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Coletânea de Métodos
Analíticos para
Determinação de Fibra
ISSN 1516-8247
Dezembro 2011
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Agroindústria de Alimentos
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Documentos 113
Coletânea de Métodos
Analíticos para Determinação
de Fibra
Rosemar Antononiassi
Engenheira de Alimentos, Doutora em Engenharia de
Alimentos, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de
Alimentos, Rio de Janeiro, RJ, rosemar@ctaa.embrapa.br
Ilana Ferberg
Farmacêutica, Doutora em Ciência de Alimentos,
pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos,
Rio de Janeiro, RJ, ilana@ctaa.embrapa.br
Apresentação
O interesse maior por estas fibras é devido ao fato de que elas auxiliam o
funcionamento do intestino e, portanto, podem ser incluídas na categoria
dos ingredientes funcionais o que, naturalmente, incentivou sua ingestão
como parte de produtos alimentícios e/ou sua agregação em produtos
processados.
Introdução............................................................................................... 10
Desenvolvimento ................................................................................. 13
Método de Weende.................................................................................. 14
Método Hennerberg............................................................................... 14
Método Enzimático-Gravimétricos................................................. 15
Método Uppsala..................................................................................... 22
Considerações Finais........................................................................... 30
Referências............................................................................................... 30
10 Coletânea de Métodos Analíticos para Determinação de Fibra
Coletânea de Métodos
Analíticos para
Determinação de Fibra
Sidinéa Cordeiro de Freitas
Rosemar Antoniassi
Tania dos Santos Silva
Ilana Felberg
Introdução
A primeira citação histórica sobre fibra é atribuída a Hipocrates,
que viveu a 500 A.C., dentre as suas recomendações, constava a
ingestão de dietas com elevado conteúdo de fibra devido ao seu efeito
laxativo benéfico. No final do século XIX e início XX intensificou-se o
processamento de alimentos e na maioria dos processos industriais as
fibras eram descartadas. Atualmente as pesquisas mostram que a fibra
interfere no funcionamento do sistema digestivo, desde sua ingestão
até a excreção, tornado-se um ingrediente importante na dieta.
Trowell
Trowell, Spiller
Southgate
Furda
Spiller
Mccance e Lawrence
Trowell e Godding
Van Soest
Henneberg
Englyst
Desenvolvimento
Apesar das divergências relacionadas à sua definição, do ponto de
vista químico, a fibra alimentar consiste de polissacarídeos não amido
e lignina, os quais não são metabolizados pelas enzimas intestinais
do homem. Estes polissacarídeos são representados por compostos
quimicamente diversos como a hemicelulose, celulose, pectina,
carragena, goma guar e agar, entre outros.
Gravimétricos
Enzimático-gravimétrico
Colorimetria
Químicos
Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)
Métodos Gravimétricos
de gordura igual ou maior que 10%. A gordura deve ser extraída com
éter.
Métodos Enzimático-
Gravimétricos
ser lavado com água destilada e, logo após, com acetona, seco em
estufa a 100°C e pesado.
Filtração
Secagem
Proteína Cinzas
Fibra Alimentar
Amostra em duplicata
Filtração
Filtração
Métodos Enzimático-Químicos
Consiste na separação dos componentes da fibra, por intermédio da
hidrólise dos polímeros, seguida da determinação de seus resíduos por
Espectrofotometria ou Cromatografia (GC ou CLAE).
Ácidos
Urônicos
Adição de Termamyl (pH5/0,5h)
Fibra total
Ácidos Urônicos
Filtração
Hidrólise H2SO4
Filtração
Insolúvel Solução
Cinzas Redução
GLC
Amostra
+ Amiloglucosidase
Filtração
Filtração
Para utilização desta técnica, alguns cuidados dever ser tomados inicial-
mente, tais como:
Considerações Finais
Referências