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Prefácio

Como nossa vida traz surpresas incríveis!!!

A minha surpresa é de um grupo de alunas estudiosas na Sexualidade entre

outros temas, surgir um lindo e-book para contribuir ainda mais com algo que precisamos

desenvolver cada vez mais ... a Sexualidade Feminina.

A Sexualidade é um Tabu, a Sexualidade Feminina é ainda mais.

Trazer à tona este tema, movimenta nossas crenças e nossas percepções sobre

o Feminino. No livro, Os Monólogos da Vagina, da Eve Ensler acessei um poema lindo que

em parte irei compartilhar que apresenta um olhar sobre o que você leitor irá encontrar

por aqui.

“Minha revolução começa no corpo. Já cansou de esperar. Minha revolução não pre-

cisa de aprovação, nem permissão. Acontece porque precisa acontecer em cada vizinhan-

ça, vilarejo, cidade ou bairro...

Minha revolução está neste corpo... Minha revolução é contato, não consumo. Pai-

xão, não produto. Orgasmo, não ódio. Minha revolução chega sem avisar. Não é ingênua,

mas acredita em milagres...”.

Desejo que você se divirta, possa acessar a sua sexualidade pois ela é vida, é energia

e conexão, consigo mesma e com os outros.

Um abraço carinhoso a essas mulheres que estão fazendo historia na Sexualidade

Feminina.

Bárbara Juliana Ahlert


Índice
REDESCOBRINDO O PRAZER Página 4

Introdução Página 5

Capítulo 1 Página 7
A Influência das Experiências de vida na Sexualidade Feminina

Capítulo 2 Página 10
Mitos sobre a Sexualidade Feminina

Capítulo 3 Página 12
A Sexualidade e a Influência Cultural

Capítulo 4 Página 14
Amor Próprio

Capítulo 5 Página 16
Dar-se Prazer

Capítulo 6 Página 19
Erotismo Feminino

Capítulo 7 Página 21
Exercícios de Autoconhecimento
Capítulo 8 Página 23
Regiões Íntimas: Ponto “G” e o Clitóris
Capítulo 9 Página 26
Regiões Íntimas: Oral, Anal e Vibrador

Capítulo 10 Página 29
Orgasmo Feminino

Capítulo 11 Página 31
Prazer do Casal

Capítulo 12 Página 33
Comunicação e Intimidade

Capítulo 13 Página 36
Mulher, Gravidez e Pós-Parto

Capítulo 14 Página 38
Mulher e Menopausa

Capítulo 15 Página 40
Sexualidade na Terceira Idade

Capítulo 16 Página 42
Diferenças Geracionais

Capítulo 17 Página 45
Escolha de um Terapeuta
Bibliografia Página 48
REDESCOBRINDO O PRAZER
A busca incensante pelo prazer

Agora eu sei, não tem nada a ver

Tenho é que sentir em mim as texturas e res-


piração ofegante

Trazer pra perto a mulher que habita em mim

A mulher que deseja, se excita e sente orgas-


mar o mundo dentro de si

Depois me enalteço e me dou mais carinho

E só então, vou dormir de mansinho.

Tatiana Torquato Lima


Introdução
Como psicólogas apaixonadas pela temática da sexualida-
de, formamos um grupo de estudos do livro Descobrindo o pra-
zer, dentro do curso de Terapia Sexual, idealizado pela Bárbara
Ahlert, criadora do @inteligencia_erotica e @barbaraahlert.

Foi então, que junto a estas outras profissionais também


apaixonadas pela sexualidade, decidimos levar ao público, os co-
nhecimentos adquiridos através dessa troca entre o livro e nos-
sas experiências profissionais.

Este e-book reflete a simbiose ocorrida por estas autoras afim


de levar conhecimento para as mulheres que desejam se conectar
mais intimamente com seus corpos, emoções e relacionamentos.

Quantas coisas precisamos desmistificar e ressignificar.


Quanto conhecimento ainda precisamos compartilhar e levar
para tantas outras mulheres que precisam somente ser instiga-
das a buscarem o autoconhecimento. Sim, são muitos!

Mas o que seria esse autoconhecimento? Que permissões me


dou para acessar essa parte “obscura” do meu corpo? Devo car-
regar culpas em nome dessa liberdade? E porque não só viver,
sem tantas justificativas para cada uma das sensações sentidas,
prazeres, fantasias, orgasmos...

No decorrer desse livro digital, traremos reflexões e dicas


importantes para o seu autoconhecimento sexual além de abor-
darmos as influências culturais, mitos, tabus, amor próprio, para
que você possa olhar com mais carinho para si e dar-se prazer.

O Redescobrindo o prazer é para enriquecer o seu conheci-


mento sobre algumas fases da vida sexual da mulher como a se-
xualidade na gravidez e pós parto, menopausa, terceira idade e
sexualidade entre diferenças geracionais, buscando melhorar a
qualidade do relacionamento consigo mesma e com o (a) parcei-
ro (a), levando a uma melhor comunicação e intimidade entre o
casal.

Envolver-se com a sexualidade demanda caminhar passo a


passo em direção a autodescoberta.

Desejamos uma ótima leitura e uma excelente redescoberta


do seu prazer!

Luiza Helena Martins Ramos, Thatianne Couto Oliveira, Tatia-


na Torquato Lima

(Coordenadoras do Clube do livro: Descobrindo o prazer e do


e-book: Redescobrindo o prazer)
Capítulo 1
A Influência das
Experiências de
vida na Sexualidade
Feminina
Tatiana Torquato Lima

Psicóloga Clínica
CRP: 06/151299
Contato: 11-98122.1202
Instagram: @psi_tati_torquato
Capítulo 1 A Influência das Experiências de vida na Sexualidade Feminina

Nossas experiências de vida influenciam diretamente na maneira como


vivenciamos a nossa sexualidade. Meninos a experienciam de maneira dife-
rente das meninas, pois culturalmente os gêneros são criados com regras dis-
tintas. Enquanto que o menino é criado para não expressar algumas de suas
emoções (Ex: menino não chora), meninas são criadas como sexo frágil, sen-
do mais aceitável vê-las chorar.

Este é só um dos exemplos das diferenças que ocorrem influenciando


nossas sexualidades, mas agora vamos nos ater a sexualidade feminina, que é
o foco deste e-book.

Como mencionado, a criança do sexo feminino é criada podendo expres-


sar mais de suas emoções, no entanto é reprimida no quesito prazer e, quan-
do digo prazer, me refiro tanto ao prazer sexual e corporal, quanto prazer de
vida. Nós mulheres carregamos o peso, quase que sozinhas, do ter que cuidar
e não “ser mulher dada”, afinal, “boas meninas são belas, recatadas e do lar”.
Aliás, tudo bem ser bela, recatada e do lar ou ser o contrário disso, desde que
esteja tudo bem para você e que não tragam mais efeitos negativos do que
positivos para a sua vida.

Aprendemos isso principalmente no seio familiar, onde os valores gera-


cionais são passados de geração em geração, direta ou indiretamente. A for-
ma que a sua família trata a sexualidade também fará parte da sua, mas com
um toque individual da sua subjetividade, aparecendo na forma como você se
relaciona amorosamente, inclusive. Por exemplo, seus pais demonstram aber-
tura para falar de sexo? Demonstram carinho em público? Como lidam com
ciúmes? E traição? Sexo é considerado sujo ou pecaminoso? Ou sexo é tido
como prazeroso? Como a família lida com o livre arbítrio? Ela lhe ensinou que
a liberdade requer responsabilidades ou você foi cuidada demasiadamente?

