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(artigo. apresentada na simpósio.: "Tempo. saciaI nas saciedades das terras baixas
sulamericanas" XLII Cangressa Internacianal de Americanistas. Setembro., 2-9,
1976.
Stephen Hugh Janes, King's Callege, Cambridge, England.
o abjetiva deste artigo. é mastrar cama se pade abter uma visão. da estrutura
Barasana e de suas idéias relativas à descendência, a partir de um estuda da ritual
da he wi au casa de Juruparí. Argumenta-se inicialmente que a camunidade de cada
malaca é um micracasma da saciedade tatal, e, em seguida, que muitas aspectas da
estrutura sacial só são. tatalmente aperativas em um cantexta ritual. Na he wi, a
malaca se tarna a própria mundo., e as pessaas na seu interiar passam a representar
a saciedade cama um tado..
L EstrutUra So.cial
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e a interação social cotidiana envolve apenas pequenos segmentos de cada
unidade.
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ocupacional, ao nivel do sib como uma unidade, opera somente num nível
ideológico; na prática os individuos assumem ocupações especializadas de Xamã,
cantor ou dançarino, mas sua escolha de ocupação não é de modo algum
determinada pela filiação ao sib. Considerando o padrão de assentamento dos
Barasana, o fato da hierarquia e da especialização existirem amplamente no nivel da
ideologia é muito surpreendente, pois os grupos locais são muito dispersos e
geralmente consistem em no máximo 30 individuos. Os contatos sociais nunca
envolvem todos os membros de um grupo de descendência e mesmo as maiores
coletas cerimoniais envolvem no máximo 5 ou 6 comunidades locais. Os grupos
locais vivem em malocas, cada uma separada de seus vizinhos por 2 ou mais horas
de viagem de canoa ou a pé. Antes dos esforços dos missionários, dos coletores de
borracha e dos funcionários governamentais, não havia aldeias na região do Uaupés
e ainda não há nenhuma área do Pira-Parana. Idealmente, todos os membros de um
sib deviam viver juntos em uma maloca e há evidências de que isso realmente se
dava no passado. Hoje os membros de um sib estão geralmente dispersos em
numerosas malocas diferentes, consistindo a casa geralmente de um grupo de
irmãos ou primos paralelos patrilaterais, algumas vezes com um ou mais de seus
pais, juntamente com seus filhos e esposas. A residência após o casamento é
virilocal dé modo que as esposas vêm para as malocas e as filhas saem delas.
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guerreiro, um exemplar do ideal Barasana de bravura e força, e o último deveria ser
umXamã.
que deveria ser o chefe vive em um compartimento próximo '~o fundo da casa; seus
irmãos mais novo~ vivem em compartimentos que se estendem em direção à frente'
da casa; dispostos na ordem de nascimento e de casamento. Finalmente, as classes
de idade são também diferenciadas espacialmente: os mais velhos dormem nos
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homens solteiros dormem no meio da casa em direção a porta dos homens, uma
área na qual também dormem os homens visitantes.
Resumindo, pode-se ver que cada maloca Barasana, uma patrilinhagem rasa
com suas esposas, reproduz em microcosmo como um todo a estrutura de grupo de
descendência com suas ligações de afinidade a unidades equivalentes, e que há
uma correspondência tanto em termos de feições estruturais quanto em termos de
sua expressão espacial. E que isso é consistente com o fato de que a sociedade
contemporânea está ordenada de acordo com principios que foram estabelecidos no
passado mitico, quando a própria sociedade foi criada. Na escala mitica, só há uma
casa, o universo em si. Os Barasana afirmam explicitamente que a casa representa
o universo em miniatura: o teto é o céu, os esteios são as montanhas que o
suportam, e o piso é a terra. As casas são conceitualmente, embora nem sempre
realmente orientadas ao longo de um eixo leste-oeste de tal modo que a porta dos
homens na frente seja a porta da água no leste, e a porta das mulheres, o oeste; o
centro da casa é a região Pira-Parana, o centro da terra. As pessoas dentro da casa
são equivalentes aos he masa, os primeiros seres humanos, os filhos da sucuri
ancestral e ancestrais do ápice dos diferentes sibs. Os homens Barasana herdam o
nome de um parente masculinopatrilinear morto na segunda geração ascendente e
isso, juntamente com uma ideologia de "retorno da alma" (soul recycling), cria uma
- -~s-;ci~ade que,
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e~ termo~-ideológicos, tem ~ómente - a 'profundidade
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d; duas
gerações. Os nomes herdados são aqueles dos primeiros ancestrais, os he masa.
