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br/documento/126031566
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO
CONSULTORIA JURÍDICA DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADVOGADOS CJU/RS
NUP: 00401.000271/2017-07
INTERESSADOS: CONSULTORIA JURÍDICA DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - CJU/RS
ASSUNTOS: DISPENSA DE LICITAÇÃO - CHAMADA PÚBLICA - AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DE AGRICULTORES
FAMILIARES - PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS - PAA - COMPRA INSTITUCIONAL
EMENTA: Contratação direta. Dispensa de licitação. Chamada pública para aquisição de alimentos de
agricultores familiares, nos termos do Decreto 8.473/2015, no âmbito do Programa de Aquisição de
Alimentos - PAA. Modalidade de compra institucional. Parecer referencial.
1. RELATÓRIO
Trata-se de manifestação jurídica referencial destinada a orientar os órgãos assessorados pela CJU-RS em todos
os procedimentos de dispensa de licitação, precedida de chamada pública, para compra institucional de alimentos de agricultores
familiares no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA.
A revisão do parecer referencial 04/2017 faz-se oportuna, nos termos do Despacho 460/2018/CJU-RS/CGU/AGU, "in
verbis":
"(...) com a edição da Instrução Normativa 02, de 29 de março de 2018 , do Secretário de Gestão do Ministério do
Planejamento , Desenvolvimento e Gestão, sobre a compra institucional de alimentos fornecidos por agricultores familiares e pelos
demais beneficiários da Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, verificou-se a necessidade de atualização do PARECER REFERENCIAL
04/2017 , bem como das minutas de edital e de minuta contratual nele referidas."
FUNDAMENTAÇÃO
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“O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII, do art. 4º da
Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo nº 56377.000011/2009-12, resolve
expedir a presente orientação normativa a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de
1993:
I - Os processos que sejam objeto de manifestação jurídica referencial, isto é, aquela que analisa todas as questões
jurídicas que envolvam matérias idênticas e recorrentes, estão dispensados de análise individualizada pelos órgãos consultivos, desde
que a área técnica ateste, de forma expressa, que o caso concreto se amolda aos termos da citada manifestação.
II - Para a elaboração de manifestação jurídica referencial devem ser observados os seguintes requisitos: a) o volume
de processos em matérias idênticas e recorrentes impactar, justificadamente, a atuação do órgão consultivo ou a celeridade dos
serviços administrativos; e b) a atividade jurídica exercida se restringir à verificação do atendimento das exigências legais a partir da
simples conferência de documentos.”
Emerge, pois, a necessidade de preenchimento dos requisitos elencados nas letra “a” e “b” do inciso II da referida
Orientação Normativa AGU nº 5, os quais restam atendidos, a saber:
a. volume de processos em matérias idênticas e recorrentes: quanto a esse requisito vale reproduzir quadro
constante da informação técnica nº 00004/2017/CJU-RS/CGU/AGU, de lavra da Sra. Administradora da CJU/RS, que traz dados do
período de 1º de janeiro a 04 de setembro de 2017:
01 04 04 04 05 13 07 05 01 44
b. a atividade jurídica exercida se restringir à verificação do atendimento das exigências legais a partir da
simples conferência de documentos: a atividade jurídica, a partir da adoção de um modelo único para confecção das minutas de
chamada pública, termo de contrato e proposta de venda, restringe-se à conferência de documentos, para assegurar o atendimento à
legislação.
A aplicação deste parecer a um caso concreto fica condicionada, no mais, ao atendimento de certos pressupostos.
i) As contratações devem observar todos os requisitos da legislação aplicável, incluindo os referidos neste
parecer. A desobediência a quaisquer desses requisitos implica no não enquadramento do aditamento no âmbito deste Parecer
Referencial.
ii) As minutas de edital e contrato aqui apontadas devem ser rigorosamente seguidas, limitando-se o órgão
público assessorado ao preenchimento das informações referentes à contratação específica. Isso porque este parecer examina e
aprova previamente, na forma do artigo 38, parágrafo único, da Lei 8.666/1993, as minutas apontadas. A adoção de quaisquer
outras minutas, por melhores e mais corretas que sejam, implica no não enquadramento do procedimento no âmbito deste
Parecer Referencial, acarretando a necessidade de que sejam previamente examinadas e aprovadas em outro parecer, de modo
a atender o comando do artigo 38, parágrafo único, da Lei 8.666/1993.
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O objeto em análise é a dispensa de licitação para compra institucional, mediante chamada pública, destinada à
aquisição de alimentos de agricultores familiares, no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, de maneira a atender ao
percentual mínimo imposto pelo Decreto 8.473/2015.
Tal parecer não trata de qualquer outra modalidade de compra no âmbito do PAA, tampouco da hipótese na qual tais
bens são adquiridos mediante licitação. São possibilidades também existentes na legislação, mas que não constituem objeto da presente
análise.
O PAA foi instituído pela Lei 10.696/2003 com a finalidade de incentivar a agricultura familiar. Observe-se a dicção
legal:
"Art. 19. Fica instituído o Programa de Aquisição de Alimentos, compreendendo as seguintes finalidades: (Redação
dada pela Lei nº 11.512, de 2011)
I - incentivar a agricultura familiar, promovendo a sua inclusão econômica e social, com fomento à produção com
sustentabilidade, ao processamento de alimentos e industrialização e à geração de renda; (Incluído dada pela Lei nº 11.512, de 2011)
II - incentivar o consumo e a valorização dos alimentos produzidos pela agricultura familiar; (Incluído dada pela Lei
nº 11.512, de 2011)
III - promover o acesso à alimentação, em quantidade, qualidade e regularidade necessárias, das pessoas em situação
de insegurança alimentar e nutricional, sob a perspectiva do direito humano à alimentação adequada e saudável; (Incluído dada pela
Lei nº 11.512, de 2011)
IV - promover o abastecimento alimentar, que compreende as compras governamentais de alimentos, incluída a
alimentação escolar; (Incluído dada pela Lei nº 11.512, de 2011)
V - constituir estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares; (Incluído dada pela Lei nº
11.512, de 2011)
VI - apoiar a formação de estoques pelas cooperativas e demais organizações formais da agricultura familiar; e
(Incluído dada pela Lei nº 11.512, de 2011)
VII - fortalecer circuitos locais e regionais e redes de comercialização. (Incluído dada pela Lei nº 11.512, de 2011)
(...)
§ 3º O Poder Executivo constituirá Grupo Gestor do PAA, com composição e atribuições definidas em regulamento.
(Redação dada pela Lei nº 11.512, de 2011)".