Traumas vividos na infância e adolescência também influenciam em


como nos sentimos com o nosso corpo na adultez e, na nossa capacidade de
confiar em alguém do sexo oposto, por exemplo. Claro que experiências posi-
tivas também corroboram para que não tenhamos somente dessabores. Mas
é importante entendermos que a percepção que temos dos fatos fazem total
diferença de como os sentimos, bem como é possível dar novos significados a
eles para que sejam menos pesados ou até agradáveis.

Percebe que a sexualidade está no emaranhado a qual fazemos parte?


Não tem como fugir de nós mesmos, nos restando aprender a lidar com as do-

PÁ G I N A 7
Capítulo 1 A Influência das Experiências de vida na Sexualidade Feminina

res e as delícias de ser quem somos. Assim sendo, entender que nossas ações
seguem um padrão de comportamento que foi aprendido ainda na infância,
nos dará maior consciência de nossas escolhas, portanto maior responsabili-
dade e também liberdade. Você está pronta? Se sim, te convido a entrar de
cabeça na leitura e levar este e-book para a sua vida no dia a dia.

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Capítulo 2
Mitos sobre a
Sexualidade Feminina

Irani Marangão

Psicóloga, pós-graduada em Terapia Sexual


Formação em EMDR
CRP: 18/MT 01215
Contato: 65-99953-0332
Instagram: @iranimarangao
Capítulo 2 Mitos sobre a Sexualidade Feminina

Algumas ideias sustentadas como verdade sobre sexo, por homens e mu-
lheres, que são mitos e não se encaixam em pessoas reais. É possível que sub-
sistam em nossas mentes, de formas mais ou menos sutis, foram introduzidas
por nós mesmas, nossos pais e filhos, ajudam a mantê-los vivos.

1 – Mito: Sexo é só para menores de 30 anos. Verdade: Com a capa-


cidade de reações das mulheres aos estímulos sexuais aumenta com a idade
e se mantém por toda a vida, só tem diminuição do interesse e do desempe-
nho, em caso de doenças crônicas.

2 – Mito: Todas as mulheres podem tem orgasmos múltiplos. Verdade:


Apenas de 15% a 25% das mulheres podem ter orgasmos múltiplos.

3 – Mito: A vida sexual da mulher para com a menopausa. Verdade:


Muitas mulheres têm sua resposta sexual aumentada após a menopausa. Al-
gumas mulheres precisam de cremes ou géis de estrógeno para combater o
ressecamento vaginal pós-menopausa. A regularidade sexual ajuda a manter
os tecidos vaginais e os mecanismos de lubrificação em bom estado.

4 – Mito: você é frígida senão gostar de formas mais exóticas de sexo.


Verdade: Muitas mulheres muito sensuais não se interessam por certos tipos
de atos sexuais, com sexo oral ou sexo anal, uso de objetos sexuais, sexo em
grupo e assim por diante.

5 – Mito: Se você não atingir o orgasmo rápido e facilmente, há algo de


errado com você. Verdade: O limite do orgasmo varia de mulher para mulher,
de acordo com sua biologia, da mesma forma tem aquelas que ocorrem mais
fácil que as outras. Há as que mesmo com ausência de problemas psicológicos
e emocionais, que precisarão de muito estímulos físicos para desencadear o
reflexo do orgasmo, assim as mulheres que com menos estímulos terão or-
gasmos.

Sempre que tiverem duvidas procurem um profissional especialista em


sexualidade.

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Capítulo 3
A Sexualidade e a
Influência Cultural

Cyntia M. Loiola dos Santos

Psicóloga Clínica
CRP: 020/08718
Contato: 92-99148.1528
Instagram: @psicologa_cyntialoiola
Capítulo 3 A Sexualidade e a Influência Cultural

A Sexualidade faz parte da natureza humana assim como o ato de respi-


rar. Ela está relacionada às sensações, sentimentos, emoções, ao modo como
a pessoa se relaciona com os outros, ao prazer, enfim, à vida! Embora tenha
todas essas associações, ainda é um assunto delicado e até difícil de ser falado
e, deste modo, cercado de preconceitos, dúvidas e tabus.

Ao falar sobre Sexualidade é importante considerar o contexto social e


cultural do qual a pessoa participa. Ora, a Sexualidade se situa no tempo e
no espaço. Ela é dinâmica!! É importante considerar que o modo de vivê-la
varia com o decorrer do tempo e vai ser influenciado por fatores culturais de
uma determinada época. Isso significa dizer que não existe uma sexualidade
universal, ou seja, é impossível a existência de um padrão único de compor-
tamento sexual para toda a espécie humana. Desse modo, a sexualidade não
pode se resumir a discussões atravessadas de biologismo, limitando sua con-
cepção somente a um instinto de reprodução.

A vivência da sexualidade pode ser influenciada por alguns fatores, como:


a religião e a espiritualidade, a educação familiar repressora e os papeis de
gênero, por exemplo. Esses fatores geralmente afetam não somente a sexuali-
dade feminina, mas também a masculina, pois determinam comportamentos
sexuais “adequados” para o homem e para a mulher.

Às mulheres, cabem, desde cedo o papel de esposa dedicada, mãe exem-


plar e atualmente de profissional de sucesso, deixando de lado sua sexua-
lidade. Aos homens, o papel de provedor, de homem forte e viril. Ou seja,
em nenhum momento, a mulher é ensinada a vivenciar sua sexualidade, a se
conhecer em busca da descoberta do prazer. Muito pelo contrário, os fatores
culturais podem afetar a sexualidade feminina, inibir a mulher de sentir prazer
e ainda colocá-la numa condição de pecadora. Em contrapartida, ao homem
não lhe é dado o direito de “falhar”, culturalmente, deve estar preparado para
o ato sexual a todo momento.

Apesar de tudo, esses possíveis problemas têm solução e todas as pesso-


as podem e têm direito de vivenciar sua sexualidade plenamente. Se precisar,
procure ajudar de profissionais na área da sexualidade.

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Capítulo 4
Amor Próprio

Marilene Félix

Psicóloga Clínica
CRP: 17/4465
Celular: 84-99999.9832
Instagram: @maryfelix_psi
Capítulo 4 Amor Próprio

O amor é um sentimento de afeição que permeia a humanidade e se


desenvolve para aqueles que possuem a capacidade de demonstrá-lo. Este
sentimento provoca entusiasmo, interesse, motivação e sentido para a vida.

O amor saudável é constituído por pensamentos e ações positivas que


fazem bem. O autoconhecimento é a base do processo de reflexão e a ponte
de conhecermos nós mesmas o que permite a autoestima alimentada. Este
caminho de descoberta do autoconhecimento profundo e expansão da cons-
ciência colabora para despertar e fortalecer o amor próprio.

Já o amor próprio é um sentimento de respeito de fidelidade ao seu


próprio potencial existentente dentro de si que trará otimismo, autoconfian-
ça, positividade e consequentemente autoestima. Lembrando que não existe
satisfação completa sem este respeito próprio.

