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NBR 10004 2004 Classificacao de Residuos Solidos
NBR 10004 2004 Classificacao de Residuos Solidos
Segunda edição
31.05.2004
Válida a partir de
30.11.2004
ICS 13.030.10
Número de referência
ABNT NBR 10004:2004
71 páginas
© ABNT 2004
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
© ABNT 2004
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reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio............................................................................................................................................................... iv
0 Introdução .............................................................................................................................................. v
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................1
4 Processo de classificação....................................................................................................................2
4.1 Laudo de classificação .........................................................................................................................3
4.2 Classificação de resíduos ....................................................................................................................3
4.2.1 Resíduos classe I - Perigosos..............................................................................................................3
4.2.2 Resíduos classe II - Não perigosos .....................................................................................................5
5 Métodos de ensaio ................................................................................................................................5
Anexo A (normativo) Resíduos perigosos de fontes não específicas ..........................................................6
Anexo B (normativo) Resíduos perigosos de fontes específicas ...............................................................13
Anexo C (normativo) Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos........................................33
Anexo D (normativo) Substâncias agudamente tóxicas...............................................................................49
Anexo E (normativo) Substâncias tóxicas .....................................................................................................54
Anexo F (normativo) Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação............67
Anexo G (normativo) Padrões para o ensaio de solubilização ....................................................................69
Anexo H (informativo) Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos ...................71
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros)
A ABNT NBR 10004 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial Temporária de Resíduos Sólidos
(ABNT/CEET–00:001.34).O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 08 de 30.08.2002, com o
número Projeto NBR 10004.
Esta Norma é baseada no CFR – Title 40 – Protection of environmental – Part 260-265 – Harzardous waste
management
0 Introdução
0.1 Considerando a crescente preocupação da sociedade com relação às questões ambientais e ao
desenvolvimento sustentável, a ABNT criou a CEET-00.01.34 - Comissão de Estudo Especial Temporária de
Resíduos Sólidos, para revisar a ABNT NBR 10004:1987 - Resíduos sólidos - Classificação, visando a
aperfeiçoá-la e, desta forma, fornecer subsídios para o gerenciamento de resíduos sólidos.
0.3 A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu
origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de
resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
A segregação dos resíduos na fonte geradora e a identificação da sua origem são partes integrantes dos
laudos de classificação, onde a descrição de matérias-primas, de insumos e do processo no qual o resíduo
foi gerado devem ser explicitados.
A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de
acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.
0.4 A figura 1 ilustra a classificação dos resíduos sólidos quanto ao risco à saúde pública e ao meio
ambiente. Os resíduos sólidos são classificados em dois grupos - perigosos e não perigosos, sendo ainda
este último grupo subdividido em não inerte e inerte.
0.4.1 Esta Norma estabelece os critérios de classificação e os códigos para a identificação dos resíduos de
acordo com suas características.
0.4.1.1 Todos os resíduos ou substâncias listados nos anexos A, B, D, E, F e H têm uma letra para
codificação, seguida de três dígitos.
Os resíduos perigosos constantes no anexo A são codificados pela letra F e são originados de fontes não
específicas.
Os resíduos perigosos constantes no anexo B são codificados pela letra K e são originados de fontes
específicas.
Os códigos D005 a D052 constantes no anexo F identificam resíduos perigosos devido à sua toxicidade,
conforme ensaio de lixiviação realizado de acordo com ABNT NBR 10005.
Resíduo
Sim
Não
Não
Possui constituintes
que são solubilizados Não
Resíduo inerte
em concentrações classe II B
superiores ao
anexo G?
Sim
Resíduo não-Inerte
classe II A
1 Objetivo
Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde
pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.
NOTA Os resíduos radioativos não são objeto desta Norma, pois são de competência exclusiva da Comissão
Nacional de Energia Nuclear.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
ABNT NBR 14598:2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso
fechado Pensky- Martens
1)
USEPA - SW 846 – Test methods for evaluating solid waste – Physical/chemical methods
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o
seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
1)
A não referência ao ano de publicação deste documento significa que deve ser utilizada a edição mais recente.
3.2 periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas
propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:
a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices;
3.3 toxicidade: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau,
um efeito adverso em conseqüência de sua interação com o organismo.
