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1) PROBLEMATIZAÇÃO
O som faz parte do dia-a-dia das pessoas. No cotidiano das cidades se percebe
diferentes tipos de sons. Alguns são muito agradáveis e se associam a sensações
prazerosas; outros, incômodos ou até mesmo dolorosos; e, há também aqueles que se
tornam imperceptíveis devido à “mistura” de variados sons.
Você já teve a oportunidade de vivenciar um anoitecer no campo? Com certeza, lá
não se ouve sons que provavelmente são ouvidos nos grandes centros urbanos; por
exemplo, aqueles que se propagam nas ruas e avenidas na hora do “rush”.
A seguir serão reproduzidos variados tipos de som2, com os quais as pessoas estão
bastante familiarizadas.
Ouça atentamente e procure classificá-los como agradáveis e incômodos ao ouvido
humano.

REPRODUÇÃO DE DIFERENTES SONS

O universo sonoro é muito vasto, mas o que é o som? Por que uns são agradáveis e
outros não? Existe diferença entre som, barulho e ruído? Qual será a relação entre a
produção / emissão de um som e a recepção pelo ouvido humano?
A Ciência tem explicações para essas perguntas dentre outras. Que tal conhecê-
las, trilhando um caminho de descobertas e soluções através do estudo das ondas
sonoras?!

2) PERGUNTAS-CHAVE3

2.1) O que você entende por som?


2.2) Qual a diferença entre som e ruído?
2.3) Em filmes de ficção científica, é comum o uso de emissão de sons por naves
extragalácticas que se encontram fora da camada atmosférica. Você acha que os
sons produzidos por essas naves poderiam se propagar no vácuo? Justifique a sua
resposta.
2.4) Os índios norte-americanos detectavam a chegada da cavalaria dos “caras pálidas”
encostando o ouvido no chão. Como você explica esse tipo de comportamento?
2.5) Como uma pessoa assobia, ou seja, o que é preciso fazer para produzir o som de um
assobio?
2.6) Os sons produzidos no interior de um paciente e emitidos através do peito, das
costas ou da garganta podem revelar ao médico que algo está errado. É óbvio que o
médico não consegue ouvir esses sons apenas por estar ao lado do paciente; ele
precisa de um estetoscópio. Será que o médico conseguiria ouvir melhor o som
encostando o ouvido no paciente?
2.7) Se você sopra na ”boca” de uma garrafa de vidro, pode fazer a garrafa emitir um
som. Na verdade, usando várias garrafas com diferentes níveis de líquido no
interior, é possível tocar uma música. O que produz o som?
2.8) Por que determinados sons são incômodos ao ouvido humano?

3) CONCEITOS-CHAVE

3.1) Pulso:
Perturbação produzida em um meio, tirando-o de sua situação de equilíbrio, e que se
desloca transmitindo energia.

3.2) Onda:
Sucessão ritmada de pulsos. As ondas podem ser classificadas como:
a) transversal – a direção de propagação é perpendicular à de oscilação do meio
elástico.

Figura 14: Onda transversal em uma mola


b) Onda longitudinal – a direção de propagação é a mesma que a de oscilação do
meio elástico. Ela pode ser uni, bi ou tridimensional.

Figura 25: Onda Longitudinal unidimensional em uma mola

c) Ondas Sonoras6 - são ondas longitudinais que se propagam em todas as direções


(tridimensionais); são ondas de pressão, cuja propagação está condicionada à
existência de um meio material e elástico (sólido, líquido e/ou gasoso).

3.3) Características das ondas sonoras:


• Comprimento de onda (λ) – distância entre dois pontos de oscilação mínima ou
máxima consecutivos de uma onda.
• Freqüência (f)7 - número de oscilações por segundo. Quanto menor for o número
de oscilações mais grave será o som. A freqüência é expressa pela unidade Hertz
(Hz).
• Período (T)8 - é o tempo gasto para que uma oscilação seja completada.
• Velocidade de propagação (v)9 – é constante para um determinado meio.