O amor próprio não é egoísmo, e sim um processo fundamental para es-


tabelecer limites a tudo que afete o bem-estar físico, psíquico e sócio cultural.
Nem sempre as pessoas que tem amor próprio têm seus desejos satisfeitos,
estas pessoas têm a consciência ampliada e se posicionam positivamente ti-
rando proveito dos acontecimentos ruins como uma forma de poder evoluir.

As pessoas que têm amor próprio são bem resolvidas, tem brilho pró-
prio, são radiantes, inspiram os outros a desenvolverem sua própria luz sem
ofuscar os demais a sua volta. O amor próprio contribui também na sexuali-
dade e na capacidade de se envolver em relacionamentos amorosos sadios,
prazerosos e edificantes.

Pensar em sexualidade implica em conhecer o próprio corpo, estar com


a auto estima equilibrada e colocar em prática o amor próprio. Até porque, a
sexualidade envolve emoções, sensações, ações como o toque, carinho, mei-
guice e sentimento de cumplicidade a qual influencia a forma de como nós
sentimos, tocamos e somos tocadas. Estas sensações prazerosas influenciam
os pensamentos, assim como, um excelente estimulante para a saúde física e
mental.

Portanto, o amor próprio e a sexualidade são conceitos intimamente liga-


dos, quem se ama sabe lidar com a sexualidade, com o corpo e as emoções.
O amor próprio é andar de mãos dadas com o seu reflexo e permitir que você
seja a referência da sua jornada.

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Capítulo 5
Dar-se Prazer

Marilda Líbera Zacarelli Larrubia


Cerquetani
Psicóloga Clínica
CRP: 06/29654
Celular: 13-99128.0021
Instagram: @marildalarrubia
Capítulo 5 Dar-se Prazer

Quando se ouve a palavra prazer a que nos remete?

Caminhar na praia, uma gostosa viagem, curtir alguma coisa boa, comer
algo gostoso, estar com alguém ou com a família.

A palavra prazer combina com sensações e emoções.

Quanto mais nós nos conhecemos, quanto mais conhecemos o nosso


corpo, descobrimos essas sensações e as emoções.

É extremamente importante que a mulher se olhe, se aprecie e de uma


forma íntima, profunda mesmo, pois quando a mulher conhece todo o seu
corpo, cada área tem as suas peculiaridades, sensibilidade e é especial. Preci-
samos conhecer minuciosamente o nosso corpo. Quanto mais nos conhece-
mos, podemos tanto nos dar prazer, como proporcionar de alguma forma ao
outro.

Esse prazer sensual mistura sensações físicas, nossos pensamentos, nos-


sos sentidos e atitudes.

Muitas mulheres não se conhecem, e o nosso corpo é cheio de regiões


que tem sensações boas, tais como na parte interna dos braços, orelhas, pes-
coço, nuca, boca, coxas e suas partes internas, costas, atrás dos joelhos, do-
bras dos cotovelos, em volta dos seios, bumbum, virilhas, umbigo e pés que
podem ser tocadas. Algumas mulheres deixam para o parceiro descobrir es-
sas regiões, mas ela pode e devem descobrir onde são as áreas que lhe pro-
porcionam maior prazer e satisfação. Também pode dar um toque para que
o(a) parceiro(a) ou ela mesma se proporcionar quando estiver sozinha.

Existem ainda muitos tabus com relação a mulher que se masturba, que
isso é coisa de homem. Mas não é não. Mulher pode e deve se masturbar
sim, e, assim como no homem, não causa dependência. Muito pelo contrário
é saudável. As mulheres podem e devem se promover isso.

É sabido que em mulheres que se masturbam é muito melhor para que


consigam chegar ao orgasmo, facilita para quando estiverem com um(a) par-
ceiro(a).

É importante que se desmistifique a ideia de que devo dar prazer ao ou-


tro. Pois quando eu promovo isso para o outro na verdade o prazer é dele e

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Capítulo 5 Dar-se Prazer

não da mulher.

Ela deve promover isso, para si mesma, é dona do seu corpo, é seu terri-
tório.

Pode e deve se conhecer, criando um ambiente especial para esse mo-


mento. Colocar uma música criar um ambiente acolhedor e aconchegante,
usar velas aromatizadas, óleos para passar no corpo e percorrer e tocar cada
área do seu corpo, cada pedacinho e verifique as sensações que lhe propor-
cionam esse toque que deve ser leve e suave.

Cada mulher deve se conhecer, pois quanto mais ela se conhece, mais ela
se descobre, e ao se descobrir, saberá o que lhe dá prazer. Isso facilitará para
uma vida toda. Quando ela se desconhece, não saberá. O que gosta e o que
não gosta, o que permite e o que não permite.

E se alguma sensação negativa surgir quando estiver se tocando, se aten-


tar a isso. Pensar no que está acontecendo, buscar descobrir o motivo disso
esta acontecendo, o motivo de não gostar de ser tocada ou de ser tocada em
determinadas áreas e buscar trabalhar isso. O que aconteceu, porque me in-
comoda, pois pode remeter algo referente ao passado, alguma situação que
pode ter trazido essa sensação ruim, e ao descobrir, me trazer coisas boas
para que eu possa desabrochar em relação a isso.

Seu corpo é importante e ao descobrir cada área, cada pedacinho, cada


lugar mais especial e íntimo é fundamental para a sua vida.

E a descoberta do seu próprio corpo e das suas próprias sensações é


onde a mulher se conhece, se apropria do seu corpo e desabrocha para uma
vida de prazer plena.

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Capítulo 6
Erotismo Feminino

Thatianne Couto Oliveira

Psicóloga Clínica
CRP: 19/001461
Celular: 79-99931.8660
Instagram: @psithatiannecouto
Capítulo 6 Erotismo Feminino

Levando em consideração que as mulheres têm se empoderado mais e


vivido a sua sexualidade de forma mais livre, ainda encontramos sinais de
tabus, sejam eles relacionados a uma educação mais repressora, questões
culturais ou religiosas. Mesmo assim, podemos afirmar que com as mudanças
dos paradigmas, a ampliação dos olhares a respeito da liberdade de expres-
são esse quadro vem sofrendo alterações significativas no que diz respeito
aos prazeres do autoconhecimento do corpo feminino.

Ou seja, quando a mulher se propõe explorar o seu corpo e as sensações


prazerosas que este pode lhe proporcionar, ela se dá o direito de ressignificar
padrões que antes foram introjetados em sua vida e disso surge a possibilida-
de de vivenciar sua sexualidade de forma mais plena.

Seguindo esse raciocínio de se permitir desfrutar a sua autodescober-


ta, isso inclui viver os desejos, as fantasias, o erotismo, os fetiches, a mulher
começar a entender que tudo isso é algo natural do ser humano. Fantasiar é
apenas uma extensão de sua sexualidade, é mais uma forma de expressar sua
sexualidade. Já o erotismo se baseia em objetos que trazem essa conotação
de prazer sexual, no caso, uma literatura, uma fotografia, um filme, uma mú-
sica. Então se a mulher sabe que assistir ao filme erótico, ler um conto erótico
ou ver uma imagem, traz uma excitação, isso já é um passo para explorar cada
vez mais esses sentidos.