Uma vez instituído o PAA, criou-se a possibilidade de agricultores familiares fornecerem produtos ao programa
mediante dispensa de licitação, nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei 12.512/2011:
"Art. 16. Podem fornecer produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, de que trata o art. 19 da Lei nº
10.696, de 2 de julho de 2003, os agricultores familiares e os demais beneficiários que se enquadrem nas disposições da Lei nº 11.326,
de 24 de julho de 2006.
§ 1º As aquisições dos produtos para o PAA poderão ser efetuadas diretamente dos beneficiários de que trata o caput
ou, indiretamente, por meio de suas cooperativas e demais organizações formais.
§ 2º Nas aquisições realizadas por meio de cooperativas dos agricultores familiares e dos demais beneficiários que se
enquadrem nas disposições da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006, a transferência dos produtos do associado para a cooperativa
constitui ato cooperativo, previsto na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
§ 3º O Poder Executivo federal poderá estabelecer critérios e condições de prioridade de atendimento pelo PAA, de
forma a contemplar as especificidades de seus diferentes segmentos e atendimento dos beneficiários de menor renda.
§ 4º A aquisição de produtos na forma do caput somente poderá ser feita nos limites das disponibilidades
orçamentárias e financeiras.
Art. 17. Fica o Poder Executivo federal, estadual, municipal e do Distrito Federal autorizado a adquirir alimentos
produzidos pelos beneficiários descritos no art. 16, dispensando-se o procedimento licitatório, obedecidas, cumulativamente, as
seguintes exigências:
I - os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado, em âmbito local ou regional, aferidos e definidos
segundo metodologia instituída pelo Grupo Gestor do PAA; (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017)
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II - o valor máximo anual ou semestral para aquisições de alimentos, por unidade familiar, por cooperativa ou por
demais organizações formais da agricultura familiar seja respeitado, conforme definido em regulamento; e (Redação dada pela Lei nº
13.465, de 2017)
III - os alimentos adquiridos sejam de produção própria dos beneficiários referidos no caput e no § 1º do art. 16 desta
Lei e cumpram os requisitos de controle de qualidade dispostos nas normas vigentes. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
§ 1o Na hipótese de impossibilidade de cotação de preços no mercado local ou regional, produtos agroecológicos ou
orgânicos poderão ter um acréscimo de até 30% (trinta por cento) em relação aos preços estabelecidos para produtos convencionais,
observadas as condições definidas pelo Grupo Gestor do PAA. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
§ 2o São considerados produção própria os produtos in natura, os processados, os beneficiados ou os
industrializados, resultantes das atividades dos beneficiários referidos no caput e no § 1º do art. 16 desta Lei. (Incluído pela Lei nº
13.465, de 2017)
§ 3o São admitidas a aquisição de insumos e a contratação de prestação de serviços necessárias ao processamento,
ao beneficiamento ou à industrialização dos produtos a serem fornecidos ao PAA, inclusive de pessoas físicas e jurídicas não
enquadradas como beneficiárias do Programa, desde que observadas as diretrizes e as condições definidas pelo Grupo Gestor do
PAA. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)".
O Decreto 7.775/2012 definiu as modalidades de fornecimento, dentre as quais a compra institucional mediante
chamada pública, objeto deste parecer:
Uma vez definida a possibilidade de fornecimento ao PAA com dispensa de licitação, atendidos os requisitos e limites
de valores trazidos acima, o Decreto 8.473/2015 estipulou percentual mínimo destinado à aquisição de gêneros alimentícios de
agricultores familiares e suas organizações, empreendedores familiares rurais e demais beneficiários da Lei nº 11.326, de 24 de julho
de 2006, na seguinte forma:
"Art. 1º Este Decreto estabelece o percentual mínimo a ser observado pelos órgãos e entidades da Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional para aquisição de gêneros alimentícios de agricultores familiares e suas
organizações, empreendedores familiares rurais e demais beneficiários que se enquadrem na Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
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§ 1º Do total de recursos destinados no exercício financeiro à aquisição de gêneros alimentícios pelos órgãos e
entidades de que trata o caput, pelo menos 30% (trinta por cento) deverão ser destinados à aquisição de produtos de agricultores
familiares e suas organizações, empreendedores familiares rurais e demais beneficiários que se enquadrem na Lei nº 11.326, de 2006,
e que tenham a Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP.
§ 2º A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada por meio da modalidade descrita no inciso V do art. 17
do Decreto nº 7.775, de 4 de julho de 2012, caso em que deverá ser observado o disposto na Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011,
e no Decreto nº 7.775, de 2012.
Art. 2º Os órgãos e entidades compradores poderão deixar de observar o percentual previsto no § 1º do art. 1º nos
seguintes casos:
I - não recebimento do objeto, em virtude de desconformidade do produto ou de sua qualidade com as especificações
demandadas;
II - insuficiência de oferta na região, por parte de agricultores familiares e suas organizações, empreendedores
familiares rurais e demais beneficiários que se enquadrem na Lei nº 11.326, de 2006, para fornecimento dos gêneros alimentícios
demandados; ou
III - aquisições especiais, esporádicas ou de pequena quantidade, na forma definida pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão."
A modalidade Compra Institucional, da qual trata este parecer, está regulamentada na Resolução 50/2012, do Grupo
Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos - GGPAA, da qual cumpre destacar o seguinte:
"Art. 1º Dispor sobre a modalidade de execução do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA denominada Compra
Institucional, a qual tem por finalidade atender as demandas de consumo de gêneros alimentícios por parte da administração direta
ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (redação dada pela Resolução 64/2013)
Art. 2º Os alimentos adquiridos no âmbito da modalidade de Compra Institucional serão destinados para:
I - as ações de promoção de segurança alimentar e nutricional;
II - o abastecimento da rede socioassistencial;
III - o abastecimento de equipamentos de alimentação e nutrição;
IV - o abastecimento da rede pública de educação básica e superior, bem como da rede filantrópica, comunitária e
confessional de ensino, que recebam recursos públicos; e
V - demais instituições públicas com fornecimento de refeições, tais como forças armadas, unidades do sistema de
saúde e unidades do sistema prisional. (redação dada pela Resolução 64/2013)
VI - atendimento de demandas de consumo de alimentos por parte da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios. (acrescido pela Resolução 56/2013, com redação dada pela Resolução 64/2013)
Art. 3º As aquisições de alimentos, no âmbito da modalidade Compra Institucional, serão realizadas com dispensa do
procedimento licitatório, desde que, cumulativamente, sejam atendidas as seguintes exigências:
I - os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado, em âmbito local ou regional, aferidos e definidos
segundo metodologia instituída nesta Resolução;
II - os beneficiários fornecedores e organizações fornecedoras comprovem sua qualificação, na forma indicada nos
incisos II e III do art. 4º do Decreto nº 7.775, de 2012;
III - sejam respeitados os seguintes valores máximos anuais para aquisições de alimentos, por órgão
comprador: (redação dada pela Resolução 73/2015)
a)R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por unidade familiar; e (redação dada pela Resolução 73/2015)
b)R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) por organização fornecedora, respeitados os limites por unidade familiar; e
(redação dada pela Resolução 73/2015)
IV - os alimentos adquiridos sejam de produção própria dos beneficiários fornecedores e cumpram os requisitos de
controle de qualidade dispostos nas normas vigentes.
