1 Macabeus começa dando um resumo dos acontecimentos históricos, ligando o
fim do domínio medo-persa sob Alexandre, o Grande, até o Império Grego nos dias de Antíoco Epifânes (1Mc 1.1-11). O livro conta como a helenização dos costumes faz judeus se afastarem do Senhor(1Mc 1.12-15,16-25) e como Epifanes saqueou o Templo e matou muitos judeus na volta de sua investida vitoriosa contra o Egito. Dois anos depois, Jerusalém, impiedosamente tomada pelo oficial de Epifanes, enviado a cobrar os impostos(1Mc 1.29-37), é abandonada pelos judeus, deixando-a nas mãos dos estrangeiros, gentios(1 Mc 1.38-40). A ordem do édito real de renegarem seus costumes gera resitência por parte de apenas alguns judeus fiéis (1Mc 1.41-53) cruelmente tratados (1Mc 1.54-64) e dá origem a chamada “revolta de Matatias”, habitante de Modin (2.1-14) que motiva muitos a fugir para as montanhas, como forma de rejeitar a imposição do rei (1 Mc 2.15). Mas a represália dos sírios foi exterminadora, pois os judeus não resistiram aos seus ataques, por ser dia de sábado (1 Mc 2.31-38). Matatias conclama à resistência armada, mesmo no sábado, para não serem totalmente dizimados da face da terra (1 Mc 2.39-41 e .42-4). Matatias junta-se ao exército de valentes assideus além de outros fiéis à Lei; atacam e massacram os infiéis, derrotando os sírios, implantando novamente a Lei. Matatias morre, após ter incitado seus filhos a continuarem com a resistência, lembrando exemplos de seus antepassados(1 Mc 2.49-69). Judas, Macabeu também chamado martelo, prevalece sobre toda a nação(3.1-9). Dos capítulos 3 ao 9, Judas trava contínuas batalhas seguindo os mesmos ideiais do falecido Matatias. Judas acaba com vizinhos hostis que queriam exterminar os judeus. Epifanes, derrotado na Pérsia, morre na Babilônia, em 149Ac (6.1-16), amargurado pela derrota de Lísias, achando que seus infortúnios são castigo pelo modo como tratou os judeus. Antes de morrer, Epifanes constitui regente o seu amigo Filipe, a quem incumbe de educar o Herdeiro real (6.14). Mas Lísias, na Siria, ao saber da morte do rei, entroniza Eupator Antíoco V, filho de Epifanes e tutelado de Lísias (6.17). Judas ataca os que o atacam, e estes vão reclamar ao rei (6.18-27). Eupátor faz coligações e sobe contra Judas (6.31-41). Há interessantes detalhes sobre a batalha. Cita a bravura desesperada e inútil de Eleazar (6.43-46). A resistência está fraca pela fome e dispersão (6.53-54). Judas foge e resiste com guerrihas(7.23-24). Judas é morto em um tempo de opressão e crueldades (7.18-27). Jônatas, seu irmão, o sucede (9.28-31). João, irmão de Jonatas, morto à traição, é vingado (9.35-42). Jônatas faz obras de reconstrução (12.35-37) e conta com ajuda de Simão, seu irmão (12.38). Jônatas é traído e preso por Trifon (12.39-49). Sem liderança, o povo é alvo de opressão dos povos vizinhos (12.53-54). Simão, irmão de Jônatas, assume a liderança (13.1-10). Trifon investe novamente, usa da falsidade e mata Jônatas (13.12-23). Simão enterra Jônatas e faz um monumento ao túmulo da família (13.27-30). Simão restaura o país (13.33-35) e governa pacifica e prosperamente (14.4-15). Ptolomeu, filho de Abub prepara cilada a Simão (16.11-16a). Mata Simão e dois de seus filhos (16.16b), faz-se dono da situação e manda matar João Hicarno, filho de Simão (16.18-20). João Hircano, avisado, mata os que vêm matá-lo (16.21-22). “Os demais feitos de João Hircano acham-se registrados nos anais de seu pontificado (16.23-24)” (onde?). Assim termina o livro de 1 Macabeus.