É evidente que há outras situações para apimentar a relação e que está


ligada ao erotismo que seria a inclusão de objetos eróticos, a realização de
fetiches, fantasias e tantas outras coisas. Porém, se há essa autorização, no
sentido de exploração do seu corpo também pode haver essa mesma permis-
são em compartilhar desses momentos com seu parceiro, mostrando para
ele que toques são satisfatórios para o prazer dela como também para a sa-
tisfação sexual do casal. A junção da fantasia com o erotismo tem o poder de
transformar a relação do casal, assim, quando ambos se permitem.

Dessa forma, ressaltamos, que a comunicação entre o casal é de suma


importância principalmente quando ambos se propõem a experimentar no-
vos caminhos da sexualidade, o que só vem a enriquecer a relação conjugal.

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Capítulo 7
Exercícios de
Autoconhecimento

Cassia Lacê de Araújo

Psicóloga Clínica
CRP: 05/57-931
Celular: 21-97297.2597
Instagram: @psicassialace
Capítulo 7 Exercícios de Autoconhecimento

Para se descobrir o prazer não há nada mais essencial para uma mulher
que deseja ter a sua autonomia sexual do que os exercícios de autoconheci-
mento. Através desses exercícios a mulher descobre a forma com que o seu
corpo reage aos estímulos sugestionados durante as atividades. Observa-se
cada toque, intensidade, textura, o que é agradável e o que não é, desenvol-
ve-se habilidades e poderá surgir algumas dificuldades. Afinal, somos pessoas
e temos a nossa subjetividade, ou seja, cada um vive a sua experiência de vida
de forma diferente e isso reflete em nossas ações e emoções.

Primeiramente o livro sugere como exercício de autoconhecimento um


questionário que ajudará a leitora a investigar sua própria história sexual e
perceber os aspectos que influenciaram na formação da sua sexualidade (eta-
pas do desenvolvimento, namoros, relações sexuais, crenças, atitudes etc.).
O exercício de imagens corporais sugere que a mulher ao tomar banho no
chuveiro ou banheira se imagine de olhos fechados, permitindo que a água
escorra pelo seu corpo e sinta. Após essa etapa, fique algum tempo se olhan-
do no espelho nua.

O exercício das imagens genitais permite que a mulher desenvolva o seu


autoconhecimento da parte genital. De início utiliza-se um espelho para que
ela possa ver os seus órgãos genitais e através da ilustração do livro consiga
descobrir cada parte em si mesma. Na próxima etapa faz-se a descoberta pelo
toque utilizando uma loção para estimular a sensação do seu toque no corpo
e na vagina. Há também os exercícios de relaxamento e de soltura, a técnica
de reestruturação cognitiva, exercício para aumentar a capacidade de se dar
prazer, foco sensorial, literatura erótica, fantasia, o exercício do orgasmo en-
cenado, sugestões para facilitar o orgasmo, o exercício com o vibrador e dicas
para se dar prazer em momentos com o parceiro.

De fato, todos os exercícios propostos são necessários para esse autoco-


nhecimento da leitora que se dispõe a investir em sua autonomia sexual. Uma
bagagem de teoria conciliada com a prática, pois não seria tão enriquecedor
sem a experiência vivida e sentida em cada uma dessas etapas da descoberta
do prazer. É a ressignificação do sentido da sexualidade feminina.

PÁ G I N A 2 1
Capítulo 8
Regiões Íntimas:
Ponto “G” e o Clitóris

Célia A. Lopes Fernandes

Psicóloga, terapeuta de casal e terapeuta sexual


CRP: 06/150931
Celular: 11-97688.8068
Instagram: @celialopes.psico
Capítulo 8 Regiões Íntimas: Ponto “G” e o Clitóris

Não é de se estranhar que muitas mulheres tenham dificuldade de se


autoconhecerem e tomarem consciência das sensações prazerosas do pró-
prio corpo, sobretudo dos órgãos sexuais femininos. Uma explicação a esse
bloqueio, está associado ao fato de vivermos ainda os respingos sociocultu-
rais de uma educação patriarcal e machista, que abrange consequências de
aspectos psicológicos, religiosos e sociais, uma vez que o prazer feminino foi,
em sua grande maioria, invalidado e o corpo da mulher objetificado, deixando
a mulher alheia à sua própria sexualidade.

Sabemos que muitas mulheres carregam por gerações o peso dessa so-
cialização permeada por pensamentos de que mulher “direita” não faz deter-
minadas “coisas” e o se tocar é “proibido” para meninas. Embora os constan-
tes movimentos para desmistificar tais pensamentos, falar das regiões intimas
feminina, ainda são tabus que necessitam ser superados e ressignificados
para que a mulher se liberte dessas amarras, e se torne protagonista da sua
história, a fim de viver sua sexualidade com domínio em seu prazer.

Para que isso aconteça, a mulher precisa se familiarizar com sua ana-
tomia, conhecer seu corpo e encontrar seus pontos de prazer pelo toque e
liberando de forma positiva sua sexualidade para aumentar a consciência das
suas sensações corporais, e assim guiar seu parceiro durante o sexo.

O corpo feminino é repleto de zonas erógenas, capazes de proporcionar


prazer. Estas zonas podem ser primárias, que são os seios, o clitóris, a vulva e
a vagina – regiões muito sensíveis e intimas da sexualidade feminina – e se-
cundárias (região do pescoço, nuca, parte interna das coxas, nádegas, entre
outras).

O clitóris é uma região extremamente sensível e prazerosa da mulher


com uma estrutura muito maior do que se imagina, e possui uma infinida-
de de terminações nervosas, o dobro do encontrado na glande (cabeça) do
pênis. Os nervos estão na superfície externa e interna clitóris, sendo que a
maior concentração de pequenos nervos está dentro da glande do clitóris,
que quando tocado e estimulado proporciona prazer e o orgasmo feminino.

Em relação ao orgasmo vaginal a discussão ainda é ativa, pois o canal


vaginal não possui a mesma quantidade de inervação do clitóris. Além dis-
to, pesquisas citam que entre 30 a 40% das mulheres afirmam nunca terem
sentido orgasmo vaginal sem uma estimulação direta ou indireta do clitóris.
A partir desta informação, nos últimos anos, surgiu a necessidade de debater

PÁ G I N A 2 3
Capítulo 8 Regiões Íntimas: Ponto “G” e o Clitóris

sobre um ponto erógeno extremamente sensível e capaz de levar ao êxtase


sexual: é o chamado ponto G.

Mas o que é de fato o “Ponto G”? É descrito como um caroço que pode
ser palpado na parede anterior da vagina abaixo do osso púbico, junto do cur-
so da uretra, a uma distância aproximada de 2 a 5 cm do canal vaginal. E que,
na fase de excitação sexual e ao ser estimulado, dilata, assim como o clitóris,
aumentando de tamanho em função do afluxo sanguíneo, levando ao clímax.
O ponto G pode ser uma extensão do clitóris, que juntos podem ser a cau-
sa de orgasmos experimentados por via vaginal. Vale lembrar que esta zona
erógena varia de mulher para mulher, tanto na localização, no tamanho, na
textura, na espessura, ou na sensibilidade.