3.4) Espectro Sonoro10:


É o conjunto de todas as ondas que compõem os sons audíveis e não audíveis pelo ser
humano. O homem consegue ouvir sons entre 20 Hz e 20.000 Hz e produzir sons entre 85
Hz e 1.100 Hz. Os sons de freqüência inferior a 20 Hz são chamados de infra-sons e
provocam náuseas e perturbações intestinais. Os sons de freqüência superior a 20.000
Hz são os ultra-sons e são usados, por exemplo, nas ecografias e nos sonares.
No Reino Animal a faixa de som audível varia de acordo com as espécies; por
exemplo, diferentemente do homem, os cães conseguem ouvir sons entre 15 Hz e 50.000
Hz e produzem sons entre 452 Hz e 1.800 Hz, enquanto que os morcegos ouvem e
produzem, respectivamente, entre os 1.000 Hz e 120.000 Hz e a partir de 10.000 Hz.
Figura 311: Espectro Sonoro

3.5) Qualidade do som12:


 Intensidade - está ligada à amplitude das oscilações; é a qualidade pela qual um
som forte se difere de um som fraco.
 Altura - está ligada à sua freqüência; é a qualidade pela qual um som grave se
distingue de um som agudo.
 Timbre - nos permite diferenciar entre sons de uma mesma freqüência e de
mesma intensidade, emitidos por fontes diferentes.

3.6) Ondas sonoras e a audição13:


O som é perceptível devido à capacidade que os animais, incluindo o homem, têm de
captar o movimento das ondas sonoras. Todo organismo animal é capaz de sentir o
movimento dessas ondas, mas o ouvido é o órgão especializado em converter estas ondas
em sinais elétricos para a captação das ondas sonoras e sua transmissão ao cérebro.

3.7) Ouvido humano14, 15:


O ouvido capta as vibrações feitas pelo som no ar ou em outros meios e as
transforma em impulsos nervosos que o cérebro “ouve”.
O ouvido humano é dividido em três partes: o ouvido externo, o médio, e o interno.
O ouvido externo é composto pelo pavilhão (orelha) e canal auditivo. A entrada do
canal auditivo leva o som a membranas circulares e flexíveis, chamadas de tímpano, que
vibram ao receber as ondas sonoras. Estas por sua vez, provocam vibrações no ouvido
médio, três ossículos, que ampliam e intensificam as vibrações, conduzindo-as ao ouvido
interno.
O ouvido interno é formado por um complexo sistema de canais contendo um
líquido. O ouvido médio faz este líquido vibrar até a cóclea, que converte essas vibrações
em sinais elétricos. O nervo auditivo leva esses sinais até o encéfalo que os decodifica e
os envia ao cérebro, de modo que os mesmos passam a ter sentido. É importante salientar
que o encéfalo integra o sistema auditivo.

4) ATIVIDADES EM GRUPO

Visando a inclusão dos APNEE visuais, sugere-se que os textos relativos às


perguntas-chave e à avaliação da aprendizagem sejam impressos em Braille.
Inicialmente o professor deverá fazer a leitura do texto da problematização e a
reprodução dos sons, propondo aos alunos que classifiquem esses sons e reflitam sobre os
questionamentos propostos no texto.
A seguir, o professor deverá dividir a turma em grupos de ± 5 alunos incluindo os
APNEE e apresentar as perguntas-chave, solicitando que os componentes dos grupos
analisem, discutam entre si e constatem se as suas concepções são viáveis para respondê-
las ou não.
Depois, o professor deverá introduzir os experimentos como forma de fomentar o
debate sobre as respostas às perguntas-chave e de auxiliar a construção das explicações
aceitas cientificamente. Vale a pena ressaltar que os APNEE visuais devem participar
juntamente com os outros alunos na utilização dos kits.
Quando todas as atividades forem concluídas, o professor poderá propor a avaliação
da aprendizagem, a fim de perceber a evolução conceitual dos alunos. No item 6 há
algumas sugestões. Outras questões e formas de avaliação podem ser aplicadas. De
acordo com o planejamento de ensino, o professor poderá associar o conteúdo estudado
com o de outras áreas do conhecimento, ou sugerir aos alunos leitura de textos que
permitam o aprofundamento do tema estudado. No item 7 é apresentada uma sugestão de
leitura.

5) CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DOS KITS


EXPERIMENTAIS:

Kit Experimental 1: Mola Slink

 Material Necessário:
 Mola Slink metálica;
 Pedaço de fita colorida.

 Procedimento:
Sugere-se que o professor escolha dois alunos, dentre eles um APNEE visual, e
solicite que cada um segure uma das extremidades da mola. O pedaço de fita colorida
amarrada em uma espira na região central da mola, favorecerá aos demais alunos a
visualização da propagação da onda.
No caso da onda longitudinal, um dos alunos deve comprimir uma certa quantidade de
espiras da mola em uma região próxima à sua mão e, em seguida, soltá-la (Figura 4). O
aluno da outra extremidade perceberá, através do tato e/ou visão, a onda chegando até
ele e voltando para a outra extremidade.
Para a observação de ondas transversais, o professor deve orientar os alunos para
que apóiem a mola no chão e que um deles faça movimentos curtos com a mão para a
direita e para a esquerda (Figura 5). Isto possibilitará que tanto os alunos que seguram
as extremidades da mola, quanto os demais, percebam a formação de ondas transversais.

