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Guia Bruxaria Cigana - Final
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Facilitadora
INFLUÊNCIA EGÍPCIA
INFLUÊNCIA CELTA
INFLUÊNCIA ETRUSCA
Astrologia e Saúde
Cada povo viu as constelações a seu modo e deu nome aos signos a
seu modo. Por exemplo: a constelação do hemisfério norte, chamada a Ursa
Maior na América do Norte, é, na França, conhecida como a Caçarola. Assim
os ciganos a chamam até hoje. Na Idade Média e para os ciganos kalderach,
ela se chama a Carruagem. Os antigos gregos a chamaram Ursa Maior. Assim,
os nomes para as constelações e para os signos zodiacais podem mudar de
povo para povo.
Compilação de
Constantino K. Riemma
Para tratar dos chamados tarots egípcios, dividimos o material disponível em dois
grupos. Aqui, reunimos informações sumárias com a finalidade de esboçar um
cenário geral. O segundo grupo, com textos de aprofundamento, resenhas e galerias
de imagens, poderá ser facilmente acessado pelos links indicados no correr desta
apresentação.
O Tarô já circulava há pelo menos 400 anos pela Europa, com sua variada
iconografia, antes que um estudioso francês, Court de Gebelin (1719-1783),
publicasse sua hipótese de uma origem egípcia para as cartas, sugestão esta que
ganhou uma expressiva acolhida e se irradiou rapidamente pelo resto do continente.
As cartas do tarô de Etteilla, conhecido como o Grande Etteilla, são baseadas nos
desenhos dos tarôs comuns dessa época, que vai do número 1, “Etteilla
questionnant” (Etteilla em consulta) até o 78, “Folie” (A Loucura). Esse conjunto,
preparado para fins divinatórios, vinha acompanhado de um livro de explicações e
orientações, intitulado “Maniére de tirer le Grand Etteilla ou tarots Egyptiens”
(Maneira de tirar o Grande Etteilla ou tarôs Egípcios). As cartas repetem o
expediente adotado no "Pequeno Etteilla" e trazem inscritos alguns significados que
se tornaram usuais na cartomancia popular praticada desde então.
Em 1788, Etteilla fundou a primeira associação dedicada à leitura das cartas,
a Sociétée des Interprétes du Livre de Thoth (Sociedadade dos Intérpretes do Livro
de Thoth).
Nessa fase egípcia de sua carreira, ele pretendia revelar “a
chave dos 78 hieróglifos que estão no Livro de Thot, obra
de 17 magos, descendentes de Mercúrio-Thoth, gerada
1828 anos após a Criação ou 171 após o Dilúvio”.
Etteilla se revelou também um pioneiro no espírito
moderno de cunho promocional. Foi o primeiro cartomante
profissional de renome continental, que provou os bons
resultados comerciais na alteração dos nomes,
embalagens e de atributos do produto para estimular as
vendas.
Considerado por alguns como um simples charlatão, não
se pode negar, porém, que tinha o dom da palavra e
conhecimentos gerais de simbolismos e cabala, além de
grandes aptidões comerciais que o tornaram muito rico.
Pouco sabemos de seus dons reais. Sejam quais forem, sua
bem sucedida popularização da idéia de um "tarô www.trionfi.com
faraônico", reverteu a favor do renome de Gebelin, até
hoje intimamente associado ao tema egípcio no tarô.
Próxima a ele, e sua seguidora, encontramos Mlle. Lernomand, que adota o
baralho reduzido e simplificado. Ela é o segundo grande renome mundial no campo
da cartomancia. Reproduções, bem como as imitações, de seus baralhos continuam
com grande aceitação até hoje. Etteila e sua obra exerceram, igualmente, influência
sobre o trabalho de Papus com o Tarot.