Portanto, se a mulher não sente prazer sexual é possível que não conheça
corretamente seu corpo ou sofra de algum bloqueio psíquico. Vencer os tabus
que nos aprisionaram até este momento, se entregar na busca para o autoco-
nhecimento através do toque, entender que é direito da mulher se conhecer
e prover o próprio prazer, e se permitir aproveitar as sensações para ter domí-
nio do seu corpo, são fatores importantes. Que cada mulher possa encontrar
o que lhe faz bem: intensidade do toque, nível de fricção, a melhor posição
para contato com as regiões íntimas, e a partir daí, compartilhar a troca do
afeto e do prazer com seu parceiro afim de melhorar a relação, não apenas do
casal, mas também consigo mesma.

PÁ G I N A 2 4
Capítulo 9
Regiões Íntimas: Oral,
Anal e Vibrador

Laís Figueiredo de Freitas

Psicóloga Clínica
CRP: 07/23230
Celular: 53-99192.9285
Instagram: @psicologalaisf.de
Capítulo 9 Regiões Íntimas: Oral, Anal e Vibrador

Você já deve ter percebido que conhecer o próprio corpo é um processo


de descoberta e crescimento semelhante ao aprender a dar e receber prazer
com seu parceiro concorda? Assim sendo, é necessário você estar à vontade
para buscar novas possibilidades de prazer com seu corpo e com as carícias
que o companheiro pode lhe proporcionar. Vamos conversar sobre algumas
destas possiblidades?

Sexo Oral: para começar é interessante que quando vocês dois estiverem
se sentindo a vontade, um de vocês pode começar a percorrer o corpo do ou-
tro com as mãos e a boca, tomarem um banho juntos também é interessante.
É bem importante o diálogo, as palavras ditas, o tom de voz deve indicar se
você está gostando do que está sendo feito (a pressão, o ritmo) e se não, o
que a pessoa que está procurando lhe dar prazer deve evitar. Nas primeiras
vezes, que fizerem isso, provavelmente um terá que conduzir bastante o ou-
tro, mas esta é a melhor forma de aprender. Dê o retorno para o parceiro de
como foi, como se sentiu, peça para ele também falar e caso necessário faça
mudanças, claro se isso não for ferir os seus valores.

Sexo Anal: vocês poderão estimular manualmente essa área durante o


ato sexual ou ao mesmo tempo em que se dão prazer de outras maneiras. Se
vocês forem tentar o sexo anal é bem importante lubrificar bem a região anal
e o pênis do parceiro e ir bem devagar e escolher uma posição confortável.
Se você nunca experimentou é melhor começar com seu companheiro intro-
duzindo um dedo. É muito importante que a mulher esteja excitada e não
sentindo alguma dor, uma forma de assegurar isso é deixar que ela conduza,
mostrando como introduzir os dedos e até a onde. Ao encostar o pênis no
ânus este se contrai. É necessário que o homem espere um pouco para dar o
tempo de o músculo relaxar. O uso do preservativo é essencial e se logo após
forem fazer uma penetração vaginal troquem a camisinha, pois algumas bac-
térias do reto podem causar infecções vaginais.

Vibrador: podendo ter formatos e tamanhos diferentes, é um excelente


modo de se excitar, já que a vibração melhora o fluxo sanguíneo e a sensibi-
lidade. Ele pode ser usado quando você estiver sozinha se masturbando ou
com o seu parceiro. Entretanto, é importante que você fique á vontade com o
aparelho, se for usar entre o casal que seja um que agrade a ambos. O vibra-
dor tem que ser uma opção, uma forma de enriquecer as atividades sexuais.
Converse com seu parceiro e peça que ele faça outras coisas que deem prazer
enquanto você usa o vibrador.

PÁ G I N A 2 6
Capítulo 9 Regiões Íntimas: Oral, Anal e Vibrador

Para finalizar é importante lembrar que, para praticar qualquer uma des-
tas possibilidades, é necessário que você tenha vontade e goste de fazer e re-
ceber, não faça como uma obrigação. Se você não gosta de uma destas formas
existe muitas outras maneiras de proporcionar prazer.

PÁ G I N A 2 7
Capítulo 10
Orgasmo Feminino

Isis Nicolace de Campos Bueno

Psicóloga Clínica
CRP: 06/28841
Celular: 19-99791.3699
Instagram: @buenoi
Site: www.psicologaisisbueno.com.br
E-mail: isis@psicologaisisbueno.com.br
Capítulo 10 Orgasmo Feminino

Podemos definir o orgasmo como sendo o ápice do prazer durante o sexo


ou o momento em que o prazer da excitação sexual atinge o máximo de in-
tensidade. Num sentido figurado, seria a efervescência de sentimentos, uma
excitação incontrolável capaz de proporcionar diversos benefícios à saúde fí-
sica e psicológica

Costuma-se pensar em sexo como algo separado de nossas vidas. Porém,


ao contrário do que se pensa, a energia sexual é um fator primordial para
o nosso bem-estar, sendo um reflexo da nossa saúde tanto corporal quanto
emocional. Muitas mulheres nem imaginam que no seu interior existe uma
fonte inesgotável de vitalidade que pode lhes trazer grande prazer sexual.

Prazer e orgasmo estão diretamente relacionados com qualidade de


vida. Nos dias atuais, o orgasmo feminino permanece um mito para muitas
pessoas. Embora já se tenha estudado muito sobre ele, poucas mulheres são
capazes de experimentá-lo. Uma explicação é que o corpo da mulher possui
diferentes zonas sensíveis, e os tipos de orgasmo podem variar dependen-
do da intensidade e duração do estímulo, além de terem diferentes origens
e zonas sensíveis como o clitóris e a vagina, eles não se limitam aos órgãos
genitais. Conhecer o corpo feminino é fundamental para entender como é o
orgasmo da mulher.

Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) aponta que 55%


das mulheres brasileiras não atingem o orgasmo durante a relação sexual.
Existem diferentes fatores que podem explicar esse dado. Além das diferen-
ças biológicas entre os gêneros, que resultam em formas distintas de sentir
prazer, homens e mulheres tendem a ver o sexo de forma diferente. Para elas,
a questão é mais abrangente que uma relação com penetração.

Na verdade, a autoestima, a confiança, as consequências do ato sexual,


as pressões sociais, as memórias negativas relacionadas ao sexo, entre outros
elementos, influenciam a experiência sexual das mulheres podendo favorecer
ou impedir a obtenção do orgasmo.

Segundo estudos, existem seis possibilidades de alcançar o orgasmo fe-


minino, tais como: clitoriano, vaginal, ponto G, ponto U, anal e mamário.

PÁ G I N A 2 9
Capítulo 11
Prazer do Casal

Mayara Almada de Oliveira

Psicóloga Clínica
CRP: 09/6190
Celular: 62-98531.2127
Instagram: @mayaraalmadapsi
Capítulo 11 Prazer do Casal

Aprender a dar prazer um ao outro é um processo de descoberta e cresci-


mento semelhante ao de passar a conhecer o próprio corpo. Aqui o importan-
te é saber que existem duas formas de comunicação, a verbal e a não-verbal,
e ao se estimularem procurem se comunicar das duas formas.

O importante de aprender a se comunicar é que ambos aprendam um


com o outro e sejam capazes de responder aos desejos do outro e isso faz
com que a experiência sexual seja espontânea e única, e isso vai garantir que
vocês não caiam na rotina.