Figura 4: Produção de onda longitudinal

Figura 5: Produção de onda transversal

Kit Experimental 2: Maquetes - Pulsos Longitudinal e Transversal

 Material necessário:
 6 espirais de acrílico de 25mm;
 1 pedaço de madeira de dimensões 50 cm x 40 cm x 3 cm;
 1 pedaço de madeira de dimensões 40 cm x 25 cm x 3 cm;
 furadeira elétrica;
 abraçadeiras de plástico;
 adesivo instantâneo universal líquido;
 2 folhas de cortiça;
 cola adesivo de contato;
 pincel (opcional);
 2 frascos de tinta acrílica solúvel em água (opcional).

 Montagem:
Selecione três espirais e proceda da seguinte forma: pegue uma espiral, conte 14
voltas a partir de uma das extremidades e cole-as com adesivo instantâneo universal.
Depois pegue a outra espiral, conte 19 voltas e cole as 14 voltas seguintes. Pegue a
terceira espiral, conte 5 voltas, e cole as 14 voltas seguintes.
Para melhor acabamento das placas de madeira, sugere-se que, com o material
opcional, as mesmas sejam pintadas.
Disponha as espirais nas placas de madeira, ordenando-as conforme as Figuras 6 e
7.

Figura 6: Representação da propagação de uma Figura 7: Representação da propagação de uma


onda longitudinal - placa de madeira (40 cm x 25 onda longitudinal - placa de madeira (50 cm x 40
cm x 3 cm) com disposição das espirais com cm x 3 cm) com a disposição das demais espirais.
voltas coladas.

Utilize a furadeira e as abraçadeiras para fixar as espirais nas placas, de acordo com
as indicações nas Figuras 8 e 9.
Fixação

Fixação

Figura 8: Onda longitudinal - placa de madeira Figura 9: Onda transversal - placa de madeira
(40 cm x 25 cm x 3 cm) com indicações para (50 cm x 40 cm x 3 cm) com indicações para
fixação das espirais. fixação das espirais.

Kit Experimental 3: Explorando o som de um apito

 Material Necessário:
 apito de arbitragem esportiva;
 venda (tira de tecido).

 Procedimento:
O professor pede aos alunos que se reúnam em um círculo. Em seguida, escolhe um
dos alunos, coloca-o no centro da roda e venda seus olhos. Agora o professor pede para
que outro aluno na roda apite enquanto o restante da turma fica em silêncio. O aluno
vendado deverá descobrir de onde veio o som e se dirigir para o aluno que o produziu.
Sugere-se que esta atividade seja feita várias vezes, com mudança de pares de aluno.
Essa atividade contribuirá para que os alunos videntes e não-videntes percebam que
o som, além se ser uma onda longitudinal, se propaga em todas as direções (onda
tridimensional).

Experimento 4: Telefone de Cordel16

 Material necessário:
 dois copos de plástico resistente (do tipo embalagem de requeijão);
 aproximadamente 4 m de fio de algodão encerado;
 1 prego;
 martelo.
 Montagem:
Comece a construção do telefone, fazendo um furo com prego no fundo dos copos de
plástico; é bom esquentar o prego para facilitar a perfuração. Passe as pontas do
barbante pelo fundo de cada copo e, na seqüência, amarre as pontas do barbante que
estão dentro dos copos.

 Procedimento:
Antes de iniciar o experimento, o professor pode começar perguntando aos alunos
quem já brincou quando criança com um telefone de copo e barbante, o que eles acham
deste brinquedo e se sabem como ele funciona.
Depois, pode solicitar a dois alunos, dentre eles um APNEE visual, que cada segure
um dos copos e estique o fio do telefone, de modo que fique bem esticado e, assim, tenha
um melhor funcionamento. Propõe, então, que um fale enquanto o outro escuta, ou pede
para que um dos alunos passe a mão no fio ou puxe.
Ambos devem observar o que estão sentindo ao segurar os copos enquanto os demais
alunos observam o que acontece com o barbante. Eles devem observar as vibrações que os
copos e o barbante fazem na transmissão da mensagem, além de perceberem que irão
ouvir o que não seria ouvido sem o auxílio do telefone. O professor pode aproveitar para
questionar os alunos sobre o fato de quem está com o telefone escutar melhor ou
igualmente a quem está de fora.