3.4 agente tóxico: Qualquer substância ou mistura cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea tenha
sido cientificamente comprovada como tendo efeito adverso (tóxico, carcinogênico, mutagênico, teratogênico
ou ecotoxicológico).
3.5 toxicidade aguda: Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar um efeito adverso
grave, ou mesmo morte, em conseqüência de sua interação com o organismo, após exposição a uma única
dose elevada ou a repetidas doses em curto espaço de tempo.
3.6 agente teratogênico: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência
que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função do
individuo dela resultante.
3.7 agente mutagênico: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão
ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda provocar ou
aumentar a freqüência de defeitos genéticos.
3.8 agente carcinogênico: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e
absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado de
processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração
mutacional.
3.9 agente ecotóxico: Substâncias ou misturas que apresentem ou possam apresentar riscos para um ou
vários compartimentos ambientais.
3.10 DL50 (oral, ratos): Dose letal para 50% da população dos ratos testados, quando administrada por via
oral (DL – dose letal).
3.11 CL50 (inalação, ratos): Concentração de uma substância que, quando administrada por via respiratória,
acarreta a morte de 50% da população de ratos exposta (CL – concentração letal).
3.12 DL50 (dérmica, coelhos): Dose letal para 50% da população de coelhos testados, quando
administrada em contato com a pele (DL – dose letal).
4 Processo de classificação
A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus
constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias
cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser criteriosa e
estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.
NOTA Outros métodos analíticos, consagrados em nível internacional, podem ser exigidos pelo Órgão de Controle
Ambiental, dependendo do tipo e complexidade do resíduo, com a finalidade de estabelecer seu potencial de risco à
saúde humana e ao meio ambiente.
O laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo, quando
do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Deve constar no laudo de classificação a
indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na
escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais.
Os laudos devem ser elaborados por responsáveis técnicos habilitados.
Aqueles que apresentam periculosidade, conforme definido em 3.2, ou uma das características descritas em
4.2.1.1 a 4.2.1.5, ou constem nos anexos A ou B.
NOTA O gerador de resíduos listados nos anexos A e B pode demonstrar por meio de laudo de classificação que
seu resíduo em particular não apresenta nenhuma das características de periculosidade especificadas nesta Norma.
4.2.1.1 Inflamabilidade
Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de identificação D001), se uma amostra
representativa dele, obtida conforme a ABNT NBR 10007, apresentar qualquer uma das seguintes
propriedades:
a) ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60°C, determinado conforme ABNT NBR 14598 ou
equivalente, excetuando-se as soluções aquosas com menos de 24% de álcool em volume;
b) não ser líquida e ser capaz de, sob condições de temperatura e pressão de 25°C e 0,1 MPa (1 atm),
produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas espontâneas e, quando
inflamada, queimar vigorosa e persistentemente, dificultando a extinção do fogo;
c) ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio e, como resultado, estimular a
combustão e aumentar a intensidade do fogo em outro material;
d) ser um gás comprimido inflamável, conforme a Legislação Federal sobre transporte de produtos
perigosos (Portarianº 204/1997 do Ministério dos Transportes).
4.2.1.2 Corrosividade
Um resíduo é caracterizado como corrosivo (código de identificação D002) se uma amostra representativa
dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades:
a) ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água,
na proporção de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou
igual a 12,5;
b) ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço
(COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55°C, de acordo com
USEPA SW 846 ou equivalente.
4.2.1.3 Reatividade
Um resíduo é caracterizado como reativo (código de identificação D003) se uma amostra representativa
dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades:
a) ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar;
b) reagir violentamente com a água;
c) formar misturas potencialmente explosivas com a água;
d) gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública
ou ao meio ambiente, quando misturados com a água;
e) possuir em sua constituição os íons CN- ou S2- em concentrações que ultrapassem os limites de de
250 mg de HCN liberável por qulilograma de resíduo ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de
resíduo, de acordo com ensaio estabelecido no USEPA - SW 846;
f) ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou
temperatura em ambientes confinados;
g) ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25°C e
0,1 MPa (1 atm);
h) ser explosivo, definido como uma substância fabricada para produzir um resultado prático, através de
explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substância contida em dispositivo preparado para
este fim.
