza
visual ou física, tangível ou não, quer se encontre já em plena
atividade no mercado turístico quer seja considerado como
simples detentor de potencialidades turísticas a explorar a curto
ou médio prazo.

¥ Qualquer um dos itinerários definidos poderá contemplar um ou


mais recursos, sejam eles primários ou secundários. Dependendo
do tipo de itinerário em causa, assim se podem identificar os
recursos que apresentem maior potencial para a sua valorização.
Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Os itinerários servem para promover / divulgar recursos e, até
mesmo, despertar o interesse por aqueles que ainda não são
devidamente (re)conhecidos.

¥ Os recursos, deste que adequadamente selecionados e utilizados,


valorizam os itinerários e podem torná-lo num serviço
diferenciado.

Na definição de um itinerário turístico, o reconhecimento e


identificação dos recursos com maior potencial de interesse pressupõe
a avaliação dos gostos e interesses do público alvo e, por outro lado,
um correto conhecimento sobre a posse, possibilidades e
condicionalismos de utilização do(s) recurso(s), sob pena de pôr em
causa o equilíbrio de interesses entre os agentes da oferta e da procura
deste serviço.
Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
OUTROS RECURSOS

¥ A utilização dos recursos turísticos não é, por si só,


suficiente para dar corpo a um itinerário. É necessário,
também, que a organização conte com outros recursos,
nomeadamente os recursos humanos, financeiros, técnico-
materiais, informação, etc.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
A) RECURSOS HUMANOS:

• Coordenador(es) da atividade

• Guias-intérpretes

• Monitores

• Motoristas

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
B) RECURSOS FINANCEIROS:

• Fundo da própria empresa

• Venda de bilhetes (gerais ou por atividade)

• Comparticipação de entidades locais, regionais, nacionais

• Comparticipação dos participantes

• Patrocínios

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
C) RECURSOS TÉCNICO-MATERIAIS:

• Material audiovisual

• Material para a prática de desporto

• Cartas topográficas

• Fotografias

• Bússola

• Kits
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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
D) RECURSOS DA INFORMAÇÃO:

¥ A construção dos percursos deve entender-se como um


estudo que deverá compreender reflexão e investigação
sobre os fatores que interagem no espaço: clima, relevo,
fauna, flora, monumentos, etnografia, artes, ...

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ A elaboração de itinerários divide-se entre a oferta e a procura.
Ou seja podemos distinguir dois tipos de “forfaits”:

¤ Da procura – “feito à medida”, o cliente procura o operador


turístico ou a agência de viagens ou a empresa de animação
turística e indica o que pretende para determinada viagem;

¤ Da oferta – os programas de viagens organizadas são


oferecidos, mediante formato papel ou digital, para serem
apreciados pelos interessados. As viagens são organizadas pelas
agências ou pelos operadores.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Conhecimentos básicos necessários para o traçado e elaboração de
um “forfait”:

¤ Conhecimentos interdisciplinares - o técnico deverá recorrer às várias


áreas científicas que englobam o turismo, nomeadamente a geografia e
a história;

¤ Estudo sistemático de todos os recursos naturais e culturais de um país


ou de uma região;

¤ Características geográficas, património cultural – costumes, tradições,


gastronomia, artesanato, folclore, características humanas da população
visitada, património construído (monumentos, museus, exposições,
etc).

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Conhecimentos básicos necessários para o traçado e elaboração
de um “forfait”:

¤ Classificar todos os conhecimentos obtidos, criar uma base de


dados – reunir locais de interesse, que de alguma forma
geográfica, histórica, artística ou económica formem parte de
uma expressão cultural homogénea ou estruturem uma região,
preenchendo o itinerário em doses equilibradas com estes
valores culturais;

¤ Quanto mais completa for a informação recolhida pelo técnico


sobre determinado destino, mais enriquecedor ficará o
itinerário.
Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Técnicas de elaboração de um “forfait” - um técnico deverá possuir
um conjunto de documentos, devidamente ordenados e atualizados:

¤ Mapas;

¤ Guias de alojamento e restauração;

¤ Tarifas confidenciais de alojamento e de restauração, de transportes, e


de fornecedores de outros serviços;

¤ Horários de transportes;

¤ Manuais de transportes terrestres, marítimos e fluviais e de caminhos


de ferro.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¤ Tarifas de guias acompanhantes, intérpretes, locais e de correio;

¤ Tarifas de museus, espectáculos, lugares de interesse, etc;