Lembrem-se, dar e receber prazer significa envolvimento físico e emo-


cional de ambos como casal, vocês precisam compartilhar a responsabilidade
de fazer com que as relações sexuais entre vocês sejam as mais gratificantes
possíveis, proporcionando sensações de prazer e excitação numa ambiente
de conforto, calor e dedicação mútua, o que permitirá que a outra pessoa tem
a vontade de ir adiante até chegar ao orgasmo.

Compartilhar significa comunicar e confiar um no outro. A confiança per-


mite que ambos se sintam livres para se concentrar em seu próprio prazer. En-
tão crie um clima gostoso para que a relação seja mais intensa, varie posições,
mas lembre-se que o importante é fazer com que a cada vez a experiência
seja a mais prazerosa possível e que o orgasmo não deve ser a meta e nem um
ponto final desse momento.

Brinquem e se divirtam juntos, isso faz com que vocês se sintam mais
relaxados, conversem sobre os sentimentos positivos e negativos que cada
um sente. Sejam criativos! Usem o vibrador como forma de enriquecer suas
atividades sexuais.

A fantasia também pode aumentar o prazer que você e seu companheiro


obtêm em suas experiências sexuais juntos. Ela dá as pessoas a oportunidade
de pensar com prazer em ter relações sexuais nas circunstâncias mais varia-
das, acrescentam uma pitada de interesse em nossa relação e nos permite
satisfazer nossa curiosidade ao mesmo tempo que nos protegem e protegem
os outros de fazer algo que não gostaríamos de fazer. Aproveitem, isso só in-
tensifica o prazer e tem uma influência positiva na expressão sexual de vocês
como casal.

PÁ G I N A 3 1
Capítulo 12
Comunicação e
Intimidade

Marajane de Alencar Loyola

Psicóloga Clínica
CRP: 04/27571
Celular: 38-99985.1749
Instagram: @marajaneloyola
Capítulo 12 Comunicação e Intimidade

A busca pela intimidade no relacionamento é algo almejado por muitos


parceiros, é uma meta, às vezes, difícil de ser alcançada devido às grandes
dificuldades que cada um tem de se autoconhecer e de estabelecer uma co-
municação clara e efetiva. Compreender e tomar consciência de sua própria
história pessoal seria uma das primeiras etapas para que se possa alcançar
intimidade consigo mesmo e em um relacionamento. Intimidade envolve co-
nhecer a si mesmo e conhecer o outro, é ser próximo, ter vínculos e realizar
trocas de qualidade e trocas autênticas, envolve doação de si e acolhimento
do outro.

Num relacionamento afetivo\sexual cada parceiro precisa assumir sua


parcela de responsabilidade no relacionamento estabelecendo uma comuni-
cação clara e de confiança. Sentir-se livre para expor o que sente e expor seus
desejos e fantasias constitui-se fator importante no relacionamento e contri-
bui positivamente para estabelecer conexão física e emocional satisfatória.

A comunicação humana é estabelecida de variadas formas, como o olhar,


as expressões faciais e as palavras (forma, conteúdo, tom de voz) que expõem
e “denunciam” comunicando sentimentos de prazer, de desaprovação, satis-
fação, raiva, afeto. Na relação sexual é importante que os parceiros saibam
comunicar de forma verbal e não verbal o que é e o que não é prazeroso. Falar
diretamente o que agrada e desagrada na relação sexual pode proporcionar
momentos agradáveis para os amantes, até mesmo, um simples conduzir, ca-
rinhosamente, as mãos do parceiro(a\s\os) no momento das carícias comuni-
ca ao outro aprovação ou desaprovação.

Uma comunicação clara durante a relação sexual evita que os parceiros


entrem na rotina e na mecanização do ato sexual. Relação sexual precisa ino-
var, usar a criatividade e explorar sensações na busca de responder aos de-
sejos de si mesmo e do outro de forma espontânea e prazerosa. Comunicar
ao outro os desejos e fantasias evita o excesso de expectativas e antecipação
do que poderá acontecer e evita que os parceiros assumam o controle dos
resultados positivos (baseados nas expectativas) da relação sexual. Dizer fra-
ses como “eu sei que você está sem graça”; “para mim isto foi difícil de dizer”,
“se você me tocasse desse jeito seria tão bom...” (ao invés de “eu não gosto
disso...”) são frases que dão ao companheiro o estímulo e o apoio que o outro
pode estar precisando. Falar frases positivas ao invés de negativas oferece
mais apoio para que o outro fale mais.

PÁ G I N A 3 3
Capítulo 12 Comunicação e Intimidade

Muitos parceiros evitam comunicar o que gosta e o que não gosta por
medo de ferir o sentimento do outro. Nenhum parceiro é obrigado a ser peri-
to em assuntos sexuais, pois a crença de que cada um deve ser muito entendi-
do do assunto aumenta a tensão causando preocupações em sanar as expec-
tativas do outro, atrapalhando a vivência do momento. A ideia de que se pode
adivinhar o pensamento do outro pode causar tensão, pois o parceiro poderá
ficar procurando indícios e sinais do que o parceiro está sentindo; o parceiro
que “adivinha” o pensamento poderá se sentir responsável pela sexualidade
do parceiro e pode passar a buscar a controlar o que outro sente.

Compartilhar o que sente significa comunicar e confiar; confiar um no


outro, para comunicar através de palavras e gestos o que estão sentindo e o
que gostariam que a outra pessoa fizesse. A confiança permite que ambos se
sintam livres para se concentrar no próprio prazer.

Comunicar necessidades é um elemento vital para a contínua renovação


e expansão da sexualidade; é algo que mantém o sexo vivo e cheio de interes-
se. Expressar com suavidade pode indicar o seu desejo e fará com que o par-
ceiro busque melhorar na sua expressão de carícias. Expor as fantasias tam-
bém pode ajudar a busca por tentativas de proporcionarem prazer mútuo.

PÁ G I N A 3 4
Capítulo 13
Mulher, Gravidez e
Pós-Parto

Luiza Helena Martins Ramos

Psicóloga Clínica
Celular: 31-99712.5567
Instagram: @ressignificandomaes
Capítulo 13 M u l h e r, G r a v i d e z e P ó s - P a r t o

Várias mudanças físicas e psicológicas ocorrem na gravidez e influenciam


diretamente na sexualidade da mulher. É importante lembrar que cada mu-
lher é singular e os sintomas não serão necessariamente os mesmos para to-
das elas. Durante a gravidez, deve-se levar em conta dois aspectos: o que é
seguro e o que é confortável tanto para a mulher como para o casal. E nesse
momento, o desejo sexual vai variar de acordo com cada trimestre da gravi-
dez.

No primeiro trimestre, ocorre o aumento do estrógeno e da testosterona


que podem estar envolvidos nessa alteração do desejo. Algumas mulheres
passam muito mal, sentem enjôo, ânsia de vômito, sonolência, diminuindo o
seu desejo sexual. No segundo trimestre, algumas mulheres se sentem insa-
tisfeitas com a sua aparência. Engordam, incham e como temos um padrão
de referência social que bonito é um corpo magro e esbelto, muitas se sen-
tem feias e desinteressantes. Porém, geralmente, o corpo já está adaptado às
mudanças e algumas mulheres se sentem bonitas e atraentes, aumentando
assim o seu desejo sexual. Já no terceiro trimestre, devido ao desconforto da
barriga, posições e preocupações com o parto e a saúde do bebê, muitas mu-
lheres voltam a se desinteressar da atividade sexual

Outra questão muito importante é sobre a restrição médica. Caso a mu-


lher tenha algum problema que pode colocar em risco sua saúde e a do seu
bebê é necessário suspender a atividade sexual. Mas se você está grávida,
não tem nenhum problema de saúde e sente vontade, pode ter uma vida se-
xual segura e saudável.