Art. 4º Serão beneficiários fornecedores da modalidade Compra Institucional os agricultores familiares, assentados
da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades indígenas e integrantes de
comunidades remanescentes de quilombos rurais e de demais povos e comunidades tradicionais, que atendam aos requisitos previstos
no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
§ 1º A comprovação da aptidão dos beneficiários fornecedores será feita por meio da apresentação da Declaração de
Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar - PRONAF - DAP ou por outros documentos definidos pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário - MDA, em articulação com outros órgãos da administração pública federal, em suas respectivas áreas de
atuação.
§ 2º Poderão participar da modalidade Compra Institucional as organizações fornecedoras, definidas como
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cooperativas e outras organizações formalmente constituídas como pessoa jurídica de direito privado que detenham a DAP Especial -
Pessoa Jurídica ou outros documentos definidos por resolução do GGPAA.
§ 3º revogado
§ 4º As vendas realizadas por organizações fornecedoras deverão ser originadas integralmente de beneficiários
fornecedores, conforme definido neste artigo, devendo ser respeitado o limite individual.
Art. 5º Para definição dos preços de aquisição dos produtos da agricultura familiar e suas organizações, o órgão
responsável pela compra deverá realizar, no mínimo, 3 (três) pesquisas devidamente documentadas no mercado local ou regional.
§ 1º Na impossibilidade de pesquisa de preço para a compra de produtos orgânicos ou agroecológicos, os preços
poderão ser acrescidos em até 30% (trinta por cento) em relação aos preços estabelecidos para produtos convencionais, consoante
disposto no art.17, parágrafo único, da Lei nº 12.512, de 2011.
§ 2º Fica facultada ao órgão responsável pela compra a utilização dos preços de referência estabelecidos nas
aquisições do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.
Art. 6º Os pagamentos pelos alimentos adquiridos no âmbito da modalidade Compra Institucional serão realizados
diretamente aos beneficiários fornecedores ou às organizações fornecedoras.
Parágrafo único. Sempre que possível, o pagamento será realizado diretamente aos beneficiários fornecedores que
possuam o cartão de pagamento do PAA.
Art. 7º A demanda por alimentos será divulgada por meio de Chamada Pública.
§ 1º Serão habilitadas as propostas apresentadas que contemplem:
I - todos os documentos exigidos na Chamada Pública; e
II - preços compatíveis com os de mercado, conforme estatui o art. 5º desta Resolução.
§ 2º O edital de Chamada Pública poderá classificar as propostas segundo critérios de priorização de:
I - agricultores familiares do município;
II - comunidades tradicionais, quilombolas ou indígenas;
III - assentamentos da reforma agrária;
IV - grupos de mulheres;
V - produção agroecológica ou orgânica.
§ 3º Será dada publicidade à Chamada Pública por meio de divulgação em local de fácil acesso à agricultura
familiar, podendo ser jornal de circulação local, regional, estadual ou nacional, quando houver, além de divulgação em sítio na
internet ou na forma de mural em local público de ampla circulação, pelo prazo mínimo de 10 (dez) dias. (acrescido pela Resolução
64/2013)
Art. 8º O Poder Executivo Federal poderá disponibilizar aos executores do Programa ferramentas eletrônicas para
divulgação e realização das compras realizadas por meio da modalidade Compra Institucional.
Art. 9º Os beneficiários fornecedores e as organizações fornecedoras deverão informar ao Poder Executivo Federal,
por meio de instrumento eletrônico que lhes será disponibilizado, o valor das vendas anuais e a origem da produção comercializada,
ao menos uma vez por ano, sob pena de suspensão do acesso ao PAA.
Art. 10. As despesas com a execução das ações de que trata esta Resolução correrão à conta de dotação orçamentária
consignada anualmente aos órgãos e entidades envolvidos em sua implementação, observados os limites de movimentação, empenho e
pagamento da programação orçamentária e financeira anual."
Lembro que a consulta às resoluções sobre o PAA nem sempre é fácil, não raro se encontrando, em sítios oficiais,
versões já desatualizadas. O acesso à redação atual da Resolução 50, supra transcrita, exige consulta ao sítio eletrônico da CONAB
(www.conab.gov.br), acessando Atuação - Agricultura Familiar - Legislação e Regulamentos do PAA - Resoluções. Por fim,
é necessário abrir todas as resoluções posteriores à Resolução 50, tendo em conta que a própria Resolução 50 aparece com a redação
primitiva. A redação atual é obtida pelo cotejo da redação originária com todas as alterações feitas posteriormente em outras
resoluções.
Por fim, é de se salientar a recente edição da Instrução Normativa nº 02, de 29 de março de 2018, pelo Secretário de
Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (doravante referida como IN SEGES-MPDG 02/2018), que
motivou a substituição do Parecer Referencial 04/2017 pelo presente. Dispõe a Instrução, "in verbis":
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Art. 2º Do total de recursos destinados, no exercício financeiro, à aquisição de gêneros alimentícios, pelos órgãos e
entidades da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional, pelo menos 30% (trinta por cento) devem ser destinados
à aquisição da produção de agricultores familiares, das suas organizações, de empreendedores familiares rurais e dos demais
beneficiários da Lei n.º 11.326, de 2006.
§ 1º O percentual mínimo estabelecido no caput deve ser alcançado mediante a realização de:
I - chamada pública, com dispensa de licitação, no âmbito da modalidade Compra Institucional, do Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA), desde que observados os incisos I e II do art. 4º do Decreto n.º 7.775, de 4 de julho de 2012; ou
II - contratação regida pela Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, nos demais casos.
§ 2º Em quaisquer das hipóteses elencadas no § 1º, a Administração deve exigir a apresentação da Declaração de
Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) pelo fornecedor, pessoa física ou jurídica.