¤ Manuais turísticos e toda a informação disponível sobre o


destino;

¤ Arquivos dos programas de outros organizadores para poder


comparar preços e programas;

¤ Impressos próprios, horários de serviços, bilhetes, folhas de


orçamento, quadro de serviços, etc.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
Critérios possíveis para avaliar a aptidão de uma área:
¥ Diversidade
¥ Representatividade
¥ Elementos carismáticos
Aspetos de viabilidade:
¥ Posse / Acesso
¥ Segurança
¥ Acessibilidade
¥ Vulnerabilidade
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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ A elaboração e realização de um itinerário turístico são o
resultado de um longo processo de estudo e análise de
possibilidades e de um conhecimento prévio de dados. A
metodologia utilizada vai depender obviamente do público
alvo já que é isso que deverá determinar as várias opções
bem como os serviços e atividades incluídas.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Atendimento ao cliente:

¤ Preencher a folha de orçamento com o maior número de


dados possível;

¤ Compreender as necessidades do cliente, motivações, gostos


e principais características da viagem que deseja realizar;

¤ Sugerir alguma ideia e ir concretizando os dados: lugar,


duração, categoria de serviços, regime de alimentação, meio
de transporte, etc.;

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Preparar o orçamento – a elaboração e realização de um itinerário são o
resultado final de um longo processo de estudo e análise de possibilidades e
de um conhecimento prévio de dados.

¤ Estudo inicial – partindo de dados básicos, obtidos no atendimento ao


cliente, o técnico deverá ainda considerar:

- O objectivo da viagem;

- Os meios de transporte para e no destino;

- Segmento de mercado;

- Rede de alojamentos e restaurantes;

- Peculiaridades que o técnico pretende implementar no itinerário para ser


mais inovador. Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
Partindo das informações anteriores, o técnico deverá concretizar:

¥ Pontos-chave do itinerário;

¥ Pontos de passagem de interesse;

¥ Estabelecer para cada dia as etapas bem como os serviços e


actividades com tempos adequados, ou seja os “timings” do
itinerário;

¥ Os timings nunca se mostram ao cliente;

¥ No final do itinerário elaborado o técnico poderá proceder à


realização do mesmo.
Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
Itinerário para o cliente:

¥ Relação detalhada e ordenada do projecto da viagem;

¥ A informação deve ser clara e concisa. Deve destacar datas e locais a visitar;

¥ O técnico não deverá incluir nem o pequeno almoço do 1º dia nem o jantar
do último dia;

¥ A partir do 2º dia, o local da pernoita deverá ser o mesmo do PA do dia


seguinte;

¥ Deve constar o preço por pessoa, os serviços que inclui e suas características,
bem como os não incluídos;

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ É importante acrescentar outras informações práticas como
hotéis previstos e outros dados gerais;

¥ O técnico não deverá esquecer a hora e local de partida, no


restante itinerário é preferível não apresentar horários,
salvo que haja algum facto que assim o exija;

¥ A apresentação do orçamento deve ser muito cuidadosa,


atractiva e clara, já que vai ser um documento fundamental
na hora da escolha. Caso surja algum problema, o técnico
deverá solucioná-lo de imediato.
Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
Normas a ter em conta:

¥ Não programar etapas quilométricas muito longas e seguidas;

¥ Não introduzir demasiados pontos de passagem de interesse que


poderão sobrecarregar a etapa;

¥ Não ajustar excessivamente o tempo, deixar margens para


imprevistos;

¥ Ter em conta os horários de monumentos e museus, assim como de


todas as actividades propostas;

¥ Os almoços durante o itinerário poderão ser a horas diferentes


consoante o país visitado; Turismo Ambiental e Rural
O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
¥ Ter em conta o dia da semana a que corresponde cada dia
da viagem para poder adaptar voos;

¥ No caso de viagem por estrada convém prevenir a viagem


de regresso e evitar filas de trânsito;

¥ Prever a diferença horária e calcular etapas, actividades ou


paragens em função dessa diferença.

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O RGANIZAÇÃO DE
I TINERÁRIOS T URÍSTICOS
Os itinerários de procura podem-se dividir em individuais ou
de grupo:

¥ Individuais – requisitados, geralmente, por empresas,


pessoas que viajam sozinhas, pessoas de nível económico
elevado que exigem a plena satisfação;

¥ Grupos – é o caso mais frequente no pedido de “forfaits”


de procura, é solicitado sobretudo por escolas, grupos de
seniores e congressos.

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