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Sumário
APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 5
2. SOCIEDADES MODERNAS ............................................................................................... 7
3. CONCEITO DE TRABALHO .............................................................................................. 8
4. TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO: QUESTÃO HISTÓRICA .......... 9
5. TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO ................................................................ 9
6. DESENVOLVIMENTO ONTOLÓGICO E HISTÓRICO DA HUMANIDADE .............. 11
7. EDUCAÇÃO E TRABALHO NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
12
8. O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO: DESAFIOS DA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL ...................................................................................................................... 15
9. MUNDO DE TRABALHO: ................................................................................................ 16
10. O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA PERSPECTIVA ESCOLAR ... 17
11. CRISE DA SOCIEDADE DO TRABALHO .................................................................... 18
12. A SITUAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO ÀS VÉSPERAS DA
PANDEMIA ............................................................................................................................. 19
13. RELAÇÕES DE TRABALHO ......................................................................................... 22
14. DIFERENÇA ENTRE TRABALHO E EMPREGO ......................................................... 24
15. CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL E NO
ACRE E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA. ..................................................................................................................... 24
14.1 O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO SÉCULO XX .. 24
16. PROJETO DE VIDA ......................................................................................................... 33
17. PROJETO DE VIDA ........................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
17.1. A IMPORTÂNCIA DE TER UM PROJETO DE VIDA ........................................... 33
17.2 O QUE É A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ................................... 34
17.3. AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS .......................................................... 37
17.4. CONCEITODAS MACROCOMPETÊNCIAS .......................................................... 38
18. SUSTENTABILIDADE .................................................................................................... 40
19. DIMENSÕES, CONCEITOS E PRINCÍPIOS .................................................................. 42
20. IMPACTOS ANTRÓPICOS DO HOMEM ...................................................................... 45
17.5. DESMATAMENTO ................................................................................................... 46
17.6. QUEIMADAS ............................................................................................................ 46
17.7. POLUIÇÃO ................................................................................................................ 47
17.8. A POLUIÇÃO AMBIENTAL .................................................................................... 48
17.9. POLUIÇÃO DA ÁGUA ............................................................................................. 49
17.10. POLUIÇÃO DO AR OU ATMOSFÉRICA ............................................................. 49
17.11. POLUIÇÃO TÉRMICA ........................................................................................... 50
17.12. POLUIÇÃO DO SOLO ............................................................................................ 50
17.13. POLUIÇÃO VISUAL ............................................................................................... 50
17.14. POLUIÇÃO SONORA ............................................................................................. 51
17.15. POLUIÇÃO RADIOATIVA .................................................................................... 51
21. SOLUÇÕES ...................................................................................................................... 51
22. TRIPLE BOTTOM LINE: O TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE .................................. 52
23. QUAL A IMPORTÂNCIA DAS EMPRESAS PENSAREM EM SUAS AÇÕES DE
MANEIRA SUSTENTÁVEL? ................................................................................................. 54
24. O INVESTIMENTO DAS EMPRESAS EM SUSTENTABILIDADE ............................ 55
25. INFORMÁTICA BÁSICA .............................................................................................. 57
26. A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA EMPRESA NOS TEMPOS DE HOJE ... 58
27. O QUE É HARDWARE DE COMPUTADOR?............................................................... 59
28. O QUE É SOFTWARE DE COMPUTADOR? ................................................................ 60
29. OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM COMPUTADOR ...................................... 61
30. E-MAIL ............................................................................................................................. 67
31. ABRINDO O WORD ........................................................................................................ 76
31.1. UM TOUR DA INTERFACE DE USUÁRIO DO WORD........................................ 76
31.2. SALVAR E ABRIR UM DOCUMENTO .................................................................. 77
31.3. EDITAR E FORMATAR TEXTO ............................................................................. 78
31.4. VISUALIZAR E IMPRIMIR ..................................................................................... 80
31.5. COMO CONVERTER UM ARQUIVO DO WORD PARA PDF E VICE-VERSA 81
REFERENCIAS ....................................................................................................................... 83
5
APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
24
econômica. Dizia ele, citando Herbert Hoover: [...] a grandeza e o progresso das nações
dependem mais da técnica profissional das classes operárias do que mesmo da ilustração das
outras classes (Reis, 1962, p. 153). Por estratégias diferentes, Fidélis Reis e, mais tarde,
Fernando de Azevedo viam na reforma radical do sistema de ensino a resposta aos desafios que
os “novos tempos” colocavam para a sociedade brasileira, pois “a uma questão de educação e
de ensino se resume, em última análise, a solução de todos os nossos problemas.
os esforços de guerra. Ao final do conflito mundial, o Brasil sai fortalecido com importantes
fábricas de material bélico, máquinas e equipamentos.
A Lei Nº 6.545/1978 transforma três Escolas Técnicas Federais (Paraná, Minas Gerais
e Rio de Janeiro) em Centros Federais de Educação Tecnológica.
Lançada a segunda fase do Plano de Expansão da Rede Federal. Até 2010 serão 354
unidades. O Decreto Nº 6.302 institui o Programa Brasil Profissionalizado. É lançado o
Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos.
META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamentais e médios, na forma integrada à
educação profissional.
META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,
assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no
segmento público.
Projeto de Vida é o caminho entre o “Quem eu sou” e o “Quem eu quero ser”. Através
de um processo bem estruturado unindo autoconhecimento, planejamento e prática, o aluno
aprende a se conhecer melhor, identifica seus potenciais, interesses e sonhos, definindo metas
e estratégias para alcançar seus objetivos.
Projetar a vida é uma maneira de dar sentido e significado às nossas ações, algo que
pode ser realizado através de um processo gradual, contínuo, intencional, lógico e reflexivo,
por meio do qual se desenvolve o protagonismo juvenil que estimula o jovem a fazer suas
escolhas, tomar decisões e se responsabilizar por elas.
É no exercício do protagonismo que os adolescentes mobilizam valores, competências
e instrumental teórico-prático como forma de participação no mundo. Confrontados com
situações da vida real, os educandos são convocados a um posicionamento, colocando em
tensão interesses diversos, potencializando o uso aplicado da criatividade e a construção de
múltiplas competências socioemocionais.
REFERENCIAS
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2016. Disponível em: https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/os-perigos-
dos-residuos-sem-tratamento-para-o-meio-ambiente. Acesso em: 08 maio 2020.
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BAUMAN, Zygmunt. Sobre os laços humanos, redes sociais, liberdade e segurança. Vídeo.
Tempo: 6’ 19’’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LcHTeDNIarU
Publicação: Canal de Abrasuamente1, fev/2012. Acessado em 01/12/2016.
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BRASIL. Formação dos professores do ensino médio, etapa I - caderno III: o currículo do
Ensino Médio, seu sujeito e o desafio da formação humana integral. MEC/SEB. Curitiba:
UFPR/Setor de Educação, 2013.
BRASIL. Formação dos professores do ensino médio, etapa I – caderno IV: áreas de
conhecimento e integração curricular. MEC/SEB. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.
CENSI, Vinicius. Entenda o que são e para quê servem os principais componentes de um
computador. Cissa Magazine Blog, 11 de abril de 2019. Disponível em: < https://
www.cissamagazine.com.br/blog/entenda-principais-componentes-computador>. Acesso em:
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85
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Projete-se: o podcast de Porvir e Instituto iungo sobre projetos de vida na escola. Porvir,
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sobre-projeto-de-vida-na-
escola/?gclid=EAIaIQobChMIn6303fHs7wIVCQyRCh3ojQWlEAAYAyAAEgIp0vD_BwE.
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e-tutoriais/como-converter-um-arquivo-do-word-para-pdf-e-vice-versa/, acessado dia 12-04-
2021>. Acesso em: 12 de maio de 2021.
© Este caderno foi elaborado pelo Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia
de Rondônia / RO, para a Rede e-Tec Brasil, do Ministério da Educação em parceria
com a Universidade Federal de Mato Grosso.