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Quando os Juruparí entram na casa, eles são tocados por uma coluna de
homens andando aos pares, a frente da coluna representando a cabeça da sucuri e
a parte de trás, sua cauda. Eles entram pela porta dos homens, equivalente à porta
da água, através da qual a sucuri ancestral entrou no mundo nos tempos míticos. A
terra é tida como sendo dividida por um rio correndo de oeste para leste e,
conceitualmente, a casa como um microcosmo do universo, está também dividida. A
coluna vem da porta dos homens em direção à porta das mulheres, do leste para o
oeste, do mesmo modo que a sucuri ancestral nadou rio acima vinda do leste. Uma
vez dentro, a coluna caminha pela periferia da casa e vem da parte de trás para o
meio, parando quando a cabeça alcança a porta dos homens. Então os homens
depõem seus instrumentos no chão em duas filas paralelas ficando extremidade
com extremidade no meio da casa, representando assim a sucuri deitada no meio da
terra. A cabeça da fila dos instrumentos está virada para o leste com sua cauda para
o oeste, do mesmo modo que os sibs estão distribuidos com o sib mais alto na boca
do rio e o mais baixo nas cabeceiras.
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que contém substâncias mágic,as,etc.
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Quando todos esses itens do equipamento cerimonial foram colocados juntos
e então reunido o corpo dos ancestrais, eles são tratados magicamente pelos
Xamãs oficiantes que trazem o ancestral de volta à vida. No climax do rito, dois
homens, com vestimentas fascinantes, caminham vagarosamente para cima e para
baixo no centro da casa tocando longas flautas. Os Barasana dizem que eles
representam o primeiro ancestral revivido mais uma vez, que vem para adotar os
iniciandos como seus filhos. Neste ponto, a casa é completamente identificada com
o universo e as pessoas que estão dentro, colocadas em contato direto com a sucuri
ancestral, assumem o status de he masa, os primeiros seres humanos e ancestrais
do ápice dos diferentes sibs. O tempo é revertido de tal modo que a segmentação da
sociedade Barasana é reduzida ao seu nível mais simples e mais alto, uma
sociedade de homens com apenas duas gerações de profundidade.
4.
guerreiras
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e representando os ancestrais
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do sib guerreiro,
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são colocadas
horizontalmente ao 'longo, dos lados do percurso, de' dança. Um par especial de ,
,trombetas, os' ancestrais' do sib dos Xamãse os pró~ricisxamãs são colocados e~,'
um compartimento especial situado além da porta dos homens e ocupado pelos
xamãs oficiantes, Deste modo, há uma correspondência parcial entre as
especializações rituais dos vários sibs e as especializações dos instrumentos que os
representam. Igualmente, a posição 'espacial dos diferentes instrumentos reflete a
distribuição espacial dos diferentes sibs na terra. Mas, ao invés de uma ordem linear
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da boca
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do, rio para as cabeceiras,
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correspondendo
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de leste 'para
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são colocados em ordem
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concêntrica com' os mais velhos,
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flautas" mais próximos do centro e os mais novos progressivamente em direção à
periferia. Conforme dito acima esta correspondência é apenas parcial. Os Barasana
dizem que não há chefes entre os Juruparí do mesmo modo que não há verdadeiros
o.c.. chefe$'ná~sociedade 'humana,' mas élcrescentamque urn par dê flautas"sã'o "c6rno os,='O" , -. =~"
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o sib de servos é visto como equivalente, mas não igual, aos semi-nômades Maku
que agem como servos dos grupos Tukano em outras partes da região do Uaupés,
mas não estão presentes na área do Pira Parana. Um tipo especial de flauta muito
mais curta que as outras, e tocada somente pelos iniciados, é descrita como sendo
"as esposas dos outros instrumentos". Entre os Tukanos que têm os Maku como
servidores, as esposas dos outros instrumentos de Jurupari são consideradas como
sendo seus Maku (Bruzzi da Silva, 1962, p. 307). Se os servos ou Maku são
representados pelas esposas dos Jurupari em outras partes do Uaupés, então as
flautas curtas, também esposas, podem ser identificadas como servos.