4.2.1.4 Toxicidade
Um resíduo é caracterizado como tóxico se uma amostra representativa dele, obtida segundo a
ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades:
a) quando o extrato obtido desta amostra, segundo a ABNT NBR 10005, contiver qualquer um dos
contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F. Neste caso, o
resíduo deve ser caracterizado como tóxico com base no ensaio de lixiviação, com código de
identificação constante no anexo F;
b) possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C e apresentar toxicidade. Para avaliação
dessa toxicidade, devem ser considerados os seguintes fatores:
― potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para migrar do
resíduo para o ambiente, sob condições impróprias de manuseio;
― potencial que o constituinte, ou qualquer produto tóxico de sua degradação, tem para degradar-se em
constituintes não perigosos, considerando a velocidade em que ocorre a degradação;
c) ser constituída por restos de embalagens contaminadas com substâncias constantes nos
anexos D ou E;
Os códigos destes resíduos são os identificados pelas letras P, U e D, e encontram-se nos anexos D, E e F.
4.2.1.5 Patogenicidade
4.2.1.5.1 Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se uma amostra
representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se houver suspeita de conter,
microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN)
recombinantes, organismos geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas
capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.
4.2.1.5.2 Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR 12808.
Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares,
excetuando-se os originados na assistência à saúde da pessoa ou animal, não serão classificados segundo
os critérios de patogenicidade.
Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B
- Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente,
conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor,
conforme anexo G.
5 Métodos de ensaio
Para análises químicas deverão ser usados os métodos USEPA - SW 846, última edição e, quando
disponíveis, os métodos nacionais equivalentes elaborados pela ABNT.
Anexo A
(normativo)
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Lodos do tratamento de efluentes
líquidos provenientes de operações de
eletrodeposição, exceto os originários
dos seguintes processos: (1) anodização
do alumínio com ácido sulfúrico; (2)
revestimento do aço-carbono com
estanho; (3) revestimento do aço- Cádmio, cromo hexavalente,
F006 Tóxico
carbono com zinco; (4) revestimento do níquel, cianeto (complexo)
aço-carbono com alumínio ou zinco-
alumínio; (5) operações de
limpeza/extração associadas com
revestimentos de estanho, zinco e
alumínio no aço-carbono e (6) gravura e
estampagem química do alumínio
Soluções exauridas de cianeto
F007 provenientes de operações de Cianeto (sais) Reativo, tóxico
galvanoplastia
Lodos provenientes do fundo de tanques
F008 de banhos galvanoplásticos nos quais Cianeto (sais) Reativo, tóxico
foram usados cianetos
Soluções galvanoplásticas de extração e
F009 limpeza exauridas nas quais foram Cianeto (sais) Reativo, tóxico
utilizados cianetos
Resíduos de banhos de têmpera
provenientes dos banhos de óleo,
F010 empregados nas operações de Cianeto (sais) Reativo, tóxico
tratamento térmico de metais, nos quais
são utilizados cianetos
Soluções de cianeto exauridas
provenientes da limpeza do cadinho de
F011 Cianeto (sais) Reativo, tóxico
banho salino das operações de
tratamento térmico de metais
Lodos originados no tratamento de
efluentes líquidos provenientes dos
F012 banhos de têmpera das operações de Cianeto (complexo) Tóxico
tratamento térmico de metais nos quais
são utilizados cianetos
Sedimentos de fundo de lagoa de
descarga do tratamento de efluentes
F014 líquidos do processo de cianetação Cianeto (complexo) Tóxico