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil / UFMT
Aula 1. Compreendendo e desvendando o empreendedorismo 13
1.1 O que é empreendedorismo? 13
1.2 Importância do ato de empreender 16
1.3 Vantagens e desvantagens de ser empreendedor 17
1.4 Os mitos 18
Palavras Finais 96
Guia de Soluções 97
Referências 100
Objetivos:
Pessoal, para que vocês se situem, nesta aula vamos descrever de forma
didática os conceitos de empreendedorismo, que está associado a correr
risco. Vamos, também, falar sobre o mito de que o empreendedor nasce
com estas características, algo que até hoje tem gerado muitas discussões
embora as pesquisas científicas e a experiência de pessoas, como Henry Ford
e Bill Gates, que saíram do “nada” e tiveram sucesso, mostrem que ser em-
preendedor é aprendido e que com dedicação qualquer pessoa pode ser um
empreendedor de sucesso. Além disso, vamos estudar a importância e as
contribuições do empreendedor para sociedade.
Para complementar seus estudos, teremos duas atividades, que serão o pon-
tapé inicial na construção de seu plano de negócio. Apresentaremos um
resumo que o vai auxiliar a relembrar todos os conceitos estudados para que
você siga para segunda aula com um entendimento claro do que é empre-
endedorismo.
Fique tranquilo que no decorrer desta aula vamos detalhar o que é empreen-
dedorismo. Para isto, vamos considerar que empreender significa transfor-
mar um sonho em realidade. Tome como base suas atividades atuais. Você,
por exemplo, está fazendo um curso técnico, o que significa que você está
buscando conhecimentos e técnicas para se tornar um profissional, certo?
Neste caso, você está empreendendo em sua carreira, sabia disso?
Pois bem, já deu para perceber que para empreender é preciso ter um so-
nho, desejar melhorar de vida, mudar de profissão ou querer, de alguma
Empresa formal: E aquela forma, ajudar outras pessoas. Mas, nós sabemos que precisamos conhecer
devidamente registrada nos alguns conceitos que nos vão ajudar a reconhecer um sonho possível de ser
órgãos: federal (CNPJ – Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica), concretizado e as ações para transformá-lo em um negócio lucrativo.
estadual (IE – Inscrição Estadual)
e municipal (IM- Inscrição
Municipal) e que precisa pagar Então, vamos lá! Empreender inicialmente era entendido, apenas, como
todos os impostos regularmente.
criar seu próprio negócio (abrir uma empresa seja formal ou informal). Aliás,
Empresa informal: Não possui ainda existem autores, como Maximiano (2006), que defendem este ponto de
registro em nenhum órgão
do governo e, portanto, não é vista. Mas, hoje sabemos que empreender também significa investir em sua
contribuinte de impostos.
carreira profissional. Dornelas (2012, p.29) diz que “empreender é criar algo
novo e que gere valor financeiro ou social.” Isto significa que pode ser feito
mesmo no cargo que você ocupa em uma organização, pública ou
privada, você não acha?
Atividade de aprendizagem
1. Agora propomos a você um exercício bem simples, lá vai: escreva um tex-
to com no máximo duas páginas sobre quem é você, em que momento você
está na sua vida profissional e pessoal, o que você sonha em fazer ao longo
da sua vida. Este “ao longo da sua vida” pareceu muito complexo, não é?
Nada disso. Apenas coloque quem é você hoje e o que você pretende ser no
futuro. Simples! Então mãos à obra.
Você sabia que uma das melhores definições sobre empreendedorismo foi
escrita em 1949 por Joseph Schumpeter? Nela o autor faz uma boa reflexão
sobre o espírito empreendedor: “O empreendedor é aquele que destrói a
ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços,
pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos
recursos e materiais e tecnologias.” (SCHUMPETER, 1949, p. 55).
• Dornelas (2012) - Este autor faz uma junção dos dois conceitos acima,
pois diz que empreendedor é aquele que muda a ordem das coisas, faz
e refaz, mas garante que as coisas aconteçam, pois consegue, de forma
clara, ter uma noção de como será a empresa no futuro e desta forma
consegue antecipar suas ações para garantir sucesso da organização.
1.4 Os mitos
Você acredita que alguém já nasce empreendedor?
Nós vamos apresentar alguns argumentos para que perceba que empreen-
der pode ser aprendido. É tão real que é possível aprender a ser empreende-
dor que, após 1999 quando o governo criou o programa Brasil Empreende-
dor com o objetivo de capacitar mais de um milhão de pessoas, tivemos um
crescimento expressivo na abertura de micro e pequenas empresas no Brasil.
Estas considerações reforçam e servem de base para dizer que nascer em-
preendedor é um mito e que estas características são aprendidas e durante
nossas aulas vamos entender e aprender a ser empreendedor. Principalmen-
te com o advento da internet, que torna as informações disponíveis em qual-
quer hora e lugar, sem nenhuma distinção ou fronteiras.
Resumo
Nesta aula, foram abordados os conceitos de empreendedorismo.Citamos
que empreender parte de um sonho até a criação de um negócio, mas que
é também investir em sua carreira profissional. Mostramos que correr riscos é
inerente ao empreendedorismo e que, pelo próprio significado da pala-
vra, empreender não é uma tarefa difícil. O ato de empreender significa
identificar oportunidades e torná-las realizáveis. Também vimos que ser in-
dependente e fazer seu próprio horário, bem como colocar suas ideias em
prática são grandes vantagens de ser empreendedor, mas o sacrifício que se
precisa fazer e o grande compromisso de se evitar o erro são desvantagens.
Além disso, vimos que ser empreendedor pode ser aprendido, inclusive ob-
servando o modelo utilizado por outros empreendedores, porque é um mito
dizer que as pessoas nascem empreendedoras, apesar de se considerar que
existem aquelas com mais facilidade para ver oportunidades e transformá-
-las em negócio.
Atividade de aprendizagem
2. Agora que você já descreveu seu sonho na atividade nº 1 e já estudamos
alguns conceitos, vamos então pensar em um produto ou serviço em que
você deseja trabalhar e um nome para empresa que pretende criar. Descreva
detalhadamente o produto ou serviço e justifique.
Objetivos:
Você sabia que o ato de planejar, organizar, dirigir e controlar são fun-
ções inerentes ao trabalho do administrador? Estes atos acontecem,
na maioria das vezes, de forma interligada nas atividades diárias de
uma empresa. Por exemplo, quando o administrador precisa comprar
algo para a empresa, ele planeja a quantidade e organiza o proces-
so entre a compra e o recebimento dos produtos, além de dirigir ou
orientar outras pessoas para recepcionar e armazenar o produto e de-
pois controlar o uso.
Mas, você lembra que dissemos que qualquer pessoa pode ser um empreen-
dedor? Assim ocorre com o administrador. Além de ter todas essas atribui-
ções que acabamos de citar, ele também pode ser um empreendedor. Mas,
para diferenciar as duas coisas, tratemos agora do empreendedor.
Visão
dades
Criatividade
Persistência
ção de seu sonho
Energia
seus objetivos. Isso exige sacrifício
Comprometimento
esforço pessoal fora do comum
Entusiasmo
Liderança
sobretudo sabe que para concretizar seu sonho precisa administrar os riscos
• Produto: possui atributos tangíveis, quer dizer, que pode ser tocado,
experimentado, testado antes de ser comprado. Por exemplo, o test dri-
ve de um carro, a prova de uma roupa na loja. Entretanto, vale ressaltar
que nas lojas virtuais os produtos continuam sendo tangíveis, como se
tivessem em uma vitrine, onde você pode ver e ler todas as informações
do produto, mas não pode tocá-lo, porém consegue vê-lo em 3D, com
riquezas de detalhes.
Resumo
Nesta aula, esclarecemos que há uma diferença entre o administrador e o
empreendedor, sendo que o primeiro possui conhecimentos técnicos para
gerenciar e o segundo tem capacidade de pensar estrategicamente o futuro
do negócio e reunir todos os recursos possíveis para concretizar sua ideia.
Vimos ainda alguns tipos de empreendedores que se diferenciam de acordo
com o resultado que eles esperam trabalhando no próprio negócio, numa
outra empresa, ou trabalhando para a melhoria da sociedade. Contudo, in-
dependentemente das áreas em que atuam os empreendedores possuem
características comuns que os diferenciam de muitos outros profissionais e,
que acima de tudo, podem ser aprendidas por todos que queiram ser em-
preendedores.
Atividades de aprendizagem
2. Defina com suas palavras qual a diferença entre o empreendedor e o ad-
ministrador. E compare com as exposições durante as aulas.