Exigências para a aquisição por meio de chamada pública
Art. 3º Observado o disposto no inciso I do § 1º do art. 2º, os órgãos e entidades que optem pela realização de
chamada pública, na modalidade Compra Institucional, do PAA, devem obedecer, cumulativamente, às seguintes exigências:
I - os preços devem ser compatíveis com os vigentes no mercado, em âmbito local ou regional, aferidos e definidos
segundo metodologia instituída pelo Grupo Gestor do PAA (GGPAA);
II - os beneficiários e organizações fornecedores devem comprovar o atendimento aos requisitos previstos no art. 3º
da Lei nº 11.326, de 2006, ao disposto nesta Instrução Normativa e nas resoluções do GGPAA;
III - o valor máximo anual para aquisições de alimentos, por unidade familiar, ou por organização da agricultura
familiar, deve ser respeitado, conforme o disposto no art. 19 do Decreto n.º º 7.775, de 2012; e
IV - os alimentos adquiridos devem ser de produção própria dos beneficiários e organizações fornecedores e cumprir
os requisitos de controle de qualidade dispostos nas normas vigentes.
§ 1º Os valores a serem pagos aos beneficiários e organizações fornecedores devem corresponder aos preços de
aquisição de cada produto, compatíveis com os vigentes no mercado e discriminados na chamada pública.
§ 2º A compatibilidade entre os preços dos produtos e os vigentes no mercado pode ser verificada por meio de
consulta ao Painel de Preços, desenvolvido pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, disponibilizado no endereço
eletrônico http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/
§ 3º A comprovação do atendimento aos requisitos exigidos dos beneficiários e organizações fornecedores deve ser
feita por meio da apresentação da DAP, pessoa física ou jurídica, conforme o caso, podendo ser exigidos outros documentos, por
resolução do GGPAA.
§ 4º Os produtos in natura, processados, beneficiados ou industrializados, resultantes das atividades dos agricultores
familiares, das suas organizações e dos demais beneficiários da Lei n.º 11.326, de 2006, são considerados produção própria destes
fornecedores.
§ 5º É permitida a contratação de serviços de terceiros, em uma ou diversas etapas do processo produtivo, para o
fornecimento de produtos beneficiados, processados ou industrializados, sendo necessária a apresentação do contrato ou instrumento
congênere.
§ 6º A Administração não responde por quaisquer compromissos assumidos na contratação de terceiros, ainda que
vinculados à execução do contrato, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato do contratado, de seus
empregados, prepostos ou subordinados.
Procedimentos para a realização da chamada pública
Art. 4º Devem ser utilizados os modelos padronizados de edital e de contrato, apresentados, respectivamente, nos
Anexos I e II desta Instrução Normativa, bem como disponibilizados no Portal de Compras da Agricultura Familiar, do sítio do
Ministério do Desenvolvimento Social, www.comprasagriculturafamiliar.gov.br
Parágrafo único. Caso o órgão ou entidade não utilize os modelos, ou utilize-os com alterações, deve justificar sua
decisão, ou as alterações realizadas, e anexá-la aos autos do processo de chamada pública.
Art. 5° Os órgãos e entidades devem enviar os editais das chamadas públicas e, posteriormente, os seus resultados
detalhados ao endereço eletrônico paacomprainstitucional@mds.gov.br, para sua divulgação no Portal de Compras da Agricultura
Familiar.
Art. 6° Orientações complementares aos órgãos e entidades compradores e aos beneficiários e organizações
fornecedores podem ser encontradas no Portal de Compras da Agricultura Familiar.
Vigência
Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação."
(I) a comprovação da aptidão dos beneficiários fornecedores e organizações fornecedoras, nos termos do artigo 4º, §§
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1º e 2º, da Resolução GGPAA 50/2012, podia ser feita por meio da apresentação da DAP, DAP Especial - Pessoa Jurídica ou por
outros documentos, a serem definidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA ou em resolução do GGPAA. Pelo art. 2º,
§ 2º da IN SEGES-MPDG 02/2018, a comprovação passa a ser feita pela DAP, podendo, nos termos do artigo 3º, § 3º, ser exigidos
outros documentos, por resolução do GGPAA;
(II) pelo artigo 3º, inciso II da nova IN, os fornecedores passam a ter que comprovar o atendimento dos requisitos nela
dispostos;
(III) a teor do artigo 3º, §§ 1º e 2º, os valores a serem pagos aos fornecedores devem corresponder aos preços de
aquisição de cada produto, compatíveis com os vigentes no mercado e discriminados na chamada pública, sendo que a compatibilidade
entre os preços dos produtos e os vigentes no mercado pode ser verificada por meio de consulta ao Painel de Preços, desenvolvido pelo
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, disponibilizado na página http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/;
(IV) é permitida a contratação de serviços de terceiros, em uma ou diversas etapas do processo produtivo, para o
fornecimento de produtos beneficiados, processados ou industrializados, sendo necessária a apresentação do contrato ou instrumento
congênere (artigo 3º, § 5º);
(V) a Administração não responde por quaisquer compromissos assumidos na contratação de terceiros, ainda que
vinculados à execução do contrato, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato do contratado, de seus
empregados, prepostos ou subordinados (artigo 3º, § 6º);
(VI) passa a ser obrigatória a utilização dos modelos padronizados de edital e de contrato, apresentados,
respectivamente, nos Anexos I e II da IN, bem como disponibilizados no Portal de Compras da Agricultura Familiar, do sítio do
Ministério do Desenvolvimento Social, www.comprasagriculturafamiliar.gov.br (artigo 4º, "caput");
(VIII) a decisão pela não utilização ou pela alteração dos modelos deve ser justificada e anexada aos autos do processo
de chamada pública (artigo 4º, par. único);
(IX) o órgão comprador deve enviar os editais das chamadas públicas e, posteriormente, os seus resultados detalhados
ao endereço eletrônico paacomprainstitucional@mds.gov.br, para sua divulgação no Portal de Compras da Agricultura Familiar
(artigo 5º); e
(X) orientações complementares podem ser encontradas no Portal de Compras da Agricultura Familiar (artigo 6º).
3.3. Recomendação quanto ao teor das minutas de chamada pública, proposta de venda e termo de contrato
Nesse ponto, é preciso deixar expresso que, nos termos do artigo 38, parágrafo único, da Lei 8.666, de 1993,“as
minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e
aprovadas por assessoria jurídica da Administração”. Toda minuta de edital ou contrato referente a contratação pública de órgão da
União deve ter sua redação previamente aprovada pela AGU.
Para cumprir tal exigência na sistemática de elaboração de parecer referencial, este parecer aponta modelos de minutas
de chamada pública e termo de contrato, os quais devem ser adotados em todos os processos nos quais seja utilizado o parecer
referencial, com o preenchimento dos dados peculiares a cada processo.
Qualquer alteração nos modelos apresentados (que não seja simples preenchimento de dados peculiares ao processo)
implica na impossibilidade de utilização deste parecer referencial, e acarreta a obrigatoriedade de remessa dos autos à CJU-RS para
prévia análise do teor das minutas.