• A Regra de Ouro. Artigo de Júlio Soares sobre os desafios que enfrentou para
se inteirar do Thoth Taroth de Etteilla : O Livro de Thoth ou O Tarô de Etteilla
• O Livro de Thoth - Tarô de Etteilla. Resenha do historiador Giordano
Berti sobre o livro e o jogo com 78 cartas, agora disponíveis no Brasil: O livro
e o baralho
• Etteilla e seu método divinatório. A primeira integração conhecida
entre Tarô e Astrologia. Elizabeth Hazel e James W. Revak apresentam a
tiragem de cartas segundo a proposta de Etteilla em Manière de se récréer
avec le jeu de cartes nommées tarots (Maneira de se divertir com o jogo de
cartas denominadas tarôs) em 1785. Para os que têm familiaridade com os
símbolos astrológicos, apresenta muitos estímulos para aprofundar a tiragem
também conhecida por "Mandala astrológica": 1. Histórico, 2. O Método de
Etteilla e 3. Exemplo
Seu livro, O Tarô dos Boêmios (1889), bastante valorizado e traduzido, é até hoje
publicado no Brasil. Em algumas edições aparecem as cartas redesenhadas
por Jean-Gabriel Goulinat, que dão colorido às antigas gravuras de Papus.
Podem ser reconhecidas nessa proposta de baralho, as direções oferecidas
anteriormente por Eliphas Levi, no que se refere aos arcanos maiores, e por Etteilla
quanto aos arcanos menores.
Os 22 arcanos maiores do Tarô de Papus, redesenhados por Gabriel Goudinat
Para ver ampliação da imagem acima, clique sobre ela.
As mesmas 78 cartas dos Tarots Egípcios publicadas por Editorial Kier de Buenos
Aires, em 1971, foram também editadas pela U.S.Games, em 1984 (impressas na
Suíça), com os títulos em inglês e cores mais leves, como poderá ser apreciado
na Galeria Kier.
Apesar de jamais ter sido encontrado nas tumbas dos faraós e nobres egípcios
qualquer jogo que lembrasse o Tarô, as cartas reelaboradas com motivos egípcios
exercem um forte fascínio e são bastantes procuradas por estudantes e profissionais.
Druidismo
Como eram os rituais celtas para honrar seus deuses isto é difícil
precisar. Sabe-se que as cerimônias eram realizadas em lugares abertos, em
campos e florestas. As florestas de carvalho eram de predileção dos druidas,
pelo fato do carvalho ser considerado uma árvore sagrada. Nestes locais
construíam-se círculos de pedras, onde eram realizadas as cerimônias
religiosas - o mais famoso deles é Stonehenge.
Stregueria Revelada
Bibliografia
Economia
Religião
Escolas de Mistérios
Tão antigo quanto o Homem é a busca por respostas para as questões que ele
próprio desconhece, as coisas ocultas ou superiores. Afortunadamente, sempre
existiram, na história da humanidade, lugares onde eram estudados os princípios
mais sagrados ou transcendentais do conhecimento, frequentados por Professores
ou Veneráveis Mestres, estudantes e múltiplos buscadores.
“Porque a vós é dado conhecer os mistérios, mas a eles não lhes é dado; porque
aquele que tiver (ou seja, o que tiver o interesse e a ciência para decifrar os
mistérios) se dará mais e terá em abundância; porém o que não tiver (esse
entendimento) até o pouco que tem lhe será tirado. Porque eles, vendo, não vêem;
e, ouvindo, não ouvem nem compreendem”. Mat. 11-13
Neste sentido podemos ver que as formas religiosas, ou seja, as grandes religiões
antigas, geralmente são o aspecto mais público ou externo de tais escolas de
mistérios. Seus grandes iniciados ao trazerem ao mundo vários ensinamentos,
fazem-no por uma necessidade de formar novos sábios, o que por uma
consequência faz surgir um novo movimento ou escola iniciática, a qual,
posteriormente, difunde-se nas multidões.