Objetivos:
Caros estudantes,
Não temos dúvida de que você precisa usar toda sua criatividade para mon-
tar uma empresa, mas, para crescer, você terá que criar uma rotina de ino-
vação, que deve ser feita no atendimento, no produto, no design e até nos
processos de logística. Para enfrentar a concorrência, você terá de ser flexível
nas negociações, mas sem perder de vista seu objetivo.
Vamos ver!
Hoje, quando se fala em inovação, a maioria das pessoas logo associa a tec-
nologia aplicada à telefonia móvel (celular), não é verdade? Pois bem, temos
que concordar com vocês que, neste setor, a inovação é constante, pois as
Podemos entender estratégia
como um pensar no futuro empresas de telefonia móvel têm apostatado numa estratégia de lança-
considerando o que se que mento de novos produtos de grandes impactos, tanto no design quanto nos
alcançar num determinado
tempo. Destaca-se aqui a visão aplicativos e isto de fato é uma inovação. Mas, por que isto acontece? Por um
do sonho, o objetivo que se quer
alcançar e as ações que devem lado, pela pressão da concorrência e, por outro, pelo desejo dos usuáriosque
ser realizadas. aguardam ansiosamente pelo novo produto, de modo que a empresaque
lançar primeiro domina esse mercado até o próximo lançamento.
Vamos ver!
mas através de observação, testes e erros, o empreendedor, atento para ver Fonte: http://pt.wikipedia.
org/wiki/14-bis
as oportunidades de melhorias, persiste até conseguir uma forma de apro-
veitar estas oportunidades de forma criativa e inovadora. Aqui tratamos
de invenção e inovação, que para os autores Scaramuzza e Brunetta (2009)
são dois termos diferentes, pois consideram que o invento é a criação de um
novo produto enquanto a inovação é a inserção deste produto no mercado.
Pois bem, agora vamos tratar do facilitador da inovação que são os recursos
necessários para transformar uma oportunidade em um produto ou serviço
lucrativo. É preciso planejar desde a avaliação da oportunidade, verificar se é
viável ou não investir neste produto ou serviço, até o levantamento de custos
com pesquisa, treinamento da equipe envolvida no projeto e levantamento
das tecnologias que serão necessárias para colocar a ideia em prática. Veja
na próxima página que inovação é um processo que se inicia na oportunida-
de e vai até o lançamento do produto.
3.2 Criatividade
E, aí, encontrou resposta para o questionamento do capitulo anterior? Tenho
certeza de que você respondeu: Jamais desistiremos, nós vamos superar es-
Veja o vídeo que segue
no link e observe o tema tes obstáculos com criatividade!
criatividade como foi abordado.
http://www.youtube.com/
user/volkswagendobrasil/ Consideramos que a inovação está ligada diretamente à execução, “o fa-
featured?v=KER4TbL_JD8
zer”, e a criatividade está ligada à busca por alternativas para fazer melhor e
com um baixo custo e assim ter mais possibilidade de vencer a concorrência
ou se manter no mercado em períodos de crise econômica.
d) Urgente ou longo prazo. Planeje a solução. Um comportamento fun- Sentimento, tino, palpite,
percepção, prática, experiência
damental para o empreendedor é o senso de urgência, pois através dele é e visão.
possível definir o que deve ser resolvido imediatamente e o que pode ser Fonte: http://www.
dicionarioinformal.com.br/
resolvido a longo prazo. Portando use seu feeling para identificar o que é feeling/
urgente e use sua criatividade para encontrar a melhor solução.
Então, pessoal, mãos à obra! Estimulem sua criatividade, tanto para solucio-
Atividade de aprendizagem
1. Em nosso texto foi possível perceber que nas crises as pessoas criativas se
destacam. Neste sentido, faça uma pesquisa sobre “tensão criativa” e qual
sua relação com o empreendedorismo.
3.3 Flexibilidade
Se fosse possível escolher uma palavra para substituir o termo empreende-
dor, não teríamos dúvidas de que seria flexibilidade, pois, para aceitar novas
ideias com criatividade e ser inovador, tem que ter disposição para abando-
nar seus conceitos, crenças e até valores para abraçar novas ideias, novos
desafios e formar seu próprio conceito sobre produtos e serviços e ser, de
fato, uma pessoa flexível.
Resumo
Nesta unidade, procuramos mostrar que ser inovador não significa, neces-
sariamente, criar um novo produto ou serviço, mas sim que toda e qualquer
mudança em produtos, serviços e processos que gere eficiência e eficácia
para os negócios da empresa é considerada uma inovação. Mas, para reali-
zar estas mudanças, é preciso aproveitar a criatividade dos colaboradores de
forma que, participando dos processos, todos se sintam responsáveis por seu
sucesso, potencializando, desta forma, as chances do seu empreendimento
dar certo. Também buscamos mostrar que um empreendedor precisa ser
flexível, tanto nas negociações com fornecedores, clientes e colaboradores,
como consigo mesmo no momento de analisar uma ideia nova e no mo-
mento de fazer novos contratos para que todos se sintam valorizados no
processo e tenham prazer em trabalhar e negociar com você.
Atividade de aprendizagem
1. Você acaba de ser contratado para ser gerente (empreendedor) deste
empreendimento e seu desafio é aumentar as vendas e o número de fran-
queados em sua cidade. Considerando os conceitos aprendidos até aqui, leia
o “CASE” e responda: Qual a estratégia que você vai utilizar e o que você
acredita que deve ser modificado (inovado)? Usar sua criatividade para
realizar esta atividade.
Franquia
Despesas e administração.
Oportunidade
Fonte: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/03/franquia-
-de-espetinho-e-opcao-de-investimento-baixo-e-lucro-alto.html
• conceituar negócio;
Caro(a) estudante,
Na última aula, você viu sobre o tripé que sustenta a atuação de um empre-
endedor: a flexibilidade, a criatividade e a inovação. Todas essas qualidades
são bases do conhecimento que você terá nesta aula. Você já percebeu
que o empreendedor pode ter um negócio como uma resultante de sua
criatividade, inovação. Contudo, para abrir um negócio precisa saber como
escolher os riscos a serem assumidos diante das oportunidades que se apre-
sentam na sua vida. Já adianto que, para diminuir tantos riscos, é necessário
programar o que se quer fazer e aonde se quer chegar, ou seja, planejar.
Nesta aula, vamos conhecer o que é um negócio, qual a relação entre os ris-
cos e as oportunidades e a importância de planejamento para abrir e manter
um negócio.
Imagine-se vendendo o seu celular usado para trocar por um novo e neste
ato verá a realização de um negócio. Vamos expandir esse negócio de ven-
da? Imagine que você se descobriu um excelente vendedor ou negociador
e agora pensa em criar um negócio em que possa vender produtos como o
celular usado que você conseguiu passar adiante. Perceba aí o caminho no
qual o negócio se constitui: ele pode ser um ato isolado em que você ne-
gocia um serviço ou um produto específico ou pode ser uma ação conjunta
com outras pessoas, em que você negocia um serviço especializado ou pro-
dutos para atender a necessidade da sociedade.
Esperamos que esta última situação o tenha levado a refletir que, para criar
um negócio, o empreendedor não pode pensar de forma solitária e isolada.
Vou esclarecer.
Pense que as empresas estão inseridas um ambiente social e por isso elas não
são entidades isoladas, elas dependem de outras empresas que dependem
de outras. Por exemplo: um restaurante depende dos serviços de um banco,
dos fornecedores atacadistas de alimentos, fornecedores de móveis, empre-
sas de manutenção de equipamentos, dependem de autorização de órgãos
fiscalizadores como a Vigilância Sanitária. Depende ainda dos clientes, dos
funcionários para manter-se ativo no mercado e gerando lucro.
Variáveis
Referem-se aos acontecimentos econômicos de crise ou de
desenvolvimento econômico no país ou no mundo. Esta vari-
ável apresenta alguns elementos econômicos que devem ter
Econômicas
a atenção do empreendedor: a inflação, os juros, os preços, o
PIB (produto interno bruto) o câmbio, o nível de confiança no
mercado do país, entre outros.
Referem-se aos acontecimentos sociais que determinam as ca-
racterísticas das necessidades dos clientes e de suas opções
Sociais de compra. Por exemplo, o nível de dificuldade ou melhoria da
saúde, educação, segurança pública, o nível de desemprego ou
emprego, entre outros.