utilizado nas operações de extração de
metais contidos em minérios
Soluções exauridas que contenham
cianeto e sejam provenientes dos
F015 Cianeto (sais) Reativo, tóxico
banhos utilizados nas operações de
extração de metais contidos em minérios
Cádmio, cromo, chumbo,
Resíduos e lodos de tinta provenientes
F017 cianeto, tolueno, Tóxico
da pintura industrial
tetracloroetileno
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Lodos originados no sistema de Cádmio, cromo, chumbo,
F018 tratamento de efluentes líquidos da cianeto, tolueno, Tóxico
pintura industrial tetracloroetileno
Lodos de tratamento de efluentes
líquidos provenientes do revestimento do
alumínio por conversão química, com
Cromo hexavalente, cianeto
F019 exceção dos provenientes da Tóxico
(complexo)
fosfatização com zircônio de latas de
alumínio quando este processo é
exclusivo de revestimento
Resíduos (exceto efluentes líquidos e
carvão usado provenientes da
purificação do ácido clorídrico) da
Tetra- e pentaclorodibenzo-p-
produção ou uso (como reagente,
dioxinas; tetra- e
intermediário químico ou componente
pentaclorodibenzofuranos;
em um processo de formulação) de tri-
F020 tri- e tetraclorofenóis, bem Altamente tóxico
ou tetraclorofenol, ou de intermediários
como ácidos, ésteres Éteres,
usados para produzir seus derivados
aminas e outros sais
pesticidas, com exceção dos resíduos
clorofenóxi-derivados
originados na produção de
hexaclorofeno a partir de 2,4,5-
triclorofenol altamente purificado
Resíduos (exceto efluentes líquidos e
carvão usado provenientes da
purificação do ácido clorídrico) da Penta- e hexaclorodibenzo-p-
produção ou uso (como reagente, dioxinas; penta e
F021 intermediário químico ou componente hexaclorodibenzofuranos; Altamente tóxico
em um processo de formulação) de pentaclorofenol e seus
pentaclorofenol ou de intermediários derivados
utilizados na produção de seus
derivados
Resíduos (exceto efluentes líquidos e Tetra-, penta- e
carvão usado provenientes da hexaclorodibenzo-p-dioxinas;
purificação do ácido clorídrico) da tetra-, penta- e
produção ou uso (como reagente, hexaclorodibenzofuranos
F022 Altamente tóxico
intermediário químico ou componente
em um processo de formulação) de
tetra-, penta- ou hexaclorobenzenos sob
condições alcalinas
Resíduos (exceto efluentes líquidos e Tetra- e pentaclorodibenzo-p-
carvão usado provenientes da dioxinas; tetra- e
purificação do ácido clorídrico) da pentaclorodibenzofuranos; tri-
produção de substâncias em e tetraclorofenóis, bem como
equipamentos previamente utilizados na ácidos, ésteres, éteres,
produção ou uso (como reagente, aminas e outros sais
F023 Altamente tóxico
intermediário químico ou componente clorofenóxi-derivados
em um processo de formulação) de tri-
ou tetraclorofenol, exceto os resíduos de
equipamentos utilizados somente na
produção de hexaclorofeno a partir de
2,4,5-triclorofenol altamente purificado
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Resíduos da produção de Clorometano, diclorometano,
hidrocarbonetos alifáticos clorados, triclorometano, tetracloreto de
com um a cinco átomos de carbono, carbono, cloroetileno, 1,1-
por meio de reações de radicais livres dicloroetano, 1,2-dicloroetano,
envolvendo catálise, incluindo, mas trans-1,2-dicloroetileno, 1,1-
não se limitando a, resíduos de dicloroetileno, 1,1,1-
destilação, fundos de coluna, tricloroetano, 1,1,2-tricloroetano,
alcatrões e resíduos de limpeza de tricloroetileno, 1,1,1,2-
reator, exceto os citados no anexo B tetracloroetano, 1,1,2,2-
tetracloroetano,
tetracloroetileno,
pentacloroetano,
hexacloroetano, cloreto de alila,
F024 Tóxico
(3-cloropropeno),
dicloropropano, dicloropropeno,
2-cloro-1,3-butadieno,
hexacloro-1,3-butadieno,
hexaclorociclopentadieno,
hexaclorociclo-hexano,
benzeno, clorobenzeno,
diclorobenzenos, 1,2,4-
triclorobenzenos,
tetraclorobenzeno,