Os modelos de chamada pública e termo de contrato a serem utilizados são os apresentados, respectivamente, nos
Anexos I e II da IN SEGES-MPDG 02/2018, bem como disponibilizados no Portal de Compras da Agricultura Familiar, do sítio do
Ministério do Desenvolvimento Social, "www.comprasagriculturafamiliar.gov.br". De maneira a facilitar a consulta pelos órgãos
assessorados, as minutas acima constituem, também, os Anexos III e IV deste parecer.
De maneira a facilitar a correta confecção de cada processo pelos órgãos públicos da União assessorados pela CJU-RS,
este parecer fornece, na forma de questionário, uma tabela detalhada de itens a serem conferidos no procedimento. Eis a lista de
conferência:
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15.1. 10* Foi obedecido, nesse ponto, o disposto no artigo 4º, § 4º, da Resolução
50/2012 – GGPAA?
16. Os pagamentos pelos alimentos adquiridos foram feitos diretamente aos
beneficiários fornecedores ou às organizações fornecedoras (artigo 6º, caput, da
Resolução 50/2012 - GGPAA?
16.1. Dentro do possível, o pagamento foi realizado diretamente aos beneficiários
fornecedores que possuam o cartão de pagamento do PAA (artigo 6º, parágrafo único,
da Resolução 50/2012 - GGPAA)?
1* O percentual aque se refere o subitem 4.1 pode deixar de ser observado apenas nos seguintes casos:
- não recebimento do objeto, em virtude de desconformidade do produto ou de sua qualidade com as especificações
demandadas;
- insuficiência de oferta na região, por parte de agricultores familiares e suas organizações, empreendedores familiares
rurais e demais beneficiários que se enquadrem na Lei nº 11.326, de 2006, para fornecimento dos gêneros alimentícios demandados;
- aquisições especiais, esporádicas ou de pequena quantidade, na forma definida pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (artigo 2º, Decreto 8.473/2015).
2* A estimativa de que trata o item 5 será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de
estimação (artigo 15, § 7º, II, da Lei 8.666/1993).
3* A pesquisa e a justificativa de preços de que trata o item 6 deverão seguir o disposto nos artigos 3º e 5º da
Resolução GGPAA 50/2012, bem como observar as demais resoluções do GGPAA sobre definição de preços em cada caso. A teor do
artigo 3º, §§ 1º e 2º, da IN SEGES-MPDG 02/2018, os valores a serem pagos aos fornecedores devem corresponder aos preços de
aquisição de cada produto, compatíveis com os vigentes no mercado e discriminados na chamada pública, sendo que a compatibilidade
entre os preços dos produtos e os vigentes no mercado pode ser verificada por meio de consulta ao Painel de Preços, desenvolvido pelo
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, disponibilizado na página http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/.
5* O edital de chamada pública deverá conter, no mínimo: objeto a ser contratado; quantidade e especificação dos
produtos; local da entrega; critérios de seleção dos beneficiários ou organizações fornecedoras; condições contratuais; e relação de
documentos necessários para habilitação (artigo 17, caput, inciso V e parágrafo único, incisos I a VI, do Decreto 7.775/2012).
7*São sistemas de consulta de registro de penalidades: (a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas –
CEIS (http://www.portaltransparencia.gov.br); (b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (http://portal2.tcu.gov.br); (c)
Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF; e (d) Conselho Nacional de Justiça - CNJ (http://www.cnj.jus.br).
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No ponto, a fim de facilitar e sistematizar a checagem, transcrevemos o seguinte quadro sintético, elaborado pelo
Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEx), nos autos do Processo Administrativo nº
65255.001554/2012-20:
Recomenda-se, igualmente, a consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), o qual constitui banco de
informações mantido pela ex-Controladoria-Geral da União (CGU), atual Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União,
com o objetivo de compilar a relação das empresas que sofreram qualquer das punições previstas na Lei 12.846/2013 (Lei
Anticorrupção). Esse último diploma, em seu art. 22, criou o CNEP e trouxe a obrigatoriedade de os entes públicos, de todos os
poderes e esferas de governo, manterem o cadastro atualizado. Para atender à exigência, a CGU desenvolveu o Sistema Integrado de
Registro do CEIS/CNEP, que é alimentado diretamente pelos entes públicos e é a fonte de dados publicados no CNEP.
Orientação Normativa AGU nº 33/2011: “O ato administrativo que autoriza a contratação direta (art. 17, §§ 2º e 4º,
art. 24, inc. III e seguintes, e art. 25 da Lei nº 8.666, de 1993) deve ser publicado na Imprensa Oficial, sendo desnecessária a
publicação do extrato contratual”.
Orientação Normativa AGU nº 34/2011: “As hipóteses de inexigibilidade (art. 25) e dispensa de licitação (incisos III e
seguintes do art. 24) da Lei nº 8.666, de 1993, cujos valores não ultrapassem aqueles fixados nos incisos I e II do art. 24 da mesma
lei, dispensam a publicação na Imprensa Oficial do ato que autoriza a contratação direta, em virtude dos princípios da
economicidade e eficiência, sem prejuízo da utilização de meios eletrônicos de publicidade dos atos e da observância dos demais
requisitos do art. 26 e de seu parágrafo único, respeitando-se o fundamento jurídico que amparou a dispensa e a inexigibilidade".
9* "Art. 19. A participação dos beneficiários e organizações fornecedores, conforme previsto nos incisos II e III
do caput do art. 4º, seguirá os seguintes limites: I - por unidade familiar, até: (Redação dada pelo Decreto nº 9.214, de 2017) (...) e)
R$ 20.000,00 (vinte mil reais), por ano, por órgão comprador, na modalidade Compra Institucional; e (Redação dada pelo Decreto nº
8.293, de 2014) (...) II - por organização fornecedora, por ano, respeitados os limites por unidade familiar, até: (Redação dada pelo
Decreto nº 9.214, de 2017) (...) d) R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), por órgão comprador, na modalidade Compra
Institucional; e (Incluída pelo Decreto nº 8.293, de 2014)".
10* "Art. 4º Serão beneficiários fornecedores da modalidade Compra Institucional os agricultores familiares,
assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades indígenas e integrantes
de comunidades remanescentes de quilombos rurais e de demais povos e comunidades tradicionais, que atendam aos requisitos
previstos no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
(...)
§ 4º As vendas realizadas por organizações fornecedoras deverão ser originadas integralmente de beneficiários
fornecedores, conforme definido neste artigo, devendo ser respeitado o limite individual".
De maneira a facilitar a consulta pelos órgãos assessorados, a lista acima constitui, também, o Anexo I a este Parecer,
ao qual remeto o leitor.