Referem-se aos mecanismos que facilitam o desempenho dos
trabalhos das empresas. Cada empresa tem o potencial para
Tecnológicas desenvolver a própria tecnologia e definir seus métodos e
procedimentos de trabalho. Segundo Chiavenato (2007), isso
provoca as mudanças e as inovações nas empresas.
Referem-se aos acontecimentos culturais como a arte, os
eventos comemorativos, a arquitetura, o modo de viver e de
Culturais se relacionar de um povo restrito em um determinado local. Por
exemplo, os costumes da região Norte diferem dos da região
Sudeste do Brasil.
Variáveis Características
São empresas ou pessoas físicas que fornecem materiais, insu-
Fornecedores
mos, serviços ou informações para a empresa.
São as pessoas que utilizam seus produtos ou necessitam dos
Clientes e consumidores
serviços prestados pela sua empresa.
São empresas que oferecem o mesmo tipo de produtos ou serviço
Concorrentes que a sua empresa oferece. Assim elas concorrem e disputam os
mesmos clientes e fornecedores.
São órgãos governamentais que normatizam, regulam o serviço ou
a qualidade do produto lançado pela empresa na sociedade. Essas
Agências reguladoras do governo entidades fiscalizam e monitoram as ações das empresas.
Podemos apontar como exemplo os sindicatos, as organizações
não governamentais (ONGs), agências reguladoras, entre outros.
Primeiramente, você deve saber que toda oportunidade de negócio tem ris-
cos. Podemos entender “riscos” como sendo situações aleatórias e inespera-
das que reduzem as chances de seu negócio dar certo. Contudo, estes riscos
podem ser reduzidos se algumas situações forem evitadas ou analisadas com
calma. Dolabela (2002) e Fillion & Dolabela (1999) listam algumas dessas
situações:
Todas essas dicas são primordiais para amenizar os riscos que podem com-
prometer o sucesso do negócio, mas antes de iniciar um negócio é impres-
cindível que seja feito um planejamento. O ato de planejar o seu negócio
lhe fornecerá a maioria das informações que você precisa ter, para diminuir o
risco de fracasso. O planejamento garante o amplo conhecimento do seu
empreendimento no mercado e a segurança para iniciá-lo. Vejamos agora o
que é planejamento.
• No e-commerce:
Você deve ter percebido que essas três decisões estão postas numa perspec-
tiva futura, pois essas definições afetam o negócio num futuro que deter-
mina, de acordo com suas ações, se o empreendimento está maduro para
manter-se no mercado ou se ele não tem condições de ser sustentado. Essas
decisões obterão resultados em longo prazo e, para isso, devem ser elabora-
das algumas estratégias.
Pontos fracos: eleja quais características de seu negócio podem ser conside-
radas desvantagens.
Pontos fortes: eleja quais características do seu negócio podem ser conside-
radas vantagens.
Resumo
Nesta aula, você viu que o negócio é uma ação conjunta que visa fundamen-
talmente à produção de bens e serviços, gerar lucro, mas que principalmente
é um meio de realizar sonhos. A criação de um negócio não é uma atividade
solitária, pois vimos que a empresa depende de variáveis do macroambiente,
um ambiente geral e global no qual está inserida a empresa (econômicas, so-
ciais, tecnológicas, culturais, legais entre outras) e de variáveis do microam-
biente, o ambiente constituído pelos clientes, fornecedores, agentes regula-
dores e concorrentes que estão diretamente ligados à empresa. Vimos ainda
nesta aula que existem muitas oportunidades de negócio e o modo com que
você observa as coisas ou a sua própria vivência podem oferecer-lhe fontes
preciosas e inspiradoras para iniciar um negócio. Mas, assim como existem as
oportunidades, também existem os riscos e, para evitá-los, busque dicas e
técnicas. Uma das ações mais importantes para diminuir os riscos é a previsão
das ações que você fará para iniciar e encaminhar o seu empreendimento,
o planejamento. Vimos que prever é imprescindível, pois o auxiliará a criar
objetivos, definir ações estratégicas e prever meios e os recursos necessários
para seu negócio. Você não está sozinho nesta empreitada, procure parceria
com as instituições que trabalham com esse intuito.
É uma grande satisfação saber que você chegou até aqui e que ampliou cada
vez mais seus conhecimentos sobre o ato de empreender. Sei que estudar é
um desafio que exige muita disciplina e determinação, mas é o caminho
mais promissor para alcançar nossos objetivos. Ainda estamos na metade
dessa caminhada pelo conhecimento, tome mais fôlego e siga nesta direção.
Até a próxima aula.
Objetivos:
Claro que não é tão simples, pois, para chegar ao ponto de enxergar opor-
tunidades mesmo nos obstáculos, tiveram que percorrer vários caminhos,
não é mesmo?
Ufa, como já caminhamos! Mas, temos que ser firmes e olhar para trás para
buscar na lembrança o que já acumulamos de informações e como transfor-
má-las em conhecimento e em ação. Então, vamos agora dar os primeiros
passos rumo ao plano de negócios, que é um documento no qual o empre-
endedor descreve todos os passos que precisa ser percorrido do sonho até
à realidade e que potencializa as chances de sucesso do empreendimento.
Dornelas (2012, p.93) não descarta que muitas empresas são criadas sem
planejamento, mas diz: “Um negócio bem planejado terá mais chances de
sucesso do que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condi-
ções”. Mas, para construir um plano de negócio ou business plan, é funda-
”Se você não for capaz de planejar uma empresa no papel, como poderá
gerenciar uma organização de verdade e fazê-la cumprir seus objetivos?”
(DOLABELA, 2002. P.76)
O SW, comercial ou grátis, é uma ferramenta ideal para testar uma ideia,
avaliar a viabilidade de uma inovação, planejar um novo empreendimento,
ajudar uma organização existente a inovar, aumentar sua competitividade e
acessar novos mercados. Com o uso de um SW, elaborar um Plano de Ne-
gócio, um EVTEC (estudo de viabilidade técnica) ou um Plano de Inovação se
torna uma tarefa simples e rápida (DORNELLAS, 2012).
O ramo de negócio em que você atua vai definir a ênfase que você vai dar
para cada área em seu PN. Uma empresa de serviços, por exemplo, vai focar
nas pesquisas de mercado para definir com precisão o quanto de serviço
ainda não foi explorado e também em conhecer seus concorrentes. Agora,
você pode estar se perguntando: quantas páginas deve ter um PN? Dornelas
(2012) enfatiza que as estratégias e seu público-alvo são quem define quan-
tas páginas terá seu plano de negócio, conforme pode ser visto no quadro
abaixo:
Se você pretende ser um Pareceu assustador? Não se preocupem, pois, além de detalharmos todos os
franqueado, verifique se o gestor
desta franquia já inclui no elementos na Aula 6, também faremos um PN na aula 7. Por isso fique
contrato uma consultoria para tranquilo, pois sabemos que o curso é técnico em informática, mas, como já
auxiliar na elaboração do plano
de negócio. citamos que você pode empreender em sua carreira, entendemos que seja
importante aprender a fazer o plano de negócio.
O empreendedor que conhece bem seu negócio visualiza com clareza suas
limitações e seu potencial, o que é fundamental para auxiliar o gestor nas
negociações e tomadas de decisão, sejam ela financeiras, de pessoal ou es-
tratégicas.
INSCRIÇÃO NO CNPJ
APARATO FISCAL
• Fundação – Sua criação deve ser de utilidade pública, porém seus funda-
dores fazem a doação de bens para que a mesma possa ser constituída.
Além disso, o Governo criou a Lei Complementar nº 128 para trazer o em-
preendedor informal para formalidade, sendo este chamado de empreen-
dedor individual, sendo que sua renda máxima anual não pode ultrapassar
R$60.000,00. A grande vantagem de sair da informalidade é ter acesso ao
crédito e a incentivos do Governo, bem como o de poder prestar serviços a
grandes empresas, pois pode emitir nota fiscal dos seus serviços (DORNELAS,
2012).
Fonte: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Sobre-
Simples.aspx
Fonte: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreen-
dedor-individual
Atividades de aprendizagem
1. Após uma leitura detalhada, descreva a relação entre o plano de negócio
e o tamanho do empreendimento.
Vamos nessa!