. ' .. O he' wi e,nvolve quatro categorias principais de participantes que podem ser
identificadas de acordo com os diferentes papéis que desempenham durante o rito:
velhos, homens jovens, xamãs e iniciandos. Também poderia ser acrescido a essa
lista as mulheres e crianças não participantes. Os velhos e homens jovens são
diferenciados pela vestimenta, pela posição espacial e pelos instrumentos que
tocam. Durante ~. rito, pares de' velhos vestidos com todos os complementos do
ornamento ritual, tocam flautas longas, se revezando, para cima e para baixo no
meio
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da casa.
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homensjovens,usandococares
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simples de pena, tocam
trombetas fazendo o'percurso da dança. Os velhos, porsüa assOciação com as
flautas e como homens q~e,'nes;e contexto ritual, se tornaram os he masa, os
primeiros ancestrais, representam todo o sib dos dançarinos e cantores; são
precisamente os homens desta.categoria que desempenham os papéis de cantores
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homens jovens representam todo o sib guerreiro; eles são colocados como
guerreiros formando um anel protetor ao redor dos velhos que tocam as flautas
longas. Os xamãs oficiantes, sentados em seu compartimento com as trombetas de
xamã, representam o sib dos Xamãs. As posições espaciais desses atores é
também consistente com a ordem concêntrica dos instrumentos de Juruparí: os maís
velhos permanecem no meio da casa, os homens jovens no percurso de dança, e os
Xamãs fora do percurso de dança, próximo a frente da casa.
idealmente,
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são os mais -.jovens de um grupo ..
de"irmãos que se tornam xamãs. No
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mito o primeiro xamã é representado como estando a meio caminho entre duas
gerações: seus irmãos mais velhos emprenharam sua mãe e então decidiram que
chamariam seu filho de seu irmão mais novo. É o he wi wue delimita cada geração
de homens e os iniciandos no he wi estão a meio caminho entre duas gerações.
Finalmente, a identidade é ainda mostrada pelo fato de que os xamãs e iniciandos
se vestem de modo semelhante e ambos estão confinados em compartimentos
especialmente construidos, situados simetricamente em cada lado da casa fora do
percurso da dança.
Há ainda uma correspondência entre os sibs hierarquizados, os papeis rituais
de dançarinos, guerreiros, xamãs e servos, as diferentes categorias dos
instrumentos de Jurupari,as categorias de atores no rito, e as classes de idade de
velho, homem jovem e criança, e uma correspondência que se reflete em termos
espaciais. Este conjunto de correspondências, mostrada baixo, é exatamente o que
se espera encontar se, como dizem os Barasana, a casa se torna o universo e as
pessoas do seu interior se tornam os he massa ou primeiro ancestral.
Ordem do sib: 1 2 3 4 5
Ocupação: Chefes Dançarinos Guerreiros Xamãs Servos
Flautas Flautas
Jurupari: Flauta longa Trombe.tas Trombeta
longas curtas
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Mulheres,
Espiritos Homens,
Participantes ' Velhos xaniãs' crianças,
ancestrais. jovens,
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- iniciados .'