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Observadas as recomendações acima, cumpre ao órgão assessorado atestar a conformidade do processo, por meio da
juntada aos autos de Atestado de Conformidade, que constitui o Anexo II a este Parecer.
CONCLUSÃO
Uma vez observadas todas as recomendações deste parecer referencial, considera-se aprovada juridicamente a
contratação direta, com dispensa de licitação e mediante chamada pública, para aquisição de alimentos de agricultores familiares, na
modalidade de compra institucional, no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, nos termos do Decreto 8.473/2015.
A utilização deste parecer referencial será possível sempre que a contratação se enquadre nas orientações deste
parecer. Casos que apresentem questões não abrangidas por este parecer deverão ser objeto de consulta específica à CJU-RS,
discriminando: qual a situação específica que não permite a adoção deste parecer referencial; e qual a dúvida jurídica.
À consideração superior.
ANEXO I
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11. O processo está instruído com a razão da escolha do fornecedor (artigo 26,
parágrafo único, inciso II, da Lei 8.666/1993)?
12. 7* Consta nos autos prova de regularidade fiscal, trabalhista, declaração para os fins
da Lei 9.854/1999 e ausência de penalidade que vede a contratação com o órgão,
relativas a todos os futuros contratantes (artigo 27 e seguintes da Lei 8.666/1993)?
15. 9* Foram observados os limites de valores estipulados no artigo 19, inciso I, alínea
"e" e inciso II, alínea "d", do Decreto 7.775/2012?
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15.1. 10* Foi obedecido, nesse ponto, o disposto no artigo 4º, § 4º, da Resolução
50/2012 – GGPAA?
1* O percentual a que se refere o subitem 4.1 pode deixar de ser observado apenas nos seguintes casos:
- não recebimento do objeto, em virtude de desconformidade do produto ou de sua qualidade com as especificações
demandadas;
- insuficiência de oferta na região, por parte de agricultores familiares e suas organizações, empreendedores familiares
rurais e demais beneficiários que se enquadrem na Lei nº 11.326, de 2006, para fornecimento dos gêneros alimentícios demandados;
- aquisições especiais, esporádicas ou de pequena quantidade, na forma definida pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (artigo 2º, Decreto 8.473/2015).
2* A estimativa de que trata o item 5 será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de
estimação (artigo 15, § 7º, II, da Lei 8.666/1993).
3* A pesquisa e a justificativa de preços de que trata o item 6 deverão seguir o disposto nos artigos 3º e 5º da
Resolução GGPAA 50/2012, bem como observar as demais resoluções do GGPAA sobre definição de preços em cada caso. A teor do
artigo 3º, §§ 1º e 2º, da IN SEGES-MPDG 02/2018, os valores a serem pagos aos fornecedores devem corresponder aos preços de
aquisição de cada produto, compatíveis com os vigentes no mercado e discriminados na chamada pública, sendo que a compatibilidade
entre os preços dos produtos e os vigentes no mercado pode ser verificada por meio de consulta ao Painel de Preços, desenvolvido pelo
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, disponibilizado na página http://paineldeprecos.planejamento.gov.br/.
4* Deve-se observar o
artigo 10 da Resolução GGPAA 50/2012, que assim dispõe:
“Art. 10. As despesas com a execução das ações de que trata esta Resolução correrão à conta de dotação
orçamentária consignada anualmente aos órgãos e entidades envolvidos em sua implementação, observados os limites de
movimentação, empenho e pagamento da programação orçamentária e financeira anual.”
5* O edital de chamada pública deverá conter, no mínimo: objeto a ser contratado; quantidade e especificação dos
produtos; local da entrega; critérios de seleção dos beneficiários ou organizações fornecedoras; condições contratuais; e relação de
documentos necessários para habilitação (artigo 17, caput, inciso V e parágrafo único, incisos I a VI, do Decreto 7.775/2012).
7* São sistemas de consulta de registro de penalidades: (a) Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas –
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CEIS (http://www.portaltransparencia.gov.br); (b) Lista de Inidôneos do Tribunal de Contas da União (http://portal2.tcu.gov.br); (c)
Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF; e (d) Conselho Nacional de Justiça - CNJ (http://www.cnj.jus.br).
No ponto, a fim de facilitar e sistematizar a checagem, transcrevemos o seguinte quadro sintético, elaborado pelo
Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEx), nos autos do Processo Administrativo nº
65255.001554/2012-20:
Recomenda-se, igualmente, a consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), o qual constitui banco de
informações mantido pela ex-Controladoria-Geral da União (CGU), atual Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União,
com o objetivo de compilar a relação das empresas que sofreram qualquer das punições previstas na Lei 12.846/2013 (Lei
Anticorrupção). Esse último diploma, em seu art. 22, criou o CNEP e trouxe a obrigatoriedade de os entes públicos, de todos os
poderes e esferas de governo, manterem o cadastro atualizado. Para atender à exigência, a CGU desenvolveu o Sistema Integrado de
Registro do CEIS/CNEP, que é alimentado diretamente pelos entes públicos e é a fonte de dados publicados no CNEP.
Orientação Normativa AGU nº 33/2011: “O ato administrativo que autoriza a contratação direta (art. 17, §§ 2º e 4º,
art. 24, inc. III e seguintes, e art. 25 da Lei nº 8.666, de 1993) deve ser publicado na Imprensa Oficial, sendo desnecessária a
publicação do extrato contratual”.
Orientação Normativa AGU nº 34/2011: “As hipóteses de inexigibilidade (art. 25) e dispensa de licitação (incisos III e
seguintes do art. 24) da Lei nº 8.666, de 1993, cujos valores não ultrapassem aqueles fixados nos incisos I e II do art. 24 da mesma
lei, dispensam a publicação na Imprensa Oficial do ato que autoriza a contratação direta, em virtude dos princípios da
economicidade e eficiência, sem prejuízo da utilização de meios eletrônicos de publicidade dos atos e da observância dos demais
requisitos do art. 26 e de seu parágrafo único, respeitando-se o fundamento jurídico que amparou a dispensa e a inexigibilidade".
9* "Art. 19. A participação dos beneficiários e organizações fornecedores, conforme previsto nos incisos II e III
do caput do art. 4º, seguirá os seguintes limites: I - por unidade familiar, até: (Redação dada pelo Decreto nº 9.214, de 2017) (...) e)
R$ 20.000,00 (vinte mil reais), por ano, por órgão comprador, na modalidade Compra Institucional; e (Redação dada pelo Decreto nº
8.293, de 2014) (...) II - por organização fornecedora, por ano, respeitados os limites por unidade familiar, até: (Redação dada pelo
Decreto nº 9.214, de 2017) (...) d) R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), por órgão comprador, na modalidade Compra
Institucional; e (Incluída pelo Decreto nº 8.293, de 2014)".