Quando estiver na atividade sexual, procure focar em você, no que você


sente, na sua sexualidade, desconstruir a idéia de só proporcionar e se preo-
cupar em dar prazer ao outro e permitir se excitar e chegar ao orgasmo.

No pós parto os bebês mudam radicalmente a vida dos pais, pois é um


período de adaptação para o casal e para o bebê. Algumas podem apresentar
uma tristeza ou depressão pós parto e deve-se pensar em acompanhamento
psicológico e/ou psiquiátrico. O envolvimento do parceiro durante a gravidez
e pós parto ajudará a mulher em seu ajustamento. E nesse período de ajus-
tamento é comum algumas mulheres não se sentirem muito interessadas em
sexo pois a sua energia está voltado para o cuidado e bem estar do seu bebê.

Deve-se também respeitar o período de resguardo que são 40 dias, tem-


po para que a mulher se reestabeleça do seu parto seja normal, seja cesaria-

PÁ G I N A 3 6
Capítulo 13 M u l h e r, G r a v i d e z e P ó s - P a r t o

na. Algumas mulheres podem sentir um incômodo ao voltar a ter relações se-
xuais, mas é importante falar que a retomada da vida sexual deve ocorrer de
maneira tranquila, sem pressão, respeitando o tempo da mulher e do casal.
E lembrando que a comunicação do casal é importantíssima para que possam
juntos desfrutar de uma vida sexual plena e saudável!

PÁ G I N A 3 7
Capítulo 14
Mulher e Menopausa

Tatiana Barricelli Vaz

Psicóloga Clínica
CRP: 06/89461
Celular: 11-98594.1353
Instagram: @tatianavaz.psicologa
Capítulo 14 Mulher e Menopausa

Todas as mulheres irão passar pela menopausa e cada uma terá o seu
processo individual. Nesse período, a mulher apresentará mudanças físicas e
algumas questões emocionais.

As mudanças que acompanham a idade estão relacionadas com o fim do


período reprodutivo e com o declínio da produção hormonal que pode deixar
a mulher mais ansiosa, irritada e angustiada. Essa queda hormonal também
pode interferir na resposta sexual da mulher em função de alguns aspectos
como:

- O revestimento da vagina pode ficar mais fino, seco e propenso a irrita-


ção durante a penetração.

- Diminuição e retardo da lubrificação vaginal e essa pode não ser sufi-


ciente para a penetração.

- A sensibilidade e o tamanho do clitóris diminuem.

- Declínio ou perda da libido

Nesse período da menopausa, além das mudanças metabólicas a mu-


lher também pode ter estressores sociais como a fase do ninho vazio, ter que
cuidar de familiares mais velhos e um casamento de longa data com falta de
novidade. A mulher pode estar sentindo-se feia, pouco sensual e com baixa
autoestima. Nestas condições, estará menos predisposta para a relação sexu-
al e sua sexualidade.

A sexualidade não é somente o sexo, é muito mais amplo. A sexualidade


está relacionada com a busca daquilo que proporciona prazer, na descoberta
de sensações estimulantes ao toque, pelo contato e atração por outra pessoa.

Para reverter esse quadro, existem alternativas. Um ginecologista pode


indicar opções de tratamento como um fisioterapeuta pélvico e uma terapia
de reposição hormonal para melhorar a qualidade de vida e possibilitar o re-
torno das relações sexuais.

Muitas vezes, pode ser necessário iniciar um processo psicoterapêutico


para trabalhar a aceitação das mudanças que o tempo traz, ressignificar a be-
leza, valorizar as experiências vividas e trabalhar questões relacionadas com a
autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e intimidade.

PÁ G I N A 3 9
Capítulo 15
Sexualidade na
Terceira Idade

Dulce Irene Freitas Vasconcelos

Psicóloga Clínica
CRP: 01/14.2681
E-mail: dulceifv@gmail.com
Instagram: @dulcefreitasvasconcelos
Capítulo 15 S e x u a l i d a d e n a Te r c e i r a I d a d e

A falta de informação sobre a sexualidade e sobre o envelhecimento, tem


contribuído para a manutenção de preconceitos, gerando, inclusive, dificulda-
des de diálogos entre parceiros e até mesmo com os profissionais de saúde.
Esse fato impede que os idosos desfrutem de uma sexualidade mais prazero-
sa.

Apesar das perdas, o envelhecimento e a sexualidade não podem ser


tratados como um problema, mas antes como uma parte natural do ciclo de
vida, constituindo-se numa oportunidade para se viver de forma saudável e
autônoma o maior tempo possível. Mesmo na presença de perdas, é possível
vivenciar uma velhice bem-sucedida, estando essa intimamente relacionada
com a saúde física e mental, e envolvimento em situações prazerosas. A se-
xualidade constitui uma parte importante da existência humana em qualquer
etapa do ciclo de vida, estando relacionada com a vida afetiva da pessoa,
nas vivências de intimidade, desejo de contato, ternura e amor. Precisamos
entender que envelhecer não é “estar acabado” e muito menos tornar-se as-
sexuado. A sexualidade humana dura o tempo de vida de cada um, e cada
pessoa, independentemente de sua idade, tem desejos, podendo, assim, ter
uma vida sexual saudável e ativa.

De acordo com Butler e Lewis (1985), as mulheres, via de regra, costu-


mam sofrer pouca degeneração em sua capacidade sexual.

A entrada da mulher na menopausa, também costuma ser cercada de


mitos do tipo: insanidade, perda do desejo sexual, depressão inevitável, per-
da dos atrativos femininos, aparecimento de graves sintomas físicos etc. É sa-
bido que 60% de todas as mulheres não sofrem de nenhum desses sintomas.
E mesmo aquelas que sentem algum sintoma físico ou emocional, estes são
considerados leves ou moderados. Mesmo quando não são tratados, costu-
mam desaparecer naturalmente com o passar do tempo.

Por isso a importância de sempre buscar informações corretas e perti-


nentes a respeito de qualquer dúvida sobre sua sexualidade.

A sexualidade é uma energia vital poderosa que nos acompanhará até o


final dos nossos dias. Ela é a propulsora da coragem, força, alento e entusias-
mo para se viver!

PÁ G I N A 4 1
Capítulo 16
Diferenças
Geracionais

Samara Vargas

Psicóloga Clínica
CRP: 12/17215
Celular: 47-99244.9898
Instagram: @psisamaravargas
Capítulo 16 Diferenças Geracionais

Ao contrário do que muitas mulheres pensam e de mensagens que rece-


bem desde muito cedo, o orgasmo é um ponto saudável do crescimento sexu-
al, porém ele não é o único. Crescer sexualmente tem relação com o crescer
de forma geral, nas mais diversas áreas da vida. E sentir a própria sexualidade
pode ter relação com o quanto você se sente à vontade consigo mesma, com
suas ideias sobre sexo e com ideias sobre homens e mulheres.

