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The Warlock: Black Pact

Capítulo 1: O Bruxo de Frostbite


O bruxo de Frostbite

Antigamente, há muito tempo atrás, os humanos não tinham a consciência muito menos a inteligência o suficiente
para perceberem que o seu mundo estava em colapso. As terras do norte de Samhain estavam sofrendo pelas ameaças
dos imperadores dos reinos do extremo leste de Imbolc, e ainda estavam tendo que lidar com diversas ameaças menores
assim como as infestações de pragas e monstruosidades. E assim como o início de eddas nórdicas e as lendárias histórias
britânicas tudo começa no início e frágil berço da vida, sobre o nascimento de um garoto na cidade de Gottia em
Samhain, o mesmo nasce de uma família pouco abastada, entretanto não totalmente pobre, quando crescido o garoto
inicia a sua jornada como um aldeão comum a entrega de suprimentos a sua família e busca de trabalho nas peixarias ou
em trabalhos mais árduos como a grande forja. O menino nos seus 8 aprendeu a usar o martelo para ajudar um grande
e gordo ferreiro que trabalha forjando armas para os soldados de Samhain e também para a fabricação de armaduras
para o próprio exército protetor do rei, o garoto mesmo se esforçando o máximo que ele pode ele era maltratado e
pouco respeitado, cães sarnentos e vermes rastejantes eram tratados com mais respeito comparado com aquele menino,
o ferreiro o batia quando o jovem errava e de vez em quando usando o martelo em seus dedos ou em seus braços, o
garoto não poderia nem chorar para que não recebesse mais maus tratos. O ferreiro ingrato dava misérias para o pobre
menino, mas já era o bastante para alimentar a família e para ajudar a todos de casa, aos 13 o garoto foi indicado para ir
à guerra que aconteceria nos campos pertencentes a Ostara, um reino rival a Samhain e aliado de Imbolc, e durante a
guerra usando uma armadura precária de cotas de malha e uma espada curta que era a única que conseguirá levantar o
mesmo arranja um jeito de sobreviver no meio do sangue e do caos, usando a sua lâmina para cortar os homens e
usando sua velocidade para se desviar dos ataques, mas algo que não era possível perceber aconteceu, uma criatura
descomunal e diferente de todas que já tinha visto aparece no campo de batalha sobre o ressoar da guerra, uma criatura
com presença hostil e carregando com ele um machado tenebroso há de assustar o pobre garoto que se via numa
situação indefesa, uma criatura bestial carregada de fúria, com dentes afiados e orelhas pontudas, o mesmo levanta o
seu machado e desce rasgando um soldado em dois e assim olhando friamente para o garoto esperando que ele seja o
próximo. Ó céus incendeiam-se em flechas de fogo lançadas pelos arqueiros de Imbolc e o campo de batalha infestado
de corpos mortos do exército de Samhain, a aberração chegando perto do garoto com seu machado reluzente sobre a
grande luz da lua de prata, o machado em segundos desce sobre o garoto o acertando em seu ombro, o machado
perfura a carne e estilhaça os ossos do mesmo, o garoto fraquejado cai sobre o chão e ouve a lúcida voz grossa do penar
da morte, a grande trombeta da guerra toca e o abraço da morte agarra o garoto esperando que ele termine sua triste
vida, o garoto chorando pela perda da guerra e pela perda da própria vida apenas fecha os olhos e escuta o que seria isso
a voz do seu maior inimigo.
- Você é Fraco, Fútil, seu rosto de medo se agarra a seu tormento por ter nascido
O menino em pranto deita-se sobre o solo encharcado pelo suor e lágrimas da derrota, o mesmo sangrará até seus últimos
segundos de vida onde ele se arrepende de nunca ter feito algo que ele realmente gosta. As muralhas de Samhain acabam por ceder
e os portões de ferro acabam por cair e sua coroa trincada acaba-se de quebrar, Samhain vira uma lenda triste do dia em que já foi
algo, do dia em que ela era grande e forte e foi levada à ruína, os habitantes se tornaram escravos e maior parte de suas riquezas
usurpadas tornando-se lugar de um vale deprimente de almas vagantes por algo que seria uma vida melhor. E assim que Imbolc
estabeleceu seu domínio sobre maior parte das terras.
O brandir das cordas para e a doce música do trovador e levada assim ao seu grandioso fim, todos da pequena e suja taverna
aplaudem e o trovador curva-se em sinal de respeito diante a plateia, o trovador desce de seu palco e anda a saída do recinto feliz
por ter sido bem recebido e bem pago. E após a saída do trovador uma garota por volta de seus 23 e com uma aparência peculiar
senta-se em uma mesa mais ao fundo carregando alguns papéis, a menina carrega vestes pesadas de couro amarrados por cintos

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com bolsas e pedaços do que seria uma cota de anéis em baixo de tudo isso, ela assinou alguns papéis e com um grande sorriso
esboça uma expressão de felicidade que reluz em seus brilhantes olhos âmbar, enquanto ela corre pelas estradas de pedra
movimentadas de Yule, a garota passa por uma grande casa feita de uma madeira escura, ela adentra a casa e encontra um velho
homem que surpreso olha e fala com a menina.
- Axel! querida. Como foi a sua apresentação na guilda de mercenários?
Axel olha para o velho homem e o abraça dizendo com uma voz doce.
- Pai! eu consegui, eu apenas tenho que entregar o folheto já assinado para eles e esperar minha carta de Ordem
de Caçador
Logo em seguida depois de terminar a conversa com o seu pai Axel corre sobre as estradas de terra de Yule em busca da Guida,
virando em ruas e em esquinas a garota se esbarra com maltrapilhos esfarrapados que estavam a carregar cestas cheias de comida
como pães e frutas, a menina se desculpa mas os homens acabam por ficarem bem mais furiosos que o esperado.
Em algumas ruas a frente da forja primordial de Yule, um homem carregando o que parecia ser vestes negras e uma máscara em
formato do que parece ser a cabeça de um corvo carrega uma sacola cheia de pequenas esferas de metal reluzente, o mesmo carrega
roupas pesadas e armaduras de couro negro, além de luvas e o que parece ser botas bem grandes e um chapéu. O ser misterioso
analisa as esferas vendo se o tamanho e o formato estavam conforme o pedido, o mesmo pega as esferas e guarda em uma bolsa
pequena ao lado de sua cintura, o ferreiro sem questionar e muito menos duvidar qual seria o uso das esferas apenas espera o
pagamento e assim o ser estranho puxa de um de seus bolsos moedas de ouro talhadas com símbolos. O misterioso homem sai da
loja e vaga tranquilamente para o que seria a entrada de um beco escuro, ele olha mais ao fundo e percebe uma mulher
conversando com esfarrapados que não parecem estar muito animados e felizes. Logo o estranho esbraveja.

- Senhores, deixe a senhorita agora!


Os homens confuso olham para a figura medonha e enigmática e acabam por rir pensando ser apenas mais um louco
das cidades, os vândalos olham novamente para Axel e de suas cinturas puxam punhais de um ferro enferrujado e facas
sem fio a ameaçando.

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