10* "Art. 4º Serão beneficiários fornecedores da modalidade Compra Institucional os agricultores familiares,
assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades indígenas e integrantes
de comunidades remanescentes de quilombos rurais e de demais povos e comunidades tradicionais, que atendam aos requisitos
previstos no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
(...)
§ 4º As vendas realizadas por organizações fornecedoras deverão ser originadas integralmente de beneficiários
fornecedores, conforme definido neste artigo, devendo ser respeitado o limite individual".
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ANEXO II
Processo: ______________________
Referência/objeto: ____________
Valor estimado: R$ _______________________
Atesto que o presente processo, cujo objeto é a dispensa de licitação, precedida de chamada pública, para compra
institucional de alimentos de agricultores familiares no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, submete-se à
manifestação jurídica referencial correspondente ao PARECER REFERENCIAL Nº 02/2018/CJU-RS/CGU/AGU,
cujas recomendações restaram plenamente atendidas no caso concreto. Atesto ainda a regular instrução dos autos de acordo com a lista
de verificação (check-list) ora juntada aos autos.
Fica, assim, dispensada a remessa do processo para os fins do artigo38, parágrafo único, da Lei 8.666/1993, de prévio
exame e aprovação jurídica por parte da Consultoria Jurídica da União no Estado do Rio Grande do Sul, conforme autorizado pela
Orientação Normativa nº 55, da Advocacia-Geral da União.
ANEXO III
Chamada Pública n.º______ /20______ para aquisição de alimentos de agricultores familiares e demais
beneficiários que se enquadrem nas disposições da Lei n.º 11.326, de 24 de julho de 2006, por meio da modalidade Compra
Institucional, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com dispensa de licitação, com fulcro no art. 17 da Lei n.º
12.512, de 14 de outubro de 2011, no art. 17 do Decreto n.º 7.775, de 4 de julho de 2012, e na Resolução do Grupo Gestor do
Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) n.º 50, de 26 de setembro de 2012.
O/A ___________ (órgão/entidade, federal/estadual ou municipal), pessoa jurídica de direito público ou privado,
com sede a ___________ (endereço), inscrita no CNPJ sob o n.º ___________ , representado neste ato pelo ___________
(representante legal), no uso de suas prerrogativas legais, e considerando o disposto no art. 17 da Lei n.º 12.512, de 2011, e nas
Resoluções GGPAA n.º 50, de 2012; n.º 56, de 2013; n.º 64, de 2013 e n.º 73, de 2015, através da Secretaria ___________ , vem
realizar Chamada Pública para a aquisição de alimentos de agricultores familiares e demais beneficiários que se enquadrem nas
disposições da Lei n.º 11.326, de 2006, por meio da modalidade Compra Institucional, do PAA, com dispensa de licitação, durante o
período de _____ a _____ de _____. Os interessados deverão apresentar a documentação para habilitação e Proposta de Venda até o
dia ___________ , às ___________ horas, no ___________ (local onde deverá ser entregue a proposta).
1. Objeto
1.1 O objeto da presente Chamada Pública é a aquisição de alimentos de agricultores familiares e demais beneficiários
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que se enquadrem nas disposições da Lei n.º 11.326, de 2006, por meio da modalidade Compra Institucional, do PAA, conforme
especificações abaixo.
* Ver item 3.
2. Fonte de recursos
2.1 Recursos provenientes do ___________.
3. Preços
3.1 A definição dos preços observou o art. 5º da Resolução GGPAA n.º 50, de 2012, ___________ (informar a
metodologia utilizada, tendo como base o art. 5º).
Art. 5º Para definição dos preços de aquisição dos produtos da agricultura familiar e suas organizações, o órgão responsável pela
compra deverá realizar, no mínimo, 3 (três) pesquisas devidamente documentadas no mercado local ou regional.
§ 1º Na impossibilidade de pesquisa de preço para a compra de produtos orgânicos ou agroecológicos, os preços poderão ser
acrescidos em até 30% (trinta por cento) em relação aos preços estabelecidos para produtos convencionais, consoante disposto no
art. 17, parágrafo único, da Lei n.º 12.512, de 2011.
§ 2º Fica facultada ao órgão responsável pela compra a utilização dos preços de referência estabelecidos nas aquisições do
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
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8. Pagamento
8.1 O pagamento será realizado em até _______ dias após a última entrega do mês, por meio de _______, mediante
apresentação de documento fiscal correspondente ao fornecimento efetuado.
9. Disposições finais
9.1 O presente Edital de Chamada Pública poderá ser obtido no _______ (local a ser definido pelo órgão) no horário
de _______ , de segunda-feira à sexta-feira, ou através do site_______ .
9.2 Os produtos alimentícios deverão atender ao disposto na legislação de alimentos, estabelecida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
9.3 O limite individual de venda do agricultor familiar deverá respeitar o valor máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais), por DAP, por ano civil, por órgão comprador.
9.4 O limite de venda por organização fornecedora deverá respeitar o valor máximo de R$ 6.000.000,00 (seis milhões
de reais), por DAP, por ano civil, por órgão comprador.
XXX
Registre-se e publique-se. (No rádio, jornal, diário oficial do município, site ou outros)
Órgão ou entidade
ANEXO IV
MODELO DE CONTRATO
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O/A ___________ (órgão/entidade, federal/estadual ou municipal), pessoa jurídica de direito público ou privado,
com sede a ___________ (endereço), inscrita no CNPJ sob o n.º ___________ , representada neste ato pelo ___________
(representante legal), o Sr. ___________ , doravante denominado CONTRATANTE, e por outro lado ___________ (nome do grupo
formal), com sede a ___________ (endereço), em ___________ (Município/UF), inscrita no CNPJ sob o n.º ___________ ,
doravante denominado CONTRATADO, fundamentados nas disposições da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, da Lei n.º 12.512,
de 14 de outubro de 2011, e das Resoluções do Grupo Gestor do Programa de Aquisições de Alimentos (GGPAA) n.º 50, de 26 de
setembro de 2012; n.º 56, de 14 de fevereiro de 2013; n° 64, de 20 de novembro de 2013; e n. º 73, de 26 de outubro de 2015, e tendo
em vista o que consta na Chamada Pública n.º ___________ , resolvem celebrar o presente Contrato, mediante as cláusulas que
seguem.
CLÁUSULA PRIMEIRA
1.1 É objeto desta contratação a AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, na modalidade
Compra Institucional, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para atendimento da demanda dos órgãos e entidades da
administração pública ___________ (municipal, distrital, estadual ou federal), de acordo com o edital da Chamada Pública n.º _____
/20 _____ , que integra o presente Contrato, independentemente de anexação ou transcrição.