É fundamental lembrar que aproximadamente há 60 anos atrás o prazer


da mulher e o orgasmo não eram considerados importantes, embora o asso-
ciassem com qualidades mais gerais da personalidade. Nesta época as mu-
lheres não tinham muito conhecimento sobre sexo, a sensualidade era vista
como algo vulgar ou perigoso; haviam fortes influências religiosas e morais,
como a valorização da virgindade e sexo antes do casamento era pecado. A
mulher ideal deveria ser recata, pouco vaidosa e não devia falar sobre seus
desejos e fantasias. Porém, a mulher que não tinha orgasmo, era considerada
“frígida” e apontava a possibilidade de algo que deveria ser tratado.

No início da década de 60 essas ideias passaram a ser questionadas e pas-


sou a existir um novo padrão, que valorizava e incentivava a imagem de mu-
lher supersexual, ou seja, a valorização do orgasmo compulsório, de orgasmos
instantâneos. A partir dessa nova cobrança social, na tentativa de se sentirem
sexualmente adequadas, muitas mulheres passaram a se sentir pressionadas
a manter relações sexuais e a sentirem orgasmos regularmente, até mesmo,
orgasmos múltiplos.

É importante lembrar que muitos fatores influenciam no desenvolvimen-


to da sexualidade feminina, nas atitudes relativas ao sexo e no fato de ter
ou não um orgasmo: valores religiosos e morais da família, os sentimentos
positivos e negativos que ela tem consigo mesma (como pessoa e ser sexual);
sentimentos referentes a relações com homens (atuais e passadas)- a nível
emocional e sexual; o quanto se sentem à vontade com o próprio corpo...
Além disso, as mulheres crescem com poucas referências de sexualidade fe-
minina que possam respeitar e se identificar.

Na tentativa de corresponder e este padrão ideal, muitas vezes, pode sur-


gir um sentimento de autocobrança e inadequação. A mulher exige muito de
si mesma, ocasionando em maior dificuldade para chegar ao orgasmo. Além
disso, é comum mulheres fingirem orgasmo para proteger sua autoimagem e
a opinião do parceiro a seu respeito.

PÁ G I N A 4 3
Capítulo 16 Diferenças Geracionais

Sendo assim, é natural que surjam conflitos quando a mulher pensa em


se desenvolver sexualmente. Para que o processo de crescimento sexual ocor-
ra de forma saudável, é muito importante que esse passo seja dado, primei-
ramente, porque você se importa com você mesma, assumindo a responsa-
bilidade por sua própria sexualidade com um olhar respeitoso, acolhedor e
afetuoso, abrindo espaço para experimentar a possibilidade do sexo pelo que
ele pode lhe proporcionar emocionalmente e sensorialmente.

PÁ G I N A 4 4
Capítulo 17
Escolha de um
Terapeuta

Camila de Araujo Elias

Psicóloga Clínica
CRP: 12/10537
Celular: 48-99906.2469
Instagram: @camilaeliaspsicologa
Capítulo 17 E s c o l h a d e u m Te r a p e u t a

Ao longo deste e-book foram trazidas diversas informações para ajudar a


mulher em seu crescimento sexual.

No entanto, como trata-se de um crescimento ou desenvolvimento, o


que implica em aprendizagens e mudanças, para acompanhar a mulher nessa
jornada de descoberta do seu prazer ela pode contar com um ou uma tera-
peuta. 

E dependendo da necessidade da mulher a terapia pode ser: individual


para ela tratar questões pessoais, da sua história; terapia de casal: que irá
abordar questões do relacionamento com a parceria; terapia sexual, que
abordará queixas relacionadas a sexualidade. Essa última terapia pode ser
tanto individual quanto em grupo. 

Há diversos profissionais que oferecem o serviço de terapia sexual e há


dois fatores a serem observados, conforme Heiman e LoPiccolo (1992). Um
diz respeito a competência do profissional, como é o tratamento, quais quali-
ficações e capacidades desse terapeuta e outro é obter opiniões de algumas
pessoas que conhecem o trabalho desse profissional.

Muitos profissionais têm sites ou redes sociais, locais em que compar-


tilham conteúdo, que eles mesmos falam como trabalham, quais são suas
qualificações e capacidades. E a mulher pode entrar em contato com algum
desses profissionais, que mais tenha se identificado, e pedir para que ele/ ela
explique sobre como trabalha. Além disso, as mulheres podem pedir indica-
ções para amigos, familiares ou outro profissional da saúde de sua confiança.

Para ajudar a mulher a trabalhar suas questões emocionais, o terapeuta


sexual será um psicólogo. Ele respeitará o tempo de cada mulher, sua carac-
terística pessoal, sua história. Ajudará ela a identificar possíveis questões que
podem influenciar para que ela não consiga sentir prazer ou chegar ao orgas-
mo.

E ao longo do processo psicoterapêutico poderá identificar a importância


de acionar outros profissionais de saúde, de sua confiança, para ajudar a mu-
lher, como fisioterapeutas pélvicos, por exemplo. 

Importante ressaltar que em terapia sexual não há contato sexual entre


paciente e terapeuta. Nem entre o terapeuta e o seu parceiro/ parceira, caso
estejam em terapia de casal.  E o terapeuta não tem relacionamento íntimo,

PÁ G I N A 4 6
Capítulo 17 E s c o l h a d e u m Te r a p e u t a

como frequentar a casa ou sair para jantar com a mulher, que é sua paciente,
fora do ambiente de sessão de terapia. Essas condutas são antiéticas e o tera-
peuta pode ser denunciado ao seu conselho profissional.

A escolha do terapeuta é muito pessoal e séria. Pois, a mulher deverá


acreditar que o profissional por ela escolhido será capaz de ajudá-la, e isso
será essencial para a terapia. Até porque a mulher deve sentir-se confortável
com o profissional para dizer-lhe o que a incomoda, muitas vezes até nas in-
tervenções realizadas por ele.

A terapia sexual será um processo, que em algumas vezes poderá ser difí-
cil, trazer memórias dolorosas, mas que aos poucos, a mulher poderá atribuir
novos significados ao que lhe trazia dor e poder redescobrir o prazer de viver
plenamente sua sexualidade.

PÁ G I N A 4 7
Bibliografia

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
HEIMAN, Júlia. Descobrindo o prazer: uma proposta de crescimento
sexual para a mulher. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Summus, 1992.

MORIN, Jack. A mente erótica: descobrindo as fontes internas da


paixão e satisfação sexual. 1 Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

FERREIRA, Ivanir. Quociente sexual feminino: Um ques-


tionário brasileiro para avaliar a atividade sexual da mulher.
Abdo, Carmita Helena Najjar Diagn.tratamento;14(2): 89-90,abr.-
-jun.2009.ilus artigo em português | LILAC | ID:lil-552570 Biblioteca res-
ponsável: BR12.1 Localização: BR12.1. Publicado em 24/06/2016

ENSLER, Eve. Os monólogos da vagina. Rio de Janeiro: Bertrand Bra-


sil, 2000.

FERREIRA, Ivanir. Perfil sexual dos brasileiros revela diferenças entre


homens e mulheres. Jornal da USP. São Paulo. Publicado em 24/06/2016.
Disponível em <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/perfil-
-sexual-dos-brasileiros-revela-diferencas-entre-homens-e-mulheres/>.
Acesso em: 08 de Set de 2020.

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