pentaclorobenzeno,
hexaclorobenzeno, tolueno,
naftaleno
Resíduos da produção de Clorometano, diclorometano,
hidrocarbonetos alifáticos clorados, triclorometano, tetracloreto de
com um a cinco átomos de carbono e carbono, cloroetileno, 1,1-
número variável de átomos de cloros dicloroetano, 1,2-dicloroetano,
em posições diversas, por meio de trans-1,2-dicloroetileno, 1,1-
reações de radicais livres envolvendo dicloroetileno, 1,1,1-
catálise, incluindo fração leve de tricloroetano, 1,1,2-tricloroetano,
destilação, filtros usados e seus tricloroetileno, 1,1,1,2-
suportes, bem como dessecantes tetracloroetano, 1,1,2,2-
usados tetracloroetano,
tetracloroetileno,
pentacloroetano,
F025 hexacloroetano, cloreto de alila, Tóxico
(3-cloropropeno),
dicloropropano, dicloropropeno,
2-cloro-1,3-butadieno,
hexacloro-1,3-butadieno,
hexaclorociclopentadieno,
hexaclorociclohexano, benzeno,
clorobenzeno, diclorobenzenos,
1,2,4-triclorobenzenos,
tetraclorobenzeno,
pentaclorobenzeno,
hexaclorobenzeno, tolueno,
naftaleno
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Resíduos (exceto efluentes líquidos e
carvão usado provenientes da
purificação do ácido clorídrico) da
produção de substâncias em Tetra-, penta- e
equipamentos previamente utilizados hexaclorodibenzo-p-dioxinas,
F026 Altamente tóxico
na produção ou uso (como reagente, tetra-, penta- e
intermediário químico ou componente hexaclorodibenzofuranos
em um processo de formulação) de
tetra-, penta- ou hexaclorobenzeno em
condições alcalinas
Formulações descartadas contendo
Tetra-, penta- e
tri-, tetra- ou pentaclorofenol ou
hexaclorodibenzo-p-dioxinas;
formulações descartadas sem uso
tetra-, penta- e
contendo compostos químicos
hexaclorodibenzofuranos; tri-,
F027 derivados destes clorofenóis, com Altamente tóxico
tetra- e pentaclorofenóis bem
exceção das formulações contendo
como ácidos, ésteres, éteres,
hexaclorofeno sintetizado a partir de
aminas e outros sais
2,4,5-triclorofenol purificado como
clorofenoxi-derivados
único componente de partida
Tetra-, penta- e
hexaclorodibenzo-p-dioxinas;
Resíduos resultantes da incineração tetra-, penta- e
ou tratamento térmico de solo hexaclorodibenzofuranos; tri-,
F028 Tóxico
contaminado com resíduos F020, tetra- e pentaclorofenóis, bem
F021, F022, F023, F026 ou F027 como ácidos, ésteres, éteres,
aminas e outros sais
clorofenoxi-derivados
Efluentes líquidos e resíduos
Benzo(a)antraceno;
originados no processo de
benzo(a)pireno;
preservação da madeira, provenientes
dibenzo(a,h)antraceno;
de plantas que utilizam ou tenham
indeno(1,2,3-cd)pireno:
utilizado formulações clorofenólicas.
F032 pentaclorofenol; arsênio; cromo; Tóxico
Esta listagem não inclui lodos K001 do
tetra-, penta-,hexa- e
anexo B do tratamento de efluentes
heptaclorodibenzo-p-dioxinas;
líquidos dos processos de
tetra-, penta-, hexa- e
preservação da madeira que utilizam
heptaclorodibenzofuranos
creosoto e/ou pentaclorofenol
Efluentes líquidos e resíduos
originados no processo de
preservação da madeira, provenientes Benzo(a)antraceno;
de plantas que utilizam formulações benzo(k)fluoranteno,
contendo creosoto. Esta listagem não benzo(a)pireno;
F034 Tóxico
inclui lodo K001 do anexo B, do dibenzo(a,h)antraceno; indeno
tratamento de efluentes líquidos dos (1,2,3-cd)pireno; naftaleno;
processos de preservação da madeira arsênio; cromo
que usam creosoto e/ou
pentaclorofenol
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Efluentes líquidos e resíduos
originados no processo de
preservação da madeira, provenientes
de plantas que utilizam conservantes
inorgânicos contendo arsênio ou
F035 Arsênio; cromo; chumbo Tóxico
cromo. Esta listagem não inclui lodo
K001 do anexo B, do tratamento de
efluentes líquidos dos processos de
preservação da madeira que usam
creosoto e/ou pentaclorofenol
Lodo resultante da separação primária
de água/óleo de refinaria de petróleo.
