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Objetivos
Esta Unidade Didática específica visa os seguintes objetivos:
Pré-requisitos
Será dada orientação pelo Instrutor de Treinamento.
Desenvolvimento da Sessão de Instrução
Fig . 5-31. Exemplo ampliado da representação do terreno e da grade UTM. Cada símbolo tem sua representação. (IBGE)
5-15. É conveniente o leitor acessar o sítio do IBGE na Internet e baixar uma carta qualquer para estudar.
Segue o endereço para que o leitor possa acessar:
https://loja.ibge.gov.br/cartas-mapas-e-cartogramas/mapeamento-topografico
5-16. Digitar o endereço todo acima, sem espaços, para acessar a loja virtual, com os link para realização de
downloads de diversas cartas.
Fig. 5-32. Legenda e sinais convencionais (IBGE)
5-17. No item 6.3.7 Representações do terreno estaremos apresentando a forma de representação dos
principais acidentes capitais do terreno.
5.5.2 PICTOMAPAS
5-18. Durante operações militares, os mapas e demais informações sobre o terreno são itens básicos
essenciais, e, devido a natureza mutável das guerras, são criados sempre requisitos para novos tipos de
mapeamento.
5-19. Quando os Estados Unidos efetivamente entrou para a Guerra do Vietnam entre o final de 1950 e o
começo de 1960, os mapas antigos franceses, produzidos durante o domínio colonial da França na Indochina,
era o que se tinha de melhor disponíveis no momento, no entanto, tais mapas estavam totalmente
desatualizados, não conseguindo cumprir os requisitos de precisão, para os modernos sistemas de armamentos
que os americanos dispunham.
5-20. Dessa forma, o Serviço de Mapeamento do Exército americano acabou fazendo um acordo de
cooperação com a República do Vietnam, para realizar os serviços de mapeamento, com base nos programas de
mapeamento conjuntos em grande escala. Tais operações incluiam fotografia aérea, bem como o legantamento
de controle geodésico, sendo este necessário para posicionar os mapas de grande escalar, bem como para
recolher e coletar informações sobre os nomes geográficos e os recursos naturais e culturais para serem
representados nos mapas a serem produzidos.
5-21. O aumento da atividade comunista no Vietnam foi um grande obstáculo para o trabalho de
levantamento de campo, sendo que o projeto acabou sendo abandonado em 1962.
5-22. Mesmo com os problemas enfrentados, o Serviço de Mapeamento do Exército dos Estados Unidos foi
capaz de produzir cartas da República do Vietnam nos anos de 1959 a 1965, mapas nas escalas de 1:50.000 e
1:250.000. Esse foi o marco em que pela primeira vez os serviços de mapeamento militar americano haviam
completado o mapeamento de uma área importante para as forças em combate, mapeamento de grande e
média escala.
5-23. Quando a participação norte americana se tornou efetiva em combate, os requisitos de precisção para
os novos mapas aumetaram significativamente e, durante o primeiro ano (entre 1965-1966) a cobertura do
Vietnam em grande escala, de norte a sul, foi atualizado com base nas novas fotografias aéreas tomadas nesse
período.
5-24. Com o passar das ações em combate, ficou bastante evidente para os planejadores operacionais
americanos que aqueles padrões militares para os mapas topográficos na escala de 1:50.000 não estavam mais
sendo adequados e eram incomuns para as táticas desenvolvidas no Vietnam, assim, considerando as guerras
anteriores, houve a necessidade de se mistorar os conceitos antigos com os novos, tais como o uso de
helicópteros como um sistema de armas. Outro ponto, a vasta gama de operações táticas haviam mudado e
estavam exigindo mapas desenhados em escalas maiores, com mais detalhes e uma maior confiabilidade nas
informações sobre o terreno para o posicionamento e identificação de alvos característicos.
5-25. Dessa forma, um novo tipo de mapa foi desenvolvido, chamado de PICTOMAP, representando, assim, a
primeira tentativa de lidar com o problema de identificação de tais alvos.
5-26. Os Pictomapas eram produzidos em uma escala de 1:25.000, desenhado com base em um fotomapa
feito com as imagens reproduzidas em cores naturais, bem como eram anotadas em cores informações
importantes, como vias de acesso, construções, hidrografia, etc, assim, foi feito um excelente uso das
fotografias aéreas, consituindo-se em um suplemento de mapas muito eficiente.
5-27. Tendo em vista que houve um aumento considerável de tropas americanas em 1968, também os
requisitos para o apoio topográfico normal aumentou, a fim de atender às necessidades operacionais locais.
5-28. Para o uso da artilharia, foram incluidos os levantamentos topográficos e geodésicos, incluindo as
revisões dos mapas e a produção de fotomapas, além disso, houve também a manutenção de estoques
operacionais e de mapas.
5-29. Para atender a essa nova demanda, o Exército dos EUA enviou empresas topográficas para o Vietnam,
de forma que os topógrafos do Exército conseguiram concluir grandes projetos de controle do solo em áreas
selecionada para a produção de cobertura em grande escala.
5-30. Um fator interessante é que o controle geodésico resultante, além de fotografias de baixo nível
adquiridas pelo Exército dos EUA, foi usado por varias agências para fins militares e para atender as demandas
de desenvolvimento interno. Assim, o trabalho das unidades de topografia incluiam a impressão com
sobreposição de mapas na escala de 1:50.000 agregadas informações de Inteligência Militar, produzindo-se
foto-mosaicos especiais para planejamento, estereocomplilação e fotomapas em escala de 1:10.000 das áreas
urbanas selecionadas.
5-31. Esse excelente estado de prontidão do mapeamento operacional no Vietnam somente existiu por causa
do planejamento topográfico de longo alcance e pela disponibilidade de emprego de tropas topográficas
treinadas para a implantação rápida desses recursos. A contribuição dessas tropas foram um fator
preponderante para o sucesso nas operações militares.
5.5.3 FOTOCARTAS
5-40. Semelhante a uma carta topográfica e a um pictomapa, a fotocarta é o meio de representação mais
barato de ser fabricado, pois contará apenas com o levantamento fotogramétrico ou mesmo a utilização de
fotos de satélite, no entanto estas fotos são colocadas em uma escala e a elas sobrepostas as grades de
coordenadas geográficas e as UTM bem como as curvas de nível do terreno. Não demanda de maiores
conhecimentos haja vista que a fotocarta é a representação real da superfície de uma determinada área. Elas
podem ser produzidas coloridas ou mesmo em preto e branco.
Referencial *
Os materiais constantes no Referencial do curso.