Figura 10: Ilustração do kit telefone de cordel

Experimento 5: O som de sino na colher17

 Material necessário:
 duas colheres totalmente de metal (se colocar com cabo de plástico não terá o
mesmo efeito);
 1 m de fio de algodão encerado.
 Montagem:
Amarra-se uma das colheres no meio do fio
 Procedimento:
Pede-se a um aluno, de preferência o APNEE visual, para passar as extremidades do
fio de algodão encerado por trás das orelhas, deixando suas pontas nas entradas dos
ouvidos, como se fosse um fone. O aluno deve segurá-las, tampando os ouvidos com as
pontas dos dedos; em seguida, deve inclinar o corpo para frente para que a colher possa
oscilar livremente. Um outro aluno usa a segunda colher para bater levemente naquela
que está suspensa e o aluno observa o que esta’ sendo escutado (Figura 10).

Figura 11: Ilustração do kit e dos procedimentos para sua exploração.

O professor pode explorar com os alunos a diferença entre a percepção do som da


batida das colheres através dos fios ou através do ar.
Como é um experimento simples e rápido seria bom a realização com todos os alunos
para eles perceberem como o som se propaga melhor em meios sólidos.

Kit Experimental 6: Xilofone18

 Material necessário:
 8 garrafas de vidro de 500 ml;
 8 corantes (anilina líquida) de cores diferentes;
 1 vareta de metal.

 Montagem:
Despejar água nas garrafas de modo que cada uma contenha os seguintes volumes:
50 ml, 100 ml, 150 ml, 200 ml, 250 ml, 300 ml, 350 ml e 400 ml.
Utilizar os corantes para colorir, com cores diferentes, a água contida nas garrafas.
Colocar as garrafas sobre uma mesa ou bancada, alinhando-as em ordem crescente
de volume de água, conforme ilustrado na Figura 11.

Figura 12: Ilustração do kit Xilofone.

Tocar, seqüencialmente, com a vareta metálica, as partes que contenham líquido e


depois as que não contêm. Também tocar fora da seqüência.
O professor, nesse experimento, poderá explorar as explicações para os diferentes
sons que serão produzidos pelo toque da vareta metálica nas garrafas e em posições
distintas.
O professor também pode sugerir que os alunos produzam sons soprando no gargalo
das garrafas.
Uma outra forma de exploração do Xilofone é a associação entre os sons produzidos
nas garrafas com a vareta metálica e as notas musicais. É possível a reprodução de uma
música simples, conforme a partitura ilustrada na Figura 13.

Figura 13: Partitura da música “Parabéns pra você”

6) SUGESTÕES PARA A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM19

6.1) Em filmes de ficção científica, costuma ocorrer a seguinte cena: uma estrela
explodindo e o espectador, bem distante do evento, vê e ouve a explosão
simultaneamente. Existem nessa cena dois erros de Física. Quais são eles?
Justifique.
6.2) Os sons se propagam mais rapidamente no aço do que no ar. Justifique

6.3) Uma pessoa coloca um despertador programado para tocar às 12h, dentro de um
recipiente no qual se faz vácuo. Analise as alternativas abaixo e assinale a
correta.
a) O despertador toca na hora certa, mas ninguém escuta.
b) O despertador toca com atraso de alguns minutos, por causa da existência
do vácuo dentro do recipiente em que se encontra.
c) O despertador vai tocar alguns minutos antes do horário programado, por
causa da existência do vácuo no recipiente.
d) O despertador só tocará na hora em que for retirado do recipiente.
e) O despertador não toca, por causa da existência do recipiente.

6.4) Toca-se no piano uma escala musical. Do som mais agudo ao mais grave, as ondas
sonoras sofrem uma diminuição de:
a) Amplitude
b) Freqüência
c) Elongação
d) Comprimento de onda
e) Velocidade

6.5) Por que alguns animais conseguem ouvir sons que nós humanos, não conseguimos?

6.6) Será que um cantor é capaz de quebrar uma taça de cristal usando apenas a
voz, como mostram muitas comédias, anúncios e desenhos animados? Justifique
sua resposta.

6.7) Uma baleia Jubarte emite sons produzindo uma série de estalidos. Na verdade,
a baleia emite um único som na parte da frente da cabeça para iniciar a série.
O que produz o resto da série?