Objetivos:
O ato de planejar está ligado à previsão das coisas que poderão ser realiza-
Respondemos com convicção que você ou qualquer pessoa que deseja em-
preender e iniciar um negócio pode e deve fazer um plano de negócio.
Lembre-se de que não precisa ser um administrador de empresas para em-
preender. O empreendedor dever ser um constante questionador, tendo
como sua principal ação a procura das respostas para esses questionamen-
tos, buscando apoio e parcerias. (Fillion & Dolabela, 1999)
Apresentamos agora uma estrutura genérica que serve para muitos negócios
baseada nos modelos de Fillion & Dolabela, (1999) e Dornelas (2012). Quan-
do estiver elaborando o seu plano de negócio, lembre-se de apresentar as
informações de forma clara e objetiva.
• Plano de operação - Este plano deve indicar como a empresa age inter-
namente nas operações diárias para atender os clientes. Seria a resposta
para a seguinte pergunta: Quais as principais rotinas da empresa?
Ambiente Externo
Ambiente Interno
Exemplo:
Capa
Sumário
Sumário executivo
-Enunciado do plano
-Competências dos responsáveis
-Produto, serviço e tecnologias
-Mercado potencial
-Diferencial da empresa
-Previsão de vendas
-Rentabilidade e projeções financeiras
-Necessidade de financiamento
Empresa e equipe de gestão
-Estrutura organizacional e legal
-Equipe dirigente
-Plano de operação
-Parcerias
Análise estratégica
1. Visão
2. Missão
3. Oportunidades
4. Ameaça
5. Pontos fortes
6. Pontos fracos
Análise de mercado e concorrentes
Plano financeiro
Resumo
Nesta aula, você viu todos os elementos que constituem um plano de negó-
cio. Estes elementos são fontes de informações importantíssimas para nego-
ciar sua ideia de empreendimento ou produto com outras empresas, órgãos
governamentais e bancos e, também, na busca de parcerias, apoio, finan-
ciamento ou investidores. Vimos que, além disso, o plano proporciona ao
empreendedor uma visão geral do negócio: situação financeira, a situação
e as possibilidades estratégicas no mercado e a confirmação da viabilidade
do negócio. Um bom começo para seu negócio é a elaboração deste do-
cumento e, por isso, não se sinta intimidado pela quantidade de elementos
que foram vistos. Tenha coragem e mãos à obra.
Atividades de aprendizagem
1. Em sua opinião para que serve o plano de negócio?
3. Por que podemos afirmar que o sumário executivo é uma das partes mais
É uma grande satisfação saber que você chegou até aqui e que ampliou cada
vez mais seus conhecimentos sobre o ato de empreender. Sei que estudar é
um desafio que exige muita disciplina e determinação, mas é o caminho
mais promissor para alcançar nossos objetivos. Estamos quase encerrando a
disciplina e completando este rico conhecimento. Tome mais fôlego e siga
nesta direção. Até a próxima aula.
Objetivo:
Estamos felizes por estarmos realizando com você esta caminhada na trilha
do empreendedorismo! Tem sido fascinante ver o desenvolvimento de cada
um construindo, junto conosco, os passos essenciais para fazer um plano de
negócio. Pois bem, agora vamos colocar as mãos na massa.
Vamos nessa!
SUMÁRIO EXECUTIVO
Principais Pontos do PN – Resumo
Atribuições/Cargo
Missão da Empresa
Visão da Empresa
Observações
Parecer Final
PLANO DE MARKETING
Divulgação do Produto e/ Distribuição dos
Produtos ou Serviços Preço
ou Promoção Produtos
Localização da Empresa
Endereço
Bairro: Cidade: UF:
Telefone: E-mail:
Aspectos Relevantes da
Localização
• OPERAÇÃO: Como sua empresa vai operar? Como serão feitos os pro-
dutos e sua comercialização? Como será a prestação de serviços? Você
pode fazer um gráfico em rede para definir em que sequência cada etapa
será realizada.
PLANO OPERACIONAL
Capacidade Produtiva Produção Inicial (Serviço ou Produto)
Relação de Pessoal
Cargo Competências Salário
g) PLANO FINANCEIRO
Este item precisa ser feito com bastante cuidado, mas, como você está fa-
zendo um curso de informática, este será o mais fácil de realizar. Neste item,
você vai descrever quanto e como vai investir os recursos, seja dos sócios ou
financiados e que atendam a sua capacidade produtiva.
Muita atenção neste item, pois empresa sem capital de giro pode ir à falên-
cia mesmo com boa capacidade produtiva.
PLANO FINANCEIRO
Descrição Qtde Unitária Valor Unit. Valor Total
Equipamentos
necessários
Móveis
Quantidade
Condições % de Vendas Média em Dias
de Dias para
Prazo Médio de Vendas
Colocamos alguns formulários que deverão ser usados como um guia, pois
você deve adaptar o plano de negócio às suas necessidades e ao tamanho da
empresa que deseja criar. Mas, não tenha receio de buscar auxílio nos mais
diversos canais disponíveis para a elaboração de seu PN, inclusive contratan-
do profissionais ou usando softwares específicos, como já citado ao longo
de nossos estudos.
Objetivos:
Nesta aula, vamos fazer um paralelo entre as ações que fazem o negócio
chegar ao sucesso e as que o fazem chegar ao fracasso. Quando as pessoas
buscam realizar seus sonhos através de um negócio, elas ficam suscetíveis
a várias situações que podem ser favoráveis ou desfavoráveis, mas, se elas
conhecerem a maioria das situações que se podem apresentar nesta jorna-
da, é possível se preparar adequadamente. Neste sentido, vamos conhecer
algumas histórias de negócios bem sucedidos, apontando os aspectos que
Para evitar as adversidades enfrentadas pela maioria dos novos negócios, ve-
remos ainda a importância de estabelecer quais indicadores de desempenho
possam apontar os resultados positivos. E, finalmente, a quais aspectos do
negócio você precisa dar maior atenção para que ele sobreviva.
Caso 1
Steve Jobs
Dos dois Steves que formaram a Apple Computer, Steve Jobs era o
verdadeiro empreendedor. Embora ambos se interessassem por eletrô-
nica, Steve Wozniak era o gênio técnico, e estaria feliz se o deixassem
sozinho na oficina. Mas Steve Jobs não desgrudava dele nem por um
minuto; estava sempre levando-o em alguma cruzada promovendo
alguma coisa. Realmente, Wozniak havia se ligado a um doutrinador, e
ambos faziam uma dupla e tanto.
Caso 2
Michael Dell
Caso 3
Bill Gates
E você, será que tem algum talento que possa ser transformado em negó-
cio? Você cozinha bem, atende bem, vende bem, confecciona algum produ-
to, costura bem? Não esqueça que o talento e/ou ato de fazer bem alguma
coisa está diretamente ligado à satisfação de fazer, ou seja, você tem que
gostar do que faz! Esse é um ponto importante para se chegar ao sucesso.
Por que será que tantos empreendimentos fracassam nos primeiros anos?
Para responder a esta pergunta vamos elencar dez fatores que são marcan-
tes na falência dos negócios. São causas já conhecidas e algumas já foram
1. falta de planejamento;
Sugerimos que leia o Caso 4, que trata sobre um empreendimento que não
deu certo, mas que deixou importantes aprendizados.
“Apesar de a nossa decisão ter sido pautada mais por fatores de merca-
do, eu, pessoalmente, encarei a falta de experiência profissional como
um desafio a mais que tive que enfrentar”, analisa Coser, abalado
pelo insucesso da empresa que pretendia recompensar as pessoas por
atitudes sustentáveis e cidadãs, como reciclar o lixo doméstico, usar
transporte público, fazer exercícios físicos ou se engajar em atividades
de voluntariado. “Eu tinha muitos planos e fiquei acabado. Estou até
passando por consulta com psicólogo para me reerguer”, confessa.
“O negócio não foi para frente. Mas dali tirei grandes aprendizados
que até hoje uso para lecionar empreendedorismo. Falhar é duro, mas
é bom. Falhar representa, de vez em quando, um aprendizado muito
maior”, afirma o professor.
“No Vale do Silício, tem a velha história que vale a pena lembrar.
Quando um empreendedor vai se sentar com um investidor, ele pre-
cisa responder quantas vezes já falhou no passado. Lá, a pergunta é
importante para saber se o empresário já teve aprendizado suficiente
para receber uma rodada de investimento”, complementa o professor
Rodrigues.