Qualquer lodo gerado na separação
gravitacional de água/óleo/sólido Benzeno, benzo (a) pireno,
F037 Tóxico
originado na estocagem ou tratamento criseno, chumbo, cromo
de efluentes líquidos provenientes do
resfriamento de óleos ou outros
processos em refinarias de petróleo
Lodo resultante da separação
secundária de água/óleo emulsificado
de refinaria de petróleo. Qualquer lodo
e/ou material flotante gerado da
separação física e/ou química de Benzeno, benzo (a) pireno,
F038 Tóxico
água/óleo no processo de efluentes criseno, chumbo, cromo
líquidos oleosos de refinarias de
petróleo. Exceto os resíduos F037 do
anexo A e resíduos K048 e K051 do
anexo B
Quaisquer lixívias ou líquidos
percolados provenientes da
F039 Não aplicável Tóxico
disposição de um ou mais resíduos
constantes neste anexo, exceto F040
Quaisquer lixívias ou líquidos
percolados provenientes da Ver constituintes dos resíduos
F040 disposição de um ou mais dos F020, F021, F022, F026, F027 e Tóxico
seguintes resíduos: F020, F021, F022, F028
F026, F027 ou F028
F041 Pós e fibras de amianto (asbesto) Amianto Tóxico
Acumuladores elétricos à base de
F042 Chumbo, ácido sulfúrico Tóxico, corrosivo
chumbo e seus resíduos
Cinzas provenientes da incineração de
F043 placas de circuito impresso contendo Não aplicável Tóxico
metais preciosos
Lâmpada com vapor de mercúrio após
F044 Mercúrio Tóxico
o uso
Código de Característica de
Resíduo perigoso Constituinte perigoso
identificação periculosidade
Óleos de isolamento térmico ou de
refrigeração usados. Fluidos
F100 dielétricos, equipamentos, materiais e Bifenilas policloradas (PCB) Tóxico
resíduos contaminados com bifenilas
policloradas (PCB)
Óleo lubrificante usado ou
F130 Não aplicável Tóxico
contaminado
F230 Fluido e óleo hidráulico usado Não aplicável Tóxico
F330 Óleo de corte e usinagem usado Não aplicável Tóxico
Óleos usados em isolamento elétrico,
F430 Não aplicável Tóxico
térmico ou de refrigeração
NOTA Não aplicável - Termo empregado quando o resíduo enquadra-se como perigoso pela presença de um
grande número de constituintes perigosos ou pelo efeito do conjunto destes.
Anexo B
(normativo)
Características
Fonte Código de
Resíduo perigoso Constituintes perigosos de
geradora identificação
periculosidade
Borra clarificada do Benzo (a) pireno, dibenzo (a,h)
resíduo do tanque de antraceno, benzo (a) antraceno,
óleo e/ou sólidos dos benzo (b) fluoranteno, benzo (k)
K170 Tóxico
separadores/filtros de fluoranteno,
linha das operações de 3-metilbenzilciclopentaantraceno,
refino de petróleo 7,12- dimetilbenzo (a) antraceno
Catalisador gasto
proveniente do
hidrotratamento das
operações de refino de
petróleo, incluindo
leitos usados para
K171 Benzeno, arsênio Inflamável, tóxico
dessulfurizar as
alimentações para
Refino de outros reatores
petróleo catalíticos (este código
não inclui o meio de
suporte inerte)
Catalisador gasto
proveniente do
hidrotratamento das
operações de refino de
petróleo, incluindo
leitos usados para
K172 Benzeno, arsênio Inflamável, tóxico
dessulfurizar as
alimentações para
outros reatores
catalíticos (este código
não inclui o meio de
suporte inerte)
Lodos ou poeiras
provenientes do
sistema de controle de
emissão de gases Cromo hexavalente, chumbo,
K061 Tóxico
empregado na cádmio
produção de aço
primário em fornos
elétricos
Banho de decapagem