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Crescimento Não
Morto < Vivos <E
espiritual: nascidos
dos chefe~, á hierarquia mais alta e sib mais velho? Os Barasana distinguem entre
nascimento material e nascimento espiritual. Somente os homens são considerados
verdadeiramente espirituais e somente através do re-nascimento pela iniciação os
homenscsão introduzidos no. culto_exclusivamente masculino ,de JuruparL _de~modo_..c_c
qu~ ,se moval)1 para .cada vez mais próximo do mundo espirjt\lal. Nessa :perspectiva,
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as mulheres e crianças são espiritualmente não nascidas, e portanto, os mais jovens
de todos. A medida que os homens ficam mais velhos, eles se movem cada vez
mais para perto do mundo espiritual, um mundo no qual eles finalmente entram com
a morte. As pessoas mortas são, portanto, os mais velhos espiritualmente e no he wi
os mortos, representados pelos Juruparí, estão presentes no mundo dos vivos. Os
mortos, os Juruparí, corresponderiam então ao síb mais velho, os chefes.
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como velhos. A roupa dos velhos no he wi é a dos primeiros ancestrais e o enfeite
de cabeça de plumas que eles usam os transformam os/em espíritos. Mas esses
mesmos enfeites têm também conotação de morte: diz-se que o rio subterrâneo
para onde os mortos vão quando enterrados está cheio deles. Finalmente ao morrer,
os velhos são enterrados bem no centro da casa, completada sua jornada.
o mito de Jurupari implica em que, para que os homens tenham filhos, eles
primeiro devem morrer. Somente quando a sucuri ancestral foi queimada para
morrer, seus filhos, os instrimentos de Jurupari, puderam ser feitos da palmeira que
nasceu de suas cinzas. No mito Barasana, a origem de Juruparí está estreitamente
ligada à origem da morte; porque Jurupari, o primeiro ancestral, foi morto todos os
homens devem morrer. A morte é o pré-requisito da continuidade. No mito, a morte e
destruição de uma única fonte leva à segmentação e continuidade de suas partes: o
corpo da sucuri ancestral deu origem a filhos ou a Jurupari. Esses mitos dizem
respeito ao processo de descendência, um processo de segmentação, a partir de
uma fonte comum, ao longo do tempo. Um homem dá origem a muitos filhos que por
sua vez darão origem a mais' descendentes. Em cada maloca quando a geração
mais velha e ponto focal se extingue, seus filhos se espalham e formam novas
comunidades. A medida que cada grupo de iniciandos vem do leste e' entra pela'
porta dos homens, os mais velhos se movem mais para o centro da casa e para a
morte: Descendência implica em profundidade de tempo não apenas para nós mas
•tambérnpaài osB<lrasan~: à medida que as gerações se empilham como f6lhas, as
pessoas vivas são elevadas maisé mais para longe dos ancestrais. O rito do he wi é
empreendido para encurtar o círculo deste processo. Os mitos sugerem que a morte
não é o final e que a imortalidade é adquirida através da morte. Os Jurupari estão
mortos neste mundo mas vivem no outro, eles são os mortos que vivem. Os mitos
de Jurupari também dizem respeito à origem da imortalidade e se supõe que o hé wi
faz os homens imortais. Pelo. he wi, a pilha de folhas é achatada,. o. tempo é
revertido, e os~ivos são adcit~dos como filhos dos mortos. A dada rito; 'asociedad~
de duas gerações .de' profundidade é recriada e modelada sobre a primeira
sociedade humana do mito. Subentendido neste esquema está uma metáfora tirada
da agricultura de coivara, uma metáfora de tempo repetitivo, reversível. Pela
.destruição e queima da floresta, morte de uma geração .de plantas, cria-se uma.nova .'
.. vida á mediçfaem qu.eas plantas nascem das cinzas ..
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2~Geração ascendente
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Geração de Ego
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• Quarto norne
Maisnolr'o
.Bibliogriifia:
•. BRUZZI DA'SII.V~,A:À~ivilizaçãoindigena dos Uaupés, SãoPaulo, 1962..
HUGH-JONES, C.: Skin and Soul; The Round and lhe Slraigh!. Paper for
Symposium "Social Time and Social Space in Lowland Soulh America". XLII In!.
.---~-- --.-"- Cong.-Americanislas,Paris;4976;- -._- -
-
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-.
HUGH-JONES, S.P.: Male Initiation and Cosmology amongst the Barasana Indians
of the Uaupés Area of Colombia. Unpublished PhD. Thesis. Cambridge, 1974.
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