Fonte: http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,falta-de-experien-
cia-do-jovem-empreendedor-pode-ser-empecilho-ao-sucesso-com-ne-
gocio-proprio,3130,0.htm
Aproveite essas preciosas dicas para pensar e organizar sua ideia de negócio!
Resumo
Prezado aluno,
Atividades de aprendizagem
1. Liste as características que auxiliaram a sobrevivência do negócio dos ca-
sos 1 (experiência da Marinalva), caso 2 (experiência do Wagner) e 3 (expe-
riência da Patrícia).
Faça uma autoavaliação e veja o que você aprendeu até aqui. Você com-
preende que as possibilidades, na área do conhecimento, são infinitas? O
empreendedorismo lhe será de grande proveito, não apenas na criação de
uma empresa, mas para seu desenvolvimento como profissional, nas rela-
ções com seus pares, fornecedores e no decorrer do curso você vai notar
a importância desta disciplina e das demais para o técnico em informática.
O curso continua e você, atento e perseverante, vai sempre buscar novos co-
nhecimentos, consciente de que este é o caminho para ter bons resultados.
Aula 1
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Aula 5
Aula 8
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A.. Introdução à informática. 8 ed. São Paulo: Pearson,
2004. 368p
DRUCKER, P. O novo papel da administração. São Paulo: Nova Cultural, 1986 (Coleção
Harvard de Administração)
TRIÁS DE BES, F.; KOTLER, P. A Bíblia da inovação: Princípios fundamentais para levar a
cultura da inovação contínua às organizações. São Paulo: Leya, 2011.
Cuiabá - MT
2015
Diagramação
Tatiane Hirata
Revisão Final
Claudinet Antonio Coltri Junior
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil/UFMT
Aula 1. Sustentabilidade, urbanismo e meio ambiente 13
1.1 Conceitos importantes 13
1.2 Princípios da alfabetização ecológica e educacional 16
1.3 Empreendimento e sustentabilidade 18
1.4 Processos não sustentáveis 20
1.5 Sustentabilidade e degradação 25
Referências 128
Objetivos:
Figura 1
Fonte: http://corporateconsciente.files.wordpress.com/2010/06/sustentavel.jpg?w=239&h=232
1.1.2 Urbanismo
É a disciplina destinada ao estudo da urbanização.
A urbanização é uma das responsáveis pelo êxodo rural (saída das pes-
soas do meio rural para as grandes cidades).
Segundo a Lei 6938/81, artigo 30, essa definição é limitada e a Lei e a dou-
trina brasileira tem estendido e acrescentado esse conceito:
Segundo Capra,
Toda a empresa, todos os seus integrantes do mais alto ao mais baixo esca-
lão precisam estar completamente envolvidos. Uma forma de reeducação.
A divulgação deve ser dentro e fora da empresa. Os valores éticos empresa-
riais precisam ser depurados e tentativas superficiais visando o “consumidor/
cliente” precisam transformar-se em valores intrínsecos ao “ser humano”.
Figura 2
Fonte: http://static.webarcondicionado.com.br/blog/uploads/Etiqueta-Selo-Procel.png
AMBIENTAL
SOCIAL
ECONÔMICA
Essas políticas públicas e privadas devem ser articuladas para fornecer uma
melhor ou pior qualidade de vida às pessoas, não importando se elas se en-
contram nas cidades ou no meio rural. Nosso habitat natural, a forma como
nos relacionamos com ele influi diretamente na herança que deixaremos
para nossos filhos. Essa herança só será boa se dosarmos nosso convívio
Toda forma de degradação e agressão ao meio ambiente nos leva mais rápi- * Governo brasileiro começa
a usar o seu poder de compra
do a um cenário terrível e desolador onde os recursos naturais foram esgo- para estabelecer requisitos
tados. E quanto mais cedo nós, o governo e as grandes empresas poluidoras técnicos através de licitações
e estabelecendo a compra de
nos conscientizarmos disso, melhor. produtos certificados (A caminho
da escola / UCA / Conjunto
aluno)
Resumo
Nessa aula você viu os principais conceitos relacionados à sustentabilida- de,
urbanismo e meio ambiente. Trabalhamos, também, o significado da
alfabetização ecológica e educacional. Vimos o que é o empreendedorismo
sustentável, processos não sustentáveis e a sustentabilidade versus a degra-
dação.
Objetivos:
1 – Prevenção
Em vez de avaliar os danos e tentar repará-los, deve-se evitar a sua ocorrên-
cia, controlando as respectivas causas. Metodologias de controle devem ser
integradas às atividades da comunidade local permitindo identificar ativida-
des com impactos negativos na qualidade de vida da comunidade.
2 – Precaução
Onde se verifique a possibilidade de ocorrência de impactos negativos muito
3 - Poluidor-Pagador
É um dos princípios específicos da Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87
de 7 de Abril de 1987, prevendo a obrigatoriedade do poluidor em corrigir
ou recuperar o ambiente, suportando os encargos daí resultantes, não lhe
sendo permitido continuar a ação poluente.
4 – Cooperação
Determina a procura de soluções concertadas com outros atores locais, na-
cionais ou internacionais para os problemas de ambiente e de gestão dos
recursos naturais. A cooperação inicial entre todas as partes interessadas no
processo de planejamento e implementação de políticas, planos e projetos,
pode atenuar alguns obstáculos do caminho.
5 - Integridade ecológica
O conceito dos ecossistemas urbanos, avaliar ambientes construídos artifi-
cialmente do mesmo modo que os ecossistemas no mundo natural foram
introduzidos na década de 70. Sustentabilidade significa que não podemos
aumentar as nossas necessidades indefinidamente. As políticas têm que ser
formuladas de modo a assegurar uma proteção adequada da biodiversida- de
e a manutenção dos principais processos ecológicos e dos sistemas que
suportam a vida.
6 - Melhoria contínua
Determina a necessidade do desenvolvimento de políticas, planos e projetos
dinâmicos e flexíveis, reconhecendo a necessidade de adaptações e altera-
ções em qualquer altura, seguindo uma lógica de progressão contínua rumo
à sustentabilidade. A este princípio estão associados os conceitos de avalia-
ção e monitoramento constantes.
8 – Integração
Devem criar-se os meios adequados para assegurar a integração das políti-
cas de crescimentos econômico e social e de conservação da natureza, tendo
9 – Democracia
A sustentabilidade deve ser fomentada por processos participativos e per-
mite que a comunidade como um todo tenha o mesmo envolvimento no
processo de tomada de decisão.
10 – Subsidiariedade
Este princípio implica que as decisões devem ser tomadas ao nível de decisão
o mais próximo possível do cidadão.
12 – Responsabilização
Aponta para a assunção pelos agentes das consequências, para terceiros, da
sua ação, direta ou indireta, sobre os recursos naturais.
Nesse debate, não se quer apenas uma remediação para nossas cidades.
Pensar a sustentabilidade urbana pressupõe incluir, inter-relacionar os diver-
sos temas (insumos, sociedade, economia, uso do solo e rejeitos) envolvidos,
tratá-los como um todo e não apenas considerá-los um a um.
O ministro Carlos Minc disse que está temeroso com uma possível acelera-
ção no ritmo do desmatamento da Amazônia.
(...) Um dos projetos é a oficina de tecelagem, que usa fibras de plantas nati-
vas do cerrado – caules, cascas e folhas – e suas sementes, colhidas nos pró-
prios lotes do assentamento. Também plantam em pequena escala, algodão
orgânico que já nasce naturalmente colorido. “Estamos fora da transgenia.
A proposta é ser totalmente orgânico”, assegura Rosane. O algodão é fiado
no próprio assentamento, de maneira artesanal. Também trabalham com
pigmentos naturais, extraídos de plantas do cerrado. O artesanato resultante
é comercializado, colaborando no sustento da comunidade.
O extrativismo “ainda não é uma realidade como gostaríamos que fosse”, diz
Rosane. A ideia do Ceppec, encaminhada ao Ministério do Desenvolvimento
Agrário, é a de criar uma rede formada por estas pequenas propriedades e
Site informativo, onde, ao selecionar cada item, você visualiza o projeto de-
senvolvido na área.