7) SUGESTÃO DE APROFUNDAMENTO DO CONTEÚDO

Por que as conchas reproduzem o som do mar?20

“Você deve ter segurado uma concha perto da sua orelha quando era pequeno. As
melhores conchas para produzir esse som são as conchas grandes e em espiral.
Algumas pessoas sugeriram que o som que você ouve da concha é o eco do seu
sangue correndo através dos seus vasos da sua orelha. Isso não é verdade. Se fosse
verdade, o som seria intensificado após exercícios físicos, já que seu sangue corre mais
rapidamente após exercícios. Entretanto, o som permanece o mesmo após exercícios
físicos.
Outros dizem que o som de ondas dentro da concha é gerado pela passagem de ar
através da concha (o ar fluindo através da concha e fora dela gera um ruído). Você vai
notar que o som é mais alto quando você posiciona a concha ligeiramente mais acima da
orelha do que quando ela está bem na altura da orelha. Entretanto, essa teoria não é
confirmada em uma sala á prova de som. Numa sala destas, ainda existe ar, mas quando
você segura a concha perto da sua orelha, não há som.
A explicação mais aceitável para esse som parecido com o de ondas é o ruído do
ambiente à sua volta. A concha que você está segurando ligeiramente acima da sua orelha
captura esse ruído, que ressoa dentro da concha. O tamanho e forma da concha,
portanto, têm algum efeito no som que você ouve. Conchas de outras formas têm sons
diferentes porque elas acentuam diferentes freqüências. Você nem precisa da concha
para ouvir o ruído. Você pode produzir o mesmo som "do mar" usando uma xícara vazia
posicionando-a sobre sua orelha. Experimente e varie a distância que você posiciona a
xícara perto da sua orelha. O nível do som vai variar dependendo do ângulo e distância
que a xícara está da sua orelha.
O ruído de fora da concha também pode alterar a intensidade do som que você
ouve dentro. Você pode encarar a concha como sendo uma câmara ressonante. Quando o
som de fora entra na concha, ele se envolve no espaço, criando assim um ruído audível.
Então, quanto mais ruidoso for o ambiente em que você estiver, mais alto o som parecido
com o mar.”

1
Projeto-aula elaborado no 2º semestre letivo de 2008 pelas licenciandas em Física, Carolina Tereza de
Araújo Xavier, Karla Silene Oliveira Marinho, Lolita Lutz de Souza e Ludmila Barbosa Salgado;
2
Os variados tipos de som (agradáveis e desagradáveis) ao ouvido humano podem ser encontrados em:
www.4shared.com;
3
As perguntas 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7 foram retiradas ou adaptadas de WALKER, Jearl. O circo voador da
física / Tradução de BIASI, Cláudio Coutinho, Rio de Janeiro: LTC, 2008;
4
Disponível em <http: //www.fisica.net/einsteinjr/8/index.html>. Acesso em 10/09/2008;
5
Idem nota 4;
6
Adaptado de CARRON, Wilson; GUIMERÃES; Osvaldo. Física: volume único. Coleção base-2. São Paulo:
Moderna, 2003;
7
Disponível em: <http://www.sur10.net/canal-surtec/audicao-e-som/>. Acesso em: 19/08/2008;
8
Disponível em: <http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/física.php>. Acesso em: 13/08/2008;
9
Idem nota 6;
10
Adaptado de: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_sonoro>. Acesso em: 10/09/2008;
11
GASPAR, Alberto. Física – Ondas, Óptica e Termodinâmica. São Paulo: Editora Ática, 2000;
12
Disponível em: <http://www.feiradeciencias.com.br/sala10/10_T01.asp >. Acesso em: 26/08/2008;
13
Adaptado de: <http://www.numaboa.com.br/coreto/tutor/>. Acesso em: 12/08/2008;
14
Adaptado de: <http: //www.sur10.net/canal-surtec/ouvido-humano/>. Acesso em: 26/08/2008;
15
Adaptado de: RUI, Laura Rita; STEFFANI, Maria Helena. Física: Som e Audição humana. Disponível em:
<http://www.sbff1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii>. Acesso em: 31/07/2008;
16
Adaptado de: <http//www.prof2000.pt/users/gracsantos/NetMag/exper_som.htm > acessado em:
20/08/2008;
17
Idem 16;
18
Idem 16.
19
As perguntas 6.1 e 6.3 foram adaptadas de: NICOLAU, Gilberto Ferraro; PENTEADO, Paulo Cesar;
TOLEDO, Paulo; TORRES, Carlos Magno. Física: Ciência e Tecnologia. Volume único, São Paulo: Editora
Moderna; enquanto que a 6.5, 6.6, 6.7 foram retiradas de WALKER, Jearl. O circo voador da
física/Tradução de BIASI, Cláudio Coutinho, Rio de Janeiro: LTC, 2008;
20
Disponível em: < http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao556.htm >. Acesso em: 26/10/2008.

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