“A Natureza revela seus mais íntimos segredos e partilha a verdadeira sabedoria
somente àquele que busca a verdade por amor à própria verdade, e que aspira ao
conhecimento para conferir benefícios aos outros, não à sua insignificante
personalidade.” H.P. Blavatsky
Ou seja cada vez que os princípios religiosos de um povo decaem e viram meros
costumes sociais e dogmas religiosos, surge então um novo mensageiro, um novo
Avatar, para restaurar os princípios da religião cósmica, os princípios eternos, ou
seja, a ciência iniciática original. Esse novo mensageiro ou profeta traz a mesma
mensagem, porém revestida de um novo formato, para que seja vista pelas
multidões como uma renovação, do contrário não produziria o efeito psicológico
que tem que produzir, pois não estremeceria a consciência nem produziria a
motivação para realizar uma revolução interior. Assim, os princípios eternos se
mantém, porém agora são tratados com outra aparência e com isso vão surgindo
os diferentes movimentos espirituais que marcaram a história da humanidade.
Pitágoras de Samos
− Tales de Mileto (séc VII a.C.) – autor da máxima “nosce te ipsum” (conhece-te
a ti mesmo), inscrita na Escola do Templo de Delfos, Grécia.
− Sólon (séc VII a.C.) – quem teve acesso às tradições iniciáticas por meio de
Escolas do Antigo Egito.
− Pitágoras (séc VI a.C.) – e sua Escola Pitagórica, como citamos, considerado uma
figura legendária, um Mestre de Mistérios Maiores que segundo contam as
tradições só foi conhecido pelos altos iniciados. Ensinou sobre a imortalidade da
alma e as reencarnações (metempsicose). Pitágoras fundou a Escola Pitagórica que
possuía iniciação secreta. Eles floresceram em uma colônia grega na Itália. Foi
Pitágoras que inventou a palavra filosofia (amizade ao saber) e revelou segredos
sobre as dimensões da natureza e as músicas superiores.
Alquimista
Após esse período, diz o Dr. Samael Aun Weor, que a Gnosis permaneceu
mais oculta até os dias de hoje, porém ele mesmo nos demonstra que a sabedoria
dos mestres se deixou perceber algumas vezes durante a Idade Média, como, por
exemplo, através de:
Convém destacar que muitas destas correntes até aqui citadas possuem na
atualidade pretensos representantes que em nada se assemelham, já que
perderam seus princípios originais e servem a fins meramente caprichosos, às
vezes políticos, outras vezes comerciais.
William Shakespeare; Goethe, com seu Fausto; Leonardo da Vinci com sua
genial ciência oculta unida à arte e à religião; Richard Wagner, com suas obras
clássicas “Walkírias”, “Tristão e Isolda” e “Parsifal”; e Carl Gustav Jung, com seus
textos gnósticos de psicologia.
Obras
•A Bíblia da Liberdade (La Bible de la liberte) - 1841
•Doutrinas religiosas e sociais (Doctrines religieuses et sociales - 1841
•A Suposição da Mulher (L'assomption de la femme) - 1841
•A Mãe de Deus (La mère de Dieu) - 1844
•O Livro das Lágrimas ou Cristo Consolador (Le Livre des Larmes ou le Christ
Consolateur) - 1845
•Dogma e Ritual da Alta Magia (Dogme et Rituel de la Haute Magie) - 1854
•História da Magia (Histoire de la Magie) - 1859
•A Chave dos Grandes Mistérios (La Clef des Grands Mystères) - 1859
•Os Mistérios da Cabala (Les Mystères de la Kabbale) - 1861
•Curso de Filosofia Oculta (Cours de Philosophie Occulte) - 1861
•Fábulas e Símbolos (Fables et Symboles) - 1863
•A Ciência dos Espíritos (La Science des Esprits) - 1865
•O Grande Arcano (Le Grand Arcane) - 1868
•As Origens da Cabala (Les Origines de la Kabbale) - 1869/70
•O Livro dos Sábios (Le Livre des Sages) - 1869/70
•Os Paradoxos da Sabedoria Oculta [Alta Ciência] (Les Paradoxes de la
Sagesse Occulte [Haute Science]) - 1873