Arquitetura dinâmica:
http://www.youtube.com/
Figura 3 - Cidades flutuantes watch?v=Bq-QUkE1DGM&eu
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_M5GzoX9Wb_Y/SZ7mLgBXTWI/AAAAAAAAAQs/t_oA4426TtE/s320/Cidade_Flutuan- rl=http%3A%2F%2Fwww%
te1.jpg 2Ecurvascomnivel%2Eblogsp
ot%2Ecom%2F&feature=play
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Como esse, muitos são os projetos atuais, governamentais ou não, que es-
tão sendo discutidos e aplicados.
Cada um desses Objetivos tem seu próprio sistema de Políticas (muito in-
teressantes) a serem desenvolvidas até 2011 e que estão amplamente de-
talhadas no arquivo/fonte citado acima. Uma delas: “Promover ações que
reduzam a emissão de poluentes.”
18. A ciência e a tecnologia devem ser usadas para melhorar o meio am-
biente.
21. Os Estados podem explorar seus recursos como quiserem, desde que não
causem danos a outros.
22. Os Estados que sofrerem danos dessa forma devem ser indenizados.
Figura 4
Fonte: autora
Conflito violento
DISSOCIATIVO
Soluções autoritárias
Fiscalização e coerção
REPRESSIVO Penalização, multas.
Interdições
Licenciamento corretivo
REATIVO
Auditoria
2.4.1 Interdependência
Aqui, voltamos ao Princípio Ecológico da “Associação” de uma forma mais
complexa.
Figura 5
Fonte: http://www.sober.org.br/palestra/6/1139.pdf
Introdução
Interdependência
Reciclagem
Parceria
Flexibilidade
15. Perturbações desse tipo acontecem o tempo todo, pois o meio am-
biente está sempre mudando, o que leva a uma transformação contínua.
Todas as variáveis que podemos observar num ecossistema - densidade
populacional, disponibilidade de nutrientes, padrões meteorológicos, e
assim por diante - sempre flutuam. É dessa maneira que os ecossiste-
mas se mantêm num estado flexível, prontos para se adaptar as novas
condições. A teia da vida é uma rede flexível e sempre flutuante. Quan-
to mais variáveis forem mantidas em flutuação, mais dinâmico será o
sistema, maior será a sua flexibilidade e maior será sua capacidade
para se adaptar. (...)
Diversidade
Epílogo
Resumo
Nessa aula vimos o que são políticas ambientais autossustentáveis e os oitos
objetivos do milênio. Conhecemos algumas alternativas Sustentáveis de Polí-
ticas Públicas e Privadas e Econômicas de Sustentabilidade. Vimos, também,
o que são e o que compõem os sistemas interdependentes.
Espero que tenha aproveitado bem essa nossa segunda aula, já que ela trata
de assuntos de extrema relevância para a sustentabilidade da nossa espécie,
da melhoria da qualidade de vida e da sustentabilidade do nosso planeta.
Aguardo-lhe em nossa terceira aula!
Objetivos:
• no fato dos custos dos benefícios e serviços deverem ser pagos pela ge-
ração que deles beneficia;
• o uso cuidadoso das energias renováveis que nunca devem ser consumi-
das de forma a exceder a sua capacidade de regeneração;
3.2 Agenda 21
Esse documento surgiu na Conferência das Nações Unidas sobre meio Am-
Figura 7
Fonte: autora
Em<http://www.mma.gov.br/estruturas/cgti/_arquivos/oem_mma_
ppa_2088_2011_vs5_1_17072007.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2015.
Princípios
• Aumentar a autossuficiência local
• Formação / Informação
• Participação Pública
Figura 8
Fonte: autora
O Plano Diretor precisa considerar não só o local onde a cidade está in-
serida e a relação de interdependência com seus arredores, uma vez que
influenciará na definição de sua urbanização. A responsabilidade por es-
ses arredores se estende à recuperação do meio ambiente – a Lei 9605/98,
dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Uma análise
da região a ser levada em consideração no Plano Diretor (principal instru-
mento de Planejamento Municipal) fará com que sua elaboração contenha
procedimentos precisos, objetivos, efetivos e práticos e definirá as políticas
públicas a serem aprovadas pela Câmara Municipal. A sociedade, principal
beneficiária do Plano, deve ser um instrumento ativo e precisa participar de
todas as fases do processo: elaboração, fiscalização e cumprimento, já que
ele transporá o tempo de um mandato com propostas de longo prazo. Um
Plano Diretor precisa ser principalmente útil e de real aplicação e sua prática
deve considerar as questões de sustentabilidade ambiental e ter respaldo em
sua aplicação pelo poder público, lideranças locais e sociedade. Ele precisa
estar embasado na realidade local, também, financeira e administrativa e
precisa ser aprovado pela Câmara. Ele é um poderoso instrumento, quando
bem construído e apoiado, para superar os problemas do ambiente urbano.
• no reconhecimento de conflitos;
Diretrizes: 3.Conjunto de
instruções ou indicações para se Diretriz: Impulsionar, facilitar e apoiar a participação das empresas munici-
tratar e levar a termo um plano,
uma ação, um negócio. Fonte: pais nos mercados externo e interno.
Dicionário Aurélio Digital 5.0
Estratégia é a definição de Estratégia: a) Utilizar a força de compras municipal a fim de estimular uma
como os recursos serão alocados competitividade sadia em setores estratégicos.
para se atingir determinado
objetivo.
Fonte: Wikipédia
b) Fomentar programas de qualidade tendo em vista os principais produtos
internos com feiras e exposições.
...
Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende
às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no pla-
no diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos
quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das
§ 3º A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a
cada dez anos.
§ 5º (VETADO)
Resumo
Nessa nossa terceira aula tratamos da sustentabilidade nos âmbitos econô-
mico, ambiental e social. Conversamos, também, sobre a Agenda 21. Apren-
Para terminarmos a nossa aula,
demos, ainda, o que é um Plano Diretor, suas diretrizes e estratégias. deixo mais uma sugestão de
leitura:
Processos não sustentáveis
Mais uma etapa cumprida sobre esse relevante tema que é a sustentabilida- na Gestão de Pessoas –
Admissão de Pessoas
de. Vamos para o nosso próximo encontro? http://www.via6.com/topico.
php?tid=193193
ELKINGTON, J. Triple bottom line revolution: reporting for the third millennium. Aus-
tralian CPA, v. 69, p. 75, 1999.
Scridb. Roteiro para o seminário com os prefeitos eleitos. Disponível em: <http://
pt.scribd.com/doc/7332416/Roteiro-Para-o-SeminArio-Com-Os-Prefeitos-Eleitos> Acesso
em: 07 out. 2013.
APAVERDE. Dicas Como você pode ajudar o meio ambiente. Disponível em: <http://
www.apaverde.org/coleta_seletiva.html> Acesso em: 07 out. 2013.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfR6YAE/sustentabildade-monografia-ok-tentati-
va-2. Acesso em: 06 out. 2015.
http://www.sebrae.com.br/customizado/gestao-ambiental-biblioteca/bib_ag_21_resulta-
do_consulta.doc. Acesso em: 07 out. 2013.
http://www.siemens.com.br/templates/v2/templates/TemplateL03.aspx?Channel=8943&
pressID=16015. Acesso em: 07 out. 2013.
PHILIPPI JR, Arlindo (et.al.) Municípios e meio Ambiente. São Paulo: ANAMMA, 1999.
RIBEIRO, Maurício Andres (et.al.). Município e meio ambiente. Belo Horizonte: Funda-
ção Estadual do meio Ambiente, 1998.
VAZ, Gil Nuno. Marketing institucional: um mercado de idéias. São Paulo: Pioneira,
1995.
Cuiabá-MT
2013
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica
© Este caderno foi elaborado pelo Centro de Educação Profissional de Anápolis - GO,
para a Rede e-Tec Brasil, do Ministério da Educação em parceria com a Universidade
Federal do Mato Grosso.