CLÁUSULA SEGUNDA
2.1 O CONTRATADO se compromete a fornecer os alimentos da Agricultura Familiar ao CONTRATANTE conforme
descrito na Proposta de Venda de Alimentos da Agricultura Familiar, parte integrante deste Instrumento.
2.2 Discriminação do objeto:
UNIDADE DE
ITEM DESCRIÇÃO/ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE VALOR
MEDIDA
...
CLÁUSULA TERCEIRA
3.1 O limite individual de venda do agricultor familiar é de até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por Declaração de
Aptidão ao PRONAF (DAP), por ano civil, por órgão comprador, referente à sua produção, conforme a legislação do PAA,
modalidade Compra Institucional.
3.2 O limite de venda por organização fornecedora é de até R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) por DAP, por ano
civil, por órgão comprador, referente à sua produção, conforme a legislação do PAA, modalidade Compra Institucional.
CLÁUSULA QUARTA
4.1 As despesas decorrentes desta contratação estão programadas em dotação orçamentária própria, prevista no
orçamento do (Estado, DF, Município), para o exercício de 20 _____, na classificação abaixo:
Gestão/Unidade: ___________
Fonte: ___________
Programa de Trabalho: ___________
Elemento de Despesa: ___________
PI: ___________
CLÁUSULA QUINTA
5.1 O início da entrega dos alimentos será imediatamente após o recebimento da Ordem de Compra, expedida pelo
Departamento de Compras, sendo o prazo do fornecimento até o término da quantidade adquirida ou até _____ de _____ de 20_____ .
5.2 A entrega de alimentos deverá ser feita nos locais, dias e quantidades de acordo com a Chamada Pública n.º _____
/20 _____.
5.3 O recebimento dos alimentos dar-se-á mediante apresentação das Notas Fiscais de Venda pela pessoa responsável
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CLÁUSULA SEXTA
6.1 Pelo fornecimento dos alimentos, nos quantitativos descritos na Proposta de Venda de Alimentos da Agricultura
Familiar, o CONTRATADO receberá o valor total de R$ _____ (valor por extenso).
CLÁUSULA SÉTIMA
7.1 No valor mencionado na cláusula sexta, estão incluídas as despesas com frete, recursos humanos e materiais, assim
como com os encargos fiscais, sociais, comerciais, trabalhistas e previdenciários e quaisquer outras despesas necessárias ao
cumprimento das obrigações decorrentes do presente Contrato.
CLÁUSULA OITAVA
8.1 O preço contratado é fixo e irreajustável.
CLÁUSULA NONA
9.1 O CONTRATANTE, após receber os documentos descritos no item 5.3, da cláusula quinta, e, após a tramitação do
processo para instrução e liquidação, efetuará o seu pagamento no valor correspondente às entregas do mês anterior.
9.2 Não será efetuado qualquer pagamento ao CONTRATADO enquanto houver pendência de liquidação da obrigação
financeira em virtude de penalidade ou inadimplência contratual.
CLÁUSULA DÉCIMA
10.1 São obrigações do CONTRATANTE:
a) Receber o objeto no prazo e condições estabelecidas no Edital de Chamada Pública;
b) Verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos bens recebidos provisoriamente com as
especificações constantes do Edital e da proposta, para fins de aceitação e recebimento definitivo;
c) Comunicar ao CONTRATADO, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou irregularidades verificadas no objeto
fornecido, para que seja substituído, reparado ou corrigido;
d) Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das obrigações da Contratada;
e) Efetuar o pagamento ao CONTRATADO no valor correspondente ao fornecimento do objeto, no prazo e forma
estabelecidos no Edital.
10.2 São obrigações do CONTRATADO:
a) O CONTRATADO deve cumprir todas as obrigações constantes no Edital e na sua proposta, assumindo como
exclusivamente seus os riscos e as despesas decorrentes da boa e perfeita execução do objeto e, ainda;
b) Efetuar a entrega do objeto em perfeitas condições, conforme especificações, prazo e local constantes no Edital,
acompanhado da respectiva nota fiscal, na qual constarão as indicações referentes a: (especificar);
c) Substituir, às suas expensas, em prazo de dias, a contar da sua notificação, o objeto com vícios ou defeitos;
d) Comunicar ao CONTRATANTE, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas que antecede a data da entrega, os
motivos que impossibilitem o cumprimento do prazo previsto, com a devida comprovação;
e) Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições
de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
f) Indicar preposto para representá-lo durante a execução do contrato.
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a) Advertência por faltas leves, assim entendidas aquelas que não acarretem prejuízos significativos para o
CONTRATANTE;
b) Multa moratória de _____ % (_____ por cento) por dia de atraso injustificado sobre o valor da parcela inadimplida,
até o limite de _____ ( número por extenso) dias;
c) Multa compensatória de _____ % ( _____ por cento) sobre o valor total do contrato, no caso de inexecução total
do objeto;
d) Em caso de inexecução parcial, a multa compensatória, no mesmo percentual do subitem acima, será aplicada de
forma proporcional à obrigação inadimplida;
e) Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o órgão ou entidade CONTRATANTE, pelo prazo de até dois
anos;
f) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que o CONTRATADO ressarcir o CONTRATANTE pelos prejuízos causados.
11.3 Também ficam sujeitas às penalidades dos incisos III e IV do art. 87 da Lei n.º 8.666, de 1993, o CONTRATADO
que:
a) Tenha sofrido condenação definitiva por praticar, por meio dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer
tributos;
b) Tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
c) Demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.
11.4 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o
contraditório e a ampla defesa ao CONTRATADO, observando-se o procedimento previsto na Lei n.º 8.666, de 1993.
11.5 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o
caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
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17.2 Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados, assegurando-se ao CONTRATADO o direito à
prévia e ampla defesa.
17.3 O CONTRATADO reconhece os direitos do CONTRATANTE em caso de rescisão administrativa prevista no art.
77 da Lei n.º 8.666, de 1993.
E, por estarem assim, justos e contratados, assinam o presente instrumento, em três vias de igual teor e forma, na
presença de duas testemunhas.
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CONTRATANTE
_______________________________________
CONTRATADO
TESTEMUNHAS:
1.
2.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS AUGUSTO DO NASCIMENTO FERREIRA, de acordo com os normativos
legais aplicáveis. A conferência da autenticidade do documento está disponível com o código 126031566 no endereço eletrônico
http://sapiens.agu.gov.br. Informações adicionais: Signatário (a): MARCOS AUGUSTO DO NASCIMENTO FERREIRA. Data e
Hora: 18-04-2018 19:27. Número de Série: 1846390630198753718. Emissor: AC CAIXA PF v2.
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