Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXPERIMENTO 1:
DDER
INTRODUÇÃO AO LA
Orientador
Prof. Dr. Jesus Franklin Andrade Romero
Centro de Engenharia, Modelagem e
Ciências Sociais Aplicadas
Universidade Federal do ABC
Santo André – SP
1º quadrimestre de 2014
RESUMO
1.2. Contador 5
1.3. Temporizador 5
1.4. Objetivos 5
2. MÉTODOS 6
3. RESULTADOS 8
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 11
1. INTRODUÇÃO
O Controlador Lógico Programável (CLP) nasceu dentro da empresa multinacional
General Motors, em 1968. Ele foi desenvolvido para suprir a grande dificuldade de mudar a
lógica de controle dos painéis de comando a cada mudança na linha de montagem, pois tais
mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro [1].
O advento do CLP possuir trouxe à indústrias certas vantagens baseando em sua utilização,
como:
● Necessita de uma reduzida equipe de manutenção;
● Tem a flexibilidade para expansão do número de entradas e saídas;
● Reutilizáveis;
● Maior confiabilidade;
● Maior flexibilidade;
● Maior rapidez na elaboração dos projetos;
● Interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores.
4
Figura 1. Exemplo de um CLP e seus módulos.
Tal plataforma foi desenvolvida para funcionar de forma sequencial, fazendo um ciclo de
varredura em algumas etapas. Dentro do sistema de operação, há módulos que facilitam os
processos de verificação, como contador e temporizador [1].
1.2. Contador
É um circuito digital que evolui sob o comando de um clock, de forma que seus estados
reproduzam uma sequência pré-determinada. Contadores digitais são utilizados
principalmente para contagens, geração de palavras, divisão de frequências e medição de
frequência e tempo. São basicamente divididos em duas categorias: contadores assíncronos e
síncronos.
1.3. Temporizador
É um dispositivo capaz de medir o tempo, sendo um tipo de relógio especializado. Ele
pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou processo.
1.4. Objetivos
5
Analisar algumas funções do CLP e aplicar um ambiente de simulação lógica por diagrama
de transição de estado (flip-flop) utilizando a plataforma MULTIPROG®.
2. MÉTODOS
2.1. Implementação de um flip-flop tipo T (t oggle) no MULTIPROG®
Quando houver variação do clock, o valor guardado no flip-flop será alternado ou mantido
dependendo se o valor na entrada T (toggle) for 1 ou 0 [2].
T Q+ Ação
0 Q Sem mudança
1 Q′ Complemento
S R Q+ Ação
0 0 Q Sem mudança
0 1 0 Reset
6
1 0 1 Set
1 1 − Ilegal
formas: mantendo as entradas ativas durante todo o período do pulso ou apenas no instante da
mudança de estado do sinal de clock. Essas duas formas de operação podem ser denominadas
como modo clocked e modo triggered, respectivamente [2].
J K Q+ Ação
0 0 Q Sem mudança
0 1 0 Reset
1 0 1 Set
1 1 Q′ Complemento
7
Figura 6. Esquema do circuito lógico de um flip-flop tipo JK com clock e sua simbologia.
3. RESULTADOS
Segue na figura 7 as capturas da tela do software simulando um flip-flop tipo T, na figura 8
a simulação de um flip-flop tipo RS e na figura 9 um flip-flop tipo JK. Para essas figuras, um
componente em azul indica a falta de sinal (valor 0) enquanto que um componente em
vermelho indica a presença de sinal (valor 1). Cada captura de tela indica um estado de ação
do componente para certas entradas específicas depois de um pico da entrada clock na porta
PT .
(a) (b)
8
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Figura 8. Capturas da tela do software MULTIPROG® simulando um flip-flop do tipo RS. As entradas
I 2 e I 3 simulam as portas R e S , respectivamente. A saída é simulada pela porta Q3 . Os estados (a)
e (e) indicam que não há mudança na saída, enquanto que o estado (b) e (c) indicam que o valor da
saída será desativado e ativado, respectivamente, como segue no diagrama do quadro 2.
9
(a) (b)
(c) (d)
(e) (f)
Figura 9. Capturas da tela do software MULTIPROG® simulando um flip-flop do tipo JK. As entradas
I 4 e I 5 simulam as portas J e K , respectivamente. A saída é simulada pela porta Q4 . Os estados (a)
e (f) indicam que não há mudança na saída, enquanto que o estado (b) e (c) indicam que o valor da
10
saída será desativado e ativado, respectivamente e nos estados (d) e (e) indicam que o valor da saída
será mudado para seu complemento, como segue no diagrama do quadro 3.
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Com a manipulação das entradas através da ferramenta EasySim eCLR® do software é
possível escolher as entradas de modo a representar qualquer combinação desejada no sistema
simulado. Pelas figuras 8, 9 e 10 pode-se perceber que os valores de sinal indicados
representam exatamente as diagramas dos quadros 1, 2 e 3.
Com isso, o software MULTIPROG® se mostrou eficiente para simulações e depuração de
uma programação em linguagem ladder. Através de suas ferramentas, é fácil a manipulação
dos componentes e do hardware, o que torna sua utilização prática e versátil para qualquer
operador iniciante, uma vez que as ações encontradas através da simulação descrita neste
relatório são as previstas pelos diagramas dos quadros 1, 2 e 3 nos flip-flops descritos,
representando com exatidão seus comportamentos em todas as diversas combinações de
entrada desejadas.
REFERÊNCIAS
1. GROOVER, M. Automation Production Systems and CIM. 2nd ed., New Jersey.
2. TOCCI, R.; WIDMER, N. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 7ª ed., Rio de
Janeiro.
11