Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
II.- DO DIREITO.
“AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO ESPECIAL. PENAL E
PROCESSO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO
DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO. COMPROVAÇÃO DA
MATERIALIDADE DELITIVA.
AUSÊNCIA DO LAUDO
TOXICOLÓGICO DEFINITIVO.
ABSOLVIÇÃO.RESSALVA DO
ENTENDIMENTO DA RELATORA. 1.
Conforme a orientação atual desta Sexta
Turma, a ausência nos autos do laudo
toxicológico definitivo impõe a absolvição
pela prática do crime de tráfico ilícito de
drogas, considerando que não restou
devidamente comprovada a materialidade do
delito. Ressalva do entendimento da Relatora
3
no sentido da nulidade do feito. 2. Agravo
regimental improvido. (STJ - AgRg no REsp:
1448529 RJ 2014/0087841-2, Relator:
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, Data de Julgamento: 14/04/2015,
T6 – SEXTA TURMA, Data de Publicação:
DJe23/04/2015)”
4
vislumbrar arguir prova contundente de que o mesmo esteja
ligado a alguma associação.
5
Evidente que para o Ministério Publico
entender tratar-se de trafico de entorpecentes,
equivocadamente seu representante entendeu que o artigo 33
da Lei n° 11.343/06 contêm núcleos do tipo que não
demandam provas do intento comercial.
7
Não foi aplicado a causa de diminuição
de pena do § 4º, no teto máximo, ou seja, dois terços, para
assim reduzir a pena, haja vista que, ainda que não tenha bons
antecedentes, o Revisionando não faz parte de organização
criminosa, é trabalhador, Neste sentido:
“CRIME HEDIONDO.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVA DE DIREITOS.
POSSIBILIDADE.
Segundo as regras do art. 44, I, II e III
não constitui a condenação por delito
considerado hediondo, causa impeditiva
da substituição ali regulada. Outras
causas, subjetivas ou objetivas, presentes
no inc. III, podem impedir o uso de tal
regra.” (TJRJ – 7ª Câm. Crim. Apel.
344100. Apte. O Ministério Público e
apdo. Glaucimar da Cunha Antão. Rel.
Des. Alberto Motta Moraes. Provida
por unanimidade na formado voto do
relator. Julg. 4/7/2000. Reg. Fls.20.810
a 20.813. DORJ 31/7/2000).
8
A existência de uma lei especial não
impede a substituição da pena, pois o sistema jurídico
compreende normas, princípios, institutos e instituições que,
sob pena de se manter a ineficiência, devem funcionar de
forma harmônica e concatenada, e, neste contexto, a
modificação de fragmentos da parte geral do Código Penal
necessariamente terá que incidir sobre a legislação especial,
neste caso a lei dos crimes hediondos, variando para mais ou
para menos o momento da intervenção penal.
DA DOSIMETRIA DA PENA.
9
“Quanto ao delito de tráfico de entorpecentes,
verificando as diretrizes do art. 59 do Código Penal
c.c. o art. 42 da Lei n. 11.343/06, não obstante a
primariedade dos réus, fixo a pena base no máximo
legal, em 10 anos de reclusão e pagamento de .000
(um mil) dias-multa, considerando a absurda
quantidade e variedade de drogas apreendidas com
os acusados (...)”
DO PEDIDO.
PRELIMINARMENTE.
13
desconstituindo assim a condenação já
transitada em julgado.
14