Ferro e aço exaurido proveniente
K062 Cromo hexavalente, chumbo Corrosivo, tóxico
das operações de
acabamento do aço
Lodos ou poeiras
provenientes do
sistema de controle de
K092 emissão de gases Cromo, chumbo Tóxico
empregado na
produção de ferro-
manganês
Anexo C
(normativo)
Anexo D
(normativo)
Anexo E
(normativo)
Substâncias tóxicas
Anexo F
(normativo)
Limite máximo no
lixiviado CAS - Chemical Abstrat
Parâmetro Código de identificação
Substance
mg/L
Inorgânicos
Arsênio D005 1,0 7440-38-2
Bário D006 70,0 7440-39-3
Cádmio D007 0,5 7440-43-9
Chumbo D008 1,0 7439-92-1
Cromo total D009 5,0 7440-47-3
)
Fluoreto D010 150,0 **
Mercúrio D011 0,1 7439-97-6
)
Prata D012 5,0* 7440-22-4
Selênio D013 1,0 7782-49-2
Pesticidas
Aldrin + dieldrin D014 0,003 **) 309-00-2; 60-57-1
Clordano (todos os D015 0,02 57-74-9
isômeros)
DDT (p, p´ DDT+ p, p´ D016 0,2 50-29-3
DDD + p, p´ DDE)
2,4-D D026 3,0 94-75-7
Endrin D018 0,06 72-20-8
Heptacloro e seus D019 0,003 76-44-8
epóxidos
Lindano D022 0,2 58-89-9
Metoxicloro D023 2,0 72-43-5
Pentaclorofenol D024 0,9 87-86-5
)
Toxafeno D025 0,5* 8001-35-2
)
2,4,5-T D027 0,2 ** 93-76-5
2,4,5-TP D028 1,0*) 93-72-1
Outros orgânicos
Benzeno D030 0,5*) 71-43-2
Benzo(a) pireno D031 0,07 50-32-8
Limite máximo no
lixiviado CAS - Chemical Abstrat
Parâmetro Código de identificação
Substance
mg/L
Outros orgânicos
Cloreto de vinila D032 0,5 75-01-4
Clorobenzeno D033 100*) 108-90-70
)
Clorofórmio D034 6,0* 67-66-3
Cresol total***) D035 200,0*)
o-Cresol D036 200,0*) 95-48-7
)
m-Cresol D037 200,0* 108-39-4
p-Cresol D038 200,0*) 106-44-5
)
1,4-Diclorobenzeno D039 7,5* 106-46-7
1,2-Dicloroetano D040 1,0 107-06-2
1,1-Dicloroetileno D041 3,0 75-35-4
)
2,4-Dinitrotolueno D042 0,13* 121-14-2
Hexaclorobenzeno D021 0,1 118-74-1
)
Hexaclorobutadieno D043 0,5* 87-68-3
)
Hexacloroetano D044 3,0* 67-72-1
Metiletilcetona D045 200,0*) 78-93-3
)
Nitrobenzeno D046 2,0* 98-95-3
)
Piridina D047 5,0* 110-86-1
Tetracloreto de carbono D048 0,2 56-23-5
Tetracloroetileno D049 4,0 127-18-4
Tricloroetileno D050 7,0 79-01-6
)
2,4,5-Triclorofenol D051 400,0* 95-95-4
2,4,6-Triclorofenol D052 20,0 88-06-2
*) Parâmetros e limites máximos no lixiviado extraídos da USEPA - Environmental Protection Agency 40 CFR -
Part 261 - 24 - “Toxicity Characteristcs”.
**) Parâmetro e limite máximo no lixiviado mantido, extraído da versão anterior da ABNT NBR 10004:1987.
***) O parâmetro Cresol total somente deve ser utilizado nos casos em que não for possível identificar separadamente
cada um dos isômeros
NOTA Os demais poluentes e limites máximos no lixiviado deste anexo foram baseados na Portaria nº 1469/2000
do MS, multiplicados pelo fator 100.
Anexo G
(normativo)
Alumínio 0,2
Arsênio 0,01
Bário 0,7
Cádmio 0,005
Chumbo 0,01
Cianeto 0,07
Cloreto 250,0
Cobre 2,0
2,4-D 0,03
Ferro 0,3
Fluoreto 1,5
Manganês 0,1
Mercúrio 0,001
Metoxicloro 0,02
Prata 0,05
Selênio 0,01
Sódio 200,0
Surfactantes 0,5
2,4,5-TP 0,03
Zinco 5,0
Anexo H
(informativo)
Código de Código de
Descrição do resíduo Descrição do resíduo
identificação identificação
A001 Resíduo de restaurante (restos A009 Resíduo de madeira
de alimentos)
A004 Sucata de metais ferrosos A010 Resíduo de materiais têxteis
NOTA Excluídos aqueles contaminados por substâncias constantes nos anexos C, D ou E e que apresentem
características de periculosidade.