Revisão Científica
Rosa Albuquerque
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil/UFMT
Sumário
3.1 Planejamento 36
3.2 Organização 36
3.3 Direção 37
3.4 Controle 38
Palavras Finais 53
Guia de Soluções 54
Obras Consultadas 56
Currículo da Professora-autora 57
Objetivos:
Princípios gerais da
Administração
Teoria neoclássica
Funções do Administrador
Organização Formal
Burocrática
Teoria da Burocracia Racionalidade
Organizacional
Múltipla abordagem:
organização formal
Teoria Estruturalista informal; análise
intraorganizacional e análise
interorganizacional
Pessoas Organização informal
Motivação, liderança;
Teoria das relações Humanas comunicações e dinâmica
de grupo
Estilos de Administração
Teoria das decisões
Teoria comportamental Integração dos objetivos
organizacionais e individuais
Mudança organizacional
planejada
Teoria do desenvolvimento
Abordagem de sistema
organizacional
aberto
Análise ambiental
Abordagem de sistema
Teoria da contingência
aberto
Tecnologia
Teoria da contingência Administração da tecnologia
Quadro 01 – As principais teorias e seus enfoques
Fonte: Chiavenato (2003)
Comentaremos somente três teorias, que foram as que tiveram mais influên-
cia no mundo administrativo. Serão estudadas a Administração Científica,
a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas. Você poderá aprofun-
dar-se nas demais teorias, buscando outras fontes de estudo (internet, li-
vros, vídeos, etc).
1.2.2 Fayolismo
Fonte: http://www.ocoruja.com/
index.php/2009/henri-fayol/
• Interesse pela
produção e uso da
autoridade
Administração
Científica
Caro/a estudante, após criar o seu conceito sobre o que é administrar, você
deve estar-se perguntando se o seu conceito está correto. Se a base for tra-
balhar pessoas para atingir melhores resultados, você acertou.
Veja uma definição sobre o que é administrar que foi extraída de Lacombe
e Heilborn (2003, p. 49). “Administrar é o ato de trabalhar com e por meio
de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus
membros”.
Resumo
Nesta aula, você conheceu um pouco da história da Administração, desde
os seus princípios com os povos sumerianos, em 5 mil a.C. até os dias atu-
ais. Tomou conhecimento das teorias administrativas com seus enfoques e
identificou as três mais conhecidas e influentes que foram a Administração
Científica, a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas. Mais impor-
tante que toda essa história, ao final dessa aula, você tem possibilidade de
definir o que é administrar e quais seus principais conceitos e características.
Atividades de Aprendizagem
1. Comente as três teorias mais influentes no mundo administrativo.
Caro/a estudante
Objetivos:
Primeiramente, você consegue definir com suas palavras o que é uma orga-
nização? Crie o seu conceito sobre organização e logo após continue o seu
estudo.
Agora que você criou um conceito sobre organização, compare com os con-
ceitos que apresentaremos a seguir e verifique se o seu raciocínio está corre-
to. Caso contrário, reescreva o seu conceito.
OBJETIVOS
Através do conceito que você criou e dos que foram expostos podemos dizer
que organizar é reunir pessoas e recursos para alcançar um único objetivo.
Você sabia que a organização Lembre-se: quando você for levar esses conceitos de tipo de organização
formal é conhecida também
como organização racional e
para exemplos práticos, não serão encontradas organizações de um único
a organização informal como tipo, elas serão na verdade organizações mistas.
organização natural?
Departamentalização Funcional
Vantagens Desvantagens
• Autoridade de Linha
- O direito de comandar os subordinados imediatos na cadeia de comando
Versus
• Autoridade de Staff
- O direito de aconselhar, mas não de dar ordens.
Resumo
Na segunda aula, demonstramos que a organização é um conjunto de pes-
soas que trabalham para alcançar um único objetivo e que essa organização
pode ser formal ou informal.
Atividades de Aprendizagem
01. Marque a 2ª coluna de acordo com a 1ª
Caro/a estudante,
Funções Administrativas
Objetivos:
Então, podemos dizer que, como se trata de uma sequência fixa de eventos,
cada elemento do processo, que são as funções administrativas, afeta as
demais.
Veja abaixo:
Aula 3 - Processo Administrativo e suas Relações com as Funções administrativas 33 Rede e-Tec Brasil
Essas são as funções que juntas formam o processo administrativo. Observe
agora as principais características de cada uma.
3.1 Planejamento
“Planejar é definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso
de ação para alcançá-los” (Chiavenato, 2003 p.13).
3.2 Organização
“Organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e
os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles
e as atribuições de cada um deles.” (Chiavenato, 2003 p.14)
3.3 Direção
Essa é a terceira função administrativa. É a mais complexa delas por envol-
ver orientação, assistência à execução, comunicação, liderança e motivação.
Quem exerce essa função tem o papel de fazer acontecer, de fazer com que
os objetivos traçados sejam alcançados. Ela está mais ligada às pessoas, aos
relacionamentos interpessoais, a gerar ações cooperativas. Para ter sucesso
na função direcional, é preciso ter influência e autoridade sobre os direcio-
nados.
Aula 3 - Processo Administrativo e suas Relações com as Funções administrativas 35 Rede e-Tec Brasil
c) Direção em nível operacional: é a direção que abrange cada grupo. É a
supervisão.
3.4 Controle
Essa é a quarta função do processo administrativo. A sua principal finalidade
é assegurar que os resultados dos objetivos traçados sejam alcançados.
Resumo
Nesta aula, você viu que o processo administrativo é a junção das quatro
funções administrativas que são: o planejamento, a organização, o controle
e a direção.Teve ainda a oportunidade de aprender que o planejamento é
a base do processo administrativo. É através dele que se traçam os objetivos
da empresa. A organização utiliza as tarefas, as pessoas, os órgãos e os rela-
cionamentos para fazer com que os objetivos sejam alcançados. A direção
é a função administrativa mais complexa porque envolve o relacionamento
interpessoal. Como última função administrativa, temos o controle que as-
segura que os resultados sejam alcançados.
Atividades de Aprendizagem
01. Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas.
03. Defina com suas palavras os níveis de direção que se pode ter em uma
empresa.
Caro/a estudante
Aula 3 - Processo Administrativo e suas Relações com as Funções administrativas 37 Rede e-Tec Brasil
Aula 4 – Administração e suas
Objetivo:
Devemos lembrar ainda que a responsabilidade social não pode ser vista
somente como uma ajuda, mas como uma mudança de atitude da empre-
sa em relação à comunidade, criando ações que beneficiem a todos cons-
tantemente. Uma empresa, por exemplo, que precisa de madeira, para ser
socialmente responsável, deverá ter como ação cotidiana o reflorestamento
constante.
c) simplificar os procedimentos;
4.1.4 Reengenharia
Você já ouvir falar sobre esse termo? A reengenharia é uma tendência da
administração bastante complexa. Ela consiste em eliminar os processos exis-
tentes e criar novos processos focalizando o cliente, o desenvolvimento de
novos produtos e a redução de custos. É um processo que, até a sua implan-
tação, gera custos, exige mão de obra qualificada e treinada.
Hammer (1994 p.65) afirma que “fazer reengenharia em uma empresa sig-
nifica abandonar os velhos sistemas e começar de novo. Envolve o retorno
ao princípio e a invenção de uma forma melhor de se trabalhar”.
Para Sanches e Heene (1997) apud Oliveira Jr. (2001), conhecimento or-
ganizacional é definido como “o conjunto compartilhado de crenças sobre
relações causais mantidas por indivíduos dentro de um grupo”.
Segundo Kaplan & Norton apud Herrero Filho (2005), o BSC deve contar a
história da estratégia, começando pelos objetivos financeiros de longo prazo
e relacionando-os depois à sequência de ações que precisam ser tomadas
em relação aos processos financeiros, dos clientes, dos processos internos
e, por fim, dos funcionários e sistemas, a fim de que, em longo prazo, seja
produzido o desempenho desejado.
Por exemplo, marcas como Coca-Cola e Kibon são tão valorizadas pelos
consumidores, que estes passam a ser considerados proprietários ou “do-
nos” dessas marcas.
Atividades de Aprendizagem
01. Marque V para as alternativas para verdadeiras e F para as alternativas
falsas:
Caro/a estudante:
Aula 1
Questão 01 – As três teorias mais influentes do mundo administrativo
são a Administração Científica de Frederic Taylor, com ênfase nas tare-
fas e na divisão do trabalho; a Teoria Clássica com ênfase na estrutura
(foi a teoria que originou as funções administrativas) e a Teoria das Re-
lações Humanas, de Elton Mayo, com ênfase nas pessoas.
Aula 2
Questão 01 - (4) (3) (1) (2)
Aula 3
Questão 01 - (F) (V) (V) (F)